Excerto da CARTA DE S. PAULO AOS CORÍNTIOS
Ainda que fale as línguas dos homens e dos anjos,
Se não tiver AMOR,
serei como o bronze que soa,
ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar
e conheça todos os mistérios e toda a ciência;
ainda que eu tenha tamanha fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tiver AMOR, nada serei.
E ainda que eu distribua todos os meus bens
entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado,
se não tiver AMOR,
nada disso me aproveitará.
O amor é Paciente, é Benigno,
o AMOR não arde em ciúmes,
não se ufana,
não se ensoberbece,
não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses
não se exaspera,
não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça,
mas regozija-se com a verdade.
Tudo sofre,
tudo crê,
tudo espera,
tudo suporta.
O AMOR jamais acaba.
Mas, havendo profecias, desaparecerão;
havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, tudo passará.
Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos.
Quando, porém, vier o que é perfeito,
o que então é, em parte será aniquilado.
Quando eu era menino,
falava como um menino,
sentia como num menino.
Quando cheguei a ser homem,
desisti das coisas próprias de menino.
Porque agora vemos como em espelho,
obscuramente, e então veremos face a face;
agora conheço em parte,
e então conhecerei como sou conhecido.
Agora, pois, permanecem
a Fé, a Esperança e o AMOR.
Estes três.
Porém, o maior deles é o AMOR.
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Post em 28-03-14 - 11H00
ANTÓNIO FONSECA
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