sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Nº 3260 - SÉRIE DE 2017 - (287) - SANGTOPS DE CADAB DIA - 13 DE OUTUBRO DE 2017 - DÉCIMO ANO

Feliz Ano de 2017





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Nº  3 2 6 0



Série - 2017 - (nº 2 8 7)


13 de OUTUBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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EDUARDO III, Santo


Santo EDUARDO III, rei dos Anglo-Saxões, chamado o Confessor ou o Piedoso, nasceu pelos princípios do undécimo século. Foi sobrinho de um santo rei mártir, do seu mesmo nome, filho de Etelredo e de Ema, filha de Ricardo, duque da Normandia. Por singular e extraordinária eleição da divina Providência, foi jurado rei estando ainda no ventre de sua mãe, com prejuízo do principe EDMUNDO, seu irmão, primogénito do primeiro matrimónio, e de seu irmão, o principe ALFREDO que era primogénito do segundo. Juntos em cortes todos os Estados do reino, prevendo já a próxima irrupção e inundação dos dinamarqueses que ameaçavam a Inglaterra, convieram em reconhecer como herdeiro presuntivo da coroa o infante que a rainha trazia em suas entranhas, jurando-lhe fidelidade. Logo que nasceu, foi levado para a Normandia com toda a família real para fugir ao furor dos dinamarqueses.
Todo o tempo que durou a educação que recebeu naquele desterro, observou-se então que, com a inocência de costumes, iam crescendo no tenro principe o horror ao vício e o amor à virtude. Sempre lhe parecia pouco o tempo que dispendia na igreja. Sendo tão inimigo de todos os divertimentos, toda a sua recreação, logo ao concluir as horas de estudo e as suas devoções, era ir passar alguns instantes a qualquer mosteiro.
Morreu por este tempo seu pai. Os dinamarqueses tiraram barbaramente a vida a seus dois irmãos, ajudados nesta façanha por Goduíno, um dos principais senhores de Inglaterra, levando tudo a fogo e sangue, pelo que se viu EDUARDO herdeiro único do reino.
Vivia nestes tempos calamitosos o santo bispo BRITUALDO, que teve um sonho muito consolador. Pareceu-lhe ver São PEDRO  a ungir como rei o principe EDUARDO, a prognosticar-lhe que reinaria em paz para felicidade dos seus vassalos. Disseram um dia a EDUARDO os cortesãos que não poderia abrir caminho para o trono senão à ponta da espada; ao que respondeu prontamente, que nunca poria coroa alguma que lhe pedisse uma só gota de sangue.
Subiu enfim ao trono dos seus maiores, depois da morte do Rei Canuto e de seus filhos, restituindo logo a seus estados a antiga felicidade. Antes de mais nada, reparou as igrejas que os inimigos haviam saqueado ou arruinado, edificou outras, fundou muitos mosteiros e ordenou que fossem dizer que o bem público da monarquia estava inseparavelmente ligado ao maior bem da Igreja.
Dedicou todos os cuidados à reforma dos abusos, a pôr em ordem todas as coisas e a procurar que renascesse por toda a parte a justiça. Nunca os seus súbditos lhe mostraram do modo mais ostensivo por amor que lhe tinham, do que no dia em que foi consagrado, na Pascoa de 1041. Foi universal a alegria, inúmeros os votos que ao céu ofereceu toda a nação, para que lhe conservasse um principe tão bom.
Os grandes do reino apertavam com ele para que se casasse, com o legitimo intento de dar um sucessor à coroa. Ignoravam que EDUARDO havia feito voto de perpétua castidade. Mas havia-lhe destinado o céu uma esposa com todas as prendas dignas de uma rainha: esta desde a infância tinha resolvido conservar a sua virgindade.
O rei declarou à rainha o voto que tinha feito; a rainha, por sua parte, comunicou-lhe também o seu.
O amor a Cristo Sacramentado correspondia à viva fé que o animava. Todos os dias gastava muitas horas diante do Santíssimo Sacramento, despertando a fé dos cortesãos. Assistindo ao santo sacrifício da Missa, viu reflectidamente com os olhos corporais a Jesus Cristo, na forma humana, ao tempo da elevação da Sagrada hóstia.
Foi também dotado com o dom da profecia. Estando a ouvir Missa em certa ocasião, viu a morte do rei da Dinamarca com perda de toada a sua esquadra; vinha operar um desembarque na Inglaterra. Notaram os circunstantes que tinha ficado extático, derramando depois abundantes lágrimas. Acabada a Missa, permitiram-se alguns grandes a liberdade de lhe perguntar o que significava aquela novidade; ele então referiu-lhes sinceramente o sucesso funestíssimo dos dinamarqueses e da sua armada, notícia que pouco depois se confirmou.
Ganhou o coração de todos por sua doçura e afabilidade, ao mesmo tempo que a sua ardente caridade com os necessitados lhe mereceu o glorioso título  de tutor dos órfãos e de pai dos pobres. Encontrou um dia na rua um pobre bastante paralisado; carregou com ele às costas e transportou-o à Igreja. Premiou Deus no mesmo instante um acto tão heroico de caridade, porque o paralisado ficou são repentinamente.
Seu tesoureiro-geral deixou um  dia aberto o tesouro por inadvertência; certo oficial, sem reparar, que o rei estava a ver, aproveitou-se da ocasião e furtou uma quantia considerável. Não lhe disse palavra o santo rei; mas, voltando o tesoureiro e reconhecendo o furto, suplicou a sua Majestade que mandasse abrir uma devassa. 
«Não farei tal, respondeu o suavíssimo rei, porque é natural que aquele que furtou esse dinheiro tivesse mais necessidade dele do que eu; mas tu tem cuidado de que para o futuro não sejam fáceis esses furtos».
Além do terno e respeitoso amor que professava a Jesus Cristo e da ardente devoção à Santíssima Virgem, sentia particularíssima devoção para com São JOÃO EVANGELISTA um dos principais protectores da virgindade. Por meio deste Santo recebeu o aviso de ter apenas seis meses de vida. recebeu Santo EDUARDO essa comunicação do seu insigne patrono com visíveis demonstrações de alegria: ordenou que se fizessem orações para todo o reino: por sua parte, dobrou as suas penitências e as demais obras boas.
Foram aqueles seis meses uma renovação de fervor e um continuado exercício de virtudes e obras de misericórdia. Enfim, tendo chegado o dia predito, que foi 5 de Janeiro de 1066, entregou a sua alma inocente nas mãos do Criador, por entre as lágrimas saudosas de toda a Inglaterra.
O sagrado corpo foi levantado da terra 36 anos depois da sua morte, achando-se tão inteiro e fresco, com todos os membros tão flexíveis, como se estivesse vivo, e com os vestidos tão novos, como se acabassem de lhos fazer.

TEÓFILO DE ANTIOQUIA, Santo
       
Comemoração de São TEÓFILO bispo de Antioquia, hoje na Turquia homem de exímia cultura, que ocupou esta sede episcopal como 6º sucessor de São PEDRO e escreveu um livro para defender a verdadeira fé contra o herege Marcião. (séc. II)



  
FAUSTO, JANUÁRIO e MARCIAL, Santos

    

Em Córdova, na Hispânia Bética, os santos FAUSTO, JANUÁRIO e MARCIAL mártires, que adornam a cidade como três coroas. (séc. III)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O ódio com que a gentilidade perseguiu a Igreja de Jesus Cristo provinha do seu aferro às velhas superstições do paganismo e ao erro deplorável de que eram essas crenças o sustentáculo do Império e a condição essencial da sua eterna permanência. Os imperadores publicaram terríveis decretos contra os cristãos, reputados a peste pública para cuja execução enviavam, como governadores da províncias, homens que estivessem bem compenetrados da necessidade de os exterminar. para a Espanha, entre outros, veio um, chamado EUGÉNIO. Achavam-se por este tempo em Córdova. FAUSTO, JANUÁRIO e MARCIAL, a quem vários escritores nacionais fazem irmãos, filhos de São MARCELO, centurião ilustre mártir de Jesus Cristo.
Educados no fervor da piedade, ansiosos de padecer o martírio, condoídos de ver a injustiça do governador romano, perseguidor dos seus irmãos na fé, apresentaram-se perante o seu tribunal e disseram-lhe: 
«Que fazes ou pensas, EUGÉNIO? Porque persegues os servos de Deus em lugar de acreditares no que eles acreditam?» 
Surpreendido com esta apóstrofe, que tomou por ousadia, perguntou-lhes: 
«Quem sois vós, desventurados, que assim ousais falar?» 
«Nós, respondeu FAUSTO, somos cristãos; reconhecemos um só Deus verdadeiro por quem tiveram o ser todas as criaturas; a Ele adoramos e reverenciamos; os vossos ídolos só têm o ser que lhes deram as mãos dos homens, sem que neles haja outra virtude senão a que a vossa cegueira lhes atribui; e com tudo isso não vos envergonhais de adorar as obras de vossas mãos, deixando de fazê-lo com o Criador de todas as coisas». 
«Que desespero vos impeliu a procurar a vossa perda?» 
«Vós é que sois o desesperado, pois tendes ódio ao nome cristão, pode-se-vos perguntar que tendes como inocentes, que em nada vos ofenderam, cujo crime está em reconhecerem por seu Deus a Nosso Senhor Jesus Cristo». 
Não gostou Eugénio desta santa liberdade; para castigar o que ele reputava petulância, ordenou aos carrascos que estendessem o santo no cavalete e o atormentassem.
Então falou JANUÁRIO a FAUSTO, em presença do tirano, nestes termos: 
«Tu padeces por nós, sendo certo que não tens mais culpa do que a que todos cometemos», 
ao que FAUSTO respondeu: 
«Nós, que temos estado sempre unidos na terra, crede que estaremos também no céu». 
Ouvindo Eugénio estes e outros discursos, tendentes a mostrarem o ardente desejo que tinham de padecer, disse-lhes: 
«Sei muito bem que estais unidos na impiedade, e que entre vós combinastes o que tendes aqui dito; portanto, cessai já de blasfemar chamando Deus ao que não o é». «Muito te enganas, replicou JANUÁRIO em reputares impiedade a nossa uniformidade em confessar a Jesus Cristo por verdadeiro Deus na presença de um inimigo». 
Pelo que também foi estendido no cavalete como FAUSTO; e outro tanto fizeram a MARCIAL por se manter firme em igual confissão.
Tentou novamente a FAUSTO para que sacrificasse aos deuses do império; mas, vendo-o alegre em meio de tormentos, Eugénio mandou que lhe cortassem as orelhas, o nariz, as sobrancelhas e o lábio inferior, lhe arrancassem os dentes superiores, sem que o santo deixasse no meio desta carnificina de louvar o Senhor. Julgou Eugénio, que com semelhantes tratamentos intimidaria a 

, e portanto dirigiu-lhe a palavra nestes termos: 
«Já vês o estado a que reduziram a desobediência e obstinação deste teu correlegionário; tem dó de ti mesmo, subtraindo-te à mesma crueldade». 
«Estás enganado, respondeu JANUÁRIO se julgas FAUSTO obstinado, porque professa com constância a verdadeira religião. Quanto a mim, jamais romperei os laços da caridade que a ele me unem; ninguém nos poderá demover da confissão do verdadeiro Deus, por cujo amor estamos resolvidos a sofrer quantos tormentos tu possas imaginar». 
Teve os mesmos tratamentos cruéis que FAUSTO.
Voltando-se para MARCIAL, representou-lhe que não quisesse acompanhar os seus dois correlegionários em tanta demência; MARCIAL manteve-se porém constante na mesma confissão, pelo que padeceu iguais suplícios, até que Eugénio, cansado de esperar que reconsiderassem a seu modo, os mandou queimar a todos.
O sacrifício das três ilustres vítimas foi consumado a 18 de Outubro de 307.
Não consumiu o fogo os veneráveis corpos de modo a que não ficassem alguns ossos e restos, que os fiéis guardaram a ocultas, ate ao tempo da paz dada à Igreja. Nessa ocasião, edificaram um templo em sua honra, do qual fala Santo EULÓGIO, muito concorrido de fiéis a celebrarem o seu culto. essa igreja tomou depois o título de São Pedro, porque foi neste dia que o rei São FERNANDO reconquistou Córdova aos mouros.




FLORÊNCIO DE TESSALÓNICA, Santo
   

Em Tessalónica, na Macedónia, hoje Grécia São FLORÊNCIO mártir que, segundo a tradição, depois de vários tormentos foi morto na fogueira. (séc. III)


LUBÊNCIO, Santo

Em Kobern junto ao rio Mosela, no territorio de Tréveris, hoje na Alemanha, São LUBÊNCIO presbitero. (séc. IV)

RÓMULO DE GÉNOVA, Santo



Em Sanremo, litoral da Ligúria, Itália, o sepultamento de São RÓMULO bispo de Génova que, cheio de ardor apostólico, morreu durante uma visita pastoral às povoações rurais. (séc. V)

VENÂNCIO DE TOURS, Santo

  

Em Tours, na Gália Lionense hoje França, São VENÂNCIO abade que, tendo casado na sua juventude, ao visuitar a basilica de São MARTINHO se comoveu ante a vida dos monges e, com o assentimento da esposa, optou por viver com eles em Cristo. (séc. V)

 

LEOBONO DE SALAGNACSanto



Em Salagnac, Limoges, na Aqyuitânia França, São LEOBONO eremita. (data incerta)
CONGANO DE IONA, Santo



Em Iona, na ilha da Escócia, o sepultamento de São CONGANO abade que, chegou a esta região precedente da Irlanda, juntamente com sua irmã KENTIGERNA os filhos dela e alguns missionários. (séc. VIII)

SIMBERTO DE AUGSBURGO, Santo



Em Augsburgo, cidade da Baviera, Alemanha, São SIMBERTO que foi bispo e abade de Murbach. (807)


GERALDO DE AURILLAC, Santo



Em Saint-Cirgues, na região de Auvergne, Gália hoje França, São GERALDO conde de Aurillac que, procurando o melhor êxito para os seus territórios viveu secretamente a vida monástica com hábito secular, dando aos principes um exemplo memorável. (909)


CELEDÓNIA DE SUBIACO, Santa

  


Perto de Subiaco, no Lácio, Itália, Santa CELEDÓNIA virgem que, segundo a tradição durante 52 anos levou vida solitária e muito austera dedicada unicamente a Deus. (1152)

MADALENA PANATIÈRI, Beata



Em Trino no teerritorio de Monferrato, Itália, a Beata MADALENA PANATIÈRI virgem, irmã da Penitência de São Domingos. (1503)




PEDRO ADRIANO TOULORGEBeato



Em Coutances, França, o Beato PEDRO ADRIANO TOULORGE presbnitero premonstratense e mártir. (1793)

ÂNGELO MARIA PRESTA BATLE, Beato

Em Olot, perto de Gerona, Espanha, o beato ÂNGELO MARIA PRESTA BATLE religiosos da Ordem dos Carmelitas e mártir. (1936)


LUÍS MARIA AYET CANÓS (António Ayet Canós), Beato


Em Tarrasa, Barcelona, Espanha, o Beato LUÍS MARIA AYET CANÓS (António Ayet Canós), religioso da Ordem dos Carmelitas e mártir. (1936)


FLORÊNCIO MIGUEL (Ruperto Garcia Arce), Beato

Em Barcelona, Espanha, o Beato FLORÊNCIO MIGUEL (Ruperto Garcia Arce) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)


ALEXANDRINA MARIA DA COSTA, Beata



Em Balasar, próximo de Braga, Portugal, a Beata ALEXANDRINA MARIA DA COSTA que, tendo ficado paralisada em todo o corpo ao fugir de quem a perseguia com má intenção, encontrou na contemplação da Eucaristia o modo de oferecer ao Senhor todos os seus sofrimentos por amor de Deus e dos irmãos mais necessitados. (1955)




 ... E AINDA  ...


BENEDETTO AL TRONCO, Santo

Scarse sono le notizie biografiche sul patrono di S. Benedetto al Tronto.
S. Benedetto potrebbe essere stato un soldato, forse di origini friulane come dicono alcuni storici, dell’esercito imperiale di stanza a Cupra, convertitosi al cristianesimo durante il servizio militare. La tradizione dice che S. Benedetto fu martirizzato sul ponte del torrente Menocchia nei pressi dell’antica Civita di Cupra. Era il 13 ottobre dell’anno 304, quando era imperatore Diocleziano.
Dopo il martirio, i cristiani del luogo provvidero a dare sepoltura al martire, costruendo un sepolcro nascosto, quasi una catacomba a cui accedervi senza esser visti dai pagani. Sulla tomba del martire fu murata una lapide, che in parte ancora oggi si conserva.
Dopo l’editto di Costantino, sulla tomba del santo fu ben presto costruito un piccolo sacrario (oratorio), presso il quale venivano a pregare molti del luogo richiamati dalla fama taumaturgica del santo, soprattutto contro le malattie della testa. Più tardi, nei pressi del piccolo oratorio fu costruita una pieve. La pieve divenne poi chiesa abbaziale. Nel 1698, con i rifacimenti della chiesa, l’altare del santo fu incluso all’interno della pieve. Così la tomba del santo non fu mai spostata dal luogo primitivo.
Nella chiesa abbaziale di S. Benedetto, situata nella parte alta della città di S. Benedetto del Tronto, vicino all’ingresso, vi è murata la lapide che la tradizione locale dice essere parte della lapide del sepolcro di S. Benedetto martire. La lapide dice che Benedetto fu deposto in pace all’età di 28 anni, il 13 ottobre sotto Diocleziano e Massimiano consoli. La lapide dice inoltre che nella stessa tomba fu poi  sepolta anche la sorella di S. Benedetto, Frutta, morta all’età di 58 anni.
Solenni sono i festeggiamenti che gli abitanti di S. Benedetto del Tronto dedicano al loro santo patrono nel giorno della festa del 13 ottobre.
FRANCESCO DE TORQUEMADA e ALFONSO DE OSSORIO, Beatos



Missionari dell'Ordine Mercedario, i Beati Francesco da Torquemada e Alfonso de Osso rio, furono inviati ad evangelizzare in terra Brasiliana.Famosissimi per la santità e la gloria dei miracoli, condussero, a Cristo Pastore delle anime, molti infedeli e gloriosamente resero l'anima a Dio nella città di Belem.
L'Ordine lo festeggia il 13 ottobre.
GERARDO DE SCALA, Beato



Il santo oggi festeggiato si inserisce nella folta schiera di santità che contraddistinse parecchie corti inglesi nel primo millennio. Il regno di Northumbria era costituito principalmente da due territori, la Bernicia e la Deira, sostanzialmente gli attuali Northumbria e Yorkshire, e Sant’Edwin era un principe della Deira che trascorse molti anni di esilio, durante il regno di Etelfrith di Bernicia. Quando questi nel 616 cadde in battaglia, Edwin succedette al trono, divenendo ben presto “bretwalda”, cioè monarca assoluto con autorità estesa anche su tutti gli altri sovrani anglosassoni. In quel periodo della sua vita egli era ancora pagano e quindi, nel chiedere in moglie Etelburga, figlia del re cristiano del Kent, dovette assicurare che non avrebbe interferito con la vita religiosa della sposa. Etelburga partì allora per il nord, accompagnata dal suo cappellano San Paolino.
Secondo il celebre storico cristiano San Beda il Venerabile, Edwin era una persona assai prudente e meditò a lungo sull’eventualità della propria conversione al cristianesimo, ma infine tre fattori lo influenzarono verso tale scelta: l’essere scampato ad un attentato, il ricordo di una visione e di un voto fatto durante l’esilio ed infine, ma assolutamente non meno importante, una calorosa lettera ricevuta del pontefice San Gregorio Magno.
Come da tradizione il re radunò dunque i suoi consiglieri per sentire il loro autorevole parere ed uno di essi affermò: “O re, la vita degli uomini sulla terra, a confronto di tutto il tempo che ci è conosciuto, mi sembra come quando tu stai a cena con i tuoi dignitari d’inverno, con il fuoco acceso e le sale riscaldate, mentre fuori infuria una tempesta di pioggia e di neve, ed un passero entra in casa e passa velocissimo. Mentre entra da una porta e subito esce dall’altra, per questo poco tempo che è dentro non è toccato dalla tempesta ma trascorre un brevissimo momento di serenità; ma subito dopo rientra nella tempesta e scompare ai tuoi occhi. Così la vita degli uomini resta in vista per un momento, e noi ignoriamo del tutto che cosa sarà dopo, che cosa è stato prima. Perciò se questa nuova dottrina ci fa conoscere qualcosa di più certo, senz’altro merita di essere seguita”.
Stabilirono allora che la nuova religione avrebbe dovuto essere accolta solo nel qual caso fosse riuscita ad aiutarli a comprendere meglio il senso della vita, in quanto lo stesso sommo sacerdote dell’antico culto pagano locale riconobbe che a tal fine la religione dei loro padri non era di alcun aiuto. Invitato allora Paolino ad insegnare loro qualcosa in più sul suo Dio, decisero infine di aderire alla fede cristiana e di essere battezzati con il re Edwin a York nel 627.
Il re nominò poi San Paolino vescovo di tale città e promosse la costruzione di una chiesa in pietra nel sito ove ancora oggi sorge la cattedrale. Il santo monarca si adoperò inoltre per diffondere il cristianesimo ed una duratura pace in tutto il suo regno, tanto che Beda poté scrivere di lui: “Si tramanda che in quel tempo ci fu tanta pace in Britannia fin dove si estendeva il dominio del re Edwin che, come tuttora si usa dire proverbialmente, anche se una donna sola voleva percorrere tutta l’isola con un figlio natole da poco, poteva farlo senza pericolo alcuno”.
Nel 633 però Edwin cadde in battaglia, sconfitto preso Hetfield Chase dalle forze alleate del re gallese Cadwallon e del re pagano Penda di Mercia. In Inghilterra iniziò ben presto a nascere un culto popolare nei suoi confronti quale martire, soprattutto a York ed a Whitby, che culminò con la traslazione nell’abbazia di quest’ultima località, evento da considerarsi per quei tempi una vera e propria canonizzazione. Il pontefice Gregorio XIII concesse che venisse raffigurato tra i martiri nella cappella del Collegio inglese di Roma, dove gli furono anche dedicate una o due antiche chiese.
La presunta santità di Sant’Edwin è comunque certamente da considerarsi più sicura rispetto a quella di parecchi altri santi sovrani di varie nazionalità venerati dalle Chiese cristiane: infatti Beda, fonte sicuramente attendibilissima in materia, lo definì re giusto e capace, convertitosi alla fede cristiana non prima di una meditata riflessione ed impegnato con tutto il cuore nell’evangelizzazione dei sudditi, senza ricorrere alla forza.
Sua moglie Etelburga, che gli sopravvisse sino all’8 settembre 647 divenendo badessa di Lyming, è talvolta anch’essa venerata come santa, anche se in tono assai minore.




PARASCEVE LA GIOVANE, Santa

 

La ‘Vita’ di santa Parasceve la Giovane, fu scritta dal metropolita di Mira, Matteo nel XVII secolo, dopo l’ultimo trasferimento delle reliquie in Moldavia nel 1641, sei secoli dopo la morte della santa eremita, quindi bisogna darne il valore relativo a questo lasso di tempo.
Parasceve nacque ad Epibatai, centro marittimo, distante un giorno di cammino da Costantinopoli; visse e morì molto probabilmente nel secolo X.
Appartenenti a nobile famiglia, lei e il fratello Eutimio, rimasero presto orfani e decisero ambedue di abbracciare la vita religiosa; Eutimio per le sue virtù, fu fatto vescovo di Madito e Parasceve, dopo un certo numero di anni trascorsi in un monastero, si ritirò come eremita in una zona desertica, emulando la santa vita delle antiche monache-eremite d’Egitto e della Siria: lunghe preghiere, veglie notturne e frequenti digiuni.
Mangiava qualcosa solo il sabato e la domenica e dormiva sulla nuda terra; ebbe una notte la visione di un angelo, il quale esortandola a perseverare nel suo sforzo di vita penitente, le raccomandò comunque di ritornare nel suo luogo natio.
Parasceve allora lasciò l’eremo e si recò a Costantinopoli e da pellegrina visitò i santuari, mettendosi sotto la protezione della Vergine nella chiesa di Blacherne; poi si ritirò ad Epibatai, dove continuò nelle pratiche di penitenza, mortificazione e preghiera, per il resto della sua vita; quando morì fu sepolta da gente che nemmeno la conosceva e il suo ricordo si spense.
Ma in epoca successiva, un miracolo riportò a fiorire il suo ricordo; nelle vicinanze di Epibatai, viveva uno stilita, un giorno alcuni marinai, gettarono ai piedi della sua colonna, il corpo di un loro compagno morto di peste. Il cadavere andò in putrefazione, emanando un lezzo così forte, che lo stilita pregò che qualcuno venisse a dargli sepoltura, alcuni uomini scavando la fossa, trovarono un corpo sotterrato che emanava un profumo così delicato da superare il puzzo del cadavere dell’appestato.
Un certo Giorgio facente parte del gruppo dei seppellitori, la notte ebbe un sogno, in cui gli veniva chiesto di deporre il corpo ritrovato in una bara, rivelandogli anche il nome di Parasceve, nata e cresciuta ad Epibatai.
Essa diventò la patrona della cittadina, anche perché in un altro sogno, avuto da una vicina di Giorgio, nella stessa notte, prometteva che avrebbe aiutato tutti coloro che con fede, sarebbero ricorsi a lei.
Le reliquie furono portate nella chiesa dei Ss. Apostoli, dove avvennero molti miracoli; esse superarono la sottrazione di numerose reliquie da Costantinopoli, da parte dei conquistatori Franchi, che nel 1204 le portavano in Occidente.
Ma nel 1230-31 il corpo di santa Parasceve fu ceduto dall’imperatore latino di Costantinopoli al re conquistatore bulgaro Giovanni II Asen (1218-1241) che lo trasportò a Turnovo in Bulgaria, dove accolto con solennità dal patriarca Basilio, fu deposto nella basilica del palazzo imperiale.
Quando nel 1393 i Turchi s’impadronirono di Turnovo, allora capitale della Bulgaria, le reliquie furono trasferite a Belgrado, dove rimasero fino al 1521, quando la città venne conquistata da Solimano il Magnifico. Saputo della grande venerazione che i cristiani portavano a quelle reliquie, il sultano le inviò a Costantinopoli, dove il patriarca le fece deporre nella chiesa della Pammacaristos.
Ma anche qui non durò a lungo il riposo delle reliquie, quando nel 1586 Murad III tolse ai cristiani il santuario, esse con altre reliquie furono portate nella chiesa di S. Demetrio Kanabu e poi a S. Giorgio del Phanar nel 1612 e finalmente nel 1641 giunsero a Jasi in Moldavia, dove si trovano tuttora.
Dopo la traslazione a Turnovo la santa con il nome di Petka o Petnica ebbe grande popolarità tra il popolo bulgaro e ben presto divenne Patrona nazionale; del resto ella ha avuto sempre un culto particolare presso i popoli slavi balcanici, anche perché si credeva che i suoi genitori fossero slavi.
La sua festa ricorre il 13 ottobre.

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Santuário de Fátima
Altar do Mundo
Altar de Portugal
Altar do Porto
9-9-2017

ANTÓNIO FONSECA

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