Dias 26, 27, 28, 29, 30 e 31 de Janeiro
BAPTISMO DE SAULO POR ANANIAS (Act. 9, 10-19)
Jesus que converteu Saulo, serve-se de Ananias para lhe dar as primeiras instruções e o baptizar
10 Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor, numa visão, disse-lhe: "Ananias!" - "Eis-me aqui, Senhor", respondeu ele.
11 O Senhor ordenou-lhe: "Levanta-te, vai à rua Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; ele está orando,"
12 (Este viu numa visão um homem, chamado Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista.)
13 Ananias respondeu: "Senhor, muitos já me falaram desse homens, quantos males fez aos teus fiéis em Jerusalém.
14 E aqui ele tem poder dos princípes dos sacerdotes para prender a todos aqueles que invocam o teu nome."
15 Mas o Senhor disse-lhe: "Vai porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel.
16 Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome."
17 Ananias foi. Entrou na casa e impondo-lhe as mãos, disse:"Saulo, meu irmão, o Senhor, esse Jesus que te apareceu no caminho, enviou-me para que recobres a vista e fiques cheio do Espírito Santo."
18 No mesmo instante caíram dos olhos de Saulo umas como que escamas, e recuperou a vista. Levantou-se e foi baptizado.
19 Depois tomou alimento e sentiu-se fortalecido.
Frase para recordar: Vai porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações.
PERMANÊNCIA EM FILIPOS. CONVERSÃO DE LÍDIA (Act. 18, 11-15)
Chegados à cidade de Filipos, que teve o nome de Filipe, pai de Alexandre Magno, dirigiram-se para o lugar de oração, na margem do rio, onde se encontravam diversas mulheres. Era um dia de sábado. Portanto, tudo leva a crer, que essas mulheres eram simpatizantes do judaísmo. No clima de oração em que estavam foi fácil aprrender a palavra de Deus. E, uma delas, Lídia, converteu-se e fez-se baptizar com toda a família quase obrigando os missiinários a hospedarem-se em sua casa.
11 Embarcados em Tróade, fomos directamente a Samotrácia e no outro dia a Neápolis;
12 e dali a Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedónia, uma colónia (romana). Nesta cidade detivemo-nos por alguns dias.
13 No sábado, saímos para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos sentámos e falávamos às mulheres que se haviam reunido.
14 Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, escutava-nos. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia.
15 Foi baptizada juntamente com a sua família e fez-nos este pedido: "Se julgais que tenho fé no Senhor, entrai em minha casa e ficai comigo." E obrigou-nos a isso.
Frase para recordar: O Senhor abriu-lhe o coração para atender às palavras que Paulo dizia.
PRISÃO DE PAULO E SILAS (Act. 16, 16-24)
Após um começo tão promissor em Filipos, sobreveio a perseguição por causa de uma jovem escrava que tinha o poder de adivinhação
16 - Certo dia, quando íamos para a oração, eis que nos veio ao encontro uma moça escrava que tinha o espírito de Pitão, a qual com as suas adivinhações dava muito lucro a seus senhores.
17 Pondo-se a seguir Paulo e a nós, gritava: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que vos anunciam o caminho da salvação.
18 Repetiu isto por muitos dias. Por fim, Paulo enfadou-se. Voltou-se para ela e disse ao espírito: "Ordeno-te, em nome de Jesus Cristo, que saias dela." E, na mesma hora, ele saiu.
19 Vendo os seus amos que tinham perdido a esperança do lucro, tomaram Paulo e Silas e levaram-nos ao foro, à presença das autoridades.
20 Em seguida, apresentaram-nos aos magistrados, acusando: "Estes homens são judeus; amotinam a nossa cidade.
21 E pregam um modo de vida que nós, romanos, não podemos admitir nem seguir.
22 O povo insurgiu-se contra eles. Os magistrados mandaram arrancar-lhes as vestes para açoitá-los com varas.
23 Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança.
24 Este, conforme a ordem recebida, meteu-os na prisão inferior e prendeu-lhes os pés ao cepo.
Frase para recordar: Estes homens... anunciam-vos o caminho da salvação.
CONVERSÃO DO CARCEREIRO (Act 16, 25-34)
Tal como tinha acontecido com Pedro (Act. 12, 1-19), Paulo e Silas são libertados milagrosamente das algemas mas permanecem na prisão.
25 Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam um hino a Deus, e os prisioneiros escutavam-nos.
26 Subitamente, sentiu-se um terramoto tão grande que se abalaram até os fundamentos do cárcere. Abriram-se logo todas as portas e soltaram-se as algemas de todos.
27 Acordou o carcereiro e, vendo abertas as portas do cárcere, supôs que os presos tinham fugido. Puxou da espada e queria matar-se.
28 Mas Paulo bradou em alta voz: "Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui."
29 Então o carcereiro pediu luz, entrou e lançou-se trémulo aos pés de Paulo e Silas.
30 Depois conduziu-os para fora e perguntou-lhes: "Senhores, que devo fazer para me salvar?"
31 Disseram-lhe: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família."
32 Anunciaram-lhe a palavra de Deus, a ele e a todos os que estavam em sua casa.
33 Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi baptizado, ele e toda a sua família.
34 Em seguida, fê-los subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua casa por ter acreditado em Deus.
Frase para recordar: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família.
LIBERTAÇÃO DOS PRISIONEIROS (Act. 16, 35-40)
Acusados e presos injustamente, Paulo exige uma reparação e obtém-na, em parte, com a presença dos magistrados que lhes falaram brandamente e lhes pediram desculpas.
35 Quando amanheceu, os magistrados mandaram os lictores dizer: "Solta esses homens."
36 O carcereiro transmitiu essa mensagem a Paulo: "Os magistrados mandaram-me dizer que vos ponha em liberdade. Saí, pois, e ide em paz."
37 Mas Paulo replicou: "Sem nenhum julgamento nos açoitaram publicamente, a nós que somos cidadãos romanos, e meteram-nos no cárcere, e agora querem que nos vamos embora às escondidas. Não há-de ser assim! Venham eles e soltem-nos pessoalmente!"
38 Os lictores deram parte destas palavras aos magistrados. Estes temeram, ao ouvir dizer que eram romanos.
39 Foram e falaram-lhes brandamente. Pedindo desculpas, rogavam-lhes que se retirassem da cidade.
40 Saindo do cárcere, entraram em casa de Lídia, onde reviram e consolaram os irmãos. Depois partiram
Frase para recordar: Venham, eles e soltem-nos pessoalmente.
PAULO E SILAS EM TESSALÓNICA (Act. 17, 1-9)
Tessalónica era a capital da Macedónia, cidade portuária e rica, ponto de encontro de muitas gentes. Os judeus possuíam aí uma sinagoga.
Paulo e Silas hospedaram-se em casa de um prosélito influente de nome Jasão. Durante três sábados anunciam o Messias, não o Messias triunfal que os judeus esperavam, mas o Messias sofredor e ressuscitado.
1 Passaram por Anfípolis e Apolónia e chegaram até Tessalónica, onde havia uma sinagoga de judeus
2 Paulo dirigiu-se a eles, segundo o seu costume, e, por três sábados, disputou com eles.
3 Explicava e demonstrava, à base das Escrituras, que era necessário que Cristo padecesse e ressurgisse dos mortos. "E este Cristo é Jesus que eu vos anuncio."
4 Alguns deles creram e associaram-se a Paulo e Silas, como também uma grande multidão de prosélitios gentios, e não poucas mulheres de destaque.
5 Os judeus, tomados de inveja, ajuntaram alguns homens da plebe e com essa gente amotinaram a cidade. Assaltaram a casa de Jasão, procurando-os para os entregar ao povo.
6 Mas como não os achassem, arrastaram Jasão e alguns irmãos à presença dos magistrados, clamando: "Estes homens amotinam todo o mundo. Estão agora aqui! E Jasão acolheu-os!
7 Todos eles contrariam os decretos de César, proclamando outro rei: Jesus."
8 Assim excitavam o povo e os magistrados.
9 E só depois de receberem uma caução de Jasão e dos outros é que os deixaram ir.
Frase para recordar: É este Cristo Jesus, padecente e ressuscitado que vos anuncio.
Recolha e transcrição do livro
UM ANO COM SÃO PAULO
Pde Januário dos Santos
Ed. Editorial Missões Cucujães-2008
António Fonseca
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