sábado, 9 de março de 2013

Nº 1583 - (3) - A VIDA DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - (81) - 9 de Março de 2013

Nº 1583 - (3)

BOM ANO DE 2013

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Caros Amigos:

Desde o passado dia 11-12-12 que venho a transcrever as Vidas do Papas (e Antipapas)

segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História.

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LEÃO X

Leao X

Leão X

(1492-1503)

O conclave começou por ler a bula de Júlio II contra a simonia e jurando respeitar as suas decisões. Foi uma escolha difícil e só em 11 de Março de 1513 se decidiram pelo cardeal Giovanni de Médicis, que tomou o nome de Leão X e foi bem acolhido pelo povo.

Uma vez eleito tratou da continuação do Concílio de Latrão, interrompido pela morte de Júlio II, orientando-o para a obtenção da paz e para a reforma eclesiástica, atendendo também a questões no campo da fé, como a da imortalidade da alma.

Dois anos depois, Francisco I, sucede a Luís XII e invade a Itália. Leão X não hesita, vai encontrá-lo em, Bolonha e negoceia a paz, assinando a Concordata de 1516.

Entretanto, em Roma, tece-se uma conspiração destinada a substitui-lo pelo cardeal Alfonso Petrucci. Nada conseguem, Petrucci é executado, os cardeais que estavam com ele, destituídos e Leão X nomeia 31 novos cardeais, entre familiares e amigos de confiança.

Preocupados com a ameaça turca, envia legados aos monarcas cristãos a convocá-los para uma cruzada comum, mas a morte do imperador alemão inviabilizou qualquer acordo, tanto mais que a sucessão provocou situações de guerra entre Francisco I, de França, e Carlos V, de Espanha.

Surge então o grande problema da Reforma protestante, provocado por Martinho Lutero, um teólogo e religioso alemão, de Santo Agostinho, sacerdote por falsa vocação, com interpretações pessoais da Bíblia e teorias estranhas sobre a fé, pregando contra a venda de indulgências, que considerava simoníaca. Pouco profundo, em teologia, mas orador brilhante, encontrou muitos seguidores na Alemanha.

No anos seguintes, Lutero afixa nas portas da Igreja da Universidade de Wottenberg as suas 95 teses, nas quais incluía uma série de doutrinas opostas ao ensino tradicional da Igreja. Leão X não reagiu com o vigor que a situação exigia, limitando-se a convidar Lutero a vir a Roma, mas ele, escudado pelo imperador, recusou-se. Como não podia deixar de ser, foi então excomungado por bula de 3 de Janeiro de 1521.

Lutero ainda fez uma tradução falseada da Bíblia, que teve grande sucesso para a causa.

Em Maio de 1521, depois de ferido e prisioneiro dos Franceses, em Pamplona, o capitão espanhol Inácio de Loiola converte-se e funda a Companhia de Jesus, que viria a ser o grande baluarte da Igreja na luta da Contra-Reforma.

Tendo Henrique VIII, rei de Inglaterra, publicado um tratado teológico em latim contra a heresia de Martinho Lutero, intitulado os Sete Sacramentos, o papa conferiu-lhe o título de «defensor da fé», que desde então passou aos seus sucessores, não tendo a Igreja Católica nação alguma na Europa que zelasse tanto pela pureza da sua fé como a Inglaterra.

Leão X, com pouca influencia no campo espiritual, destacou-se no campo das artes, transformando Roma na pátria de todos os artistas, eruditos e literários, revelando-se ele próprio poeta, músico, arqueólogo e filósofo, dotado de vasta cultura.

Morreu em Roma, vitimado por febres palúdicas e uma septicemia.

Leão X foi particularmente devoto da Santíssima Virgem, instituindo em Roma a festa do Santíssimo Nome de Maria, estabelecendo a celebração da Imaculada Conceição, na Polónia, e impondo silêncio às disputas entre franciscanos e dominicanos acerca desta prerrogativa da Mãe de Deus, declarando não ser de reprovar os que creem neste privilégio mariano.

Concedeu, pela bula, Pastor aeterni, de 1521, diversas indulgências à Confraria do Rosário, exortando «às práticas salutares de piedade e de modo particular, ao culto do Pastor Eterno e de sua Santíssima Mãe de Deus e sempre Virgem Imaculada, nossa advogada».

Portugal ficou a dever a Leão X a nomeação do seu primeiro embaixador junto da cúria romana, o Dr. João de Faria ( 15-12-1514).

Como preito de homenagem e obediência, D. Manuel I enviou-lhe, em Março de 1514, a célebre embaixada chefiada por Tristão da Cunha, com ricos presentes, primícias do comércio marítimo com a Índia.

A embaixada foi um espetáculo que deslumbrou Roma digna de príncipes do Renascimento.

Maravilhado, Leão X deu ordem para que a comitiva portuguesa entrasse de graça nos espetáculos públicos enquanto estivesse em Roma, o que deu origem ao termo italiano portoghesi, atribuído aos borlistas que procuram entrar sem bilhete.

Leão X concedeu a Rosa de Ouro a D. Manuel I, pelos altos serviços prestados pelo nosso país à Cristandade e ainda o chapéu ducal e a espada de honra, benzida pelo papa na noite de Natal, uma das mais altas distinções concedidas pela cúria romana.

Mas houve mais quanto a Portugal. Pela bula Dum fidel constantiam, de 7 de Junho de 1514, menciona-se pela primeira vez o padroado dos reis de Portugal sobre os territórios ultramarinos, com direito de apresentação episcopal para todas as terras adquiridas nos dois últimos anos e para as que no futuro viessem a ser adquiridas, continuando as restantes, anteriores, a pertencer à Ordem de Cristo, em conformidade com a bula Inter caetera, de Calisto III, de 13 de Março de 1456.

Em 31 de Março de 1516, o breve Dudum pro parte confere aos reis de Portugal o direito universal de padroado em todas as igrejas e territórios sujeitos ao seu domínio.

 

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ADRIANO VI

Adriano VI

Adriano VI

(1522-1523)

Era de uma família humilde, mas, de grande inteligência, conseguiu formar-se, vindo a ser vice-chanceler da Universidade de Lovaina, onde teve como discípulo o célebre Erasmo de Roterdão; posteriormente, foi preceptor do futuro imperador Carlos V (1506) e depois seu ministro, tentando em vão reconciliá-lo com Francisco I.

Durante alguns anos teve influência em Espanha, como bispo de Tortosa e chefe inquisidor em Aragão e Navarra, e até chegou a ser regente do reino, com o cardeal Cisneros, numa ausência prolongada do imperador Carlos V.

Foi eleito em 9 de Janeiro de 1522, depois de um conclave de 14 dias, com os cardeais divididos entre as pressões do imperador alemão e do rei de França e foi o último pontífice não italiano antes do papa João Paulo II.

Como papa procurou deter o protestantismo mediante uma reforma profunda no interior da igreja. Desprezando os luxos dos salões de Leão X, acomodou-se com simplicidade num recanto do Vaticano, na companhia de um secretário, um criado e uma velha ama que trouxera da Holanda.

O seu curto pontificado foi toldado por problemas com  Martinho Lutero, que até se permitia zombar dele e, também porque teve de enfrentar a campanha dos turcos comandados por Solimão, o Magnifico, contra o Mediterrâneo.

Não só Lutero, mas também Roma o atacava através dos mundanos e dos parasitas que expulsara do Vaticano, por ser estrangeiro, chegando ao ponto de lhe atribuírem a culpa de uma peste que assolou Roma.

O ódio era tanto que, tendo sido sepultado entre Pio II e Pio III, alguém escreveu sobre a sepultura: «Hic hacet ímpios inter Pios».

Foi um papa que tudo fez para reformar a Igreja e o último papa não italiano, até João Paulo II, eleito em 1978.

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CLEMENTE VII

Clemente VII

Clemente VII

(1523-1534)

O cardeal Giulio de Médicis foi eleito em 19 de Novembro de 1523, com o nome de Clemente VII.

Aquando da eleição, Francisco I, de França, e Carlos V estavam em guerra. este tinha apoiado a candidatura de Clemente VII, mas o papa, menos de um mês depois, assinou um tratado com a França.

Carlos V, com a ajuda da família Colonna, inimiga dos Médicis, soldados espanhóis e mercenários alemães, toma Roma em 6 de maio de 1527, no que ficou conhecido como «saque de Roma», tendo o papa de se refugiar no castelo de Santo Ângelo e pedir ajuda à liga de Cognac.

Sem conseguir livrar-se e ninguém mais a quem recorrer, solicita a proteção de Carlos V, assina com ele um tratado que o favorecia e coroa-o imperador em Bolonha.

Surge então o problema inglês. Henrique VIII quer divorciar-se de Catarina de Aragão e casar-se com Ana Bolena. Carlos V, sobrinho da rainha, opõe-se ao divórcio e Clemente VII tem de o apoiar não permitindo a anulação do casamento.

Henrique VIII, depois de mandar matar Thomas Moore e John Fischer, em 1535, por se oporem aos seus desígnios, apoiando a decisão do papa, casa-se com Ana Bolena. Rompe todos os laços com o papado e, em 3 de Novembro de 1534, o Parlamento reconhece-o como cabeça suprema e única da Igreja da Inglaterra. Henrique VIII, que tinha sido proclamado por Leão X «defensor da fé», transforma-se em rei-papa de Inglaterra, tornando-se o chefe máximo da Igreja Anglicana.

Clemente VII, que excomungou sem qualquer efeito Henrique VIII, morreu com o coração desfeito pelos seus inêxitos.

Neste pontificado, Inácio de Loiola apresentou na colina de Montmartre, em Paris, os seus intentos de formar um exército espiritual para defender a fé com obediência ao pontífice romano – a Companhia de Jesus.

Clemente VII favoreceu a expansão missionária em Portugal.

Thomas Moore e John Fisher, mandados matar por Henrique VIII, foram canonizados em 1935 pelo Papa Pio XI.

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Continua:…

Este Post era para ser colocado em 9-3-2013 – 10H30

ANTÓNIO FONSECA

Nº 1584-2 - O ANTIGO TESTAMENTO - DEUTERONÓMIO (14) - 9 de Março de 2013

9 de Março de 2013
antoniofonseca1940@hotmail.com
2013

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Distribuição das Tribos em ISRAEL

Nº 1584

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Caros Amigos:
Ver por favor a edição de, 12 de Novembro, deste Blogue.

Resolvi simplesmente começar a editar o ANTIGO TESTAMENTO que é composto pelos seguintes livros:
GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS (Estes já estão…) – Faltam apenas 1030 páginas…(mais ou menos) - Sejamos optimistas.
DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO; JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º E 2º de SAMUEL, 1º e 2º Reis, (2) CRÓNICAS (paralipómenos), ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º E 2. MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ); ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).
SÃO APENAS POUCO MAIS DE 40 LIVROS = 1260 PÁGINAS … (coisa pouca…)
Poderei porventura dar conta do recado? Se calhar, não!
Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver!
SEI: que é uma tarefa ciclópica, impossível., etc., para os meus 73 anos (*) . Desconheço se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma.
Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se o conseguir, darei muitas Graças a Deus
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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos,o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.

É apenas isto que eu estou tentando fazer. AF.
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Nº 1584 - 2ª Página

9 de Março de 2013

ANTIGO TESTAMENTO

DEUTERONÓMIO
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Mapa antigo de Israel

DEUTERONÓMIO

Segundo Discurso de MOISÉS

14 – ANIMAIS PUROS OU IMPUROS – «Vós sois os filhos do Senhor, vosso Deus, Não fareis, pois, incisão alguma no vosso corpo, não rapareis o cabelo entre os olhos em honra de um morto (Jo 1, 12; Rom 9, 8, 26; Gal 3, 26). porque és  um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, que te escolheu para Ele como um povo especial entre todos os povos da terra.

Não comerás coisa alguma abominável (Act 10, 13). Eis os animais que podereis comer: o boi, o gado miúdo, a ovelha, a cabra, o veado, o cabrito, o gamo, o bode montês, o antílope e o búfalo. Comereis todos os quadrúpedes que tenha córnea no pé, e este dividido em duas unhas distintas uma da outra, entre os ruminantes. Não comereis dos que ruminam ou que apenas tenham a unha fendida, isto é, dos seguintes: o camelo, a lebre, o coelho, porque ruminam, mas não têm a unha fendida. Considerá-los-eis impuros. Não comereis o porco, porque tem a unha fendida, mas não rumina; considerá-lo-eis impuro. Não comereis da sua carne, nem tocareis no seu cadáver.

Dos animais que vivem na água, podeis comer todos os que têm barbatanas e escamas; mas não comereis o que não tiver barbatanas nem escamas. Considerá-los-eis impuros.

Também comereis qualquer ave pura. Eis as que não comereis: a águia, o xofrango, o esmerilhão, o falcão e o abutre de qualquer variedade, toda a espécie de corvos; o avestruz, a andorinha, a gaivota e o gavião, segundo as suas espécies; a coruja, o mocho, o íbis, o pelicano, co corvo marinho, a cegonha, toda a variedade de garças, o faisão e o morcego. Considerareis impuro qualquer insecto alado; não o comereis, mas podereis comer todas as aves puras.

Não comereis nenhum animal morto; dá-lo-ás a comer ao estrangeiro que residir nas tuas cidades, ou vendê-los-ás aos de fora, porque és um povo consagrado ao Senhor, teu Deus. Não cozerás um cabrito no leite de sua mãe».

Os dízimos – Separarás o dizimo do fruto da tua sementeira, de tudo o que o teu campo produzir anualmente. Comê-lo-ás na presença do Senhor, teu Deus, no lugar que Ele tiver escolhido para morada do Seu nome; comerás ali o dízimo do teu trigo, do teu vinho, do teu azeite, e os primogénitos do teu gado graúdo e miúdo, a fim de que te acostumes a honrar continuamente o Senhor, teu Deus. Mas se o caminho for demasiado longo para que o possas transportar, – em virtude de estares muito distante do lugar escolhido pelo Senhor, teu Deus, para morada do Seu nome e porque o Senhor, teu Deus, te cumulou de bens – , convertê-lo-ás em dinheiro, juntarás o seu total na tua mão, e irás ao local escolhido pelo Senhor, teu Deus. Comprarás com esse dinheiro tudo o que te agradar, gado graúdo ou miúdo, vinho ou licores fortes; enfim, tudo o que te aprouver e comê-lo-ás na presença do Senhor, teu Deus, alegrando-te com tua família. Não esquecerás o levita que estiver nas tuas cidades, porque ele não tem como tu, partilha nem património. No fim de três anos separarás o dizimo completo da colheita desse ano e depositá-lo-ás na tua cidade, para que o levita, que não tem, como tu, nem partilha nem património, o estrangeiro, o órfão e a viúva que estão nas tuas cidades possam comer e ficar saciados; e assim o Senhor, teu Deus, abençoará todas as obras de tuas mãos» (Sl 40, 2s Mal 3, 10).

 

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O Dez Mandamentos

Discursos de Moisés durante o Êxodo e Apêndice relatando a fim da sua atuação e a sua morte, antes de chegar à Terra Prometida

Textos do LivroDEUTERONÓMIOdo ANTIGO TESTAMENTO

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9 de MARÇO de 2013 – 10.15 h
ANTÓNIO FONSECA

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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf
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Nº 1584-6 - IN MEMORIAN do Padre Mário Salgueirinho - 9 de Março de 2013


Nº 1584-6
(Post para publicação em 9 de MARÇO de 2013 – 10,30 h).
(Pde Mário Salgueirinho Barbosa)
Padre Mário Salgueirinho foi para todos nós um ser humano exemplar, uma pessoa marcante e ficam definitivamente as nossas vidas mais pobres sem o seu carácter, bondade e sabedoria.
Que descanse em paz com as honras do Senhor.
18\06\1927 - 29\10\2011

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Do livro “Caminhos da Felicidade”
O REI MAGO ATRASADO
Dia de Reis, festa que a liturgia chama Epifania.
Muitas pessoas conhecem aquela bela lenda do rei mago que se atrasou bastante no caminho para Belém.
Eram três os magos que partiram do Oriente, ansiosos por encontrar o Messias anunciado.
Canminharam, caminharam longos quilómetros, atravessando povoações e desertos.
Numa das aldeias encontraram um pobre muito. Um dos reis compadeceu-se e ficou a cuidar dele com solicitude. Os outros continuaram a caminhar. Andaram, andaram até encontrar Jesus. Abriram o coração, ajoelhando em adoração, e foram abrindo seus cofres para presentear o Menino Deus.
Entretanto chegou o rei mago que ficara para trás. Comelçoui a pedir perdão pelo seu atraso e diz a lenda que o Menino lhe respondeu: «Não porecisas de pedir perdão. Já me encontraste. Já me ofereceste tua adoração de amor e o maior presente de vós três, quando te debruçaste sobre aquele doente pobre a quem  trataste.
Como é bom lembrar-nos, desde o início do ano, da mensagem desta lenda: que encontramos Jesus ao longo dos nossos caminhos, presente e vivo nos nossos irmãos, - mais vivo que nos nossos presépios e nas imagens dos nossos templos...

Porto, Dezembro de 1998
Mário Salgueirinho
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Do livro “Dar é receber”
AS TRÊS PENEIRAS
Conta-se que um jovem procurou o filósofo Sócrates para lhe dizer algo da vida de um companheiro.
O filósofo perguntou-lhe: «O que vais dizer-me pode passar por três peneiras?»
- Três peneiras? - interrogou surpreendido o jovem.
- Sim! - respondeu Sócrates. A primeira é a VERDADE. Se não tens a certeza de que o que vais dizer é verdadeiro, não digas, pois não passa na primeira peneira.
- A segunda é a BONDADE. O que queres dizer ajuda a elevar o bom nome do teu companheiro? Ou destrói a sua reputação? Se for destrutivo, não digas.
- Mas há ainda uma terceira peneira. É a NECESSIDADE. Se é verdadeiro o que vais contar, se é construtivo o que vais dizer, vê se passa pela peneira da necessidade: é necessário contar o que sabes? Ajuda o teu companheiro? Melhora o mundo?
- Se passar por estas três peneiras, conta. Porque iremos beneficiar todos: nós e o teu companheiro. Caso contrário, esquece. Será uma maledicência a menos que iria criar tristeza, discórdia e ressentimento.
A mensagem desta parábola simples tem um alcance extraordinário. Quantas vezes abrimos a boca para manchar o bom nome dos outros, baseados em boatos de inimigos, em suspeitas infundadas, em confusões ou difamações maldosas e vingativas.
A prudência nas palavras tem de ser um atributo de toda a gente, mas sobretudo do cristão, que tem a obrigação de lutar, pela palavra e pelo exemplo, pelo bom nome dos outros, uma forma de amar o proximo como a si mesmo.
Porto, Dezembro/2003
Mário Salgueirinho
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A publicar em:
9-Março-2013 - 10,30 horas
António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...