quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Nº 3944 - Série de 2019 - (240) - SANTOS DE CADA DIA - 28 DE AGOSTO DE 2019 - Nº 293 DO 12º ANO

Caros Amigos:



Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 9 4 4


Série - 2019 - (nº  2 4 0)


28 de AGOSTO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  2 9 3

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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AGOSTINHO, Santo

Filho de Santa MÓNICA
(comemorada em 27 de Agosto)


Memória de Santo AGOSTINHO bispo e insigne doutor da Igreja que, depois de uma vida inquieta, quer intelectual quer moralmente, se converteu à fé católica e foi baptizado por Santo AMBRÓSIO DE MILÃO e, regressando á sua pátria, aí levou com alguns amigos uma vida ascética, consagrada a Deus e ao estudo da Escritura. Eleito depois bispo de Hipona, hoje Annaba, na Argélia, durante 34 anos foi perfeito modelo do seu rebanho e deu-lhe uma sólida formação cristã por meio de numerosos sermões e escritos, com os quais combateu fortemente os erros do seu tempo e exs com sabedoria a verdadeira fé. (430)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:

Santo AGOSTINHO, ornamento da ordem episcopal, um dos mais brilhantes astros do orbe cristão, e tão distinto entre os Doutores da Igreja, nasceu em Tagaste, cidade da Numídia, em África, no dia 13 de Novembro de 354. Foi de família honrada, e ainda que Patrício seu pai, não fosse cristão, sua mãe, Santa MÓNICA (ver biografia em 27 de Agosto, - ontem) ganhou por tal forma o coração do marido por sua mansidão, por seu sofrimento, paciência e virtude que obteve que toda a família se fizesse cristã. Não exercitou pouco a virtude e a paciência da sua santa mãe a inquieta e buliçosa infância de Santo AGOSTINHO. pela vivacidade extraordinária do seu génio e pela veemência de suas paixões, era pouco dócil. A mesma facilidade que tinha em compreender tornava-o frouxo e descuidado em estudar. A sua paixão dominante era o amor da liberdade e dos divertimentos, não podendo tolerar nem freio nem sujeição. Não poupava a virtuosa mãe meio algum para lhe dar uma educação cristã. Tinha-o alistado entre os catecúmenos quando caiu perigosamente enfermo e se viu às portas da eternidade. Ele próprio pediu então o baptismo; mas, melhorando em seguida e desconfiando todos de suas más inclinações, teve-se por conveniente diferir-lho até que, com a madureza da idade, melhorasse de disposição. Logo que aprendeu a ler em Tagaste, enviaram-no a Madaura, cidade pouco distante, a estudar gramática e letras humanas. Imediatamente se enamorou muito das fábulas e de todos os vãos delírios da antiguidade profana.
Cedo começou a sobressair entre todos os condiscípulos pela superior valentia do seu engenho, distinguindo-se particularmente no exercício da eloquência.
Deram a seu pai informações tão vantajosas da sua rara compreensão e extraordinários talentos, que aos 16 anos de idade o retirou de Madaura e o enviou a Cartago, para que ali continuasse os estudos. Mas, enquanto dispunha a viagem para aquela cidade, demorou-se um ano em Tagaste sem se aplicar a coisa alguma, em casa de seus pais; e neste tempo, fazendo os seus costumados estragos a ociosidade, entregou-se sem freio a toda a casta de dissoluções. Aflita em extremo, a piíssima mãe fazia quanto podia para que o filho se emendasse. Mas, nem rogos, nem amorosas repreensões, nem salutares conselhos faziam impressão num mancebo perdido, a quem tudo dissimulava a excessiva indulgência de seu pai. Passando a Cartago, ainda mais desaforadamente correu pelos excessos da lascívia, fomentada por perversas companhias e pelos espectáculos profanos, a que era violentamente inclinado. Contudo, no meio de tão grande desordem, como não podia apagar do seu coração aquelas impressões, que nele tinham gravado as primeiras lições cristãs da sua virtuosa mãe, pedia a Deus, de onde em onde, o dom da castidade, mas com receio de que se lha concedesse. Deleitava-se muito em ler as obras de Cícero, nas quais só o desgostava, como ele próprio disse, não encontrara o nome de Jesus Cristo, que se lha gravou na alma desde os mais tenros anos. Como a desordem dos costumes conduz quase sempre à irreligião, caiu em todos os erros dos maniqueus.
No entretanto, mais e mais aflita, chorava Santa MÓNICA amargamente dia e noite diante do Senhor, pedindo-lhe sem cessar que tivesse misericórdia da alma dele.
Sendo já AGOSTINHO  a admiração dos sábios pela perfeita compreensão de todas as obras de Aristóteles e por sua celebrada eloquência, ensinou retórica em Cartago aos 20 anos de idade; e crescendo nele a ambição com o aplauso, resolveu passar a Roma. Por mais que fizesse, não pôde ocultar este desígnio à sua piedosa mãe, quer tinha vindo a Cartago para trabalhar mais eficazmente em convertê-lo. Quis seguir AGOSTINHO, mas este desembaraçou-se daquele estorvo com um artificioso engano. Aconselhou-a a que passasse a noite em oração na capela de São CIPRIANO, que estava logo ali perto do porto; e enquanto a mãe se achava assim  entretida, fez-se à vela. Hospedou-se em Roma, em casa de um maniqueu, onde caiu perigosamente enfermo; mas nem por isso se converteu. Professou nesta cidade a retórica com maior aplauso ainda do que em Cartago, ao tempo em que o magistrado de Milão escreveu ao prefeito de Roma, pedindo-lhe que lhe enviasse um retórico hábil e distinto. Pouco demorou a escolha: AGOSTINHO foi preferido a todos os outros. Logo que chegou a Milão, foi visitar o bispo Santo AMBRÓSIO, cuja fama era grande em todo o mundo. Recebeu-o com tanto agrado, que começou a ganhar-lhe o coração; assistindo depois com frequência aos sermões do santo prelado, sentia renovarem.-se na sua alma todos os remorsos da consciência.
Já havia tempo que, tendo confundido a Fausto, o mais famosos dos bispos maniqueus, numa conferência pública, professava a seus erros um grandíssimo desprezo, e andava muito desgostoso com tal seita; mas as relações ilícitas que tinha com uma mulher, de quem tinha tido um filho, estorvavam-lhe a conversão, não obstante estar persuadido de que só a religião cristã era a verdadeira. Nestas circunstâncias, chegou a Milão Santa MÓNICA, resolvida a não abrir mão da empresa até alcançar de Deus a conversão do filho, ajudada agora por Santo AMBRÓSIO. Pareceu a esta Santa mulher que era conveniente casá-lo para o tirar da má vida. Consentiu AGOSTINHO em se separar, mandando para a África a mulher com quem vivia amancebado, a qual passou o resto dos seus dias na penitência. Entretanto, como não cessava a graça de solicitar interiormente o coração de AGOSTINHO - já pelos conselhos de sua mãe, já pelas conversas e sermões de Santo AMBRÓSIO - teve desejo de uma conferência com um presbitero, chamado SIMPLICIANO que instruíra o mesmo Santo AMBRÓSIO. Este exortou-o vivamente a romper com os laços que o traziam aprisionado, e referiu-lhe a conversão de VITORIANO, em que tanta parte havia tomado o mesmo AGOSTINHO, e que ele bem conhecia. Este exemplo impressionou-o tão vivamente que resolveu imitá-lo; mas era apenas uma meia vontade, que nunca passava à execução.
Estando um dia no quarto com o seu amigo ALÍPIO, entrou PONCIANO. Viu em cima da mesa as epístolas de São PAULO, com o que se mostrou muito edificado, e como era muito cristão, tomou daqui ocasião para falar da assombrosa vida de Santo ANTÃO, da multidão de mosteiros que povoavam os desertos  e da admirável conversão de dois oficiais do imperador, que, lendo a vida deste grande santo, imediatamente voltaram costas ao mundo e abraçaram a vida cenobítica, entregando-se à oração e à penitência. Despediu-se PONCIANO. AGOSTINHO vivissimamente comovido com o que acabava de ouvir, levantou-se e, voltando-se para ALÍPIO disse-lhe, em tom de voz que denotava bem o muito que a graça trabalhava em seu coração. 
«Que é isto, ALÍPIO? Em que nos detemos? Levantam-se os indoutos e arrebatam-nos o céu? E nós com toda a nossa ciência andamos sempre de rastos pela terra? Pois quê! Porque eles foram mais sensatos do que nós, não ousamos nós sê-lo tanto como eles? E porque eles foram adiante, teremos nós vergonha  de os seguir?» 
Dizendo isto, saiu do quarto arrebatadamente. Admirado ALÍPIO de tão estranha mudança, foi-o seguindo até ao jardim. Ali sentou-se AGOSTINHO e começou a desabafar em lágrimas e suspiros; mas, não tendo toda a liberdade que desejava à vista do amigo, levantou-se e, sem dizer nada, dirigiu-se para a parte mais solitária do jardim, lançou-se ao chão debaixo de uma figueira, e desatando numa torrente de lágrimas, começou a exclamar com voz entrecortada de soluços: 
«Até quando, Senhor, até quando terei de experimentar os efeitos da vossa indignação? Até quando deixarei sempre opara amanhã o que posso fazer hoje? E sem amanhã, porque não desde agora»?.
Ao pronunciar isto, ouviu uma voz milagrosa que lhe dizia: 
«Toma e lê, toma e lê». 
Atónito com  o que ouvia, levanta-se, volta a procurar o amigo, toma nas mãos as Epístolas de São PAULO que tinha deixado ao pé dele; abre-as e depara com estas palavras: 
«Despi-vos da dissolução, dos deleites, das imundícies; mas revesti-vos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não cuideis da carne no que toca a concupiscências». 
Mal acabou de ler a última palavra, logo se conheceu superior a todas as irresoluções.
ALÍPIO, igualmente comovido, quis ser seu companheiro na nova vida. Retiraram-se os dois, foram ter com Santa MÓNICA e referiram-lhe quanto se tinha passado. Foi inexplicável o gozo da Santa matrona, especialmente quando ouviu a seu filho AGOSTINHO que já não pensava em casar-se, mas desejava ficar no retiro e na solidão.
Para melhor se dispor a fim de receber o anto baptismo, retirou-se AGOSTINHO para uma casa de campo perto de Milão, em companhia da mãe, do filho ADEODATO e do amigo ALÍPIO. Neste retiro compôs o tratado da Vida feliz, o da Imortalidade da alma, o da Ordem da Providência e os Solilóquios. Passava quase metade da noite meditando nas verdades da religião, continuava a as suas orações até uma hora adiantada do dia, e encontrava nos Salmos um gosto muito requintado.
Escreveu a Santo AMBRÓSIO - que tinha manifestado a Santa MÓNICA um gozo singularíssimo por aquela conversão - dando-lhe conta da disposição em que se via e pedindo-lhe santas instruções a fim de se preparar para o sagrado baptismo. No principio da quaresma de 387 voltou a Milão, onde foi baptizado por Santo AMBRÓSIO, No sábado Santo em companhia do filho ADEODATO e do amigo ALÍPIO.
Contava então Santo AGOSTINHO 33 anos. Elevado pelo baptismo à dignidade de filho de Deus, resolveu conservá-la toda a vida com a pureza de costumes e com o regramento de todo o proceder. Mas considerando que o espírito do mundo podia servir de embaraço aos seus intentos, tomou o partido de se retirar, resolvido a procurar na África aquele lugar que lhe pareceu mais a propósito  para chorar os seus pecados.
Partiu de Milão em companhia da mãe e do filho, demorando-se no porto de Óstia à espera de embarcação. Aqui perdeu  sua querida mãe, Santa MÓNICA; nãpôde recusar o tributo de ternas lágrimas àquela que tantas havia chorado por ele durante a sua vida. Concluído o funeral de sua santa mãe, passou a Roma, com intenção de se demorar algum tempo nesta cidade; empregou-o todo na conversão dos maniqueus.
Não podendo tolerar-lhes o descaramento com que se jactavam da sua imaginária continência, para os curar e reduzir à fé, compôs então os dois livros dos Costumes da Igreja Católica e dos Costumes dos maniqueus; e quase logo a seguir o tratado do Livre arbítrio contra os mesmos hereges. Depois duma estada em Roma, de 15 a 16 meses embarcou em Óstia e aportou à África por fins do Inverno do ano 389.
Retirou-se para uma casa de campo com alguns amigos e pelo espaço de três anos entregou-se inteiramente a exercícios de devoção e de rigorosa penitência. Ocupava-se dia e noite em oração, no estudo da religião e da Sagrada Escritura. Jejuava com extremo rigor e macerava a carne com grandes e contínuas penitências. Neste santo retiro compôs os dois livros sobre o Génesis, e o que intitulou o Mestre, que é um admirável diálogo com seu filho ADEODATO, a quem pouco tempo depois perdeu no mesmo retiro.
Contava AGOSTINHO quase três anos de piedosas delicias, sossego e gosto daquela amável solidão, quando o obrigou a sair dela a fama da sua eminente virtude e da sua rara sabedoria. Certo grande senhor da cidade de Hipona, uma das principais da Numídia, bom cristão e grande amigo do nosso santo, instou com ele para que fosse visitá-lo. Consentiu em fazer esta viagem com a esperança de o mover e aumentar a sua pequena comunidade.
Achando-se em Hipona, o bispo da cidade, chamado Valério, propôs ao povo a necessidade que tinha a sua igreja de um presbitero virtuoso e sábio que auxiliasse o mesmo bispo nas funções do ministério pastoral. Como a sabedoria e a virtude de AGOSTINHO eram bem conhecidas, não quiseram outro; mas era mister surpreendê-lo, porque o abismava até a sombra desta dignidade.
Um dia entrou na Igreja, quando estavam juntos os fiéis e no mesmo instante lançaram mão dele; e sem darem ouvidos nem aos seus rogos nem às suas lágrimas nem às suas razões, todos a uma voz começaram a clamar que ordenassem de presbitero. O bispo VALÉRIO que estava já de acordo, fez ainda menos caso que os outros, de seus argumentos, e depois de lhe conferir as outras ordens, ordenou-o sacerdote.
Um dos motivos que mais o moveram foi a promessa de um terreno para fundar um mosteiro. Logo que se acabou a fábrica, concorreu a povoá-lo grande número de pessoas, para os quais compôs o santo a sua regra. Era neles extrema a pobreza, o jejum e o silêncio contínuos, a oração apenas interrompida de longe a longe. É esta regra admirável que foi como a mãe fecunda de tantas famílias religiosas e é ainda hoje uma das mais ilustres e das mais santas que ornam a Igreja. Posto não ser costume na igreja de África os presbiteros pregarem, sendo este ministério privativo do pastor, não hesitou VALÉRIO em dispensar este costume a favor de AGOSTINHO.
Quis pois que repartisse ao povo o pão da divina palavra, e fê-lo com tanto fruto que só o conheciam pelo nome de apóstolo da palavra de Deus. Pregava-o todos os dias, e cada dia com maior concurso e com aplauso mais universal.
Não se contentando AGOSTINHO com fazer guerra aos vícios por meio dos seus sermões, fazia-lha também e não menos sangrenta, com  as armas dos seus escritos. Compôs o livro da Utilidade da fé, com o qual reformou muitos abusos que se haviam introduzido em Hipona. Teve uma disputa pública com FORTUNATO que era chefe dos maniqueus, no qual não só o confundiu, mas até o convenceu, pois chegou a prometer converter-se, muito embora se limitasse a ausentar-se da cidade.
No ano de 393 assistiu ao concílio de Hipona, convocado por AURÉLIO bispo e primaz de Cartago, no qual a rogo dos padres, compôs a obra Da Fé do Símbolo, que é admirável compêndio da doutrina cristã. No mesmo ano, publicou vários escritos contra os Donatistas e Maniqueus, declarando-se o açoite de todos os hereges. No ano de 394 estreitou-se a íntima amizade entre São JERÓNIMO e Santo AGOSTINHO, tendo-a ligado ALÍPIO numa viagem que fez à Palestina.
Também São PAULINO DE NOLA quis ter correspondência com o nosso santo, que era venerado no mundo como oráculo da Igreja. O bispo VALÉRIO receando que o privassem de AGOSTINHO, chamando-o a governar alguma diocese, resolveu pedi-lo para seu coadjutor e conseguiu-o. Juntos os bispos da provincia, não fazendo caso da resistência que ele opunha, obrigaram-no a render-se à vontade do Senhor, consagrando-o bispo coadjutor do de Hipona no ano 395, aos 42 anos de idade.
Tremeram, logo todas as seitas ao verem AGOSTINHO na sé episcopal. Os Donatistas de que estava cheio aquele país, prevendo o perigo que o seu partido corria, se AGOSTINHO se declarasse contra eles, pediram composição. Propôs-lhes uma conferência; obrigaram o seu bispo Proculiano a aceitá-la; mas este não teve valor para se medir com semelhante adversário. Recorreram a um bando de facinorosos que era a flor dos Donatistas em honestidade. Chamavam-lhes Circunceliões, porque a sua ocupação principal era rondarem continuamente as casas para cometerem toda a casta de violências e crueldades. Sedentos do sangue dos católicos, mais o eram do de AGOSTINHO; muitas vezes tentaram assassiná-lo, mas sempre o livrou Deus por milagre. Não obstante, não descansava o santo de trabalhar em sua conversão, já por palavras, já por seus escritos; foi por esta ocasião que redigiu os trabalhos sobre o Baptismo e sobre a Unidade da Igreja. Assistiu a muitos concílios que se convocaram em Cartago e em outras partes, sendo a alma e o oráculo de todos eles. Mas não o ocupavam tanto os hereges, que não dedicava a sua principal atenção ao cuidado do seu rebanho, principalmente depois da morte do bispo VALÉRIO, seu predecessor;: visitando a diocese com todo o zelo e com todo o fruto correspondente ao alto conceito da sua santidade e de seu mérito.
Como os Donatistas não cessavam de perturbar a Igreja de África, viu-se obrigado o imperador Honório a permitir uma disputa pública entre os indivíduos mais hábeis dos dois partidos. Celebrou-se em Cartago, no ano de 411; concorreram a ela 286 bispos católicos e 276 Donatistas. Assistiu a este famoso congresso o tribuno Marcelino, a quem o imperador nomeou seu comissário para evitar toda a desordem.
Quem mais sobressaiu foi Santo AGOSTINHO, que deixou confundido a Petiliano, o Aquiles dos hereges. Triunfou a religião católica e dissipou-se como fumo aquela espessa nuvem de donatistas. mas não foram estes os únicos hereges que o santo venceu, nem esta a única vitória que obteve. Havia-o escolhido Deus para perseguir, para arrancar a máscara, para atacar e vencer todas as heresias.
Depois de confundir, prostrar e aterrar os arianos, priscilianistas, origenistas e maniqueus, foi -lhe preciso terçar armas com Pelágio. Este monge, originário da Irlanda, de tal maneira havia enganado o mundo com a sua compostura exterior, com o seu aspecto de homem penitente e mortificado e com todo o aparato de varão exemplar e virtuoso, que geralmente era tido como homem santo, e à sombra desta reputação tinha difundido por toda a parte o veneno da maias perniciosa heresia. Enquanto o mestre a ia alastrando pelo Egipto, o seu discipulo Celéstio semeava-a e difundia-a pelo Ocidente. Refutou Santo AGOSTINHO todos os erros desta seita por um prodigioso sucesso de escritos, que com justa razão lhe mereceram o glorioso nome de Doutor e Defensor da Graça.
Não se falava já em todo o orbe cristão senão dos talentos, obras e vitórias de Santo AGOSTINHO, venerado com assombro do mundo e defensor da Igreja. De todas as partes acudiram para consultá-lo, não se celebrava concílio ou congresso de bispos e de doutores a que não fosse chamado, e onde não fosse ouvido como oráculo.
Mas o que maior admiração causa é que, sendo tão elevado o seu mérito e a sua fama tão extraordinária, fosse maior ainda a sua humildade. Aquele grande e sublime engenho nunca perdeu de vista o seu nada, nem os extravios da sua juventude. Com este humílimo espírito compôs o livro das suas Confissões, procurando diminuir a alta reputação de santidade com esta pública confissão de seus pecados. Diz-se que, passando um dia à beira-mar, pensando no mistério  da Santíssima Trindade, em que então se ocupava, encontrou um menino, a parecer muito afadigado em meter a água do mar numa poça que abrira no areal. Perguntou-lhe o santo o que desejava ele fazer.
«Meter toda a água do mar nesta poça», responde-lhe o menino. «Pois filho, responde-lhe Santo AGOSTINHOnão vês que isso é impossível
«Mais fácil é isto, tornou-lhe o menino, do que compreender com teu limitado entendimento a grandeza do mistério incompreensível».
Assim como a ciência não havia entumecido o seu coração, também os estudos não lhe haviam entibiado a devoção. De poucos santos se conta com virtude mais afectuosa, mais terna, nem de maior suavidade, do que a de Santo AGOSTINHO; De poucos que tivessem o oração tão abrasado no amor de Deus, puro, activo e fogoso; de poucos que professassem a Jesus Cristo e a sua Mãe Santíssima uma devoção mais viva, nem mais terna. «Atravessaste, Senhor, o meu coração, diz ele, com uma seta tão penetrante, que bem metida dentro no peito, ficou abrasado o ferro dentro da ferida».
Este era aquele divino fogo que ilustrava o seu entendimento, que inflamava o seu coração, e que nele ateava aquele fogoso zelo, por cujo impulso foi sempre o açoite dos hereges.
Basta ler os Solilóquios, as Meditações e as Confissões para reconhecer o fogo do amor de Deus que o consumia, e o bom fundamento com que o pintam com o coração na mão, todo cercado de chamas. O esmero da sua pureza não podia ser maior, não consentiu nunca que lhe entrasse em casa mulher alguma, nem a sua própria sobrinha, nem mesmo a sua irmã. A caridade para com os pobres correspondia ao seu grande amor de Deus.
Dizia que as rendas do bispo eram rendas de pobre, e que se o pobre não achava que comer em casa do bispo, era preciso que o bispo ficasse nesse dia sem comer,. Não podia suportar os murmuradores; e era ditado comum que a murmuração temia tanto a presença de AGOSTINHO como o erro temia as suas disputas.
Achando-se o santo Doutor adiantado em idade, pediu que lhe dessem opor companheiro o presbitero HERÁCLITO, para com ele dividir os cuidados da diocese. Vendo-se agora aliviado, empreendeu a revisão e o exame de suas obras, que orçavam já por 232 livros, compreendidos em 80 tratados de diferentes matérias, sem incluir um grande número de cartas e de sermões sobre assuntos muito importantes. Este exame e revisão produziu a obra das suas retratações em que emenda o que achou menos conforme ou menos exacto, censurando e criticando os seus mesmos escritos com nímia severidade.
Havia já algum tempo que Santo AGOSTINHO, consumido de penitências e de trabalhos, se sentia muito desfalecido, quando o conde Bonifácio, ressentido do imperador Valentiniano III, de quem se julgava agravado, chamou os Vândalos de Espanha. Desembarcou em Africa o rei destes, Genserico, à frente de 80 000 homens, e em menos de dois anos se fez senhor de toda ela, à excepção das três cidades principais. Cartago, Hipona e Circe. Muitos bispos, à aproximação destes bárbaros, retiraram-se: mas, Santo AGOSTINHO não quis nunca abandonar o seu rebanho.
Exortava-os todos os dias a aplacar a cólera de Deus pelas penitências; não cessava de chorar dia e noite na presença do Senhor, suplicando-Lhe que não perdoasse ao pastor, mas que salvasse as ovelhas.
A cidade estava cercada e sem esperança de socorro. Pediu ao Senhor que, se era sua vontade que a cidade caísse em poder dos bárbaros, o retirasse do mundo antes que fosse testemunha daquela desdita. Conheceu que Deus o tinha ouvido, pela enfermidade que o visitou. Dispôs-se para morrer. Recebeu os sacramentos com fé e a piedade que o animavam; e no dia 28 de Agosto de 430 (há exactamente 1587 anos) deu tranquilamente a alma a Deus, rodeado dos discípulos e do clero, todos desfeitos em pranto, ao terceiro mês do sítio da cidade.
Tal foi a preciosa morte deste homem verdadeiramente grande, a quem os maiores homens da Igreja chamam o farol dos Doutores, o modelo dos prelados, o escudo da fé, o arsenal da religião, a torre de David donde pendem mil arneses, o açoite dos inimigos de Jesus Cristo, a coluna da Igreja e o mais iluminado mestre da moral cristã.
Os sumos pontífices, e até mesmo os concílios têm feito magníficos elogios da doutrina de Santo AGOSTINHO e de seus escritos. O Papa São CELESTINO engrandece a sua fé, e chama-o, com outros pontífices, seus predecessores, um dos primeiros doutores da Igreja. São PAULINO apelida-o sol da terra; São JERÓNIMO o inimigo do erro; e SULPÍCIO SEVERO industriosa abelha que sustenta os fiéis com o mel da sua doutrina e com o ferrão transverbera de lado a lado os hereges.
Foi sepultado o seu santo corpo com toda a solenidade possível na igreja catedral. No ano seguinte apoderam-se os bárbaros da cidade; puseram-lhe fogo, mas as chamas pouparam o sepulcro e a livraria do santo, onde estavam, todas as suas obras. Os bispos de África, desterrados para a Sardenha, levaram consigo o seu santo corpo, e em seu exílio serviu-lhes de grande consolação aquele homem.
Ali esteve por espaço de 206 anos, até que LUITPRANDO, rei dos Lombardos, o mandou trasladar para Paris, no ano 722 e naquela cidade se conserva ainda exposto à veneração pública.

JUNÍPERO (Miguel José Serra Ferrer) Beato



Em Monterrey, Califórnia, Estados Unidos da América do Norte, o Beato JUNÍPERO (Miguel José Serra Ferrer), presbitero da Ordem dos Frades Menores que, nas tribos daquela região ainda pagã, sobrecarregado por muitas dificuldades e trabalhos, pregou o Evangelho de Cristo no idioma do povo local e defendeu tenazmente os direitos dos pobres e dois humildes. (1784)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:


 Os famosos Clubes Serra, que trabalham pelo incremento das vocações, têm por patrono este bem-aventurado, que nasceu em Petra de Maiorca - Espanha, a 24 de Novembro de 1713, e faleceu em Monterrey, na Califórnia, a 28 de Agosto de 1784. Sobre ele assim se exprimiu JOÃO PAULO II na homilia da beatificação, a 25 de Setembro de 1988:

«Em FREI JUNÍPERO SERRAsacerdote da Ordem dos Franciscanos Menores, encontramos um esplêndido exemplo das virtudes cristãs e do espírito missionário. O seu grande objectivo era levar o Evangelho às populações da América de maneira que também eles pudessem ser «consagrados na verdade».
Por muitos anos se devotou a esta tarefa no México, na Serra Gorda e na Califórnia. Ele lançou as sementes da fé cristã no meio de mudanças relevantes ocorridas com a chegada dos agricultores europeus ao Novo Mundo. Era um campo de esforço missionário que requeria paciência, perseverança e humildade, bem como visão e coragem.
Baseando-se no poder divino da mensagem por ele proclamada, o FREI SERRA levou os povos nativos a Cristo . Estava bem cônscio das virtudes heroicas deles e procurava incrementar-lhes o autêntico desenvolvimento humanobaseado na recém-encontrada fé que eles tinham obtido como pessoas criadas e remidas por Deus. Teve também de admoestar os poderosos, a não abusarem nem explorarem os pobres e os fracos. No desempenho deste ministério, o FREI SERRA mostrou ser um verdadeiro filho de São FRANCISCO...»
L'OSS. ROM. 21-01-1988




HERMES DE ROMA, Santo



Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, Santo HERMES mártir que, como refere o papa SãDÂMASO veio da Grécia e Roma acolheu como seu cidadão quando sofreu o martírio pelo santo nome de Cristo. (séc. III) 



PAIO, Santo



Em Constança, na Suábia, hoje na Alemanha, a comemoração de São PAIO mártir. (séc. III)

JULIÃO DE BRIOUDE, Santo

            

Em Brioude, Clermont-Ferrand, na Aquitânia, hoje França, São JULIÃO mártir, que, em tempo de perseguição tendo vindo para este território pela exortação de São FERRÉOLO conforme se narra, neste lugar recebeu a palma do martírio. (séc. III)



ALEXANDRE DE CONSTANTINOPLA, Santo




Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, Santo ALEXANDRE bispo cuja oração apostólica como escreve São GREGÓRIO DE NAZIANZO venceu o chefe da impiedade ariana. (336)



RESTITUTO DE CARTAGO, Santo



  
Em Cartago, hoje na Tunísia, São RESTITUTO em cuja festividade Santo AGOSTINHO fez em sua honra um sermão ao povo. (360)


VICÍNIO de Sarsina,  Santo



Em Sársina, na Flamínia hoje Emília-Romanha, Itália, São VICÍNIO primeiro bispo desta cidade. (séc. IV)


VIVIANO ou BIBIANO DE SAINTESSanto


b
Em Saintes, na Gália, hoje França, São VIVIANO ou BIBIANO bispo. (séc. V)


MOISÉS o Etíope, Santo



No Egipto, São MOISÉS o Etíope que, depois de ter sido um ladrão famosos se tornou anacoreta, converteu muitos do seu bando e os conduziu  com ele para o mosteiro. (400)

FLORENTINA DE SEVILHA , Santo



Em Sevilha, Andaluzia, Espanha, Santa FLORENTINA virgem muito erudita em ciências eclesiásticas a quem os seus irmãos LEANDRO e ISIDORO dedicaram tratados de insigne doutrina. (séc. VII)

GUILHERME DEAN 7 companheiros GUILHERME GUNTER, ROBERTO MORTON, TOMÁS HOLDFORD e JAIME CLAXTON, presbiteros; TOMÁS FELTON, crigo da Ordem dos Frades Menores; HENRIQUE WEBLEY e HUGO MORE, Beatos



Em Londres, Inglaterra, os beatos mártires GUILHERME DEAN presbitero e 7 companheiros GUILHERME GUNTER, ROBERTO MORTON, TOMÁS HOLDFORD e JAIME CLAXTON, presbiteros; TOMÁS FELTON, crigo da Ordem dos Frades Menores; HENRIQUE WEBLEY e HUGO MORE leigos, que, no reinado de Isabel I, consumaram o seu martírio pelo reino de Deus, enforcados no mesmo dia mas em lugares diversos da cidade ou nos arredores. (1588)

EDMUNDO ARROWSMITHSanto

  

Em Lencastre, Inglaterra, Santo EDMUNDO ARROWSMITH presbitero da Companhia de Jesus e mártir, natural deste ducado, que, depois de ter exercido o ministério pastoral durante muitos anos na sua pátria, porque era sacerdote e conduzira muitas pessoas à fé católica , foi enforcadocontra a vontade dos próprios protestantes do lugar, no reinado de Carlos I. (1628)



CARLOS ARNALDO HANUS, Beato



Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o Beato CARLOS ARNALDO HANUS presbítero e mártir que, durante a revolução francesa por causa do sacerdócio foi encarcerado na sórdida galera no qual atingido pelo esvaecimento e também pela enfermidade, consumou o martírio. (1794)

JOAQUINA DE VEDRUMASanta



Em Barcelona EspanhaSanta JOAQUINA DE VEDRUMA mãe de família que educou piedosamente nove filhos e, quando ficou viúva fundou o Instituto das Carmelitas da Caridade, suportando serenamente todo o género de sofrimentos até à sua morte, que ocorreu por contágio da cólera. (1854)

ZÉLIA MARIA GUÉRIN, Beata


Em Alençon, França, a Beata ZÉLIA MARIA GUERIN mãe de Santa TERESA DO MENINO JESUS. (1877)

JOÃO BAPTISTA FAUBEL CANO e 
ARTUR ROS MONTALT, Beatos

  

Na região de Valência, Espanha, os beatos mártires JOÃO BAPTISTA FAUBEL CANO e ARTUR ROS MONTALT pais de família que, durante a perseguição contra a Igreja, receberam dos homens a morte, mas de Deus a vida eterna. (1936)

AURÉLIO DE VILANESA (José Ample Alcaide), Beato


Em Vilanesa, Valência, Espanha, o Beato AURÉLIO DE VILANESA (José Ample Alcaide) presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir que, durante a mesma perseguição no combate da fé colheu o fruto da glória eterna. (1936)

MAMERTO CARCHANO CARCHANO, Beato



Em Elche de La Sierra, Albacete, Espanha, o beato MAMERTO CARCHANO CARCHANO presbitero da diocese de Toledo e mártir. (1936)


AFONSO MARIA MAZUREK, Beato


Em Nawojowa Gora, Polónia, o beato AFONSO MARIA MAZUREK presbitero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir, que em tempo de guerra foi morto pelos invasores da sua pátria por causa da sua profissão cristã. (1944)

 ... E AINDA  ...
ADELINA DE POULANGYSanta

Figlia del beato Guido, fratello di s. Bernardo di Chiaravalle, e della beata Elisabetta, che fu badessa di Larrey (Digione), abbracciò la vita monastica nel monastero materno o forse a Jully o a Tard. Inviata a Poulangy (diocesi di Langres) per introdurvi la riforma cistercense, divenne badessa di quel monastero, ca. la metà del sec. XII. Ivi accolse s. Ascelina: nella Vita di quest'ultima sono ricordate le sue virtù. Nella sua attività a profitto dell'Ordine obbedì alle direttive dello zio, s. Bernardo. Morta ca. il 1170, fu onorata come beata o santa; ma non c'è traccia di culto ufficiale. La sua memoria ricorre il 2 sett. o il 28 agosto.
AGUSTÍN BERMEJO MIRANDABeato



Puerto Castilla, Spagna, 10 aprile 1904 - El Barraco, Spagna 28 agosto 1936 


ÂNGELO DA PESCHE D'ISERNIA, Beato

Il beato è nominato nel ‘Martirologio Francescano’ il 28 agosto, nacque a Pesche d’Isernia intorno all’anno 1400, della sua vita si sa che fu laico, ortolano e questuante dell’Ordine Francescano, in vari conventi dell’Italia Meridionale; aveva un grande spirito di orazione e di unione con Dio, che non perdeva nemmeno nell’esplicare i lavori più umili e materiali.
Si racconta che essendo stato chiamato nella casa della contessa di Ariano, moglie del conte Innico, arrivò quando nel palazzo si dava un concerto alla presenza del conte, all’udire quella musica quattrocentesca, il suo pensiero andò verso i cori celesti e questo gli procurò un’estasi, sollevandosi da terra per un po’ di tempo.
E come tanti altri umili frati o sacerdoti, nei secoli passati, grazie alla loro semplicità e discernimento nella lettura dei cuori della gente, venivano ricercati e consultati per consiglio e guida, anche il beato Angelo da Pesche d’Isernia fu interpellato e seguito nei suoi semplici ma profondi consigli da principi e nobili del regno aragonese delle Due Sicilie.
Morì nel convento francescano di Lucera (Foggia) nel 1460, il suo corpo riposa in questa città pugliese

EZECHIASanto
«Tutto questo avvenne perché si « adempisse ciò che era stato detto dal Signore per mezzo del profeta: Ecco, la vergine concepirà e partorirà un figlio che sarà chiamato Emmanuele». Così Matteo (1,22-23) annunzia la nascita di Gesù modellandola su un celebre oracolo del profeta Isaia (7,14). Si introduce, però, una significativa variante rispetto all’originale ebraico: là si parlava semplicemente di una «giovane donna» (‘almah); ora, invece, è di scena una “vergine” (in greco, parthénos). È chiaro che l’evangelista rimanda a Maria e a suo Figlio non generato da seme umano bensì dallo Spirito divino. Ma il profeta a chi pensava, annunziando la nascita di quell’”Emmanuele”, cioè di un personaggio segno della presenza del “Dio-con-noi”?
Gli studiosi sono convinti che, prima di tutto, egli facesse riferimento al figlio in arrivo del re di allora, Acaz: la giovane moglie del sovrano, Abia, avrebbe generato un bambino chiamato Ezechia (“il Signore  è la mia forza”), che sarebbe stato un re giusto e fedele, a differenza di suo padre col quale Isaia ebbe spesso tensioni. Quella del profeta è, dunque, una speranza immediata per la dinastia di Davide; tuttavia, come si intuisce nelle altre pagine (capitoli 9 e 11) che esaltano il re-Emmanuele, lo sguardo di Isaia si allunga o!tre quegli anni dell’Vifi sec. a.C. e, dietro il proffio concreto di Ezechia, si fa balenare il volto del Consacrato per eccellenza, in ebraico il “Messia”, l’Atteso, il vero e definitivo Emmanuele.
Di Ezechia, comunque, abbiamo varie notizie presenti nel secondo Libro dei Re e nel secondo Libro delle Cronache: purificò il tempio da ogni traccia idolatrica, riportò il culto alla sua purezza, s’impegnò nella conquista del territorio filisteo, si scontrò persino con la superpotenza assira. Fu in quest’ultima occasione che il re di Assiria Sennacherib marciò contro Gerusalemme assediandola: Ezechia — dice la Bibbia — implorò il Signore, che inviò il suo angelo a menar strage nell’accampamento assiro (185.000 morti), forse un modo simbolico per descrivere una pestilenza (in realtà ci furono due campagne militari assire contro il regno di Giuda).
Ci fu un’altra occasione in cui Ezechia si sentì ormai finito e ricorse con fede al suo Salvatore. L’episodio è narrato a colori vivaci nel capitolo 38 di Isaia. Un morbo grave sta per spegnere la vita del re; ma Isaia stesso gli annunzia che la morte sarà allontanata dal Signore e offre al sovrano un segno curioso: l’ombra del sole sulla meridiana del palazzo reale, anziché procedere come d’obbligo, tornerà indietro di dieci gradi! E il re, curato con una ricetta del profeta (un impiastro di fichi) e ritornato sano, intonerà un dolce e intenso inno di ringraziamento al Signore che «preserva la vita dalla fossa della distruzione». Una sorta di salmo che consigliamo a tutti di leggere in Isaia 38,10-20, soprattutto nei giorni della sofferenza fisica.

FEIDLIMID ou (Felim)Santo


Figlio di Crimhthann, discendente di Aenghus, figlio di Nactfraech, figlio di Lughaidh, secondo gli annali irlandesi Feidlimid salì al trono del Munster, suc­cedendo al padre, ca. l'820. Per quanto non possa affermarsi con sicurezza che egli fu sovrano di tutta l'Irlanda e, per di più, il XVII predecessore di Roderick O'Connor, morto nel 1198 (cf. Giral dus Cambrensis, Opera, ed. J. F. Dimock, voi. V, Londra 1861, Topographia Hibernica, Dist. III, cap. 44, p. 188), è certo però che esercitò per lungo tempo poteri e privilegi sovrani in tutta la provincia del Munster e che inoltre fu rispettato e temuto, per le sue qualità di guerriero, anche dagli altri sovrani irlandesi.
Negli annali irlandesi esistono molte notazioni riferite a Feidlimid, e da esse può ricavarsi il quadro di una vita di lotte continue, spesso molto sanguinose, condotte contro i potenti vicini e contro i re d'Irlanda. A questo proposito può essere interessante ricordare l'incontro che ebbe luogo nell'anno 837 (secondo gli Annali dell'Ulster; 835, secondo gli Annali di Clonmacnoise) a Cluain-Conaire-Tomain (od. Gloncurry, Kildare) tra Feidlimid e Niall Gaille, re d'Irlanda, che aveva invitato il re del Munster per stringere con lui alleanza contro comuni nemici, i Normanni. Ma Feidlimid preferì profittare delle difficoltà di Niall, tentando di sostituirsi a lui nel governo dell'Irlanda.
Si ritiene che Feidlimid, dopo aver retto per ventisette anni il Munster, abbia volontariamente abdicato e si sia ritirato a condurre vita eremitica in una località sconosciuta. La data della sua morte è fissata all'845 (Annali dei Quattro Maestri), all'846 (Annali dell'Ulster), e all'847 (Chronicum Scotorum). Durante il suo regno Feidlimid non tenne certo un contegno edificante (tra l'altro, gli si imputa l'incendio di Termon, terra di s. Giarano di Clonmacnoise, che lo punì), ma, si è detto, secondo la tradizione egli condusse negli ultimi tempi una vita ascetica ed è probabilmente per questo « ripensamento » tardivo che il suo nome fu iscritto tra quello dei santi al 28 ag. nel Martirologio di Tallaght e in quello del Donegal.
FRANCISCO LÓPEZ NAVARRETABeato


Villanueva del Arzobispo,, Spagna, 2 marzo 1892 - Orcera, Spagna, 28 agosto 1936

TIAGO DE TAHUST, Beato

 

Originario di Valenza (Spagna), il Beato Giacomo de Tahust, entrò nell'Ordine della Mercede nella sua stessa città. Fu consigliere di Martino Re dAaragona e venne eletto Maestro Generale il 13 giugno 1401 in Tarragona poi confermato da papa Benedetto Xlll° e governò per 4 anni. Riscattò molti schiavi in terra d'Africa ad Oràn, Fez ed Algeri e predicò la fede di Cristo. Ammalatosi gravemente si fece trasportare nel convento mercedario di San Domenico in Valenza, sua città natale, e mentre rendeva l'anima a Dio era così infiammato dell'amore divino che il nobile moro Beato Maometto Abdalla trovandosi presso il suo letto di morte si convertì, ricevette il battesimo ed in seguito si fece mercedario. Venerato come un Santo, il Beato Giacomo morì il 28 agosto del 1405 e fu sepolto nella chiesa dello stesso monastero.
L'Ordine lo festeggia il 28 agosto

JUSTO, Santo


All’inizio del sec. XVII, in Sardegna come a Roma, si sviluppò un’intensa campagna di scavi per portare alla luce i resti dei primi martiri Cristiani. Presso l’Archivio arcivescovile di Cagliari si trovano tre manoscritti che raccolgono gli atti di quei ritrovamenti. Tra le reliquie trovate, alcune vennero collocate nel “SANTUARIO DEI MARTIRI”, inaugurato il 27 novembre 1618 all’interno della cattedrale di Cagliari, e altre vennero donate a uomini illustri del tempo perché venissero esposte al culto del pubblico. Di S. Giusto, vissuto nell’età paleocristiana non si possiedono notizie relative alla sua vita terrena. Unica fonte rimangono gli atti notarili del Seicento relativi al ritrovamento della sua sepoltura. Il 26 maggio del 1645, durante gli scavi all’interno della basilica di S. Saturnino, a Cagliari, venne ritrovato un sarcofago di pietra con l’epigrafe:
" S. IVSTVS M. ET SOCII ". Dopo il ritrovamento, le sacre reliquie, furono donate al Signor Don Giuseppe della Matta, appassionato alle ricerche dei “Cuerpos Santos” (Corpi Santi), il quale le inviò in Sicilia alla nipote Donna Antonia Sagara. Questa a sua volta le donò a Donna Maddalena Bazan, prima moglie di Don Francesco del Bosco, principe di Cattolica e duca di Misilmeri. Le reliquie furono ereditate da Don Giuseppe del Bosco,figlio di don Francesco, la cui moglie Donna Tommasa del Bosco e Sandoval le donò solennemente a Misilmeri il 17 maggio 1761. Da qui inizia il culto di S. Giusto,che venne dichiarato patrono della cittadina. Inizialmente le reliquie vennero poste in una cassa lignea argentata con 4 vetri. Si tratta però soltanto di una soluzione sempre provvisoria, per cui nel 1748 venne commissionata la realizzazione di una nuova urna all’ argentiere Palermitano Don Ignazio Richichi. All’interno di questa stessa urna, ancora oggi vengono custodite le reliquie, oggetto di fervida  venerazione da parte dei fedeli. La festa di S. Giusto ricorre l’ultima domenica di Agosto. All’inizio della settimana dedicata ai festeggiamenti, un tempo, sfilavano i cosiddetti “palii” (specie di insegne a forma di colomba indicanti i giorni di festa, ogni tre palii era un giorno di festa), accompagnati dalla banda musicale. Durante i festeggiamenti si svolgevano anche le corse dei cavalli, con l’esibizione di cantanti famosi nella piazza principale del paese. Nella chiesa madre, durante la festa, le reliquie di San Giusto vengono solennemente esposte sull’altare e si celebra la Santa messa solenne cantata, con la partecipazione delle autorità civili e militari. Una particolare menzione merita il carro addobbato dove viene collocata l’urna. Al suo passaggio durante la processione, avviene la cosiddetta “volata degli angeli”: due bambini vestiti da angeli, in due balconi situati uno di fronte all’altro e trattenuti in aria da due corde, all’arrivo del santo si posizionano sopra il carro e recitano una poesia. Al termine dei giorni di festa ci sono i giochi pirotecnici eseguiti da ditte locali. L’iconografia,raffigura il santo in abbigliamento militare,ossia cioè del “MILES CHRISTI”, soldato di Cristo, associando alla divisa militare anche la palma, simbolo del martirio .Qualche pittore più recente ha aggiunto alla palma anche il giglio, simbolo di purezza. Un particolare importante nelle varie iconografie è la presenza del paesaggio di Misilmeri con il castello Emiro, simbolo del paese, che fa da sfondo alla figura del santo. Nell’anno 2000, alla figura di San Giusto e alle circostanze storiche del suo ritrovamento e della sua traslazione in Sicilia, Mauro Dadea, Don Giovani Liotta e Maria Concetta di Natale hanno dedicato un libro, dal titolo: S. GIUSTO MARTIRE PATRONO DI MISILMERI, edito sotto il patrocinio dell’ Amministrazione comunale.
Mauro Dadea, archeologo cagliaritano, ha introdotto il volume con uno studio generale su Cagliari e la Sardegna in età Paleocristiana. Il compianto Don Giovanni Liotta, recentemente scomparso, è stato per tanti anni parroco di Misilmeri facendosi promotore di questa rivalutazione del Santo. Alle sue ricerche dobbiamo la riscoperta di tutta la documentazione seicentesca relativa al Santo e la prima ricchissima raccolta delle sue varie testimonianze iconografiche.
La professoressa Maria Concetta di Natale, dell’università di Palermo, si è invece occupata dello studio dell’urna argentea settecentesca.
Si tratta di un volume di grande valore, ormai già esaurito, che pertanto si desidererebbe poter vedere presto ristampato.

MARIA SANTÍSSIMA DO POÇO - Capurso (BA)

 

Nell’estate del 1705, in un piccolo paesino della Terra di Bari, Capurso (attualmente a circa 10 Km dal Capoluogo pugliese), un sacerdote, certo don Domenico Tanzella, versava in gravissime condizioni di salute e sembrava ormai destinato a concludere entro breve tempo la propria esistenza terrena, avendo i medici diagnosticato un male inguaribile.
Una notte imprecisata di quell’anno, la Madonna apparve all’agonizzante sacerdote, promettendogli il recupero «della salute primiera» qualora avesse bevuto l’acqua del pozzo detto di “Santa Maria”, sito in località Piscino, ad un mezzo miglio dall’abitato, a destra della strada provinciale che conduce a Noicattaro, e fatto voto di erigere una Chiesa, a lei dedicata, con annesso convento dei frati francescani.
Il Tanzella, all’indomani, con grande fatica, confidando nelle parole della Vergine, si portò al pozzo dove bevve l’acqua, riacquistando, miracolosamente ed istantaneamente, la piena salute.
L’ultima domenica di agosto di quell’anno, 30 agosto 1705, egli, al fine di meglio adempiere al voto, accompagnato da suo fratello, Lorenzo, e da due amici, Michelangelo Portincasa ed il pittore locale Giovanni Battista Converso, si recò a visitare il pozzo di “Santa Maria”, al fine di rendersi meglio conto del miracolo.
Scesero con una scaletta a pioli, essendo il pozzo in parte prosciugato. Ma nella difficoltà della discesa, la candela accesa, che aveva in mano uno di loro, cadde nell’acqua, continuando ciononostante ad ardere tranquillamente ed a far luce. L’evento prodigioso fu visto come chiaramente voluto da Dio. Spronati pertanto da ciò ed incuriositi, cominciarono ad esplorare le pareti del pozzo quando videro sull’intonaco, alla parte di mezzogiorno, una bellissima immagine della Madonna, di stile bizantino, che li guardava sorridente, forse opera di monaci basiliani, sfuggiti alla furia iconoclasta nel VII – VIII sec. Di qui l’origine del culto per la Madonna detta, dal luogo del rinvenimento della sacra immagine, “de Puteo”.
Il pio sacerdote ed i suoi amici caddero in ginocchio e contemplarono a lungo la venerata immagine, rischiarata dalla tremolante luce delle candele che continuavano ad ardere nell’acqua. Quando il Tanzella ebbe terminato di pregare, decise di far staccare la delicatissima immagine dal muro, onde poterla esporre alla pubblica venerazione dei fedeli. Ed ecco verificarsi un nuovo prodigio. L’immagine della Vergine col Bambino, staccandosi miracolosamente dalla parete del pozzo, prima galleggiò sull’acqua e pochi istanti dopo andò a consegnarsi da se stessa nelle braccia del sacerdote. Questi, commosso, si affrettò a risalire con la preziosa icona tra le braccia, depositandola provvisoriamente nella sagrestia della chiesa che, a sue spese, stava costruendo in un suo podere.
Tra i primi miracolati si ricorda una certa Caterina, moglie di Oronzo Maffiola, da lungo tempo impossibilitata a camminare, tanto che era conosciuta con il soprannome di “Caterina la storpia”. Appresa la notizia della prodigiosa guarigione del sacerdote e del rinvenimento miracoloso dell’Icona, si recò con fede nella piccola sacrestia dove era esposta l’immagine della Madonna per implorare la grazia della guarigione. Improvvisamente avvertì una nuova vigoria nelle gambe, si poté ergere in piedi, muovendo i primi passi e trovandosi totalmente guarita.
Il 12 gennaio 1706 don Tanzella chiese ed ottenne dall’ Arcivescovo di Bari, mons. Muzio Gaeta Seniore, che la Cappella fosse benedetta ed aperta al pubblico. Il 9 febbraio di quell’anno, lo stesso Domenico Tanzella benedisse la Cappella, aprendola al pubblico culto sotto il titolo di S. Maria detta del Pozzo (dal luogo del rinvenimento) e di S. Lorenzo martire.
Un altro prodigio si verificò giusto in quell’anno.
Il pittore G. B. Converso era impegnato in quel periodo ad affrescare l’allora cappella inaugurata dal pio sacerdote, dove si custodiva l’immagine della Madonna del Pozzo. Fu allora che il pittore - come racconta M. Mariella nel suo “Il santuario di Capurso”- “spinto da necessità o ingordigia di ricchezze decise di rubare i tre donativi che la Madonna aveva ricevuti alcuni giorni prima”.
Si trattava di donativi in oro che i miracolati avevano offerto alla Vergine in segno di devozione.
Mariella continua: “Non appena il pittore ebbe rubato i monili, il cielo si oscurò e il giorno si mutò repentinamente in notte fonda”.
Il Converso fu il primo sospettato del furto e fu, dunque, imprigionato. Solo successivamente confessò il reato riconsegnando l’oro. “Ed ecco il prodigio! … il cielo si rasserenò, i fulmini si dispersero e i tuoni cessarono come per incanto”.
Per vendicarsi, il pittore cercò di screditare in tutti modi don Domenico Tanzella fino al punto di inventarsi una storia che rendeva falso il ritrovamento dell’immagine della Madonna. Ma evidentemente l’intento non riuscì.
Di fronte all’inattesa evoluzione degli eventi ed agli strepitosi prodigi che si verificavano, don Tanzella, adempiendo ancora il voto, si convinse della necessità di affidare il culto della Vergine del Pozzo ad un istituto religioso di rigida osservanza ed indicò i Francescani Alcantarini.
Così il 17 agosto 1714, con atto pubblico del notaio Ottavio Stanziola, il Tanzella donò ai Frati la Cappella da lui fondata ed i beni ad essa appartenenti.
La scelta del pio sacerdote spinse gli storici a credere che la Madonna gli fosse apparsa tra i SS. Pasquale Baylon e Pietro d’Alcantara, e gli avesse imposto espressamente la fondazione a Capurso di un convento del loro Ordine.
Il 5 novembre 1737 gli Alcantarini, col beneplacito dell’Arcivescovo di Bari, mons. Gaeta II, fecero il loro ingresso in Capurso e furono immessi dal Vicario Generale nel pieno, pacifico e definitivo possesso della cappella e dei beni ad essa connessi. Subito dopo si solennizzò la posa della prima pietra del convento, su progetto dell’ architetto G. Sforza di Bari. Gli interessati avevano in animo di costruire chiesa e convento sul pozzo del miracoloso rinvenimento, ma, non avendo ottenuto il terreno appartenente al Capitolo di Capurso, ripiegarono sul fondo offerto da Lorenzo Tanzella, sempre sulla via di Noicattaro, ma più vicino al paese.
Nel febbraio 1739 già funzionava una comunità francescana con sette religiosi, dediti al servizio della cappella di S. Maria del Pozzo. La fabbrica del Convento fu completata nell’ottobre 1746. La facciata era stata progettata dirimpetto al paese con fronte di 43 metri; si presentava di forma compatta, quasi quadrata: al piano terra si apriva un imponente porticato con due pozzi centrali; al piano superiore, sistemate sui quattro corridoi, si snodavano ben 38 celle monacali, adeguate alla povertà professata dagli Alcantarini. Oggi tutto il prospetto risulta ben armonizzato con la facciata della Basilica, essendo stato arricchito di un colonnato superiore, su disegno dell’ arch. Angelo Pesce di Casamassima (1847-48). In un ampio vano del piano terra (il vasto refettorio dei religiosi) fu allestita una chiesetta provvisoria, che ospitò la prodigiosa immagine della Madonna del Pozzo dal 24 agosto 1748 al 27 agosto 1778.
Frattanto nel 1746, sotto Carlo di Borbone, al posto della prima cappella benedetta dal Tanzella, iniziò la costruzione dell’attuale Santuario ad una navata a croce latina. Il grandioso Tempio, in stile tardo-barocco, fu dedicato a Maria SS. Del Pozzo il 27 agosto 1778; in quell’occasione la Sacra Icona fu collocata definitivamente nella cona che sormonta l’Altare maggiore, tutto rivestito di marmi preziosi.
Il Papa Pio VII con due Rescritti del 1809 arricchì la Chiesa di S. Maria del Pozzo di indulgenze plenarie e parziali. Gregorio XIV, oltre alle indulgenze, dichiarava l’Altare maggiore “privilegiato quotidiano perpetuo”.
Il culmine della devozione alla Vergine del Pozzo si ebbe allorché, da Gaeta, con un motu proprio del 18 maggio 1849, il Beato Pio IX approvava l’Ufficio e la Messa speciale di Maria SS. Del Pozzo. Non solo, ma acconsentì all’incoronazione in oro della miracolosa immagine trovata nel pozzo e designò per la cerimonia il card. Mario Mattei, arciprete della Patriarcale Basilica Vaticana. Il prelato, giunto a Capurso, dopo un triduo di preparazione, il 20 maggio 1852, depose sul capo della Vergine e del Bambino le corone d’oro. Quando ripartì per Roma, donò al Santuario il magnifico calice dorato che ancora si conserva tra gli oggetti preziosi. Infine lo stesso card. Mattei volle che la copia ad olio di Maria SS. del Pozzo, destinata al Capitolo Vaticano, fosse collocata non nella sagrestia, ma sull’altare principale della Cappella privata del Palazzo Arcipretale: fatto unico, nella storia delle immagini incoronate in oro.
Il 13 giugno dello stesso anno la Vergine del Pozzo fu solennemente proclamata “Primaria patrona celeste di Capurso”, elezione che fu approvata e confermata con rescritto pontificio del 23 dicembre 1852.
Con Breve papale dell’anno successivo, il Beato Pio IX elevò il Santuario all'onore di Basilica Minore e l’aggregò con tutti i privilegi, indulti ed indulgenze alla Patriarcale Arcibasilica Lateranense.
Nel 1853 fu proclamata Reale Basilica dal Re Ferdinando II di Borbone.
Su luogo del Pozzo dove fu rinvenuta l’Immagine fu edificata una Cappella, la cui prima pietra, per volere ed interessamento di Ferdinando II, fu benedetta il 9 maggio 1858.
A seguito delle leggi eversive dell’asse ecclesiastico, il Santuario fu sottratto ai frati nel 1886, ma fu loro restituito nell’agosto 1920 in deplorevoli condizioni. Ma riottennero solo una parte del Convento. Il giardino ed i locali annessi tornarono ai frati solo nel 1968, a seguito di una delibera del Commissario straordinario del Comune di Capurso, dott. Armando Levante.
La notte tra l’8 ed il 9 maggio 1970, alcuni empi rubarono le corone auree donate dal Capitolo Vaticano e con le quali furono incoronati Gesù e la Madonna nel 1852. Con le corone furono anche trafugati la collana aurea donata da Ferdinando II ed altri donativi di devoti. Il 6 settembre dello stesso anno furono benedette le nuove corone. In quella medesima circostanza fu anche benedetto il Portale di bronzo della Basilica realizzato dalla fonderia De Luca di Napoli. Il 7 aprile 1974, infine, fu inaugurato l’Organo monumentale, restaurato dalla Ditta Augusto Bevilacqua di Torre dei Nolfi.
Particolarmente devoto alla Madonna del Pozzo e zelante diffusore del suo culto fu S. Egidio Maria di San Giuseppe (Francesco Pontillo), che, destinato al Reale Convento di S. Pasquale a Chiaia, passando da Capurso, volle inginocchiarsi dinanzi all’immagine della Madonna, che si venerava da oltre cinquant’anni. Ne rimase folgorato e da quel momento non smise più di rivolgersi alla Vergine del Pozzo chiedendole miracoli ed intercessioni per i bisognosi. Trasferito a Napoli, diffuse il culto per la Madonna del Pozzo e istituì una festa nello stesso giorno in cui si celebrava quella nella mai dimenticata Capurso. Compì numerosissimi miracoli rivolgendosi alla preziosa immaginetta della Vergine del Pozzo custodita nel suo inseparabile reliquiario.
Ancora oggi la Vergine del Pozzo attira al suo Santuario schiere innumerevoli di devoti, specialmente nell’ultima domenica di agosto di ogni anno, festa solenne della Madonna. Numerosissimi sono anche i miracoli e le grazie ottenute per intercessione di Maria, soprattutto a favore dei bambini, come testimoniano i numerosi ex voto appesi alle pareti del Santuario.

MAURO (Abel Angelo)  PALAZUELOS MARURI, Beato

 

Peñacastillo, Spagna, 26 ottobre 1903 - Barbastro, Spagna, 28 agosto 1936

 PELÁGIO, Santo

A Costanza nell’odierna Svizzera, commemorazione di san Pelagio, martire


Festa dos Santos Padres da Laura da GRUTA DE KIEV
que repousam na longínqua gruta



Fu istituita in Ucraina nel 1643; e nel 1762, con decreto del Santo Sinodo, fu estesa a tutta la Russia. I santi dei quali si fa memoria sono: il monaco martire Luciano; i monaci Teodosio l'Eminentissimo, Mosè il Taumaturgo, Lorenzo il Recluso, Ilarione lo Schimonaco, Pamuzio il Recluso, Martirio il Diacono, Teodoro principe Ostrozskij, Atanasio il Recluso, Dionisio il Recluso, Teofilo arcivescovo di Novgorod. Zinone il Digiunatore, Gregorio il Taumaturgo, Ipazio il Curatore, Giuseppe il Grande Sofferente, Paolo l'Obbediente, Sisoj lo Schimonaco, Nestore l'Illetterato, Pamva il Recluso, Teodoro il Silenzioso, Sofronio il Recluso, Pancrazio il Recluso, Anatolio il Recluso, Ammone il Recluso, Mardario il Recluso, Pietro il Recluso, Martirio il Recluso, Rufo il Recluso, Beniamino il Recluso, Cassiano il Recluso, Arsenio il Laborioso, Eutimio lo Schimonaco, Tito il Guerriero, Achila il Diacono, Paisio il Diletto da Dio, Mercurio il Digiunatore, Macario il Diacono, Pimen il Digiunatore, Leonzio il Canonarca, Geronzio il Canonarca, Zaccaria il Digiunatore, Silvano lo Schimonaco, Agatone il Taumaturgo, Ignazio l'Archimandrita, Longino il Portinaio.
La festa ricorre il 28 ago



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  


Foto de 1789


Há 230 anos

era assim  a cidade do

PORTO




ANTÓNIO FONSECA

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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