domingo, 6 de outubro de 2019

Nº 3983 - Série de 2019 - (279) - SANTOS DE CADA DIA - 6 DE OUTUBRO DE 2019 - Nº 332 DO 12º ANO

Caros Amigos:



Desejo que o resto deste Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 9 8 3


Série - 2019 - (nº  2 7 9)


6 de OUTUBRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  3 3 2

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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BRUNO, Santo


São BRUNO presbitero que, oriundo de Colónia, na Lotaríngia, Alemanha, ensinou ciências eclesiásticas na França; mas, aspirando à vida solitária, instalou-se com alguns discípulos no isolado vale da Cartuxa, nos Alpes, onde deu origem a uma Ordem que concilia a solidão eremítica com a forma de vida cenobítica. Chamado a Roma pelo papa Urbano II, para o ajudar nos difíceis problemas da Igreja, conseguiu contudo passar os últimos anos da sua vida num ermo próximo do mosteiro de La Torre, na Calábria. (1101)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

São BRUNO é exemplo expressivo do que pode a fé quanto aos bens eternos. 
Num pleno apogeu de riquezas e de glória, retira-se ele do mundo para uma solidão isolada, à busca da oração, penitência, jejum e sobretudo de salvação da alma, o negócio dos negócios. No trato com os homens são inúmeras as ocasiões que arrastam, violenta e insensivelmente, para o mal e torna-se muito dificil conservar a pureza do coração e conseguir a santificação da alma. 
Que fazem então os corações generosos, com vontade decidida e enérgica?
 Põem o fim acima de tudo. Para isso, cortam as amarras que os prendem à terra, queimam, num acto de heroísmo, as naus que os convidam a uma fuga cobarde e obrigam-se para sempre à vida de pobreza, castidade e obediência. Fogem, como israel, do corrompido Egipto, voam como a pomba para a arca do velho NOÉ, para o tabernáculo onde mora Deus entre os homens e a soledade do Santuário. Com heroísmo espontâneo e enérgico, põem no seguro a própria alma e enchem-se de mérito e de glória tornando-se salvadores de muitos escolhidos.
BRUNO DE HARTENFAUST nasceu em Colónia na Alemanha, em 1032. Estudou, os primeiros anos, na escola de São CUNIBERTO, trasladando-se para Reims a cursar humanidades. Em Tours, deu-se à filosofia, voltou a Reims para a teologia e regressou a Colónia, acabando a carreira.
 Aqui recebeu o sacerdócio e foi nomeado Cónego da Catedral.  Em 1057 chamou-o o arcebispo de Reims para lhe confiar a secretaria de todos os centros de ensino do bispado.
BRUNO começou a notabilizar-se como um dos homens mais dotados do século XI.
Os seus contemporâneos chamam-lhe luz da Igreja, ornamento do seu tempo, flor do clero e glória da Alemanha e da França. Mas ele não era homem superficial, que se contentasse com figurar, com o louvor vão e mentiroso. Conservam-se versos da sua juventude, que nos revelam o fundo sério de um carácter, a alma profunda e meditativa que não pára até chegar à própria entrada das coisas. 
«Feliz o homem que tem o espírito fixo no céu e evita o mal com vigilância contínua; feliz aquele que, depois de pecar, chora o seu crime com arrependimento. Por desgraça, os homens vivem como se a  morte não existisse e como se o inferno fosse pura fábula».
Esta é a realidade ineludível da vida. Por trás do pano de fundo dos sentidos, mais ou menos escuros ou em tons alegres, vê-se o cenário definitivo, o destino eterno do homem, a sua salvação ou condenação.
A maioria não vê, porém, tudo isto, devido ao pano de fundo dos sentidos lhes toldar a vista. É preciso olhar com a razão e a fé.
A lenda enquadrou a conversão de BRUNO num episódio trágico e arrepiante, que a moderna crítica se nega a reconhecer como história. 
Encontrava-se em Paris por morte dum dos doutores daquela célebre universidade que morrera com todos os sacramentos  e com a fama de varão piedoso e cristão. O seu funeral foi soleníssimo e nele se cantou, como era do ritual, o ofício de defuntos. Ao chegar-se à lição quarta, que principia com as palavras Responde mihio cadáver levantou a cabeça e com voz dolorosa exclamou
«Por juízo de Deus, sou acusado».
O terror fez que o ofício se deixasse para o dia seguinte. Começou novamente o canto e, ao chegar-se às palavras Responde mihio defunto voltou a responder
«Por justo juízo de Deus, sou julgado». 
Pela segunda vez deixaram o funeral para outro dia; começou o ofício e, ao chegar-se  às palavras fatídicas, ouviu-se o cadáver responder
«Não tenho necessidade de orações, pois, por justo juizo de Deus, estou condenado ao fogo eterno».
Seja isto lenda ou história, o facto é que São BRUNO, duma forma ou doutra, desenganou-se totalmente da vaidade das coisas temporais, renunciou à cátedra, à conezia e a tudo o que o prendia à terra, para voar livre pelas alturas. Em 1084 retirou-se para Grenoble com seis companheiros. Quando chegou à cidade, o bispo HUGO, seu antigo discípulo acabava de ter um sonho em que julgava ver sete estrelas - o actual escudo da Ordem dos Cartuxos - a caírem a seus pés, a levantarem-se a desaparecerem no deserto montanhoso, para se estabeleceram num lugar selvagem chamado Chartreuse.
Era a Providência que preparava o ânimo do bispo HUGO para facilitar, a São BRUNO e companheiros, a fundação da Ordem dos Cartuxos. O Bispo quando viu a seus pés os sete varões, reconheceu imediatamente neles as sete estrelas do sonho, deu-lhes terras, ajudou-os na erecção das ermidas e abençoou-os nos seus propósitos de solidão e silêncio. Assim começou a Ordem gloriosa da Cartuxa.
A fama da santidade e prudência de São BRUNO correu por toda a cristandade e chegou a Roma. Em 1090 foi chamado pelo papa URBANO II que desejava tê-lo a seu lado para se aconselhar. Era pedir-lhe o maior sacrifício, pois nada ansiava ardorosamente o nosso Santo, como o seu recolhimento e oração na Cartuxa. Mas obedeceu e apresentou-se em Roma. O Papa facilitou-lhe poder seguir a vida de recolhimento e ajudou-o a erigir, em 1091, um segundo mosteiro de Cartuxos nas termas de Diocleciano, que se encontravam então em estado de desolação e deserto. A Cartuxa de Santa Maria dos Anjos, nas Termas, durou até ao século XIX.
Pouco depois, saia URBANO II de Roma e com ele São BRUNO. Designaram este para ocupar a sé de Réggio Calábria e ele, assustado com  a honra e a responsabilidade, lançou-se aos pés do Sumo Pontífice e pediu-lhe, como a maior graça, licença para retirar-se para a solidão. Conseguiu a desejada licença e abalou para um vale da Calábria. Lá passou os últimos anos orando, fazendo penitência e redigindo os seus comentários aos salmos e às epístolas de São Paulo.
Uma carta a RAUL, preboste de Reims, e outra aos irmãos da Grande Cartuxa de Grenoble, são as únicas obras autênticas que possuímos de São BRUNO, Nas duas cartas respira o mesmo amor pela soledade, a mesma profunda satisfação e bem-estar. 
«Só os que experimentaram, podem compreender as íntimas alegrias que há na solidão do deserto. Aqui é que se pode penetrar no interior da alma, onde é possível viver com liberdade, cada um diante de si mesmo, desenvolver no coração os germes mais pequenos da virtude, recolher os frutos que asseguram os gozos do Paraíso».
São BRUNO morreu no mosteiro da Torre, na Calábria, a 6 de Outubro de 1101. O corpo foi enterrado no cemitério de Nossa Senhora da Torre e foi encontrado incorrupto em 1515LEÃO X concedeu a reza dum ofício em sua honra, o que foi considerado como beatificação, e GREGÓRIO XV estendeu-lhe o culto a toda a Igreja.
O pensamento da morte e do inferno levou-o a fugir da glória e dos homens, mas a glória e os homens seguiram-no mesmo depois da morte. Os seus discípulos espalharam-se pelo mundo inteiro, apregoando a santidade do Mestre e a glória do escudo das sete estrelas. Ásperos cilícios, prolongadas vigílias, silêncio perpétuo com os homens e conversação incessante com Deus. À porta da cela dos Cartuxos morrem os rumores do mundo e começa o limiar do céu. Só na Igreja se reúnem para cantar o Ofício e participar na Missa. Vivem na terra sublimados por cima das coisas visíveis, em quase absoluto silêncio uns para com os outros. tendo os corações elevados ao céu.



SÁGAR, Santo

Em Laodiceia, Frígia, hoje Turquia, São SÁGAR bispo e mártir, que padeceu no tempo de Servílio Paulo, proconsul da Ásia. (170)

FÉ, Santa

 
Em Agen, Aquitânia, hoje França, Santa FÉ mártir. (séc. IV)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Sofreu o martírio em Agen - França durante o século III. Quase não se falou nela até ao século IX, quando um monge de Conques - Aveyron veio roubar os seus ossos  a Saint-Foy de Agen e os levou para a sua abadia. Esta, decadente por falta de relíquias, experimentou desde essa altura grande prosperidade. Encontrando-se Conques na estrada de Santiago na Galiza, os peregrinos do Santo detinham-se lá para rezar diante da bela estátua de ouro que encerrava o crânio da mártir. SANTA FÉ foi desde então venerada em França, Portugal e Espanha. Os conquistadores da Península Ibérica espalharam-lhe o culto nas Américas: é o que explica que haja tantas SANTAS FÉS nos Estados Unidos , no México, no Brasil, na Argentina, no Chile e na Colômbia cuja capital se chama na verdade, Santa Fé de Bogotá.


DIOGO DE SAN  VÍTORES, Beato

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Burgos, em 12 de Novembro de 1627, numa família da nobreza espanhola ao serviço do rei. Educado no "Colégio Imperial" dirigido pela Companhia de Jesus em Madrid, entrou muito jovem no Noviciado. Já desde então sonhava poder ir para a China como missionário.
Ordenado sacerdote em 1651, teve de esperar até 1660, ano em que o Padre Geral GOSWINO NICKEL o destinou à missão nas Filipinas, aonde chegou em 1662. Foi durante a travessia desde o México às Filipinas que DIOGO DE SAN  VÍTORES teve o seu primeiro contacto com as ilhas Marianas e se deu conta de que ninguém se ocupava da evangelização daquele arquipélago. Vem dessa altura e solicitude para que se desse começo a uma missão. Por isso, escreveu para Roma e para Espanha a pedir o envio de missionários para Guam e ofereceu-se a si mesmo para esta missão. Depois de muito trabalho  de organização, chegou a Guam e ofereceu-se a si mesmo para esta missão. Depois de muito trabalho de organização, chegou a Guam em 1668, com um grupo de companheiros.
Dividido entre eles o campo de trabalho no arquipélago, a catequese desenvolve-se rapidamente, primeiro com resultados surpreendente, depois dificultada por aqueles que, ao ver a população indígena converter-se à fé cristã, perdiam prestigio e vantagens. A oposição sempre crescente acabou em violência, emboscadas e mortes. DIOGO DE SAN VÍTORES prosseguiu a sua acção evangelizadora, passando de uma ilha para a outra para animar os seus irmãos. Quando procurava um cristão que tinha abandonado a fé, encontrou-se com um a quem tinham feito muitos favores e que depois apostatara. Às instâncias sacerdotais do Padre, este respondeu agressivo, com ódio violento, com insultos blasfemos e, finalmente, com uma lança. DIOGO DE SAN VÍTORES morreu, vítima do ódio à fé, na praia de Tumon, a pouca distância de Agaña.
«Fui enviado a evangelizar os pobres (Is 61, 1 e Lc 4, 18)». 
A frase da escritura, que tão profundamente tinha impressionado DIOGO DE SAN  VÍTORES quando ainda estava em Madrid, é a chave para entender a sua vida e missão. A sua perseverança para ser enviado para as missões e a sua humildade esperam pela decisão dos Superiores; a sua tenacidade no trabalho empreendido e a paciente actividade com que leva avante o plano de Deus acerca da missão das Ilhas Marianas; a sua generosa entrega às pessoas e a sua evangélica fortaleza em enfrentar as dificuldades e oposição; a sua prontidão em enfrentar o martírio; tudo isto só tem explicação no fogo ardente do zelo que a sua fé queria expressar com a frase evangélica; 
«Evangelizare pauperibus misit me (Mandou-me evangelizar os pobres)».
Foi beatificado a 6 de Outubro de 1985, pelo Papa JOÃO PAULO II.

RENATO, Santo

Em Sorrento, Campânia, Itália, São RENATO bispo. (séc. V)
ROMÃO, Santo



Em Auxerre, na Nêustria, hoje França, São ROMÃO bispo. (564)


MAGNO, Santo



Em Veneza, Itália, a comemoração de São MAGNO bispo que segundo a tradição, depois de os Lombardos terem ocupado a cidade de Oderzo com a maior parte do seu povo trasladou-se para a laguna véneta, onde fundou a nova cidade de Heracleia e construiu oito igrejas no lugar que mais tarde se formou a cidade de Veneza. (670)

IVO, Santo

Na Bretanha Menor, hoje França, Santo IVO diácono e  monge, discipulo de São Cutberto, bispo de Lindisfarne, que atravessou o mar e foi habitar nesta região, entregue a vigílias e jejuns- (704)

JOÃO XENOS, Santo


Em Akrotiri, na ilha de Creta, São JOÃO XENOS que propagou nesta ilha a vida monástica. (séc. XI)

PARDULFO, Santo

Em Guéret, Limoges, na Aquitânia, hoje França, São PARDULFO abade, ilustre pela santidade da sua vida, o qual, segundo a tradição, obrigou a sair do seu mosteiro os Sarracenos que retrocediam ante Carlos Martel. (737)


ADALBERO, Beato



Em Lambach, Baviera, Alemanha, o passamento do Beato ADALBERO bispo de Wurzburg que, por defender a Sé Apostólica suportou muitas tribulações por parte dos cismáticos e, expulso várias vezes da sua sede episcopal, passou os últimos anos da sua vida em paz no mosteiro de Lambach, por ele fundado. (1090)

ARTALDO, Santo


Na Cartuxa de Arvières por ele fundada, na Borgonha região da França, Santo ARTALDO bispo de Belley que sendo monge com quase noventa anos foi eleito bispo contra a sua vontade; mas renunciou dois anos depois voltando à vida monástica e viveu até aos 106 anos. (1206)


JOÃO HASHIMOTO TAHYOE 
sua esposa TECLA HASHIMOTO e seus filhos CATARINA, TOMÉ, FRANCISCO, PEDRO e LUÍSA HASHIMOTOe companheiros  
TOMÉ KIAN, TOMÉ IKEGAMI; LINO RIHYOE, sua esposa MARIA; COSME SHIZABURO e seu filho FRANCISCO SHIZABURO; ANTÓNIO DÓMI, JOAQUIM OGAWA, JOÃO KYUSAKU sua esposa MADALENA e sua filha REGINA; TOMÉ KOSHIMA SHINSHIRO, sua esposa MARIA; GABRIEL, outra MARIA e sua filha MÓNICA, MARTA e seu filho BENTO, outra MARIA e seu filho SISTO, outra MÓNICA, TOMÉ TOEMON e sua esposa LUZIA, RUFINA e sua filha MARTA, outra MÓNICA, MANUEL KOSABURO, ANA KAJIYA e seu filho TOMÉ KAJYA YOEMON, ÁGUEDA, MARIA CHUJÓ, JERÓNIMO SORUKU e sua esposa LUZIA, JOÃO SAKURAI e sua filha ÚRSULA SAKURAI, MÂNCIO KYUJIRÓ, LUÍS MATAGORO, LEÃO KYUSUKE e sua esposa MARTA, MÊNCIA e sua filha LUZIA, MADALENA, DIOGO TSUZU, FRANCISCO e MARIA, Beatos


Em Kioto, Japão, os beatos JOÃO HASHIMOTO TAHYOE, sua esposa TECLA HASHIMOTO e seus filhos CATARINA, TOMÉ, FRANCISCO, PEDRO e LUÍSA HASHIMOTO, e companheiros TOMÉ KIAN, TOMÉ IKEGAMI; LINO RIHYOE, sua esposa MARIA; COSME SHIZABURO e seu filho FRANCISCO SHIZABURO; ANTÓNIO DÓMI, JOAQUIM OGAWA, JOÃO KYUSAKU sua esposa MADALENA e sua filha REGINA; TOMÉ KOSHIMA SHINSHIRO, sua esposa MARIA; GABRIEL, outra MARIA e sua filha MÓNICA, MARTA e seu filho BENTO, outra MARIA e seu filho SISTO, outra MÓNICA, TOMÉ TOEMON e sua esposa LUZIA, RUFINA e sua filha MARTA, outra MÓNICA, MANUEL KOSABURO, ANA KAJIYA e seu filho TOMÉ KAJYA YOEMON, ÁGUEDA, MARIA CHUJÓ, JERÓNIMO SORUKU e sua esposa LUZIA, JOÃO SAKURAI e sua filha ÚRSULA SAKURAI, MÂNCIO KYUJIRÓ, LUÍS MATAGORO, LEÃO KYUSUKE e sua esposa MARTA, MÊNCIA e sua filha LUZIA, MADALENA, DIOGO TSUZU, FRANCISCO e MARIA, mártires. (1619)


MARIA FRANCISCA DAS CHAGAS DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (Ana Maria Gallo), Santa


Em Nápoles, na Campânia, Itália, Santa MARIA FRANCISCA DAS CHAGAS DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (Ana Maria Gallo) virgem da Terceira Ordem Secular de São Francisco, admirável pela paciência nas inúmeras e contínuas tribulações e adversidades, bem como pelas penitências e pelo amor de Deus e das almas (1791)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Nápoles, Itália, a 25 de Março de 1715. Foram seus pais FRANCISCO GALLO e BARBA BARISINA. Foi baptizada na igreja paroquial de São Francisco e recebeu os nomes de ANA-MARIA-ROSA-NICOLETA.
Apenas tinha quatro anos, pediu a sua mãe que a levasse à igreja, a fim de assistir ao santo sacrifício da Missa. Causava já a admiração de toda a gente, e nada a afligia mais do que ser chamada «a santinha». E, ao contrário, alegrava-se sempre que a desprezavam.
Chegando à idade de dezasseis anos, encontrou um cavalheiro que lhe pediu a mão. O pai deu a palavra sem consultar a filha. Depois que lhe comunicou o seu plano, com grande surpresa ouviu esta resposta: 
«Meu pai, não posso fazer a sua vontade, porque estou resolvida a deixar ao mundo e a tomar o hábito religioso na Ordem Terceira de São Francisco, para o que desde já lhe peço autorização». 
O pai empregou todos os meios, até os mais severos, para a dissuadir, mas debalde. 
Enfim, chegou o dia desejado em que foi admitida na Ordem, com o nome de MARIA FRANCISCA DAS CINCO CHAGAS. Corria o ano de 1731. Observava com rigor os jejuns, penitências e disciplinas, aliando a isto o espírito de oração. 
Para a consolar, Nosso Senhor honrou-a com frequentes aparições. Algumas vezes recebeu também a visita do seu anjo da guarda, a quem consagrava terna devoção. O pai de MARIA FRANCISCA submeteu-a a mais duas provas violentíssimas, obrigando-a a retirar-se da sua companhia e a tomar sobre si a sustentação e o cuidado da família. Estava inteiramente persuadida de que, sem o sofrimento, não podemos ser agradáveis Àquele que se chamou o «Homem das dores».
Em 1763, conheceu por revelação divina que no ano seguinte o reino de Nápoles devia ser desolado por uma grande fome e terrível peste. Ela mesma foi atingida pela epidemia, desde o começo do ano de 1764, tendo de receber os últimos sacramentos da Igreja. Esteve alguns meses às portas da morte.
A tantas provas e sofrimentos, o Senhor ainda juntou mais uma, afligindo sua fiel serva com uma desolação de espírito que a reduziu ao estado esquelético. passava dias e noites a chorar, sem encontrar consolação.
No meio dos maiores sofrimentos dizia: 
«Seja feita a vontade de Deus! Deus seja bendito por todos os séculos!».
«Oh!, que não possa eu dar a vida, exclamava ela, como testemunho da minha fé no grande mistério da Santíssima Trindade!». 
Não começava nenhuma oração sem ter rezado um Glória ao Pai. A adoração da Santíssima Trindade era a primeira e última acção de cada dia. Àqueles que pretendiam perscrutar este mistério, respondia: 
«Não é dado a um pobre verme da terra compreender os mistérios mais sagrados da sabedoria divina; seria temerária presunção».
MARIA FRANCISCA tinha tão viva confiança e um amor ardente para com a Santíssima Virgem, que nunca orava sem ter recorrido a ela. esta mesma devoção inculcava aos outros: 
«Sede verdadeiramente devotos de Maria, recomendai-vos a ela e obtereis de Deus todas as graças que desejais». 
Não havia canto na sua casa onde não estivesse uma imagem da Virgem. Preparava-se para as suas festas com orações, jejuns e mortificações, e era com o maior respeito que pronunciava o seu nome. Rezou sempre o Rosário e a Ladainha de Nossa Senhora.
Encontrava-se em alguma necessidade
Recorria imediatamente à Santíssima Virgem e com toda a confiança pedia que lhe assegurasse por um sinal sensível que a sua oração seria ouvida.
MARIA FRANCISCA ardia em amor pelo seu Deus.
A escola do amor de Deus e do próximo elevou-a à santidade. Sua caridade para com os pobres e miseráveis não tinha limites. Aos que lhe pediam esmola pelo amor de Deus, dava tudo o que possuía, camisas, vestidos, lenços, etc. Vendeu um vestido novo para acudir à miséria de algumas crianças, obrigando-se a passar o rigor do Inverno sem roupa suficiente. Visitava frequentemente os hospitais e experimentava grande consolação sempre que se encontrava com os doentes mais repugnantes Compunha-lhes os leitos e prestava-lhes todos os serviços de que tinham necessidade. Todavia, os primeiros objectos da sua caridade eram as almas, e teve a satisfação de ganhar um grande número para Deus.
A virtude que encontra grande repugnância no orgulho do coração humano e faz abandonar a vontade própria, é a obediência. Eis porque Nosso Senhor, querendo ter uma prova incontestável do nosso amor para com Ele, nos convida a oferecer-lhe este sacrifício, mais excelente a seus olhos do que todos os holocaustos. 
«Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo». 
MARIA FRANCISCA ouviu este convite, e desde a primeira idade despojou-se de vontade própria. Perguntaram-lhe um dia qual era a virtude que mais lhe agradava: 
«Todas as virtudes me agradam, respondeu ela, mas a maior é a de não nos opormos nunca à vontade daqueles que têm o direito de nos mandar». 
O que dizia, fazia-o. pelo que respeita aos mandamentos de Deus e da Igreja, era esta a máxima que a serva de Deus procurava inculcar aos outros: 
«Todo o cristão é obrigado a crer e obedecer cegamente a tudo o que a Santa Igreja ensina, e ninguém deve esquecer a obediência e submissão ao Sumo Pontifice, em tudo o que ele manda». 
A fim de tornar seus ensinamentos mais eficazes, MARIA FRANCISCA contava tudo o que os primeiros cristãos tinham sofrido para se conservarem fiéis a Deus. Era tal a unção de suas palavras, que não faltava quem se mostrasse disposto a voar ao martírio. Em toda a vida da Serva de Deus, não houve momento que não fosse ocupado pela oração e penitência. A história da vida desta Santa pode definir-se uma agonia contínua. No ano de 1791, os sofrimentos de MARIA FRANCISCA agravaram-se, tendo de mudar de ares, para prolongar a vida por mais algum tempo. Não obstante, teve de se submeter a uma dolorosa operação. No auge da sua dor, só dizia estas palavras: «Deus seja bendito
Em breve foi conduzida a Nápoles, onde sofreu horríveis convulsões e dores agudas em todo o corpo. A paciência e a conformidade com a vontade de Deus, segundo a afirmação de testemunhas oculares, eram mais que heróicas. Seus lábios não se abriam senão para bendizer o Senhor.
Aproximava-se a festa da Natividade de Maria. Enquanto a Serva de Deus se preparava para a celebrar, foi acometida por grandes convulsões e vómitos tão violentos que pareciam arrancar-lhe as entranhas. No entanto, não cessava de repetir: 
«O Senhor seja louvado!» 
No dia da festa, como não podia deixar o leito, pediu a Sagrada Comunhão, que recebeu com grande recolhimento e devoção. O mal aumentava sempre. MARIA FRANCISCA recebeu a Extrema-Unção a 12 de Setembrofesta do santo nome de Maria. A 5 de Outubro recebeu com o fervor do costume a Sagrada Comunhão, seu único alimento desde alguns dias antes; quando estava recolhida a dar graças, foi arrebatada em êxtase, na presença de várias pessoas que a ouviam exclamar: 
«Meu Esposo bem amado, meu Mestre, fazei de mim tudo o que quiserdes».
Enfim, chegou o dia 6 de Outubro, que devias ser o último de MARIA FRANCISCA na peregrinação desta vida e o começo de seus eternos triunfos. O confessor perguntou-lhe se queria comungar. Não podendo responder, fez um sinal afirmativo. Quando o sacerdote apresentou a MARIA FRANCISCA o seu Esposo bem amado, adorou profundamente o seu Deus escondido debaixo das aparências da hóstia. Ficou estática. Mudou imediatamente de semblante. O confessor acendeu a vela benta e deu-lhe a última absolvição. Para se inteirar se já estava morta, deu-lhe o crucifixo a beijar, dizendo: 
«MARIA FRANCISCA beijai os pés do vosso esposo, morto por nós na Cruz». 
A moribunda aproximou os lábios dos sagrados pés do Salvador, e tendo-os beijado ternamente, expirou. Foi canonizada por PIO IX.

FRANCISCO GÁRATE, Beato

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

FRANCISCO GÁRATE, o segundo de sete filhos, nasceu numa família modesta, a 3 de Fevereiro de 1857, nos arredores de Azpeitiam, muito perto de Loyola. Na idade de 14 anos foi para o Colégio de Nossa Senhora da Antígua, em Orduña, para ali trabalhar como empregado.
Em 1874 entrou para o Noviciado. Em 2 de Fevereiro de 1876 fez os primeiros votos religiosos e, em 1877 foi destinado como enfermeiro para o Colégio do Apóstolo São TIAGO, em La Guardia - Pontevedra. Ali permaneceu dez anos  atendendo à saúde dos alunos e ocupando-se da sacristia. A sua entrega e carinho pelos doentes granjearam-lhe rapidamente a admiração de todos. 
Pronunciados os últimos votos em 15 de Agosto de 1887, o Irmão GÁRATE foi destinado a Deusto - Bilbao, em 1888, para ser porteiro do Colégio de Estudos Superiores ou Universidade. Neste cargo permaneceu até à morte, a 9 de Setembro de 1929.
O Padre Geral, WLADMIRO LEDOCHOWSKI esboçando as características deste Irmão, pôs em relevo o que o impressionava a quantos tratavam com ele:
 «Admirável discrição posta a dura prova por mais de 41 anos de serviço numa portaria muito frequentada por pessoas de todas as idades e condições; humildade adornada por encantadora simplicidade; caridade que, como dotada de um instinto espiritual, adivinha e prevê o serviço oportuno...»
Com estas virtudes vivia o Irmão GÁRATE o seu terrível quotidiano: com a mesma delicadeza e a mesma dedicação recebia os pobres e os ricos; com a mesma cordialidade tratava uns e outros; com entrega constante e sem se queixar, subia e descia as escadas do grande edifício da Universidade para levar recados aos Padres e Professores e chamar alunos.
Um dos que o conheceram bem foi o Padre Geral da Companhia de Jesus, PEDRO ARRUPE então estudante universitário. Oiçamos como viu, apreciou e amou:  
«... Para todos tinha o Irmão uma palavra oportuna, um gesto, um sorriso, uma solução caritativa: sempre aberto, acolhedor, benévolo, obsequioso com todos. Sempre também com simplicidade e naturalidade; nada de maneiras artificiais ou afectadas, e muito menos ainda credulidade ingénua e bonacheirona. Intuem isso perfeitamente os jovens, quando diziam dele, porteiro de Deusto: "O Irmão FINURAS é um santo a sério, mas é também... um finório"» 

(PEDRO ARRUPE, S. J., no cinquentenário da morte do Irmão GÁRATE - 1929-1979).
Em 6 de Outubro de 1985, JOÃO PAULO II elevou o Irmão FRANCISCO GÁRATE às honras dos altares, com o titulo de beato.

ISIDRO ou (ISIDORO) DE SÃO JOSÉ DE LOOR, Beato

Em Kostrijk, Bélgica, o Beato ISIDORO DE SÃO JOSÉ DE LOOR religioso da Congregação da Paixão que cumpriu santamente as funções que lhe foram encomendadas e, atingido por grave enfermidade, foi exemplo para os seus irmãos no modo de suportar as terríveis dores. (1916)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

«Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha Mãe» 
(Mc  3, 35). 
Ora bem, a vontade de Deus foi a tal ponto norma e preocupação de ISIDRO DE LOOR ou Irmão ISIDRO DE SÃO JOSÉ que, com razão, foi apelidado o «Irmão da vontade de Deus».
Nasceu ele em Vrasene, na Bélgica aos 18 de Abril de 1881, primogénito de LUÍS DE LOOR e CAMILA UTSEBAUT, agricultores. Educaram o filho na piedade cristã, habituando-o a frequentar a igreja e a rezar diariamente.
Fez os estudos primários e começou a ajudar os pais no cultivo das terras. A fim de se tornar mais apto no trabalho agrícola, assitia à noite a dissertações sobre o amanho da terra.
Era de índole alegre. Frequentava assiduamente os sacramentos e aos domingos ouvia duas missas. Ia com frequência em peregrinação ao Santuário Mariano de Gaverlande. Foi além disso, um excelente catequista.
Desde jovem, pretendeu consagrar-se plenamente a Deus, mas decidiu esperar que o irmão mais novo regressasse da tropa. Em Abril de 1907, contando 26 anos, entrou no noviciado dos Passionistas, vestindo o hábito a 8 de Setembro desse ano. Fez os votos a 13 de Setembro de 1908. Além dos três votos comuns a todos os religiosos, de pobreza, castidade e obediência, ajuntou mais outro, peculiar da Congregação das Passionistas, de «promover segundo as próprias forças o culto religioso e a grata memória da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo».
Irmão ISIDRO pôs todo o empenho em traduzir na vida o que prometera nos votos, «procurando completar na sua carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo que é a Igreja» (Col 1, 14).
Desempenhou na Congregação as funções de cozinheiro, hortelão, porteiro e às vezes solicitador. Às ocupações externas uniu uma vida de oração contínua, que o preparou para as grandes provações que o esperavam. Com efeito, em 1911 perdeu o olho direito, afectado de cancro. Os superiores, em Agosto do ano seguinte, mandaram-no para um convento que a congregação tinha em Kortrijk, na diocese de Brugge. Ali se purificou mais e mais a sua alma no desempenho das funções de cozinheiro e de porteiro, enquanto teve forças para trabalhar.
Além do cancro que continuou a miná-lo, adveio-lhe uma pleurite, que o levou à morte no dia 16 de Outubro de 1916, contando de idade 35 anos e alguns meses.
A fama de santidade, que o aureolava em vida, confirmou-se depois da morte, de tal forma que em 1950 se deu início ao processo de canonização. A cura súbita de uma hepatite fulminante, que IRENE OTTEVAERE DE ZAEYTYD obteve, recorrendo-se à intercessão do Irmão ISIDRO foi aprovada como autêntico milagre no dia 12 de Janeiro de 1984. No dia 30 de Setembro desse anoSua Santidade JOÃO PAULO II proclamou-o beato e autorizou o seu culto.
AAS 53 (1961) 625-7; 75 (1983) 582-7; 78 (1986) 965-8



FRANCISCO HUNOT, Beato

Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França, o Beato FRANCISCO HUNOT, presbitero e mártir que por causa da sua condição de sacerdote, durante a perseguição contra a Igreja foi encarcerado na sórdida galera, onde, afectado pela febre, entregou o espírito a Deus.


MARIA ROSA (Eulália Melâni Durocher) Beato 


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Natural de Quebeque, Canadá, nasceu numa família numerosa e fértil em almas consagradas, a 6 de Outubro de 1811. No baptismo impuseram-lhe os nomes de EULÁLIA-MELÂNIA. Teve três irmãos sacerdotes e uma irmã religiosa. Aprendeu com a mãe a rezar e a socorrer os pobres e doentes. O avô paterno ministrou-lhe os primeiros rudimentos de letras.
Aos 10 anos, os pais puseram-na num colégio de religiosas, onde aprendeu a amar Nossa Senhora e a Eucaristia. Dois anos depois, retorna a casa e ajuda a mãe nos afazeres domésticos, com humildade e espírito de sacrifício. Pretendeu seguir o exemplo da sua irmã SERAFINA que se fizera religiosa. Por duas vezes entrou, em Montreal no colégio das Irmãs de Nossa Senhora, mas por falta de saúde teve que sair. Contudo, enquanto lá esteve, exerceu um grande ascendente sobre as companheiras no cargo de vigilante e adquiriu o hábito da oração mental.
Aos 18 anos perdeu a mãe e teve que assumir a responsabilidade do governo da casa. Pouco depois, o seu irmão TEÓFILO, pároco de Beloeil, chamou-a para tomar conta da residência paroquial, onde se alojavam padres e seminaristas doentes. Não lhe faltaram sofrimentos da parte das empregadas mais antigas, que suportou com paciência, sem se queixar. Além do trabalho de casa, ocupou-se em dirigir as obras de caridade da paróquia e estimular a piedade mariana das jovens.
«É, então, a pedido do Bispo de Montreal, com o encorajamento dos Padres Oblatos de Maria Imaculada e seguindo o exemplo dos Irmãos das Escolas Cristãs, que ela funda uma nova Congregação para responder às necessidades de instrução e educação religiosas das jovens, de modo especial nos meios pobre das localidades vizinhas de Montreal: as Irmãs dos Santos Nomes de Jesus e Maria. Durante os últimos seis anos da sua breve existência, lançou suficientemente a sua obra que floresce hoje em seis países», 
afirmou JOÃO PAULO II na homilia da beatificação, a 23 de maio de 1982.
O Santo Padre encerrou o seu elogio à bem-aventurada com estas palavras:
«MARIA-ROSE DUROCHER agiu com simplicidade, com prudência, com humildade, com serenidade. Não se deixou esmorecer com os seus problemas pessoais de saúde nem com as primeiras dificuldades da obra nascente. O seu segredo residia na oração e no esquecimento de si mesma que alcançava, segundo o parecer do seu Bispo, uma verdadeira santidade».
L'OSS. ROM. 30.5.1982; DIPA 3, 1000-1002.

MARIA ANA MÓGAS FONTCUBERTA, Beata 



Textod o livro SANTOS DE CADA DIA, da Editotriasl A. O. de Braga:

MARIA ANA MÓGAS nasceu em Corró de Vall-Granolllers - Barcelona - Espanha, a 13 de Janeiro de 1827, num lar profundamente cristão. Foi baptizada no dia seguinte ao do nascimento e aos 6 ou 7 anos recebeu a primeira comunhão. Este acontecimento marcou profundamente o seu espírito no amor à Eucaristia. Aos 7 anos perdeu o pai e aos 14 a mãe, sendo acolhida por uma tia que vivia em Barcelona, da qual recebeu, desde o principio, todo o carinho.
Na paróquia de Santa Maria do Mar descobriu a sua vocação para seguir a Cristo mais de perto. Entretanto, a sua personalidade fortalecia-se na oração, e na frequência dos sacramentos, ao mesmo tempo que procurava fazer bem a todos sem distinção; sentia, porém, que alguma coisa lhe faltava.
Por esse tempo conheceu duas freiras enclaustradas da Ordem Capuchinha, que eram orientadas por um padre também enclaustrado. Os 3 viram na jovem MARIA ANA uma peça importante no projecto que tentavam realizar e ela também simpatizava com a simplicidade e humildade das duas capuchinhas.
As coisas não foram muito fáceis no início, mas finalmente em Junho de 1850, ANA MÓGAS encaminha-se para Ripoli, onde já se encontravam as suas companheiras, a fim de iniciar a vida religiosa e dedicando-se também ao ensino. As dificuldades nos começos foram muitas, mas elas não desanimaram.
Algum tempo depois das religiosas enclaustradas regressaram aos conventos da Ordem e MARIA ANA ficou à frente desta Instituição. Esta foi crescendo, com as características de um novo carisma na Igreja, de inspiração marcadamente franciscana e vitalmente mariana. MARIA, a Virgem Mãe, Divina Pastora, era considerada pela fundadora e suas companheiras como a verdadeira Abadessa do nascente Instituto.
Este foi sendo enriquecido pelo Senhor com novos membros e as fundações vão-se multiplicando na Catalunha e em Madrid. mas, passado algum tempo, por razões várias e complicadas, dá-se uma ruptura entre as comunidades de Barcelona e Madrid, formando-se dois ramos diferentes: FRANCISCANAS CAPUCHINHAS DA DIVINA PASTORA, em Barcelona e FRANCISCANAS DA DIVINA PASTORA, em Madrid. Isto constituiu motivo de grandes sofrimentos para a fundadora, mas ela tudo superou com coragem e confiança em Deus.
O Instituto foi-se enriquecendo com novos membros e MARIA ANA tudo orienta com  o seu exemplo, a oração e a palavra. Vários prelados reclamam a presença das religiosas e a nova Congregação espalha-se por toda a Espanha .
A caridade foi o farol que iluminou toda a sua vida. A oração e a contemplação do Deus-Amor, leva-a a derramar à sua volta a suavidade e doçura de uma autêntica mãe. Esgotada pela doença  que padeceu durante os últimos 8 anos da sua vida, falece a 3 de Julho de 1886, tornando-se realidade aquilo que ela tantas vezes tinha expressado na jaculatória: 
«Quando Te verei, meu Deus, quando
No dia 6 de Outubro de 1997 foi beatificada por JOÃO PAULO II que estabeleceu que a festa litúrgica da nova beata se celebrasse neste mesmo dia.

FRANCISCO TRAN VAN TRUNG, Santo



Em An-Hoa, Anam, Vietname, São FRANCISCO TRAN VAN TRUNG, mártir que sendo soldado resistiu energicamente às ordens de apostatar da fé cristã e por isso o imperador Tu Duc o mandou degolar. (1858)


BERNARDO (Plácido Fábrega Juliá), Beato


Em Barruelo de Santullán, Palência, Espanha, o beato BERNARDO (Plácido Fábrega Juliá), religioso da Congregação dos Irmãos Maristas e mártir. (1934)






 ... E AINDA  ...


ALBERTA, Santa


 

Nella nuova edizione del ‘Martyrologium Romanum’ del 2003, il nome di s. Alberta vergine e martire non compare, forse era riportato in precedenti edizioni.
Invece l’autorevole “Bibliotheca Sanctorum”, riporta una sola santa Alberta, vergine e martire di Agen, città della Francia (Lot-et-Garonne), il suo culto e vicenda umana è strettamente legato a quello di s. Fede di Agen, celebre fanciulla martire che subì tanti tormenti, prima di essere uccisa al tempo della persecuzione di Diocleziano contro i cristiani nel 303.
Di Alberta si crede che fosse sorella di s. Fede e con lei decapitata, insieme ai santi Caprasio, Primo e Feliciano, altri cristiani del luogo. Ma mentre il culto per la martire s. Fede, forse a causa del significato del suo nome, per la sua giovanissima età e soprattutto perché le fu dedicata una chiesa a Conques-en-Rouergne, che custodiva alcune sue reliquie, ubicata sul percorso medioevale, dei pellegrini diretti a S. Giacomo di Compostella, che si fermavano a venerare la santa, come anche i cavalieri cristiani che si recavano allo stesso santuario di Compostella, prima di affrontare i Mori invasori in Spagna.
Anche la chiesa di S. Fede divenne così celebre, e il suo culto si diffuse enormemente in tutta Europa ed anche poi in America, dove tante chiese e città (Santa Fé) le furono intitolate.
Tutto questo deve aver lasciato in ombra la figura della presunta sorella Alberta, probabilmente più grande di età. Si è creduto di riconoscerne i resti nelle ossa di una fanciulla, trovate nel 1884 a Venerque (Tolosa), nella tomba di s. Febade, dove forse furono traslate; comunque non ci sono certezze.
S. Alberta è ricordata l’11 ottobre nel ‘Proprio’ della diocesi di Agen del 1727, ma se ne celebra la festa il 6 ottobre, insieme alla sorella s. Fede. Il nome Alberta è più che altro ricordato come il femminile di s. Alberto Magno, maestro di s. Tommaso d’Aquino, che si ricorda il 15 novembre, ma nell’uso corrente è diffusa la versione Albertina.




ALESSANDRO DA CEVA (Ascânio Pallavicino), Beato




Ascanio nacque il 13 gennaio 1538 nel castello di Garessio, terzogenito di Giovanni Pallavicino e Caterina Scarampi, marchesi di Ceva e consignori di Garessio e di Ormea. Il primogenito Giorgi,o uomo di consumata bontà e morigeratezza, fu consigliere del duca Vittorio Amedeo I di Savoia; il secondogenito, Pompeo, vestì in giovanissima età l’abito di frate minore conventuale e si distinse per la sua bontò e l’integerrima dottrina. Il marchese Giovanni, loro padre, scorgendo in Ascanio un’indole eccellente ed una propensione particolare allo studio, lo affidò dunque alle saggie cure dell’abate Galbiate da Pontremoli, poi vescovo di Ventimiglia. Terminati gli studi teologici, per la sua esemplare condotta ed i suoi rari talenti a Roma colpì l’attenzione del cardinale Alessandro Crivelli, che lo nominò suo segretario.
Mantenne questo incarico per dieci anni, ma il suo amore per la solitudine lo spinse a rinunciare alle grandezze del mondo e chiese di poter passare alla vita religiosa tra i seguaci di San Romualdo. Non gli fu però semplice convincere il cardinale a rinunciare ad un così prezioso collaboratore, ma infine poté finalmente stabilirsi nell’abbazia di Camaldoli in Toscana. Ascanio vestì l’abito camaldolese ed asunse il nome religioso di Alessandro. Emise la professione solenne il 1° novembre 1571 e, per la santità dei costumi, per la prudenza e la dottrina, nel 1592 fu nominato procuratore generale dell’ordine ed inviato a Roma per affari riguardanti il romitaggio di Camaldoli. Nella Città Eterna fu ben accolto da Papa Clemente VIII, che da cardinale era molto amico del Crivelli, già suo principale.
I camaldolesi si erano diffusi anche in Piemonte grazie a San Giovanni Vincenzo, fondatore della celebre Sacra di San Michele. Nel 1596 Fra’ Alessandro fu eletto priore del monastero camaldolese di Santa Maria di Pozzo Strada in Torino, con piena facoltà di ampliarlo ed eventualmente erigerne di nuovi. Entrò dunque in relazione con l’allora arcivescovo torinese, monsignor Carlo Broglia, il quale lo presentò al duca Carlo Emmanuele I di Savoia. Il sovrano non tardò a conoscerne i distinti meriti e specialmente la sua eminente pietà. Lo scelse quale suo confessore e gli propose l’edificazione di un nuovo eremo.
Questo progetto dovette però essere rimandato a tempi migliori, a causa della terribile peste che colpì Torino. Chiamò allora Padre Alessandro ad assistere gli appestati della capitale, che non mancò di dar prova di tanta carità ed abnegazione di se stesso. Da tutti fu infatti considerato come un angelo consolatore loro concesso dalla provvidenza divina. Fece ergere un altare in mezzo alla contrada di Dora Grossa, odierna Via Garibaldi, ove celebrava messa con grande edificazione dei desolati cittadini. Il terribile flagello della peste commosse l’animo religioso del duca sabaudo, che fece voto solenne di ergere il progettato eremo se il suo popolo fosse stato liberato dalla grave pestilenza.
Questa cessò e Carlo Emanuele ordinò allora al suo ambasciatore a Roma, il conte di Verrua, di ottenere dal Santo Padre il breve di erezione del nuovo eremo facente capo a Padre Alessandro. Si scelse uno dei punti più alti della collina torinese, nei pressi di Pecetto, ed il sito fu visitato dallo stesso duca, dall’arcivescovo Broglia e dall’ingegnere Ascanio Vitozzi. Il 21 luglio 1602 si pose la prima pietra di quella chiesa, alla presenza del duca e dei principi reali suoi figli. Stabilito finalmente l’eremo, ne fu sempre confermato ogni triennio priore proprio Padre Alessandro. Il sovrano ne apprezzò sempre più i meriti e lo propose per le sedi episcopali di Saluzzo, Ivrea e Tarantasia, ma l’umile religioso rifiutò ripetutamente tali offerte ed addirittura avrebbe voluto rimettere l’incarico di confessore di Sua Altezza.
Padre Alessandro fu anche fondatore di altri due eremi in terra piemontese: quello di Lanzo e quella di Belmonte presso Busca nel cuneese. Fu amico dei suoi contemporanei papa Paolo V e San Francesco di Sales. Non poche volte fu sorpreso in estasi.
Alessandro, ormai carico d’anni ma anche di meriti, morì in concetto di santità nell’eremo di Pecetto il 16 ottobre 1612, ove fu sepolto il suo corpo innanzi all’altar maggiore, poi ritrovato incorrotto trent’anni dopo la sua morte. Ai suoi funerali prese parte anche il duca, che fece scortare il feretro da un gran numero di cavalieri. Continuarono a verificarsi miracoli che già non erano mancati quando era ancora in vita. Nella sua città natale, nella cappella dell’Assunta il Beato Alessandro figura con gli altri tre santi garessini. Le sue spoglie mortali sono state recentemente traslate nella chiesa parrocchiale di Pecetto, vista l’incuria che ha travolto l’antico eremo.
Molte furono le iscrizioni mortuarie che furono apposte sulla sua antica tomba, ai piedi della sua statua eretta in suo onore o sotto i ritratti, uno dei quali volle nelle sue stanze Carlo Emmanuele. Per la sua tomba ne compose una il celebre letterato milanese Don Valeriano Castiglione, monaco Cassinese, che merita di essere qui riportata: “D. O M Clausus diu jacqui Diutius hic claudendus jaceo Resurrectionem expectans Cella stetit mihi pro Coelo Coelestia cum meditabar Stetit et pro sepulchro Mortis cogitatio dum me tenebat Sepulchrum nunc verius me habet Eremi erectorem eremitarum rectorem Sub lapide ne sim ignotus Lapis hic me fecit notum Alexander sum a Ceva Silentiosus vixsi; viator tace”. Sotto la statua si leggeva invece: “Ven. P. Alexander ex marchionibus Cevae eremita Camaldulensis fundator et maioris eremi Taurinensis a serenissimo Carolo Emmanuele Sabaudiae duce erectae et dotatae, ex apostolico indulto deputatus. Obdormivit in Domino pridie nonas octobris an. 1612, aetatis suae 74, professionis vero vitae eremiticae 42”. Sotto il suo ritratto si leggeva infine questo elogio: “Pedemontanae Camaldulensium eremitarum congregationis institutor, severioris monasticae disciplinae cultor exsimius et propagator, ob recusatos episcopatus duos, et archiepiscopatum Tarantensem singularis modestiae laude clarissimus”.
Il Menologio Camaldolese lo commemora quale “beato” al 6 ottobre, ma il suo culto non ha ancora ricevuto conferma ufficiale da parte della Chiesa. I “Praenotanda” del Martyrologium Romanum, nell’ultima edizione promulgata nel 2004, ricordano comunque come i calendari delle diocesi e delle congregazioni religiose costituiscano delle vere e proprie versioni locali del Martirologio e pertanto sia cosa legittima tributare il titolo di “santo” o “beato” a quei personaggi che già ne godono da tempo immemorabile.
Le strutture eremitiche da lui fondate in Piemonte furono pozzi di nuova fiorente santità e si segnalano in particolare presso Torino i venerabili Apollinare Chioma (27 gennaio), Franceschino Garberi (1° febbraio), Tito de Presbyteris (9 febbraio), Ignazio Carelli (10 aprile), Onofrio Natta (21 maggio), Massimo Soria (24 maggio), Gioacchino Tubassi (25 maggio), Basilio Nicolis de Robilant (12 luglio), Mauro da Sabina (20 luglio), Benedetto Pettinai (18 agosto), Carlo Amedeo Botti (19 agosto), Clemente Per lasco (27 agosto), Giovanni Grisostomo Chieppi (24 settembre), Massimino Chariers (12 ottobre), Bonifacio Scozia (18 novembre), Prospero Magliano (1° dicembre) e Pietro Vacca (27 dicembre), mentre altri due venerabili morirono invece presso l’eremo di Belmonte presso Busca nel cuneese: Giovanni Chiotassi (17 settembre) e Bernardino Milano (23 novembre).

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BARTO DI VAISON, santo,




San Barto (Barso, Barsio, Barthus o Barsius) è il nono vescovo di Vaison. Nella cronotassi ufficiale dei vescovi succede a san Quinidio, deceduto nel 578 o 579 e precede Artemio, citato intono al 581.
Sulla diocesi sappiamo che una chiesa era organizzata nella “civitas Vasiensium”, attestata agli inizi del IV secolo.
Il primo vescovo storicamente documentato è Dafno, che partecipò, nel 314 al concilio di Arles.
Tra i primi vescovi della diocesi, si distinse in particolare san Quinidio, suo predecessore, che partecipò al concilio di Parigi del 573.
Nella città di Vaison si tennero due importanti concili, sulla disciplina ecclesiastica, negli anni 442 e 529.
Non sappiamo nulla sulla sua vita e sulla sua breve esperienza episcopale.
Di sicuro gli anni entro cui governò la diocesi sono da fissarsi tra gli anni 579 e 581.
San Barto, secondo lo storico Louis Marie Olivier Duchesne, nel suo “Fastes épiscopaux de l'ancienne Gaule”, troppo debolmente attestato, è da escludersi dall’elenco dei vescovi della diocesi.
La sua vesta si celebrava a Vaison nel giorno 6 ottobre.


CHIARA BUILIA, Beata


La beata Chiara Builia è stata una clarissa che visse tra il XV e XVI secolo.
Divenne monaca a Valenza.
Si tramanda che dopo una vita vissuta santamente morì intorno all’anno 1520. Su di lei non abbiamo altre notizie.
La beata Chiara è ricordata solo nei martirologi francescani nel giorno 6 ottobre..

GIACOMO DE PRUMERA, Beato



Mercedario redentore di estrema bontà, il Beato Giacomo de Prunera, predicò il vangelo a coloro che erano schiavi. Uomo di grandissima santità fu ammirato anche dai mori meravigliati per la sua affabilità.Carico di meriti morì nel bacio del Signore l'anno 1448 nel convento di Santa Colomba a Queralt.
L'Ordine lo festeggia il 6 ottobre.


YWI, Santo

Secondo una leggenda locale, Ywi fu un diacono e monaco, discepolo del grande san Cutberto, vescovo di Lindsfarne o Holy Island nel Mare del Nord, dove nel VII secolo si erano stabiliti dei missionari provenienti da Iona; Ywi emigrò nel 625 in Britannia (Bretagna). 
Il suo nome compare l’8 ottobre negli antichi calendari inglesi e soprattutto nel ‘Salterio di Bosworth’, dove è normalmente associato all’abbazia di Wilton presso Salisbury (Inghilterra) che infatti intorno all’anno 1000 affermava di possedere le reliquie del “vescovo Ywig”. 
Della sua vita non si sa altro che fu monaco di grande spiritualità, apostolo della regione, vigile nelle verità della fede. 
Il ‘Martyrologium Romanum’ riporta che morì nel 704 ca. e che la celebrazione attualmente è al 6 ottobre. Il suo culto era ed è professato in Inghilterra ed in Francia, dando il suo nome a quattro parrocchie francesi; sempre in Bretagna si usa bagnare la camicia dei bimbi in una sorgente che sgorga sotto l’altare di s. Ywi per ottenere la guarigione dalle coliche.
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  






Ponte LUÍS I

(Vista tomada em Vila Nova de Gaia)

P  O  R  T  O




ANTÓNIO FONSECA

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