Feliz Ano de 2017
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 5 7
Série - 2017 - (nº 2 8 4)
10 de OUTUBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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DANIEL COMBONI, Santo
DANIEL COMBONI, Santo
Em Khartum, Sudão, São DANIEL COMBONI bispo que fundou o Instituto das Missões para a Negritude hoje com o nome de Missionários Combonianos do Coração de Jesus e, eleito bispo na África, dedicou todas as suas energias para anunciar o Evangelho por aquelas regiões e promoveu de muitos modos a dignidade humana. (1881)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
DANIEL COMBONI nasceu em Limone - Itália, único sobrevivente de 8 irmãos. Aos 10 anos ingressou num internato de Verona. Quando tinha 17 anos , ouvindo contar as vicissitudes dos missionários da África Austral, decidiu dedicar a sua vida à evangelização dos africanos.
Em 1854 é ordenado sacerdote, quando contava 23 anos de idade. Depois de uma cuidada preparação, estudando árabe, medicina, música, etc., partiu para África em 1857, o que constituiu um momento muito doloroso para ele e para seus pais, mas tudo ofereceram a Deus.
Logo nesta primeira viagem ficou impressionado pela desgraça dos escravos. Verificou que inclusivamente funcionários e militares participavam no comércio infame de pessoas, sendo que a escravatura já tinha sido oficialmente abolida.
A prática do tráfico de escravos estava ainda de tal maneira arraigada, que no Egipto e no Sudão o único lugar onde os escravos encontravam asilo eram as missões de DANIEL COMBONI.
Dois anos depois de entrar em África, teve que regressar a Itália. Durante este primeiro breve tempo que esteve naquele continente, COMBONI deu-se conta de que o maior problema de África era o clima e as doenças. Afinal tinham sido estas doenças que dizimaram os 6 missionários de Nápoles que tinham ido com ele e tantos outros.
Mas COMBONI não desanima e idealiza um projecto que ele chamou: «Plano para a regeneração de África». A ideia central do plano era salvar a África por meio de toda a costa africana. Nestes centros se formariam os futuros cristãos, professores, enfermeiros, sacerdotes e religiosas, que depois penetrariam no interior, a fim de evangelizar as populações africanas e promover o seu desenvolvimento.
Em 1877 é ordenado bispo de África central e logo a seguir ordena sacerdote um antigo escravo, primeiro padre africano daqueles lugares, quando na Europa alguns ainda negavam ao africano a evidência de ser pessoa.
Em 1867 fundou o Instituto para as Missões em África que deu lugar ao que hoje são os Missionários Combonianos.
COMBONI foi um dos protagonistas do ressurgimento evangelizador na Europa do século XIX mostrando-se não só um pioneiro em África mas também um grande animador missionário. Tanto atravessá o deserto para fundar um centro missionário no sul do Sudão, como fala a associações missionárias e bispos, em Paris. Colónia, Moscovo, etc., buscando ajudas económicas e de pessoal, e organizando grupos e equipas de missionários, para a missão na África Central.
O trabalho e os sofrimentos truncaram a sua vida aos 50 anos. COMBONI morre entre as gentes que tanto amou, a 10 de Outubro de 1881. No momento da morte abençoou os seus companheiros e diz-lhes: «Não temais: eu morro, mas a minha obra não morrerá».
DANIEL COMBONI foi beatificado , pelo papa JOÃO PAULO II a 17 de Março de 1996, e canonizado pelo mesmo Papa em 5 de Outubro de 2003.
DANIEL, SAMUEL, ÂNGELO, LEÃO, NICOLAU e HUGOLINO e DONO, Santos
Em Ceuta, na Mauritânia Tingitana, a paixão dos SANTOS MÁRTIRES da Ordem dos Menores - DANIEL, SAMUEL, ÂNGELO, LEÃO, NICOLAU e HUGOLINO presbiteros e DONO - que, enviados pelo Irmão ELIAS a pregar o Evangelho aos Mouros, depois de sofrerem insultos, cadeias e flagelações, finalmente foram degolados e receberam a palma do martírio. (1227)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O apostolado em Marrocos tentava São FRANCISCO DE ASSIS. Alguns dos seus filhos, a começar por São BERNARDO e companheiros, realizaram o sonho do Santo Fundador e morreram pela fé no território de Miramolim em 1220 eram cinco. A glória deles iluminou o capítulo geral da Ordem em 1221 e despertou o apostolado da pregação em Santo ANTÓNIO DE LISBOA.
Novo grupo franciscano sofreu o martírio em Ceuta , a 10 de Outubro de 1227. A missão, que partiu da Toscana, teve como chefe FREI DANIEL, ex-provincial na Calábria; os companheiros foram. SAMUEL, ÂNGELO, DÓNULO, LEÃO, NICOLAU e HUGOLINO , todos sacerdotes menos DÓNULO , irmão leigo.
Chegaram perto de Ceuta os quatro primeiros, e depois, a 30 de Setembro, os outros três. Instalaram-se no bairro cristão, chamado Alfondágia ou Alfôndega (cfr. o português Alfândega), que significa "entreposto"; aí viviam os cristãos comerciantes, sobretudo Pisanos, Genoveses e Marselheses; foram os primeiros ouvintes dos missionários.
No sábado, 2 de Outubro, confissões entre si e última Missa recordando a Ceia do Senhor; de tarde, mandatum, lava-pés reciproco. No domingo, 3, entraram em Ceuta com as cabeças cobertas de cinza. São presos. Passam no cárcere de 3 a 10. Escrevem uma carta cheia de apologética violenta. Evidentemente os autores, almas de fogo, não tinham ideia das aproximações lentas, em que a mansa e paciente caridade tem o primeiro lugar, aproximações que se impõem para converter um verdadeiro muçulmano. Algumas afirmações, algumas injúrias a Maomé, mal traduzidas pelo intérprete, bastavam-lhes. Tinham pressa de forçar a porta do céu, pouco importava se as portas de ferro das consciências árabes não se abriram!
E quem sabe se o sangue deles não terá sido mais eloquente que a balbúcie? No domingo 10, comparecem diante do «rei». Arrependem-se? Não. Outra estratégia moura: cada um é ouvido em particular: a apostasia e uma vida regalada, ou então a morte? A morte escolhem.
Um velho árabe insiste, mas DANIEL repete aproximadamente as palavras de Santo ESTEVÃO antes do martírio: «Homem de cerviz dura» (Act 7, 51); e insiste que troque Maomé por Jesus Cristo. Então os companheiros lançam-se aos pés de DANIEL dizendo: «Agradecemos a Deus e a ti, Pai, que nos trouxestes à coroa do martírio; abençoa-nos, a nós, teus filhos». Abraçou-os, abençoou-os e disse: «Alegremo-nos todos no Senhor. Que festa celebramos! Os anjos ao nosso lado. A porta do céu esta aberta. Hoje todos nós estaremos juntos entre as coroas dos mártires na glória do paraíso».
Despem-nos então e mandam-nos sair. Eles rejubilam de alegria, como quem vai para um festim. São decapitados. O poviléu passeia-lhes pela cidade as cabeças e os membros desconjuntados. Mas os cristãos puderam recolher de noite as partes principais destas relíquias. Mais tarde foram levadas para Espanha.
LEÃO X autorizou em 1516 o culto destes mártires. A celebração, primeiro a 13 de Outubro, passou em 1922 para o dia de hoje - 10 de Outubro.
Comemoração de São PINITO bispo de Cnossos, na ilha de Creta que, no tempo dos imperadores Marco Aurélio Vero e Lúcio Cómodo, se distinguiu pelos seus escritos sobre a fé e sua intensa solicitude pelo progresso espiritual do rebanho que lhe foi confiado. (180)
EULÂMPIO e EULÂMPIA, Santos
Em Nicomédia na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, os santos EULÂMPIO e sua imã EULÂMPIA mártires, durante a perseguição do imperador Diocleciano. (séc. IV)
Em Colónia na Germânia, actual Alemanha, os santos GEREÃO e companheiros mártires que para defender a verdadeira piedade corajosamente ofereceram o seu pescoço à espada. (séc. IV)
VÍTOR e MALOSO, Santos
CÁSSIO e FLORÊNCIO, Santos
Em Bonn, Alemanha, os santos CÁSSIO e FLORÊNCIO mártires. (séc. IV)
CLARO DE NANTES, Santo
Em Nantes, na Gália Lionense, França, São CLARO venerado como primeiro bispo desta cidade. (séc. IV)
CERBÓNIO DE POPULONIA, Santo
Em Populónia, na Etrúria hoje Toscana, Itália, São CERBÓNIO bispo que segundo o testemunho do papa São GREGÓRIO MAGNO quando os Lombardos invadiram esta região se refugiou na ilha de Elba onde deu muitas provas da sua grande virtude. (575)
Perto de Ramerude, em Troyes, na Nêustria hoje França, Santa TANCA virgem e mártir que, segundo a tradição para defender a sua virgindade teve morte gloriosa. (séc. VI)
PAULINO DE YORK, Santo
Em Rochester, Inglaterra, o passamento de São PAULINO bispo de York que, sendo monge e discípulo do papa São GREGÓRIO MAGNO foi pro ele enviado com outros a pregar o Evangelho aos Anglos onde converteu EDUÍNO rei da Nortumbria e lavou nas águas da regeneração baptismal o seu povo. (644)
TELQUILDE, Santa
No mosteiro de Jouarre, Meaux, na Nêustria hoje França, Santa TELQUILDE abadessa que, sendo nobre de nascimento, ilustre pelos seus méritos e austera em seus costumes, ensinou as virgens consagradas a ir ao encontro de Cristo com as lâmpadas acesas. (670)
JOÃO DE BRIDLINGTON, Santo
Em Brighton, Inglaterra, São JOÃO presbitero prior do mosteiro dos cónegos regrantes de Santo Agostinho, célebre pela sua oração, austeridade e mansidão. (1379)
ÂNGELA MARIA (Sofia Camila Truszkowska), Beata
Em Cracóvia, Polónia, a Beata ÂNGELA MARIA (Sofia Camila Truszkowska) virgem que fundou a Congregação Franciscana de São Félix Cantalício para ajudar as crianças abandonadas os pobres e os marginados. (1899)
MARIA CATARINA IRIGOYEN ECHEGARAY, Beata
Em Chambery, Madrid, Espanha, a Beata MARIA CATARINA IRIGOYEN ECHEGARAY, religiosa do Instituto das Servas de Maria, Ministra dos Enfermos. (1911)
PEDRO TOMÁS DE NOSSA SENHORA DO PILAR
(Pedro de Alcântara Fortón y de Cascajares), Beato
Em Garraf, Barcelona, Espanha, o Beato PEDRO TOMÁS DE NOSSA SENHORA DO PILAR (Pedro de Alcântara Fortón y de Cascajares) religioso da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir. (1936)
LEÃO WETMANSKI, Beato
Em Dzialdowo, Polónia, o Beato LEÃO WETMANSKI bispo auxiliar de Plock que, durante a ímpia perseguição na Polónia contra Deus e os homens, com a sua heróica morte num campo de concentração consumou o seu martírio. (1941)
EDUARDO DETKENS, Beato
Em Linz na Áustria, o beato EDUARDO DETKENS mártir, natural da Polónia que morreu numa câmara de gás durante a mesma perseguição. (1942)
DEMÉTRIO DE ALBÂNIA, Beato
Dall'Albania, dove era nato, giunse in Italia nel 1441 fermandosi a Spoleto. Qui vestì l'abito del Terz'Ordine, rimanendo sotto l'obbedienza del b. Gregorio di Spoleto, anch'egli terziario francescano ed eremita, in uno dei dodici romitaggi di Monte Luco, per cinquant'anni, dedicandosi alle penitenze e all'orazione. Morì il 10 ott. 1491. Il suo corpo fu sepolto nella chiesa del convento di S. Paolo dei Frati Minori Osservanti, fuori di Spoleto, non lungi da Monte Luco. La sua memoria viene fatta il 10 ottobre..
HUGO DE MACON, Beato
San Bernardo coinvolse con sé in quella che chiamò “conversione” nel 1113 ben trenta compagni, che fece entrare a Citeaux, casa principale dell’Ordine Cistercense, fra loro anche il conte Ugo di Macon, appartenente all’alta nobiltà.
L’anno successivo fu fondata l’abbazia di Pontigny e Ugo ne divenne subito il primo abate. Guidò la Comunità per 22 anni e in quel periodo, seguendo la grande fioritura di vocazioni che interessò tutto il nuovo ordine cistercense, fondò ben 11 monasteri.
Nell’agosto del 1136 succedette come vescovo di Auxerre al defunto Ugo di Montaigu, dovette lottare con il potere laico che aveva usurpato diritti e beni della Chiesa approfittando della debolezza del precedente vescovo, partecipò a importanti affari civili e religiosi spesso unito con s. Bernardo, protesse e riformò vari monasteri della sua diocesi.
Partecipò ai concili di Sens e di Reims indetti per la condanna di idee eretiche dell’epoca, riappacificò il conte di Blois-Champagne con il re Luigi VII. Ricevette varie volte ad Auxerre il papa Eugenio III cistercense e lo stesso s. Bernardo.
Morì a Pontigny il 12 ottobre 1151 e lì sepolto.
Considerato da tutti e dallo stesso s. Bernardo come un santo; la sua celebrazione liturgica cade il 10 ottobre.
Il nome deriva dall’antico tedesco Hug e significa “spirito perspicace”, “ingegno”.
Em Khartum, Sudão, São DANIEL COMBONI bispo que fundou o Instituto das Missões para a Negritude hoje com o nome de Missionários Combonianos do Coração de Jesus e, eleito bispo na África, dedicou todas as suas energias para anunciar o Evangelho por aquelas regiões e promoveu de muitos modos a dignidade humana. (1881)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
DANIEL COMBONI nasceu em Limone - Itália, único sobrevivente de 8 irmãos. Aos 10 anos ingressou num internato de Verona. Quando tinha 17 anos , ouvindo contar as vicissitudes dos missionários da África Austral, decidiu dedicar a sua vida à evangelização dos africanos.
Em 1854 é ordenado sacerdote, quando contava 23 anos de idade. Depois de uma cuidada preparação, estudando árabe, medicina, música, etc., partiu para África em 1857, o que constituiu um momento muito doloroso para ele e para seus pais, mas tudo ofereceram a Deus.
Logo nesta primeira viagem ficou impressionado pela desgraça dos escravos. Verificou que inclusivamente funcionários e militares participavam no comércio infame de pessoas, sendo que a escravatura já tinha sido oficialmente abolida.
A prática do tráfico de escravos estava ainda de tal maneira arraigada, que no Egipto e no Sudão o único lugar onde os escravos encontravam asilo eram as missões de DANIEL COMBONI.
Dois anos depois de entrar em África, teve que regressar a Itália. Durante este primeiro breve tempo que esteve naquele continente, COMBONI deu-se conta de que o maior problema de África era o clima e as doenças. Afinal tinham sido estas doenças que dizimaram os 6 missionários de Nápoles que tinham ido com ele e tantos outros.
Mas COMBONI não desanima e idealiza um projecto que ele chamou: «Plano para a regeneração de África». A ideia central do plano era salvar a África por meio de toda a costa africana. Nestes centros se formariam os futuros cristãos, professores, enfermeiros, sacerdotes e religiosas, que depois penetrariam no interior, a fim de evangelizar as populações africanas e promover o seu desenvolvimento.
Em 1877 é ordenado bispo de África central e logo a seguir ordena sacerdote um antigo escravo, primeiro padre africano daqueles lugares, quando na Europa alguns ainda negavam ao africano a evidência de ser pessoa.
Em 1867 fundou o Instituto para as Missões em África que deu lugar ao que hoje são os Missionários Combonianos.
COMBONI foi um dos protagonistas do ressurgimento evangelizador na Europa do século XIX mostrando-se não só um pioneiro em África mas também um grande animador missionário. Tanto atravessá o deserto para fundar um centro missionário no sul do Sudão, como fala a associações missionárias e bispos, em Paris. Colónia, Moscovo, etc., buscando ajudas económicas e de pessoal, e organizando grupos e equipas de missionários, para a missão na África Central.
O trabalho e os sofrimentos truncaram a sua vida aos 50 anos. COMBONI morre entre as gentes que tanto amou, a 10 de Outubro de 1881. No momento da morte abençoou os seus companheiros e diz-lhes: «Não temais: eu morro, mas a minha obra não morrerá».
DANIEL COMBONI foi beatificado , pelo papa JOÃO PAULO II a 17 de Março de 1996, e canonizado pelo mesmo Papa em 5 de Outubro de 2003.
DANIEL, SAMUEL, ÂNGELO, LEÃO, NICOLAU e HUGOLINO e DONO, Santos
Em Ceuta, na Mauritânia Tingitana, a paixão dos SANTOS MÁRTIRES da Ordem dos Menores - DANIEL, SAMUEL, ÂNGELO, LEÃO, NICOLAU e HUGOLINO presbiteros e DONO - que, enviados pelo Irmão ELIAS a pregar o Evangelho aos Mouros, depois de sofrerem insultos, cadeias e flagelações, finalmente foram degolados e receberam a palma do martírio. (1227)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O apostolado em Marrocos tentava São FRANCISCO DE ASSIS. Alguns dos seus filhos, a começar por São BERNARDO e companheiros, realizaram o sonho do Santo Fundador e morreram pela fé no território de Miramolim em 1220 eram cinco. A glória deles iluminou o capítulo geral da Ordem em 1221 e despertou o apostolado da pregação em Santo ANTÓNIO DE LISBOA.
Novo grupo franciscano sofreu o martírio em Ceuta , a 10 de Outubro de 1227. A missão, que partiu da Toscana, teve como chefe FREI DANIEL, ex-provincial na Calábria; os companheiros foram. SAMUEL, ÂNGELO, DÓNULO, LEÃO, NICOLAU e HUGOLINO , todos sacerdotes menos DÓNULO , irmão leigo.
Chegaram perto de Ceuta os quatro primeiros, e depois, a 30 de Setembro, os outros três. Instalaram-se no bairro cristão, chamado Alfondágia ou Alfôndega (cfr. o português Alfândega), que significa "entreposto"; aí viviam os cristãos comerciantes, sobretudo Pisanos, Genoveses e Marselheses; foram os primeiros ouvintes dos missionários.
No sábado, 2 de Outubro, confissões entre si e última Missa recordando a Ceia do Senhor; de tarde, mandatum, lava-pés reciproco. No domingo, 3, entraram em Ceuta com as cabeças cobertas de cinza. São presos. Passam no cárcere de 3 a 10. Escrevem uma carta cheia de apologética violenta. Evidentemente os autores, almas de fogo, não tinham ideia das aproximações lentas, em que a mansa e paciente caridade tem o primeiro lugar, aproximações que se impõem para converter um verdadeiro muçulmano. Algumas afirmações, algumas injúrias a Maomé, mal traduzidas pelo intérprete, bastavam-lhes. Tinham pressa de forçar a porta do céu, pouco importava se as portas de ferro das consciências árabes não se abriram!
E quem sabe se o sangue deles não terá sido mais eloquente que a balbúcie? No domingo 10, comparecem diante do «rei». Arrependem-se? Não. Outra estratégia moura: cada um é ouvido em particular: a apostasia e uma vida regalada, ou então a morte? A morte escolhem.
Um velho árabe insiste, mas DANIEL repete aproximadamente as palavras de Santo ESTEVÃO antes do martírio: «Homem de cerviz dura» (Act 7, 51); e insiste que troque Maomé por Jesus Cristo. Então os companheiros lançam-se aos pés de DANIEL dizendo: «Agradecemos a Deus e a ti, Pai, que nos trouxestes à coroa do martírio; abençoa-nos, a nós, teus filhos». Abraçou-os, abençoou-os e disse: «Alegremo-nos todos no Senhor. Que festa celebramos! Os anjos ao nosso lado. A porta do céu esta aberta. Hoje todos nós estaremos juntos entre as coroas dos mártires na glória do paraíso».
Despem-nos então e mandam-nos sair. Eles rejubilam de alegria, como quem vai para um festim. São decapitados. O poviléu passeia-lhes pela cidade as cabeças e os membros desconjuntados. Mas os cristãos puderam recolher de noite as partes principais destas relíquias. Mais tarde foram levadas para Espanha.
LEÃO X autorizou em 1516 o culto destes mártires. A celebração, primeiro a 13 de Outubro, passou em 1922 para o dia de hoje - 10 de Outubro.
PINITO DE CNOSSO, Santo
Comemoração de São PINITO bispo de Cnossos, na ilha de Creta que, no tempo dos imperadores Marco Aurélio Vero e Lúcio Cómodo, se distinguiu pelos seus escritos sobre a fé e sua intensa solicitude pelo progresso espiritual do rebanho que lhe foi confiado. (180)
MIGUEL PINÍ, Beato
Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:
Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:
No principio de 1510 espalhou-se nos mosteiros camaldulenses (cf. 19 de Junho) a notícia de três ricos venezianos terem o desejo de se fazerem solitários na Ordem. Os superiores procuraram apressar-lhes a entrada, mas os três postulantes tinham menor pressa.
A 3 de Julho de 1510, TOMÁS GIUSTINIANI, que devia tomar na religião o nome de PAULO, chegou a Camáldoli; passou a noite no convento de Fontebuono e subiu no dia seguinte ao eremitério situado em cima, a perto de 2000 metros de altitude. Aí ficou até 6 de Agosto e, para responder às perguntas dos amigos, compôs uma longa memória que não ocupa menos de 60 páginas de escrita apertada; descreveu a topografia de Camáldoli, os edifícios, o emprego do tempo, a observância que era excelente, os jejuns, as disciplinas e as outras práticas de penitência que eram austeríssimas. Esboçou também o retrato dos 7 monges e dos 5 conversos que habitavam no eremitério; faziam boa impressão, excepto talvez um, dom ROMUALDINO, que não agradava e de quem GIUSTINIANI escreve: «Julgo-o pouco ajuizado».
Conta a visita que fez a Dom MIGUEL PÍNI:
«Há um recluso, precedentemente padre secular, recluso há cinco anos, depois de antes ter habitado cerca de 4 anos no eremitério, de maneira que já há muito que ele está aqui. Visitei-o, no dia da minha chegada, com o Reverendíssimo Padre Geral. Segundo me parece, tem uns 60 anos. Usa longa barba branca e parece ser outro São JERONIMO. É um tanto pálido, mas não excessivamente magro. Parece de natureza amável e cheio de santa humildade. Não conversei com ele, mas fá-lo-ei hoje havendo ocasião. A julgar por algumas palavras que disse quando o visitei com o Padre Geral, pareceu-me cheio de prudência e muito espiritual. Depois de o Geral lhe dizer que eu era aquele de que lhe tinha falado, declarou que eu faria bem se, em conformidade com as palavras do nosso santíssimo Senhor, tudo abandonasse e seguisse o Senhor, que prometeu a felicidade eterna aos que O seguissem, e que não é falso como é o mundo e nem enganador nem mentiroso, como o nosso antigo inimigo. Estas palavras são quase as que disse quando eu cheguei, e quando parti, no momento em que me abraçou. Pedindo-lhe que rezasse por mim, respondeu-me:
"E tu, meu filho, pede que Deus ouça as orações que eu rezei por ti e as que rezarei ainda, e pede pela minha salvação».
A cela dele é a mais afastadas de todas, mas não está a mais de 50 passos da que eu habito, a qual, em vez de capela, possui uma espaçosa igreja com um belo altar e o túmulo de um eremita com fama de santidade».
MIGUEL PINI nasceu portanto cerca de 1450, em Florença segundo se diz, ainda que o apelido seja mais próprio de Sena - Itália. Da sua vida antes de entrar em Camáldoli, o que se deu por 1501, tudo se ignora. É pouco provável que tenha pertencido a família importante, e nada tinha de humanista. Se PAULO GIUSTINIANI o compara a São JERÓNIMO, é só porque ele se parecia com alguns dos tão numerosos quadros, tão numerosos então e tão queridos para os humanistas; neles se via o grande doutor a chorar no eremitério os ímpetos do seu carácter. Era o mais perfeito desses religiosos que PAULO GIUSTINIANI declara categoricamente: "sem cultura, sem doutrina, mas cheios de caridade, de humildade, de bondade e simplicidade".
PAULO GIUSTINIANI tomou o hábito a 25 de Dezembro de 1510 e subiu imediatamente para o eremitério. venerava muito dom MIGUEL, que veio a ser o seu confessor e lhe animou os desejos de reforma; mas não o seguiu quando ele teve de deixar Camáldoli para ir fundar uma nova congregação estritamente eremítica.
Dom MIGUEL não tinha certamente o carácter de reformador. Era um contemplativo que, segundo GIUSTINIANI, dizia no fim da vida: «Para mim, a fé tornou-se conhecimento verdadeiro e certo».
A sua fama de santidade espalhou-se mesmo ao longe e ajudou a que se propagasse a devoção à «Coroa de Nosso Senhor». É uma espécie de terço de 33 continhas, 5 contas e a cruz; com ele rezam-se 33 Pais Nossos em honra dos 33 anos que viveu Cristo na terra, 5 Ave-Marias em honra das cinco chagas, e 1 Credo em honra dos Apóstolos. Em 1516 aprovou LEÃO X esta devoção e enriqueceu-a com indulgências, que vieram depois a ser confirmadas e aumentadas.
MIGUEL faleceu a 21 de Janeiro de 1522. Mas a sua festa foi celebrada a 17 de Janeiro ou a 10 de Outubro.
A 3 de Julho de 1510, TOMÁS GIUSTINIANI, que devia tomar na religião o nome de PAULO, chegou a Camáldoli; passou a noite no convento de Fontebuono e subiu no dia seguinte ao eremitério situado em cima, a perto de 2000 metros de altitude. Aí ficou até 6 de Agosto e, para responder às perguntas dos amigos, compôs uma longa memória que não ocupa menos de 60 páginas de escrita apertada; descreveu a topografia de Camáldoli, os edifícios, o emprego do tempo, a observância que era excelente, os jejuns, as disciplinas e as outras práticas de penitência que eram austeríssimas. Esboçou também o retrato dos 7 monges e dos 5 conversos que habitavam no eremitério; faziam boa impressão, excepto talvez um, dom ROMUALDINO, que não agradava e de quem GIUSTINIANI escreve: «Julgo-o pouco ajuizado».
Conta a visita que fez a Dom MIGUEL PÍNI:
«Há um recluso, precedentemente padre secular, recluso há cinco anos, depois de antes ter habitado cerca de 4 anos no eremitério, de maneira que já há muito que ele está aqui. Visitei-o, no dia da minha chegada, com o Reverendíssimo Padre Geral. Segundo me parece, tem uns 60 anos. Usa longa barba branca e parece ser outro São JERONIMO. É um tanto pálido, mas não excessivamente magro. Parece de natureza amável e cheio de santa humildade. Não conversei com ele, mas fá-lo-ei hoje havendo ocasião. A julgar por algumas palavras que disse quando o visitei com o Padre Geral, pareceu-me cheio de prudência e muito espiritual. Depois de o Geral lhe dizer que eu era aquele de que lhe tinha falado, declarou que eu faria bem se, em conformidade com as palavras do nosso santíssimo Senhor, tudo abandonasse e seguisse o Senhor, que prometeu a felicidade eterna aos que O seguissem, e que não é falso como é o mundo e nem enganador nem mentiroso, como o nosso antigo inimigo. Estas palavras são quase as que disse quando eu cheguei, e quando parti, no momento em que me abraçou. Pedindo-lhe que rezasse por mim, respondeu-me:
"E tu, meu filho, pede que Deus ouça as orações que eu rezei por ti e as que rezarei ainda, e pede pela minha salvação».
A cela dele é a mais afastadas de todas, mas não está a mais de 50 passos da que eu habito, a qual, em vez de capela, possui uma espaçosa igreja com um belo altar e o túmulo de um eremita com fama de santidade».
MIGUEL PINI nasceu portanto cerca de 1450, em Florença segundo se diz, ainda que o apelido seja mais próprio de Sena - Itália. Da sua vida antes de entrar em Camáldoli, o que se deu por 1501, tudo se ignora. É pouco provável que tenha pertencido a família importante, e nada tinha de humanista. Se PAULO GIUSTINIANI o compara a São JERÓNIMO, é só porque ele se parecia com alguns dos tão numerosos quadros, tão numerosos então e tão queridos para os humanistas; neles se via o grande doutor a chorar no eremitério os ímpetos do seu carácter. Era o mais perfeito desses religiosos que PAULO GIUSTINIANI declara categoricamente: "sem cultura, sem doutrina, mas cheios de caridade, de humildade, de bondade e simplicidade".
PAULO GIUSTINIANI tomou o hábito a 25 de Dezembro de 1510 e subiu imediatamente para o eremitério. venerava muito dom MIGUEL, que veio a ser o seu confessor e lhe animou os desejos de reforma; mas não o seguiu quando ele teve de deixar Camáldoli para ir fundar uma nova congregação estritamente eremítica.
Dom MIGUEL não tinha certamente o carácter de reformador. Era um contemplativo que, segundo GIUSTINIANI, dizia no fim da vida: «Para mim, a fé tornou-se conhecimento verdadeiro e certo».
A sua fama de santidade espalhou-se mesmo ao longe e ajudou a que se propagasse a devoção à «Coroa de Nosso Senhor». É uma espécie de terço de 33 continhas, 5 contas e a cruz; com ele rezam-se 33 Pais Nossos em honra dos 33 anos que viveu Cristo na terra, 5 Ave-Marias em honra das cinco chagas, e 1 Credo em honra dos Apóstolos. Em 1516 aprovou LEÃO X esta devoção e enriqueceu-a com indulgências, que vieram depois a ser confirmadas e aumentadas.
MIGUEL faleceu a 21 de Janeiro de 1522. Mas a sua festa foi celebrada a 17 de Janeiro ou a 10 de Outubro.
EULÂMPIO e EULÂMPIA, Santos
Em Nicomédia na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, os santos EULÂMPIO e sua imã EULÂMPIA mártires, durante a perseguição do imperador Diocleciano. (séc. IV)
GEREÃO e companheiros, Santos
Em Colónia na Germânia, actual Alemanha, os santos GEREÃO e companheiros mártires que para defender a verdadeira piedade corajosamente ofereceram o seu pescoço à espada. (séc. IV)
VÍTOR e MALOSO, Santos
Em Birten, território de Colónia, Alemanha, os santos VÍTOR e MALOSO mártires. (séc. IV)
CÁSSIO e FLORÊNCIO, Santos
Em Bonn, Alemanha, os santos CÁSSIO e FLORÊNCIO mártires. (séc. IV)
CLARO DE NANTES, Santo
Em Nantes, na Gália Lionense, França, São CLARO venerado como primeiro bispo desta cidade. (séc. IV)
CERBÓNIO DE POPULONIA, Santo
Em Populónia, na Etrúria hoje Toscana, Itália, São CERBÓNIO bispo que segundo o testemunho do papa São GREGÓRIO MAGNO quando os Lombardos invadiram esta região se refugiou na ilha de Elba onde deu muitas provas da sua grande virtude. (575)
TANCA DE RAMERUDE, Santa
Perto de Ramerude, em Troyes, na Nêustria hoje França, Santa TANCA virgem e mártir que, segundo a tradição para defender a sua virgindade teve morte gloriosa. (séc. VI)
PAULINO DE YORK, Santo
Em Rochester, Inglaterra, o passamento de São PAULINO bispo de York que, sendo monge e discípulo do papa São GREGÓRIO MAGNO foi pro ele enviado com outros a pregar o Evangelho aos Anglos onde converteu EDUÍNO rei da Nortumbria e lavou nas águas da regeneração baptismal o seu povo. (644)
TELQUILDE, Santa
No mosteiro de Jouarre, Meaux, na Nêustria hoje França, Santa TELQUILDE abadessa que, sendo nobre de nascimento, ilustre pelos seus méritos e austera em seus costumes, ensinou as virgens consagradas a ir ao encontro de Cristo com as lâmpadas acesas. (670)
JOÃO DE BRIDLINGTON, Santo
Em Brighton, Inglaterra, São JOÃO presbitero prior do mosteiro dos cónegos regrantes de Santo Agostinho, célebre pela sua oração, austeridade e mansidão. (1379)
ÂNGELA MARIA (Sofia Camila Truszkowska), Beata
Em Cracóvia, Polónia, a Beata ÂNGELA MARIA (Sofia Camila Truszkowska) virgem que fundou a Congregação Franciscana de São Félix Cantalício para ajudar as crianças abandonadas os pobres e os marginados. (1899)
MARIA CATARINA IRIGOYEN ECHEGARAY, Beata
Em Chambery, Madrid, Espanha, a Beata MARIA CATARINA IRIGOYEN ECHEGARAY, religiosa do Instituto das Servas de Maria, Ministra dos Enfermos. (1911)
PEDRO TOMÁS DE NOSSA SENHORA DO PILAR
(Pedro de Alcântara Fortón y de Cascajares), Beato
Em Garraf, Barcelona, Espanha, o Beato PEDRO TOMÁS DE NOSSA SENHORA DO PILAR (Pedro de Alcântara Fortón y de Cascajares) religioso da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir. (1936)
LEÃO WETMANSKI, Beato
Em Dzialdowo, Polónia, o Beato LEÃO WETMANSKI bispo auxiliar de Plock que, durante a ímpia perseguição na Polónia contra Deus e os homens, com a sua heróica morte num campo de concentração consumou o seu martírio. (1941)
EDUARDO DETKENS, Beato
Em Linz na Áustria, o beato EDUARDO DETKENS mártir, natural da Polónia que morreu numa câmara de gás durante a mesma perseguição. (1942)
... E AINDA ...
DEMÉTRIO DE ALBÂNIA, Beato
Dall'Albania, dove era nato, giunse in Italia nel 1441 fermandosi a Spoleto. Qui vestì l'abito del Terz'Ordine, rimanendo sotto l'obbedienza del b. Gregorio di Spoleto, anch'egli terziario francescano ed eremita, in uno dei dodici romitaggi di Monte Luco, per cinquant'anni, dedicandosi alle penitenze e all'orazione. Morì il 10 ott. 1491. Il suo corpo fu sepolto nella chiesa del convento di S. Paolo dei Frati Minori Osservanti, fuori di Spoleto, non lungi da Monte Luco. La sua memoria viene fatta il 10 ottobre..
GALEOTO ROBERTO MALATESTA, Beato
Al nome dei Malatesta, il pensiero corre subito alla Romagna e a Rimini, la città che dal XII secolo fu la signoria di questa celebre e potente famiglia, insieme con gran parte della Marca d'Ancona.
Ma il nome dei Malatesta, Signori di Rimini, non evoca di solito ricordi di santità o di perfezione spirituale. Evoca piuttosto echi di successi guerreschi e mondani, spesso privi di scrupoli, conditi di superbia e di crudeltà, di ambizione e di sopraffazione.
Anche il più celebre membro della famiglia, Sigismondo Pandolfo, uno dei più valenti condottieri del '400, ebbe una vita estremamente turbinosa e non certo esemplare dal punto di vista morale e spirituale.
Se ne riscattò soltanto in parte con il suo tenace amore per Isotta degli Atti e per il suo mecenatismo verso uomini d'afte e di cultura, di cui è testimonianza, a Rimini, lo splendido Tempio Malatestiano, costruito da Leon Battista Alberti architetto, e decorato da Agostino di Duccio scultore e da Piero della Francesca pittore.
Può sorprendere, dunque, trovare il cognome dei Malatesta portato da un Santo, o meglio da un Beato, il Beato Roberto. Non si tratta di un caso di omonimia, ma proprio del figlio del Signore di Rimini, nato a Brescia nel 1411 e vissuto - brevissimamente - nella città adriatica che avrebbe visto poco dopo i fasti e i nefasti di Sigismondo Pandolfo.
Nella storia politica della famiglia Malatesta, la vita di Roberto trascorse quasi senza peso. Era un giovane delicato, di salute e di anima, al quale, sedicenne, venne data in sposa, contro la sua volontà, ma per precisi criteri dinastici, la giovane Margherita d'Este, nata nella famiglia dei Signori di Ferrara.
1 due giovanissimi sposi vissero insieme castamente e santamente, quasi isolati, nella corazza della loro virtù, da quello che era, di regola, l'ambiente frivolo e superbo delle grandi famiglie signorili dei tem-po.
Roberto era terziario francescano, e del Terzo Ordine osservò la Regola con una fedeltà e una costanza degna di un vero asceta.
Si fece ammirare e amare per pietà e carità, soprattutto nei confronti degli infermi, e addirittura dei lebbrosi.
Morì, forse di contagio, quando aveva soltanto ventitré anni. A Rimini lasciò commosso rimpianto, ma sembrò che il ricordo di quel giovane fragile e schivo dovesse presto scomparire, nell'ombra gettata da altri personaggi ben più imponenti e di imprese ben più clamorose. Così invece non fu, se la memoria di Roberto Malatesta, venerato come Beato, è sopravvissuta tenace fino ai nostri giorni, proprio grazie ai delicati meriti del giovane signore di Rimini, il quale aggiunse al nome ammirato e temuto dei Malatesta il profumo della difficile santità.
PONZIO DE BARELLIS, Beato
Ma il nome dei Malatesta, Signori di Rimini, non evoca di solito ricordi di santità o di perfezione spirituale. Evoca piuttosto echi di successi guerreschi e mondani, spesso privi di scrupoli, conditi di superbia e di crudeltà, di ambizione e di sopraffazione.
Anche il più celebre membro della famiglia, Sigismondo Pandolfo, uno dei più valenti condottieri del '400, ebbe una vita estremamente turbinosa e non certo esemplare dal punto di vista morale e spirituale.
Se ne riscattò soltanto in parte con il suo tenace amore per Isotta degli Atti e per il suo mecenatismo verso uomini d'afte e di cultura, di cui è testimonianza, a Rimini, lo splendido Tempio Malatestiano, costruito da Leon Battista Alberti architetto, e decorato da Agostino di Duccio scultore e da Piero della Francesca pittore.
Può sorprendere, dunque, trovare il cognome dei Malatesta portato da un Santo, o meglio da un Beato, il Beato Roberto. Non si tratta di un caso di omonimia, ma proprio del figlio del Signore di Rimini, nato a Brescia nel 1411 e vissuto - brevissimamente - nella città adriatica che avrebbe visto poco dopo i fasti e i nefasti di Sigismondo Pandolfo.
Nella storia politica della famiglia Malatesta, la vita di Roberto trascorse quasi senza peso. Era un giovane delicato, di salute e di anima, al quale, sedicenne, venne data in sposa, contro la sua volontà, ma per precisi criteri dinastici, la giovane Margherita d'Este, nata nella famiglia dei Signori di Ferrara.
1 due giovanissimi sposi vissero insieme castamente e santamente, quasi isolati, nella corazza della loro virtù, da quello che era, di regola, l'ambiente frivolo e superbo delle grandi famiglie signorili dei tem-po.
Roberto era terziario francescano, e del Terzo Ordine osservò la Regola con una fedeltà e una costanza degna di un vero asceta.
Si fece ammirare e amare per pietà e carità, soprattutto nei confronti degli infermi, e addirittura dei lebbrosi.
Morì, forse di contagio, quando aveva soltanto ventitré anni. A Rimini lasciò commosso rimpianto, ma sembrò che il ricordo di quel giovane fragile e schivo dovesse presto scomparire, nell'ombra gettata da altri personaggi ben più imponenti e di imprese ben più clamorose. Così invece non fu, se la memoria di Roberto Malatesta, venerato come Beato, è sopravvissuta tenace fino ai nostri giorni, proprio grazie ai delicati meriti del giovane signore di Rimini, il quale aggiunse al nome ammirato e temuto dei Malatesta il profumo della difficile santità.
PONZIO DE BARELLIS, Beato
Sapientissimo maestro in Sacra Teologia, il Beato Ponzio de Barellis, era originario di Lione (Francia) e brillò nell'Ordine Mercedario sotto il generalato di San Pietro de AmenFamoso per la dottrina e santità, pieno di virtù e meriti morì nel bacio del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 10 ottobre.
L'Ordine lo festeggia il 10 ottobre.
HUGO DE MACON, Beato
San Bernardo coinvolse con sé in quella che chiamò “conversione” nel 1113 ben trenta compagni, che fece entrare a Citeaux, casa principale dell’Ordine Cistercense, fra loro anche il conte Ugo di Macon, appartenente all’alta nobiltà.
L’anno successivo fu fondata l’abbazia di Pontigny e Ugo ne divenne subito il primo abate. Guidò la Comunità per 22 anni e in quel periodo, seguendo la grande fioritura di vocazioni che interessò tutto il nuovo ordine cistercense, fondò ben 11 monasteri.
Nell’agosto del 1136 succedette come vescovo di Auxerre al defunto Ugo di Montaigu, dovette lottare con il potere laico che aveva usurpato diritti e beni della Chiesa approfittando della debolezza del precedente vescovo, partecipò a importanti affari civili e religiosi spesso unito con s. Bernardo, protesse e riformò vari monasteri della sua diocesi.
Partecipò ai concili di Sens e di Reims indetti per la condanna di idee eretiche dell’epoca, riappacificò il conte di Blois-Champagne con il re Luigi VII. Ricevette varie volte ad Auxerre il papa Eugenio III cistercense e lo stesso s. Bernardo.
Morì a Pontigny il 12 ottobre 1151 e lì sepolto.
Considerato da tutti e dallo stesso s. Bernardo come un santo; la sua celebrazione liturgica cade il 10 ottobre.
Il nome deriva dall’antico tedesco Hug e significa “spirito perspicace”, “ingegno”.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Santuário de Fátima
Altar do Mundo
Altar de Portugal
Altar do Porto
9-9-2017
ANTÓNIO FONSECA
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