quinta-feira, 23 de abril de 2009

NUNO ÁLVARES PEREIRA - Canonização 26 ABRIL

Com a devida vénia, transcrevo vários textos do site da Rádio Renascença - Emissora Católica Portuguesa, - http://rr.pt - respeitantes à Canonização de Nuno Álvares Pereira (Beato Nuno de Santa Maria) que vai ser levada a efeito no Vaticano, no próximo Domingo dia 26 de Abril, pelo Papa BENTO XVI, conforme julgo ser do conhecimento geral e satisfação dos católicos portugueses.

http://rr.pt - http://ecclesia.pt

outras fontes: Jornalista Aura Miguel; Pc/Lusa; FA/Maria João Costa; FA/Sofia Vieira; CC; MG/Ana Rodrigues; João César das Neves "Os Santos de Portugal" (Lucerna) e José Hermano Saraiva "História concisa de Portugal" (Europa-América)

Beato Nuno

20-04-2009 16:42

Portugal vai ter mais um santo. Bento XVI vai canonizar Nuno Álvares Pereira. A Renascença dá-lhe a conhecer um mito da História de Portugal. Ao longo da semana, a Renascença vai trazer-lhe a vida e a importância de D.Nun’Álvares Pereira sob diversas perspectivas. Conheça as várias facetas do Santo (o militar, o fundador da Casa de Bragança, a figura histórica e algumas curiosidades sobre o Santo).

A Renascença entrevistou também várias personalidades ligadas a D.Nun’Álvares, como o Cardeal Saraiva Martins ou D.António Vitalino Dantas.

Fique também a saber qual a sua influência no estrangeiro (em Inglaterra, por exemplo, é patrono de um batalhão de fuzileiros), quais os santos e beatos que merecem maior devoção dos portugueses ou quais os nomes que se podem seguir na lista de beatificações do Vaticano. Os porquês? Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira, 1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e, nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, a 6 de Novembro. O processo de canonização foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, em sessão solene presidida por D. José Policarpo. Uma cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo, por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe. O cardeal Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos, conduziu no Vaticano o processo de canonização. Segundo D. José Saraiva Martins, a idosa sofria de "uma úlcera na córnea", uma coisa gravíssima. E os médicos, realmente, chegaram à conclusão que aquilo [a cura] não tinha explicação científica", frisou, em declarações recentes à Lusa, explicando que o processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira chegou ao fim "em três meses", entre Abril e Julho de 2008. Em Abril, "o milagre atribuído à intervenção do beato Nuno foi examinado pelos médicos [do Vaticano]" e, em Maio, pelos teólogos, "no sentido de saber se tinha sido efeito da oração feita pela doente, pedindo-lhe a sua cura". Os cardeais da Congregação das Causas dos Santos viriam a aprovar as conclusões, "tanto dos médicos como dos teólogos", e, em Julho, a documentação resultante foi presente ao Papa Bento XVI por D. José Saraiva Martins.

Beato Nuno

20-04-2009 12:10

A menos de uma semana da cerimónia de canonização de Dom Nuno Álvares Pereira, o prefeito emérito da Congregação para a Causa dos Santos recorda a figura e o processo que lhe passou pelas mãos.

Em entrevista à jornalista Aura Miguel, o Cardeal D. José Saraiva Martins defende que o homem que ficou conhecido na história de Portugal como o Santo Condestável, não deve a sua canonização apenas aos últimos anos da sua vida, quando abandonou a carreira militar para abraçar a vida religiosa. Nuno Álvares Pereira não viveu como santo apenas nos últimos anos da sua vida, ele viveu sempre como um verdadeiro crente. Portanto, é um santo muito actual”, afirma o Cardeal. Uma actualidade que não é afectada pelo facto de ter vivido há seis séculos: “É actual porque a santidade é sempre actual. É histórica mas é também meta-histórica, é para além da história, nunca passa de moda.” Enquanto presidiu à congregação que tratava dos processos de canonização, o cardeal viu passar-lhe pelas mãos a história de muitos grandes homens e mulheres da Igreja. Mas a nacionalidade do Condestável não lhe foi indiferente: “Agradeço a Deus o grande privilégio que me deu por ter retomado a causa de canonização do beato Nuno. Considero isso um dom de Deus.”

FA/Aura Miguel

Beato Nuno

20-04-2009 16:33

Patriarca convida cristãos a celebrarem "Santo de Lisboa"

Foto: RR/Pedro Caeiro

D.José Policarpo convida os párocos e comunidades cristãs do Patriarcado de Lisboa a viverem espiritualmente a canonização do Beato Nuno de Santa Maria, recordando que "é sobretudo um Santo de Lisboa".

Numa mensagem a propósito da canonização do Santo Condestável, no próximo domingo, e do Jubileu do monumento ao Cristo-Rei (16 e 17 de Maio), D. José Policarpo sublinha a ligação de D.Nuno Álvares Pereira à cidade de Lisboa. A capital foi "onde viveu a última parte da vida como irmão da Ordem do Carmo, dando testemunho heróico de humildade e de caridade, expressa sobretudo no amor dos pobres a quem deu todos os seus bens e serviu com grande humildade". "Formas de culto público, reconhecimento, pela comunidade, da sua santidade de vida, são conhecidas em Lisboa logo após a sua morte", referiu, lembrando também que foi a diocese de Lisboa que por três vezes (1918, 1940 e agora) apresentou a causa da canonização. "Ele é, pois, um Santo que muito diz à Diocese de Lisboa, onde se construiu a primeira Igreja que o tem como Orago, a Igreja de Santo Condestável, na Cidade de Lisboa", escreveu, convidando as comunidades cristãs a "viverem espiritualmente este momento" e relembrando as celebrações, em Lisboa e em Roma, que acompanham a cerimónia de canonização. Na mesma mensagem, o Cardeal Patriarca referiu-se também à comemoração dos 50 anos da inauguração do monumento a Cristo-Rei, a 16 e 17 de Maio, recordando que ele resulta de um voto dos bispos portugueses, que, durante a Segunda Guerra Mundial, pediram ao Sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora de Fátima que poupassem Portugal ao conflito. Os prelados portugueses, adiantou, manifestaram dessa maneira a sua fé na intervenção de Deus na história, pelo que, 50 anos depois, a mensagem a reter é "levar os cristãos a confiar na acção de Deus na resolução dos problemas" da sociedade.

PC/Lusa

Beato Nuno

22-04-2009 10:36

Amigo dos pobres, e dos adversários

A Igreja do Santo Condestável, em Campo de Ourique, com vitrais de Almada Negreiros, guarda desde 1951 o túmulo de D. Nuno Álvares Pereira, esculpido por Soares Branco.

Mas os restos mortais não se encontram apenas aí, estando algumas relíquias guardadas no Convento do Carmo. José Miguel Moser, membro da Comissão da Paróquia para a canonização, recorda o evento: “houve uma transferência das relíquias, que vieram com honras militares, e a presença de altas figuras, mas antes dessa vinda houve uma outra abertura e algumas relíquias ficaram à guarda da venerável ordem terceira do Carmo”. O lado solidário do futuro santo está bem presente na mente dos seus devotos. José Miguel Moser relembra o facto de, mesmo depois de combater os espanhóis em Aljubarrota, D. Nuno quis socorrer os inimigos feridos. Ainda hoje, na vila de Ourém, existe um bairro chamado Castela, porque ele, enquanto Conde de Ourém, logo que terminou a batalha, mandou organizar nas terras do seu condado, abrigos para cuidar dos feridos de Castela que tinham sobrevivido à batalha.” Esse espírito de ajuda centrava-se em particular nos pobres, e conta-se também na história de um caldeirão: “agarrou no caldeirão que servia para fazer comida para os militares, e passou a utilizá-lo para fazer comida para os pobres, que distribuía à porta do Convento do Carmo. O que hoje conhecemos como a sopa dos pobres nasceu com D. Nuno Álvares Pereira”, afirma José Miguel Moser.

FA/Maria João Costa

Beato Nuno

21-04-2009 11:55

História ao alcance dos mais pequenos

Numa iniciativa que visa combater o desconhecimento da vida do Santo Condestável, acaba de ser publicado um panfleto que conta a história da sua vida aos mais pequenos. A partir do próximo domingo Dom Nuno de Santa Maria Álvares Pereira passará a ser reconhecido pela Igreja como São Nuno, confirmando uma devoção popular portuguesa de séculos. A falta de uma biografia sobre esta figura da história, com uma linguagem acessível e em versão mais curta levou a fundação Maria Ulrich a meter mãos à obra, como explica a Duquesa de Bragança, D. Isabel de Herédia. Estes livros todos que existem são já para uma faixa etária mais adulta. Há um que foi reeditado agora que é o Nuno de Santa Maria – Herói e Santo, de D. António Ferreira Gomes, com prefácio de D. Carlos Azevedo. Há um do Henrique Barrilaro Ruas que também é muito bom, é para crianças de 10, 12 anos. Eu li-o quando tinha essa idade e nunca mais me esqueci, marcou-me imenso e se calhar foi ali que me inspirei a ser também uma lutadora”. À procura de uma solução, a Fundação Maria Ulrich, com o apoio da ordem de Santa Isabel, lançou um panfleto com os passos mais importantes da vida do Santo Condestável. Tem a história muito resumida de D. Nuno Álvares Pereira, e pediram se a Ordem de Santa Isabel podia patrocinar a publicação dos panfletos. O que se deu de seguida foi um milagre da multiplicação dos panfletos" explica D. Isabel, "iam-se fazer 5 mil e acabámos por fazer 90 mil, com o mesmo dinheiro e com a ajuda e boa vontade de muita gente. Estamos agora a distribuir os panfletos em escolas e a catequistas para que todos possamos seguir melhor esta canonização, e orgulharmo-nos de mais um herói nacional.”

FA/Sofia Vieira

Canonização

14-03-2009 0:47

D. José Policarpo lembra exemplo de Beato Nuno

Neste momento da vida nacional, é importante que o testemunho do Santo Condestável ajude os cristãos a serem grandes servidores da sociedade imprimindo a qualidade da sua fé ao serviço da comunidade. O desafio é lançado pelo Cardeal Patriarca de Lisboa numa carta às comunidades cristãs da diocese a propósito da canonização do Beato Nuno de Santa Maria, marcada para 26 de Abril próximo no Vaticano. Um texto onde D. José Policarpo lembra a profunda ligação do Santo Condestável à cidade onde viveu, como membro da Ordem do Carmo, na última parte da sua vida.

CC

Beato Nuno

23-04-2009 7:12

A face militar do Santo Condestável

Nun´Álvares Pereira ficou para a história como “O Santo Condestável” e tornou-se um dos heróis da batalha de Aljubarrota no reinado de D. João I. O seu processo de canonização termina no domingo.

VEJA O VÍDEO - site: www.rr.pt

Nun’Álvares Pereira era um homem de fé, mas também um grande guerreiro. Foi o estratega da batalha de Aljubarrota, que mudou o rumo da História de Portugal. Estávamos em 1385 e foi no campo de S. Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, que o Condestável e o seu exército conseguiram a derrota definitiva dos castelhanos. Mas o mérito do Santo não foi apenas o de vencer muitas batalhas, mas também o de ter acreditado sempre na autonomia de Portugal – uma fé inabalável que não escondia, mesmo em pleno campo de batalha. Parte do sucesso dos portugueses na Batalha de Aljubarrota foi atribuída à intercessão de São Jorge, o santo guerreiro. A luta teve lugar no Campo de São Jorge, o estandarte do Condestável incluía – entre outros – uma imagem de São Jorge, e Portugal contou ainda com a preciosa ajuda de 200 archeiros ingleses, cujo santo padroeiro é São Jorge. O santo, cujo dia litúrgico é celebrado hoje, 23 de Abril, ficou associado às Forças Armadas nacionais. Ainda hoje o lema do Exército Português é “Por Portugal e por São Jorge”. Agora, D. Nuno Álvares Pereira ficará ainda mais associado a esta figura, juntando-se ao lote de santos guerreiros. Recorde-se que quando foi beatificado por Bento XV, o Condestável foi apresentado como modelo a seguir pelos soldados católicos na Primeira Grande Guerra. O processo de canonização de Nun´Álvares Pereira foi reaberto em 2004, em Lisboa, e tem o seu desfecho no próximo dia 26, com a cerimónia de canonização, no Vaticano.

MG/Ana Rodrigues

Canonização

21-02-2009 18:14

Portas feliz com canonização de Beato Nuno

A canonização de Nuno Alvares Pereira é motivo de orgulho para os portugueses. É o que diz o líder do CDS-PP. Paulo Portas considera que esta notícia “é uma enorme alegria”. “A canonização de D. Nuno Alvares Pereira é um sinal de confiança naquilo que os portugueses são capazes de fazer e do que Portugal é capaz”, diz. O presidente centrista lembra que “a figura de D. Nuno Alvares Pereira é a de um homem com sentido de Pátria, a de um militar destemido. Foi também, do ponto de vista do despojamento da riqueza e do olhar sobre os mais pobres, um exemplo particularmente no seu tempo”.

CC

Canonização

21-02-2009 15:24

Cavaco espera que Nuno Álvares Pereira sirva de inspiração

O Presidente da República congratula-se com a canonização de Nuno Álvares Pereira, frisando que esta figura "maior" da nossa história "deve inspirar os portugueses na busca de um futuro melhor". Cavaco Silva reagiu a esta notícia, em comunicado, através da sua página oficial. A cerimónia de canonização de D. Nuno Álvares Pereira decorrerá em 26 de Abril, no Vaticano. O Beato Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira, 1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV.

CC

Canonização

21-02-2009 11:36

Nuno Álvares Pereira canonizado em 26 de Abril

A data da canonização de Nuno Álvares Pereira foi hoje conhecida no Vaticano: 26 de Abril. O novo santo português foi inserido no primeiro grupo de cinco novos santos que serão canonizados no mesmo dia pelo Papa Bento XVI. Os outros cinco (do grupo dos 10 novos santos apresentados este sábado em Consistório) vão ser canonizados a 11 de Outubro. Ao lado de Nuno Álvares Pereira, no dia 26 de Abril, subirão aos altares quatro italianos – dois homens e duas mulheres – todos fundadores de congregações. A cura milagrosa que permitiu a canonização de Nuno de Santa Maria refere-se ao processo de Guilhermina de Jesus, uma sexagenária de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a cozinhar. Na perspectiva dos organizadores portugueses, teria sido preferível a data de 11 de Outubro, para dar mais tempo aos peregrinos para se organizarem. O desafio passa agora por conseguir uma presença significativa de portugueses em Roma, sendo que faltam apenas dois meses para o grande acontecimento.

O Perfil de D. Nuno Alvares Pereira

21-02-2009 16:57

Perfil de D. Nuno Alvares Pereira

Beato Nuno vai ser canonizado a 26 de Abril no Vaticano. Recorde aqui o perfil de D. Nuno Alvares Pereira.

Nasceu em 1360, tendo falecido em 1431. Filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira, entrou aos 13 anos na corte de D. Fernando (rei de 1367 a 1383) como pajem da rainha D. Leonor de Teles. Destacando-se logo em jovem, num ataque dos castelhanos a Lisboa, for armado cavaleiro. A morte do rei criou a crise dinástica, com a possibilidade da coroação de D. João de Castela como rei de Portugal. Um partido nacionalista reuniu-se à volta do mestre da Ordem de Avis, D. João, irmão do rei D. Fernando, que o povo de Lisboa elevou a regedor e defensor do reino. D. Nuno é chamado pelo Mestre para o Conselho de Governo. Em breve lhe foi entregue o cargo de fronteiro de entre Tejo e Guadiana. Usando tácticas inspiradas na Guerra dos Cem Anos, o fronteiro venceu os Castelhanos a 6 de Abril de 1384, em Atoleiros. Na batalha, Nuno Álvares Pereira conseguiu, com um bando de camponeses, derrotar um forte corpo de cavalaria castelhana. A partir da vitória dos Atoleiros, Nuno Álvares transformou-se num herói popular e conseguiu mobilizar toda a força da revolta camponesa para a defesa da causa do Mestre de Avis. Precisamente um ano depois, este foi aclamado rei D. João I (rei de 1385 a 1433) em Coimbra e no dia seguinte D. Nuno foi nomeado o Condestável do Reino. Conquistou o Minho para a causa e, depois da vitória de Trancoso em Maio ou Junho, cortou a avançada castelhana com a memorável Batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385. As forças portuguesas, dispostas em quadrado, aguentaram o assalto da cavalaria feudal e infligiram-lhe uma derrota que teve consequências políticas definitivas. A realeza do Mestre e a independência portuguesa foram a partir de então factos irreversíveis. A seguir à crise de 1383-85, o Condestável ficara dono de quase meio país. Quando se estabeleceu a paz, quis entregar uma parte do que recebera aos que mais o tinham ajudado, fazendo-os seus vassalos. O rei não o permitiu e fez recolher ao património da coroa as terras doadas. Depois negociou o casamento de um seu filho bastardo com a filha única de Nuno Álvares; a imensa fortuna do herói voltou assim ao controlo da coroa e foi origem da Casa de Bragança. Assegurado o reino, Nuno Álvares começou a dedicar-se a outras obras. Mandou construir a Capela de São Jorge de Aljubarrota em Outubro de 1388 e o Convento do Carmo em Lisboa, terminado em Julho de 1389 e onde entraram em 1397 os Frades Carmelitas. Dedicou em Vila Viçosa uma capela à Virgem para a qual mandou vir de Inglaterra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que 250 anos depois seria proclamada Rainha de Portugal. A morte da filha, D. Beatriz, em 1414, cortou o último laço com o mundo, e abriu o desejo da clausura. Ainda participou na expedição a Ceuta de 1415, primeiro passo da gesta ultramarina portuguesa, onde o seu valor ficou de novo marcado. Mas em breve olharia para outras fronteiras. Em 1422, distribuiu os títulos e propriedades pelos netos, e a 15 de Agosto de 1423, festa da Assunção, aniversário do seu casamento e dia seguinte ao da Batalha de Aljubarrota, professou no Convento do Carmo. Frei Nuno de Santa Maria foi um humilde frade, que viveu em oração, penitência e caridade, pedindo esmola pelas casas durante mais de sete anos. Morreu na sua pobre cela, rodeado do rei e dos príncipes. Foi beatificado pelo Papa Bento XV a 23 de Janeiro de 1918. Padroeiro secundário do Patriarcado de Lisboa, a sua Memória (Festa na Ordem Carmelita, na Ordem dos Carmelitas Descalços e na Sociedade Missionária da Boa Nova) é liturgicamente assinalada a 6 de Novembro. A 3 de Julho de 2008, Bento XVI autorizou a promulgação de dois decretos que reconhecem um milagre do Beato, abrindo as portas à sua canonização.

João César das Neves, in “Os Santos de Portugal”, Lucerna;

José Hermano Saraiva, in “História Concisa de Portugal”, Europa-América.

CC/Ecclesia

Recolha efectuada através dos textos publicados no site www.rr.pt, em 23 de Abril de 2009, para edição exclusiva neste meu blog: Conferência Vicentina de S. Paulo, cujo endereço é: http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com - respeitando, creio eu, a indicação dos jornalistas que neles intervêm.

António Fonseca

UM ANO COM SÃO PAULO (5)

CONTINUAÇÃO (5) Do livro "Um ano com São Paulo" da Editorial Missões - Cucujães, escrito pelo Pde. Januário dos Santos, com os textos bíblicos retirados da BÍBLIA SAGRADA, (tradução dos Monges de Maredsous) e publicado em Junho de 2008, passo a transcrever (com a devida vénia) alguns dos textos dos Actos dos Apóstolos e das Epístolas de S. Paulo, - ali inseridos - desde 19 de Abril:
Dias 26, 27, 28, 29, 30 e 31 de Janeiro BAPTISMO DE SAULO POR ANANIAS (Act. 9, 10-19) Jesus que converteu Saulo, serve-se de Ananias para lhe dar as primeiras instruções e o baptizar
10 Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor, numa visão, disse-lhe: "Ananias!" - "Eis-me aqui, Senhor", respondeu ele. 11 O Senhor ordenou-lhe: "Levanta-te, vai à rua Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; ele está orando," 12 (Este viu numa visão um homem, chamado Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista.) 13 Ananias respondeu: "Senhor, muitos já me falaram desse homens, quantos males fez aos teus fiéis em Jerusalém. 14 E aqui ele tem poder dos princípes dos sacerdotes para prender a todos aqueles que invocam o teu nome." 15 Mas o Senhor disse-lhe: "Vai porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel. 16 Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome." 17 Ananias foi. Entrou na casa e impondo-lhe as mãos, disse:"Saulo, meu irmão, o Senhor, esse Jesus que te apareceu no caminho, enviou-me para que recobres a vista e fiques cheio do Espírito Santo." 18 No mesmo instante caíram dos olhos de Saulo umas como que escamas, e recuperou a vista. Levantou-se e foi baptizado. 19 Depois tomou alimento e sentiu-se fortalecido.
Frase para recordar: Vai porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações.
PERMANÊNCIA EM FILIPOS. CONVERSÃO DE LÍDIA (Act. 18, 11-15) Chegados à cidade de Filipos, que teve o nome de Filipe, pai de Alexandre Magno, dirigiram-se para o lugar de oração, na margem do rio, onde se encontravam diversas mulheres. Era um dia de sábado. Portanto, tudo leva a crer, que essas mulheres eram simpatizantes do judaísmo. No clima de oração em que estavam foi fácil aprrender a palavra de Deus. E, uma delas, Lídia, converteu-se e fez-se baptizar com toda a família quase obrigando os missiinários a hospedarem-se em sua casa.
11 Embarcados em Tróade, fomos directamente a Samotrácia e no outro dia a Neápolis; 12 e dali a Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedónia, uma colónia (romana). Nesta cidade detivemo-nos por alguns dias. 13 No sábado, saímos para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos sentámos e falávamos às mulheres que se haviam reunido. 14 Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, escutava-nos. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia. 15 Foi baptizada juntamente com a sua família e fez-nos este pedido: "Se julgais que tenho fé no Senhor, entrai em minha casa e ficai comigo." E obrigou-nos a isso.
Frase para recordar: O Senhor abriu-lhe o coração para atender às palavras que Paulo dizia.
PRISÃO DE PAULO E SILAS (Act. 16, 16-24) Após um começo tão promissor em Filipos, sobreveio a perseguição por causa de uma jovem escrava que tinha o poder de adivinhação
16 - Certo dia, quando íamos para a oração, eis que nos veio ao encontro uma moça escrava que tinha o espírito de Pitão, a qual com as suas adivinhações dava muito lucro a seus senhores. 17 Pondo-se a seguir Paulo e a nós, gritava: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que vos anunciam o caminho da salvação. 18 Repetiu isto por muitos dias. Por fim, Paulo enfadou-se. Voltou-se para ela e disse ao espírito: "Ordeno-te, em nome de Jesus Cristo, que saias dela." E, na mesma hora, ele saiu. 19 Vendo os seus amos que tinham perdido a esperança do lucro, tomaram Paulo e Silas e levaram-nos ao foro, à presença das autoridades. 20 Em seguida, apresentaram-nos aos magistrados, acusando: "Estes homens são judeus; amotinam a nossa cidade. 21 E pregam um modo de vida que nós, romanos, não podemos admitir nem seguir. 22 O povo insurgiu-se contra eles. Os magistrados mandaram arrancar-lhes as vestes para açoitá-los com varas. 23 Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. 24 Este, conforme a ordem recebida, meteu-os na prisão inferior e prendeu-lhes os pés ao cepo. Frase para recordar: Estes homens... anunciam-vos o caminho da salvação.
CONVERSÃO DO CARCEREIRO (Act 16, 25-34) Tal como tinha acontecido com Pedro (Act. 12, 1-19), Paulo e Silas são libertados milagrosamente das algemas mas permanecem na prisão.
25 Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam um hino a Deus, e os prisioneiros escutavam-nos. 26 Subitamente, sentiu-se um terramoto tão grande que se abalaram até os fundamentos do cárcere. Abriram-se logo todas as portas e soltaram-se as algemas de todos. 27 Acordou o carcereiro e, vendo abertas as portas do cárcere, supôs que os presos tinham fugido. Puxou da espada e queria matar-se. 28 Mas Paulo bradou em alta voz: "Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui." 29 Então o carcereiro pediu luz, entrou e lançou-se trémulo aos pés de Paulo e Silas. 30 Depois conduziu-os para fora e perguntou-lhes: "Senhores, que devo fazer para me salvar?" 31 Disseram-lhe: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família." 32 Anunciaram-lhe a palavra de Deus, a ele e a todos os que estavam em sua casa. 33 Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi baptizado, ele e toda a sua família. 34 Em seguida, fê-los subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua casa por ter acreditado em Deus. Frase para recordar: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família.
LIBERTAÇÃO DOS PRISIONEIROS (Act. 16, 35-40) Acusados e presos injustamente, Paulo exige uma reparação e obtém-na, em parte, com a presença dos magistrados que lhes falaram brandamente e lhes pediram desculpas.
35 Quando amanheceu, os magistrados mandaram os lictores dizer: "Solta esses homens." 36 O carcereiro transmitiu essa mensagem a Paulo: "Os magistrados mandaram-me dizer que vos ponha em liberdade. Saí, pois, e ide em paz." 37 Mas Paulo replicou: "Sem nenhum julgamento nos açoitaram publicamente, a nós que somos cidadãos romanos, e meteram-nos no cárcere, e agora querem que nos vamos embora às escondidas. Não há-de ser assim! Venham eles e soltem-nos pessoalmente!" 38 Os lictores deram parte destas palavras aos magistrados. Estes temeram, ao ouvir dizer que eram romanos. 39 Foram e falaram-lhes brandamente. Pedindo desculpas, rogavam-lhes que se retirassem da cidade. 40 Saindo do cárcere, entraram em casa de Lídia, onde reviram e consolaram os irmãos. Depois partiram Frase para recordar: Venham, eles e soltem-nos pessoalmente.
PAULO E SILAS EM TESSALÓNICA (Act. 17, 1-9) Tessalónica era a capital da Macedónia, cidade portuária e rica, ponto de encontro de muitas gentes. Os judeus possuíam aí uma sinagoga. Paulo e Silas hospedaram-se em casa de um prosélito influente de nome Jasão. Durante três sábados anunciam o Messias, não o Messias triunfal que os judeus esperavam, mas o Messias sofredor e ressuscitado.
1 Passaram por Anfípolis e Apolónia e chegaram até Tessalónica, onde havia uma sinagoga de judeus 2 Paulo dirigiu-se a eles, segundo o seu costume, e, por três sábados, disputou com eles. 3 Explicava e demonstrava, à base das Escrituras, que era necessário que Cristo padecesse e ressurgisse dos mortos. "E este Cristo é Jesus que eu vos anuncio." 4 Alguns deles creram e associaram-se a Paulo e Silas, como também uma grande multidão de prosélitios gentios, e não poucas mulheres de destaque. 5 Os judeus, tomados de inveja, ajuntaram alguns homens da plebe e com essa gente amotinaram a cidade. Assaltaram a casa de Jasão, procurando-os para os entregar ao povo. 6 Mas como não os achassem, arrastaram Jasão e alguns irmãos à presença dos magistrados, clamando: "Estes homens amotinam todo o mundo. Estão agora aqui! E Jasão acolheu-os! 7 Todos eles contrariam os decretos de César, proclamando outro rei: Jesus." 8 Assim excitavam o povo e os magistrados. 9 E só depois de receberem uma caução de Jasão e dos outros é que os deixaram ir. Frase para recordar: É este Cristo Jesus, padecente e ressuscitado que vos anuncio.
Recolha e transcrição do livro UM ANO COM SÃO PAULO Pde Januário dos Santos Ed. Editorial Missões Cucujães-2008 António Fonseca

quarta-feira, 22 de abril de 2009

JORGE, Santo (e outros)-23-ABRIL

Jorge, Santo
Mártir, Patrono de Inglaterra, Abril 23
Jorge, Santo
Jorge, Santo

Mártir

Martirológio Romano: S. Jorge, mártir, cujo glorioso certame, que teve lugar em Dióspolis ou Lidda, na Palestina, celebram desde muito antigo todas as Igrejas, desde Oriente até Ocidente (s. IV).
Etimologicamente: Jorge = Aquele que trabalha a terra, é de origem grega.
A vida de S. Jorge se popularizou na Europa durante a Idade Média, graças a uma versão bastante "sóbria" de suas actas.
Segundo conta a tradição, o santo era um cavaleiro cristão que feriu gravemente a um dragão de um pântano que aterrorizava os habitantes de uma pequena cidade. O povo sobrecarregado de temor se dispunha a fugir, quando S. Jorge disse que bastava que acreditassem em Jesus Cristo para que o dragão morresse. O rei e seus súbditos se converteram ao pontodo monstro morrer.
Entretanto estalou a cruel perseguição de Diocleciano e Maximiano; o santo então começou a alentar aos que vacilavam na fé, pelo que recebeu crueis castigos e torturas, mas tudo foi em vão.
O imperador mandou decapitar o santo, sentença que se levou a cabo sem dificuldade, mas quando Diocleciano voltava do sitio da execução foi consumido por um fogoque desceu do céu.
Esta versão popular da vida do santo, induz a que na realidade S. Jorge foi verdadeiramente um mártir de Dióspolis (é dizer Lida) de Palestina, provavelmente anterior à época de Constantino.
Não se sabe exactamente como chegou a ser S. Jorge patrono de Inglaterra. Certamente seu nome era já conhecido nas ilhas Británicas antes da conquista dos normandos.
Em todo caso, é muito provável que os cruzados especialmente Ricardo I falam voltando do oriente com uma ideia muito elevada sobre o poder de intercessão de S. Jorge.
Consulta também San Jorge de Capadócia de Jesús Martí Ballester
San Jorge de Capadócia
Mártir (Sua Lenda), Abril 23
San Jorge de Capadocia
San Jorge de Capadocia
LENDA
Na Idade Média foi imensa sua popularidade que foi causa de sua veneração incluso entre os muçulmanos. A origem da lenda de S. Jorge data do século IV. Nasceu numa família cristã de finais do século III. Seu pai Gerôncio, de Capadócia, era oficial no exército romano. Sua mãe Policromía ficou viúva e regressou com seu jovem filho a sua cidade natal, Lydda, logo Diospolis, e na actualidade Lod, em Israel. Deu uma boa educação a seu filho, que ao chegar à maior idade se alistou no exército, a carreira de seu pai. Ascendeu muito rapidamente de grau, e chegou a ser tribuno e foi destinado a Nicomédia como membro da guarda pessoal do imperador romano Diocleciano.
PERSEGUIÇÃO DOS CRISTÃOS
Em 303, Diocleciano decretou a perseguição cruel dos cristãos em todo o império, que foi continuada por Galério. S. Jorge recebeu ordens de participar ma perseguição, mas preferiu professar sua religião e se atreveu a criticar a decisão do imperador, pelo que Diocleciano reagiu ordenando a tortura e execução do traidor. Após diversos tormentos, Jorge foi decapitado frente às muralhas de Nicomédia em 23 de abril de 303. Seu exemplo facilitou aos testiemunhos de seus sofrimentos convencer à imperatriz Alexandra e a uma sacerdotiza pagã para que se convertessem ao cristianismo, e foram também martirizadas como S. Jorge, cujo corpo foi enterrado em Lydda.
SUA VENERAÇÃO COMO MARTIR
Sua biografía é duvidosa. Mas sua veneração como mártir começou desde logo. Se tem notícias de peregrinos de uma igreja construida en sua honra em Dióspolis, a antiga Lydda, no reinado de Constantino I, que se converteu no centro de culto oriental a S. Jorge. O arquidiácono e bibliotecário Teodósio relata que Diospolis era o centro de culto de S. Jorge. Um peregrino de Piacenza afirma o mesmo em 570. Aquela igreja foi destruída e mais tarde reconstruída pelos cruzados. Em 1191 e durante a Terceira Cruzada (1189-1192), foi destruida outra vez pelas forças de Saladino. Uma nova igreja foi erigida em 1872 e ainda se mantém em pé. No século IV sua veneração se estendeu desde Palestina ao resto do Império Romano de Oriente. No século V sua popularidade chegou à parte ocidental do império. Foi canonizado em 494 pelo papa Gelásio I.
O PALIMPSESTO
O texto mais antigo sobre a vida do santo se encontra na Acta Sanctórum, identificado por estudiosos como um palimpsesto do século V. O abade irlandés Adomnanus, da abadía da ilha de Iona, relata algumas lendas orientais de S. Jorge recolhidas pelo bispo galo Arkulf recolhidas em sua peregrinagem a Terra Santa no ano 680. Nos começos do Islão, através de sincretismo religioso e cultural, S. Jorge foi unido ao profeta judeu Elías, ao pregador judeu samaritano Pineas e ao santo islámico al-Hadr para formar uma figura religiosa que era e é todavía venerada nas três grandes religiões monoteístas.
PROTECÇÃO DE S. JORGE À COROA DE ARAGÓN
Em 1096, em Alcoraz, perto de Huesca, as hostes do rei Sancho Ramírez de Aragón assediavam a cidade muçulmana. Após receber ajuda desde Zaragoza, os assediados conseguiram matar o rei, mas perderam a batalha de Alcoraz, graçasà aparição de S. Jorge. Mais tarde o rei Pedro I de Aragón conquistou Huesca havendo invocado a ajuda do santo.
LENDAS
A partir do século XIII surgem outras lendas e aparições no reino. Jaime I o Conquistador conta que na conquista de ValÊncia apareceu o santo. assim o testemunha o monarca: «Apareceu S. Jorge com muitos cavaleiros do paraíso, que ajudaram a vencer a batalha, em que não morreu cristão algum. O mesmo rei Jaime conta que na conquista de Mallorca «segundo lhe contaram os sarracenos, estes viram entrar primeiro a cavalo a um cavaleiro branco com armas brancas», que o rei identificou com S. Jorge. O patrocínio de S. Jorge sobre os reis de Aragón e, sobre toda a Coroa de Aragón se reconhece oficialmente no século XV com a criação de uma festividade. O santo é muito venerado em Alcoy, Banyeres, Benejama e Bocairente do Reino de Valência, em cujas cidades celebram em sua honra as célebres festas patronais de «mouros e cristãos».
Em 1969, o papa Paulo VI tirou S. Jorge do santoral da igreja católica, ainda que o mantivesse a nivel opcional, mas não é por isso que sua devoção acabou.
María Gabriela Sagheddu, Beata
Religiosa, Abril 23
María Gabriela Sagheddu, Beata
María Gabriela Sagheddu, Beata

Religiosa

Martirológio Romano: No mosteiro cisterciense de Grottaferrata, nas imediações de Frascati, perto de Roma, beata María Gabriela Sagheddu, virgem, que generosamente ofereceu sua vida pela unión dos cristãos, morrendo aos vinte e cinco anos (1939).
Etimológicamente: María = Aquela senhora bela que nos guía, é de origem hebreia. Etimológicamente: Gabriela = Aquela que é serva do Senhor, é de origem hebreia.
María Gabriela Saghedu, monja trapense. Nasceu num povo chamado Dorgali na ilha de Cerdeña (Italia), em 17 de Março de 1914, aos vinte e cinco anos de idade ofereceu sua vida pela unidade dos cristãos.
Era uma jovem como as demais, mas além disso era inflexível com a mediocridade; lhe bastava convencer-se do valor de uma coisa para entregar-se sem reservas a ela, fosse estudo, oração ou apostolado... Tinha dezoito anos quando morreu sua irmã três anos menor que ela. A partir de então começou uma vida espiritual intensa: ingressou na acção católica, fez-se catequista, começou a assistir à missa e à comunhão diária. Aos vinte anos recusou duas vezes o matrimónio e decediu ingressar no císter de Grottaferrata, perto de Roma, onde chegou em 30 de Setembro de 1935 para consagrar-se a Deus na oração e oferta de si mesma.
Conheceu o movimento deo ecumenismo impulsionado pelo P. Couturier quem lhe pediu a celebração de oito días de oração pela unidade dos cristiãos. No día de Cristo Rey do ano 1937 María Gabriela emitiu seus votos e se ofereceu a Deus para ser consumida como pequena oferenda de amor e três meses depois, em 25 de Janero de 1938, durante a semana pela unidade dos cristianos, ofereceu sua vida a Deus por essa intenção.
Nunca havia estado doente e gozava de boa saúde. De pronto se sentiu débil e esgotada. Se soube então que padecía de grave tuberculose. No hospital escreveu à madre abadessa: O Senhor me tem sobre a cruz e eu não tenho mais consolação que a de saber que sofro por cumprir a vontade divina com espírito de obediência.
Uma comunidade anglicana conheceu o gesto de oblação da irmã e escreveu: Uma caridade como a sua destroi todos os prejuízos que muitos anglicanos têm contra Roma. Se todos sentissem sua caridade, o muro da separação deixaría de existir.
Morreu em Grottaterrata em 23 de abril de 1939, aos vinte e cinco anos de idade. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 25 de Janeiro de 1983.
Egidio (o Gil) de Assis, Beato
Discípulo de S. Francisco de Assis, Abril 23
Egidio (o Gil) de Asís, Beato
Egidio (o Gil) de Asís, Beato

Religioso Franciscano

Martirológio Romano: Em Perusa, na Umbría, beato Egidio de Assis, religioso da Ordem dos Irmãos Menores, que, sendo companheiro de S. Francisco, mostrou uma fé intrépida e uma grande simplicidade nas suas peregrinações (1262). Etimológicamente: Egidio = Filho de Egeo, é de origem grega.

Discípulo de S. Francisco, clérigo da Primeira Ordem

Entre os primeiros companheiros de S. Francisco está o Beato Egido ( o Gil) de Assís, o qual respaldou sua petição de fazer-se Irmano Menor cedendo imediatamente seu próprio manto quando ao convento dos irmãos chegou um pobre a pedir alguma coisa.
Simples, humilde, iletrado, sabia sem embargo impulsionar a todos ao amor de Deus e expressar ditos cheios de seráfica doutrina. A maior parte de sua vida se caracterizou por peregrinações: a Santiago de Compostela, ao Monte Gargano (Santuário de S. Miguel Arcanjo), a Terra Santa e mais tarde a África. Ocupava o tempo de permanência e suas esperas forçosas e ganhava a caridade das gentes com seus trabalhos manuais. Fazia de tudo: carregava água, recolhia nozes ou lenha, nunca ocioso, sempre em silêncio com Deus, com quem falava na oração e na contemplação, única fonte de sua sabedoria cristã. Assim veio a ser o exemplar da vida franciscana primitiva, cujo claustro é o mundo, sua ocupação qualquer trabalho honesto e humilde, e sua delícia estar com Deus nas noites silenciosas.
El día de San Jorge, el 23 de abril de 1209, Gil después de escuchar la Misa en Asís, bajó a la Porciúncula con la intención de dirigirse a San Francisco. Lo encontró saliendo de un bosquecillo y se le echó a los pies. «¿Qué quieres?», le preguntó Francisco. «Quiero quedarme contigo», respondió Gil. Y se quedó. Francisco lo declaró de inmediato «caballero de la mesa redonda» y en su compañía partió para la Marca de Ancona. A lo largo del camino fray Gil alababa a Dios y lleno de gratitud se postraba en tierra y besaba la hierba, las flores y las piedras. Cuando san Francisco predicaba él permanecía estático y decía a los demás: «Escúchenlo, porque habla maravillosamente». Fuera del tiempo necesario para la oración y la lectura del breviario, Gil trabajaba continuamente y como pago sólo recibía lo estrictamente necesario para la vida. Son célebres sus dichos llenos de sabiduría religiosa y de espíritu práctico. Una vez amonestó a un predicador parlanchín, gritándole detrás: «Bao, bao, bao, hablo mucho, poco hago». Con frecuencia su sabiduría era bondadosamente irónica, como cuando un hermano dijo que había soñado en el infierno y no había visto allí ningún hermano menor, le respondió: «Seguramente no bajaste hasta el fondo!». Ante uno que hablaba mucho sin pensar, dijo: «Pienso que uno debería tener el cuello largo como la grulla; así la palabra tendría que pasar por muchos nudos antes de subir a la boca!». Entre 1215 y 1219 estuvo como ermitaño en las afueras de Asís. Entre 1219 y 1220 estuvo como misionero en Túnez, del 23 de junio de 1225 al 31 de enero de 1226, vivió en Rieti, en casa del cardenal Niccoló, deseoso de gozar de sus conversaciones espirituales. Fray Gil era un contemplativo, un místico, que entraba en éxtasis con sólo oír mencionar el paraíso. San Francisco y San Buenaventura tuvieron para con él una gran admiración. Más tarde, muerto ya San Francisco, su vida transcurrió en los eremitorios de la Umbría, sobre todo en el de Monterípido, donde murió muy anciano el 23 de abril de 1262. Cercano a la muerte, cuando las autoridades de Perusa enviaron gente armada a custodiarlo, les envió recado para asegurarles que nunca las campanas de Perusa resonarían por su canonización ni por milagro alguno suyo. Chamado Beato pela voz do povo, a Igreja lhe confirmou este título por meio de Pío VI em 4 de Julho de 1777.
Elena Valentini de Udine, Beata
Laica Agostinha, Abril 23
Elena Valentini de Udine, Beata
Elena Valentini de Udine, Beata

Laica Agostinha

Martirológio Romano: Em Udine, na região de Veneza, beata Elena Valentini, viúva, que, para servir únicamente a Deus, abraçou a ordem secular de S. Agostinho, distinguindo-se pela oração, a leitura do Evangelho e as obras de misericórdia (1458).
Etimológicamente: Elena = Aquela que resplandece, é de origem grega.
Nacida el año 1396 ó 1397 en Údine (Italia), en la familia de los señores de Maniago, se unió en matrimonio hacia 1414 con el aristócrata Antonio Cavalcanti. Fueron padres de seis hijos. Muerto su marido en 1441, Helena decidió retirarse del mundo. Habiendo escuchado la palabra vibrante del agustino Ángel de S. Severino, se hizo terciaria agustina. Después de haber emitido la profesión, permaneció en la casa que había recibido de su esposo, y allí continuó hasta 1446, fecha en la que pasó a vivir con la hermana Perfecta, terciaria agustina como ella, permaneciendo a su lado hasta el final de sus días. Durante los casi dieciocho años como laica consagrada, llevó siempre una vida de penitencia y rigurosa mortificación, alimentándose normalmente sólo de pan y agua, durmiendo sobre un duro lecho de piedras, apenas cubierto con un poco de paja, flagelando continuamente su cuerpo e, incluso, caminando con treinta y tres minúsculas piedras metidas en los zapatos “en recuerdo de los bailes y danzas – como ella misma solía repetir – con que en el siglo había ofendido a mi Señor, y en memoria de los treinta y tres años que mi dulce Jesús por mi amor caminó por el mundo”. En las distintas formas de penitencia a las que quiso someterse, siempre se inspiró en el doble motivo de la imitación de Cristo y el contraste con su anterior existencia mundana. No le faltaron profundas crisis de desaliento y cansancio, a las que supo reaccionar con gran fuerza de ánimo, retirada en la pequeña celda construida en su misma casa, y de la que salía solamente para ir a rezar y a meditar en su querida iglesia de Santa Lucía. Autorizada por el padre Provincial de los agustinos, hizo voto, en 1444, del absoluto silencio, interrumpido sólo con ocasión de la Navidad para entretenerse en breves y edificantes conversaciones con sus hijos y algunos familiares. Como supremo consuelo en su vida de completa renuncia y lucha, tuvo éxtasis y visiones celestes, gratificada, además, por Dios con el don de los milagros y el conocimiento de cosas ocultas. A causa de la fractura de los dos fémures en 1455, pasó sus últimos años postrada en un humilde y duro lecho, en serena y paciente espera de la muerte, acaecida el 23 de abril de 1458. Fue sepultada en el rincón de la iglesia de Sta. Lucía donde en vida solía abandonarse a la contemplación, oculta en el pequeño “oratorio” de madera que se había hecho construir para librarse de la admiración y de la curiosidad de los fieles. Después de diversos traslados, los restos mortales de la beata encontraron en 1845 un lugar digno en la catedral, donde hoy se hallan expuestos a la veneración pública. El culto de la beata fue confirmado en 1848 por el papa Pío IX.
Teresa María de la Cruz (Teresa Manetti), Beata
Fundadora, Abril 23
Teresa María de la Cruz (Teresa Manetti), Beata
Teresa María de la Cruz (Teresa Manetti), Beata

Fundadora da Congregação de Carmelitas de Santa Teresa

Martirológio Romano: Em Campo Bisenzio, da Toscana, em Itália, beata Teresa María de la Cruz Menetti, virgem, fundadora da Congregação de Carmelitas de Santa Teresa (1910).
Etimológicamente: Teresa = Aquela que é experta na caswa, é de origem grega.
Teresa Adelaida Cesina Manetti nació de humilde familia en San Martino a Campo Bisenzio (Florencia-Italia), el 2 de Marzo de 1846. Familiarmente le llamaban todos "Bettina". Quedó huérfana de padre muy pronto y conoció lo dura que era la vida. A pesar de ello, ayudaba a los pobres privándose hasta de lo más necesario. En 1872, junto con otras compañeras, se retiró a una casita de campo y allí "oraban, trabajaban y reunían a algunas lóvenes para educarlas con buenas lecturas y enseñarles la doc frina cristiana". El 16 de Julio de 1876 fueron admitidas a la tercera Orden del Carmen Teresiano y cambió su nombre por el de Teresa María de la Cruz. El 1877 recibió las primeras huérfanas, cuyo número fue creciendo día a día. Aquellas niñas abandonadas "eran su mejor tesoro". El 12 de julio de 1888 las 27 primeras religiosas vistieron el hábito de la Orden de Carmen Descalzo, a la que se habían agregado el 12 de junio de 1885. El 27 de febrero de 1904 el papa Pío X aprobaba el Instituto con el nombre de "Terciarias carmelitas de Santa Teresa". Madre Teresa Maria vio con gran alegría extenderse el Instituto hasta Siria y el Monte Carmelo de Palestina. Gozó siempre de muy poca salud y también su espíritu fue duramente probado, por ello le cuadraba muy bien su sobrenombre "de la cruz". Recorrió valientemente su "calvario", y con frecuencia, decía: "Tritúrame, Señor, exprímeme hasta al última gota". Su caridad no tenía Iímites.Se entregaba a todos y en todo, olvidándose siempre de sí misma.EI obispo Andrés Casullo. que la conocía bien a fondo,atirmaba de ella: "Se desvivía por hacer el bien". Después de pasar por noches oscurísimas de su alma, preparada por la gracia, le llegó la muerte en su mismo pueblo natal el 3 de abril de 1910, mientras repetía una vez mas. "Oh Jesús mío, sí quiero padecer más..." Y murmuraba extática: "¡Está abierto!... ya voy". Sus escritos, sencillos y profundos a la vez, fueron aprobados el 27 de noviembre 1937. El papa Juan Pablo II la beatificaba el 19 de octubre de 1986. Su fiesta se celebra el 23 de abril.
Adalberto de Praga, Santo
Bispo e Mártir, Abril 23
Adalberto de Praga, Santo
Adalberto de Praga, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Santo Adalberto (Vojtech), bispo de Praga e mártir, que aguentou dificuldades para bem daquela igreja e por Cristo levou a cabo muitas viagens, trabalhando para extirpar costumes pagãos, mas ao ver o pouco resultado obtido, se dirigiu a Roma onde se fez monge, mas finalmente, voltou a Polónia e intentando atrair para a fé aos prussianos, na aldeia de Tenkitten, junto ao golfo de Gdansk, foi assassinado por uns pagãos (997).
Etimológicamente: Adalberto = Aquele que brilha pea nobreza de seu espírituo é de origem germânica.

(959-997)

Aún era niño, cuando una enfermedad, que lo puso a las puertas de la muerte, le hizo ver la seriedad de la vida. El problema de su salvación se le presentaba con una insistencia alarmante, y ante él parecíanle verdaderas naderías la belleza angélica de su cuerpo, de todo el mundo alabada; la nobleza de su familia, una de las más poderosas de Bohemia, y la gloria de su saber, que acumulara al lado del obispo de Magdeburgo, Adalberto. Este obispo le dio su nombre; antes se llamaba Woytiez. Tendría algo más de veinte años cuando asistió a la muerte de Diethmaro arzobispo de Praga. Diethmaro había sido uno de aquellos pastores mundanos que tanto abundaron en aquella época. Al llegar su última hora, el aguijón de la conciencia le atormentaba sin piedad. « ¡Mísero de mí—exclamaba—, cómo he perdido mis días, cómo me ha engañado el mundo prometiéndome larga vida, riquezas y placeres!» Así hablaba en medio de los estertores de la agonía, con la voz ronca y entrecortada, con los ojos extraviados y convulsos los rasgos de su rostro. Cuando murió, parecía sumido en el abismo de la desesperación. El joven Adalberto salió de la estancia transformado. La sacudida que aquel espectáculo causó en su sensibilidad eslava fue tal, que desde entonces las palabras del moribundo parecían resonar constantemente en sus oídos. La vida se le presentó con los más negros colores, y en sus ojos claros empezó a dibujarse una trágica inquietud. Inmediatamente dejó su túnica de seda, se vistió de un saco grosero, se echó ceniza en la cabeza y empezó a caminar de iglesia en iglesia, postrándose ante las reliquias de los santos, y de hospital en hospital, visitando a los enfermos. En esta forma lo encontraron cuando lo sentaron en la silla episcopal de Praga. Sólo esto le faltaba para hacer de su vida un tormento insoportable. La idea del juicio de Dios le atenazaba el alma. «Es fácil—decía—llevar una mitra de seda y un báculo de oro; lo grave es tener que dar cuenta de un obispado al terrible Juez de vivos y muertos.» Vivía triste y como dominado por una impresión de terror. Diríase que pendía sobre su cabeza el filo de una espada. Y efectivamente, algo más aterrador que una espada de fuego le abrumaba sin cesar: era la duda pavorosa de si llegaría a salvarse. El enigma sombrío le estremecía, le atormentaba y consumía sus carnes. Cuentan que jamás se le vio reír. A los que le preguntaban por qué teniendo un obispado tan rico, que le hacía uno de los más poderosos príncipes del Imperio, no reservaba algunas rentas para los lícitos placeres, contestaba él con una lógica inquietante: «¿No os parece una locura hacer piruetas al borde de un abismo?» No deja de causarnos extrañeza, después de haber sido predicada la suavidad del Evangelio, esta atmósfera de terror en que vive uno de sus más puntuales seguidores; pero Dios tiene muchas vías para llevar al Cielo a sus escogidos, y en el siglo X, tan disoluto y gangrenado por el crimen, convenía la aparición de esta figura ejemplar. Entonces alcanzó toda su realidad aquella palabra de Cristo: «El mundo se alegrará y vosotros os contristaréis.» Pero el mundo, que perdona fácilmente su virtud a algunos santos, porque la juzga más suave, más humana, más condescendiente, guarda un odio irreconciliable para aquellos que directamente, con sus palabras o con su conducta, se oponen a sus alegrías insensatas. Y Adalberto era, en su vida y en sus palabras, lo que era en su rostro. Sus súbditos yacían en la barbarie, sin más que el nombre de cristianos, y él tenía un temple incapaz de ceder. Predicaba, reprendía, excomulgaba, y la gente no veía más que la dureza de su palabra; no veía que todas las rentas de sus tierras se las llevaban los mendigos y los enfermos. Su rigidez de acero se estrelló contra el salvajismo del pueblo. Tres veces dejó su episcopado por juzgar inútil su labor, y otras tantas lo volvió a tomar por consejo de los Sumos Pontífices. En uno de estos intervalos vistió la cogulla benedictina en el monasterio de San Bonifacio, de Roma. Disfrazado con la máscara de la humildad y de la sencillez, nadie adivinó en el nuevo monje la luz de Bohemia. Vivió desconocido durante cinco años, como el último de los monjes, sirviendo, cuando le tocaba, a la mesa conventual, y sufriendo las sanciones regulares y las advertencias de los hermanos, porque, como no estaba acostumbrado a aquellos menesteres, rompía con frecuencia las copas y los platos. Cuando, por última vez, se dirigía a su diócesis, los de Praga le enviaron una embajada diciéndole irónicamente: «Nosotros somos pecadores, gente de iniquidad, pueblo de dura cerviz; tú, un santo, un amigo de Dios, un verdadero israelita que no podrá sufrir la compañía de los malvados.» Adalberto comprendió, se dio cuenta de que serían inútiles todos sus esfuerzos, y se encaminó a predicar el Evangelio en Prusia. A la severidad de su palabra añadió Dios el atractivo de la gracia. Ya antes, su predicación había convertido a muchos paganos en Polonia, y el rey de Hungría, San Esteban, había recibido de su boca la enseñanza de la fe. En Prusia, su apostolado tuvo una fecundidad asombrosa. Todos los habitantes de Dantzig recibieron el bautismo de sus manos. Para atraerlos más fácilmente se vistió como las gentes de aquella tierra, adoptó su manera de vivir y aprendió su lengua. «Haciéndonos semejantes a ellos—decía—, cohabitando en sus mismas casas, asistiendo a sus banquetes, ganando el sustento con nuestras manos y dejando crecer, como ellos, nuestra barba y nuestra cabellera, los ganaremos mejor para Cristo. » Los infieles se alarmaron y le persiguieron de pueblo en pueblo. Sitiado en una casa por una tribu de salvajes, les decía desde la puerta: «Yo soy el monje Adalberto, vuestro apóstol. Por vosotros he venido aquí, para que dejéis esos ídolos mudos y conozcáis a vuestro Creador, y creyendo en Él tengáis la verdadera vida.» Nadie se atrevió a tocarle entonces; pero algo más tarde un sacerdote de los ídolos le atravesó con una lanza mientras rezaba el breviario. Adalberto pudo sostenerse un instante de rodillas para orar por sus asesinos. Al caer exánime, una sonrisa de felicidad se posaba por primera vez en sus labios. Su alma, inundada de gloria, volaba hacia Dios, descifrado ya el capital enigma que tantas veces le ensombreciera. Habíase cumplido la promesa del Salvador: «Vuestra tristeza se convertirá en gozo, y vuestro gozo nadie os lo podrá arrebatar.»
Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste día, Abril 23
Otros Santos y Beatos
Otros Santos y Beatos
Santo Eulógio, bispo Em Edesa, em Siria, santo Eulógio, bispo, que faleceu, segundo se narra, em Sexta-feira Santa ou Parasceve (387). S. Marolo, bispo
Em Milão, na região da Liguria, S. Marolo, bispo, amigo do papa S. Inocêncio I (s. V).
S. Gerardo, bispo Em Toul, ma Lotaringia, S. Gerardo, bispo, que durante trinta e um anos legislou sabiamente para a cidade, atendeu aos pobres, intercedeu pelo povo con jejuns e plegarias em tempo de peste, dedicou a igrejaa catedral e ajudou os mosteiros com bens materiais e instruindo aos discípulos (994).
S. Jorge, bispo Enm Suelli, em Cerdeña, comemoração de S. Jorge, bispo (1117).
http://es-catholic.net/santoral Recolha, transcrição (e tradução em parte) António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...