quarta-feira, 22 de abril de 2009

JORGE, Santo (e outros)-23-ABRIL

Jorge, Santo
Mártir, Patrono de Inglaterra, Abril 23
Jorge, Santo
Jorge, Santo

Mártir

Martirológio Romano: S. Jorge, mártir, cujo glorioso certame, que teve lugar em Dióspolis ou Lidda, na Palestina, celebram desde muito antigo todas as Igrejas, desde Oriente até Ocidente (s. IV).
Etimologicamente: Jorge = Aquele que trabalha a terra, é de origem grega.
A vida de S. Jorge se popularizou na Europa durante a Idade Média, graças a uma versão bastante "sóbria" de suas actas.
Segundo conta a tradição, o santo era um cavaleiro cristão que feriu gravemente a um dragão de um pântano que aterrorizava os habitantes de uma pequena cidade. O povo sobrecarregado de temor se dispunha a fugir, quando S. Jorge disse que bastava que acreditassem em Jesus Cristo para que o dragão morresse. O rei e seus súbditos se converteram ao pontodo monstro morrer.
Entretanto estalou a cruel perseguição de Diocleciano e Maximiano; o santo então começou a alentar aos que vacilavam na fé, pelo que recebeu crueis castigos e torturas, mas tudo foi em vão.
O imperador mandou decapitar o santo, sentença que se levou a cabo sem dificuldade, mas quando Diocleciano voltava do sitio da execução foi consumido por um fogoque desceu do céu.
Esta versão popular da vida do santo, induz a que na realidade S. Jorge foi verdadeiramente um mártir de Dióspolis (é dizer Lida) de Palestina, provavelmente anterior à época de Constantino.
Não se sabe exactamente como chegou a ser S. Jorge patrono de Inglaterra. Certamente seu nome era já conhecido nas ilhas Británicas antes da conquista dos normandos.
Em todo caso, é muito provável que os cruzados especialmente Ricardo I falam voltando do oriente com uma ideia muito elevada sobre o poder de intercessão de S. Jorge.
Consulta também San Jorge de Capadócia de Jesús Martí Ballester
San Jorge de Capadócia
Mártir (Sua Lenda), Abril 23
San Jorge de Capadocia
San Jorge de Capadocia
LENDA
Na Idade Média foi imensa sua popularidade que foi causa de sua veneração incluso entre os muçulmanos. A origem da lenda de S. Jorge data do século IV. Nasceu numa família cristã de finais do século III. Seu pai Gerôncio, de Capadócia, era oficial no exército romano. Sua mãe Policromía ficou viúva e regressou com seu jovem filho a sua cidade natal, Lydda, logo Diospolis, e na actualidade Lod, em Israel. Deu uma boa educação a seu filho, que ao chegar à maior idade se alistou no exército, a carreira de seu pai. Ascendeu muito rapidamente de grau, e chegou a ser tribuno e foi destinado a Nicomédia como membro da guarda pessoal do imperador romano Diocleciano.
PERSEGUIÇÃO DOS CRISTÃOS
Em 303, Diocleciano decretou a perseguição cruel dos cristãos em todo o império, que foi continuada por Galério. S. Jorge recebeu ordens de participar ma perseguição, mas preferiu professar sua religião e se atreveu a criticar a decisão do imperador, pelo que Diocleciano reagiu ordenando a tortura e execução do traidor. Após diversos tormentos, Jorge foi decapitado frente às muralhas de Nicomédia em 23 de abril de 303. Seu exemplo facilitou aos testiemunhos de seus sofrimentos convencer à imperatriz Alexandra e a uma sacerdotiza pagã para que se convertessem ao cristianismo, e foram também martirizadas como S. Jorge, cujo corpo foi enterrado em Lydda.
SUA VENERAÇÃO COMO MARTIR
Sua biografía é duvidosa. Mas sua veneração como mártir começou desde logo. Se tem notícias de peregrinos de uma igreja construida en sua honra em Dióspolis, a antiga Lydda, no reinado de Constantino I, que se converteu no centro de culto oriental a S. Jorge. O arquidiácono e bibliotecário Teodósio relata que Diospolis era o centro de culto de S. Jorge. Um peregrino de Piacenza afirma o mesmo em 570. Aquela igreja foi destruída e mais tarde reconstruída pelos cruzados. Em 1191 e durante a Terceira Cruzada (1189-1192), foi destruida outra vez pelas forças de Saladino. Uma nova igreja foi erigida em 1872 e ainda se mantém em pé. No século IV sua veneração se estendeu desde Palestina ao resto do Império Romano de Oriente. No século V sua popularidade chegou à parte ocidental do império. Foi canonizado em 494 pelo papa Gelásio I.
O PALIMPSESTO
O texto mais antigo sobre a vida do santo se encontra na Acta Sanctórum, identificado por estudiosos como um palimpsesto do século V. O abade irlandés Adomnanus, da abadía da ilha de Iona, relata algumas lendas orientais de S. Jorge recolhidas pelo bispo galo Arkulf recolhidas em sua peregrinagem a Terra Santa no ano 680. Nos começos do Islão, através de sincretismo religioso e cultural, S. Jorge foi unido ao profeta judeu Elías, ao pregador judeu samaritano Pineas e ao santo islámico al-Hadr para formar uma figura religiosa que era e é todavía venerada nas três grandes religiões monoteístas.
PROTECÇÃO DE S. JORGE À COROA DE ARAGÓN
Em 1096, em Alcoraz, perto de Huesca, as hostes do rei Sancho Ramírez de Aragón assediavam a cidade muçulmana. Após receber ajuda desde Zaragoza, os assediados conseguiram matar o rei, mas perderam a batalha de Alcoraz, graçasà aparição de S. Jorge. Mais tarde o rei Pedro I de Aragón conquistou Huesca havendo invocado a ajuda do santo.
LENDAS
A partir do século XIII surgem outras lendas e aparições no reino. Jaime I o Conquistador conta que na conquista de ValÊncia apareceu o santo. assim o testemunha o monarca: «Apareceu S. Jorge com muitos cavaleiros do paraíso, que ajudaram a vencer a batalha, em que não morreu cristão algum. O mesmo rei Jaime conta que na conquista de Mallorca «segundo lhe contaram os sarracenos, estes viram entrar primeiro a cavalo a um cavaleiro branco com armas brancas», que o rei identificou com S. Jorge. O patrocínio de S. Jorge sobre os reis de Aragón e, sobre toda a Coroa de Aragón se reconhece oficialmente no século XV com a criação de uma festividade. O santo é muito venerado em Alcoy, Banyeres, Benejama e Bocairente do Reino de Valência, em cujas cidades celebram em sua honra as célebres festas patronais de «mouros e cristãos».
Em 1969, o papa Paulo VI tirou S. Jorge do santoral da igreja católica, ainda que o mantivesse a nivel opcional, mas não é por isso que sua devoção acabou.
María Gabriela Sagheddu, Beata
Religiosa, Abril 23
María Gabriela Sagheddu, Beata
María Gabriela Sagheddu, Beata

Religiosa

Martirológio Romano: No mosteiro cisterciense de Grottaferrata, nas imediações de Frascati, perto de Roma, beata María Gabriela Sagheddu, virgem, que generosamente ofereceu sua vida pela unión dos cristãos, morrendo aos vinte e cinco anos (1939).
Etimológicamente: María = Aquela senhora bela que nos guía, é de origem hebreia. Etimológicamente: Gabriela = Aquela que é serva do Senhor, é de origem hebreia.
María Gabriela Saghedu, monja trapense. Nasceu num povo chamado Dorgali na ilha de Cerdeña (Italia), em 17 de Março de 1914, aos vinte e cinco anos de idade ofereceu sua vida pela unidade dos cristãos.
Era uma jovem como as demais, mas além disso era inflexível com a mediocridade; lhe bastava convencer-se do valor de uma coisa para entregar-se sem reservas a ela, fosse estudo, oração ou apostolado... Tinha dezoito anos quando morreu sua irmã três anos menor que ela. A partir de então começou uma vida espiritual intensa: ingressou na acção católica, fez-se catequista, começou a assistir à missa e à comunhão diária. Aos vinte anos recusou duas vezes o matrimónio e decediu ingressar no císter de Grottaferrata, perto de Roma, onde chegou em 30 de Setembro de 1935 para consagrar-se a Deus na oração e oferta de si mesma.
Conheceu o movimento deo ecumenismo impulsionado pelo P. Couturier quem lhe pediu a celebração de oito días de oração pela unidade dos cristiãos. No día de Cristo Rey do ano 1937 María Gabriela emitiu seus votos e se ofereceu a Deus para ser consumida como pequena oferenda de amor e três meses depois, em 25 de Janero de 1938, durante a semana pela unidade dos cristianos, ofereceu sua vida a Deus por essa intenção.
Nunca havia estado doente e gozava de boa saúde. De pronto se sentiu débil e esgotada. Se soube então que padecía de grave tuberculose. No hospital escreveu à madre abadessa: O Senhor me tem sobre a cruz e eu não tenho mais consolação que a de saber que sofro por cumprir a vontade divina com espírito de obediência.
Uma comunidade anglicana conheceu o gesto de oblação da irmã e escreveu: Uma caridade como a sua destroi todos os prejuízos que muitos anglicanos têm contra Roma. Se todos sentissem sua caridade, o muro da separação deixaría de existir.
Morreu em Grottaterrata em 23 de abril de 1939, aos vinte e cinco anos de idade. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 25 de Janeiro de 1983.
Egidio (o Gil) de Assis, Beato
Discípulo de S. Francisco de Assis, Abril 23
Egidio (o Gil) de Asís, Beato
Egidio (o Gil) de Asís, Beato

Religioso Franciscano

Martirológio Romano: Em Perusa, na Umbría, beato Egidio de Assis, religioso da Ordem dos Irmãos Menores, que, sendo companheiro de S. Francisco, mostrou uma fé intrépida e uma grande simplicidade nas suas peregrinações (1262). Etimológicamente: Egidio = Filho de Egeo, é de origem grega.

Discípulo de S. Francisco, clérigo da Primeira Ordem

Entre os primeiros companheiros de S. Francisco está o Beato Egido ( o Gil) de Assís, o qual respaldou sua petição de fazer-se Irmano Menor cedendo imediatamente seu próprio manto quando ao convento dos irmãos chegou um pobre a pedir alguma coisa.
Simples, humilde, iletrado, sabia sem embargo impulsionar a todos ao amor de Deus e expressar ditos cheios de seráfica doutrina. A maior parte de sua vida se caracterizou por peregrinações: a Santiago de Compostela, ao Monte Gargano (Santuário de S. Miguel Arcanjo), a Terra Santa e mais tarde a África. Ocupava o tempo de permanência e suas esperas forçosas e ganhava a caridade das gentes com seus trabalhos manuais. Fazia de tudo: carregava água, recolhia nozes ou lenha, nunca ocioso, sempre em silêncio com Deus, com quem falava na oração e na contemplação, única fonte de sua sabedoria cristã. Assim veio a ser o exemplar da vida franciscana primitiva, cujo claustro é o mundo, sua ocupação qualquer trabalho honesto e humilde, e sua delícia estar com Deus nas noites silenciosas.
El día de San Jorge, el 23 de abril de 1209, Gil después de escuchar la Misa en Asís, bajó a la Porciúncula con la intención de dirigirse a San Francisco. Lo encontró saliendo de un bosquecillo y se le echó a los pies. «¿Qué quieres?», le preguntó Francisco. «Quiero quedarme contigo», respondió Gil. Y se quedó. Francisco lo declaró de inmediato «caballero de la mesa redonda» y en su compañía partió para la Marca de Ancona. A lo largo del camino fray Gil alababa a Dios y lleno de gratitud se postraba en tierra y besaba la hierba, las flores y las piedras. Cuando san Francisco predicaba él permanecía estático y decía a los demás: «Escúchenlo, porque habla maravillosamente». Fuera del tiempo necesario para la oración y la lectura del breviario, Gil trabajaba continuamente y como pago sólo recibía lo estrictamente necesario para la vida. Son célebres sus dichos llenos de sabiduría religiosa y de espíritu práctico. Una vez amonestó a un predicador parlanchín, gritándole detrás: «Bao, bao, bao, hablo mucho, poco hago». Con frecuencia su sabiduría era bondadosamente irónica, como cuando un hermano dijo que había soñado en el infierno y no había visto allí ningún hermano menor, le respondió: «Seguramente no bajaste hasta el fondo!». Ante uno que hablaba mucho sin pensar, dijo: «Pienso que uno debería tener el cuello largo como la grulla; así la palabra tendría que pasar por muchos nudos antes de subir a la boca!». Entre 1215 y 1219 estuvo como ermitaño en las afueras de Asís. Entre 1219 y 1220 estuvo como misionero en Túnez, del 23 de junio de 1225 al 31 de enero de 1226, vivió en Rieti, en casa del cardenal Niccoló, deseoso de gozar de sus conversaciones espirituales. Fray Gil era un contemplativo, un místico, que entraba en éxtasis con sólo oír mencionar el paraíso. San Francisco y San Buenaventura tuvieron para con él una gran admiración. Más tarde, muerto ya San Francisco, su vida transcurrió en los eremitorios de la Umbría, sobre todo en el de Monterípido, donde murió muy anciano el 23 de abril de 1262. Cercano a la muerte, cuando las autoridades de Perusa enviaron gente armada a custodiarlo, les envió recado para asegurarles que nunca las campanas de Perusa resonarían por su canonización ni por milagro alguno suyo. Chamado Beato pela voz do povo, a Igreja lhe confirmou este título por meio de Pío VI em 4 de Julho de 1777.
Elena Valentini de Udine, Beata
Laica Agostinha, Abril 23
Elena Valentini de Udine, Beata
Elena Valentini de Udine, Beata

Laica Agostinha

Martirológio Romano: Em Udine, na região de Veneza, beata Elena Valentini, viúva, que, para servir únicamente a Deus, abraçou a ordem secular de S. Agostinho, distinguindo-se pela oração, a leitura do Evangelho e as obras de misericórdia (1458).
Etimológicamente: Elena = Aquela que resplandece, é de origem grega.
Nacida el año 1396 ó 1397 en Údine (Italia), en la familia de los señores de Maniago, se unió en matrimonio hacia 1414 con el aristócrata Antonio Cavalcanti. Fueron padres de seis hijos. Muerto su marido en 1441, Helena decidió retirarse del mundo. Habiendo escuchado la palabra vibrante del agustino Ángel de S. Severino, se hizo terciaria agustina. Después de haber emitido la profesión, permaneció en la casa que había recibido de su esposo, y allí continuó hasta 1446, fecha en la que pasó a vivir con la hermana Perfecta, terciaria agustina como ella, permaneciendo a su lado hasta el final de sus días. Durante los casi dieciocho años como laica consagrada, llevó siempre una vida de penitencia y rigurosa mortificación, alimentándose normalmente sólo de pan y agua, durmiendo sobre un duro lecho de piedras, apenas cubierto con un poco de paja, flagelando continuamente su cuerpo e, incluso, caminando con treinta y tres minúsculas piedras metidas en los zapatos “en recuerdo de los bailes y danzas – como ella misma solía repetir – con que en el siglo había ofendido a mi Señor, y en memoria de los treinta y tres años que mi dulce Jesús por mi amor caminó por el mundo”. En las distintas formas de penitencia a las que quiso someterse, siempre se inspiró en el doble motivo de la imitación de Cristo y el contraste con su anterior existencia mundana. No le faltaron profundas crisis de desaliento y cansancio, a las que supo reaccionar con gran fuerza de ánimo, retirada en la pequeña celda construida en su misma casa, y de la que salía solamente para ir a rezar y a meditar en su querida iglesia de Santa Lucía. Autorizada por el padre Provincial de los agustinos, hizo voto, en 1444, del absoluto silencio, interrumpido sólo con ocasión de la Navidad para entretenerse en breves y edificantes conversaciones con sus hijos y algunos familiares. Como supremo consuelo en su vida de completa renuncia y lucha, tuvo éxtasis y visiones celestes, gratificada, además, por Dios con el don de los milagros y el conocimiento de cosas ocultas. A causa de la fractura de los dos fémures en 1455, pasó sus últimos años postrada en un humilde y duro lecho, en serena y paciente espera de la muerte, acaecida el 23 de abril de 1458. Fue sepultada en el rincón de la iglesia de Sta. Lucía donde en vida solía abandonarse a la contemplación, oculta en el pequeño “oratorio” de madera que se había hecho construir para librarse de la admiración y de la curiosidad de los fieles. Después de diversos traslados, los restos mortales de la beata encontraron en 1845 un lugar digno en la catedral, donde hoy se hallan expuestos a la veneración pública. El culto de la beata fue confirmado en 1848 por el papa Pío IX.
Teresa María de la Cruz (Teresa Manetti), Beata
Fundadora, Abril 23
Teresa María de la Cruz (Teresa Manetti), Beata
Teresa María de la Cruz (Teresa Manetti), Beata

Fundadora da Congregação de Carmelitas de Santa Teresa

Martirológio Romano: Em Campo Bisenzio, da Toscana, em Itália, beata Teresa María de la Cruz Menetti, virgem, fundadora da Congregação de Carmelitas de Santa Teresa (1910).
Etimológicamente: Teresa = Aquela que é experta na caswa, é de origem grega.
Teresa Adelaida Cesina Manetti nació de humilde familia en San Martino a Campo Bisenzio (Florencia-Italia), el 2 de Marzo de 1846. Familiarmente le llamaban todos "Bettina". Quedó huérfana de padre muy pronto y conoció lo dura que era la vida. A pesar de ello, ayudaba a los pobres privándose hasta de lo más necesario. En 1872, junto con otras compañeras, se retiró a una casita de campo y allí "oraban, trabajaban y reunían a algunas lóvenes para educarlas con buenas lecturas y enseñarles la doc frina cristiana". El 16 de Julio de 1876 fueron admitidas a la tercera Orden del Carmen Teresiano y cambió su nombre por el de Teresa María de la Cruz. El 1877 recibió las primeras huérfanas, cuyo número fue creciendo día a día. Aquellas niñas abandonadas "eran su mejor tesoro". El 12 de julio de 1888 las 27 primeras religiosas vistieron el hábito de la Orden de Carmen Descalzo, a la que se habían agregado el 12 de junio de 1885. El 27 de febrero de 1904 el papa Pío X aprobaba el Instituto con el nombre de "Terciarias carmelitas de Santa Teresa". Madre Teresa Maria vio con gran alegría extenderse el Instituto hasta Siria y el Monte Carmelo de Palestina. Gozó siempre de muy poca salud y también su espíritu fue duramente probado, por ello le cuadraba muy bien su sobrenombre "de la cruz". Recorrió valientemente su "calvario", y con frecuencia, decía: "Tritúrame, Señor, exprímeme hasta al última gota". Su caridad no tenía Iímites.Se entregaba a todos y en todo, olvidándose siempre de sí misma.EI obispo Andrés Casullo. que la conocía bien a fondo,atirmaba de ella: "Se desvivía por hacer el bien". Después de pasar por noches oscurísimas de su alma, preparada por la gracia, le llegó la muerte en su mismo pueblo natal el 3 de abril de 1910, mientras repetía una vez mas. "Oh Jesús mío, sí quiero padecer más..." Y murmuraba extática: "¡Está abierto!... ya voy". Sus escritos, sencillos y profundos a la vez, fueron aprobados el 27 de noviembre 1937. El papa Juan Pablo II la beatificaba el 19 de octubre de 1986. Su fiesta se celebra el 23 de abril.
Adalberto de Praga, Santo
Bispo e Mártir, Abril 23
Adalberto de Praga, Santo
Adalberto de Praga, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Santo Adalberto (Vojtech), bispo de Praga e mártir, que aguentou dificuldades para bem daquela igreja e por Cristo levou a cabo muitas viagens, trabalhando para extirpar costumes pagãos, mas ao ver o pouco resultado obtido, se dirigiu a Roma onde se fez monge, mas finalmente, voltou a Polónia e intentando atrair para a fé aos prussianos, na aldeia de Tenkitten, junto ao golfo de Gdansk, foi assassinado por uns pagãos (997).
Etimológicamente: Adalberto = Aquele que brilha pea nobreza de seu espírituo é de origem germânica.

(959-997)

Aún era niño, cuando una enfermedad, que lo puso a las puertas de la muerte, le hizo ver la seriedad de la vida. El problema de su salvación se le presentaba con una insistencia alarmante, y ante él parecíanle verdaderas naderías la belleza angélica de su cuerpo, de todo el mundo alabada; la nobleza de su familia, una de las más poderosas de Bohemia, y la gloria de su saber, que acumulara al lado del obispo de Magdeburgo, Adalberto. Este obispo le dio su nombre; antes se llamaba Woytiez. Tendría algo más de veinte años cuando asistió a la muerte de Diethmaro arzobispo de Praga. Diethmaro había sido uno de aquellos pastores mundanos que tanto abundaron en aquella época. Al llegar su última hora, el aguijón de la conciencia le atormentaba sin piedad. « ¡Mísero de mí—exclamaba—, cómo he perdido mis días, cómo me ha engañado el mundo prometiéndome larga vida, riquezas y placeres!» Así hablaba en medio de los estertores de la agonía, con la voz ronca y entrecortada, con los ojos extraviados y convulsos los rasgos de su rostro. Cuando murió, parecía sumido en el abismo de la desesperación. El joven Adalberto salió de la estancia transformado. La sacudida que aquel espectáculo causó en su sensibilidad eslava fue tal, que desde entonces las palabras del moribundo parecían resonar constantemente en sus oídos. La vida se le presentó con los más negros colores, y en sus ojos claros empezó a dibujarse una trágica inquietud. Inmediatamente dejó su túnica de seda, se vistió de un saco grosero, se echó ceniza en la cabeza y empezó a caminar de iglesia en iglesia, postrándose ante las reliquias de los santos, y de hospital en hospital, visitando a los enfermos. En esta forma lo encontraron cuando lo sentaron en la silla episcopal de Praga. Sólo esto le faltaba para hacer de su vida un tormento insoportable. La idea del juicio de Dios le atenazaba el alma. «Es fácil—decía—llevar una mitra de seda y un báculo de oro; lo grave es tener que dar cuenta de un obispado al terrible Juez de vivos y muertos.» Vivía triste y como dominado por una impresión de terror. Diríase que pendía sobre su cabeza el filo de una espada. Y efectivamente, algo más aterrador que una espada de fuego le abrumaba sin cesar: era la duda pavorosa de si llegaría a salvarse. El enigma sombrío le estremecía, le atormentaba y consumía sus carnes. Cuentan que jamás se le vio reír. A los que le preguntaban por qué teniendo un obispado tan rico, que le hacía uno de los más poderosos príncipes del Imperio, no reservaba algunas rentas para los lícitos placeres, contestaba él con una lógica inquietante: «¿No os parece una locura hacer piruetas al borde de un abismo?» No deja de causarnos extrañeza, después de haber sido predicada la suavidad del Evangelio, esta atmósfera de terror en que vive uno de sus más puntuales seguidores; pero Dios tiene muchas vías para llevar al Cielo a sus escogidos, y en el siglo X, tan disoluto y gangrenado por el crimen, convenía la aparición de esta figura ejemplar. Entonces alcanzó toda su realidad aquella palabra de Cristo: «El mundo se alegrará y vosotros os contristaréis.» Pero el mundo, que perdona fácilmente su virtud a algunos santos, porque la juzga más suave, más humana, más condescendiente, guarda un odio irreconciliable para aquellos que directamente, con sus palabras o con su conducta, se oponen a sus alegrías insensatas. Y Adalberto era, en su vida y en sus palabras, lo que era en su rostro. Sus súbditos yacían en la barbarie, sin más que el nombre de cristianos, y él tenía un temple incapaz de ceder. Predicaba, reprendía, excomulgaba, y la gente no veía más que la dureza de su palabra; no veía que todas las rentas de sus tierras se las llevaban los mendigos y los enfermos. Su rigidez de acero se estrelló contra el salvajismo del pueblo. Tres veces dejó su episcopado por juzgar inútil su labor, y otras tantas lo volvió a tomar por consejo de los Sumos Pontífices. En uno de estos intervalos vistió la cogulla benedictina en el monasterio de San Bonifacio, de Roma. Disfrazado con la máscara de la humildad y de la sencillez, nadie adivinó en el nuevo monje la luz de Bohemia. Vivió desconocido durante cinco años, como el último de los monjes, sirviendo, cuando le tocaba, a la mesa conventual, y sufriendo las sanciones regulares y las advertencias de los hermanos, porque, como no estaba acostumbrado a aquellos menesteres, rompía con frecuencia las copas y los platos. Cuando, por última vez, se dirigía a su diócesis, los de Praga le enviaron una embajada diciéndole irónicamente: «Nosotros somos pecadores, gente de iniquidad, pueblo de dura cerviz; tú, un santo, un amigo de Dios, un verdadero israelita que no podrá sufrir la compañía de los malvados.» Adalberto comprendió, se dio cuenta de que serían inútiles todos sus esfuerzos, y se encaminó a predicar el Evangelio en Prusia. A la severidad de su palabra añadió Dios el atractivo de la gracia. Ya antes, su predicación había convertido a muchos paganos en Polonia, y el rey de Hungría, San Esteban, había recibido de su boca la enseñanza de la fe. En Prusia, su apostolado tuvo una fecundidad asombrosa. Todos los habitantes de Dantzig recibieron el bautismo de sus manos. Para atraerlos más fácilmente se vistió como las gentes de aquella tierra, adoptó su manera de vivir y aprendió su lengua. «Haciéndonos semejantes a ellos—decía—, cohabitando en sus mismas casas, asistiendo a sus banquetes, ganando el sustento con nuestras manos y dejando crecer, como ellos, nuestra barba y nuestra cabellera, los ganaremos mejor para Cristo. » Los infieles se alarmaron y le persiguieron de pueblo en pueblo. Sitiado en una casa por una tribu de salvajes, les decía desde la puerta: «Yo soy el monje Adalberto, vuestro apóstol. Por vosotros he venido aquí, para que dejéis esos ídolos mudos y conozcáis a vuestro Creador, y creyendo en Él tengáis la verdadera vida.» Nadie se atrevió a tocarle entonces; pero algo más tarde un sacerdote de los ídolos le atravesó con una lanza mientras rezaba el breviario. Adalberto pudo sostenerse un instante de rodillas para orar por sus asesinos. Al caer exánime, una sonrisa de felicidad se posaba por primera vez en sus labios. Su alma, inundada de gloria, volaba hacia Dios, descifrado ya el capital enigma que tantas veces le ensombreciera. Habíase cumplido la promesa del Salvador: «Vuestra tristeza se convertirá en gozo, y vuestro gozo nadie os lo podrá arrebatar.»
Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste día, Abril 23
Otros Santos y Beatos
Otros Santos y Beatos
Santo Eulógio, bispo Em Edesa, em Siria, santo Eulógio, bispo, que faleceu, segundo se narra, em Sexta-feira Santa ou Parasceve (387). S. Marolo, bispo
Em Milão, na região da Liguria, S. Marolo, bispo, amigo do papa S. Inocêncio I (s. V).
S. Gerardo, bispo Em Toul, ma Lotaringia, S. Gerardo, bispo, que durante trinta e um anos legislou sabiamente para a cidade, atendeu aos pobres, intercedeu pelo povo con jejuns e plegarias em tempo de peste, dedicou a igrejaa catedral e ajudou os mosteiros com bens materiais e instruindo aos discípulos (994).
S. Jorge, bispo Enm Suelli, em Cerdeña, comemoração de S. Jorge, bispo (1117).
http://es-catholic.net/santoral Recolha, transcrição (e tradução em parte) António Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 658 - SÉRIE DE 2024 - Nº (135) - SANTOS DE CADA DIA - 14 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 0 )

Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 135º  Número da Sér...