Caros Amigos
Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 3 9 0 9
Série - 2019 - (nº 2 0 5)
24 de JULHO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 2 5 9
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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CRISTINA a Admirável, Santa
Em Saint-Truiden, no Brasbante, hoje Bélgica, a Beata CRISTINA, virgem,, denominada a Admirável porque nela, quer pelos sofrimentos corporais quer pelos êxtases místicos, o Senhor fez maravilhas. (1224)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nascida de família aldeã, em Brusthem, na diocese de Liège, no ano 1150, CRISTINA ficou órfã aos quinze anos. Os factos que a seu respeito narram o dominicano TOMÁS DE CANTIMPRÉ (1270) e o cardeal TIAGO DE VITRY não merecem grande crédito.
TOMÁS DE CANTIMPRÉ, antigo professor de Teologia em Lovaina, afirma narrar o que ouviu da boca dos que a conheceram, mas mostra-se demasiado crédulo. Quanto a TIAGO DE VITRY, trata-se de cronista sério que afirma ter conhecido CRISTINA pessoalmente.
«Deus operou nela, escreve, coisas verdadeiramente maravilhosas. Já estava morta há muito tempo, mas conseguiu a graça de retomar o corpo, a fim de sofrer o seu Purgatório cá na terra. Desta forma sujeitou-se a mortificações inauditas, ora rolando-se por cima do fogo, ora permanecendo nos túmulos dos mortos. Acabou por ser favorecida com graças sublimes e gozar duma paz profunda. Muitas vezes, transportada em êxtase, levou as almas dos mortos para o Purgatório e outras vezes tirou-as do Purgatório para as levar para o Paraíso».
CRISTINA tinha pouco mais de vinte anos quando «morreu» pela primeira vez. Durante a missa de Requiem, levantou-se do caixão e subiu até à abóboda da Igreja, tal era o desgosto que lhe causava a presença dos pecadores que assistiam às cerimónias. Logo que desceu, afirmou que tinha ido ao inferno, onde encontrara muitas pessoas conhecidas: a seguir, ao purgatório, onde ainda encontrara mais: e por fim ao Paraíso, donde Deus lhe permitiu que regressasse à terra a fim de orar e sofrer pelos fiéis defuntos.
A sua existência passou-se no meio de milagres e fenómenos misteriosos. O odor do pecado repugnava-lhe por tal forma que só depois de algum tempo conseguia suportar o contacto com os seus semelhantes. Acabou os seus dias cerca do ano de 1224, no convento de Santa Catarina, em Saint-Troud, cuja superiora declarou ter sido CRISTINA sempre duma submissão perfeita.
LUÍSA de Sabóia, Beata
Em Orbe, na Sabóia, hoje França, a Beata LUÍSA religiosa, filha do Beato AMADEU que contraiu matrimónio com o príncipe Hugo de Chalon e, quando ficou viúva, professou a regra de Santa Clara segundo a reforma de Santa COLECTA com grande humildade e fidelidade. (1593)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
A Beata LUÍSA DE SABÓIA, que se santificou no casamento e depois entre as Clarissas de Orbe, era de linhagem régia pelo pai, o Beato AMADEU IX, duque de Sabóia, e pela mãe, IOLANDA.
Veio ao mundo no Dia dos Santos Inocentes. Brilhou depressa pela humildade e pelos bons modos com todos. Notabilizou-se por conservar de memória as pregações, orações e Sagrada Escritura. Desejava fazer-se religiosa, mas julgou-se obrigada a obedecer aos pais e casou-se com Hugo de Châlons, em 1479. Ele era óptimo cristão, contava uns 30 anos e prestou-se a que a sua residência se regesse pela moral mais estrita. Dançava-se nelas algumas vezes, mas sem os donos tomarem, parte activa.
Nas vigílias das festas de Nossa Senhora, dizia LUÍSA 365 Ave-Marias. Pela festa das Onze Mil Virgens, 11 000 Ave-Marias. Rezava muitas vezes o Saltério. Confessava-se frenquentemente e comungava nas festas. Quando as suas aias praguejavam, tinham de pagar multas e o dinheiro era para os pobres.
Se a praga vinha dum fidalgo, esse senhor tinha de beijar o chão. Muitas vezes, depois duma festa mundana, dizia: «Senhor Deus, quanto estou aborrecida! De tudo isto será preciso dar contas». os decotes desgostavam-na e ela proibia-os às suas damas. Não queria que se jogasse a dinheiro, mas tolerava, caso se tratasse de insignificâncias. E a quem perdia aconselhava: «Dê tudo por Deus, não conserve nada».
Preferia sofrer em silêncio, de noite, em vez de acordar pessoas de guarda. Secretamente, gostava de dar grandes esmolas. Maledicências, interrompia-as com decisão. Às suas aias prestava toda a espécia de serviços,.
Em 1490 perdeu o marido. A aflição de LUÍSA começou por ser imensa. Levantava-se muito cedo. Até às 10 horas, oração e contemplação. Depois do almoço, trabalho manual. Rezava o ofício divino. A seguir ao jantar, falava de Nosso Senhor, lia ou ouvia leituras. Numa palavra, o castelo tomava o aspecto de convento. «Só falta a campainha», observava um visitante. Em vida do marido, na Quinta-feira Santa, ele lavava os pés a treze pobres e ela a treze mulheres. Morrendo ele, ela manteve as treze mulheres da Semana Santa, mas acrescentou, em todas as sextas-feiras, a lavagem dos pés de cinco pobrezinhas, dando-lhes depois esmola.
LUÍSA não tinha filhos. Pôde, portanto, seguir a sua inclinação para a vida religiosa, Entrou para as Clarissas de Orbe, na Suiça, em 1492. Estava o convento ilustrado com a memória de Santa COLETA. A abadessa gostava de lhe dar ordens, só para a ver deixar mediatamente tudo o mais. Escolhia o pior em tudo.
Esforçava-se por cuidar dos doentes, por lhes dar gosto. Hospitalidade para com os padres e religiosos de passagem constituía, na sua pessoa, coisa sagrada.
LUÍSA tratava as Irmãs, com bondade encantadora. A Sagrada Eucaristia dava-lhe como que êxtases. Tinha o dom das lágrimas. escreveu meditações sobre o rosário e é-lhe atribuído um tratadinho sobre os sinais de tibieza num mosteiro. Citemos:
«... Quando se frequentam demais os locutórios... Quando se lêem livros espirituais mais para aprender do que praticar; quando se têm capítulos por costume se dizem culpas a fingir e não para procurar emenda ... Quando se tem mais cuidado do exterior do que do interior...»
LUÍSA morreu a 20 de Julho de 1503, depois de ouvir ler as Paixões segundo São JOÃO e segundo São MATEUS, e a Missa do SANTÍSSIMO SACRAMENTO. faleceu no meio duma oração a Nossa Senhora.
O Papa GREGÓRIO XVI confirmou em 1839, o culto prestado desde tempo imemorial à Beata. Teve ofício e Missa nas dioceses do antigo reino da Sardenha, a 11 de Agosto, entre os franciscanos, a 1 de Outubro; em Lausana, ficou sendo festejada a 24 de Julho.
JOÃO SORETH, Beato
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
JOÃO SORETH nasceu na Normandia e entrou jovem para fazer parte dos Carmelitas. Depois de ordenado sacerdote, frequentou a Universidade de Paris, onde se doutorou. Escolheram-no como provincial dos carmelitas de França. Teve de sanar um cisma na provincia da sua Ordem na Baixa Germânia e de apaziguar um conflito entre a Universidade de Paris e os religiosos mendicantes. Em 1451 foi eleito prior geral, e depois reeleito três vezes.
O alto ideal que devia animar os religiosos deste instituto, ao mesmo tempo contemplativo e apostólico, não era então muito vigoroso. Sem comprometer a unidade da Ordem, JOÃO procurou lutar contra os abusos. Tinha a alma valente e empreendedora duma Santa TERESA. Nas províncias que visitava, estabelecia pelo menos um convento de estrita observância; os Irmãos podiam ir para ele se desejassem. Em 1462, publicou edição nova das Constituições.
Pela mesma altura, começaram a fundar-se conventos de religiosas carmelitas; foram inicialmente algumas beguinas dos Países Baixos que pediram filiação na Ordem. Deu-lhes a Regra dos religiosos, pura de qualquer afrouxamento, com as modificações convenientes. Da Holanda e da Bélgica espalharam-se pela Itália e pela Espanha. Em França, a beata FRANCISCA D'AMBOISE viúva do duque Pedro da Bretanha, obteve do duque Francisco II cartas patentes para a fundação dum convento de carmelitas perto de Vannes. Ela mesma tomou hábito nele, em 1468 - (Ver o dia 5 de Novembro, neste mesmo Livro).
O Papa CALISTO III (1455-1458) desejava elevar JOÃO SORETH ao episcopado e ao cardinalato. Admitiu, porém, que ele recusasse humildemente estas dignidades e se consagrasse a restabelecer a boa observância da sua Ordem. Para isto teve de viajar até à Alemanha, Inglaterra e Sicília. O seu acompanhamento era constituído apenas por um Irmão e um arrieiro. As intempéries tanto o tinham bronzeado que lhe mereceram o nome de «negro» ou mesmo de «diabo».
Entre dois percursos, Liège era a sua residência, por vezes bem agitada. Em 1468, o duque da Borgonha Carlos, o Temerário, chacinou os habitantes de Liége revoltados, na presença de Luís XI, que tinha por algum tempo às suas ordens, o qual estava de coração com os revoltosos. JOÃO SORETH arriscou a vida, no tumulto, para salvar o Santíssimo Sacramento.
O Beato morreu em Angers, a 25 de Julho de 1471, esgotado pela vida dura que levava havia tantos anos. Disse-se que foi envenenado por um Irmão, mas não há qualquer fundamento. Tratando-se do processo de beatificação de FRANCISCA D'AMBOISE o seu culto foi posto em questão mas aprovado por PIO IX, em 1865. É festejado entre os Carmelitas Descalços.
SARBÉLIO MAKHLUF (José Makhluf), Santo
CRISTINA de Bolsena, Santa
Em Bolsena, na Toscana, hoje no Lácio, Itália, Santa CRISTINA virgem e mártir. (data incerta)
VITORINO de Amiterno, Santo
Em Amiterno, na Sabina, junto à Via Salária, Itália, São VITORINO mártir. (séc. IV)
FANTINO o Velho ou O Taumaturgo, Santo
Em Tauriana, na Calábria, Itália, São FANTINO o Velho, chamado o Taumaturgo
EUFRÁSIA da Tebaida, Santa
Na Tebaida, Egipto, Santa EUFRÁSIA virgem, que, procedendo de uma nobre família senatorial, preferiu a vida eremítica no deserto, sempre humilde, pobre e obediente. (séc. V)
DECLANO de Ardmore, Santo
Em Riéti, na Sabina, hoje no Lácio, Itália, São BALDUÍNO abade, que foi discípulo de São BERNARDO no mosteiro de Claraval e por ele enviado a esta cidade para aí fundar e dirigir o cenóbio de São Mateus. (1140)
JOÃO TAVÉLLI DE TOSSINIANO, Beato
Em Ferrara, na Emília-Romanha, Itália, o Beato JOÃO TAVÉLLI DE TOSSINIANO bispo, da Ordem dos Jesuítas. (1146)
TRÊS REIS MAGOS, BALTAZAR, BELCHIOR e GASPAR
Em Colónia, na Lotaríngia, hoje Alemanha, a trasladação dos três Reis Magos, sábios do Oriente, que vieram a Belém, trazendo presentes, para contemplar no Menino Jesus o mistério sublime do Unigénito de Deus. (1162)
ANTÓNIO TORRIÁNI (della Torre) de Áquila, Beato
Em L'Áquila, no território dos Vestinos, actualmente nos Abruzos, Itália, o beato ANTÓNIO TORRIÁNI presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, médico dos corpos e das almas. (1494)
NICOLAU GARLICK, ROBERTO LUDLAM e
RICARDO SIMPSON, Beatos
Em Derby, Inglaterra, os beatos NICOLAU GARLICK, ROBERTO LUDLAM e RICARDO SIMPSON presbíteros e mártires que, depois de muitos tormentos e vexames foram condenados à morte por causa do seu sacerdócio, no reinado de Isabel I e, mortos no patíbulo, alcançaram a alegria celeste. (1588)
JOSÉ LAMBTON, Beato
Em Newcastle Upon Tyne, Inglaterra, o beato JOSÉ LAMBTON presbitero e mártir que, com vinte e quatro anos de idade, no reinado da mesma Isabel I, por causa do seu sacerdócio suportou cruéis torturas e foi dilacerado vivo. (1592)
JOÃO BOSTE, Santo
Em Durham, Inglaterra, São JOÃO BOSTE presbitero e mártir, que, no mesmo reinado de Isabel I, sofreu o martírio por causa do seu sacerdócio e perante o juiz não cessou de confortar os companheiros. (1594)
CRISTÓVÃO DE SANTA CATARINA
(Cristóvão Fernandez Valladolid), Beato
Em Córdova, Espanha, o Beato CRISTÓVÃO DE SANTA CATARINA (Cristóvão Fernandez Valladolid), presbitero da Ordem Terceira Regular de São Francisco que foi capelão militar, depois fez-se eremita e por se dedicou ao apostolado e assistência entre os indigentes e os enfermos, para os quais fundou a Congregação Hospitaleira de Jesus Nazareno. (1690)
JOSÉ FERNÁNDEZ, Santo
Em Nam Dinh, Tonquim, Vietname, São JOSÉ FERNÁNDEZ presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir que, no tempo do imperador Minh Mang, foi decapitado por causa da sua fé em Cristo. (1838)
MODESTINO DE JESUS E MARIA
(Domingos Mazarello), Beato
Em Nápoles, Campânia, Itália, o beato MODESTINO DE JESUS E MARIA (Domingos Mazarello) presbitero da Ordem dos Frades Menores que, sempre disponível para todo o género de pessoas pobres e aflitas, morreu num tempo de peste, assistindo os moribundos e contagiado também ele pela epidemia. (1854)
MARIA DO PILAR DE SÃO FRANCISCO DE BORJA (Jacoba Martínez García),
TERESA DO MENINO JESUS
(Eusébia García y García) e
MARIA ÂNGELA DE SÃO JOSÉ
(Marciana Voltierra Tordesillas), Beatas
Em Guadalajara, Espanha, as beatas
MARIA DO PILAR DE SÃO FRANCISCO DE BORJA (Jacoba Martínez García), TERESA DO MENINO JESUS (Eusébia García y García) e MARIA ÂNGELA DE SÃO JOSÉ (Marciana Voltierra Tordesillas), virgens da Ordem das Carmelitas Descalças e mártires, que, em tempo da perseguição religiosa, receberam a coroa do martírio proclamando com alegria o esposo, Jesus Cristo. (1936)
MARIA MERCEDES DO SAGRADO CORAÇÃO (Mercedes Prat y Prat), Beata
Em Barcelona, Espanha, a beata MARIA MERCEDES DO SAGRADO CORAÇÃO (Mercedes Prat y Prat) virgem da Companhia de Santa Teresa de Jesus e mártir, que na mesma perseguição consumou o martírio para ser religiosa. (1936)
XAVIER BORDAS PIFERRER, Beato
Em Barcelona, Espanha, o Beato XAVIER BORDAS PIFERRER religioso da Sociedade Salesiana que, com o exemplo e o martírio deu testemunho de Cristo, o divino mestre. (1936)
ANTÓNIO HENRIQUE CANUT ISUS e
ANTÓNIO TORRERO LUQUE, Beatos
Em Ronda, Málaga, Espanha, os beatos ANTÓNIO HENRIQUE CANUT ISUS e ANTÓNIO TORRERO LUQUE presbíteros da Sociedade Salesiana e mártires. (1936)
INDALÉCIO MARIA (Marcos Móron Casas), Beato
Em Barcelona, Espanha, o Beato INDALÉCIO MARIA (Marcos Morón Casas) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)
JAIME DE SANTA TERESA
(Jaime Gascón Bordás) e
ROMUALDO DE SANTA CATARINA
(José Guillami Rodó), Beatos
Em Barcelona, Espanha, JAIME DE SANTA TERESA (Jaime Gascón Bordás) e ROMUALDO DE SANTA CATARINA (José Guillami Rodó) presbíteros da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártires. (1936)
MIGUEL PEIRÓ VICTÓRI, Beato
Em Hospitalet de LLobregat, Barcelona, Espanha, o beato MIGUEL PEIRÓ VICTÓRI da Ordem Terceira de São Domingos e mártir. (1936)
JOSÉ JOAQUIM ESNAOLA URTEAGA, Beato
Em Madrid, Espanha, o JOSÉ JOAQUIM ESNAOLA URTEAGA, o Beato presbitero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. (1936)
JOÃO ANTÓNIO PÉREZ MAYO e companheiros CECÍLIO VEGA DOMINGUEZ, FRANCISCO POLVORINOS GÓMEZ, JOÃO PEDRO COTILHO FERNÁNDEZ, JUSTO GONZÁLEZ LORENTE, MANUEL GUTIÉRREZ MARTÍN e PASCOAL ALÁEZ MEDINA e CÂNDIDO CASTÁN SAN JOSÉ, Beatos
Em Madrid, Espanha, os beatos JOÃO ANTÓNIO PÉREZ MAYO e companheiros CECÍLIO VEGA DOMINGUEZ, FRANCISCO POLVORINOS GÓMEZ, JOÃO PEDRO COTILHO FERNÁNDEZ, JUSTO GONZÁLEZ LORENTE, MANUEL GUTIÉRREZ MARTÍN e PASCOAL ALÁEZ MEDINA e CÃNDIDO CASTÁN SAN JOSÉ, mártires. (1936)
DIEGO MARTÍNEZ, Beato
Mercedario del convento di Cusco in Perù, il Beato Diego Martinez, proveniva dal convento di Panama e giunse all’impero degli incas con altri confratelli, i quali accompagnarono i conquistatori Francesco Pizzarro e Diego de Almagrò. Chiamato Santo ancora vivente convertì tantissimi infedeli a Cristo e fra questi anche un Re idolatra triste per la malattia della moglie alla quale il mercedario restituì la salute. Tuttavia portato da Dio al sommo delle virtù, ebbe la corona del martirio come primo a versare il sangue in terra peruviana nell’anno 1536. L’Ordine lo festeggia il 24 luglio.
DONATO de Urbino, Beato
La grande famiglia Francescana, durante i secoli trascorsi dalla sua fondazione, ha costellato la storia della Chiesa Cattolica da tanti suoi figli e figlie che hanno raggiunto la santità, in tutte le condizioni di vita religiosa vissuta.
Così pure si potrebbe dire non vi è Regione italiana che non abbia visto il fiorire di queste umili ed operose figure francescane; fra quelle che hanno onorato le Marche, annoveriamo il beato Donato, nato ad Urbino nel XV secolo, era figlio di avvocato e questo ci fa capire la buona condizione sociale della famiglia.
Il padre lo trasferì a Padova a completare gli studi presso quella famosa Università, dove poi conseguì il titolo di Dottore in Medicina.
Per dare seguito alla vocazione allo stato religioso che avvertiva nel suo intimo, decise di entrare tra i Francescani dell’Osservanza, dove grazie ai suoi meriti morali e spirituali e alla sua cultura, fu nominato per ben cinque volte Ministro della Provincia Marchigiana.
Dopo una vita degna di venerazione e di esempio per i suoi confratelli, si spense nel 1504 nel convento francescano di S. Bernardino di Urbino, dove le sue reliquie riposano sotto l’altare del Crocifisso.
E’ commemorato ad Urbino e nell’Ordine Francescano il 24 luglio.
Il nome Donato era anticamente un soprannome, è divenuto nell’ambito cristiano un nome individuale, solitamente attribuito ad un figlio molto atteso e desiderato
JOÃO SOLORZANO, Beato
Santibáñez de Béjar, Spagna, 29 maggio 1982 - El Tiemblo, Spagna, 24 luglio 1936
LUÍS DE SAN MICHELE (Luís de Erdoiza y Zamaloa) e 3 companheiros Melchiorre dello Spirito Santo (Melchor Rodríguez Villastrigo), Santiago di Gesù (Santiago Arriaga y Arrien) e Giovanni della Vergine del Castellar (Juan Francisco Joya y Corralero, Beatos
Beata Maria Pilar di S. Francesco Borgia (Jacoba Martinez Garcia)
Jacoba Martínez García, undicesima figlia di Gabino e Luisa, nacque a Tarazona (Saragozza) in Spagna, il 30 dicembre 1877 e fu battezzata lo stesso giorno. Questi poveri genitori furono provati dalla morte di sei bambini, deceduti in tenera età.
In famiglia ci fu già la sorella maggiore che scelse il Carmelo, e che al tempo della Guerra Civile era Priora del monastero di S. Giuseppe di Guadalajara.
Jacoba che aveva trascorso i primi anni in famiglia e la gioventù accanto al fratello sacerdote a Torellas e poi a Corella, collaborando attivamente all’azione pastorale, rimase commossa dalla professione carmelitana della sorella maggiore e ciò determinò la sua scelta di entrare nello stesso Carmelo il 12 ottobre 1898 a 21 anni, facendo la vestizione e prendendo il nome di Maria Pilar di S. Francesco Borgia. Dopo l’anno di noviziato fece la professione il 15 ottobre 1899; notizie su di lei ce ne sono giunte poche, del resto era una suora di clausura e la sua vita, come quelle delle consorelle si consumò nell’amore di Dio e nel nascondimento. Visse trentasette anni di vita monastica: ebbe come Priora per lunghi anni sua sorella, Madre Araceli. Nella sua vita di religiosa ebbe l’incarico di sagrestana e di rotaria (portinaia); era molto laboriosa e solerte nei vari e numerosi incarichi di lavoro svolti per obbedienza e si distingueva davvero per il suo amore al lavoro. Fu una suora di profonda fede e di grande devozione eucaristica. Le piaceva trascorrere ore intere davanti al SS. Sacramento, specialmente la domenica e i giorni festivi. Amava però molto lo stare in cella e si distingueva per il suo raccoglimento. Aveva molta devozione per la SS. Vergine, S. Giuseppe e i Santi dell'Ordine e una speciale venerazione per il Papa e i Superiori, offrendo per loro preghiere e sacrifici.
Era dotata di un carattere socievole, espansivo, vivace; si sapeva rendere gradevole e simpatica. Pur avendo avuto qualche contrasto ogni tanto con le sorelle, in generale sapeva esercitare bene con le altre la carità e l'amore fraterno. Era tanto desiderosa di raggiungere la santità e l'unione con Dio. Lo si rileva anche dai suoi scritti e dai propositi dei suoi Esercizi, specialmente in quelli degli ultimi anni, prima della sua morte. Nel 1930 scrisse: “Unione con Gesù, fare tutte le cose per Suo amore, spiritualizzandole per amore di Dio, in modo che tutto sia compiuto in Dio e per Dio”, proposito che si sforzò di vivere con una gioiosa coerenza. Nel 1933 scrisse: “Perché sono carmelitana? Per essere un’anima tutta di Dio ed essere una grande santa”; negli ultimi giorni di quel luglio 1936, si offrì vittima a Dio, per la salvezza e l’incolumità delle consorelle, accettando anche l’idea di un possibile martirio: “Se ci porteranno al martirio, vi andremo cantando, come le nostre martiri di Compiègne. Canteremo: Cuore di Gesù, tu regnerai”.
Quando fu barbaramente uccisa aveva 59 anni.
Beata Maria degli Angeli di S. Giuseppe (Marciana Valtierra Tordesillas)
Marciana Valtierra Tordesillas nacque a Gerafe (Madrid) il 6 marzo 1905, poco lontano dal Cerro de los Angeles; era l’ultima dei dieci figli di una famiglia benedetta, perché ben quattro vocazioni religiose sbocciarono fra loro e dei quali due subirono il martirio, Marciana e il fratello Celestino delle Scuole Pie. Da piccola cadde gravemente ammalata, ma guarì, raccomandata dalla sorella a S. Antonio, quasi miracolosamente.
Marciana fu educata in famiglia dalla sorella Marcellina, che diventò poi monaca Concezionista; in seguito si formò presso le Suore della S. Famiglia di Gerafe. Avendo letto e meditato il libro “Storia di un’anima” di S. Teresa di Lisieux, fu attirata fin da ragazza dal Carmelo, dove non poté entrare subito, per le necessità familiari.
Si dedicò alle opere parrocchiali, collaborando alle Conferenze di S. Vincenzo, alle Missioni; diventando collaboratrice assidua del carmelitano Venerabile Giovanni Vincenzo Zengotita (1862-1943) specie nella diffusione dei “Cuori Mariani” per le missioni, di cui divenne membro il 29 marzo 1924.
A 24 anni il 14 luglio 1929 entrò nel Carmelo di S. Giuseppe di Guadalajara, dove nel 1930 iniziò il noviziato prendendo il nome di Maria degli Angeli di S. Giuseppe; il 21 gennaio 1934 fece la professione solenne.
Come lo era stata nella sua casa, fu anche la beniamina del Monastero, era davvero molto buona, vivace, sottomessa a tutti e umile.
Divenne guardarobiera del Monastero e aiutò la sorella sacrestana: sapeva fare bene ogni lavoro e aveva una certa abilità nel dipingere. Era suo desiderio compiere bene la volontà di Dio sempre: ogni tanto diceva "Quanto sospiro la vita eterna e il momento in cui mi unirò per sempre a Dio!"
In ricreazione soprattutto sapeva rallegrare con le sue diverse trovate le sorelle; dimostrava sempre un'inalterabile serenità, anche quando era stanca e debole di salute. Aveva una speciale devozione per l'Eucaristia, per la SS. Vergine e per S. Giuseppe.
Visse in Monastero solo sette anni eppure ebbe il tempo di dimostrare le virtù che possedeva e praticava; una forte carità verso Dio e il prossimo, moderazione, prudenza e una straordinaria maturità.
Quando ancora non si sapeva niente degli avvenimenti, che le avrebbe coinvolte, espresse alla Priora il desiderio di morire martire. Quando fu uccisa dai miliziani rossi aveva 31 anni.
Beata Teresa del Bambino Gesù e di S. Giovanni della Croce (Eusebia Garcia)
Eusebia García y García, nacque a Mochales (Guadalajara) il 5 marzo 1909 ; era la secondogenita di otto figli. Un fratello di Eusebia, Giuliano, divenne sacerdote, un altro, Quintino, gesuita ed un terzo si fece pure, in seguito, sacerdote.
Fu educata in famiglia e a sette anni fu portata a Siguenza in casa dello zio materno, Florentino García, sacerdote, canonico e segretario del vescovo, che morì anch’egli vittima della persecuzione di quel tempo.
Come l’altra consorella Maria degli Angeli, anche Eusebia fu affascinata dalla lettura di “Storia di un’anima” della grande mistica carmelitana francese S. Teresa di Lisieux; con la guida dello zio s’impegnò per una vita religiosa, fra i nove e gli undici anni fece il voto di castità.
Ricevette un’educazione appropriata presso le Orsoline; quando lasciò il Collegio, con la guida del santo zio entrò nel Carmelo di Guadalajara il 2 maggio 1925. Al Monastero fu subito accolta bene: piaceva la sua semplicità, la sua gioia e il suo entusiasmo, la sua espansività che sapeva, soprattutto in ricreazione, comunicare alle altre.
Le diedero il nome di "Teresa di Gesù Bambino", nome che alla Professione solenne, per la quale dovette aspettare fino ai ventun anni, cambierà in quello di "Teresa di Gesù Bambino e di S. Giovanni della Croce" . . Padre Fabiano, che la conosceva, la descrive "monaca candida e angelica". Ebbe come Maestra di noviziato la Madre Araceli, sorella di Suor Maria Pilar.
Fece la prima professione con questo programma di vita: “Canterò in eterno le misericordie del Signore. Il mio motto: l’amore si paga con l’amore…”. Il 6 marzo 1936 fece la professione solenne continuando nel cammino della perfezione con un impegno straordinario, stabilendosi delle norme di vita molto precise, dando ad ogni atto il sigillo di tre grandi realtà: “Amore, fedeltà, abbandono”.
Aveva un’anima di artista e grande musicista; era felice di darsi e consumarsi per il prossimo.
Suor Teresa era molto giudiziosa, osservante della Regola, piena di carità verso le sorelle, soprattutto verso le ammalate che, come infermiera, doveva curare. Le piaceva fare i lavori più umili, per aiutare le sorelle, diceva spesso: "Come mi piace sentirmi stanca!", immolandosi e offrendosi per i peccatori.
Aveva un temperamento forte ed era di carattere impetuoso, dovette farsi in questo molta violenza per vincersi completamente: aveva la tendenza di dominare le altre e dovette esercitarsi molto nell'umiltà. Era un'anima eucaristica e stava volentieri vicino al Tabernacolo; tutti i giovedì faceva l"'ora santa", dalle undici a mezzanotte. Anelava ad amare Dio fino alla pazzia, lavorando con tutte le sue forze per ottenere di stare alla continua presenza di Dio; tutto quello che riguardava la liturgia l'entusiasmava assai.
Nel 1930, in una lettera, scrisse: "L'unica cosa che ho sono i desideri grandissimi di essere santa, di essere tutta di Gesù... di ripagargli ' amore con amore". Si offerse come Vittima all'Amore misericordioso, desiderando tanto diventare martire.
Sentendo approssimarsi la bufera della rivoluzione che l’avrebbe travolta insieme alle sue consorelle, affermò: “Potessi ripetere questo grido di ‘Viva Cristo Re’ sotto la ghigliottina”. E questa esclamazione fu veramente l’ultima cosa che poté proferire, quando fu uccisa a soli 27 anni.
Il martirio
La città di Guadalajara, il 22 luglio 1936, cadde in mano ai miliziani rossi e la carmelitane del monastero di S. Giuseppe, dovettero abbandonarlo in abiti civili e a gruppi riparare presso conoscenti. Le monache abbandonarono il Monastero, prendendo la Pisside dal Tabernacolo; il cappellano riuscì a donare a tutte l'Eucaristia, come viatico.
Esse uscirono dal Monastero a due a due, lasciando una certa distanza le une dalle altre e si diressero in sei luoghi differenti prestabiliti. Una delle monache, che meglio dissimulava la sua condizione, andava al Monastero per portare alle sorelle le provviste per mangiare.
Suor Maria Angela passò una notte insieme alla Madre Araceli e le disse: "O Madre, se fossimo martiri!" Lo stesso sentimento avevano Suor Pilar e Suor Teresa.
Il 24 luglio la situazione peggiorò le monache dovettero disperdersi. Poiché Suor Teresa conosceva una signora che ne poteva ospitare altre due, la Madre decise di mandarvi Suor Pilar e Suor Maria Angela. Esse uscirono infatti alle quattro del pomeriggio.
Dopo un quarto d'ora le sorelle rimaste nella pensione sentirono detonazioni e pregarono, ma ignorando del tutto che si trattava delle loro sorelle.
Le tre sorelle infatti entrarono nel portone della casa dell'amica. Un gruppo di miliziani se ne accorse, gridando: "Sono monache, sono monache!" le obbligarono ad uscire sulla strada. la prima fu Suor Maria Angela: le spararono vari colpi ed ella cadde al suolo ferita mortalmente.
Suor Pilar, pure ferita, riuscì a fare qualche passo e poi cadde a terra. Gridò: "Viva Cristo Re! Mio Dio perdonateli!" I miliziani spararono ancora e le fecero una grande ferita con l'arma bianca. Una delle guardie d'assalto riuscì a portare la suora ferita nella farmacia vicina e poi alla Croce Rossa, qui si udì Suor Pilar dire varie volte: "Dio mio perdonateli, perché non sanno quello che fanno... mio Dio, quanto costa morire!". Aveva una grande ferita al ventre. Il dottore la fece portare all'ospedale, dove morì poco tempo dopo.
Suor Teresa, uscita dal portone, voleva entrare nell'albergo Palace, ma i miliziani con l'inganno glielo impedirono e la portarono verso il cimitero.
Tentarono poi di farle gridare: "Viva il comunismo!" Ma ella, cominciando a correre, gridò: "Viva Cristo Re!" Allora i miliziani le spararono alle spalle, ella cadde e morì.
Le tre carmelitane spagnole hanno il "privilegio" di subire il martirio proprio il giorno in cui - allora - al Carmelo si celebrava la memoria dei martiri francesi (il 24 luglio appunto). Sognavano il martirio, come le consorelle francesi di Compiègne salite sul patibolo al canto della SALVE REGINA il 17 luglio 1794.
Per fortuna in tanto orrore che imperversava nelle città e paesi, i corpi furono subito raccolti e identificati e quindi poterono essere conservati e il 10 luglio 1941 debitamente riconosciuti; due giorni dopo le salme furono trasferite solennemente al loro Carmelo di Guadalajara, dove sono state sempre oggetto di devozione dei fedeli, che vi giungono in pellegrinaggio.
Il primo processo per il riconoscimento del martirio, venne fatto a Guadalajara - Siguenza negli anni 1955-58; dopo il ‘silenzio’ imposto a tutte le Cause relative ai martiri della Guerra Civile spagnola, essa fu ripresa nel 1982 e dopo tutti i successivi processi positivi, si giunse alla beatificazione. Papa Giovanni Paolo II, il 29 marzo 1987, nella Basilica di S. Pietro, beatificò le tre monache professe dell’Ordine delle Carmelitane Scalze, fissandone la festa comune al 24 luglio.
NICETA e AQUILINA, Beatos
Appaiono negli Atti oltremodo favolosi di s. Cristoforo, e potrebbero essere una pura invenzione dell'autore di essi. Erano state mandate nella prigione ove era detenuto s. Cristoforo per sedurlo e farlo apostatare dalla fede cristiana. Trovatolo invece immerso nella preghiera, esse stesse furono vinte dalla grazia e si professarono cristiane. Dopo una serie di prodezze — tra l'altro danneggiarono il tempio pagano con uno stratagemma — furono decapitate. Tutto ciò sarebbe accaduto sotto Decio (250-53) in una città non identificata della Licia. I sinassari bizantini le commemorano al 9 magg., insieme con s. Cristoforo, mentre il Martirologio Romano dedica loro un elogio al 24 luglio
Paolo Yi Do-gi nacque a Cheongyang, nell’antico distretto di Chungcheong, nel 1743. Benché non sapesse leggere, comprese pienamente le virtù cristiane, ad esempio usando le sue poche sostanze per aiutare l’evangelizzazione dei non credenti. Minacciato a causa della sua fede, si spostò di città in città, fino a trasferirsi da Cheongyang a Jeongsan, in montagna, insieme alla sua famiglia. Lì impiantò una fornace e prese a lavorare come vasaio.
Tuttavia, i cattolici coreani furono nuovamente in pericolo quando, nel 1797, esplose la persecuzione Jeongsa. Un vicino non credente andò da Paolo e lo minacciò: «Riferirò alla polizia che tu sei un capo dei cattolici». Sua moglie, terrorizzata, gli chiese di fuggire, ma lui rispose di non voler andare contro il volere di Dio, anche per non essere di cattivo esempio per i neofiti.
L’8 giugno 1793, mentre Paolo stava lavorando in casa, i poliziotti fecero irruzione per arrestarlo, trovando un crocifisso e alcuni libri religiosi. Lo presero a botte e gli chiesero dove si trovassero altri cristiani, ma lui rimase in silenzio.
Trasferito all’ufficio governativo di Jeongsan, Paolo venne ripetutamente interrogato e torturato. A volte veniva condotto nella piazza del mercato, per essere umiliato pubblicamente, ma non si piegò mai, anzi, espose coraggiosamente la dottrina della Chiesa al magistrato che voleva obbligarlo ad apostatare.
Col passare del tempo, soffriva sempre più la fame e il freddo, ma resisteva pensando continuamente a Gesù. Affermò di aver sentito un angelo dirgli: «Il Signore è con te», e si sentì circondato da una beatitudine celeste.
Il primo giorno del 1798, Paolo venne condotto dal magistrato e passò attraverso nuovi interrogatori e torture. Gli venne proposto di salvarsi accettando una carica ufficiale, ma ribatté: «Anche se mi deste l’intero villaggio, non posso rinunciare al mio Dio». Per evitare di essere tentato, rifiutò perfino le visite della moglie e degli altri fratelli nella fede.
Un mattino, i poliziotti vennero ad avvisarlo che era il giorno della sua esecuzione; ne fu felice. Condotto al terreno d’esecuzione di Jeongsan, subì le ennesime torture, mentre gli astanti si univano agli scherni da parte della polizia, ma ribadì che non avrebbe mai tradito la religione cattolica. Con gli occhi al cielo, gridò a gran voce: «Santa Madre Maria, ti saluto».
Paolo era così malridotto a causa delle percosse che svenne un paio di volte e aveva le gambe spezzate. Venne lasciato così per due giorni, finché il magistrato non ordinò di ucciderlo, nel caso non fosse ancora morto. I poliziotti ridussero il suo corpo così a pezzi che non aveva più forma umana. Era il 24 luglio 1798 (12 giugno del calendario lunare) e Paolo aveva cinquantacinque anni.
In base agli ordini del magistrato, il suo corpo venne seppellito. Circa una settimana dopo, alcuni cattolici di Jeongsan vennero a cercarlo, lo prelevarono e gli diedero cristiana sepoltura.
Paolo Yi Do-gi, inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung, è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud
Em Saint-Truiden, no Brasbante, hoje Bélgica, a Beata CRISTINA, virgem,, denominada a Admirável porque nela, quer pelos sofrimentos corporais quer pelos êxtases místicos, o Senhor fez maravilhas. (1224)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nascida de família aldeã, em Brusthem, na diocese de Liège, no ano 1150, CRISTINA ficou órfã aos quinze anos. Os factos que a seu respeito narram o dominicano TOMÁS DE CANTIMPRÉ (1270) e o cardeal TIAGO DE VITRY não merecem grande crédito.
TOMÁS DE CANTIMPRÉ, antigo professor de Teologia em Lovaina, afirma narrar o que ouviu da boca dos que a conheceram, mas mostra-se demasiado crédulo. Quanto a TIAGO DE VITRY, trata-se de cronista sério que afirma ter conhecido CRISTINA pessoalmente.
«Deus operou nela, escreve, coisas verdadeiramente maravilhosas. Já estava morta há muito tempo, mas conseguiu a graça de retomar o corpo, a fim de sofrer o seu Purgatório cá na terra. Desta forma sujeitou-se a mortificações inauditas, ora rolando-se por cima do fogo, ora permanecendo nos túmulos dos mortos. Acabou por ser favorecida com graças sublimes e gozar duma paz profunda. Muitas vezes, transportada em êxtase, levou as almas dos mortos para o Purgatório e outras vezes tirou-as do Purgatório para as levar para o Paraíso».
CRISTINA tinha pouco mais de vinte anos quando «morreu» pela primeira vez. Durante a missa de Requiem, levantou-se do caixão e subiu até à abóboda da Igreja, tal era o desgosto que lhe causava a presença dos pecadores que assistiam às cerimónias. Logo que desceu, afirmou que tinha ido ao inferno, onde encontrara muitas pessoas conhecidas: a seguir, ao purgatório, onde ainda encontrara mais: e por fim ao Paraíso, donde Deus lhe permitiu que regressasse à terra a fim de orar e sofrer pelos fiéis defuntos.
A sua existência passou-se no meio de milagres e fenómenos misteriosos. O odor do pecado repugnava-lhe por tal forma que só depois de algum tempo conseguia suportar o contacto com os seus semelhantes. Acabou os seus dias cerca do ano de 1224, no convento de Santa Catarina, em Saint-Troud, cuja superiora declarou ter sido CRISTINA sempre duma submissão perfeita.
LUÍSA de Sabóia, Beata
Em Orbe, na Sabóia, hoje França, a Beata LUÍSA religiosa, filha do Beato AMADEU que contraiu matrimónio com o príncipe Hugo de Chalon e, quando ficou viúva, professou a regra de Santa Clara segundo a reforma de Santa COLECTA com grande humildade e fidelidade. (1593)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
A Beata LUÍSA DE SABÓIA, que se santificou no casamento e depois entre as Clarissas de Orbe, era de linhagem régia pelo pai, o Beato AMADEU IX, duque de Sabóia, e pela mãe, IOLANDA.
Veio ao mundo no Dia dos Santos Inocentes. Brilhou depressa pela humildade e pelos bons modos com todos. Notabilizou-se por conservar de memória as pregações, orações e Sagrada Escritura. Desejava fazer-se religiosa, mas julgou-se obrigada a obedecer aos pais e casou-se com Hugo de Châlons, em 1479. Ele era óptimo cristão, contava uns 30 anos e prestou-se a que a sua residência se regesse pela moral mais estrita. Dançava-se nelas algumas vezes, mas sem os donos tomarem, parte activa.
Nas vigílias das festas de Nossa Senhora, dizia LUÍSA 365 Ave-Marias. Pela festa das Onze Mil Virgens, 11 000 Ave-Marias. Rezava muitas vezes o Saltério. Confessava-se frenquentemente e comungava nas festas. Quando as suas aias praguejavam, tinham de pagar multas e o dinheiro era para os pobres.
Se a praga vinha dum fidalgo, esse senhor tinha de beijar o chão. Muitas vezes, depois duma festa mundana, dizia: «Senhor Deus, quanto estou aborrecida! De tudo isto será preciso dar contas». os decotes desgostavam-na e ela proibia-os às suas damas. Não queria que se jogasse a dinheiro, mas tolerava, caso se tratasse de insignificâncias. E a quem perdia aconselhava: «Dê tudo por Deus, não conserve nada».
Preferia sofrer em silêncio, de noite, em vez de acordar pessoas de guarda. Secretamente, gostava de dar grandes esmolas. Maledicências, interrompia-as com decisão. Às suas aias prestava toda a espécia de serviços,.
Em 1490 perdeu o marido. A aflição de LUÍSA começou por ser imensa. Levantava-se muito cedo. Até às 10 horas, oração e contemplação. Depois do almoço, trabalho manual. Rezava o ofício divino. A seguir ao jantar, falava de Nosso Senhor, lia ou ouvia leituras. Numa palavra, o castelo tomava o aspecto de convento. «Só falta a campainha», observava um visitante. Em vida do marido, na Quinta-feira Santa, ele lavava os pés a treze pobres e ela a treze mulheres. Morrendo ele, ela manteve as treze mulheres da Semana Santa, mas acrescentou, em todas as sextas-feiras, a lavagem dos pés de cinco pobrezinhas, dando-lhes depois esmola.
LUÍSA não tinha filhos. Pôde, portanto, seguir a sua inclinação para a vida religiosa, Entrou para as Clarissas de Orbe, na Suiça, em 1492. Estava o convento ilustrado com a memória de Santa COLETA. A abadessa gostava de lhe dar ordens, só para a ver deixar mediatamente tudo o mais. Escolhia o pior em tudo.
Esforçava-se por cuidar dos doentes, por lhes dar gosto. Hospitalidade para com os padres e religiosos de passagem constituía, na sua pessoa, coisa sagrada.
LUÍSA tratava as Irmãs, com bondade encantadora. A Sagrada Eucaristia dava-lhe como que êxtases. Tinha o dom das lágrimas. escreveu meditações sobre o rosário e é-lhe atribuído um tratadinho sobre os sinais de tibieza num mosteiro. Citemos:
«... Quando se frequentam demais os locutórios... Quando se lêem livros espirituais mais para aprender do que praticar; quando se têm capítulos por costume se dizem culpas a fingir e não para procurar emenda ... Quando se tem mais cuidado do exterior do que do interior...»
LUÍSA morreu a 20 de Julho de 1503, depois de ouvir ler as Paixões segundo São JOÃO e segundo São MATEUS, e a Missa do SANTÍSSIMO SACRAMENTO. faleceu no meio duma oração a Nossa Senhora.
O Papa GREGÓRIO XVI confirmou em 1839, o culto prestado desde tempo imemorial à Beata. Teve ofício e Missa nas dioceses do antigo reino da Sardenha, a 11 de Agosto, entre os franciscanos, a 1 de Outubro; em Lausana, ficou sendo festejada a 24 de Julho.
JOÃO SORETH, Beato
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
JOÃO SORETH nasceu na Normandia e entrou jovem para fazer parte dos Carmelitas. Depois de ordenado sacerdote, frequentou a Universidade de Paris, onde se doutorou. Escolheram-no como provincial dos carmelitas de França. Teve de sanar um cisma na provincia da sua Ordem na Baixa Germânia e de apaziguar um conflito entre a Universidade de Paris e os religiosos mendicantes. Em 1451 foi eleito prior geral, e depois reeleito três vezes.
O alto ideal que devia animar os religiosos deste instituto, ao mesmo tempo contemplativo e apostólico, não era então muito vigoroso. Sem comprometer a unidade da Ordem, JOÃO procurou lutar contra os abusos. Tinha a alma valente e empreendedora duma Santa TERESA. Nas províncias que visitava, estabelecia pelo menos um convento de estrita observância; os Irmãos podiam ir para ele se desejassem. Em 1462, publicou edição nova das Constituições.
Pela mesma altura, começaram a fundar-se conventos de religiosas carmelitas; foram inicialmente algumas beguinas dos Países Baixos que pediram filiação na Ordem. Deu-lhes a Regra dos religiosos, pura de qualquer afrouxamento, com as modificações convenientes. Da Holanda e da Bélgica espalharam-se pela Itália e pela Espanha. Em França, a beata FRANCISCA D'AMBOISE viúva do duque Pedro da Bretanha, obteve do duque Francisco II cartas patentes para a fundação dum convento de carmelitas perto de Vannes. Ela mesma tomou hábito nele, em 1468 - (Ver o dia 5 de Novembro, neste mesmo Livro).
O Papa CALISTO III (1455-1458) desejava elevar JOÃO SORETH ao episcopado e ao cardinalato. Admitiu, porém, que ele recusasse humildemente estas dignidades e se consagrasse a restabelecer a boa observância da sua Ordem. Para isto teve de viajar até à Alemanha, Inglaterra e Sicília. O seu acompanhamento era constituído apenas por um Irmão e um arrieiro. As intempéries tanto o tinham bronzeado que lhe mereceram o nome de «negro» ou mesmo de «diabo».
Entre dois percursos, Liège era a sua residência, por vezes bem agitada. Em 1468, o duque da Borgonha Carlos, o Temerário, chacinou os habitantes de Liége revoltados, na presença de Luís XI, que tinha por algum tempo às suas ordens, o qual estava de coração com os revoltosos. JOÃO SORETH arriscou a vida, no tumulto, para salvar o Santíssimo Sacramento.
O Beato morreu em Angers, a 25 de Julho de 1471, esgotado pela vida dura que levava havia tantos anos. Disse-se que foi envenenado por um Irmão, mas não há qualquer fundamento. Tratando-se do processo de beatificação de FRANCISCA D'AMBOISE o seu culto foi posto em questão mas aprovado por PIO IX, em 1865. É festejado entre os Carmelitas Descalços.
SARBÉLIO MAKHLUF (José Makhluf), Santo
São SARBÉLIO MAKHLUF (José Makhluf) presbitero da Ordem dos Maronitas Libaneses que, animado pelo desejo de austera solidão e da mais alta perfeição, passou do cenóbio de Anaia, no Líbano, ao ermo, onde serviu a Deus dia e noite numa rigorosa sobriedade de vida com jejuns e orações, Descansou no Senhor no dia 24 de Dezembro. (1898)
CRISTINA de Bolsena, Santa
Em Bolsena, na Toscana, hoje no Lácio, Itália, Santa CRISTINA virgem e mártir. (data incerta)
VITORINO de Amiterno, Santo
Em Amiterno, na Sabina, junto à Via Salária, Itália, São VITORINO mártir. (séc. IV)
FANTINO o Velho ou O Taumaturgo, Santo
Em Tauriana, na Calábria, Itália, São FANTINO o Velho, chamado o Taumaturgo
EUFRÁSIA da Tebaida, Santa
Na Tebaida, Egipto, Santa EUFRÁSIA virgem, que, procedendo de uma nobre família senatorial, preferiu a vida eremítica no deserto, sempre humilde, pobre e obediente. (séc. V)
DECLANO de Ardmore, Santo
Em Ardmore, Munster, Irlçanda, São DECLANO que é venerado como primeiro bispo desta Igreja. (séc. V)
SIGOLENA de Albi, Santa
No território de Albi, na Aquitânia, França, Santa SIGOLENA religiosa. (séc. VI)
BÓRIS e GLEB da Rússia, Santos
Na Rússia, os santos BÓRIS e GLEB, mártires, que, sendo príncipes rutenos e filhos de São VLADIMIRO, preferiram aceitar a morte a resistir pela violência contra o irmão Sviatopolk: BÓRIS alcançou o martírio junto ao rio Alta, próximo de Pereslavl; GLEB pouco tempo depois no rio Dnieper, perto de Smolensk. (1015)
BALDUÍNO de Riéti, Santo
SIGOLENA de Albi, Santa
No território de Albi, na Aquitânia, França, Santa SIGOLENA religiosa. (séc. VI)
BÓRIS e GLEB da Rússia, Santos
Na Rússia, os santos BÓRIS e GLEB, mártires, que, sendo príncipes rutenos e filhos de São VLADIMIRO, preferiram aceitar a morte a resistir pela violência contra o irmão Sviatopolk: BÓRIS alcançou o martírio junto ao rio Alta, próximo de Pereslavl; GLEB pouco tempo depois no rio Dnieper, perto de Smolensk. (1015)
BALDUÍNO de Riéti, Santo
Em Riéti, na Sabina, hoje no Lácio, Itália, São BALDUÍNO abade, que foi discípulo de São BERNARDO no mosteiro de Claraval e por ele enviado a esta cidade para aí fundar e dirigir o cenóbio de São Mateus. (1140)
JOÃO TAVÉLLI DE TOSSINIANO, Beato
Em Ferrara, na Emília-Romanha, Itália, o Beato JOÃO TAVÉLLI DE TOSSINIANO bispo, da Ordem dos Jesuítas. (1146)
TRÊS REIS MAGOS, BALTAZAR, BELCHIOR e GASPAR
Em Colónia, na Lotaríngia, hoje Alemanha, a trasladação dos três Reis Magos, sábios do Oriente, que vieram a Belém, trazendo presentes, para contemplar no Menino Jesus o mistério sublime do Unigénito de Deus. (1162)
ANTÓNIO TORRIÁNI (della Torre) de Áquila, Beato
Em L'Áquila, no território dos Vestinos, actualmente nos Abruzos, Itália, o beato ANTÓNIO TORRIÁNI presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, médico dos corpos e das almas. (1494)
NICOLAU GARLICK, ROBERTO LUDLAM e
RICARDO SIMPSON, Beatos
Em Derby, Inglaterra, os beatos NICOLAU GARLICK, ROBERTO LUDLAM e RICARDO SIMPSON presbíteros e mártires que, depois de muitos tormentos e vexames foram condenados à morte por causa do seu sacerdócio, no reinado de Isabel I e, mortos no patíbulo, alcançaram a alegria celeste. (1588)
JOSÉ LAMBTON, Beato
Em Newcastle Upon Tyne, Inglaterra, o beato JOSÉ LAMBTON presbitero e mártir que, com vinte e quatro anos de idade, no reinado da mesma Isabel I, por causa do seu sacerdócio suportou cruéis torturas e foi dilacerado vivo. (1592)
JOÃO BOSTE, Santo
Em Durham, Inglaterra, São JOÃO BOSTE presbitero e mártir, que, no mesmo reinado de Isabel I, sofreu o martírio por causa do seu sacerdócio e perante o juiz não cessou de confortar os companheiros. (1594)
CRISTÓVÃO DE SANTA CATARINA
(Cristóvão Fernandez Valladolid), Beato
Em Córdova, Espanha, o Beato CRISTÓVÃO DE SANTA CATARINA (Cristóvão Fernandez Valladolid), presbitero da Ordem Terceira Regular de São Francisco que foi capelão militar, depois fez-se eremita e por se dedicou ao apostolado e assistência entre os indigentes e os enfermos, para os quais fundou a Congregação Hospitaleira de Jesus Nazareno. (1690)
JOSÉ FERNÁNDEZ, Santo
Em Nam Dinh, Tonquim, Vietname, São JOSÉ FERNÁNDEZ presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir que, no tempo do imperador Minh Mang, foi decapitado por causa da sua fé em Cristo. (1838)
MODESTINO DE JESUS E MARIA
(Domingos Mazarello), Beato
Em Nápoles, Campânia, Itália, o beato MODESTINO DE JESUS E MARIA (Domingos Mazarello) presbitero da Ordem dos Frades Menores que, sempre disponível para todo o género de pessoas pobres e aflitas, morreu num tempo de peste, assistindo os moribundos e contagiado também ele pela epidemia. (1854)
MARIA DO PILAR DE SÃO FRANCISCO DE BORJA (Jacoba Martínez García),
TERESA DO MENINO JESUS
(Eusébia García y García) e
MARIA ÂNGELA DE SÃO JOSÉ
(Marciana Voltierra Tordesillas), Beatas
Em Guadalajara, Espanha, as beatas
MARIA DO PILAR DE SÃO FRANCISCO DE BORJA (Jacoba Martínez García), TERESA DO MENINO JESUS (Eusébia García y García) e MARIA ÂNGELA DE SÃO JOSÉ (Marciana Voltierra Tordesillas), virgens da Ordem das Carmelitas Descalças e mártires, que, em tempo da perseguição religiosa, receberam a coroa do martírio proclamando com alegria o esposo, Jesus Cristo. (1936)
MARIA MERCEDES DO SAGRADO CORAÇÃO (Mercedes Prat y Prat), Beata
Em Barcelona, Espanha, a beata MARIA MERCEDES DO SAGRADO CORAÇÃO (Mercedes Prat y Prat) virgem da Companhia de Santa Teresa de Jesus e mártir, que na mesma perseguição consumou o martírio para ser religiosa. (1936)
XAVIER BORDAS PIFERRER, Beato
Em Barcelona, Espanha, o Beato XAVIER BORDAS PIFERRER religioso da Sociedade Salesiana que, com o exemplo e o martírio deu testemunho de Cristo, o divino mestre. (1936)
ANTÓNIO HENRIQUE CANUT ISUS e
ANTÓNIO TORRERO LUQUE, Beatos
Em Ronda, Málaga, Espanha, os beatos ANTÓNIO HENRIQUE CANUT ISUS e ANTÓNIO TORRERO LUQUE presbíteros da Sociedade Salesiana e mártires. (1936)
INDALÉCIO MARIA (Marcos Móron Casas), Beato
Em Barcelona, Espanha, o Beato INDALÉCIO MARIA (Marcos Morón Casas) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)
JAIME DE SANTA TERESA
(Jaime Gascón Bordás) e
ROMUALDO DE SANTA CATARINA
(José Guillami Rodó), Beatos
Em Barcelona, Espanha, JAIME DE SANTA TERESA (Jaime Gascón Bordás) e ROMUALDO DE SANTA CATARINA (José Guillami Rodó) presbíteros da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártires. (1936)
MIGUEL PEIRÓ VICTÓRI, Beato
Em Hospitalet de LLobregat, Barcelona, Espanha, o beato MIGUEL PEIRÓ VICTÓRI da Ordem Terceira de São Domingos e mártir. (1936)
JOSÉ JOAQUIM ESNAOLA URTEAGA, Beato
Em Madrid, Espanha, o JOSÉ JOAQUIM ESNAOLA URTEAGA, o Beato presbitero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. (1936)
JOÃO ANTÓNIO PÉREZ MAYO e companheiros CECÍLIO VEGA DOMINGUEZ, FRANCISCO POLVORINOS GÓMEZ, JOÃO PEDRO COTILHO FERNÁNDEZ, JUSTO GONZÁLEZ LORENTE, MANUEL GUTIÉRREZ MARTÍN e PASCOAL ALÁEZ MEDINA e CÂNDIDO CASTÁN SAN JOSÉ, Beatos
Em Madrid, Espanha, os beatos JOÃO ANTÓNIO PÉREZ MAYO e companheiros CECÍLIO VEGA DOMINGUEZ, FRANCISCO POLVORINOS GÓMEZ, JOÃO PEDRO COTILHO FERNÁNDEZ, JUSTO GONZÁLEZ LORENTE, MANUEL GUTIÉRREZ MARTÍN e PASCOAL ALÁEZ MEDINA e CÃNDIDO CASTÁN SAN JOSÉ, mártires. (1936)
... E AINDA ...
DIEGO MARTÍNEZ, Beato
Mercedario del convento di Cusco in Perù, il Beato Diego Martinez, proveniva dal convento di Panama e giunse all’impero degli incas con altri confratelli, i quali accompagnarono i conquistatori Francesco Pizzarro e Diego de Almagrò. Chiamato Santo ancora vivente convertì tantissimi infedeli a Cristo e fra questi anche un Re idolatra triste per la malattia della moglie alla quale il mercedario restituì la salute. Tuttavia portato da Dio al sommo delle virtù, ebbe la corona del martirio come primo a versare il sangue in terra peruviana nell’anno 1536. L’Ordine lo festeggia il 24 luglio.
DONATO de Urbino, Beato
La grande famiglia Francescana, durante i secoli trascorsi dalla sua fondazione, ha costellato la storia della Chiesa Cattolica da tanti suoi figli e figlie che hanno raggiunto la santità, in tutte le condizioni di vita religiosa vissuta.
Così pure si potrebbe dire non vi è Regione italiana che non abbia visto il fiorire di queste umili ed operose figure francescane; fra quelle che hanno onorato le Marche, annoveriamo il beato Donato, nato ad Urbino nel XV secolo, era figlio di avvocato e questo ci fa capire la buona condizione sociale della famiglia.
Il padre lo trasferì a Padova a completare gli studi presso quella famosa Università, dove poi conseguì il titolo di Dottore in Medicina.
Per dare seguito alla vocazione allo stato religioso che avvertiva nel suo intimo, decise di entrare tra i Francescani dell’Osservanza, dove grazie ai suoi meriti morali e spirituali e alla sua cultura, fu nominato per ben cinque volte Ministro della Provincia Marchigiana.
Dopo una vita degna di venerazione e di esempio per i suoi confratelli, si spense nel 1504 nel convento francescano di S. Bernardino di Urbino, dove le sue reliquie riposano sotto l’altare del Crocifisso.
E’ commemorato ad Urbino e nell’Ordine Francescano il 24 luglio.
Il nome Donato era anticamente un soprannome, è divenuto nell’ambito cristiano un nome individuale, solitamente attribuito ad un figlio molto atteso e desiderato
JOÃO SOLORZANO, Beato
Il Beato Giovanni, si formò nel convento mercedario di Fuentes (Spagna), e partì per l’America con Cristoforo Colombo del quale fu compagno e consigliere durante il viaggio. Per primo predicò la fede nell’isola di Cuba dove convertì e battezzò un grandissimo numero di idolatri ed eresse alcuni monasteri. Dopo aver sostenuto molte fatiche, per la difesa della fede fu ucciso e decorato dalla porpora del suo sangue innocente e glorioso entrò nel regno dei cieli come primo martire dell’America. L’Ordine lo festeggia il 24 luglio
JOSÉ MÁXIMO BORO BRIS, Beato
Luigi di San Michele dei Santi (Luis de Erdoiza y Zamalloa), Melchiorre dello Spirito Santo (Melchor Rodríguez Villastrigo), Santiago di Gesù (Santiago Arriaga y Arrien) e Giovanni della Vergine del Castellar (Juan Francisco Joya y Corralero) sono stati beatificati il 28 ottobre 2007.
MÁRTIRES ESPANHOLAS CARMELITAS DESCALÇAS, Beatas
La vicenda del martirio di suor Maria Pilar di S. Francesco Borgia e delle sue due compagne di martirio, suor Maria degli Angeli di S. Giuseppe e suor Teresa del Bambino Gesù e di S. Giovanni della Croce, tutte e tre appartenenti all’Ordine delle Carmelitane Scalze, è compreso nella grande carneficina che insanguinò la Spagna con la Guerra Civile fra nazionalisti e miliziani rossi del 1936-39.
Nel cieco furore della caccia ai religiosi queste sorelle del Carmelo Teresiano hanno testimoniato, fino all'effusione del sangue, la loro fedeltà agli impegni battesimali e alla professione religiosa, vivendo nel loro monastero la semplicità di una vita in cui tutto, anche le briciole, i piccoli niente sono trasformati in offerta d'amore per i fratelli. La tormenta della rivoluzione le sorprese, ma non le sgomentò: continuarono a vivere la loro esistenza di silenzioso sacrificio, preparandosi così nel quotidiano a ricevere quel dono, quella grazia del martirio che le situazioni allucinanti della guerra civile facevano prevedere.Beata Maria Pilar di S. Francesco Borgia (Jacoba Martinez Garcia)
Jacoba Martínez García, undicesima figlia di Gabino e Luisa, nacque a Tarazona (Saragozza) in Spagna, il 30 dicembre 1877 e fu battezzata lo stesso giorno. Questi poveri genitori furono provati dalla morte di sei bambini, deceduti in tenera età.
In famiglia ci fu già la sorella maggiore che scelse il Carmelo, e che al tempo della Guerra Civile era Priora del monastero di S. Giuseppe di Guadalajara.
Jacoba che aveva trascorso i primi anni in famiglia e la gioventù accanto al fratello sacerdote a Torellas e poi a Corella, collaborando attivamente all’azione pastorale, rimase commossa dalla professione carmelitana della sorella maggiore e ciò determinò la sua scelta di entrare nello stesso Carmelo il 12 ottobre 1898 a 21 anni, facendo la vestizione e prendendo il nome di Maria Pilar di S. Francesco Borgia. Dopo l’anno di noviziato fece la professione il 15 ottobre 1899; notizie su di lei ce ne sono giunte poche, del resto era una suora di clausura e la sua vita, come quelle delle consorelle si consumò nell’amore di Dio e nel nascondimento. Visse trentasette anni di vita monastica: ebbe come Priora per lunghi anni sua sorella, Madre Araceli. Nella sua vita di religiosa ebbe l’incarico di sagrestana e di rotaria (portinaia); era molto laboriosa e solerte nei vari e numerosi incarichi di lavoro svolti per obbedienza e si distingueva davvero per il suo amore al lavoro. Fu una suora di profonda fede e di grande devozione eucaristica. Le piaceva trascorrere ore intere davanti al SS. Sacramento, specialmente la domenica e i giorni festivi. Amava però molto lo stare in cella e si distingueva per il suo raccoglimento. Aveva molta devozione per la SS. Vergine, S. Giuseppe e i Santi dell'Ordine e una speciale venerazione per il Papa e i Superiori, offrendo per loro preghiere e sacrifici.
Era dotata di un carattere socievole, espansivo, vivace; si sapeva rendere gradevole e simpatica. Pur avendo avuto qualche contrasto ogni tanto con le sorelle, in generale sapeva esercitare bene con le altre la carità e l'amore fraterno. Era tanto desiderosa di raggiungere la santità e l'unione con Dio. Lo si rileva anche dai suoi scritti e dai propositi dei suoi Esercizi, specialmente in quelli degli ultimi anni, prima della sua morte. Nel 1930 scrisse: “Unione con Gesù, fare tutte le cose per Suo amore, spiritualizzandole per amore di Dio, in modo che tutto sia compiuto in Dio e per Dio”, proposito che si sforzò di vivere con una gioiosa coerenza. Nel 1933 scrisse: “Perché sono carmelitana? Per essere un’anima tutta di Dio ed essere una grande santa”; negli ultimi giorni di quel luglio 1936, si offrì vittima a Dio, per la salvezza e l’incolumità delle consorelle, accettando anche l’idea di un possibile martirio: “Se ci porteranno al martirio, vi andremo cantando, come le nostre martiri di Compiègne. Canteremo: Cuore di Gesù, tu regnerai”.
Quando fu barbaramente uccisa aveva 59 anni.
Beata Maria degli Angeli di S. Giuseppe (Marciana Valtierra Tordesillas)
Marciana Valtierra Tordesillas nacque a Gerafe (Madrid) il 6 marzo 1905, poco lontano dal Cerro de los Angeles; era l’ultima dei dieci figli di una famiglia benedetta, perché ben quattro vocazioni religiose sbocciarono fra loro e dei quali due subirono il martirio, Marciana e il fratello Celestino delle Scuole Pie. Da piccola cadde gravemente ammalata, ma guarì, raccomandata dalla sorella a S. Antonio, quasi miracolosamente.
Marciana fu educata in famiglia dalla sorella Marcellina, che diventò poi monaca Concezionista; in seguito si formò presso le Suore della S. Famiglia di Gerafe. Avendo letto e meditato il libro “Storia di un’anima” di S. Teresa di Lisieux, fu attirata fin da ragazza dal Carmelo, dove non poté entrare subito, per le necessità familiari.
Si dedicò alle opere parrocchiali, collaborando alle Conferenze di S. Vincenzo, alle Missioni; diventando collaboratrice assidua del carmelitano Venerabile Giovanni Vincenzo Zengotita (1862-1943) specie nella diffusione dei “Cuori Mariani” per le missioni, di cui divenne membro il 29 marzo 1924.
A 24 anni il 14 luglio 1929 entrò nel Carmelo di S. Giuseppe di Guadalajara, dove nel 1930 iniziò il noviziato prendendo il nome di Maria degli Angeli di S. Giuseppe; il 21 gennaio 1934 fece la professione solenne.
Come lo era stata nella sua casa, fu anche la beniamina del Monastero, era davvero molto buona, vivace, sottomessa a tutti e umile.
Divenne guardarobiera del Monastero e aiutò la sorella sacrestana: sapeva fare bene ogni lavoro e aveva una certa abilità nel dipingere. Era suo desiderio compiere bene la volontà di Dio sempre: ogni tanto diceva "Quanto sospiro la vita eterna e il momento in cui mi unirò per sempre a Dio!"
In ricreazione soprattutto sapeva rallegrare con le sue diverse trovate le sorelle; dimostrava sempre un'inalterabile serenità, anche quando era stanca e debole di salute. Aveva una speciale devozione per l'Eucaristia, per la SS. Vergine e per S. Giuseppe.
Visse in Monastero solo sette anni eppure ebbe il tempo di dimostrare le virtù che possedeva e praticava; una forte carità verso Dio e il prossimo, moderazione, prudenza e una straordinaria maturità.
Quando ancora non si sapeva niente degli avvenimenti, che le avrebbe coinvolte, espresse alla Priora il desiderio di morire martire. Quando fu uccisa dai miliziani rossi aveva 31 anni.
Beata Teresa del Bambino Gesù e di S. Giovanni della Croce (Eusebia Garcia)
Eusebia García y García, nacque a Mochales (Guadalajara) il 5 marzo 1909 ; era la secondogenita di otto figli. Un fratello di Eusebia, Giuliano, divenne sacerdote, un altro, Quintino, gesuita ed un terzo si fece pure, in seguito, sacerdote.
Fu educata in famiglia e a sette anni fu portata a Siguenza in casa dello zio materno, Florentino García, sacerdote, canonico e segretario del vescovo, che morì anch’egli vittima della persecuzione di quel tempo.
Come l’altra consorella Maria degli Angeli, anche Eusebia fu affascinata dalla lettura di “Storia di un’anima” della grande mistica carmelitana francese S. Teresa di Lisieux; con la guida dello zio s’impegnò per una vita religiosa, fra i nove e gli undici anni fece il voto di castità.
Ricevette un’educazione appropriata presso le Orsoline; quando lasciò il Collegio, con la guida del santo zio entrò nel Carmelo di Guadalajara il 2 maggio 1925. Al Monastero fu subito accolta bene: piaceva la sua semplicità, la sua gioia e il suo entusiasmo, la sua espansività che sapeva, soprattutto in ricreazione, comunicare alle altre.
Le diedero il nome di "Teresa di Gesù Bambino", nome che alla Professione solenne, per la quale dovette aspettare fino ai ventun anni, cambierà in quello di "Teresa di Gesù Bambino e di S. Giovanni della Croce" . . Padre Fabiano, che la conosceva, la descrive "monaca candida e angelica". Ebbe come Maestra di noviziato la Madre Araceli, sorella di Suor Maria Pilar.
Fece la prima professione con questo programma di vita: “Canterò in eterno le misericordie del Signore. Il mio motto: l’amore si paga con l’amore…”. Il 6 marzo 1936 fece la professione solenne continuando nel cammino della perfezione con un impegno straordinario, stabilendosi delle norme di vita molto precise, dando ad ogni atto il sigillo di tre grandi realtà: “Amore, fedeltà, abbandono”.
Aveva un’anima di artista e grande musicista; era felice di darsi e consumarsi per il prossimo.
Suor Teresa era molto giudiziosa, osservante della Regola, piena di carità verso le sorelle, soprattutto verso le ammalate che, come infermiera, doveva curare. Le piaceva fare i lavori più umili, per aiutare le sorelle, diceva spesso: "Come mi piace sentirmi stanca!", immolandosi e offrendosi per i peccatori.
Aveva un temperamento forte ed era di carattere impetuoso, dovette farsi in questo molta violenza per vincersi completamente: aveva la tendenza di dominare le altre e dovette esercitarsi molto nell'umiltà. Era un'anima eucaristica e stava volentieri vicino al Tabernacolo; tutti i giovedì faceva l"'ora santa", dalle undici a mezzanotte. Anelava ad amare Dio fino alla pazzia, lavorando con tutte le sue forze per ottenere di stare alla continua presenza di Dio; tutto quello che riguardava la liturgia l'entusiasmava assai.
Nel 1930, in una lettera, scrisse: "L'unica cosa che ho sono i desideri grandissimi di essere santa, di essere tutta di Gesù... di ripagargli ' amore con amore". Si offerse come Vittima all'Amore misericordioso, desiderando tanto diventare martire.
Sentendo approssimarsi la bufera della rivoluzione che l’avrebbe travolta insieme alle sue consorelle, affermò: “Potessi ripetere questo grido di ‘Viva Cristo Re’ sotto la ghigliottina”. E questa esclamazione fu veramente l’ultima cosa che poté proferire, quando fu uccisa a soli 27 anni.
Il martirio
La città di Guadalajara, il 22 luglio 1936, cadde in mano ai miliziani rossi e la carmelitane del monastero di S. Giuseppe, dovettero abbandonarlo in abiti civili e a gruppi riparare presso conoscenti. Le monache abbandonarono il Monastero, prendendo la Pisside dal Tabernacolo; il cappellano riuscì a donare a tutte l'Eucaristia, come viatico.
Esse uscirono dal Monastero a due a due, lasciando una certa distanza le une dalle altre e si diressero in sei luoghi differenti prestabiliti. Una delle monache, che meglio dissimulava la sua condizione, andava al Monastero per portare alle sorelle le provviste per mangiare.
Suor Maria Angela passò una notte insieme alla Madre Araceli e le disse: "O Madre, se fossimo martiri!" Lo stesso sentimento avevano Suor Pilar e Suor Teresa.
Il 24 luglio la situazione peggiorò le monache dovettero disperdersi. Poiché Suor Teresa conosceva una signora che ne poteva ospitare altre due, la Madre decise di mandarvi Suor Pilar e Suor Maria Angela. Esse uscirono infatti alle quattro del pomeriggio.
Dopo un quarto d'ora le sorelle rimaste nella pensione sentirono detonazioni e pregarono, ma ignorando del tutto che si trattava delle loro sorelle.
Le tre sorelle infatti entrarono nel portone della casa dell'amica. Un gruppo di miliziani se ne accorse, gridando: "Sono monache, sono monache!" le obbligarono ad uscire sulla strada. la prima fu Suor Maria Angela: le spararono vari colpi ed ella cadde al suolo ferita mortalmente.
Suor Pilar, pure ferita, riuscì a fare qualche passo e poi cadde a terra. Gridò: "Viva Cristo Re! Mio Dio perdonateli!" I miliziani spararono ancora e le fecero una grande ferita con l'arma bianca. Una delle guardie d'assalto riuscì a portare la suora ferita nella farmacia vicina e poi alla Croce Rossa, qui si udì Suor Pilar dire varie volte: "Dio mio perdonateli, perché non sanno quello che fanno... mio Dio, quanto costa morire!". Aveva una grande ferita al ventre. Il dottore la fece portare all'ospedale, dove morì poco tempo dopo.
Suor Teresa, uscita dal portone, voleva entrare nell'albergo Palace, ma i miliziani con l'inganno glielo impedirono e la portarono verso il cimitero.
Tentarono poi di farle gridare: "Viva il comunismo!" Ma ella, cominciando a correre, gridò: "Viva Cristo Re!" Allora i miliziani le spararono alle spalle, ella cadde e morì.
Le tre carmelitane spagnole hanno il "privilegio" di subire il martirio proprio il giorno in cui - allora - al Carmelo si celebrava la memoria dei martiri francesi (il 24 luglio appunto). Sognavano il martirio, come le consorelle francesi di Compiègne salite sul patibolo al canto della SALVE REGINA il 17 luglio 1794.
Per fortuna in tanto orrore che imperversava nelle città e paesi, i corpi furono subito raccolti e identificati e quindi poterono essere conservati e il 10 luglio 1941 debitamente riconosciuti; due giorni dopo le salme furono trasferite solennemente al loro Carmelo di Guadalajara, dove sono state sempre oggetto di devozione dei fedeli, che vi giungono in pellegrinaggio.
Il primo processo per il riconoscimento del martirio, venne fatto a Guadalajara - Siguenza negli anni 1955-58; dopo il ‘silenzio’ imposto a tutte le Cause relative ai martiri della Guerra Civile spagnola, essa fu ripresa nel 1982 e dopo tutti i successivi processi positivi, si giunse alla beatificazione. Papa Giovanni Paolo II, il 29 marzo 1987, nella Basilica di S. Pietro, beatificò le tre monache professe dell’Ordine delle Carmelitane Scalze, fissandone la festa comune al 24 luglio.
PAULO YI DO-GI, Beato
Tuttavia, i cattolici coreani furono nuovamente in pericolo quando, nel 1797, esplose la persecuzione Jeongsa. Un vicino non credente andò da Paolo e lo minacciò: «Riferirò alla polizia che tu sei un capo dei cattolici». Sua moglie, terrorizzata, gli chiese di fuggire, ma lui rispose di non voler andare contro il volere di Dio, anche per non essere di cattivo esempio per i neofiti.
L’8 giugno 1793, mentre Paolo stava lavorando in casa, i poliziotti fecero irruzione per arrestarlo, trovando un crocifisso e alcuni libri religiosi. Lo presero a botte e gli chiesero dove si trovassero altri cristiani, ma lui rimase in silenzio.
Trasferito all’ufficio governativo di Jeongsan, Paolo venne ripetutamente interrogato e torturato. A volte veniva condotto nella piazza del mercato, per essere umiliato pubblicamente, ma non si piegò mai, anzi, espose coraggiosamente la dottrina della Chiesa al magistrato che voleva obbligarlo ad apostatare.
Col passare del tempo, soffriva sempre più la fame e il freddo, ma resisteva pensando continuamente a Gesù. Affermò di aver sentito un angelo dirgli: «Il Signore è con te», e si sentì circondato da una beatitudine celeste.
Il primo giorno del 1798, Paolo venne condotto dal magistrato e passò attraverso nuovi interrogatori e torture. Gli venne proposto di salvarsi accettando una carica ufficiale, ma ribatté: «Anche se mi deste l’intero villaggio, non posso rinunciare al mio Dio». Per evitare di essere tentato, rifiutò perfino le visite della moglie e degli altri fratelli nella fede.
Un mattino, i poliziotti vennero ad avvisarlo che era il giorno della sua esecuzione; ne fu felice. Condotto al terreno d’esecuzione di Jeongsan, subì le ennesime torture, mentre gli astanti si univano agli scherni da parte della polizia, ma ribadì che non avrebbe mai tradito la religione cattolica. Con gli occhi al cielo, gridò a gran voce: «Santa Madre Maria, ti saluto».
Paolo era così malridotto a causa delle percosse che svenne un paio di volte e aveva le gambe spezzate. Venne lasciato così per due giorni, finché il magistrato non ordinò di ucciderlo, nel caso non fosse ancora morto. I poliziotti ridussero il suo corpo così a pezzi che non aveva più forma umana. Era il 24 luglio 1798 (12 giugno del calendario lunare) e Paolo aveva cinquantacinque anni.
In base agli ordini del magistrato, il suo corpo venne seppellito. Circa una settimana dopo, alcuni cattolici di Jeongsan vennero a cercarlo, lo prelevarono e gli diedero cristiana sepoltura.
Paolo Yi Do-gi, inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung, è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud
.PIETRO DE BARELLIS, Beata
D’illustre famiglia francese, il Beato Pietro de Barellis, fu procuratore generale dell’Ordine Mercedario e legato pontificio. Degnosamente compì le sue mansioni e papa Nicola IV° lo nominò cardinale Diacono di Santa Romana Chiesa. Famoso per i meriti accumulati, tornando a Roma, morì santamente ad Ascoli Piceno dove il suo corpo riposa. L’Ordine lo festeggia il 24 luglioa.
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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