quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Nº 3930 - Série de 2019 - (226) - SANTOS DE CADA DIA - 14 DE AGOSTO DE 2019 - Nº 280 DO 12º ANO

Caros Amigos:



Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 9 3 0


Série - 2019 - (nº  2 2 6)


14 de AGOSTO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  2 8 0

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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MAXIMILIANO MARIA KOLBE (Raimundo), Santo

         
     
Memória de São MAXIMILIANO MARIA KOLBE (Raimundo) presbitero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir, fundador da Milícia de Maria Imaculada que, deportado para diversos lugares de cativeiro finalmente no campo de concentração de Auschwitz, próximo de Cracóvia, na Polónia, se ofereceu aos algozes para substituir um companheiro de prisão condenado à morte, transformando o seu ministério num holocausto de caridade e exemplo de fidelidade a Deus e aos homens. (1941)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

10 de Outubro de 1982, o papa JOÃO PAULO II canonizou este seu compatriota, já beatificado por PAULO VI em 1971. Se o nome de KOLBE é bem conhecido, muitos aspectos da sua personalidade e do seu apostolado são ainda ignorados por muitos. Antes de morrer no campo de concentração de Auschwitz, num dom total da sua pessoa aos seus irmãos, o Padre MAXIMILIANO tinha-se manifestado como arauto da Imaculada, ao serviço de quem mobilizara todos os recursos dos meios modernos de comunicação.

Mártir da caridade

O Padre KOLBE é conhecido na Europa Ocidental sobretudo pelas circunstâncias da sua morte. Preso pelos nazis, devido à sua actividade religiosa, a 7 de Fevereiro de 1941, é primeiro retido em Varsóvia e depois enviado a Auschwitz, o tristemente célebre «campo da morte». Obrigado como os companheiros a pesados trabalhos, sofre com eles a fome e as brutalidades dos «Kapos», esses condenados de direito comum encarregados de baixas missões. É exposto também aos vexames e às pancadas dos soldados alemãs SS, cuja animosidade se desencadeia contra ele pela simples razão de ser padre. Mas nem por isso deixou o condenado a sua calma e serenidade, vinda da fé, da oração e da devoção à Imaculada. Anima os seus camaradas de miséria, incita-os a aguentarem os sofrimentos e ensina-lhes a esperar
Mas eis que um dia um dos prisioneiros polacos consegue escapar-se quando estava a trabalhar fora do arame farpado. Os guardas perdem a cabeça. O chefe do campo, o sinistro Fritch, manda que, em represália, dez presos, escolhidos à sorte, sejam condenados a morrer de fome. Um sargento passa entre as fileiras dos forçados reunidos na praça 
«Tu... tu... tu...». Um deles, FRANCISCO GAJOWNICZEK, não consegue dominar a dor: «Oh! Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver
Então caso nunca visto, sai um homem da fileira, de própria iniciativa. Tão calmo, tão digno que os soldados não se atrevem a intervir. Dirige-se para o oficial, que lhe pergunta: 
«Que queres tu?» - 
«Tomar o lugar deste pai de família». 
De todo estupefacto com esta audácia, Fritch pergunta: 
«Quem és tu, então?». 
KOLBE dá esta simples resposta: 
«Sou um padre católico». 
Vencido com os seus homens, o oficial SS nem sequer levanta a voz: 
«Pois bem, vai... Qual é o teu número de matrícula?...» 
Assim foi que, na maior simplicidade o «16 670» se juntou aos seus nove companheiros de suplício....
O «bunker» da fome
Um subterrâneo , com tecto baixo, sem ar e sem luz. Lá durante dias e noites, sem pão, sem água, esses homens iam esperar a morte.
«Notemos cuidadosamente, dizia em 1971 o então Cardeal Wojtyla, depois Papa JOÃO PAULO II, foi como sacerdote que o padre KOLBE acompanhou o grupo lamentável dos nove condenados à morte. Não se tratava unicamente de salvar o décimo! Era preciso ajudar a morrer os outros nove. A partir do momento em que a porta fatal se fechou diante dos condenados, ele tomou-os todos ao seu cuidado, não aqueles somente, mas ainda os outros que morriam de fome nos «bunkers» vizinhos... O que é verdade é que desde que o Padre KOLBE ficou no meio deles, esses desgraçados sentiram-se de um momento para o outro protegidos e assistidos, e as células, em que esperavam o desfecho inexorável do caso, ressoaram com orações e cânticos. Até os esbirros ficaram transformados.. O que é verdade também - e todos os sobreviventes de Oswiecim-Auschwitz bem o sabem ... é que, a partir da Assunção de 1941, a enxovia ficou sendo menos infernal».
O Padre KOLBE morrera a 14 de Agosto. Sendo único sobrevivente do seu grupo ao cabo de quinze dias, foi-lhe dada a morte com uma injecção de fenol.
MAXIMILIANO KOLBE não sabia o que é ódio. Na prisão de Varsóvia, entre os arames farpados de Auschwitz, olhava com os mesmos olhos claros e límpidos os algozes e as vítimas, a ponto de os mais sádicos dos guardas desviarem os olhos: «Não olhes para nós assim». O Padre KOLBE foi a testemunha do amor mais alto, aquele que sobrevive e perdoa. Lição para todos quantos foram vítimas... GAJOWNIZECK pôde assistir em Roma à glorificação daquele a quem deveu sobreviver à concentração de suplícios.

Apóstolo pela Imprensa

Padre KOLBE foi, segundo a expressão do Cardeal Wojtyla, «precursor, no campo dos meios da comunicação» . Entrando na Ordem dos Franciscanos conventuais, o jovem KOLBE foi mandado para Roma como estudante. Foi lá que, em 1917 (tinha 23 anos), com seis dos seus irmãos e a autorização dos superiores, ele fundou a Milícia da Imaculada, associação dedicada a vasto apostolado católico e mariano. Ordenado sacerdote em 1918, ensinou teologia em Cracóvia. Foi então que, a fim de lançar e desenvolver a devoção à Imaculada, fundou a revista Azul. Com a tiragem inicial, de 5000 exemplares, destinada às massas de operários e de lavradores, depressa se espalhou na Polónia inteira. Não se pode dizer que tenha contado com o apoio dos religiosos entregues ao apostolado de imprensa. Entretanto a revista desenvolveu-se. Num terreno extenso, a 40 quilómetros de Varsóvia, o Padre KOLBE estabeleceu uma comunidade e uma tipografia.
Em 1920 com a benção de PIO XI foi para o Japão onde, perto de Nagasaki, fundou a segunda cidade da Imaculada com o seu próprio boletim mariano e missionário., impresso em japonês. Outras fundações estavam previstas na China, na Coreia e na Índia. Ficaram porém, só em projecto por causa dos acontecimentos.
Regressando à Polónia, o padre KOLBE ficou sendo superior da comunidade de Niepokalanow, que então contou com 762 religiosos. As rotativas giravam a rendimento pleno: a Revista Azul sai com um milhão de exemplares. Em 1938, o Padre KOLBE põe a funcionar um posto emissor. pensa mesmo na instalação dum aeroporto junto da Cidade da Imaculada.
«A alguns prelados (e é de novo o cardeal Wojtyla que fala), um tanto escandalizados com "estes projectos de louco", que lhe perguntavam "Que faria São FRANCISCO no vosso lugar?" replicava com vivacidade: «Arregaçaria as mangas, senhor Bispo, e trabalharia connosco". Na verdade, o seu "Cântico das Criaturasenglobava as rotativas e as linotipias, e os 700 irmãos operários de Niepokalanow faziam "cantaras máquinas para glória de Deus».
A prisão do padre KOLBE pelos Alemães não foi motivada senão pela influência que exercia na Polónia com a revista e as publicações marianas.

«Cavaleiro da Imaculada»

Padre KOLBE figura, ao lado de São LUÍS GRIGNION DE MONFORT como um dos maiores devotos de Nossa Senhora e um dos apóstolos mais originais do seu culto. Dedicou todos os instantes da vida à Imaculada. Muitas vezes pronunciava este queixume: «Quão pouco é ainda conhecida a Imaculada». Repetia sem se cansar: «A Mãe Santíssima, quando BERNARDETTE lhe perguntou qual era o seu nome, respondeu: «Sou a Imaculada Conceição". Esta é a definição da Imaculada».
Este mistério da Imaculada, diz São MAXIMILIANOsupõe em Maria riquezas inesgotáveis, ainda insuspeitadas. Há nela um abismo de grandeza e de luz que só se pode descobrir pouco a pouco. Inclui ainda um reflexo não só sobre a pessoa mesma de Maria, mas também sobre a sua missão na história da Salvação.
Quando insiste na unidade de acção do Espírito Santo e da Virgem Imaculada, o Padre KOLBE coloca em luz plena a mediação universal de Maria. Com todo o seu ardor, rogava que este dogma fosse proclamado. Não chama o Concílio Vaticano II a Maria «advogada, auxiliadora, medianeira» e afirma que «todos devem ter para com Ela verdadeira devoção e confiar a própria vida e apostolado à sua solicitude maternal
Embora pioneiro dos estudos marianos, o Padre KOLBE mostrou-se teólogo perfeitamente seguro. Nele não houve nenhuma «mariolatria»; sempre soube colocar Maria no seu lugar, lugar de criatura, embora ela seja a mais nobre: Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe.
«A sua teologia mariana, diz ainda o Cardeal Wojtylaé de exactidão doutrinal que maravilha os conhecedores deste fecho da abóboda do Vaticano II, que é a constituição sobre a Igreja.  Poder-se-ia dizer que previu até nalgumas formulações o admirável capítulo consagrado à Virgem Maria. A fecundidade espiritual deste humilde religiosos que foi não só gigante do rendimento - coisa tão apreciada pelo nosso mundo tecnocrata - mas um dos maiores contemplativos  da nossa época, proclama hoje, diante do mundo inteiro, o papel único da Virgem Mãe de Deus na obra da salvação, Mãe da Cabeça, ela é também Mâe do Corpo, de Cristo "espalhado e comunicado", portanto, Mãe da Igreja».

Toda a razão de ser, de sofrer e de morrer do Padre KOLBE esteve  em perscrutar - para dela viver e fazer que se vivesse - a resposta de Maria a BERNARDETTE: «Sou a Imaculada Conceição».




ANASTÁCIA, Santa

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

ANASTÁCIA passou toda a vida na ilha de Egina, donde era natural. Era seu desejo, manifestado desde a infância, abraçar o estado religioso, mas os pais opuseram-se a isso e obrigaram-na a aceitar um casamento vantajoso que lhe propuseram.
O marido morreu na defesa da ilha de Egina, atacada pelos mouros, vindos de Espanha. Guerras contínuas tinham despovoado essa região e as autoridades tomaram disposições rigorosas contra os celibatários. ANASTÁCIA viu-se, por isso forçada a contrair novas núpcias. O segundo marido era tão rico com o o primeiro e não menos generoso do que ela. A sua casa passou a ser abundante celeiro para os infelizes. Os próprios maniqueus, diz um cronista da época, eram objecto das suas liberalidades. As ocupações dos esposos estavam por tal forma reguladas que, exceptuadas as horas consagradas à oração, o marido ficava em casa a colher os indigentes que se apresentavam, enquanto ela percorria os bairros pobres à procura de inválidos e da pobreza envergonhada.
Por fim, convenceram-se ambos de que Deus os chamava a estado mais perfeito. Ele fez-se monge, deixando todos os bens do casal à esposa, e esta reuniu primeiro em sua casa algumas companheiras que formou na vida religiosa e, depois, ajudada por um sacerdote, chamado MATIAS, levou-as para o deserto de Timia. Foi aí que em breve se ergueu o grande mosteiro, governado por ANASTÁCIA até à morte.
A nossa santa manteve sempre relações com a imperatriz Teodora, a quem cabe o mérito de ter posto fim ao conflito das imagens e que encerrou também os seus dias num convento. A ilha de Egina faz parte da Grécia.

ISABEL RÉNZI, Beata



Em Coriano, Emília-Romanha, Itália, a Beata ISABEL RÉNZI virgem fundadora da Congregação das Piedosas Mestras de Nossa Senhora das Dores que dedicou toda a sua energia para que as jovens pobres tivessem uma formação humana e catequética nas escolas. (1859)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

Veio ao  mundo em Saludécio - Itália, a 19 de Novembro de 1786 no seio de uma rica família. Foi educada pelos pais e pelas Clarissas de Mondaino. Como decorreu a sua vida, é-nos relatado por JOÃO PAULO II no dia da beatificação da bem-aventurada a 18 de Junho de 1989.
«Seguindo o desígnio de Deus, misteriosa e humanamente inexplicável, ISABEL RENZI cumpriu a sua vocação como quem "lançou a semente na terra... a semente germina e cresce, sem ele saber como" (Mc 4, 26, 27).
No borrascoso período da invasão francesa, que seguiu à revolução, ISABEL foi quase arrancada do escondimento do mosteiro das Monjas Agostinianas; mas, reinserida no mundo, pôde conhecer melhor as urgentes necessidades da Igreja do seu tempo e dar-se conta de que um novo chamamento do Senhor lhe dizia respeito. Deus mesmo a tinha, por assim dizer, transplantado junto dos problemas da juventude feminina da sua terra. Compreendeu, assim, que era preciso preparar as jovens do povo para enfrentarem as novas condições de vida que as esperavam numa sociedade secularizada, em contacto com as novas estruturas políticas e administrativas, não raro adversas à fé. ISABEL deu-se conta, com intuito profético, de que estava a surgir uma época em que a mulher haveria de assumir novas responsabilidades sociais.
Poder-se-ia dizer que ISABEL RENZI se tornou fundadora, não tanto por uma opção, quanto porque uma série de circunstâncias a levaram e quase a constrangeram a realizar uma obra orgânica e estável em benefício das jovens, na sua terra Romanha. mas teve que enfrentar, para isto, enormes dificuldades, e lutou com discernimento iluminado para vencer obstáculos que a tentação com frequência, lhe apresentava como insuperáveis. A sua regra de vida foi precisamente a de abandonar-se a deus, a fim de que Ele dispusesse os passos e os tempos para o desenvolvimento da obra como lhe agradava (...)
Como uma semente lançada à terra, ISABEL suportou as suas provações com activa esperança. escreveu: «Quando tudo se complicava, quando o pores ente me era tão doloroso e o futuro me parecia ainda mais escuro, fechava os olhos e abandonava-me, como uma criancinha nos braços do Pai que está nos céus».
Faleceu santamente em Coriano, a 14 de Agosto de 1859.
L'OSS. ROM., 25.6.1989, DIA 7, 1687-9; 5, 824-6




URSICINO, Santo



No Ílirico, hoje Croácia, Santo URSICINO mártir. (séc. IV)

MARCELO DE APAMEIA, Santo

Em Apameia, na Síria, São MARCELO bispo e mártir, que foi morto pelos pagãos enfurecidos por ele ter destruído um templo dedicado a Júpiter. (390)

EUSÉBIO de Roma, Santo

Em Roma, Santo EUSÉBIO que edificou a igreja do seu título no monte Esquilino. (séc. IV)


FACANANO, Santo




Em Ross, na Irlanda, São FACANANO bispo e abade, que ali construiu um mosteiro , célebre pelo ensino de ciências sagradas e humanas. (séc. VI)

ARNOLFO de Soissons, Santo



Em Oudenburg, na Flandres, hoje Bélgica, o passamento de Santo ARNOLFO bispo de Soissons, que deixou a vida militar para abraçar a vida monástica e, eleito bispo, trabalhou arduamente pela paz e concórdia e morreu finalmente no mosteiro por ele fundado. (1087)

SANTO DE URBINO BRANCORSINI, Beato



  
Próximo de Montebaróccio, no Piceno hoje nas Marcas, Itália, o beato SANTO DE URBINO BRANCORSINI irmão leigo da Ordem dos Menores. (1390)


ANTÓNIO PRIMALDO e cerca de 800 santos mártires de OtrantoSantos

   

Em Otranto na Apúlia, Itália, cerca de 800 SANTOS MÁRTIRES que, constrangidos a renegar a fé durante uma incursão dos soldados otomanos, mas exortados por Santo ANTÓNIO PRIMALDO idoso tecelão, a perseverar na fé de Cristo, foram decapitados e receberam a coroa do martírio. (1480)

Segue-se texto de www.santiebeati.it, sobre este facto (em italiano):

Nell’estremo sud est d’Italia, dove il mare cristallino bagna, in mirabile alternanza, lunghe spiagge e superbe insenature rocciose, Otranto è da tempi remotissimi una città importante, crocevia di commerci, ma anche testimone di un passato eroico. Dai primi insediamenti che risalgono al 2.200 a. C. ebbe origine un centro naturalmente proteso a oriente, distante, attraverso il canale omonimo, poche miglia di mare dall’Albania e dalla Grecia. L’antica Hidruntum fu centro messapico e poi municipio romano. La sua posizione, oltre a dominare i commerci, influenzò sia la cultura che la religione. In tutta la Terra d’Otranto il rito bizantino, insieme a quello romano, sopravvisse fino al secolo XVI. Ancora oggi possenti mura proteggono il centro medievale e la Cattedrale (costruita nel 1088) col suo pavimento-mosaico realizzato tra il 1163 e il 1165. In esso un immenso “albero della vita”, raccogliendo scene sia bibliche che profane, rappresenta la storia dell’intera umanità. Anche su questo pavimento cadde il sangue innocente degli Idruntini.
Correva l’anno 1480: da neppure trent’anni, con l’occupazione di Costantinopoli da parte del sultano turco Maometto II, era caduto l’Impero Romano d’Oriente. Papa Sisto IV, giustamente preoccupato dalle mire espansionistiche musulmane, si prodigò inutilmente affinché si formasse una lega cristiana di difesa. Particolarmente contraria la Serenissima Repubblica Veneta che, per il controllo del Mediterraneo, da sempre era nemica del Regno di Napoli. Gli altri stati, invece, perennemente preoccupati a difendere ed estendere i propri domini, sottovalutarono il pericolo. Il progetto ottomano era grandioso: occupare Otranto, conquistare il sud d’Italia, poi su, fino alla Francia e ricongiungersi con i musulmani di Spagna. Il 28 luglio centocinquanta navi turche, con diciottomila uomini, sbarcarono sulla lunga spiaggia presso i Laghi Alimini. Il Re di Napoli, Ferdinando I d’Aragona, era in Toscana e la sua guarnigione, impaurita, si dileguò. Fu intimata la resa, ma i capitani, Francesco Zurlo e Antonio de’ Falconi, risposero gettando simbolicamente in mare le chiavi della città. Per dodici terribili giorni Otranto venne bombardata sia da terra che da mare, fino a quando i mori riuscirono a penetrare all’interno abbattendo una porta secondaria delle mura. Massacrarono tutti coloro che trovarono per le strade e anche nelle case, facendo poi irruzione nella cattedrale. L’Arcivescovo, Stefano Pendinelli, stava celebrando il Sacrificio Eucaristico: sacerdoti, frati e molti del popolo furono massacrati mentre pregavano. L’anziano presule, con gli abiti pontificali e la croce in mano, fu ucciso con un colpo di scimitarra che gli staccò di netto il capo. Era l’11 di agosto. Le donne furono ridotte in schiavitù, alcune anche violentate, mentre i circa ottocento uomini superstiti, dai quindici anni in su, furono imprigionati. Tre giorni dopo, incatenati e seminudi, a gruppi di cinquanta, partendo dai pressi dell’odierna cappella della Madonna del Passo, furono condotti sul Colle della Minerva. Fu chiesto loro, ripetutamente, di abiurare la fede cristiana per aver salva la vita; venti di loro riscattarono la libertà pagando trecento ducati a testa. Un anziano cimatore di panni, Antonio Pezzulla, esortò i compagni a difendere il proprio credo e fu il primo ad essere decapitato: venne quindi detto “Primaldo”. Era iniziato l’orribile massacro: le cronache raccontano che il corpo del Beato Antonio, senza testa, rimase in piedi fino all’esecuzione dell’ultimo concittadino. Profondamente scosso, il carnefice Bernabei si convertì e fu impalato poco distante. Otranto, fiorente città di dodicimila abitanti, era irriconoscibile, ma la sua eroica resistenza aveva permesso all’esercito aragonese di raggiungere il Salento e sventare il pericoloso disegno espansionistico ottomano. L’esercito liberatore fu composto anche dalle truppe del Papa (che per sensibilizzare gli stati cristiani aveva nominato nunzio apostolico il Beato Angelo Carletti) e da quelle dei Medici. Si formarono tre presidi militari (Roca, Castro e Sternatia), ma i turchi resistettero tredici mesi durante i quali la cattedrale fu trasformata in moschea e ci furono diversi scontri e scorribande nei paesi vicini. Finalmente l’8 settembre 1481 i turchi si ritirarono, complice anche la morte di Maometto II. Cinque giorni dopo si poterono recuperare i corpi dei Martiri che, nonostante giacessero, da oltre un anno, abbandonati sul colle, erano per buona parte incorrotti. La maggior parte di essi venne pietosamente sepolta nella cripta della cattedrale, altri, circa duecentocinquanta, furono portati dal Re a Napoli nella chiesa di S. Maria Maddalena, detta dopo dei Martiri (poi definitivamente nella chiesa di S. Caterina a Formiello). Ad Otranto, l’anno successivo, in cattedrale fu loro dedicata una cappella alle cui spese contribuì il Re con una donazione. L’eccidio degli idruntini ebbe vasta eco in tutta Italia: ne scrissero molti storici mentre Ludovico Ariosto compose la commedia “I Suppositi”. Nel 1539 l’Arcivescovo Pietro Antonio de Capua istruì il processo per il riconoscimento del martirio degli Ottocento, in odio alla fede cristiana. Il popolo ne invocava l’intercessione come patroni, tra l’altro proprio durante il pericolo di altri assedi (nel 1537 e nel 1644).
Il 14 dicembre 1771 la Congregazione dei Riti, dopo regolare processo e per decisione del Papa Clemente XIV, emanò il Decreto di conferma del culto da tempo immemorabile (beatificazione equipollente) e li proclamò solennemente beati. Dal 1711 le loro ossa sono custodite in cattedrale, in sette grandi armadi dai cui vetri destano ammirazione, invitandoci ad essere perseveranti nella fede. In piccoli armadi laterali sono conservati resti di carne, integri, senza alcun trattamento, dopo oltre cinque secoli; sotto all’altare vi è il ceppo della decapitazione. Al centro della medesima cappella si trova un’antica e prodigiosa statua della Madonna. Durante la presa della città un soldato, credendola d’oro, la rubò. La portò a Valona, ma quando vide che era solo di legno dorato la gettò tra i rifiuti. Vi era in quella casa una donna otrantina, tenuta come schiava, che vista la sua Madonna gelosamente la raccolse. Il permesso per rimandarla a Otranto lo ottenne quando la padrona, che era incinta, colta dalle doglie, partorì felicemente solo dopo le sue preghiere. La tradizione dice che, posta su una piccola imbarcazione, senza vela e senza che nessuno fosse a bordo, da sola tornò ad Otranto. In un’esplosione di gioia collettiva fu riportata in cattedrale, accolta dal Vescovo Serafino da Squillace.
Gli Ottocento Martiri, Patroni dell’Arcidiocesi, sono festeggiati il 14 agosto. Compatrono della città è san Francesco da Paola che dall’Eremo di Paternò, qualche mese prima dell’eccidio, dopo una premonizione mistica, scrisse al Re nel tentativo di salvare Otranto, ma non fu ascoltato. Ai suoi confratelli aveva detto: “ Otranto città infelice, di quanti cadaveri vedo ricoperte le vie; di quanto sangue cristiano ti vedo inondata”. Due secoli prima anche l’abate Verdino da Otranto (morto nel novembre 1279), dal monastero di Cosenza, aveva predetto: “La mia patria Otranto sarà distrutta dal dragone musulmano”.
Il 5 ottobre 1980, in occasione del cinquecentesimo anniversario del martirio, Papa Giovanni Paolo II visitò la città e lanciando il suo messaggio di pace additò “alle moltitudini convenute da ogni parte le vie della verità e della grazia, la fratellanza con i popoli d’oriente” (dalla lapide posta in cattedrale a perenne ricordo)
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Causa di Postulazione
Il 27 maggio 1994 viene emanato il Decreto della Congregazione delle Cause dei Santi con cui si riconosce la validità dell'Inchiesta Diocesana sulla storicità del martirio, tenuta dal 16 febbraio 1991 al 21 marzo 1993.
Il 6 luglio 2007 Papa Benedetto XVI dispone che la Congregazione delle Cause dei Santi pubblichi il Decreto sul martirio.
Il 27 maggio 2011 la Congregazione delle Cause dei Santi con Decreto riconosce la validità dell'Inchiesta diocesana su una guarigione ritenuta miracolosa riguardante Suor Francesca Levote, delle Sorelle Povere di Santa Chiara del Monastero di Otranto, da una grave forma di cancro.
Il 20 dicembre 2012 Papa Benedetto XVI autorizza la pubblicazione del Decreto sul Miracolo. In esso si riconosce la guarigione prodigiosa "rapida, completa e duratura" della Religiosa Clarissa Francesca Levote operata dal Signore per intercessione dei Beati Martiri Antonio Primaldo e Compagni, da "cancro endometrioide dell'ovaio con progressione metastatica (IV stadio) e grave complicazione dello stato generale".
L'11 febbraio 2013, nel corso del Concistoro Ordinario Pubblico il Santo Padre Benedetto XVI decreta che siano iscritti nell'Albo dei Santi.
Sono stati canonizzati da Papa Francesco in piazza San Pietro a Roma il 12 maggio 2013.
 


DOMINGOS IBÁNES DE ERQUÍCIA e 
FRANCISCO SHOYEMONSantos
 

Em Nagasáqui, Japão, os santos mártires DOMINGOS IBÁNES DE ERQUÍCIA presbitero da Ordem dos Pregadores e FRANCISCO SHOYEMON noviço da mesma ordem, catequista que, em ódio ao nome cristão, foram mortos pelo comandante supremo Tokugawa Yemitsu. (1633)

ISABEL RÉNZI, Beata



Em Coriano, Emília-Romanha, Itália, a Beata ISABEL RÉNZI virgem fundadora da Congregação das Piedosas Mestras de Nossa Senhora das Dores que dedicou toda a sua energia para que as jovens pobres tivessem uma formação humana e catequética nas escolas. (1859)


VICENTE RUBIOLS CASTELLÓ, Beato



Em Picassent, Valência, Espanha, o beato VICENTE RUBIOLS CASTELLÓ presbitero e mártir que, em vritude da sua intrépida fidelidade recebneu do Senhor a recompensa eterna. (1936)


FÉLIX YUSTE CAVA,  Beato



Em El Saler, Valência, Espanha, o Beato FÉLIX YUSTE CAVA, presbitero e mártir, que em virtude da sua intrépida fildeliade, recebneu do Senhor a recompensa eterna. (1936)

MARIA DO PATROCÍNIO DE SÃO JOSÉ 
(Maria de Puiggraciós Josefa Francisca Badia Flaguer), Beata


Perto de Barcelona, Espanha, a Beata MARIA DO PATROCÍNIO DE SÃO JOSÉ (Maria de Puiggraciós Josefa Francisca Badia Flaguer) virgem da Ordem das Carmelitas e mártir. (1936)



 ... E AINDA  ...

GUILHERME DE PARMABeato



Gentiluomo italiano d’illustre famiglia, Guglielmo ricevette l’abito mercedario dalle mani di S. Pietro Nolasco come cavaliere laico. Giovane purissimo e virtuoso, consumandosi in breve tempo fu famoso per l’innocenza della vita. Nella vigilia dell’Assunzione, dopo aver raggiunto vette sublimi di santità, morì nel convento mercedario di Barcellona.
L’Ordine lo ricorda il 14 agosto


JOSÉ GARCÍA LIBRÁN, Beato




Herreruela de Oropesa, Spagna, 19 agosto 1909 - Pedro Bernardo, Spagna, 14 agosto 1936


LOURENÇO DE FERMO
 (ou de Fabriano ou de Verna)Beato


Non si conosce con precisione la data di nascita del Beato Lorenzo, egli nacque a Fermo presumibilmente intorno al 1370, scarse sono anche le notizie biografiche prima dell’ingresso nella vita religiosa presso i frati Minori dell’Osservanza.
Intorno ai venti anni, il Beato Lorenzo fu colpito dalla fama di santità del Beato Paolo de’ Trinci da Foligno e dall’Osservanza regolare, che costui aveva riformata ed istituita, e decise di entrare nell’ordine divenendo il discepolo prediletto del Beato Paolo.
Lorenzo era di statura molto piccola ed era noto fra i religiosi piuttosto con il nome di Frate Zaccheo che di Frate Lorenzo. Quando celebrava la messa i confratelli gli mettevano sotto i piedi uno sgabello per farlo arrivare all’altare, inoltre indossava i paramenti fatti su misura.
Il 17 settembre 1391, alla morte del Beato Paolo, il suo successore il Beato Giovanni da Stroncone, trasferì Fra Lorenzo nel Convento dell’Eremita della Valle di Sasso fuori Fabriano. Qui il Beato Lorenzo strinse un forte legame d’amicizia col Beato Francesco da Fabriano. Emulo del Beato Francesco, Lorenzo crebbe di giorno in giorno negli alti gradi della perfezione.
Nell’anno 1440, il Beato Lorenzo viene trasferito, da San Bernardino da Siena, allora Vicario generale dei Minori, dal convento di S. Bartolomeo di Burgliano al Sacro Monte della Verna, dove rimarrà per quaranta anni.
Qui le virtù del beato Lorenzo si manifestarono apertamente: grande umiltà, singolare pazienza e ardente carità. Viveva nella più stretta povertà indossando gli stessi abiti sia d’estate che d’inverno, mangiando con parsimonia e facendo molte penitenze. Dedicava molto tempo alla preghiera e alla meditazione, era solito alzarsi molto prima dei suoi confratelli per recitare il Rosario alla beatissima Vergine, per quanto i suoi fratelli si radunavano nel coro per i Salmi del Mattino, egli aveva già recitato decine di corone.
La sua più grande devozione era per il Santissimo Sacramento.
Fedele imitatore di San Francesco, cercava i luoghi più nascosti per pregare e meditare, spesso erano gli stessi luoghi privilegiati dal santo stesso.
Durante la peste del 1480 che affliggeva l’Italia, mietendo senza freno innumerevoli vittime le preghiere ed i sacrifici del Beato Lorenzo si moltiplicarono per la salvezza del Popolo. Tale atteggiamento colpì tanto il ricco e nobile Angelo Bacci, che fece costruire a sue spese, una Cappella ed un oratorio dedicato a San Sebastiano martire, protettore contro la peste e nell’oratorio il Bacci fece fare le sepolture per i religiosi e vi fece trasferire anche le ossa di molti santi frati.Il beato Lorenzo morì nel 1481, a cento dieci anni d’età e fu il primo ad essere sepolto nella nell’Oratorio di San Sebastiano.


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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  


Foto de 1789


Há 230 anos

era assim  a cidade do

PORTO




ANTÓNIO FONSECA

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