Caros Amigos:
Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 3 9 6 2
Série - 2019 - (nº 2 5 8)
15 de SETEMBRO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 3 1 1
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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NOSSA SENHORA DAS DORES
Memória de NOSSA SENHORA DAS DORES que estando de pé junto à cruz de Jesus, foi associada íntima e fielmente à paixão salvífica do seu Filho e se apresentou como a nova Eva, de modo que, assim como a desobediência da primeira mulher conduziu à morte, assim a admirável obediência da Virgem Maria trouxe a vida.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Havia duas festas das DORES DE MARIA. Uma que foi instituída em Colónia, durante o século XV, por um piedoso arcebispo, TIERRI DE MEURS, a fim de reparar os ultrajes praticados pelos Hussitas contra as imagens da Santíssima Virgem e que era celebrada na sexta-feira da Semana da Paixão, semana imediatamente anterior à Semana Santa. Mais tarde, o Papa BENTO XIII decretou que ela fosse inscrita no catálogo das festas litúrgicas, para todo o mundo católico, sob o título de festa das SETE DORES DE MARIA.
Porém, esta Festa vem de mais longe. Conta uma antiga tradição que na terrível manhã de Sexta-feira Santa, MARIA, apartada do seu Divino Filho por causa do tumulto da cidade O voltara a encontrar na encosta do Calvário, coberto de sangue e de pó, coroada a fronte de espinhos e acabrunhado ao peso da cruz, lúgubre instrumento do seu suplício. Ao vê-LO em tão lastimoso estado, o coração da Virgem partiu-se de dor; desfaleceu como Jesus no Jardim das Oliveiras e caiu por terra sob o peso dum espasmo doloroso e terrível, do qual se libertou para ir ao Calvário dizer generosamente, como o Salvador: «Levantai-vos e vamo-nos daqui - Surgite, eamus hinc!»
Este facto da vida de Nossa Senhora foi honrado por uma festa, conhecida com diversos nomes: NOSSA SENHORA DA PIEDADE, A COMPAIXÃO DE NOSSA SENHORA e , depois, sobretudo com o decreto de BENTO XIII, NOSSA SENHORA DAS DORES. Esta última designação deriva do facto de nesta solenidade se comemorar, não só a aflição particular a que nos vimos referindo, mas também todos os sofrimentos de MARIA, os quais se englobam em sete princípios, a saber:
1 - A profecia de SIMEÃO;
2 - A perseguição de Herodes e a fuga da Sagrada Família, para o Egipto;
3 - A perda do Menino Jesus no Templo de Jerusalém;
4 - O encontro desta Mãe admirável com o seu Filho, carregado com a cruz, no caminho para o Calvário;
5 - A crucifixão de Nosso Senhor;
6 - Jesus descido da cruz e colocado no regaço de Sua Mãe;
7 - A sepultura de Jesus, ficando sua Mãe , em triste solidão.
Fundou-se uma Ordem religiosa, a dos Servos de Maria, que teve por fim primacial honrar as DORES desta Divina Mãe. os sete fundadores tomaram sobre si este encargo, honrando cada um uma dor em especial; e para tornar mais sensível a sua devoção, representando a Virgem na na atitude de dor, tendo o coração trespassado por sete espadas.
A segunda festa da Compaixão ou das Dores de Maria tem origem mais recente. Instituiu-a PIO VII em 1814; fixou-a no terceiro Domingo de Setembro. Actualmente celebra-se a 15 de Setembro. Estabeleceu esta festa em memória das dores imensas em que estivera submersa a sua alma, quando, numa perseguição sem exemplo nos anais eclesiásticos, fora arrancado de Roma, sua capital, pelo poderoso Imperador Napoleão, internado em Fontainebleau e separado de algum modo da Igreja que já não podia governar livremente.
Se a autorização eclesiástica excita os nossos espíritos e corações a venerar as Dores de Nossa Senhora, é que esta devoção é gratíssima a Maria, seguríssima nas suas bases e fecundíssima nos seus frutos da salvação. Com efeito, segundo um célebre panegirista das glórias de MARIA, Marchére, NOSSO SENHOR prometera à Santíssima Virgem , segundo uma revelação feita por São JOÃO EVANGELISTA, para aqueles que desejarem compartilhar as Dores de sua Mãe;
uma contrição perfeita dos seus pecados antes de morrer, uma protecção especial na hora precisa do trespasse, a assistência particular da Rainha dos Céus nos seus derradeiros instantes.
Santa BRÍGIDA conta, nas suas revelações, que numa visão, havida em Santa Maria Maior, em Roma, lhe foi mostrado quão grande apreço o céu ligava à meditação das Dores de Maria.
Contribuiu muito para aumentar a devoção a Nossa Senhora das Dores, na América Latina, o que sucedeu no Colégio de São Gabriel, dirigido pelos Jesuítas, na cidade de Quito, capital do Equador.
Na parede do refeitório dos alunos internos estava afixada uma estampa de papel com a figura de Nossa Senhora das Dores, que tem sobre o peito o coração trespassado por sete espadas; na mão esquerda segura os três cravos da crucifixão; com a direita aperta contra o peito a coroa de espinhos. O rosto é muito expressivo e manifesta dor profunda; duas lágrimas deslizam pelas faces; dos olhos irradia uma inefável doçura com uma aparência de tristeza, bondade e carinho. Parece que fala das suas grandes dores e profundas amarguras.
A 20 de Abril de 1906, às oito horas da noite, os alunos internos, em número de uns trinta, o seu prefeito, o Padre ROESCH e o Irmão ALBERDI, contemplam este prodígio, que dura um quarto de hora. O quadro ilumina-se e a Senhora abre e fecha os olhos, repetidas vezes.
Eis o testemunho do sacerdote acima mencionado:
«Em frente da imagem, rodeado pelos rapazes, cravei nela os meus olhos, sem pestanejar, e notei que a Virgem Santíssima fechava as pálpebras lentamente. Não acreditando no que sucedia afastei-me do lugar... Volteio de novo ao posto que ocupava anteriormente: senti então como que um frio que me gelava o corpo. Sem poder duvidar, vi que a estampa fechava e abria efectivamente os olhos. Quando isto sucedia, todos os alunos que presenciavam o facto, exclamavam a uma só voz: "Agora fecha; agora abre; agora é o esquerdo..." O facto repetiu-se várias vezes e durou 15 minutos».
Por ordem do arcebispo de Quito, foi feito um inquérito canónico, sendo concordes os testemunhos de todos quantos contemplaram este prodígio.
NICOMEDES DE ROMA, Santo
Em Roma, são NICOMEDES mártir, cujo corpo, guardado no cemitério junto à Via Nomentana, foi honrado pelo papa BONIFÁCIO V com uma basilica sepulcral. (data incerta)
VALERIANO DE TOURNUS ou TIRNITIUM, Santo
Em Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Rom,énia, os santos ESTRATÃO, VALÉRIO, MACRÓBIO e GORDIANO mártires, quie foram mortos segundo a tradição, no tempo do imperador Licínio. (séc. IV)
NICETAS o Godo, Santo
Nas margens do Danúbio, em território da Roménia actual, São NICETAS o Godo mártir que por ordem do rei ariano Atanarico foi queimado vivo em ódio à fé católica. (370)
ALBINO ou ALPINO DE LIÃO, Santo
Em Lião, na Gália hoje França, Santo ALBINO ou ALPINO bispo que sucvedeu a São JUSTO. (séc. IV)
Em Toul, próximo de Nancy, na Gália Lionense, hoje França, Santo APRO bispo. (séc. VI)
No mosteiro de Jumièges, na Nêustria, hoje França, Santo AICARDO abade discipulo de São FILIBERTO que o nomeou prelado desse mosteiro. ((séc. VII)
ÉMILA e JEREMIAS, Santos
Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, os santos mártires ÉMILA diácono e JEREMIAS que, durante a perseguição dos Mouros, depois de um longo e atribulado cativeiro, consumaram com a decapitação o seu martírio por Cristo. (852)
ROLANDO ou ORLANDO DE MÉDICIS, Beato
Em Busseto, território de Fidenza, na Emília-Romanha, Itália, o beato ROLANDO ou ORLANDO de Médicis anacoreta, que viveu em lugares inóspitos e solitários dos Alpes praticando rigorosa penitência e falando só com Deus. (1386)
Texto do livro SANGTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Andando à caça com falcões, na floresta de Bogorne, a marquesa Antónia Pallavicini encontrou estendido dobre a folhagem um velho que mais parecia um cadáver. Era um eremita, chamado ROLANDO DE MÉDICIS que, só e abandonado, esperava pacientemente a morte. Personagem misteriosa, tinha chegado a essa região 26 anos antes, vindo não se sabe de onde e envergando um hábito negro. Quando este acabou por se desfazer em farrapos, substituiu-o por uma pele de cabra. No verão, alimentava-se de ervas e frutas; no Inverno, mendigava apenas o suficiente para não morrer de fome. Quase nunca proferia palavra e muitas vezes o viram, durante cinco ou seis horas, imóvel e apoiando-se num só pé, com os braços estendidos para o céu e os olhos fixos no Sol.
A marquesa renunciou à caça por esse dia e ofereceu-se ao moribundo para o levar para o seu castelo de Borgone, mas ele fez um gesto de recusa. Ela fez-lhe ver que ao menos não devia morrer sem confissão, e acrescentou que lhe facultaria o seu próprio director espiritual, Padre DOMINGOS religioso carmelita, professor da Sagrada Escritura. ROLANDO deu então a entender que na noite seguinte iria à igreja vizinha receber os últimos sacramentos. Arrastou-se, de facto, até lá e o Padre DOMINGOS interrogou-o durante duas horas.
Um cronista contemporâneo transmitiu-nos em pormenor, as declarações que fez o eremita deitado sobre a palha, no pavimento da igreja. Afirmou que tinha resolvido conservar absoluto silêncio e fugir da companhia dos homens para evitar o pecado e que deviam atribuir-se às consolações com que Deus o cumulava, os êxtases e as aparentes excentricidades da sua vida. recebeu os últimos sacramentos, consentiu em tomar uma canja que a marquesa encarregou o Padre DOMINGOS de lhe dar e viveu mais quatro semanas. Por fim, apareceu-lhe São MIGUEL cercado de anjos, para o levar ao céu. Isto em 1586.
CATARINA FIÉSCHI ADORNO DE GÉNOVA, Santa
Em Génova, na Ligúria, Itália, Santa CATARINA FIÉSCHI viúva, insigne pelo desprezo do mundo, frequentes jejuns , amor de Deus e caridade para com os indigentes e os enfermos. (1510)
CAMILO CONSTANZO, Beato
Em Hirado, Japão o beato CAMILO CONSTANZO presbitero da Companhia de Jesus e mártir que, condenado pelo supremo comandante Hidetada a ser queimado vivo, nem nas chamas da fogueira deixou de pregar o anúncio de Cristo. (1622)
JOÃO BAPTISTA e JACINTO DOS ANJOS, Beatos
Em Santo Domingo Xagácia, no México, os beatos JOÃO BAPTISTA e JACINTO DOS ANJOS mártires que, sendo catequistas cruelmente flagelados por se recusarem a venerar os ídolos em vez de Cristo, imitando a paixão do Senhor mereceram a recompensa eterna. ((1700)
ANTÓNIO MARIA SCHWARTZ, Beato
Em Viena de Áustria, o beato ANTÓNIO MARIA SCHWARTZ presbitero que para promover a assistência pastoral e a defesa dos direitos dos aprendizes e dos jovens operários, instituiu a Congregação de São José de Calasanz para os Operários Cristãos. (1929)
JOSÉ PUGLÍSI (Pino Puglísi), Beato
Em Palermo, na Sicília, Itália, o Beato JOSÉ PUGLÍSI presbitero diocesano e mártir, mais conhecido por Pino Puglísi, que durante os 33 anos do seu ministério pastoral se dedicou incansavelmente ao anúncio do Evangelho, especialmente aos seus "preferidos" - as crianças, os desprotegidos, os pobres - e foi assassinado por agentes da máfia. (1933)
PASCOAL PENADÉS JORNET, Beato
Em ;Llosa de Ranes, Valência, Espanha, o Beato PASCOAL PENADÉS JORNET presbítero e mártir que, durante o tempo da perseguição religiosa, vencendo o combate terreno, alcançou a plenitude da salvação eterna. ((1936)
LADISLAU MIEGON, Beato
Próximo de Munique, Baviera, Alemanha, o Beato LADISLAU MIEGON presbitero e mártir que, deportado da Polónia por um regime hostil a Deus e aos homens, foi encarcerado no campo de concentração de Dachau por causa da sua fé e, suportando numerosos tormentos, alcançou a coroa de glória. (1942)
PAULO MANNA, Beato
Em Nápoles, na Itália, o Beato PAULO MANNA presbitero do Instituto Pontifício para as Missões Estrangeiras que, deixando a acção missionária na Birmânia por causa da sua debilitada saúde, trabalhou intensamente na obra de evangelização, dedicando-se com toda a energia a pregação da palavra de Deus e à promoção da unidades dos cristãos. (1952)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O beato PAULO MANNA nasceu em Avelino - Itália em 16 de Janeiro de 1872. Depois de ter frequentado a escola primária em Nápoles e o ensino secundário em Avelino, continuou nos seus estudos em Roma. Enquanto frequentava a Universidade Gregoriana estudando filosofia, seguiu o chamamento do Senhor, e em Setembro de 1891, entrou no seminário do «Instituto para as Missões Estrangeiras» em Milão, e aí fez o curso de teologia. Foi ordenado sacerdote em 19 de maio de 1894, na Catedral de Milão.
Em 27 de Setembro de 1895 partiu para a missão de Toungoo, na Birmânia Oriental, onde trabalhou em três períodos durante uma década até que, em 1907, voltou definitivamente para a Itália, em consequência de uma grave enfermidade.
De 1909 em diante, por mais de quarenta anos, dedicou-se com todas as suas forças, mediante os seus escritos e toda a sua actividade, à difusão do ideal missionário no meio do povo e do clero. Para «resolver de modo mais radical possível o problema da cooperação dos católicos no apostolado» fundou, em 1916, a União Missionária do Clero, elevada ao título de «Pontifícia» em 1956. Esta Instituição encontra-se hoje presente em todo o mundo católico e inclui nas suas fileiras, seminaristas, religiosos, religiosas, leigos e leigas.
Director de "As Missões Católicas" em 1909, em 1914 fundou "Propaganda Missionária", folheto popular de vastíssima difusão e, em 1919, "Itália Missionária", dedicada à juventude.
A pedido da Sagrada Congregação «De Propaganda Fide» em ordem a um maior desenvolvimento missionário no Sul de Itália, o padre PAULO MANNA abriu em Ducenta (Caserta) o Seminário Meridional "Sagrado Coração", para as Missões Estrangeiras, projecto que ele acalentava há muito tempo.
Em 1924 foi eleito Superior geral do Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão, que em 1926 pela união com o Seminário Missionário de Roma, por vontade de PIO XI se tornou o Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (P.I.M.E.).
Por mandado da Assembleia Geral do P.I.M.E. (1934), em 1936 participou em primeira linha na fundação das Missionárias da Imaculada.
De 1937 a 1941, a Sagrada Congregação «De Propaganda Fide» nomeou-o director do secretariado nacional da União Missionária do Clero.
Quando em 1943 foi erecta a Província Meridional do P.I.M.E. o Padre PAULO MANNA tornou-se o seu primeiro Superior, transferindo-se assim para Ducenta, onde fundou "Venha o Teu Reino" publicação missionária para as Famílias.
O Padre PAULO MANNA escreveu vários opúsculos e livros famosos, que deixaram uma marcada duradoura, como "Mas os operários são poucos", "Os irmãos separados e nós", "As nossas Igrejas e a propagação dos Evangelhos" e "Virtudes Apostólicas". Formulou propostas inovadoras acerca dos métodos missionários, dentro de um grande pioneirismo. Destas obras permanece, sobretudo o exemplo de uma vida inteiramente animada por uma grande paixão missionária, que nenhuma provação ou doença, por mais que o tenha feito sofrer, jamais fez diminuir. G. B. Tragellla, seu primeiro biógrafo, definiu-o justamente como "uma alma de fogo". O seu lema, que o acompanhou até ao fim, era este: «Toda a Igreja, para o mundo inteiro».
O Padre PAULO MANNA faleceu em Nápoles, em 15 de Setembro de 1952. Os seus restos mortais repousam em Ducenta, no «seu seminário» que em 13 de Dezembro de 1990 foi visitado pelo Papa JOÃO PAULO II.
Na sua beatificação, JOÃO PAULO II declarou: «Dera toda a sua existência pela causa missionária. Em todas as páginas dos seus escritos ressalta muito viva a pessoa de Jesus, centro da vida e da razão da sua missão».
BALDO, Beato
Una leggenda riportata in un manoscritto del priorato di S. Eligio di Parigi, datato del secolo XIV, narra la vita di s. Baldo penitente, che presenta tutti i tratti delle tragedie medioevali, degne di rappresentazioni teatrali di successo.
Nativo della Spagna o del Portogallo, Baldo sin dall’adolescenza aveva avuto il presagio che avrebbe ucciso il padre e la madre, sconvolto, per non macchiarsi di così grave delitto, abbandonò il paese natio ed andò ad abitare in un villaggio di altra regione, dove poi si sposò.
Dopo vari anni, i genitori presi dal desiderio di rivedere il figlio, si misero alla sua ricerca, trovandolo dopo molti tentativi.
Giunti alla sua casa, furono accolti dalla nuora, perché il marito era assente momentaneamente; pur non conoscendoli li trattò con affabilità, li rifocillò e visto la loro spossatezza per il lungo viaggio, li fece coricare insieme nel suo letto matrimoniale; poi uscì alla ricerca del marito.
Baldo tornò invece per altra strada non incontrandola, entrato in casa vide nel suo letto due corpi nella penombra e supponendo che fosse la moglie che lo tradiva con qualche uomo, accecato dalla gelosia e dall’ira, con una scure affilata tagliò loro la testa.
Pochi istanti dopo la moglie tornò e lui si accorse del terribile sbaglio; in espiazione della sua colpa, decise di abbandonare il tetto coniugale e di condurre vita nomade.
Fu pellegrino al Santo Sepolcro in Palestina, alle tombe degli Apostoli a Roma e ad altri celebri santuari; poi attraversò le Alpi e giunse a Sens in Francia (Gallia) di cui era vescovo Artemio, al quale si confidò chiedendo una penitenza.
Il vescovo gli porse il bastone che teneva in mano, ordinandogli di piantarlo sulla cima di un monte vicino alla città, innaffiandolo con l’acqua del fiume Icauna, finché non mettesse radici, rami, fiori e frutti.
Baldo accettò con gratitudine la penitenza, aumentando lo sforzo del trasporto dell’acqua, scegliendo una strada più lunga e aspra, invece di una breve.
Alla sua morte fu sepolto nella cella che si era costruita sulla cima del monte, si ritiene che morì verso il 620; dopo qualche tempo sul tempo fu edificata una chiesa che prese il suo nome.
Nell’ottobre 1081, la chiesa e i terreni circostanti, furono donati dall’arcivescovo di Sens, Richerio, a Guglielmo abate di S. Remigio sempre a Sens, che vi eresse un priorato detto di San Bond a Paron, meta di pellegrinaggi a Pentecoste.
Nel 1674 passò ai Padri Lazzaristi e nel 1854 divenne parrocchia, dove dopo alterne vicende riposano le sue reliquie.
Il culto fiorì in varie zone della Francia, a Parigi e a Soissons, dove è patrono della parrocchia di Pavant con festa al 15 settembre. A Sens invece è festeggiato il 29 ottobre
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CARLO DE MONTEGRABNELLI, Beato
Le notizie che abbiamo su questo frate non sono molte. Nacque a Perugia da nobile casato e pare abbia ricevuto l'abito religioso da s. Domenico a Bologna, dove era stato mandato dai genitori per frequentare l'università. Secondo il Fontana, lo stesso s. Domenico lo avrebbe mandato a Perugia insieme col b. Nicola da Giovinazzo, per erigervi un convento. I due domenicani conquistarono gli animi dei perugini, i quali concessero loro di scegliere il posto per la costruzione della chiesa e del convento da edificarsi a spese del comune. Nel 1235, Gregorio IX concesse un'indulgenza a coloro che avessero collaborato alla fabbrica che fu completata nel 1260 e consacrata da Clemente IV nel 1264, sebbene i frati avessero cominciato ad officiarla dal 1240, dedicandola a s. Domenico e a s. Stefano protomartire. In essa Gregorio IX canonizzò s. Elisabetta d'Ungheria, e Innocenzo IV s. Pietro martire.
Il Fontana, parlando degli uomini illustri del convento di Perugia, annovera Cristiano fra coloro che vitae sanclitate floruere, aggiungendo che ebbe particolare devozione per s. Agostino, il quale, apparendogli, lo esortò ad una vita più severa di penitenza. Fu priore del convento perugino e, come dice il necrologio, "quam plurimum gratus fratribus" e amato dai concittadini. Morì verso il 1276, dopo essere vissuto nell'Ordine cinquantacinque anni. Ebbe sepolcro comune con il b. Nicola da giovinazzo nella chiesa di S. Domenico.
I Bollandisti lo pongono tra i praetermissi con queste parole: "Vitam cum titulo Beati ad hunc diem (15 settembre) dat Jacobillus in Sanctis Umbriae". Anche il Masetti ed altri gli danno il titolo di beato.
FRANCISCO, TIAGO, SANCHO, ILDEFONSO, JOÃO e DIONÍSIO, Santos
Catturati dai mori nelle vicinanze di Valenza in Spagna, i Santi: Francesco, Giacomo, Sancio, Ildefonso, Giovanni e Dionisio, furono poi trasportati in Marocco. Per la difesa della fede e confessione di Cristo, furono maltrattati ed infine crocifissi e onorevolmente ricevettero la corona della gloria unendosi alla grande schiera dei martiri, nell’anno 1437. L’Ordine lo festeggia il 15 settembre.
Nacque a Monteverde, allora città episcopale (provincia di Avellino), da ragguardevole famiglia. Non può precisarsi l'anno. I genitori lo affidarono fanciullo ad uno zio in Benevento perché ne curasse l'educazione anche letteraria. Durante una malattia che lo colpi da grandicello comprese i pericoli che lo insidiavano a quella scuola; perciò, appena guarito, manifestò il proposito di partire; maltrattato per questo dallo zio, fuggí e si nascose in una selva. Fu lí che lo incontrò s. Giovanni da Matera, il quale allora tornava da Capua in Puglia. Egli lo ristorò, lo condusse con sé e lo istruí nella vita monastica. In essa il giovane fece tali progressi, che Giovanni lo considerò sempre come il suo piú caro discepolo e a Pulsano lo ebbe quale valido collaboratore.
Morto Giovanni nel 1139, per unanime consenso Giordano fu chiamato a succedergli. Accettata l'elezione, non volle però presentarsi al re Ruggero, che proprio allora era stato scomunicato da Innocenzo II. Avvenuta poi la riconciliazione del papa col re, Giordano mandò Gioele con altri due monaci al monarca, che li accolse favorevolmente e promise loro, anche per reverenza alla memoria di Giovanni, il suo aiuto e la sua protezione. Con Giordano ebbe nuovo impulso la propagazione della Congregazione di Pulsano; nel 1140 ebbe dal vescovo di Troia la chiesa di S. Nicola presso Foggia; al vescovo di Piacenza concesse alcuni suoi monaci per la fondazione di un cenobio a Ponte sulla Trebbia Egli affermò il principio dell'unità e della dipendenza di tutti i monasteri della Congregazione dal l'abate di Pulsano che aveva il diritto di correzione e di visita su tutti. Il sistema fu sanzionato anche dai papi.
Dopo aver governato con saggezza e santità, Giordano morí il 15 settembre 1145 e presto fu venerato come santo. Anche oggi nella chiesa di Pulsano; son conservati i suoi resti in un altare a lui dedicato, ornato di una bella tela di scuola napoletana del sec. XVIII.
Nelle "Lezioni" del suo Ufficio, viene paragonato allo Sposo, nel quale Dio riversa tutto il suo amore. Viene indicato come un uomo giusto, ed il giusto, è come "un albero piantatolungo il corso delle acque" che porta incessantemente frutti (Ger.17,8), e dal frutto di questi giusti nasce l'albero della vita. Cristo stesso è il frutto più bello che il cielo (Dio Padre) fa nascere dalla terra (Maria). E' ricordato nell’acta sanctorum e nel calendario liturgico il 15 di settembre, data della sua morte. Con decreto episcopale viene venerato a Monteverde (AV) nello stesso giorno.
LAVÍNIA SERNARDI, Serva de Deus
Lavinia nacque il 2 giugno 1588 a Grottammare da Sigismondo Sernardi e da Emilia Tesei. In quegli anni era Papa, Sisto V , nato nello stesso paese il 13 dicembre 1521. A quanto sembra Lavinia era la prima dei figli: certamente era la maggiore delle sue sorelle Angelella, Porzia e Vincenza. Ha avuto anche un fratello di nome Astolfo.
La madre Emilia si incaricò della formazione spirituale di Lavinia e la educò con somma cura. Nella via della santità Lavinia fu guidata da tre sacerdoti, che lei giudicava come suoi direttori spirituali: Padre Vagnozzo Pica, prete diocesano di Ripatransone e parroco della parrocchia S.Angelo della stessa città; Fra Nicolò Pallotta, francescano di Monteprandone; Don Girolamo Leti, pievano della chiesa del castello di S.Benedetto. E’ nota la grande devozione che Lavinia ebbe verso S.Benedetto Martire, sulla cui tomba spesso si recava a pregare, percorrendo a piedi la strada Lauretana.
Ad appena 15 anni, come era uso a quei tempi, andò sposa a Gio. Marino, figlio di Gio. Antonio, della famiglia dei Giammarini. Dopo sette anni di matrimonio le nacque una figlia, Ifigenia che morì dopo pochi mesi. Dopo qualche tempo ebbe un secondo figlio, cui mise nome Francesco e dopo tre anni le nacque un’altra figlia che chiamò Margherita.
Particolarmente curata fu l’educazione impartita da mamma Lavinia ai suoi figli Francesco che studiò fisica all’Università di Fermo e Margherita che seguì la vita religiosa e si fece Cappuccina a Fermo.
Scrive il Catani: È oltremodo commovente leggere le testimonianze dei confessori di Lavinia, che si trovano davanti un’anima così bella, lontana da ogni peccato e sempre in atteggiamento di preghiera. In realtà la vita di Lavinia non ha nulla di eclatante o di particolarmente grandioso, se si eccettua – e non è poco- questa scelta di unione mistica con Dio, questa prova di fedeltà evangelica, questa possibilità di mettere in pratica, da parte di una donna qualsiasi, per giunta sposata e con figli, la perfezione del discorso della montagna, rivolto non solo agli apostoli ma a tutti i discepoli di Cristo.
Qui sta la peculiarità di Lavinia Sernardi e la sua modernità nella Chiesa d’oggi: è una cristiana santa con l’anello al dito e testimonia che la via ordinaria del matrimonio e della vita familiare è una via alla beatitudine…
Lavinia ci insegna che la vita familiare è vita di santità, vita di virtù eroiche vissute nelle condizioni comuni e ordinarie dell’esistenza umana.
Dalla biografia di p.Bevilacqua non si riesce a diagnosticare di quale malattia morì Lavinia.
Era l’anno 1623, il 15 settembre, all’età di 35 anni, 3 mesi e 13 giorni. I funerali si svolsero nella chiesa della Madonna dei Monti, e lì fu sepolta. Ancor oggi una lapide ne indica la tomba.
TOMMASUCCIO DE FOLIGNO (de Nocera), Beato
Nacque a Nocera Umbra nel 1319. Quando era ancora molto giovane si ritirò a Serra Santa , nei pressi di Gualdo Tadino, sempre in Umbria. Dedicò tutta la sua vita alla predicazione itinerante in Umbria e soprattutto in Toscana. Morì a Foligno. Il corpo del Beato, che faceva parte dell’Ordine francescano, è sepolto all’interno della chiesa di Sant’Agostino a Foligno. Un ritratto del Beato Tomassuccio si trova all’interno del convento di San Bartolomeo a Foligno
Memória de NOSSA SENHORA DAS DORES que estando de pé junto à cruz de Jesus, foi associada íntima e fielmente à paixão salvífica do seu Filho e se apresentou como a nova Eva, de modo que, assim como a desobediência da primeira mulher conduziu à morte, assim a admirável obediência da Virgem Maria trouxe a vida.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Havia duas festas das DORES DE MARIA. Uma que foi instituída em Colónia, durante o século XV, por um piedoso arcebispo, TIERRI DE MEURS, a fim de reparar os ultrajes praticados pelos Hussitas contra as imagens da Santíssima Virgem e que era celebrada na sexta-feira da Semana da Paixão, semana imediatamente anterior à Semana Santa. Mais tarde, o Papa BENTO XIII decretou que ela fosse inscrita no catálogo das festas litúrgicas, para todo o mundo católico, sob o título de festa das SETE DORES DE MARIA.
Porém, esta Festa vem de mais longe. Conta uma antiga tradição que na terrível manhã de Sexta-feira Santa, MARIA, apartada do seu Divino Filho por causa do tumulto da cidade O voltara a encontrar na encosta do Calvário, coberto de sangue e de pó, coroada a fronte de espinhos e acabrunhado ao peso da cruz, lúgubre instrumento do seu suplício. Ao vê-LO em tão lastimoso estado, o coração da Virgem partiu-se de dor; desfaleceu como Jesus no Jardim das Oliveiras e caiu por terra sob o peso dum espasmo doloroso e terrível, do qual se libertou para ir ao Calvário dizer generosamente, como o Salvador: «Levantai-vos e vamo-nos daqui - Surgite, eamus hinc!»
Este facto da vida de Nossa Senhora foi honrado por uma festa, conhecida com diversos nomes: NOSSA SENHORA DA PIEDADE, A COMPAIXÃO DE NOSSA SENHORA e , depois, sobretudo com o decreto de BENTO XIII, NOSSA SENHORA DAS DORES. Esta última designação deriva do facto de nesta solenidade se comemorar, não só a aflição particular a que nos vimos referindo, mas também todos os sofrimentos de MARIA, os quais se englobam em sete princípios, a saber:
1 - A profecia de SIMEÃO;
2 - A perseguição de Herodes e a fuga da Sagrada Família, para o Egipto;
3 - A perda do Menino Jesus no Templo de Jerusalém;
4 - O encontro desta Mãe admirável com o seu Filho, carregado com a cruz, no caminho para o Calvário;
5 - A crucifixão de Nosso Senhor;
6 - Jesus descido da cruz e colocado no regaço de Sua Mãe;
7 - A sepultura de Jesus, ficando sua Mãe , em triste solidão.
Fundou-se uma Ordem religiosa, a dos Servos de Maria, que teve por fim primacial honrar as DORES desta Divina Mãe. os sete fundadores tomaram sobre si este encargo, honrando cada um uma dor em especial; e para tornar mais sensível a sua devoção, representando a Virgem na na atitude de dor, tendo o coração trespassado por sete espadas.
A segunda festa da Compaixão ou das Dores de Maria tem origem mais recente. Instituiu-a PIO VII em 1814; fixou-a no terceiro Domingo de Setembro. Actualmente celebra-se a 15 de Setembro. Estabeleceu esta festa em memória das dores imensas em que estivera submersa a sua alma, quando, numa perseguição sem exemplo nos anais eclesiásticos, fora arrancado de Roma, sua capital, pelo poderoso Imperador Napoleão, internado em Fontainebleau e separado de algum modo da Igreja que já não podia governar livremente.
Se a autorização eclesiástica excita os nossos espíritos e corações a venerar as Dores de Nossa Senhora, é que esta devoção é gratíssima a Maria, seguríssima nas suas bases e fecundíssima nos seus frutos da salvação. Com efeito, segundo um célebre panegirista das glórias de MARIA, Marchére, NOSSO SENHOR prometera à Santíssima Virgem , segundo uma revelação feita por São JOÃO EVANGELISTA, para aqueles que desejarem compartilhar as Dores de sua Mãe;
uma contrição perfeita dos seus pecados antes de morrer, uma protecção especial na hora precisa do trespasse, a assistência particular da Rainha dos Céus nos seus derradeiros instantes.
Santa BRÍGIDA conta, nas suas revelações, que numa visão, havida em Santa Maria Maior, em Roma, lhe foi mostrado quão grande apreço o céu ligava à meditação das Dores de Maria.
Contribuiu muito para aumentar a devoção a Nossa Senhora das Dores, na América Latina, o que sucedeu no Colégio de São Gabriel, dirigido pelos Jesuítas, na cidade de Quito, capital do Equador.
Na parede do refeitório dos alunos internos estava afixada uma estampa de papel com a figura de Nossa Senhora das Dores, que tem sobre o peito o coração trespassado por sete espadas; na mão esquerda segura os três cravos da crucifixão; com a direita aperta contra o peito a coroa de espinhos. O rosto é muito expressivo e manifesta dor profunda; duas lágrimas deslizam pelas faces; dos olhos irradia uma inefável doçura com uma aparência de tristeza, bondade e carinho. Parece que fala das suas grandes dores e profundas amarguras.
A 20 de Abril de 1906, às oito horas da noite, os alunos internos, em número de uns trinta, o seu prefeito, o Padre ROESCH e o Irmão ALBERDI, contemplam este prodígio, que dura um quarto de hora. O quadro ilumina-se e a Senhora abre e fecha os olhos, repetidas vezes.
Eis o testemunho do sacerdote acima mencionado:
«Em frente da imagem, rodeado pelos rapazes, cravei nela os meus olhos, sem pestanejar, e notei que a Virgem Santíssima fechava as pálpebras lentamente. Não acreditando no que sucedia afastei-me do lugar... Volteio de novo ao posto que ocupava anteriormente: senti então como que um frio que me gelava o corpo. Sem poder duvidar, vi que a estampa fechava e abria efectivamente os olhos. Quando isto sucedia, todos os alunos que presenciavam o facto, exclamavam a uma só voz: "Agora fecha; agora abre; agora é o esquerdo..." O facto repetiu-se várias vezes e durou 15 minutos».
Por ordem do arcebispo de Quito, foi feito um inquérito canónico, sendo concordes os testemunhos de todos quantos contemplaram este prodígio.
NICOMEDES DE ROMA, Santo
Em Roma, são NICOMEDES mártir, cujo corpo, guardado no cemitério junto à Via Nomentana, foi honrado pelo papa BONIFÁCIO V com uma basilica sepulcral. (data incerta)
VALERIANO DE TOURNUS ou TIRNITIUM, Santo
Em Tirnitium, junto ao rio Saône, na Gália Lionense, hoje França, São VALERIANO mártir. (data incerta)
ESTRATÃO, VALÉRIO, MACRÓBIO e GORDIANO, Santos
ESTRATÃO, VALÉRIO, MACRÓBIO e GORDIANO, Santos
Em Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Rom,énia, os santos ESTRATÃO, VALÉRIO, MACRÓBIO e GORDIANO mártires, quie foram mortos segundo a tradição, no tempo do imperador Licínio. (séc. IV)
NICETAS o Godo, Santo
Nas margens do Danúbio, em território da Roménia actual, São NICETAS o Godo mártir que por ordem do rei ariano Atanarico foi queimado vivo em ódio à fé católica. (370)
ALBINO ou ALPINO DE LIÃO, Santo
Em Lião, na Gália hoje França, Santo ALBINO ou ALPINO bispo que sucvedeu a São JUSTO. (séc. IV)
APRO DE TOUL, Santo
Em Toul, próximo de Nancy, na Gália Lionense, hoje França, Santo APRO bispo. (séc. VI)
AICARDO DE JUMIÈGES, Santo
No mosteiro de Jumièges, na Nêustria, hoje França, Santo AICARDO abade discipulo de São FILIBERTO que o nomeou prelado desse mosteiro. ((séc. VII)
ÉMILA e JEREMIAS, Santos
Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, os santos mártires ÉMILA diácono e JEREMIAS que, durante a perseguição dos Mouros, depois de um longo e atribulado cativeiro, consumaram com a decapitação o seu martírio por Cristo. (852)
ROLANDO ou ORLANDO DE MÉDICIS, Beato
Em Busseto, território de Fidenza, na Emília-Romanha, Itália, o beato ROLANDO ou ORLANDO de Médicis anacoreta, que viveu em lugares inóspitos e solitários dos Alpes praticando rigorosa penitência e falando só com Deus. (1386)
Texto do livro SANGTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Andando à caça com falcões, na floresta de Bogorne, a marquesa Antónia Pallavicini encontrou estendido dobre a folhagem um velho que mais parecia um cadáver. Era um eremita, chamado ROLANDO DE MÉDICIS que, só e abandonado, esperava pacientemente a morte. Personagem misteriosa, tinha chegado a essa região 26 anos antes, vindo não se sabe de onde e envergando um hábito negro. Quando este acabou por se desfazer em farrapos, substituiu-o por uma pele de cabra. No verão, alimentava-se de ervas e frutas; no Inverno, mendigava apenas o suficiente para não morrer de fome. Quase nunca proferia palavra e muitas vezes o viram, durante cinco ou seis horas, imóvel e apoiando-se num só pé, com os braços estendidos para o céu e os olhos fixos no Sol.
A marquesa renunciou à caça por esse dia e ofereceu-se ao moribundo para o levar para o seu castelo de Borgone, mas ele fez um gesto de recusa. Ela fez-lhe ver que ao menos não devia morrer sem confissão, e acrescentou que lhe facultaria o seu próprio director espiritual, Padre DOMINGOS religioso carmelita, professor da Sagrada Escritura. ROLANDO deu então a entender que na noite seguinte iria à igreja vizinha receber os últimos sacramentos. Arrastou-se, de facto, até lá e o Padre DOMINGOS interrogou-o durante duas horas.
Um cronista contemporâneo transmitiu-nos em pormenor, as declarações que fez o eremita deitado sobre a palha, no pavimento da igreja. Afirmou que tinha resolvido conservar absoluto silêncio e fugir da companhia dos homens para evitar o pecado e que deviam atribuir-se às consolações com que Deus o cumulava, os êxtases e as aparentes excentricidades da sua vida. recebeu os últimos sacramentos, consentiu em tomar uma canja que a marquesa encarregou o Padre DOMINGOS de lhe dar e viveu mais quatro semanas. Por fim, apareceu-lhe São MIGUEL cercado de anjos, para o levar ao céu. Isto em 1586.
CATARINA FIÉSCHI ADORNO DE GÉNOVA, Santa
Em Génova, na Ligúria, Itália, Santa CATARINA FIÉSCHI viúva, insigne pelo desprezo do mundo, frequentes jejuns , amor de Deus e caridade para com os indigentes e os enfermos. (1510)
CAMILO CONSTANZO, Beato
Em Hirado, Japão o beato CAMILO CONSTANZO presbitero da Companhia de Jesus e mártir que, condenado pelo supremo comandante Hidetada a ser queimado vivo, nem nas chamas da fogueira deixou de pregar o anúncio de Cristo. (1622)
JOÃO BAPTISTA e JACINTO DOS ANJOS, Beatos
Em Santo Domingo Xagácia, no México, os beatos JOÃO BAPTISTA e JACINTO DOS ANJOS mártires que, sendo catequistas cruelmente flagelados por se recusarem a venerar os ídolos em vez de Cristo, imitando a paixão do Senhor mereceram a recompensa eterna. ((1700)
ANTÓNIO MARIA SCHWARTZ, Beato
Em Viena de Áustria, o beato ANTÓNIO MARIA SCHWARTZ presbitero que para promover a assistência pastoral e a defesa dos direitos dos aprendizes e dos jovens operários, instituiu a Congregação de São José de Calasanz para os Operários Cristãos. (1929)
JOSÉ PUGLÍSI (Pino Puglísi), Beato
Em Palermo, na Sicília, Itália, o Beato JOSÉ PUGLÍSI presbitero diocesano e mártir, mais conhecido por Pino Puglísi, que durante os 33 anos do seu ministério pastoral se dedicou incansavelmente ao anúncio do Evangelho, especialmente aos seus "preferidos" - as crianças, os desprotegidos, os pobres - e foi assassinado por agentes da máfia. (1933)
PASCOAL PENADÉS JORNET, Beato
Em ;Llosa de Ranes, Valência, Espanha, o Beato PASCOAL PENADÉS JORNET presbítero e mártir que, durante o tempo da perseguição religiosa, vencendo o combate terreno, alcançou a plenitude da salvação eterna. ((1936)
LADISLAU MIEGON, Beato
Próximo de Munique, Baviera, Alemanha, o Beato LADISLAU MIEGON presbitero e mártir que, deportado da Polónia por um regime hostil a Deus e aos homens, foi encarcerado no campo de concentração de Dachau por causa da sua fé e, suportando numerosos tormentos, alcançou a coroa de glória. (1942)
PAULO MANNA, Beato
Em Nápoles, na Itália, o Beato PAULO MANNA presbitero do Instituto Pontifício para as Missões Estrangeiras que, deixando a acção missionária na Birmânia por causa da sua debilitada saúde, trabalhou intensamente na obra de evangelização, dedicando-se com toda a energia a pregação da palavra de Deus e à promoção da unidades dos cristãos. (1952)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O beato PAULO MANNA nasceu em Avelino - Itália em 16 de Janeiro de 1872. Depois de ter frequentado a escola primária em Nápoles e o ensino secundário em Avelino, continuou nos seus estudos em Roma. Enquanto frequentava a Universidade Gregoriana estudando filosofia, seguiu o chamamento do Senhor, e em Setembro de 1891, entrou no seminário do «Instituto para as Missões Estrangeiras» em Milão, e aí fez o curso de teologia. Foi ordenado sacerdote em 19 de maio de 1894, na Catedral de Milão.
Em 27 de Setembro de 1895 partiu para a missão de Toungoo, na Birmânia Oriental, onde trabalhou em três períodos durante uma década até que, em 1907, voltou definitivamente para a Itália, em consequência de uma grave enfermidade.
De 1909 em diante, por mais de quarenta anos, dedicou-se com todas as suas forças, mediante os seus escritos e toda a sua actividade, à difusão do ideal missionário no meio do povo e do clero. Para «resolver de modo mais radical possível o problema da cooperação dos católicos no apostolado» fundou, em 1916, a União Missionária do Clero, elevada ao título de «Pontifícia» em 1956. Esta Instituição encontra-se hoje presente em todo o mundo católico e inclui nas suas fileiras, seminaristas, religiosos, religiosas, leigos e leigas.
Director de "As Missões Católicas" em 1909, em 1914 fundou "Propaganda Missionária", folheto popular de vastíssima difusão e, em 1919, "Itália Missionária", dedicada à juventude.
A pedido da Sagrada Congregação «De Propaganda Fide» em ordem a um maior desenvolvimento missionário no Sul de Itália, o padre PAULO MANNA abriu em Ducenta (Caserta) o Seminário Meridional "Sagrado Coração", para as Missões Estrangeiras, projecto que ele acalentava há muito tempo.
Em 1924 foi eleito Superior geral do Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão, que em 1926 pela união com o Seminário Missionário de Roma, por vontade de PIO XI se tornou o Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (P.I.M.E.).
Por mandado da Assembleia Geral do P.I.M.E. (1934), em 1936 participou em primeira linha na fundação das Missionárias da Imaculada.
De 1937 a 1941, a Sagrada Congregação «De Propaganda Fide» nomeou-o director do secretariado nacional da União Missionária do Clero.
Quando em 1943 foi erecta a Província Meridional do P.I.M.E. o Padre PAULO MANNA tornou-se o seu primeiro Superior, transferindo-se assim para Ducenta, onde fundou "Venha o Teu Reino" publicação missionária para as Famílias.
O Padre PAULO MANNA escreveu vários opúsculos e livros famosos, que deixaram uma marcada duradoura, como "Mas os operários são poucos", "Os irmãos separados e nós", "As nossas Igrejas e a propagação dos Evangelhos" e "Virtudes Apostólicas". Formulou propostas inovadoras acerca dos métodos missionários, dentro de um grande pioneirismo. Destas obras permanece, sobretudo o exemplo de uma vida inteiramente animada por uma grande paixão missionária, que nenhuma provação ou doença, por mais que o tenha feito sofrer, jamais fez diminuir. G. B. Tragellla, seu primeiro biógrafo, definiu-o justamente como "uma alma de fogo". O seu lema, que o acompanhou até ao fim, era este: «Toda a Igreja, para o mundo inteiro».
O Padre PAULO MANNA faleceu em Nápoles, em 15 de Setembro de 1952. Os seus restos mortais repousam em Ducenta, no «seu seminário» que em 13 de Dezembro de 1990 foi visitado pelo Papa JOÃO PAULO II.
Na sua beatificação, JOÃO PAULO II declarou: «Dera toda a sua existência pela causa missionária. Em todas as páginas dos seus escritos ressalta muito viva a pessoa de Jesus, centro da vida e da razão da sua missão».
... E AINDA ...
BALDO, Beato
Una leggenda riportata in un manoscritto del priorato di S. Eligio di Parigi, datato del secolo XIV, narra la vita di s. Baldo penitente, che presenta tutti i tratti delle tragedie medioevali, degne di rappresentazioni teatrali di successo.
Nativo della Spagna o del Portogallo, Baldo sin dall’adolescenza aveva avuto il presagio che avrebbe ucciso il padre e la madre, sconvolto, per non macchiarsi di così grave delitto, abbandonò il paese natio ed andò ad abitare in un villaggio di altra regione, dove poi si sposò.
Dopo vari anni, i genitori presi dal desiderio di rivedere il figlio, si misero alla sua ricerca, trovandolo dopo molti tentativi.
Giunti alla sua casa, furono accolti dalla nuora, perché il marito era assente momentaneamente; pur non conoscendoli li trattò con affabilità, li rifocillò e visto la loro spossatezza per il lungo viaggio, li fece coricare insieme nel suo letto matrimoniale; poi uscì alla ricerca del marito.
Baldo tornò invece per altra strada non incontrandola, entrato in casa vide nel suo letto due corpi nella penombra e supponendo che fosse la moglie che lo tradiva con qualche uomo, accecato dalla gelosia e dall’ira, con una scure affilata tagliò loro la testa.
Pochi istanti dopo la moglie tornò e lui si accorse del terribile sbaglio; in espiazione della sua colpa, decise di abbandonare il tetto coniugale e di condurre vita nomade.
Fu pellegrino al Santo Sepolcro in Palestina, alle tombe degli Apostoli a Roma e ad altri celebri santuari; poi attraversò le Alpi e giunse a Sens in Francia (Gallia) di cui era vescovo Artemio, al quale si confidò chiedendo una penitenza.
Il vescovo gli porse il bastone che teneva in mano, ordinandogli di piantarlo sulla cima di un monte vicino alla città, innaffiandolo con l’acqua del fiume Icauna, finché non mettesse radici, rami, fiori e frutti.
Baldo accettò con gratitudine la penitenza, aumentando lo sforzo del trasporto dell’acqua, scegliendo una strada più lunga e aspra, invece di una breve.
Alla sua morte fu sepolto nella cella che si era costruita sulla cima del monte, si ritiene che morì verso il 620; dopo qualche tempo sul tempo fu edificata una chiesa che prese il suo nome.
Nell’ottobre 1081, la chiesa e i terreni circostanti, furono donati dall’arcivescovo di Sens, Richerio, a Guglielmo abate di S. Remigio sempre a Sens, che vi eresse un priorato detto di San Bond a Paron, meta di pellegrinaggi a Pentecoste.
Nel 1674 passò ai Padri Lazzaristi e nel 1854 divenne parrocchia, dove dopo alterne vicende riposano le sue reliquie.
Il culto fiorì in varie zone della Francia, a Parigi e a Soissons, dove è patrono della parrocchia di Pavant con festa al 15 settembre. A Sens invece è festeggiato il 29 ottobre
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CARLO DE MONTEGRABNELLI, Beato
Carlo di Bandino dei conti Guidi di Romena, nacque verso il 1330 nella contea di Montegranelli (Romagna Fiorentina); come i suoi avi feudatari fedeli all’imperatore, intraprese la carriera delle armi. Nel pieno della sua gioventù, sentì la chiamata di Dio allo stato ecclesiastico, divenne sacerdote a Firenze, dove da tempo si era trasferito, dedicando tutto sé stesso all’apostolato.
Ma non era soddisfatto, volendo estraniarsi dal frastuono del mondo, che anche allora si faceva sentire soprattutto per le lotte fra il papato e l’imperatore, fra i poteri declinanti dei feudatari e il sorgere delle Signorie; Carlo decise nel 1360 di ritirarsi a vivere fra i ruderi delle mura che circondavano la rocca di Fiesole.
Probabilmente, Cosimo de’ Medici il Vecchio, gli donò il terreno su cui si era rifugiato e qui costruì una cella ed un oratorio dedicato a S. Gerolamo, vivendo così una vita di eremita. Ma il suo santo esempio attirò vari giovani anch’essi desiderosi di dedicarsi totalmente a Dio per cui fu necessario ingrandire il suo romitorio aggiungendo altre cellette.
Consigliato da eminenti domenicani del tempo, decise di istituire una nuova Congregazione religiosa e così nel 1405, nacque a Fiesole e poi diffusasi in tutta Italia, la Congregazione degli Eremiti di S. Gerolamo, approvata nello stesso anno dal papa Innocenzo VII e con la Regola di S. Agostino.
Gli eremiti vestivano una rozza tonaca con cappuccio, scapolare e mantello di colore grigio con zoccoli ai piedi. Per venire incontro alla devozione dei pellegrini fiorentini che specie il sabato, salivano a Fiesole, fondò la Compagnia di S. Gerolamo, inoltre istituì presso l’Ospedale di S. Maria della Scala, una Congregazione per ragazzi detta di S. Michele Arcangelo poi approvata nel 1427; fondò conventi in varie città specie dell’Italia Centro-Settentrionale.
Desiderando andare in Terra Santa si recò a Venezia per imbarcarsi, ma nell’attesa di farlo, si ammalò e qui morì il 15 settembre 1417, fu sepolto nella chiesa di S. Maria delle Grazie; mentre in seguito, la reliquia del cranio, fu conservata nella chiesa di S. Gerolamo a Fiesole.
Cosimo de’ Medici, che vivente il fondatore Carlo da Montegranelli, avrebbe voluto ingrandire e abbellire il romitaggio di Fiesole, ricevendone sempre un rifiuto, perché si desiderava restare a vivere in povertà, dopo la morte del suo amico fondatore, nel 1540 fece erigere un nuovo convento e una nuova chiesa su progetto di Michelozzo.
La Congregazione degli Eremiti di S. Gerolamo a Fiesole, fu soppressa da papa Clemente IX il 6 settembre 1668, pur essendo abbastanza fiorente con 40 conventi di eremiti. L’eremo passò di proprietà tra varie Istituzioni lungo i secoli, per essere utilizzato attualmente da una Comunità di suore.
La sua festa liturgica sin dal XV secolo è al 15 settembre.
Ma non era soddisfatto, volendo estraniarsi dal frastuono del mondo, che anche allora si faceva sentire soprattutto per le lotte fra il papato e l’imperatore, fra i poteri declinanti dei feudatari e il sorgere delle Signorie; Carlo decise nel 1360 di ritirarsi a vivere fra i ruderi delle mura che circondavano la rocca di Fiesole.
Probabilmente, Cosimo de’ Medici il Vecchio, gli donò il terreno su cui si era rifugiato e qui costruì una cella ed un oratorio dedicato a S. Gerolamo, vivendo così una vita di eremita. Ma il suo santo esempio attirò vari giovani anch’essi desiderosi di dedicarsi totalmente a Dio per cui fu necessario ingrandire il suo romitorio aggiungendo altre cellette.
Consigliato da eminenti domenicani del tempo, decise di istituire una nuova Congregazione religiosa e così nel 1405, nacque a Fiesole e poi diffusasi in tutta Italia, la Congregazione degli Eremiti di S. Gerolamo, approvata nello stesso anno dal papa Innocenzo VII e con la Regola di S. Agostino.
Gli eremiti vestivano una rozza tonaca con cappuccio, scapolare e mantello di colore grigio con zoccoli ai piedi. Per venire incontro alla devozione dei pellegrini fiorentini che specie il sabato, salivano a Fiesole, fondò la Compagnia di S. Gerolamo, inoltre istituì presso l’Ospedale di S. Maria della Scala, una Congregazione per ragazzi detta di S. Michele Arcangelo poi approvata nel 1427; fondò conventi in varie città specie dell’Italia Centro-Settentrionale.
Desiderando andare in Terra Santa si recò a Venezia per imbarcarsi, ma nell’attesa di farlo, si ammalò e qui morì il 15 settembre 1417, fu sepolto nella chiesa di S. Maria delle Grazie; mentre in seguito, la reliquia del cranio, fu conservata nella chiesa di S. Gerolamo a Fiesole.
Cosimo de’ Medici, che vivente il fondatore Carlo da Montegranelli, avrebbe voluto ingrandire e abbellire il romitaggio di Fiesole, ricevendone sempre un rifiuto, perché si desiderava restare a vivere in povertà, dopo la morte del suo amico fondatore, nel 1540 fece erigere un nuovo convento e una nuova chiesa su progetto di Michelozzo.
La Congregazione degli Eremiti di S. Gerolamo a Fiesole, fu soppressa da papa Clemente IX il 6 settembre 1668, pur essendo abbastanza fiorente con 40 conventi di eremiti. L’eremo passò di proprietà tra varie Istituzioni lungo i secoli, per essere utilizzato attualmente da una Comunità di suore.
La sua festa liturgica sin dal XV secolo è al 15 settembre.
CRISTIANO DE PERÚGIA, Beato
Le notizie che abbiamo su questo frate non sono molte. Nacque a Perugia da nobile casato e pare abbia ricevuto l'abito religioso da s. Domenico a Bologna, dove era stato mandato dai genitori per frequentare l'università. Secondo il Fontana, lo stesso s. Domenico lo avrebbe mandato a Perugia insieme col b. Nicola da Giovinazzo, per erigervi un convento. I due domenicani conquistarono gli animi dei perugini, i quali concessero loro di scegliere il posto per la costruzione della chiesa e del convento da edificarsi a spese del comune. Nel 1235, Gregorio IX concesse un'indulgenza a coloro che avessero collaborato alla fabbrica che fu completata nel 1260 e consacrata da Clemente IV nel 1264, sebbene i frati avessero cominciato ad officiarla dal 1240, dedicandola a s. Domenico e a s. Stefano protomartire. In essa Gregorio IX canonizzò s. Elisabetta d'Ungheria, e Innocenzo IV s. Pietro martire.
Il Fontana, parlando degli uomini illustri del convento di Perugia, annovera Cristiano fra coloro che vitae sanclitate floruere, aggiungendo che ebbe particolare devozione per s. Agostino, il quale, apparendogli, lo esortò ad una vita più severa di penitenza. Fu priore del convento perugino e, come dice il necrologio, "quam plurimum gratus fratribus" e amato dai concittadini. Morì verso il 1276, dopo essere vissuto nell'Ordine cinquantacinque anni. Ebbe sepolcro comune con il b. Nicola da giovinazzo nella chiesa di S. Domenico.
I Bollandisti lo pongono tra i praetermissi con queste parole: "Vitam cum titulo Beati ad hunc diem (15 settembre) dat Jacobillus in Sanctis Umbriae". Anche il Masetti ed altri gli danno il titolo di beato.
FRANCISCO, TIAGO, SANCHO, ILDEFONSO, JOÃO e DIONÍSIO, Santos
Catturati dai mori nelle vicinanze di Valenza in Spagna, i Santi: Francesco, Giacomo, Sancio, Ildefonso, Giovanni e Dionisio, furono poi trasportati in Marocco. Per la difesa della fede e confessione di Cristo, furono maltrattati ed infine crocifissi e onorevolmente ricevettero la corona della gloria unendosi alla grande schiera dei martiri, nell’anno 1437. L’Ordine lo festeggia il 15 settembre.
GIORDANO DE PULSANO, Beato
Nacque a Monteverde, allora città episcopale (provincia di Avellino), da ragguardevole famiglia. Non può precisarsi l'anno. I genitori lo affidarono fanciullo ad uno zio in Benevento perché ne curasse l'educazione anche letteraria. Durante una malattia che lo colpi da grandicello comprese i pericoli che lo insidiavano a quella scuola; perciò, appena guarito, manifestò il proposito di partire; maltrattato per questo dallo zio, fuggí e si nascose in una selva. Fu lí che lo incontrò s. Giovanni da Matera, il quale allora tornava da Capua in Puglia. Egli lo ristorò, lo condusse con sé e lo istruí nella vita monastica. In essa il giovane fece tali progressi, che Giovanni lo considerò sempre come il suo piú caro discepolo e a Pulsano lo ebbe quale valido collaboratore.
Morto Giovanni nel 1139, per unanime consenso Giordano fu chiamato a succedergli. Accettata l'elezione, non volle però presentarsi al re Ruggero, che proprio allora era stato scomunicato da Innocenzo II. Avvenuta poi la riconciliazione del papa col re, Giordano mandò Gioele con altri due monaci al monarca, che li accolse favorevolmente e promise loro, anche per reverenza alla memoria di Giovanni, il suo aiuto e la sua protezione. Con Giordano ebbe nuovo impulso la propagazione della Congregazione di Pulsano; nel 1140 ebbe dal vescovo di Troia la chiesa di S. Nicola presso Foggia; al vescovo di Piacenza concesse alcuni suoi monaci per la fondazione di un cenobio a Ponte sulla Trebbia Egli affermò il principio dell'unità e della dipendenza di tutti i monasteri della Congregazione dal l'abate di Pulsano che aveva il diritto di correzione e di visita su tutti. Il sistema fu sanzionato anche dai papi.
Dopo aver governato con saggezza e santità, Giordano morí il 15 settembre 1145 e presto fu venerato come santo. Anche oggi nella chiesa di Pulsano; son conservati i suoi resti in un altare a lui dedicato, ornato di una bella tela di scuola napoletana del sec. XVIII.
Nelle "Lezioni" del suo Ufficio, viene paragonato allo Sposo, nel quale Dio riversa tutto il suo amore. Viene indicato come un uomo giusto, ed il giusto, è come "un albero piantatolungo il corso delle acque" che porta incessantemente frutti (Ger.17,8), e dal frutto di questi giusti nasce l'albero della vita. Cristo stesso è il frutto più bello che il cielo (Dio Padre) fa nascere dalla terra (Maria). E' ricordato nell’acta sanctorum e nel calendario liturgico il 15 di settembre, data della sua morte. Con decreto episcopale viene venerato a Monteverde (AV) nello stesso giorno.
LAVÍNIA SERNARDI, Serva de Deus
Lavinia nacque il 2 giugno 1588 a Grottammare da Sigismondo Sernardi e da Emilia Tesei. In quegli anni era Papa, Sisto V , nato nello stesso paese il 13 dicembre 1521. A quanto sembra Lavinia era la prima dei figli: certamente era la maggiore delle sue sorelle Angelella, Porzia e Vincenza. Ha avuto anche un fratello di nome Astolfo.
La madre Emilia si incaricò della formazione spirituale di Lavinia e la educò con somma cura. Nella via della santità Lavinia fu guidata da tre sacerdoti, che lei giudicava come suoi direttori spirituali: Padre Vagnozzo Pica, prete diocesano di Ripatransone e parroco della parrocchia S.Angelo della stessa città; Fra Nicolò Pallotta, francescano di Monteprandone; Don Girolamo Leti, pievano della chiesa del castello di S.Benedetto. E’ nota la grande devozione che Lavinia ebbe verso S.Benedetto Martire, sulla cui tomba spesso si recava a pregare, percorrendo a piedi la strada Lauretana.
Ad appena 15 anni, come era uso a quei tempi, andò sposa a Gio. Marino, figlio di Gio. Antonio, della famiglia dei Giammarini. Dopo sette anni di matrimonio le nacque una figlia, Ifigenia che morì dopo pochi mesi. Dopo qualche tempo ebbe un secondo figlio, cui mise nome Francesco e dopo tre anni le nacque un’altra figlia che chiamò Margherita.
Particolarmente curata fu l’educazione impartita da mamma Lavinia ai suoi figli Francesco che studiò fisica all’Università di Fermo e Margherita che seguì la vita religiosa e si fece Cappuccina a Fermo.
Scrive il Catani: È oltremodo commovente leggere le testimonianze dei confessori di Lavinia, che si trovano davanti un’anima così bella, lontana da ogni peccato e sempre in atteggiamento di preghiera. In realtà la vita di Lavinia non ha nulla di eclatante o di particolarmente grandioso, se si eccettua – e non è poco- questa scelta di unione mistica con Dio, questa prova di fedeltà evangelica, questa possibilità di mettere in pratica, da parte di una donna qualsiasi, per giunta sposata e con figli, la perfezione del discorso della montagna, rivolto non solo agli apostoli ma a tutti i discepoli di Cristo.
Qui sta la peculiarità di Lavinia Sernardi e la sua modernità nella Chiesa d’oggi: è una cristiana santa con l’anello al dito e testimonia che la via ordinaria del matrimonio e della vita familiare è una via alla beatitudine…
Lavinia ci insegna che la vita familiare è vita di santità, vita di virtù eroiche vissute nelle condizioni comuni e ordinarie dell’esistenza umana.
Dalla biografia di p.Bevilacqua non si riesce a diagnosticare di quale malattia morì Lavinia.
Era l’anno 1623, il 15 settembre, all’età di 35 anni, 3 mesi e 13 giorni. I funerali si svolsero nella chiesa della Madonna dei Monti, e lì fu sepolta. Ancor oggi una lapide ne indica la tomba.
TOMMASUCCIO DE FOLIGNO (de Nocera), Beato
Nacque a Nocera Umbra nel 1319. Quando era ancora molto giovane si ritirò a Serra Santa , nei pressi di Gualdo Tadino, sempre in Umbria. Dedicò tutta la sua vita alla predicazione itinerante in Umbria e soprattutto in Toscana. Morì a Foligno. Il corpo del Beato, che faceva parte dell’Ordine francescano, è sepolto all’interno della chiesa di Sant’Agostino a Foligno. Un ritratto del Beato Tomassuccio si trova all’interno del convento di San Bartolomeo a Foligno
Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.