quinta-feira, 9 de abril de 2009

TRÍDUO PASCAL - 5ª Feira Santa-2ªvia

SAGRADO TRÍDUO PASCAL

O Tríduo Pascal inicia-se na Missa da Ceia do Senhor e atinge o ponto alto na Vigília Pascal, terminando com as I Vésperas do Domingo da Ressurreição. Na tarde de Sexta-Feira Santa, celebra-se a Paixão do Senhor. A Vigília Pascal deve realizar-se na noite de sábado e terminar nas primeiras horas da manhã de Domingo. A cor litúrgica é branca, excepto na Sexta-Feira Santa que é vermelha.

QUINTA-FEIRA SANTA (Missa da Ceia do Senhor)

Leitura do Livro do Êxodo Ex 12, 1-8. 11-14

Naqueles dias, o Senhor disse Moisés e a Aarão na terra do Egipto: «Este mês será para vós o princípio dos meses; fareis dele o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade de Israel e dizei-lhe: No dia dez deste mês, procure cada qual um cordeiro por família, uma rês por cada cada. Se a família for pequena demais para comer um cordeiro, junte-se ao vizinho mais próximo, segundo o número de pessoas, tendo em conta o que cada um pode comer. Tomareis um animal sem defeito, macho e de um ano de idade. Podeis escolher um cordeiro ou um cabrito».

«Deveis conservá-lo até ao dia catorze desse mês. Então, toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao cair da tarde. Recolherão depois o seu sangue, que será espalhado nos dois umbrais e na padieira da porta das casas em que o comerem. E comerão a carne nessa mesma noite; comê-la-ão assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Quando o comerdes, tereis os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Comereis a toda a pressa: é a Páscoa do Senhor. Nessa mesma noite, passarei pela terra do Egipto e hei-de ferir de morte, na terra do Egipto, todos os primogénitos, desde os homens até aos animais. Assim exercerei a minha justiça contra os deuses do Egipto, Eu, o Senhor. O sangue será para vós, um sinal, nas casas em que estiverdes: ao ver o sangue, passarei adiante e não sereis atingidos pelo flagelo exterminador, quando Eu ferir a terra do Egipto. Esse dia será para vós uma data memorável, que haveis de celebrar com uma festa em honra do Senhor. Festejá-lo-eis de geração em geração, como instituição perpétua».

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial Salmo 115 (116)

O cálice de bênção é comunhão do Sangue de Cristo

Como agradecerei ao Senhor

Tudo quanto Ele me deu?

Elevarei o cálice da salvação,

Invocando o nome do Senhor.

É preciosa aos olhos do Senhor

A morte dos seus fiéis.

Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:

Quebrastes as minhas cadeias.

Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,

Invocando, Senhor, o vosso nome.

Cumprirei as minhas promessas ao Senhor,

Na presença de todo o povo.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 1 Cor 11, 23-26

Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha.

Palavra do Senhor.

Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória.

Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.

Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória.

(cf. Lec. P’ 429)

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São João Jo 13, 1-15

Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os pés?» Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves os pés.» Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu-lhe: “Aquele que está lavado não precisa de se lavar de novo: todo ele está limpo. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem sabia que havia de O entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-se de novo à mesa. Então disse-lhes: Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também».

Palavra de salvação.

ELEVAREI O CÁLICE DA SALVAÇÃO, INVOCANDO O NOME DO SENHOR

1ª Leitura (Ex 12, 1-8, 11-14): “É a Páscoa do Senhor”

Esta leitura leva-nos a uma festa da Primavera celebrada por pastores, cujo ritual principal consistia na matança de um cordeiro, com cujo sangue tingiam-se as tendas, para afastar os perigos que poderiam causar doenças no rebanho ou, mesmo, destruí-lo. Israel interpretou esta festa pastoril, relacionando-a com um dos factos primordiais da história: o Êxodo ou libertação da escravidão do Egipto. Surge um simbolismo novo: a própria mão de Deus que extermina os egípcios: «Eu é que sou o Senhor», e o sangue na moldura das portas passa a indicar a protecção de Deus, que livra o Seu povo do extermínio e o liberta da opressão. Este ritual faz memória da acção libertadora de Deus. «Os que participam da celebração são convocados a conformarem a sua acção histórica na sociedade ao modo de agir de Deus». (R. Ruijis). A Ceia é celebrada no contexto da Páscoa judaica: Jesus é o Cordeiro que derramou o Seu sangue para salvar todos os homens.

Evangelho (Jo 3, 1-15): “Lavar os pés una aos outros”

São João não descreve propriamente a instituição da Eucaristia, mas apresenta o ponto central da missão de Jesus, de que a Eucaristia é sacramento: o serviço, testemunho supremo do amor de Jesus ( «amou-os» até ao fim). O gesto de Jesus de lavar os pés aos apóstolos expressa o sentido da Sua missão e é um ensinamento para os seus seguidores: a autoridade é serviço e só pode ser entendida como despojamento. É o que significa tirar o manto. Simão Pedro resiste porque não entendeu que o amor produz igualdade e fraternidade. A diferença de funções na comunidade é expressão da eficácia do amor mútuo. Na comunidade cristã já não se justifica nenhum tipo de superioridade, mas a relação pessoal de irmãos e amigos. Jesus confirma ser Mestre e Senhor depois que realizou o acto que simbolizava toda a Sua missão, identificando-se com o Servo de Deus: Ele veio para servir e não para ser servido.

2ª Leitura (1 Cor 11, 23-26): “Em memória de Mim”

Este texto é importante para entendermos o modo como Paulo ensina como a Eucaristia foi transmitida. A comunidade de Corinto está dividida e Paulo considera este facto um teste «para que se tornem manifestos entre vós aqueles que são comprovados» (vv. 17-19). E analisa uma causa concreta de como a Eucaristia, símbolo da unidade, se tornara ocasião de discórdia: no “partir o pão” – não havia a partilha do pão.

Paulo coloca os elementos imprescindíveis para que a assembleia celebre e entenda correctamente a Eucaristia: 1. A Eucaristia é a celebração da paixão e morte de Jesus, o Seu supremo gesto de amor: na noite em que foi entregue (v. 23); o pão e o vinho são o corpo e o sangue entregue por vós (vv. 24-25); 2. A Eucaristia é memorial: «Fazei isto em memória de Mim»; 3. A Eucaristia é o gesto de amor de Jesus que deve ser anunciado por todos os cristãos em todos os tempos: «Até que Ele venha» (v. 26). Tal como a comunidade de Corinto, tantas vezes as nossas comunidades actuais deturpam a celebração eucarística porque nelas existem divisões e disparidades sociais.

HOMILIÁRIO PATRÍSTICO

O Cordeiro imolado libertou-nos da morte

Muitas coisas foram preditas pelos Profetas acerca do mistério da Páscoa, que é Cristo, ao qual seja dada glória: pelos séculos dos séculos. Ámen. Desceu dos Céus à terra para curar a enfermidade do homem; revestiu-Se da nossa natureza no seio da Virgem e fez-Se homem; tomou sobre Si os sofrimentos do homem enfermo num corpo sujeito ao sofrimento e destruiu as fraquezas da carne; e com o seu espírito não podia morrer, matou a morte homicida. Foi conduzido à morte como um cordeiro; libertou-nos da sedução do mundo, como outrora os israelitas do Egipto; salvou-nos da escravidão do demónio, como outrora arrancou Israel das mãos do Faraó; imprimiu em nossas almas o sinal do seu Espírito e assinalou os nossos corpos com o Seu Sangue. Foi Ele que venceu a morte e confundiu o demónio, como outrora Moisés ao Faraó. Foi Ele que nos fez passar da escravidão à liberdade, das trevas à luz, da morte à vida, da tirania ao reino perpétuo, e fez de nós um sacerdócio novo, um povo eleito para sempre. Ele é a Páscoa da nossa salvação.

(Melitão de Sardes, Bispo).

SUGESTÕES LITÚRGICAS

1. São proibidas neste dia todas as Missas sem participação do Povo. De tarde, a hora conveniente, celebra-se a Missa da Ceia do Senhor, com participação de toda comunidade local. Os sacerdotes que concelebrarem na Missa crismal, ou tiverem celebrado para utilidade dos fiéis, podem concelebrar nesta Missa.

2. A comunhão só pode ser distribuída dentro da Missa, mas pode levar-se aios doentes.

3. Nesta Missa consagra-se pão suficiente para a Comunhão de amanhã (sexta-feira santa) do clero e dos fiéis.

4. Enquanto se canta o GLÓRIA tocam-se os sinos. Será de evitar tocar dentro da Igreja as campainhas (do compasso) de forma a não perturbar o canto (e as pessoas).

5. Nesta Missa não se diz o Credo.

SUGESTÃO DE CÂNTICOS

Missa da Ceia do Senhor

Entrada:

Toda a nossa glória, F. Lapa, BML 115, 50;

Toda a nossa glória, M. Luís, NCT, 124;

A nossa glória, F. Santos, BML 20, 13;

Salmo responsorial

O cálice da bênção, F. Santos, BML 51,10; M. Luís, NCT 125;

Aclamação ao Evangelho

Dou-vos um mandamento, F. Santos, BML 51, 14; NCT 126;

Lava-pés

Recebemos do Senhor, M. Luís, BML 30, 11 – NCT 127;

Vós sereis meus amigos, M. Luís, BML 30, 13 – NCT 128

Ofertório

Onde há caridade, M. Luís, NCT 129;

Ubi Caritas, c. Gregoriano, NCT 172

Comunhão:

Anunciamos, Senhor a vossa morte, F. Santos, BML 5, 13;

Isto é o meu corpo, F. Santos, 95/96, 52

O Filho do Homem, F. Santos, BML 45, 16;

O cálice da bênção, F. Silva, NCT 131

Procissão Eucarística

Celebremos o mistério, F. Santos, BML 25, 11-23; 21, 14; NCT 134

In: Cadernos Litúrgicos – Voz Portucalense

António Fonseca

quarta-feira, 8 de abril de 2009

MARIA DE CLEOFÁS, Santa (e outros) - 9-ABRIL

María de Cleofás, Santa
Discípula de Jesus, Abril 9
María de Cleofás, Santa
María de Cleofás, Santa

Discípula de Jesus

Nos grandiosos acontecimentos da Redenção, durante o dramático epílogo sobre o Calvário, um coro silencioso e triste de “piedosas mulheres” espera um pouco afastado que tudo haja terminado: “Estavam junto à cruz deJesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cleofás e Maria de Magdala” diz o evangelista S. João. Era o grupo das que “o seguiam desde quando estava na Galileia para servi-lo, e muitas outras que haviam vindo de Jerusalém junto com ele”. Entre as espectadoras se encontra, pois, a santa que hoje se venera, cuja contínua e vigilante presençaa perto do Salvador lhe mereceu um posto particular na devoção dos cristãos, mais que sua parentela com a Santíssima Virgem e S. José. A Maria de Cleofás –assim chamada pelo marido Clopa ou Cleofás— comunmente se considera a mãe dos “irmãos do Senhor” Santiago o Menor, apóstolo e bispo de Jerusalém, e José. O historiador palestino Hegesipo disse que Cleofás era irmão de S. José e pai de Judas Tadeu e de Simão. Este último foi eleito para suceder a Santiago o Menor na sede episcopal de Jerusalém.
A identificação de Alfeo com Cleofás levou a alguns exegetas a considerar Maria de Cleofás cunhada da Virgem Maria, e mãe de três apóstolos. Cleofás (Alfeo) e, mais, um dos discípulos que em dia da ressurreição de Jesus, enquanto iam até Emaús, foram alcançados por Jesus a quem reconheceram na “fracção do pão”. Enquanto o esposo se afastava de Jerusalém, com o coração cheio de melancolia e desilusão, a esposa Maria de Cleofás, seguindo o impulso de seu coração, ia depressa ao tumúlo do Redentor para render-lhe a extrema homenagem da unção ritual com vários óleos. Com efeito, na sexta-feira à tarde havia ficado atrás com María Magdalena para ver “onde o deixavam”. Diz o evangelista Marcos: “Maria a Magdalena e Maria, a mãe de Santiago o Menor e de José olhavam para onde o punham”.María de Cleofás, Santa
Passado o sábado, muito cedo, de manhã, enquanto o marido regressava a casa, Maria de Cleofás e as outras companheiras “compraram perfumes e foram fazer-lhe as unções”; mas o anjo lhes anunciou: “Não está aquí, ressuscitou”. As piedosas mulheres, que foram ao sepulcro com os seus óleos e com sua dor, lhes correspondeu o privilégio de conhecer as primeiras a notícia da ressurreição: “¿Porque buscáis entre os mortos a quem vive?”. “Se Cristo não ressuscitou -dirá S. Paulo- nossa fé não vale nada e nós seríamos uns mentirosos… Mas Cristo ressuscitou e é o primeiro dos outros que agora dormem e ressuscitarão”. Esta alegre notícia a levaram aos “Doze e a todos os outros” umas poucas mulheres, entre elas María de Cleofás.

Vadim ou Badémio, Santo
Abade, Abril 9
Vadim o Bademio, Santo
Vadim o Bademio, Santo

Abade

Há jóvens decididos, incluso na maior das adversidades. Quando sentem que Deus os chama para segui-le de mais perto, não apresentam nenhuma dificuldade. Deixam-se levar pelos impulsos do Espírito que habita em cada um. Lhe tocou viver sob o reinado de Chahpurhr II, muito perto de Bethlapat, em união com outros irmãos monges e alguns discípulos.

¿Que é o que o distinguía?

A pureza de seus costumes, a humildade, a pobreza, a doçura e a caridade. Com este bagagem de virtudes era fácil facer-se querer e também querer a todo o mundo. Mas o ambicioso e mau rei se interou do seu valor, de que as pessoas o tratavam muito bem e ganhava a simpatía de quantos o viam. Mas a inveja do rei levou-o ao cárcere. Neste lugar, privado de liberdade, Vadim e seus companheiros se encontraram com o príncipe Nersan, também cristão. Ao príncipe o havia metido na prisão porque se havia negado a adorar ao sol. Até este instante, havia gozado da estima do rei. Não obstante, quando viu as torturas e castigos que lhes dava a Vadim e a seus companheiros, prefiriu pôr-se de bem com o monarca. Ainda que conseguiu a liberdade, o rei lhe impôs uma condição. ¿Qual?, perguntou o príncípe. Muito simples: tens que desfazer-te de Vadim. Enquanto tinha a arma na mão, tremia de tal modo que não pôde fazer uso dela. Tiveram que passar muitos minutos para recompor-se do tremor. E, ainda que não tenha empunhado a espada, lhe deu golpes por todo o cuerpo. Seus discípulos sofreram igual sorte mais tarde sob o reinado de Sapor II (379). Natan padeceu igual sorte por haver cometido elo crime.

¡Felicidades a quem tenha este nome!

Acacio de Amida, Santo
Bispo e confessor, Abril 9
Acacio de Amida, Santo
Acacio de Amida, Santo

Bispo e Confessor Abril 9

Etimológicamente significa “sem malícia, bom”. Vem da língua grega. Renuncia a mirar hacia atrás. Vive el instante. Sí, que hoy te baste; entonces se realiza dentro de ti un desarrollo que no terminará jamás, hasta la eternidad. El santo de hoy pertenece al siglo V. Fue obispo y confesor de Amida, Irak. No le quedó más remedio que vivir el instante. No pensaba en el pasado nunca. En el año 419, el emperador Teodosio II le envió como embajador al rey de los Persas. Misión nada fácil. El asunto era el siguiente: ver la manera de convocar un concilio de las iglesia persas. Lo promovía un nestoriano. A los dos años estalló una guerra entre los dos imperios. Los Bizantinos hicieron 7000 prisioneros. Tan malos eran que querían dejarlos morir en las cárceles de hambre porque – según comentaban los altos jefes – eran muchos para darles cada día de comer. Ante esta realidad concreta, el obispo Acacio actuó al instante. Vendió los vasos sagrados de su iglesia para pagar sus rescate y liberarlos. Muchos, en agradecimiento al obispo, se hicieron cristianos. Al enterarse el rey Persa Bahram V de lo que había hecho Acacio, dejó de perseguir a los cristianos nestorianos de su imperio. Le dieron una nueva misión diplomática para que negociase la paz en el año 422. ¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Antonio de Pavoni, Beato
Mártir Dominicano, Abril 9
Antonio de Pavoni, Beato
Antonio de Pavoni, Beato
Nacido en Savigliano, provincia de Cuneo, Italia en el año 1326. Joven inteligente y pío, fue monje con apenas 15 años, y sacerdote a los 25. En 1360, el Papa Urbano V lo nombró Inquisidor General para luchar contra las herejías en Lombardy y Genoa, siendo uno de los más jóvenes en ocupar ese cargo. Un trabajo duro y difícil, y casi una sentencia de muerte al tener que enfrentar a los herejes. Su apostolado duró 14 años. En 1368 fue elegido prior de Savigliano, construyó la nueva abadía, misma que fue hecha sin ningún lujo, mientras, los herejes esperaban cualquier oportunidad para atacar y usar cualquier obstentación como arma para desacreditarlo. Antonio era amigo de la pobreza, llevaba una vida simple y sencilla, lo que encolerizaba a los herejes por no poder desacreditarlo, entonces deciden matarlo. El Domingo de Pascua, después de que él predicara contra la herejía en Brichera, siete herejes lo apuñalaron. Era el 9 de abril de 1374. Fue enterrado en Savigliano, lugar que se convirtió en sitio de peregrinasiones hasta 1827, año en que los restos fueron trasladados a la iglesia dominica de Racconigi. Fué beatificado el 4 de diciembre de 1856, por el Papa Pío IX.
Celestina (Caterina) Faron, Beata
Virgem e Mártir, Abril 9
Celestina (Caterina) Faron, Beata
Celestina (Caterina) Faron, Beata
Katarzyna (Caterina) Faron, nacida en Zabrzez, Polonia, el 24 de abril de 1913, forma parte del grupo de mártires del nazismo. Ofreció su vida por la conversión de un sacerdote. Arrestada por la Gestapo fue condenada a trabajos forzados en el campo de concentración de Auschwitz. Afrontó heróicamente el sufrimiento, muriendo el día de Pascua del año 1944. La joven religiosa fue beatificada por S.S. Juan Pablo II en Polonia, el 13 de Junio de 1999 junto con otros 107 mártires y a Edmundo Bojanowski fundador de la Congregación a la que ella pertenecía: Las Pequeñas Siervas de la Inmaculada Concepción y en la que tomó el nombre de Celestina.
108 mártires de Polonia durante la segunda guerra, Beatos
Mártires, Junio 12
108 mártires de Polonia durante la segunda guerra, Beatos
108 mártires de Polonia durante la segunda guerra, Beatos
El 13 de junio de 1999, el papa Juan Pablo II beatificó, en Varsovia, a 108 mártires de la última Guerra Mundial en Polonia, y estableció que su fiesta se celebre el 12 de junio. Entre ellos hay 3 obispos, 52 sacerdotes diocesanos, 26 sacerdotes religiosos, 3 clérigos, 7 religiosos no sacerdotes, 8 religiosas y 9 personas laicas. Durante la II Guerra Mundial, en Polonia fueron numerosas las víctimas de la encarnizada persecución nazi contra la Iglesia. También otros muchísimos ciudadanos fueron perseguidos y asesinados en aquellas terribles circunstancias. Pero los 108 beatificados por el Papa fueron todos ellos asesinados por odio a la fe cristiana en diversas circunstancias o lugares, o murieron como consecuencia de los sufrimientos infligidos por el mismo motivo en las cárceles y campos de concentración. La mayoría de los sacerdotes murieron por no dejar de ejercer su ministerio, a pesar de las amenazas; muchos de estos mártires perdieron la vida por defender a judíos; las religiosas, por su parte, en su servicio amoroso y silencioso, aceptaron con espíritu de fe los sufrimientos y la muerte. Todos fueron en sentido estricto testigos de la fe de Cristo. Los padecimientos de los 108 mártires polacos —torturados y ejecutados por los nazis durante la Segunda Guerra Mundial —elevados a los altares por el Papa Juan Pablo II— evidencian los sufrimientos de la Iglesia durante la Segunda Guerra Mundial, así como la ayuda que ellos prestaron a judíos, comunistas y en general a todo perseguido por las fuerzas del Eje. El Postulador General de los mártires, P. Tomasz Kaczmarek, informó que los 108 polacos, que murieron a manos de soldados alemanes durante la ocupación nazi (1939-1945) y que fueron declarados beatos el 13 de junio en Varsovia, proceden de 18 diócesis diferentes y 22 órdenes religiosas. Salvadores de judíos Entre los polacos a ser beatificados están 15 víctimas del campo de concentración de Auschwitz y otros 43 que sufrieron en Dachau, campo ubicado cerca de Munich. También se cuentan varios católicos que fueron perseguidos, torturados y ejecutados por salvar a judíos y comunistas que eran buscados por los soldados alemanes. Así por ejemplo, dos religiosas, que se encuentran en la lista de los futuros beatos, fueron asesinadas por rescatar a decenas de judíos durante la Segunda Guerra Mundial. De la misma manera, la religiosa dominica Julia Rodzinska (1899-1945) murió de tifus en el campo de concentración de Stutthof, luego de dar ayuda, junto con otras siete religiosas, a varias mujeres judías. Los judíos hallados por los nazis en el ático del convento de las hermanas de la Inmaculada Concepción fueron causa de tortura y ejecución de las religiosas Bogumila Noiszewska (Maria Ewa) y Kazimiera Wolowska (Maria Marta), que murieron fusiladas en Slonim en 1942. Del mismo modo, el párroco de Gdeszyn, P. Zygmunt Pisarski, fue arrestado y asesinado en Dachau en 1943 por rechazar entregar a comunistas locales a la Gestapo. Perseguidos por ser católicos El P. Kaszmarek afirmó también que la misma experiencia de sufrimiento fue vivida por Mons. Julian Nowowiejski, Arzobispo de Plock (1858-1941), quien fue duramente maltratado y finalmente asesinado en el campo de concentración de Dzialdow. Otro de los obispos que fueron acosados por el nazismo fue el también prisionero en Dachau, Michal Kozal (1893-1943), Obispo de Wloclawek, diócesis que sufrió el exterminio de la mitad de sus sacerdotes, once de los cuales están en la lista de beatificaciones. "El odio a los polacos se mezcló con el ataque a la Iglesia Católica, que representaba un inconveniente obstáculo a la implementación de la insana visión de Hitler sobre la raza y la vida política y social", afirma el P. Kaczmarek. El Postulador de la causa de los beatos cree que el Papa Wojtila conoció a uno de los mártires durante su juventud, cuando él estudiaba en Cracovia, el P. Jozef Kowalski, quien fue asesinado en Auschwitz en 1942 por rehusarse a cometer sacrilegio con su propio rosario. Entre los 52 sacerdotes que pasaron por las torturas y ejecuciones nazis, la mayoría de ellos jóvenes, hay dos hermanos que ofrecieron sus vidas en virtud de su ministerio pastoral. Se trata de los padres Kazimierz y Stefan Grelewski, procedentes de Radom, el primero de los cuales fue colgado y el segundo torturado hasta morir en Dachau en 1943. Otros dos ejemplos de sacrificio y amor a la Iglesia fueron el fray Anicet Koplinski (1875-1941), un capuchino nacido en Alemania que prefirió morir en las cámaras de gas a abandonar su orden, y dos marianistas Jerzy Kaszyra (1904-1943) y Antoni Leszczewicz (1890-1943), que murieron quemados en dos atrocidades cometidas en Rosica. También laicos Entre los 108 mártires polacos, existen un total de nueve laicos como Natalia Tulasiewicz, una agente pastoral de 39 años, que fue asesinada en una cámara de gas en Ravensbruck, y Mariana Biernacka (1888-1943), una campesina que pidió ser fusilada en lugar de su nuera que tenía varios meses de embarazo, en Grodno. Documentación El padre Kaczmarek explicó que las causas de los mártires fueron sólidamente fundadas en 92,000 páginas de documentación, que fueron entregados oportunamente al Vaticano en 1994. En la investigación han participado 600 especialistas, entre archivistas, historiadores y teólogos. "Una pregunta me viene a la mente muchas veces: ¿por qué Dios ha querido revelar sus mártires a sus compatriotas contemporáneos justo ahora, en el umbral del Tercer Milenio? Una sola respuesta viene siempre a mi mente: necesitamos estos testigos para nuestros tiempos´´, dijo el padre Kaczmarek. A continuación la lista de los 108 mártires: - Adam Bargielski - Aleksy Sobaszek - Alfons Maria Mazurek - Alicja Maria Jadwiga Kotowska - Alojzy Liguda - Anastazy Jakub Pankiewicz - Anicet Koplinski - Antoni Beszta-Borowski - Antoni Julian Nowowiejski - Antoni Leszczewicz - Antoni Rewera - Antoni Swiadek - Antoni Zawistowski , sacerdote (1882-1942 KL Dachau) - Boleslaw Strzelecki , sacerdote (1896-1941, Germania Auschwitz) - Bronislaw Komorowski , sacerdote (1889-22.3.1940 KL Stutthof) - Bronislaw Kostkowski , estudiante (1915-1942 KL Dachau) - Brunon Zembol , religioso (1905-1922 KL Dachau) - Czeslaw Jozwiak (1919-1942 prisionero en Dresden), - Dominik Jedrzejewski , sacerdote (1886-1942 KL Dachau) - Edward Detkens , sacerdote (1885-1942 KL Dachau) - Edward Grzymala , sacerdote (1906-1942 KL Dachau) - Edward Kazmierski (1919-1942 prisionero en Dresden), - Edward Klinik (1919-1942 prisionero en Dresden), - Emil Szramek, sacerdote (1887-1942 KL Dachau) - Ewa Noiszewska, religiosa (1885-1942, Góra Pietrelewicka in Slonim) - Fidelis Chojnacki, religioso (1906-1942 KL Dachau) - Florian Stepniak, religioso, sacerdote (1912-1942 KL Dachau) - Franciszek Dachtera, sacerdote (1910-23.8.1942 KL Dachau) - Franciszek Drzewiecki, religioso, sacerdote (1908-1942 KL Dachau) - Franciszek Kesy (1920-1942 priosionero en Dresden), - Franciszek Rogaczewski, sacerdote (1892-11.1.1940) - Franciszek Roslaniec, sacerdote (1889-1942 KL Dachau) - Francisco (Franciszek) Stryjas, padre de familia, (1882-31.7.1944 prisionero en Kalisz) - Gregorio (Grzegorz) Boleslaw Frackowiak, religioso (1911-1943 decapitado en Dresden) - Henryk Hlebowicz, sacerdote (1904-1941 Borysewo) - Enrique (Henryk) Kaczorowski, sacerdote (1888-1942 KL Dachau) - Henryk Krzysztofik, religioso, sacerdote (1908-1942 KL Dachau) - Hilario (Pawel) Januszewski, religioso, sacerdote (1907-1945 KL Dachau) - Jan Antonin Bajewski, religioso, sacerdote (1915-1941 KL Auschwitz) - Jan Nepomucen Chrzan, sacerdote (1885-1942 KL Dachau) - Jarogniew Wojciechowski (1922-1942 prisionero en in Dresden). - Jerzy Kaszyra, religioso,sacerdote (1910-1943, in Rosica), - Jozef Achilles Puchala, religioso, sacerdote (1911-1943) - Jozef Cebula, religioso, sacerdote (1902-1941 KL Mauthausen) - Jozef Czempiel, sacerdote (1883-1942 KL Mauthausen) - Jozef Innocenty Guz, religioso, sacerdote (1890-1940 KL Sachsenhausen) - Jozef Jankowski, religioso,sacerdote, (1910 -16.10.1941, Auschwitz) - Jozef Kowalski - Jozef Kurzawa, sacerdote (1910-1940) - Jozef Kut, sacerdote (1905-1942 KL Dachau) - Jozef Pawlowski, sacerdote (1890-9.1.1942 KL Dachau) - Jozef Stanek, religioso, sacerdote (1916-23.9.1944, morto a seguito delle torture in Varsavia) - Jozef Straszewski, sacerdote (1885-1942 KL Dachau) - Jozef Zaplata, religioso (1904-1945 KL Dachau) - Julia Rodzinska, religiosa (1899-20.2.1945 Stutthof); - Karol Herman Stepien, religioso, sacerdote (1910-1943) - Katarzyna Celestyna Faron, religiosa (1913-1944 KL Auschwitz) - Kazimierz Gostynski, sacerdote (1884-1942 KL Dachau) - Kazimierz Grelewski, sacerdote (1907-1942 KL Dachau) - Kazimierz Sykulski, sacerdote (1882-1942 KL Auschwitz) - Krystyn Gondek, religioso, sacerdote (1909-1942) - Leon Nowakowski, sacerdote (1913-1939) - Leon Wetmanski(1886-1941, Dzialdowo), Obispo - Ludwik Gietyngier - Ludwik Mzyk, religioso, sacerdote (1905-1940) - Ludwik Pius Bartosik, religioso, sacerdote (1909-1941 KL Auschwitz) - Maksymilian Binkiewicz, sacerdote (1913-24.7.1942, Dachau) - Marcin Oprzadek, religioso (1884-1942 KL Dachau) - Maria Antonina Kratochwil, religiosa (1881-1942) - Maria Klemensa Staszewska, religiosa (1890-1943 KL Auschwitz) - Marian Gorecki, sacerdote (1903-22.3.1940 KL Stutthof) - Marian Konopinski, sacerdote (1907-1.1.1943 KL Dachau) - Marian Skrzypczak, sacerdote (1909-1939 in Plonkowo) - Mariana Biernacka (1888-1943), - Marta Wolowska, religiosa (1879-1942, Góra Pietrelewicka in Slonim) - Michal Czartoryski, religioso, sacerdote (1897-1944) - Miguel (Michal) Ozieblowski, sacerdote (1900-1942 KL Dachau) - Michal Piaszczynski, sacerdote (1885-1940 KL Sachsenhausen) - Michal Wozniak, sacerdote (1875-1942 KL Dachau) - Mieczyslaw Bohatkiewicz, sacerdote (1904-4.3.1942 shot in Berezwecz) - Mieczyslawa Kowalska, religiosa (1902-1941 KL Dzialdowo) - Narcyz Putz, sacerdote (1877-1942 KL Dachau) - Narciso Turchan, religioso, sacerdote (1879-1942 KL Dachau) - Natalia Tulasiewicz (1906-31.3.1945 Ravensbrück), - Piotr Bonifacy Z|ukowski, religioso (1913-1942 KL Auschwitz) - Piotr Edward Dankowski, sacerdote (1908-3.4.1942 KL Auschwitz) - Roman Archutowski, sacerdote (1882-1943 KL Majdanek) - Roman Sitko, sacerdote (1880-1942 KL Auschwitz) - Stanislaw Kubista, religioso, sacerdote (1898-1940 KL Sachsenhausen) - Stanislaw Kubski, religioso, sacerdote (1876-1942 KL Dachau) - Stanislaw Mysakowski, sacerdote (1896-1942 KL Dachau) - Stanislaw Pyrtek, sacerdote (1913-4.3.1942 Berezwecz) - Stanislaw Starowieyski, padre de familia (1895-13.4.1940/1 KL Dachau) - Stanislaw Tymoteusz Trojanowski, religioso (1908-1942 KL Auschwitz) - Stefan Grelewski, sacerdote (1899-1941 KL Dachau) - Symforian Ducki, religioso (1888-1942 KL Auschwiitz) - Tadeusz Dulny, seminarita (1914-1942 KL Dachau) - Wincenty Matuszewski, sacerdote (1869-1940) - Wladyslaw Bladzinski, religioso, sacerdote (1908-1944) - Wladyslaw Demski, sacerdote (1884-28.5.1940, Sachsenhausen) - Wladyslaw Goral,(1898-1945 KL Sachsenhausen), Obispo - Wladyslaw Mackowiak, sacerdote (1910-4.3.1942 Berezwecz) - Wladyslaw Maczkowski, sacerdote (1911-20.8.1942 KL Dachau) - Wladyslaw Miegon, sacerdote, (1892-1942 KL Dachau) - Wlodzimierz Laskowski, sacerdote (1886-1940 KL Gusen) - Wojciech Nierychlewski, religioso, sacerdote (1903-1942 KL Auschwitz) - Zygmunt Pisarski, sacerdote (1902-1943) - Zygmunt Sajna, sacerdote (1897-1940 Palmiry)
Demetrio de Tesalónica, Santo
Mártir. Abril 9
Demetrio de Tesalónica, Santo
Demetrio de Tesalónica, Santo
Nació en la ciudad de Solún, Grecia. Sus padres, quienes practicaban el Cristianismo en secreto, lo bautizaron y le enseñaron la religión. Su padre, procónsul romano, falleció cuando Demetrio era mayor de edad. El emperador Maximiano (s. IV) nombró a Demetrio gobernador y militar de toda Tesalónica. La principal función de San Demetrio era defender la provincia de los enemigos, obligándolo el emperador a que exterminara también a los cristianos. Demetrio en lugar de esto comenzó a eliminar las costumbres paganas y a los paganos los convertía a la fe cristiana. Pronto llegó a oídos del emperador que el procónsul Demetrio era cristiano; y sabiéndolo Demetrio, se preparó para la muerte, repartió sus pertenencias a los pobres, haciendo una vida de ayuno y penitencia. El emperador recluyó al procónsul y comenzó a distraerse con escenas de gladiadores y circos, donde llevaba a la arena a los cristianos. El conocido gladiador Liaco fácilmente dominaba a los sumisos cristianos en las luchas y ante la exaltada multitud los arrojaba sobre las lanzas de los guerreros. El joven cristiano San Néstor, visitó a San Demetrio en el cautiverio y San Demetrio lo bendijo para un combate cuerpo a cuerpo con Liaco. Reforzado por Dios, San Néstor venció al orgulloso gladiador. En cuanto Maximiano conoció la razón por la que Néstor había ganado, ordenó que San Demetrio fuera traspasado con las lanzas de sus celadores, y que San Néstor fuera decapitado con su propia espada. El cuerpo del mártir San Demetrio fue arrojado como alimento para las bestias, pero los pobladores lo sepultaron en secreto. Durante el gobierno del emperador Constantino el Grande (324-337) ante la tumba del mártir San Demetrio fundaron un templo y a los 100 años fueron encontradas sus santas reliquias. La biografía de san Demetrio dice que liberaba reclusos de las manos de los contrarios y les ayudaba a llegar hasta Solún. Desde el siglo VII junto a sus reliquias comenzó a fluir una aromática y milagrosa mirra, lo cual se divulgó en esa época. "por su composición no es agua, es más espesa y eso no se parece a ninguna sustancia conocida por nosotros... Es sumamente aromática no solo de lo que conocemos como artificial sino en relación a todo lo creado por Dios."
Tomás de Tolentino, Beato
Mártir Franciscano, Abril 9
Tomás de Tolentino, Beato
Tomás de Tolentino, Beato

Sacerdote y mártir de la Primera Orden Franciscana (1260-1321)

León XIII aprobó su culto el 23 de julio de 1894. Tomás de Tolentino y tres compañeros también franciscanos: el sacerdote Jaime de Padua, el clérigo fray Pedro de Siena y el religioso laico fray Demetrio de Tiflis, de origen georgiano o armenio, conocedor de lenguas asiáticas, murieron mártires en la India. Pero sólo el culto de Tomás fue oficialmente confirmado por la Iglesia. Nacido hacia el año 1260 en Tolentino, ciudad de la Marca de Ancona (Italia), Tomás ingresa en la Orden de los Hermanos Menores en 1285 y forma parte de los espirituales de las Marcas, seguidores de Ángel Clareno. En 1290 parte como misionero, y a través de Grecia llega a Armenia, donde los franciscanos alcanzan la amistad del rey Aitón II, que en 1291 envía a Tomás como legado suyo al Papa Nicolás IV, al rey de Francia y al rey de Inglaterra para solicitar de ellos ayuda contra los sarracenos. En 1296 vuelve por segunda vez a Italia, en esta ocasión para defender a los espirituales de Clareno ante el Ministro General Juan de Morrevallo y la «comunidad» de la Orden. En 1307 lo encontramos de nuevo en Europa como enviado especial de Juan de Montecorvino, el célebre misionero franciscano y primer Arzobispo de Pekín, para pedir ayuda y especialmente personal para la misión de China. Tomás se entrevistó con Clemente V en Poitiers, y obtuvo de él muchas ayudas. En los años 1308-1320 ejerce el apostolado en China, junto a Juan de Montecorvino. Hacia finales de 1320 lo encontramos en Ormuz, en el Golfo Pérsico. Con los tres compañeros, los hermanos Jaime, Pedro y Demetrio, llega al actual Bombay. Desembarcan en la isla Salsetta, en la ciudad de Tana, donde los acogen algunos cristianos nestorianos. Hospedados en una familia, son identificados por los mahometanos de la ciudad y conducidos ante el Cadí (Juez), al cual explica Pedro la doctrina cristiana, no sin oponerla a la doctrina musulmana, al Corán y a Mahoma. Esta fue la acusación causante de su condena y
Tomás de Tolentino, Beato
Tomás de Tolentino, Beato
del martirio. Cuatro sicarios los arrestan nuevamente y decapitan a tres de ellos, comenzando por Tomás, mientras fray Pedro, por el momento, escapa de la muerte; pero es alcanzado días más tarde y decapitado también. El martirio de los tres primeros tuvo lugar el 3 de abril de 1321, y el de Pedro el 11 del mismo mes y año, todos en Tana. El sacrificio de estos heroicos mártires está documentado en las relaciones de privadas y sobre todo por la del Beato Odorico de Pordenone, viajero contemporáneo y misionero en China. En 1326 llegó a Tana, y transportó por mar los cuerpos de los mártires, no sin gravísimos peligros, a Zaiton, en China; luego describió su martirio. La cabeza del Beato Tomás fue posteriormente llevada a Tolentino, su patria, donde el glorioso mártir fue venerado con culto público, confirmado por León XIII.
Casilda de Toledo, Santa
Virgen Eremita, Abril 9
Casilda de Toledo, Santa
Casilda de Toledo, Santa

A virgem moura que veio de Toledo

Martirologio Romano: En el lugar llamado San Vicente, cerca de Briviesca, en la región de Castilla, en España, santa Casilda, virgen, que, nacida en la religión mahometana, ayudó con misericordia a los cristianos detenidos en la cárcel y después, ya cristiana, vivió como eremita (1075). En el cerro que domina el valle, en el santuario actual, descansan desde el 1750 las reliquias de Santa Casilda, -"la virgen mora que vino de Toledo", muy venerada en Burgos, en la urna, obra de Diego de Siloé, rematada por su propia imagen yacente. El lugar ha sido centro de peregrinación durante siglos y no deja de frecuentarlo la piedad de nuestros contemporáneos. En torno a santa Casilda todo lo que encontramos es incierto, confuso y contradictorio. Pero su figura tiene el encanto de la sencillez y el sabor de lo heroico en el amor. Cautivó al pueblo cristiano medieval y le animó a la fidelidad. Su propio nombre -casida en árabe significa cantar- es como un verso con alas de canción. Ni siquiera se conoce con exactitud el nombre de su padre, rey moro de Toledo, al que se nombra como Almacrin o Almamún. Sobre su condición, unos lo describen como un sanguinario perseguidor de los cristianos, mientras que otros lo presentan como apacible y bondadoso. La princesita mora tiene un natural abundante en clemencia y ternura. Rodeada de todo tipo de comodidades y atenciones en la fastuosidad de la corte, no soporta la aflicción de los desafortunados que están en las mazmorras. Siente una especial piedad con los cautivos pobres y los intenta consolar llevándoles viandas en el hondón de su falda. Un día, cuando realizaba esta labor misericordiosa, fue sorprendida por su padre que le preguntó por lo que transportaba, contestando ella que "rosas" y ¡rosas aparecieron al extender la falda! Quizá fueron los mismos cautivos cristianos quienes, viendo lo recto de su conducta, le hablaron de Cristo; posiblemente correspondieron a sus múltiples delicadezas y dádivas de la mejor manera que podían, instruyéndola en la fe cristiana. Pero, aunque en su corazón era ya de Cristo, ¿cómo podría recibir ella el Bautismo con los lazos tan fuertes del Islam que la rodeaban? Comienza una grave dolencia. El flujo de sangre aumenta y la ciencia médica de palacio es incapaz de curarla. El Cielo le revela que encontrará remedio en las aguas milagrosas de San Vicente, allá por la Castilla cristiana. Almamún prepara el viaje de su hija con comitiva real. En Burgos recibe Casilda el Bautismo y marcha luego a los lagos de San Vicente, junto al Buezo, cerca de Briviesca. Recuperada la salud según se le dijo, decide consagrar a Cristo la virginidad de su cuerpo milagrosamente curado y resuelve pasar el resto de sus días en la soledad, dedicada a la oración y a la penitencia. Murió de muy avanzada edad, siendo sepultada en la misma ermita que ella mandó construir. Pronto se convirtió en lugar de peregrinación. Cuentan que los caminantes sintieron desde entonces su especial protección y las mujeres la invocan contra el flujo de sangre, y hasta dicen que basta que una mujer pruebe las aguas y eche una piedra al lago para tener asegurada la descendencia. Se juntan la historia, la imaginación del pueblo sencillo y la bruma del misterio en torno a la santa. Resta aprender la lección del ejemplo. El amor a Cristo hace posible el trueque del regalo propio de la corte morisca por la aspereza de una vida austera y penitente.
http://es-catholic.net/santoral NOTA:
»Mais uma grande série de Santos, em que não me foi possível, efectuar a tradução para Português (pela sua extensão e por falta de tempo. As minhas desculpas.«
(Além disso, como podem verificar estão indicadas duas datas (a mais antiga é a data em que comecei a fazer a transcrição para o blogue e a outra é da sua publicação que é feita sempre no próprio dia - por exemplo, estas biografias comecei a transferi-las no dia 8 mas publico-as apenas no dia 9 ...) antónio fonseca

terça-feira, 7 de abril de 2009

DIONISIO DE CORINTO, Santo (e outros)

Dionisio de Corinto, Santo
Bispo, Abril 8
Dionisio de Corinto, Santo
Dionisio de Corinto, Santo

Bispo de Corinto

Os menologios gregos dão notícia de sua condição episcopal quando o incluem nas listas de bispos, mencionando seu óbito ao redor do ano 180. Também Eusébio de Cesarea nos relata algo de sua actividade ao recolher na História Eclesiástica como um dos grandes homens que contribuiram a estender pelo mundo o Evangelho.
Pertence às primeiras gerações de cristãos. É um dos primitivos eslavos da larga cadeia que só terá fim quando acabe o tempo. Pelo momento em que viveu, resulta que con ele entramos em contacto com a antiquíssima etapa em que a Igreja está ainda, como aprendendo a andar, dando seus primeiros passos; sua expressão em palavras só se sente na terra como um balbuciar e a gente que conhece e segue a Cristo são pouco mais que um punhado de homens e mulheres deitados ao mundo, pea mão do semeador e espalhados por todo o lado. Dionisio foi um bispo que destaca por seu zelo apostólico e se aprecia nele a preocupação ordinária de um homem de governo. Refaz os límites geográficos do terreno onde vivem seus fieis e se vuelca allá donde hay una necesidad que él puede aliviar o encauzar. En su vida resuena el eco paulino de sentir la preocupación por todas las iglesias. Aún la organización eclesiástica -distinta de la de hoy- no entiende de intromisiones; la acción pastoral es aceptada como buena en cualquier terreno en donde hay cristianos. Posiblemente el obispo Dionisio pensaba que si se puede hacer el bien, es pecado no hacerlo. Todas las energías se aprovechan, porque son pocos los brazos, es extenso el campo de labranza... y corto el tiempo. Siendo la labor tan amplia, el estilo que impera es prestar atención espiritual a los fieles cristianos donde quiera que se encuentren sin sentirse coartado por el espacio; la jurisdicción territorial vino después. Él se siente responsable de todos porque todos sirven al mismo Señor y tienen el mismo Dueño. Los discípulos -pocos para lo que es el mundo- se tratan mucho entre ellos, todo lo que pueden; traen y llevan noticias de unos y de otros; todos se encuentran inquietos, ocupados por la suerte del "misterio" y dispuestos siempre a darlo a conocer. Las dificultades para el contacto son muchas, lentas y hasta peligrosas algunas veces, pero por las vías van los carros y por los mares los veleros; lo que sirve a los hombres para la guerra, las conquistas, la cultura o el dinero, el cristiano lo usa —como uno más— para extender también el Reino. Se saben familia numerosa esparcida por el universo; tienen intereses, dificultades, proyectos y anhelos comunes ¡lógico que se sientan unidos en un entorno adverso en tantas ocasiones! Y en este sentido tuvo mucho que ver Corinto, —junto al istmo y al golfo del mismo nombre— que en este tiempo es la ciudad más rica y próspera de Grecia, aunque no llega al prestigio intelectual de Atenas. Corinto es la sede de Dionisio; fue, no hace mucho, aquella iglesia que fundó Pablo con la predicación de los primeros tiempos y que luego atendió, vigiló sus pasos, guió su vida y alentó su caminar. Tiene una situación privilegiada: es una ciudad con dos puertos, un importante nudo de comunicaciones en donde se mezcla el sabio griego con el comerciante latino y el rico oriental; allí viven hermanadas la grandeza y el vicio, la avaricia, la trampa, la insidia y el desconcierto; todas las razas tienen sitio y también los colores y los esclavos y los dueños. El barullo de los mercados es trajín en los puertos. Hay intercambio de culturas, de pensamiento. Entre los miles que van vienen, de vez en cuando un cristiano se acerca, contacta, trae noticias y lleva nuevas a otro sitio del Imperio. ¡Cómo aprovechó Dionisio sus posibilidades! Porque resalta su condición de escritor. Que se tengan noticias, mandó cartas a los cristianos Lacedemonios, instruyéndoles en la fe y exhortándoles a la concordia y la paz; a los Atenienses, estimulándoles para que no decaiga su fe; a los cristianos de Nicomedia para impugnar muy eruditamente la herejía de Marción; a la iglesia de Creta a la que da pistas para que sus cristianos aprendan a descubrir la estrategia que emplean los herejes cuando difunden el error. En la carta que mandó al Ponto expone a los bautizados enseñanzas sobre las Sagradas Escrituras, les aclara la doctrina sobre la castidad y la grandeza del matrimonio; también los anima para que sean generosos con aquellos pecadores que, arrepentidos, quieran volver desde el pecado. Igualmente escribió carta a los fieles de Roma en tiempos del papa Sotero; en ella, elogia los notables gestos de caridad que tienen los romanos con los pobres y testifica su personal veneración a los Vicarios de Cristo. La vida de este obispo griego —incansable articulista— terminó en el último tercio del siglo II. Sin moverse de Corinto, ejerció un fecundo apostolado epistolar que no conoció fronteras; el papel, la pluma y el mar Mediterráneo fueron sus cómplices generosos en la difusión de la fe.
María Rosa Julia Billiart, Santa
Fundadora, Abril 8
María Rosa Julia Billiart, Santa
María Rosa Julia Billiart, Santa

Fundadora del Instituto de Nuestra Señora (1752-1816)

María Rosa Julia Billiart nasceu em 12 de Julho de 1752 em Cuvilly (Bélgica), no seio de uma família de agricultores acomodados proprietários também um pequeno comércio. Havendo aprendido o catecismo de memória, o pároco lhe permitiu fazer a primeira comunhão aos nove anos.
Ainda que Julia tivesse que trabalhar, pois então na família havia necessidades económicas, sempre buscava tempo para visitar aos enfermos, ajudar aos demais e fazer oração. Um día em que se falava sentada junto a seu pai, alguém disparou uma pistola contra este; o atentado a impressionou tanto que perdeu o movimento das pernas. Com frequência a gente a ouvia dizer: ¡Que bom é Deus! En 1790, durante la revolución francesa y la época napoleónica, tuvo que huir a Compregne, perseguida por las autoridades, debiendo cambiar de residencia constantemente. Las penalidades agravaron de tal suerte su enfermedad que perdió el habla durante varios meses. Al fin del tiempo del Terror se trasladó a Amiens a la casa del vizconde Blin de Borbón. Ahí recobró el habla y conoció a Francisca Blin de Borbón, mujer inteligente y culta, vizcondesa de Gézaincourt, que sería su amiga íntima y colaboradora. La persecución estalló nuevamente y Julia debió refugiarse en casa de la familia Doria, en Bettencourt, donde conoció al padre José Varin. En Amiens, Julia y Francisca fundaron el Instituto de Nuestra Señora con apoyo del padre Varin. El fin del instituto era el cuidado espiritual de los niños y la formación de catequistas. Fue la primera congregación religiosa moderna sin distinciones entre las religiosas. Pronto ingresaron al instituto algunas candidatas, se abrió un orfanato y se inauguraron clases nocturnas de catecismo. Julia decía: “Pensad cuán pocos sacerdotes hay actualmente y cuántos niños necesitados se debaten en la ignorancia. Tenemos que luchar para ganarlos para Cristo”. En 1804, al final de una misión popular, sucedió un hecho extraordinario. El padre Enfantin pidió a la madre Julia se uniera a él en una novena por una intención particular. Al quinto día de la novena, que era día del Sagrado Corazón, el padre se acercó a la madre, que llevaba veintidós años paralítica, y le dijo: “Madre, si tiene fe, dé un paso en honor al Sagrado Corazón de Jesús”. La madre se levantó y comenzó a caminar. La salud le permitió consolidar y extender su obra: se inauguraron los conventos de Namur, Gante y Tournai. El padre Varin fue sustituido por otro sacerdote. El nuevo confesor sembró la discordia y logró alejar de la madre Julia a muchas personas que hasta entonces habían visto con buenos ojos la fundación. El obispo de Amiens exigió que la madre saliera de su diócesis y se retiró con las religiosas al convento de Namur donde el obispo las recibió cordialmente. La madre Julia pasó los siete últimos años de su vida formando a las religiosas y fundando nuevas casas. Inicios Desde 1816 la salud de la madre decayó rápidamente. Murió el 8 de abril de ese mismo año mientras recitaba el Magnificat; el cardenal Sterckx calificó la obra de la madre como explosión del espíritu apostólico en el corazón de una mujer que supo creer y amar. Fue beatificada por san Pío X en 1906. Pablo VI la canonizó el 22 de julio de 1969.
Augusto Czartoryski, Beato
Sacerdote e principe, Abril 8
Augusto Czartoryski, Beato
Augusto Czartoryski, Beato

Sacerdote Salesiano

Príncipe polaco do século XIX, presbítero e religioso da Sociedade Salesiana de São João Bosco (data de beatificação: 25 de abril de 2004).
Nasceu em París em 2 de agosto de 1858, no exilio. Havia uns trinta anos sua nobre estirpe, vinculada à história e aos interesses dinásticos de Polónia, havia emigrado a França. O príncipe Adán Czartoryski havia cedido a sucessão da estirpe, assim como da actividade patriótica, ao príncipe Ladislao, unido em matrimónio com a princesa María Amparo (filha da rainha de Espanha María Cristina e do duque Rianzárez). São estes os pais de Augusto, primogénito da familia. Cuando tenía seis años murió su madre, enferma de tuberculosis, que transmitirá a su hijo. Cuando el mal manifestó en él sus primeros síntomas, comenzó para Augusto una larga peregrinación en busca de la salud, que nunca recuperaría: Italia, Suiza, Egipto, España... Pero no era la salud el principal objetivo de su búsqueda: coexistía en su alma juvenil otra búsqueda mucho más preciosa, la de su vocación. Era consciente de que no estaba hecho para la vida de la corte. A los veinte años, en una carta a su padre le decía, entre otras cosas, aludiendo a las fiestas mundanas, en las que se veía obligado a participar: «Le confieso que estoy cansado de todo esto. Son diversiones inútiles, que me angustian». San José Kalinowski —canonizado por Juan Pablo II en 1991—, que había sufrido diez años de trabajos forzados en Siberia, y después se hizo carmelita, fue preceptor de Augusto sólo durante tres años (1874-1877), pero dejó en él una profunda huella. Por él sabemos que quienes orientaron al príncipe en su búsqueda vocacional fueron sobre todo las figuras de san Luis Gonzaga y de san Estanislao de Kostka. Le entusiasmaba el lema de este último: «Ad maiora natus sum». «La vida de san Luis, del padre Cepari, que me mandaron de Italia —escribe Kalinowski— influyó mucho en el progreso espiritual de Augusto y le abrió el camino a una unión más fácil con Dios». Pero el acontecimiento decisivo de su vida fue el encuentro con don Bosco. Augusto tenía 25 años. Sucedió en París, precisamente en el palacio Lambert, donde el fundador de los salesianos celebró la misa en el oratorio de la familia. Los acólitos fueron el príncipe Ladislao y Augusto. Desde aquel día Augusto vio en el santo educador al padre de su alma y al árbitro de su porvenir. En el joven la vocación a la vida religiosa se había ido afirmando cada vez más. A pesar de ser el primer heredero, no sentía inclinación a formar una familia. Después del encuentro con don Bosco, Augusto no sólo sintió que se reforzaba su vocación al estado religioso, sino que tuvo la clara convicción de que estaba llamado a ser salesiano. Desde entonces, en cuanto su padre se lo permitía, iba a Turín para encontrarse con don Bosco y recibir sus consejos. Hizo también varias veces ejercicios espirituales bajo la dirección del santo. Don Bosco tuvo siempre una actitud de gran cautela sobre la aceptación del príncipe en su congregación. Fue el Papa León XIII, en persona, quien disipó toda duda. Reconociendo la voluntad de Augusto, el Papa concluyó: «Decid a don Bosco que es voluntad del Papa que os reciba entre los salesianos». «Muy bien, amigo mío», respondió inmediatamente don Bosco, «yo lo acepto. Desde este instante, usted forma parte de nuestra Sociedad y deseo que pertenezca a ella hasta la muerte». A finales de junio de 1887, tras renunciar a todos sus derechos en favor de sus hermanos, fue enviado a San Benigno Canavese para un breve aspirantado, antes del noviciado, que comenzó en ese mismo año. Tuvo que luchar contra los intentos de su familia, que no se resignaba a esa elección. Su padre iba a visitarlo y trataba de disuadirlo. Emitió los votos el 24 de noviembre de 1887 en la basílica de María Auxiliadora ante don Bosco. «Ánimo, mi príncipe —le susurró el santo—. Hoy hemos alcanzado una magnífica victoria. Pero puedo también decirle, con gran alegría, que llegará un día en el que usted será sacerdote y por voluntad de Dios hará mucho bien a su patria». Don Bosco murió dos meses después. A causa de su enfermedad lo enviaron a estudiar la teología a la costa de Liguria. El decurso de su enfermedad hizo que su familia renovara con mayor insistencia sus intentos de alejarlo de la vocación. Al cardenal Parocchi, a quien pidieron que influyera para apartarlo de la vida salesiana, él le escribe: «En plena libertad he querido emitir los votos, y lo hice con gran alegría de mi corazón. Desde aquel día, viviendo en la Congregación, disfruto de una gran paz de espíritu, y doy gracias al Señor que me ha permitido conocer la Sociedad Salesiana y me ha llamado a vivir en ella». Fue ordenado sacerdote el 2 de abril de 1892 en San Remo por mons. Tommaso Reggio, obispo de Ventimiglia. Su padre, el príncipe Ladislao, y su tía Isa no asistieron a la ordenación, aunque poco después toda la familia aceptó plenamente su vocación. La vida sacerdotal de don Augusto duró sólo un año, que pasó en Alassio, en una habitación que daba al patio de los muchachos. El cardenal Cagliero resume así este último período de su vida: «Ya no era de este mundo. Su unión con Dios, la conformidad perfecta con la divina voluntad en la enfermedad agravada, el deseo de configurarse con Jesucristo en los sufrimientos y en las aflicciones lo hacían heroico en la paciencia, sereno en el espíritu, e invencible, más que en el dolor, en el amor de Dios». Murió en Alassio la tarde del sábado 8 de abril de 1893, en la octava de Pascua, sentado en el sillón que había usado don Bosco. «¡Qué hermosa Pascua!», había dicho el lunes al hermano que lo asistía, sin imaginar que el último día de la octava lo habría celebrado en el paraíso. Tenía treinta y cinco años de edad y cinco de vida salesiana. En su recordatorio de primera misa había escrito: «Para mí un día en tus atrios vale más que mil fuera. Bienaventurado quien vive en tu casa: siempre canta tus alabanzas» (Salmo 83). Sus restos fueron trasladados a Polonia y sepultados en la cripta parroquial de Sieniawa, junto a la tumba de familia. Sucesivamente fueron trasladados a la iglesia salesiana de Przemysl. (Texto: L’Osservatore romano, edición en lengua española, 23 de abril de 2004).
Perpetuo de Tours, Santo
Bispo, Abril 8
Perpetuo de Tours, Santo
Perpetuo de Tours, Santo

Bispo de Tours

Etimológicamente significa “ duradouro”. Vem da língua latina.
Perpétuo era de familia senatorial. Uma vez que o nomearam bispo de Tours, deixou tudo quanto tinha – que era muito – para o consolo dos pobres. Os pobres são meus herdeiros. Lhes deixou campos, casas, jardins, pastagens, vinhas e até a própria roupa. Sem dúvida alguma foi um dos bispos mais sobressalientes de seu tempo. Tenía siempre presente a su predecesor, san Martín, el soldado que rompió su capa en dos para entregar una parte a un mendigo. Perpetuo agrandó la basílica dedicada a san Martín e hizo una casa grande a su lado para albergue de peregrinos. Desde el primer año de su episcopado, convocó un concilio provincial en Tours. Decretó que los fieles observaran algunos días de la semana con especial atención a las cosas del espíritu. La influencia de san Perpetuo fue enorme. Trece siglos después de su muerte , alguien escribió estas palabras atribuidas al santo: “Vosotros, mis queridos hermanos, mi corona, mi alegría, es decir, el pobre de Cristo, necesitados, mendigos, enfermos, viudas y huérfanos...A todos vosotros os declaro mis herederos”. Tenía una primavera en el corazón, porque sabía perdonar a todo el mundo y, además, entregaba su propio ser para el bien de los demás. Catorce años antes de morir, escribió su testamento, un documento perfecto de cómo debían ser los obispos de aquellos tiempos. Los últimos años de su vida fueron malos, debido a la invasión de lo Godos y a la doctrina arriana. Murió en el año 494. ¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Julián de San Agustín, Beato
Religioso Franciscano, Abril 8
Julián de San Agustín, Beato
Julián de San Agustín, Beato
Religioso professo da Primeira Ordem franciscana, que nasceu em 1553 e morreu em 1606. Foi beatificado por León XII em 23 de Mayo de 1825.
Julián Martinet, nuestro beato, nació en Medinaceli (Soria), en Castilla la Vieja, España, hijo de Andrés Martinet, francés fugitivo de Toulouse a causa de los calvinistas, y de Catalina Gutiérrez, joven obrera de Aguaviva. Ya enteramente educado, en edad juvenil vistió el hábito de los Hermanos Menores en el Convento-Retiro de La Salceda. Desde un principio se dio a tan exageradas penitencias, que sus hermanos de religión lo juzgaron loco y le aconsejaron retirarse. Después de mucha insistencia, fue recibido nuevamente, pero luego fue despedido por los mismos motivos. Entonces se pasó a vivir cerca del convento llevando una vida eremítica; cada día pedía a los frailes un trozo de pan, y éstos, conmovidos por su vida santa, lo aceptaron por tercera vez en el convento y así finalmente pudo emitir la profesión en la Orden franciscana en calidad de religioso laico. Después de una breve permanencia en los conventos de Alcalá y de Ocaña, regresó de nuevo al convento de San Diego de Alcalá. Al encomendársele el oficio de limosnero se distinguió por la rigurosa mortificación, la pobreza y la humildad. Favorecido con el don de profecía y de ciencia infusa, mereció una gran veneración de parte del pueblo, al que edificó con sus virtudes y en el que logró muchas conversiones. El amor hacia Dios le inspiraba comprensión para con el prójimo. La miseria de los pobres despertaba en él una tierna compasión. Se interesaba por sus necesidades, los consolaba hablándoles de la felicidad del cielo; exhortaba a los ricos a ayudar a los pobres y a darles trabajo. Dividía su alimento con los hambrientos. Era maravilloso su apostolado cuando de puerta en puerta pedía la limosna. Por muchos años ejercitó este apostolado con humildad y paciencia; tenía para todos una palabra de aliento, para llevar almas a Dios, quien glorificaba la humildad de su siervo con prodigios: muchos enfermos fueron curados, multiplicaba los alimentos; profesores de la universidad de Alcalá a menudo iban a consultarle sobre difíciles asuntos y volvían maravillados de sus respuestas, convencidos de que Dios le había infundido la ciencia. Después de una vida pura, inocente, mortificada, plena de obras buenas, Fray Julián vio llegar finalmente la hora de la recompensa. Recibió los últimos sacramentos con gran fervor y luego, con el rostro iluminado por una luz divina, abandonó el destierro para llegar a la patria del cielo. Era el 8 de abril de 1606. Tenía 53 años de edad. A la noticia de su muerte el clero, los profesores de la universidad, los nobles y sobre todo el pueblo que él había amado tanto, acudieron al convento de los Hermanos Menores para venerar al siervo de Dios, cuyo cuerpo permaneció expuesto por dieciocho días. Numerosos milagros sucedieron en su tumba, que fue colocada en una capilla que el pueblo de inmediato llamó de San Julián. En Alcalá le dedicaron una calle: Calle San Julián
Clemente Ósimo, Beato
Agostinho, Abril 8
Clemente Ósimo, Beato
Clemente Ósimo, Beato
Nasceu em princípios do século XIII na região italiana das Marcas (Italia), muito provavelmente em San Elpidio, se bem os primeiros historiadores o façam natural de Osimo.
De adolescente entró a formar parte de la Congregación eremítica de Bréttino, llegará a ser agustino en 1256.. En 1269 era provincial de la provincia anconitana. A partir del 1271 gobernó la Orden por tres años. Después de haber renunciado a su oficio, llevo una vida retirada. Aun así, tuvo el cargo de visitador de la Provincia Romana. Por segunda vez es elegido General, ahora por unanimidad, en el Capítulo de 1284. Luego, en el Capítulo celebrado en Florencia en 1287 sería confirmado por otros tres años, y obligado a aceptar nuevamente el cargo de General en el Capítulo de Ratisbona de 1290. La muerte le sorprendió en la primavera del año siguiente. Clemente desarrolló en su generalato una gran labor en beneficio de la Orden: interviene en algunas Provincias, potencia los estudios, insiste en la observancia religiosa, consigue ayudas económicas, dispensas pontificias, como por ejemplo la exención de la jurisdicción de los obispos, funda conventos femeninos, fomenta la creación de bibliotecas y archivos provinciales, etc. Su gobierno destaca por haber comenzado en la Orden la tradición mariana (1284) cuando habla de Benedicta tu y Vigiliae B. M. Virginis en honor de Nuestra Señora de Gracia; por la formulación y promulgación de leyes estables o Constituciones para toda la Orden, conocidas por Constituciones de Ratisbona (1290), que permanecieron en vigor, salvo ciertos retoques, hasta 1551; y por apostar firmemente por la cultura, creando cuatro Estudios Generales en Italia – Roma, Bolonia, Padua y Nápoles – y otro más en París, centro de la cultura europea del tiempo. Cuatro veces General, gobernó la Orden de forma admirable, labor que le fue reconocida por los Papas Honorio IV y Nicolás IV. Visitó los conventos de Francia, Alemania e Italia, y fue confesor del cardenal Gaetani, futuro Bonifacio VIII. Murió con fama de taumaturgo y de santo en Orvieto el 8 de abril de 1291, siendo enterrado en el convento agustino de la ciudad. En épocas sucesivas sus restos fueron repartidos entre Orvieto, Ósimo y San Elpidio. A principios del siglo XIX gran parte de sus reliquias fueron trasladadas a la iglesia de San Agustín de Roma, donde permanecieron hasta que en 1970 pasaron a la capilla de la Curia General de la Orden. Clemente XIII confirmó el culto ab immemorabili en 1761.
Domingo del Santísimo Sacramento (Iturrate Zubero), Beato
Sacerdote Trinitário, Abril 8
Domingo del Santísimo Sacramento (Iturrate Zubero), Beato
Domingo del Santísimo Sacramento (Iturrate Zubero), Beato
Nasceu em Dima, Vizcaya, em 26 de Maio de 1901 e morreu de tuberculose no mosteiro trinitário de Belmonte, Murcia, em 7 de abril de 1927.
En su infancia define su vocación e ingresa al seminario (1914). tomando el nombre religioso de Domingo del Santísmo Sacramento, fue ordenado sacerdote en 1918. A pesar de su juventud, Dios permitió que su entrega fuese definitiva. Destacó por su extraordinaria devoción a Cristo en la Eucaristía. En Roma obtuvo el grado de doctor en Filosofía y Teología. Para Domingo lo importante fue: "...no hacer muchas cosas sino hacer bien todo lo que es del agrado de Dios". Quienes lo rodeaban atestiguaron que: "Cuando celebraba la Eucaristía, se identificaba con la persona de Cristo". El concepto de santidad que adquirió en su vida, lo asistió en su enfermedad, ya que una tuberculosis aceleró su entrada a la patria celestial. No solo se destacó por su amor a Cristo, la Virgen María, y la Eucaristía, también por su piedad y por su erudición teológica, como también por su amór a los enfermos abandonados. Beatificado por S.S. Juan Pablo II el 30 de Octubre de 1983, quien afirmó: "Todo lo orientaba hacia la Trinidad y todo lo contemplaba desde ese inefable misterio". As minhas desculpas por não haver feito a tradução destas biografias. Obrigado. http://es-catholic.net/santoral António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...