sexta-feira, 20 de novembro de 2009

MARIA FORTUNATA VITI, Beata (e outros Santos) - 20 de Novembro

María Fortunata Viti, Beata
Monja, 20 de Novembro

María Fortunata Viti, Beata
María Fortunata Viti, Beata
Novembro 20
Etimologicamente significa “ princesa das águas”, em língua síria; “espelho”, em língua hebraica.
Jeremias disse: “Meus desígnios sobre vós, diz o Senhor, são desígnios de paz e não de desgraça, de vos dar um porvir e uma esperança”.
Foi uma monja do século XX.
Foi levada aos altares pelo Papa Paulo VI. A santidade de María Fortunata Viti não tem nada de clamoroso.
Sua santidade parece anacrónica, fora de nosso tempo. Viveu quase cem anos dedicada a seus trabalhos diários.
Havia nascido em 1827 e lhe puseram por nome Ana Felisa. Seu pai delapidou tudo em vinho e no jogo.
Morreu sua mãe quando tinha 14 anos, e ela teve que fazer frente às tarefas da casa com seus irmãos.
Aos 24 anos pôde pensar em si mesma e se fez monja beneditina em Veroli,
Era iletrada e seu trabalho fue o trabalho manual. Tudo fazia com gosto, com penitência e com a oração.
Dizia frequentemente: " Quero fazer-me santa".
E o alcançou graças a ter sido sempre fiel à sua regra e à sua piedade e ao trabalho contínuo.
Levou a cabo todos os desígnios que Deus lhe ditava à sua delicada consciência.
Teve esperança em tudo a que se propôs. E, desta maneira, tudo lhe saiu bem apesar de tudo quanto teve que sofrer.
¡Felicidades a todo o que leve este nome!

Edmundo, Santo
Mártir, 20 Novembro


Edmundo, Santo
Edmundo, Santo
Mártir
Novembro 20
Offa é rei de Estanglia. Um belo dia decide passar o último tramo de sua vida fazendo penitência e dedicando-se à oração em Roma. Renuncia à sua coroa a favor de Edmundo que a seus catorze anos é coroado rei, seguindo o costume da época, por Huberto, bispo de Elman, no dia de Natal do ano 855.
Cedo dá mostras de uma sensatez que não procede só da idade. É modelo dos bons príncipes. Não é amigo de lisonjas; prefere o conhecimento directo dos assuntos às propostas dos conselheiros; ama e busca a paz para seu povo; se mostra imparcial e recto na administração da justiça; tem em conta os valores religiosos de seu povo e se destaca pelo apoio que dá às viúvas, órfãos e necessitados.
Reina assim até que chegam dificuldades especiais com o desembarque dos piratas daneses capitaneados pelos irmãos Hingaro e Hubba que semeiam o pânico e destruição à sua passagem. Além disso, têm os invasores uma aversão diabólica a todo o nome cristão; com raiva e crueldade saqueiam, destroem e entram na pilhagem nos mosteiros, templos ou igrejas que encontram passando a faca em monges, sacerdotes e religiosas. Uma mostra é o saque de mosteiro de Coldinghan, onde a abadessa santa Ebba foi degolada com todas as suas monjas.
Edmundo reúne como pode um pequeno exército para fazer frente a tanta destruição mas não quer perdas de vidas inúteis de seus súbditos nem deseja provocar a condenação de seus inimigos mortos na batalha. Prefere esconder-se até que, descoberto, recusa as condições de rendição por atentar contra a religião e contra o bem de sua gente. Não aceita as estipulações porque nunca compraria seu reino à custa de ofender a Deus. Então é açoitado, atacam-no com setas como outro são Sebastião, até que seu corpo parece um ouriço e, por último, lhe cortam a cabeça que atiram entre as matas do bosque.
Seus súbditos buscaram a cabeça para a enterrar com seu corpo, mas não a encontram até que escutam uma voz que disse: "Here", quer dizer, "aqui".
Este piedosíssimo relato tardio cumulado de adornos literários em torno à figura do que foi o último rei de Estanglia exaltam, realçam e elevam a figura de Edmundo até o considerar mártir que, por outro lado, chegou a ser muito popular na Inglaterra medieval. Suas relíquias se conservaram em Bury Saint Edmunds, em West Sufflok, onde no ano 1020 se fundou uma grande abadía.


Gregorio del Decapolita, Santo
Gregorio del Decapolita, Santo
Nasceu no ano 762 em Irenopoli, morreu em Constantinopla em 862.
Abraçou a vida monástica e depois a de anacoreta.
Mais tarde, peregrinando, se deteve bastante tempo em Tessalónica, e finalmente ficou em Constantinopla, onde, lutando fortemente em defesa das imagens sagradas, entregou sua alma ao Senhor (s. IX).
Suas relíquias são veneradas hoje em terra romana.


Milagros Ortells Gimeno, Beata
Virgem e Mártir, 20 Novembro


Milagros Ortells Gimeno, Beata
Milagros Ortells Gimeno, Beata
Nasceu no seio de uma família profundamente cristã, em 28 de Novembro de 1882, sendo baptizada na Paróquia Santa Catalina da cidade de Turía.
Milagro sempre se distinguiu por sua piedade e sua simplicidade. Era de carácter sensível, alegre, jovial e muito querida e valorizada por todos quantos a conheceram. Não gostava das vaidades, nem foi mulher de guardar as aparências. Se disse dela que apesar de pertencer a uma classe social acomodada, pois seus pais eram os donos de uma importante tenda e fábrica de abanicos (leques) da rua de Zaragoza, então núcleo comercial por excelência, nunca consentiu levar sombreiro, mas sim mantilha, nem sentar-se na cadeira na Igreja, mas no chão, como os mais humildes. Buscava além disso a companhia das crianças de classe mais humilde.
Aos dezanove anos manifestou sua vontade de ingressar num convento, e sua mãe a convidou a fazê-lo nas religiosas Reparadoras, mas ela preferiu o convento de Capuchinhas de Santa Clara, o qual levou a cabo, em 9 de Outubro de 1902, professando como irmã de coro.
Entre os serviços que prestou à comunidade se encontram os de enfermeira, encarregada de cantina, sacristã, conselheira da abadessa e em seus últimos tempos foi mestra de noviças. Todas as testemunhas assinalam nela virtudes como a de prudência, o espírito de mortificação, seu profundo e sentido amor à Virgem e à Eucaristia, sua observância fiel à regra capuchinha.
Durante a República, já antes da guerra, se viu obrigada a abandonar o convento em duas ocasiões, mas não sofreu maiores moléstias que os sobressaltos.
Na sexta-feira, dia 20 de Novembro de 1936, ao entardecer, Milagros, sua irmã Maria e 15 Irmãs da Doutrina Cristã, foram obrigadas a subir a um veículo, em que ficaram empilhadas e com dificuldade, e que as conduziu ao picadeiro de Paterna. Ali algumas delas foram torturadas, sofrendo mutilações e vexações durante muitas horas, para o qual foram utilizados instrumentos metálicos dos utilizados com os cavalos. Um estudo elaborado na “Unitat Docent de Medicina legal da Facultat de Medicina da Universitat de Valência” com base na fotografia do cadáver de soror Milagro descreve perfeitamente o terrível martírio a que foi submetida esta monja.
Nessa mesma noite foram fuziladas e seus cadáveres depositados no cemitério de Valência onde seriam fotografadas e enterradas em caixas de madeira.

Ambrósio Traversari, Beato
Monge Camaldulense, 20 Novembro


Ambrosio Traversari, Beato
Ambrósio Traversari, Beato
O Beato Ambrósio foi um teólogo e escritor italiano, nascido em Pórtico, perto de Florença em 16 de Setembro de 1386; morreu em 21 de Outubro de 1439.
Seu nome era Ambrósio Traversari. Entrou na Ordem de Camaldoli com a idade de catorze anos e se converteu em seu Director Geral em 1431.
Conhecia o Grego e o Latim. Estes dotes e sua familiaridade com os assuntos da Igreja fizeram que Eugénio IV o levasse ao Concílio de Basle, onde Ambrósio fortemente defendeu a primazia do pontífice romano e ordenou ao Concilio a não partir a túnica sem costura de Cristo.
Foi posteriormente enviado pelo Papa ao Imperador Sigismundo a pedir sua ajuda nos esforços do Pontífice para terminar o Concílio que por cinco anos havia estancado as prerrogativas papais. O Papa transferiu o Concílio de Basle para Ferrara em 18 de Setembro de 1437.
Neste Concílio e posteriores em Florença, Ambrósio por seus esforços e caridade para com os pobres Bispos Gregos, ajudou grandemente em conseguir uma união das duas Igrejas, decreto o qual em 6 de Julho de 1439 ele foi chamado a redigir. Morreu pouco depois. Suas obras são; um tratado sobre a Santa Eucaristia, um sobre a Procissão do Espírito Santo, muitas das vidas dos santos e uma crónica enquanto Geral dos Camaldolitas.
Traduziu do grego para latim a vida de Crisóstomo (Veneza, 1533); a Sabedoria Espiritual de João Bosco; a Escada do Paraíso de São João Clímaco (Veneza, 1531), P.G., LXXXVIII. Também traduziu livros contra os erros dos Gregos por Manuel Kalekas, Patriarca de Constantinopla, um monge Dominicano (Inglostadt, 1608), P.G., CLII, col. 13-661, uma obra conhecida somente pela tradução de
Ambrósio.
Traduziu também muitas homilias de São João Crisóstomo; o tratado de pseudo Denis el Areopagita sobre a hierarquia celestial; o tratado de São Basilio sobre a virgindade; trinta e nove discursos de São Efrén o Sírio e muitas outras obras dos Padres e escritores da Igreja Grega.

Félix de Valois, Santo
Trinitário, Novembro 4


Felix de Valois, Santo
Félix de Valois, Santo
Fundador
Martirológio Romano: Em Cerfroid, no território de Meaux, em França, são Félix de Valois, que, depois de uma larga vida de solitário, se o considera companheiro de são João de Mata na fundação da Ordem da Santíssima Trindade, para a redenção dos cativos (1212).
Etimologia: Félix = Aquele que é feliz. Da língua latina.
Alguns escritos da "Ordem da Santíssima Trindade", afirmam que São Félix levava o apelido de Valois porque pertencia à família real de França, mas na realidade o nome provém da província de Valois onde habitou originalmente.
Segundo se diz, viveu como ermitão no bosque de Gandelu, na diocese de Soissons, num povo chamado Cerfroid. Tinha o propósito de passar sua vida na obscuridade mas Deus o dispôs de outro modo.
Com efeito, São João de Mata, discípulo de São Félix, propôs-lhe que fundasse uma ordem para o resgate dos cativos. Ainda que o santo tivesse já setenta anos, se ofereceu a fazer e sofrer quanto Deus quisesse por um fim tão nobre. Assim, os dois santos partiram juntos para Roma no inverno de 1197 para solicitar a aprovação da Santa Sé.
São Félix propaga a ordem em Itália e França. Em Paris fundou o convento de São Maturino e quando São João voltou a Roma, São Félix apesar de sua avançada idade, administrou a província francesa e a casa mãe da ordem em Cerfroid. Aí morreu aos oitenta e seis anos de idade em 1212.
Segundo a tradição dos trinitários, os dois santos foram canonizados pelo Papa Urbano IV em 1262. Alejandro VII confirmou o culto dos dois fundadores em 1666.
Em 4 de Novembro recordamos seu ingresso no Reino, e em 20 do mesmo mês se celebra sua festa litúrgica.

Octávio ou Octaviano, Santo
Mártir, 20 Novembro


Octavio u Octaviano, Santo
Octávio ou Octaviano, Santo
Novembro 20
Mártir
Etimologicamente significa “oitavo filho”. Vem da língua latina.
A paz sobre a terra começa em nós mesmos. Já no século IV, santo Ambrósio de Milão dizia:"Começai em vós a obra da paz, uma vez que vós estejais pacificados, levareis a paz aos demais".
Este jovem, juntamente com Solutor e Adventor, se celebram hoje na igreja de Turim, Itália.
Eram soldados da Legião Tebeia. Combatiam valentemente durante o império que mandava por aquele tempo Maximiano.
Eram valentes na luta e valentes em confessar sua fé em Cristo o Senhor.
O clima e o ambiente não lhes eram propícios. Já haviam visto com seus próprios olhos morrer a muitos cristãos.
Não há dados exactos de como morreram. Sem embargo, a pessoas de tanto brilho militar e de tanta fama entre os crentes, foi fácil compor-lhes um teatro ou “Paixão” entre os anos 432-450.
Eles morreram como mártires no século III, quer dizer quando as perseguições se sucederam como nunca.
A “Paixão” narrava que lograram escapar do massacre de Agaunum.
Sua fuga não passou desapercebida. A polícia militar os apanhou em seguida. Os levaram presos a Turim.
Também se escaparam da prisão. Começaram a caminhar por lugares inóspitos. E desta vez, foram enviados à morte por sua fé em Deus único e verdadeiro.
Os turineses lhe levantaram prontamente um templo em sua honra. Este templo se converteria mais tarde, por mandato do bispo Gezone, num mosteiro beneditino.
Quando os franceses ordenaram a demolição do mosteiro em 1536, os três corpos foram levados à Consolata e finalmente para a igreja dos mártires, em que estão hoje em dia.
¡Felicidades a quem leve este nome!


Adventor, Santo
Mártir, 20 Novembro


Adventor, Santo
Adventor, Santo
Este jovem, juntamente com Solutor e Octávio (Octaviano), se celebram hoje na igreja de Turim, Itália.
Eram soldados da Legião Tebeia. Combatiam valentemente durante o império que mandava por aquele tempo Maximiano.
Eram valentes na luta e valentes em confessar sua fé em Cristo o Senhor.
O clima e o ambiente não lhes eram propícios. Já haviam visto com seus próprios olhos morrer a muitos cristãos.
Não há dados exactos de como morreram. Sem embargo, a pessoas de tanto brilho militar e de tanta fama entre os crentes, foi fácil compor-lhes um teatro ou “Paixão” entre os anos 432-450.
Eles morreram como mártires no século III, quer dizer quando as perseguições se sucederam como nunca.
A “Paixão” narrava que lograram escapar do massacre de Agaunum.
Sua fuga não passou desapercebida. A polícia militar os apanhou em seguida. Os levaram presos a Turim.
Também se escaparam da prisão. Começaram a caminhar por lugares inóspitos. E desta vez, foram enviados à morte por sua fé em Deus único e verdadeiro.
Os turineses lhe levantaram prontamente um templo em sua honra. Este templo se converteria mais tarde, por mandato do bispo Gezone, num mosteiro beneditino.
Quando os franceses ordenaram a demolição do mosteiro em 1536, os três corpos foram levados à Consolata e finalmente para a igreja dos mártires, em que estão hoje em dia.


Bernardo de Hildesheim, Santo
Bispo, 20 Novembro











Bernardo de Hildesheim, Santo
Bernardo de Hildesheim, Santo
Membro de uma nobre família saxã (da Saxónia), neto de Athelberto, conde de Saxónia.
Órfão muito cedo foi viver com seu tio, o bispo de Utrecht. Seguiu seus estudos na escola da catedral de Hildesheim e logo em Mainz.
Depois de ser ordenado em Mainz foi designado como capelão imperial e tutor de quem chegaria a ser o imperador Otto III.
Bispo de Hildesheim desde 993 até 1020, deu alento às artes, encarregando pinturas e esculturas religiosas, reconstruindo os edifícios existentes e construindo outros novos.
Mandou fazer ornamentos para os altares realizados à mão em ouro e prata. Por todo isto é o padroeiro das artes da construção: arquitectura,  pintura e escultura.
Seu período se caracterizou pela paz, e em redor do ano 1020 se retirou para um convento Beneditino para passar seus últimos dias em oração.
Na iconografia se representa com sua vestimenta de bispo fazendo um cálix ou uma cruz com um martelo, e rodeado de ferramentas.

HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL
Recolha, transcrição e tradução por António Fonseca

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

NOSSA SENHORA DA DIVINA PROVIDÊNCIA - 19 DE NOVEMBRO

 

Uma explicação prévia:

Caros amigos. Conforme ontem informei, vi-me obrigado mais uma vez a mudar o nome do meu blogue para S. PAULO (e VIDAS DE SANTOS), - que aliás, não sei ainda se será mesmo definitivo, - embora eventualmente diga  mais sobre a realidade com que é apresentado actualmente com a descrição da Vida de Santos, que eu resolvi aqui inserir a partir de determinada altura - porém a seu tempo se verá (!) - porque alguém não terá visto com bons olhos, o facto de eu ter utilizado o nome de (Comunidade de S. Paulo do Viso) que substituiu o inicial (Conferência Vicentina de S. Paulo -Viso), que também fui obrigado a retirar.

Embora tais mudanças não me incomodem por aí além, o certo é que tive que o fazer. No primeiro caso dado que a Conferência Vicentina teve que suspender a sua actividade por falta de efectivos tendo ficado reduzida apenas a mim próprio - problema que se não for resolvido até Fevereiro de 2010, obrigará à cessação por completo, - deixou de ter qualquer lógica e por isso mudei o nome. Aliás possivelmente e em breve, se Deus quiser, espero poder vir aqui esclarecer a questão, pelo menos no que respeita à origem desta suspensão de actividade...

Como resido na Comunidade já há muitos anos - quase 40 - e porque não existia até então e presentemente também não, que eu saiba, qualquer blogue com o nome da Comunidade, pensei que isso não traria consequências de maior nem engulhos a quem quer que fosse - (mas, parece que me enganei) - e até porque, andava pensando em arranjar um nome mais em conformidade com aquilo que quotidianamente eu venho expendendo nestas páginas, apesar de ainda não ter encontrado realmente o que queria e quero - resolvi agora nomeá-lo como está... o que se calhar também será provisório... 

 

Outra explicação prévia:

Referentemente aos Santos do Dia de hoje, vi-me um pouco atrapalhado por vários motivos: no calendário que eu tenho, está inscrito o nome de Santa Inês de Assis, que já publiquei há dois ou três dias, salvo erro, e que resolvi publicar hoje novamente. O referido nome de Stª Inês não vem descrito hoje no site http://es.catholic.net; Resolvi apresentar em primeiro lugar o nome de Nossa Senhora da Divina Providência, que é Padroeira de Porto Rico e é a figura mais preponderante entre todos os Santos de hoje, já que se trata da Virgem Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e por isso considero que tem a primazia; - Depois apresento as biografias de Santa Matilde, S. Rafael Kalinowski e Santa Inês, pois estas vêm mencionadas no Directório Litúrgico-2008 da Diocese do Porto, e só depois as dos restantes. Julgo assim respeitar um pouco a hierarquia. 

 

Nossa Senhora da Divina Providência


Padroeira de Porto Rico, 19 de Novembro

Santísima Virgen de la Divina Providencia

Santísima Virgen de la Divina Providencia

A devoção à Virgem da Divina Providência tem origem no século XIII em Itália, de onde chegou pouco tempo depois a Espanha, onde se construiu um santuário em Tarragona, Catalunha.
Se diz que o nome de Divina Providência, foi dado à Virgem por São Felipe Benício, quinto superior dos Servos de Maria, que numa ocasião em que ele e seus frades não tinham nada que comer, invocou a protecção de sua Padroeira, e em pouco tempo se ouviu tocar à porta do convento, encontrando ao a abrir duas canastras cheias de alimentos, sem que se pudesse conhecer sua procedência
A imagem original venerada pelos Servos de Maria e outras ordens religiosas italianas, é um formoso óleo em que aparece a Virgem com o Divino Menino dormindo placidamente em seus braços.  
A imagem mandada fazer por Don Gil Esteve foi talhada em Barcelona segundo o gosto da época. É uma formosa imagem sentada, "de roupagem, (quer dizer, feita para ser vestida), e esteve exposta ao culto na catedral durante 67 anos, até que em 1920 foi substituída por outra magnífica talha, toda de madeira, que é a imagem de Nossa Senhora da Divina Providência mais familiar e conhecida pelas comunidades porto-riquenhas.
Maria se inclina sobre o Menino, que em total atitude de confiança dorme placidamente em seu regaço. As mãos da Virgem se unem em oração enquanto sustenta suavemente a mão esquerda do Divino Infante. O conjunto sugere ternura, abandono, devoção e paz.
O Papa Paulo VI declarou a Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, como padroeira principal da ilha de Porto Rico mediante um decreto firmado em 19 de Novembro de 1969. Nesse documento se decretou também que a solenidade da Virgem devia mudar-se de dois de Janeiro, aniversário de sua chegada à ilha, para 19 de Novembro, dia em que foi descoberta a ilha de Borinquen. Se quis unir assim os dois grandes afectos dos porto-riquenhos; o amor por sua
preciosa ilha e o amor pela Mãe de Deus.
A talha mais antiga, que data de 1853, foi a eleita para ser coroada solenemente durante a reunião do Conselho Episcopal Latino Americano celebrada em São Juan de Porto Rico em 5 de Novembro de 1976. Na véspera do acontecimento esta imagem foi vilmente queimada na Paróquia de Santa Teresinha de Santurce. Mas isso não deteve a solene coroação, que ocorreu no meio da emoção e as lágrimas de milhares de seus filhos e a presença de cardeais, arcebispos e bispos vindos de toda Latinoamérica.
A imagem queimada foi enviada a Espanha para ser restaurada. Actualmente espera a construção do projectado grande santuário nacional para ser ali colocada.

Hakeborn Matilda ( Matilde) - (ou Helf), Santa
Abadessa e cantor, 19 de Novembro

Matilde de Hakeborn (o de Helfa), Santa

Matilde de Hakeborn (o de Helfa), Santa

Matilde nasceu em Turingia. Ela provinha da estirpe dos barões de Hackeborn, que possuíam terras no norte de Turingia e na zona de Harz e estavam aparentados com os Hohenstaufern.
Aos sete anos foi Matilde para a escola do convento, entrou mais tarde na Ordem e se converteu em directora da escola do convento.
São conhecidas seus grandes dotes musicais. Converteu-se na primeira cantora no coro litúrgico, sacristã, bibliotecária, a ela lhe foram confiados os valiosos escritos, cópias e pinturas de livros.
Sua principal obra se chama "Livro da corrente de louvor", no qual Matilde de Hackeborn escreve: "Eu sou mais fácil de alcançar que qualquer outra coisa nem um fio nem uma astilla, nada é tão pequeno e tão inferior que não se possa atrair a si com um simples acto da vontade. A Mim em troca, pode o ser humano levar-me a si com sua simples vontade".

Rafael de São José (Joseph Kalinowski), Santo
Sacerdote carmelita, 19 de Novembro

 

José Kalinowski

Rafael de San José (José Kalinowski), Santo

Rafael de San José (José Kalinowski), Santo

José Kalinowski

Chamou-se José e nasceu en Vuna (Polónia) em 1.9.1835 de nobre família.
Passou sua juventude entregue à piedade e ao estudo, ainda que posteriormente tenha esfriado um pouco a sua piedade. Em 1853 ingressou na carreira militar e muito cedo subiu altos cargos na mesma, que desempenhou com grande competência.
Entregou-se a obras de piedade e de caridade. Alexandre II de Rússia o elogiou grandemente. Se levantou para defender a sua pátria e, preso, levou uma vida de muita oração e penitência.
Foi deportado para os campos de Sibéria, onde passou em trabalhos forçados quatro anos. Ia amadurecendo na fé. Depois foi confinado a outros campos melhores.
Seus companheiros ficavam admirados de sua virtude, caridade e paz. O consultavam e acudiam a ele como a um santo. Foi o preceptor do duque Augusto e o acompanhou a várias nações de Europa.
Aos 42 anos disse adeus ao mundo e pediu ao provincial de Áustria para ser carmelita teresiano (1877), mudando seu nome pelo de Rafael de San José. Na Polónia ordenou-se sacerdote em 15.1.1882.
Trabalhou com todas as forças de sua alma para estender sua Ordem na Polónia. Foi vice-mestre de noviços, prior e vigário provincial e fundou o convento de Wadowice em 1892, onde desenvolveu um fecundo apostolado.
Nesta cidade nasceu em 1920 o papa João Paulo II e pelo afecto que sentia aos carmelitas e à veneração dos restos deste venerável carmelita, tentou Karol Woytila, por duas vezes, ser religioso carmelita.
Morreu santamente em 15.11.1907.
O papa João Paulo II o beatificou na sua própria pátria em 22 de Junho de 1983. Foi canonizado pelo próprio Papa em 17 de Novembro de 1991 na Basílica Vaticana.

Inês de Assis, São

Religioso, 16 de Novembro

Inés de Asis, Santa

Inês de Assis, Santa

 

Inês de Favarone, irmã de Clara «segundo a carne e segundo a pureza» (Lenda de Sta. Clara, 24), não é uma figura que facilmente possa esboçar-se, a não ser que se ceda ao fácil impulso de revestir os escassos dados históricos que se possuem –obscuros e limitados em informação– com reflexões verosímeis, mas não comprovadas, sugeridas melhor por sua situação à sombra de santa Clara. Inês de Assis é uma figura de contornos difusos, que se  intui mais e melhor precisamente quanto menos se trata de fixá-la dentro de uma linha marcada e precisa.
Filha segunda de Favarone e Ortolana, Inês nasce nesta nobre família assisiense em redor de 1197. Sua Vida, incluída na Crónica dos XXIV Gerais da Ordem dos Irmãos Menores, de finais do século XIV, afirma estritamente que na data de sua morte, acontecida pouco depois da morte de Clara em 1253, tinha uns 56 anos.
El nombre de Inés no le fue impuesto en el Bautismo sino más tarde, después de la conversión; y se lo impuso san Francisco, después que «por el Cordero inocente, es decir, por Jesucristo, inmolado por nuestra salvación, resistió con fortaleza y combatió virilmente» (Crónica) haciendo frente a los ataques de sus familiares, dedicados a arrancarla del claustro del Santo Ángel de Panzo, donde se había refugiado con Clara.
Probablemente, su nombre de pila fue el de Catalina. Según refiere la Vida de santa Clara escrita a finales del siglo XV por el humanista Hugolino Verino, y, como por primera vez señaló Fausta Casolini, el tío Monaldo, volviéndose a Inés en la tentativa de conducirla de nuevo a casa de sus padres, la apostrofa con el nombre de «Catalina... que así se llamaba Inés en el siglo...» (cf. AFH 13, 1920, 175). Catalina es el nombre de la intrépida virgen de Alejandría, cuyas reliquias, conservadas en una iglesia erigida en el Sinaí, eran objeto de devotas peregrinaciones para todos los que, dirigiéndose a Tierra Santa, desembarcaban en el puerto egipcio de Damieta, de donde emprendían el viaje a Jerusalén pasando precisamente por el Sinaí y Gaza. También Ortolana, la madre de Clara e Inés, había realizado una peregrinación a los lugares santificados con la presencia del Mesías: quizá la devoción hacia la mártir de Alejandría, reforzada durante la peregrinación, le sugirió más tarde el nombre para su segunda hija. Y esta misma devoción, seguramente viva en las hijas por influencia de Ortolana, inspiró el nombre titular de Santa Catalina del Monte Sinaí para muchos de los pequeños monasterios de Hermanas Pobres.
La infancia y la juventud de Inés corren parejas con las de su hermana Clara, tres o cuatro años mayor que ella. Es intenso el afecto que las une recíprocamente e iguales sus sentimientos. Sin embargo, la orientación inicial es distinta. En efecto, si Clara, siguiendo la voz interior que la llama a una vida completamente dedicada al Señor, no quiere ni oír hablar de boda, tal vez la serena vida familiar que observa entre sus padres y con sus dos hermanas, despierta en Inés el deseo de una vida análoga iluminada por el gozo íntimo de un matrimonio y de una maternidad bendecidos por Dios.
El autor de la «Leyenda», al presentar el llamamiento de Inés a la vida religiosa como uno de los primeros efectos de la poderosa oración de Clara en el silencio del claustro, escribe: «Entre las principales plegarias que ofrecía a Dios con plenitud de afecto, pedía esto con mayor insistencia: que, así como en el siglo había tenido con la hermana conformidad de sentimientos, así ahora se unieran ambas para el servicio de Dios en una sola voluntad. Ora, por lo tanto, con insistencia al Padre de las misericordias para que a su hermana Inés, a la que había dejado en su casa, el mundo se le convierta en amargura y Dios en dulzura; y que así, transformada, de la perspectiva de unas nupcias carnales se eleve al deseo del divino amor, de modo que a una con ella se despose en virginidad perpetua con el Esposo de la gloria. Existía realmente entre ambas un extraordinario cariño mutuo, el cual, aunque por diferentes motivos, había hecho para la una y la otra más dolorosa la reciente separación» (Leyenda 24).
Es fácil adivinar lo interminables que fueron para Inés los días que siguieron a la fuga de Clara. Inés tiene sólo catorce o quince años, y en la hermana menor, Beatriz, no encuentra de ninguna manera el apoyo afectuoso que le proporcionaba la presencia de Clara. Transcurre la semana de Pasión, a la que sigue la Pascua, una Pascua más que nunca velada por la nostalgia y el recuerdo de la hermana ausente, a la que no han conseguido hacer regresar a la casa paterna ni la afectuosa presión de la familia ni la violencia. También pasa la semana de Pascua; y cada día que transcurre, mientras la memoria repasa los dulces recuerdos que le evocan a Clara, la mente y el corazón se detienen cada vez con mayor frecuencia a pensar en el camino escogido por Clara, y descubren la profunda y escondida riqueza que encierra. Y la exuberancia juvenil de Catalina empieza a arder con el mismo fuego que Clara, encendido por el Espíritu, y suspira por poder entregarse completamente, como ella, al Señor Jesús y a su Reino.
Dieciséis días después de la fuga de Clara de la casa paterna, el 14 de mayo de 1211, o quizá al día siguiente, Inés se llega por fin a su hermana en el monasterio benedictino del Santo Ángel de Panzo, donde Clara se había refugiado provisionalmente, y le manifiesta con firmeza el propósito de consagrarse totalmente, como ella, al servicio de Dios.
El abrazo gozoso de Clara, que ha visto escuchada su oración, representa al mismo tiempo la aceptación de la primera novicia en la nueva Orden fundada por san Francisco.
La desaparición de Inés, refugiada junto a su hermana, provocó una nueva y aún más violenta reacción por parte de los familiares, que no estaban dispuestos a tolerar por segunda vez una iniciativa que era para ellos una afrenta a la riqueza y al poder de la noble familia. Y he aquí que un grupo de doce caballeros se abalanza sobre las dos hermanas en la serena quietud monástica del Santo Ángel de Panzo, donde Clara, «la que más sabía del Señor, instruía a su hermana y novicia» (Leyenda 25). No repitamos aquí el desarrollo del episodio ya referido; añadamos solamente que, al final, Inés puede responder a Clara que le pregunta –angustiada por tantos golpes recibidos mientras los hombres armados la arrastraban a la fuerza por la ladera del monte– que por la gracia de Dios y por sus oraciones, poco o nada ha sufrido.
Después de este episodio de violencia, «el bienaventurado Francisco con sus propias manos le cortó los cabellos y le impuso el nombre de Inés, ya que por el Cordero inocente... resistió con fortaleza y combatió varonilmente» (Crónica).
A continuación, dirigida por el Santo, juntamente con Clara, en el camino de la perfección emprendida (Leyenda 26), Inés progresó tan rápidamente en el camino de la santidad, que su vida aparecía ante sus compañeras extraordinaria y sobrehumana. Su penitencia y mortificación, como la de la misma Clara, despertaban admiración teniendo en cuenta su corta edad. Sin que nadie lo sospechase, ciñó su cintura con un áspero cilicio de crin de caballo, y esto desde el comienzo de su vida religiosa hasta su muerte; su ayuno era tan riguroso que casi siempre se alimentaba solamente de pan y agua.
Caritativa y dulcísima de carácter, se inclinaba maternalmente sobre quien sufría por el motivo que fuere, y se mostraba llena de piadosa solicitud hacia todos.
Santa Clara, escribiendo de ella a santa Inés de Praga, llamará a su hermana «virgen prudentísima»; es la opinión de una santa, es decir, de quien sabe medir personas y cosas con la misma medida de Dios.
Hay un episodio que, ciertamente, sirve para corroborar en Clara la convicción de la santidad de su joven hermana; episodio que no sabemos con seguridad cuando aconteció, si en los años precedentes o subsiguientes a la partida de Inés a Monticelli. Lo extraemos de la Vita inserta en la Crónica.
«En cierta ocasión, mientras, apartada de las demás, perseveraba devotamente en oración en el silencio de la noche, la bienaventurada Clara, que también se había quedado a orar no muy lejos de ella, la contempló en oración, elevada del suelo, y suspendida en el aire, coronada con tres coronas que de tanto en tanto le colocaba un ángel. Cuando al día siguiente le preguntó la bienaventurada Clara qué pedía en la oración y qué visión había tenido aquella noche, Inés trató de eludir la respuesta. Pero al fin, obligada por la bienaventurada Clara a responder por obediencia, refirió lo siguiente: –En primer lugar, al pensar una y otra vez en la bondad y paciencia de Dios, cuánto y de cuántas maneras se deja ofender por los pecadores, medité mucho, doliéndome y compadeciéndome; en segundo lugar, medité sobre el inefable amor que muestra a los pecadores y cómo padeció acerbísima pasión y muerte por su salvación; en tercer lugar, medité por las almas del purgatorio y sus penas, y cómo no pueden por sí mismas procurarse ningún alivio» (Crónica). En la meditación de Inés, de acuerdo con toda la espiritualidad seráfica, el Dios- Hombre crucificado proyecta su vasta sombra de eficacia salvadora sobre el drama de los pecadores y de los redimidos que anhelan su última purificación.
Una despedida nostálgica
«Después, el bienaventurado Francisco la envió como Abadesa a Florencia, donde condujo a Dios muchas almas, tanto con el ejemplo de su santidad de vida, como con su palabra dulce y persuasiva, llena de amor de Dios. Ferviente en el desprecio del mundo, implantó en aquel monasterio –como ardientemente lo deseaba Clara– la observancia de la pobreza evangélica» (Crónica).
No es fácil desentrañar los acontecimientos que están bajo una fuente tan avara de información. Solamente está clara la línea general de los hechos. Es ésta:
El paso de san Francisco por Florencia no suscitó entusiasmo solamente entre los florentinos, algunos de los cuales abrazaron enseguida su misma vida evangélica, sino que también enfervorizó a algunas jóvenes y señoras de nobles familias que, a imitación del gesto realizado hacía poco por Clara, deseaban dejarlo todo para dedicarse exclusivamente al servicio de Dios. De hecho, no tardaron mucho en dar cumplimiento a sus deseos; y, no teniendo aún monasterio, se retiraron en casa de algunas de ellas en espera de que la Providencia les proporcionase un lugar más conveniente. Se desconoce la fecha en la que surgieron tales comunidades de señoras florentinas, que tomaban por modelo la de San Damián; quizá resulte más fácil identificar el lugar donde se iniciaron estas comunidades. En efecto, sabemos que la señora Avegnente de Albizzo, que figura como Abadesa del Monasterio en 1219, poseía un lugar en la comarca de Santa María del Sepulcro en Monticelli; hizo donación del mismo a la iglesia romana, para que en él fuese erigido un monasterio, y la propiedad fue aceptada por el Cardenal Hugolino, en nombre de la Iglesia, en el 1218. Con este acto, las nobles señoras florentinas reunidas en torno a Avegnente, se ponían bajo la dependencia de la Santa Sede.
Como hemos dicho, la señora Avegnente figura en 1219 como Abadesa de la comunidad erigida, que desde los primeros años se relaciona con San Damián y observa, junto con la Regla del Cardenal Hugolino de 1218-1219, las mismas Observantiae regulares, es decir, esa especie de «constituciones» que por entonces estaban en vigor en San Damián, basadas en los escritos y palabras de san Francisco.
La cesión gratuita de un terreno contiguo por parte de Forese Bellicuzi, permitió la erección de un monasterio: la casa anterior, quizá demasiado pequeña, no podía albergar el número creciente de monjas.
La joven Inés fue enviada a esta comunidad con el encargo de transferir a Florencia el genuino espíritu de Clara. A ella se confiará el gobierno de esta nueva falange de Hermanas Pobres.
Existe un documento precioso, esto es, una carta, remitida por Inés a su hermana después de su llegada al nuevo destino, que nos da luz acerca del profundo dolor que le produjo la separación de San Damián, así como acerca de la nueva comunidad, floreciente en una atmósfera de paz y de unión. La misma carta, sin fecha, nos proporciona también indicaciones que pueden ser válidas como referencias cronológicas:
« ... Has de saber, madre –escribe entre otras cosas Inés–, que mi carne y mi espíritu sufren grandísima tribulación e inmensa tristeza; que me siento sobremanera agobiada y afligida, hasta tal punto que casi no soy capaz ni de hablar, porque estoy corporalmente separada de vos y de las otras hermanas mías con las que esperaba vivir siempre en este mundo y morir... ¡Oh dulcísima madre y señora!, ¿qué diré, si no tengo la esperanza de volveros a ver con los ojos corporales a vos ni a mis hermanas?... Por otra parte, encuentro un gran consuelo y también vos podéis alegraros conmigo por lo mismo, pues he hallado mucha unión, nada de disensiones, muy por encima de cuanto hubiera podido creerse. Todas me han recibido con gran cordialidad y gozo, y me han prometido obediencia con devotísima reverencia... Os ruego que tengáis solícito cuidado de mí y de ellas como de hermanas e hijas vuestras. Quiero que sepáis que tanto yo como ellas queremos observar inviolablemente vuestros consejos y preceptos durante toda nuestra vida. Además de todo esto, os hago saber que el señor papa ha accedido en todo y por todo a lo que yo había expuesto y querido, según la intención vuestra y mía, en el asunto que ya sabéis, es decir, en la cuestión de las propiedades. Os ruego que pidáis al hermano Elías que se sienta obligado a visitarme muy a menudo, para consolarme en el Señor».
El Privilegio de la Pobreza, que señala la carta, fue concedido a las monjas de Monticelli por el Papa Gregorio IX el 15 de mayo de 1230. Además, el hermano Elías no es designado en la carta ni como «vicario» ni como «ministro general»; la alusión al hermano Elías hace excluir –queriendo asignar una fecha a la carta– la serie de los años 1217 a 1221, en los que se encontraba como Ministro provincial en el Oriente; y parece excluir también los años 1221 al 1227, en los que fue Vicario, y los años después de 1232, ya que en el Capítulo de aquel año fue elegido Ministro General.
Por tanto, es probable que la salida de Inés de Asís a Monticelli, salida querida por san Francisco y causa de profundo dolor para la obediente hermana de santa Clara, no fuese en el 1221, como se repetía tradicionalmente, sino más tarde, alrededor de los años 1228-1230: a menos que se quiera admitir que la carta, aunque refleja la herida de una separación reciente, haya sido escrita muchos años después de la partida de San Damián.
A la cabecera de Clara moribunda
Queda en la sombra lo que se refiere a la permanencia de Inés en Florencia, así como queda encubierto con el misterio el itinerario de su regreso a Asís; muchos monasterios se glorían de haberla tenido como fundadora en su camino de retorno, y es muy posible que el dato tradicional, no recogido en documentos, responda en alguna medida a la realidad. En cualquier caso, tras un lapso de diez años, la historia vuelve a presentar a Inés en la clausura de San Damián, cuando asiste a Clara en su prolongada agonía.
Según Mariano de Firenze, que escribe en el siglo XVI, la partida de Inés de Monticelli estuvo precisamente en relación con el empeoramiento de la enfermedad de la Santa: al tener noticia de ello, Inés se habría puesto de viaje apresuradamente con algunas de las hermanas externas de Monticelli, destinadas a recoger y a conservar las últimas palabras de la Madre de la Orden, para llevar su recuerdo a la fundación florentina. Siguiendo la misma narración, Clara habría entregado a estas hermanas que acompañaban a Inés su velo; sería el que se conserva como reliquia en el monasterio de clarisas de Firenze- Castello.
Cualquiera que sea la fecha en que haya de fijarse el regreso de Inés a San Damián, es indudable su presencia a la cabecera de Clara moribunda. Para Inés que, oprimida por el dolor, no halla manera de contener las lágrimas abundantes y amargas, y suplica a su hermana que no se marche ni la abandone, Clara tiene palabras de ternura infinita, que hacen florecer una esperanza maravillosa en el corazón de Inés: «Hermana carísima, es del agrado de Dios que yo me vaya; mas tú cesa de llorar, porque llegarás pronto ante el Señor, enseguida después de mí, y Él te concederá un gran consuelo antes que me aparte de ti» (Leyenda 43).
La tarde del 11 de agosto de 1253, en el desgarramiento de la separación, Inés habrá recordado a la hermana, bienaventurada por siempre en el abrazo del Esposo, la promesa que le hiciera pocos días antes. Y cuando al día siguiente, entre alabanzas y gozo universal, el cuerpo de Clara, ya invocada como santa, bendecido por el Papa, subió por la pendiente de Asís para ser depositado en el mismo sepulcro que un día recibió los despojos mortales de Francisco, seguramente reconocería Inés, en este preludio tan solemne de la canonización, el gran consuelo profetizado por Clara.
También tuvo bien pronto realización la promesa que le había hecho, pues «al cabo de pocos días, Inés, llamada a las bodas del Cordero, siguió a su hermana Clara a las eternas delicias; allí entrambas hijas de Sión, hermanas por naturaleza, por gracia y por reinado, exultan en Dios con júbilo sin fin. Y por cierto que antes de morir recibió Inés aquella consolación que Clara le había prometido. En efecto, como había pasado del mundo a la cruz precedida por su hermana, así mismo, ahora que Clara comenzaba ya a brillar con prodigios y milagros, Inés pasó ya madura, en pos de ella, de esta luz languideciente, a resplandecer por siempre ante Dios» (Leyenda 48).
La noticia de la muerte de Inés, difundida por Asís, atrajo –como la de Clara– multitud de gentes, que le profesaban gran devoción y esperaban poder contemplar sus despojos mortales y ser así consoladas espiritualmente. Todo este gentío subió la escalera de madera que daba acceso al monasterio de San Damián. Pero de pronto, las cadenas de hierro que sostenían esta escalera, cedieron bajo peso tan desacostumbrado, y se derrumbó con gran estrépito sobre la multitud que estaba debajo, arrastrando en su derrumbamiento a cuantos allí se agolpaban.
De la imprevista catástrofe se podían esperar consecuencias desastrosas, puesto que el gentío quedó como aplastado bajo el enorme peso de la escalera sobrecargada de gente. Pero en los corazones se abrió paso la esperanza en el nombre de Inés. Invocando inmediatamente su nombre y sus méritos, heridos y magullados se levantaron riendo, como si nada hubieran sufrido.
Esta fue la primera de las numerosísimas intervenciones milagrosas de Inés, que, ya reunida con Clara en la gloria, será para siempre, como su hermana, muy pródiga en su intercesión a favor de cuantos, en su nombre, supliquen para verse librados de enfermedades incurables, de la ceguera, o de posesión diabólica. La serie de estas intervenciones continúa ampliamente durante todo el siglo XIV, hasta establecerse su culto, ratificado por la Iglesia. Su nombre aparece en el Martirologio Romano entre los santos del día 16 de noviembre, y sus restos reposan en la Basílica de Asís, que también encierra el cuerpo de su «madre y señora» Clara.

(Infelizmente como podem reparar, não me foi possível devido à sua grande extensão, traduzir esta biografia, pelo que peço as minhas desculpas). Afonseca

Obadias, (ou Abdias) o profeta
19 de Novembro, Século V

Abdías, Profeta

Abdías, Profeta

Novembro 19

O livro de Abdías é o mais curto dos livros proféticos. Aparte às discussões entre exegetas, parece que se situa a vida e escrito de Abdías no século V antes de Cristo. Esta profecia se desenvolve em dois planos: o castigo de Edom e o triunfo de Israel no "Dia de Yahvéh" que, como se sabe, é o dia apocalíptico da justiça de Deus. Nem se tem que dizer que os edomitas são os inimigos de Israel que se aproveitaram da ruína de Jerusalém e invadiram a Judeia meridional. Contra sua soberba, despotismo e engrandecimento dirá o Todo-poderoso: "Ainda que te encubras como uma águia, e ponhas teu ninho nas estrelas, dali te farei baixar... te cobrirá a vergonha e serás cercado para sempre". Todo o livro é um grito apaixonado de vingança que exalta a justiça terrível e o poder de Yahvéh.
Com todas as matizes precisas e, sem tirar de seu contexto histórico este breve escrito vetero-testamentário que está suficientemente cumprido não já só pela acção bélica, conquista e submissão dos edomitas no ano 312 a. C. por parte dos nabateus, mas por toda o ulterior aprofundamento "do dia de Yahvéh" que se situa no final dos tempos, poderia fazer muito bem a determinadas pessoas individuais, colectivas e nações a leitura repousada dos 21 versos que contém a inspiração de Abdías posta por escrito para tomar o pulso a suas responsabilidades próprias. Porque à posteriori, goste-se ou não, será Deus mesmo que "mede" a cada qual em "seu Dia" e importa muito não se encontrar "falta de peso".
Como reclamava justiça divina o ultraje que sofria Israel —o povo de Deus— no tempo desta profecia, hoje seguem postulando a mesma justiça quantidade inumerável de ultrajes cujos responsáveis haverão de responder no "Dia de Yahvéh".

¿Não estarão chegando aos ouvidos de Deus os gritos dos milhões de famélicos que há no mundo? ¿E os das vítimas de quem promove as guerras? ¿E as queixas dos ignorantes? ¿Deixará Deus o queixume mudo dos não-nascidos porque se os privou aberrantemente de seu primeiro direito com o aborto? ¿Será surdo Deus para os protestos dos que suportam leis iníquas? ¿Se haverá tapado os ouvidos para não escutar a indizível algaravia que formam os lamentos dos paralisados, dos sem-tecto, dos que contemplam o desperdício irresponsável de outros?

Yahvéh segue hoje vendo os prepotentes, os que exploram, os que impulsionam ao desterro, aos que fazem tráfico de brancas, os orgulhosos e os soberbos, aos que caluniam, aos que causam o desprezo, aos que insultam e maldizem, aos que humilham, aos que roubam o alheio... e aos que se vendem por dinheiro.


Todo o "amachucado" pela malícia do irmão vive em terra sua, habita em seu domínio, lhe pertence ¡É seu povo!

¡Graças, Abdías, tu foste bom e avisaste a tempo!

Santiago Benfatti, Beato
Bispo, 19 de Novembro

Santiago Benfatti, Beato

Santiago Benfatti, Beato

Etimologicamente significa “usurpador”. Vem da língua hebraica.
Nasceu a finais do século XIII em Mântua, Itália.
Frade dominicano em Mântua, Doutor em Teología título que obteve na universidade de París, sacerdote e amigo pessoal e irmão da Ordem dos Pregadores de Nicolás Boccasino, que mais tarde se converteu no Papa Bento XI e para quem Santiago realizou várias missões.
Foi nomeado Bispo de Mântua em 1303, e ganhou fama por seu continuo serviço para com os mais pobres, a reconstrução de sua catedral e de muitas igrejas.
Foi nestes tempos nos que Dante escreveu sua mais famosa novela. Havia umas terríveis lutas entre os Güelfos, que eram acérrimos inimigos do grande escritor.
Os de sua cidade o chamavam “seu pai”.
Esteve na coroação de Enrique VII em Milão e participou no concílio de Vienne (França).
Seus 28 anos de bispo se podem definir como o bispo da caridade.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Epimachus e Alejandro Santos
Mártires, 19 de Novembro

Epímaco y Alejandro, Santos

Epímaco e Alejandro, Santos

Novembro 19  -  Mártires

Etimologicamente significam “ fácil de atacar e protector”. Vêm da língua grega e alemã.
Jesús disse à mulher samaritana: Se conhecesses o dom de Deus e quem é o que te pede água, serias tu a que a pedirias de beber e ele te daria água viva”.
Foram dois mártires do século III.
"O sangue dos mártires, escrevia Tertuliano, é semente de novos cristãos".
Isto se demonstra à largura e ao comprimento de toda a história da Igreja.
Estes mártires se viram entre a espada e a parede, Ou negavam a Cristo e se salvavam, ou iam à morte.
oram arrojados a uma caldeira de cal fervendo.
Isto sucedia no ano 250, e a data do martírio em 12 de Dezembro segundo atesta Eusébio de Cesareia. As relíquias do primeiro se levaram pronto a Roma.
O juiz Gordiano, convertido ao cristianismo, foi condenado também à morte em 362.
O enterraram onde estava são Epímaco. Seu culto se deve, em grande parte, à rainha Hildagarda, esposa de Carlomagno.
Obteve parte de suas relíquias que as levou para a abadía de Kempten, Alemanha, de onde agora são padroeiros.
Os restos ficaram em Roma na Basílica de são João de Latrão, no altar de Presépio. Santo Alexandre foi um dos padroeiros de Palestrina, perto de Roma.
¡Felicidades a quem leve estes nomes!

 

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DEDICAÇÃO DAS BASÍLICAS DE S. PEDRO E DE S. PAULO - 18 DE NOVEMBRO


Dedicación de las Basílicas de S. Pedro y S. Pablo
Dedicação das Basílicas de S. Pedro e S. Paulo
Festa
Dedicação das basílicas dos santos Pedro e Paulo, apóstolos. A primeira delas foi edificada pelo imperador Constantino sobre o sepulcro de são Pedro na colina do Vaticano, e ao deteriorar-se pela passagem dos anos foi reconstruída com maior amplitude e de novo consagrada neste mesmo dia de seu aniversário. A outra, edificada pelos imperadores Teodósio e Valentiniano na via Ostiense, depois de ficar aniquilada por um lamentável incêndio foi reedificada na sua totalidade e dedicada em dez de Dezembro. Com sua comum comemoração se quer significar, de algum modo, a fraternidade dos apóstolos e a unidade na Igreja (1626; 1854).
A actual Basílica de São Pedro em Roma foi consagrada pelo Papa Urbano Oitavo en 18 de Novembro de 1626, aniversário da consagração da Basílica antiga.
A construção deste grandioso templo durou 170 anos, sob a direcção de 20 Sumos Pontífices. Está construída na colina chamada Vaticano, sobre o túmulo de São Pedro.
Ali no Vaticano foi martirizado São Pedro (crucificando-o de cabeça para baixo) e aí mesmo foi sepultado. Sobre seu sepulcro fez construir o imperador Constantino uma Basílica, no ano 323, e essa magnífica igreja permaneceu sem mudanças durante dois séculos. Junto a ela na colina chamada Vaticano foram construindo-se vários edifícios que pertenciam aos Sumos Pontífices. Durante séculos foram aformoseando cada vez mais a Basílica.
Quando os Sumos Pontífices voltaram do desferro de Avinhão o Papa começou a viver no Vaticano, junto à Basílica de São Pedro (até então os Pontífices haviam vivido no Palácio, junto a Basílica de Latrão) e desde então a Basílica de São Pedro tem sido sempre o templo mais famoso do mundo.
A Basílica de São Pedro mede 212 metros de comprimento, 140 de largura, e 133 metros de altura na sua cúpula. Ocupa 15,000 metros quadrados. Não há outro templo no mundo que se iguale em extensão.
Sua construção foi iniciada pelo Papa Nicolás V em 1454, e a terminou e consagrou o Papa Urbano VIII em 1626 (170 anos construindo-a). Trabalharam nela os mais famosos artistas como Bramante, Rafael, Miguel Angel e Bernini. Sua formosura é impressionante.
Hoje recordamos também a consagração da Basílica de São Paulo, que está no outro lado de Roma, a 11 kilómetros de São Pedro, num sítio chamado "As três fontes", porque a tradição conta que ali foi cortada a cabeça a São Paulo e que ao ser cortada caiu ao solo e deu três golpes e em cada golpe saiu uma fonte de água (e ali estão as tais três fontes).
A antiga Basílica de São Paulo a haviam construído o Papa São Leão Magno e o imperador Teodósio, mas em 1823 foi destruída por um incêndio, e então, com esmolas que os católicos enviaram desde todos os países do mundo se construiu a nova, sobre o modelo da antiga, mas maior e mais formosa, a qual foi consagrada pelo Papa Pio Nono em 1854. Nos trabalhos de reconstrução se encontrou um sepulcro sumamente antigo (de antes do século IV) com esta inscrição: "A São Paulo, Apóstolo e Mártir".
Estas Basílicas nos recordam o generoso que têm sido os católicos de todos os tempos para que nossos templos sejam o mais formosos possíveis, e como nós devemos contribuir generosamente para manter belo e elegante o templo de nosso bairro ou da nossa paróquia.
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Odón, Santo
Abade, Novembro 18

Odón, Santo
Odón, Santo
Abade
Martirológio Romano: Em Tours, de Neustria, trânsito de santo Odón, abade de Cluny, que instaurou a observância monástica segundo a Regra de são Bento e a disciplina de são Bento de Aniano (942).
Etimologia: Odón = aquele que é dono de muitos bens, é de origem germânica.
Santo Odón se fez muito conhecido e querido por todos por ser o superior do mais célebre mosteiro de seu tempo, o de Cluny, e porque teve sob sua direcção mais de mil monges em diversos conventos.
Devido a fortes dores de cabeça que o santo padeceu quando era jovem, tanto ele como seu pai prometeram a Deus Celestial melhoria para a dor, a que o Pai acedeu de imediato a sará-lo de todo mal que o afligia. Um dia leu as Regras que São Bento fez para seus mosteiros e se deu conta de que ele estava muito longe da santidade, e então pediu ser admitido como monge num convento beneditino. No ano 910 foi fundado o famoso Mosteiro beneditino de Cluny (em França) e o fundador o levou como ajudante. Depois da morte do fundador ficou Odón como Superior do imenso mosteiro.
Ao princípio Santo Odón se dedicava mais ao estudo que à oração, mas numa visão, contemplou que sua alma era como um vaso muito formoso mas cheio de serpentes. Com isto compreendeu que se não se dedicasse totalmente à oração e à meditação não seria agradável a Deus, e desde então sua vida foi um orar contínuo e fervoroso e um meditar constante em temas religiosos. Odón insistia muitíssimo em que se rezasse com grande fervor os salmos e em que se observasse um grande silêncio no mosteiro. E foi formando monges tão fervorosos que com eles conseguiu fundar outros 15 mosteiros mais.
Morreu em 19 de Novembro do ano 942. Contribuiu imensamente ao ressurgimento do espírito religioso.

Rosa Filipina Rosa Duchesne, Santa
Monja, Novembro 18

Rosa Filipina Rosa Duchesne, Santa
Rosa Filipina Rosa Duchesne, Santa
Religiosa
Martirológio Romano: Na cidade de São Carlos, no estado de Missouri, dos Estados Unidos da América do Norte, santa Filipina Duchesne, virgem, das Irmãs do Sagrado Coração, que, nascida em França, durante a Revolução Francesa reuniu a comunidade religiosa e, mudando-se para a América, abriu ali muitas escolas (1852).
Etimologia: Rosa = aquela que é bela como uma rosa, é de origem latina.
Filipina Rosa Duchesne é o primeiro nome que aparece na lista dos pioneiros do Memorial Jefferson de San Luis, Missouri. Chegou aos Estados Unidos com a idade de quarenta e nove anos e durante outros trinta e cuatro se dedicou à educação dos colonos e dos índios, morrendo com a idade de oitenta e três.
Nasceu em Grenoble (França), em 29 de agosto de 1769. De menina sua mamã a levava a visitar aos pobres e enfermos e regalava às crianças com alguns dos seus brinquedos. También ayudaba a los pobres con el dinero que sus papás le daban para gastar. Estudió con las Visitadinas en el colegio de Santa María d´en Haut. Como a los doce años manifestó a sus padres la idea de hacerse religiosa, la retiraron del colegio y le pusieron un tutor que le enseñara matemáticas, latín, lengua, música y danza. Hacia los dieciocho años pidió permiso a su papá para ingresar al convento, pero él se opuso rotundamente. Sin embargo, visitando un día el convento en compañía de una tía, se quedó con las religiosas, y con el tiempo obtuvo el consentimiento de su padre, quien quedó convencido al constatar su determinación por seguir el camino de la vida consagrada.
Al estallar la revolución francesa el convento de Santa María fue confiscado y las religiosas expulsadas. Filipina Rosa tuvo que regresar a casa de sus padres donde vivió como religiosa. Durante los siguiente once años desarrolló una intensa labor apostólica desde su casa, asistiendo a prisioneros, pobres y enfermos. Terminada la revolución en 1801 se unió a las religiosas del Sagrado Corazón, congregación que había sido fundada recientemente por la madre Magdalena Sofía Barat.
En 1817, el obispo de Luisiana, Estados Unidos, en visita por Francia, pidió religiosas para educar a las niñas y a los indios de su diócesis y la Madre Rosa Felica fue elegida, con cuatro compañeras para realizar esta misión.
Luisiana era un amplio territorio explorado por los franceses durante un siglo y que por ochenta millones de francos había vendido el gobierno de Napoleón Bonaparte a los Estados Unidos. Ya al año siguiente había fundado numerosas escuelas en todo el Valle del río Mississippi, y en 1820 abrió un noviciado con el ingreso de la primera religiosa norteamericana de la congregación.
En medio de numerosas penalidades físicas, y la crítica e incomprensión de muchas personas, realizó durante casi treinta años un apostolado infatigable en favor de la educación de la juventud y de servicio a los indígenas. Una vez relevada del cargo de superiora, cuando tenía setenta y dos años, llevó a cabo el deseo que había añorado durante muchos años: llegar a un campamento de indios Potawatomi en Sugar Creek (Kansas) y entregarse de lleno a su evangelización. Como se le dificultó mucho aprender el difícil idioma de los indios, dedicó gran parte de su tiempo a la oración, por lo que los pieles rojas la apodaron “la mujer que ora siempre”. Después de un año fue llamada a la ciudad de San Carlos donde permaneció hasta su muerte ocurrida el 18 de noviembre de 1852. Fue beatificada por el papa Pío XII en 1940 y canonizada por el papa Juan Pablo II en 1988.
Barulas, Santo
Menino mártir, Novembro 18

Barulas, Santo
Barulas, Santo
Menino mártir
Etimologia: Barulas = aquele que vive o amor. Vem da língua grega.
São Román havia sofrido terrivelmente com o tirano Asclepiades.
O juiz se havia ficado admirado depois do juízo. Lhe haviam cortado a língua e seguia falando com maior perfeição.
O juiz lhe pediu mais provas a são Román. Este lhe disse que, ao primeiro menino de sete anos que viesse na rua, o avisasse para lhe fazer algumas perguntas.
Este menino era Barulas. Dispõe-se a crer o que disser ante esta pergunta: ¿ É melhor adorar a muitos deuses ou a um só?
O menino respondeu: “Os homens devem adorar a um só Deus que tem um Filho Jesus, que forma con ele um só Deus”.
Não aceitou a resposta do menino.
E perguntaram de novo ao menino: "¿Quem te ensinou essa verdade?", lhe perguntou o tirano.
O menino respondeu:" Minha mãe".
Chamou à sua presença e, o flagelou. Asclepiades, levado pelo diabo, o mandou assassinar juntamente com sua mãe.
O menino pediu água. A mãe o animou a que seguisse adiante, já que em seguida ia estar no paraíso.
Tudo isto teve lugar no ano 303.
A palavra de Deus foi a que impulsionou a mãe e filho a dar testemunho de sua fé no Senhor.
¡Felicidades a quem leve este nome!

María Gabriela Hinojosa e companheiras, Beatas
Religiosas Mártires, Novembro 18

María Gabriela Hinojosa y compañeras, Beatas
María Gabriela Hinojosa e companheiras, Beatas
Martirológio Romano: Em Madrid, em Espanha, beatas María del Refugio (María Gabriela) Hinojosa e Naveros e cinco companheiras, virgens da Ordem a Visitação de Santa María e mártires, que na encarniçada perseguição permaneceram encerradas no mosteiro, mas, presas traiçoeiramente pelos milicianos, foram fuziladas, saindo assim ao encontro do Senhor (1936). Seus nomes são: beata Teresa María (Laura) Cavestany e Anduaga, Josefa María (María del Carmen) Barrera e Izaguirre, María Inés (Agnes) Zudaaire e Galdeano, María Angela (Martina) Olaizola e Garagarza, e María Gracia (Josefa Joaquina) Lecuona e Aramburu.


Em Madrid, em Espanha, beatas María del Refugio (María Gabriela) Hinojosa e Naveros e cinco companheiras, virgens da Ordem da Visitação de Santa María e mártires, que na encarniçada perseguição (guerra de Espanha) foram fuziladas, saindo assim ao encontro do Senhor (1936).
Seus nomes são:
beata
Teresa María (Laura) Cavestany e Anduaga,
Josefa María (María del Carmen) Barrera e Izaguirre,
María Inés (Agnes) Zudaaire e Galdeano,
María Angela (Martina) Olaizola e Garagarza,
María Gracia (Josefa Joaquina) Lecuona e Aramburu, e
María Cecilia Cendoya e Araquistán.


Grimoaldo da Purificação (Fernando Santamaría), Beato
Religioso Pasionista, Novembro 18

Grimoaldo de la Purificación (Fernando Santamaría), Beato
Grimoaldo de la Purificación (Fernando Santamaría), Beato
O CONFECCIONADOR DE SOGAS FALIDO
Martirológio Romano: En Ceccano, junto a Frosinone, na Itália, beato Grimoaldo de la Purificación (Fernando) Santamaría, religioso da Congregação de Pasionistas, que quando se preparava com fervor e alegria ao sacerdócio, consumido pela enfermidade morreu santamente (1902).
Não é possível não querer a Grimoaldo. É impossível não ser capturados de sua poderosa fascinação, de sua transparência angelical e de sua juvenil franqueza. Ao encontrá-lo rapidamente se lhe tem devoção.
A vida flui como a água. ¿E depois…?
Entre os pasionistas escolhe o nome de Grimoaldo (e com este parará a história); mas no baptismo, recebido no dia a seguir ao do nascimento, o chamaram Fernando. O papá Pedro Pablo Santamaría e a mamã Cecilia Ruscio, os dois cristãos fervorosos, trabalham fazendo sogas (uma espécie de cordas de espargo) em Pontecorvo (Frosinone).
A eles chega cânhamo tosco que com mãos experientes transformam em sogas de várias dimensões para revendê-las depois em mercados dos povos vizinhos. Em Pontecorvo Fernando, primogénito de 5 filhos, nasce em 4 de Maio de 1883.
Em 1890 inicia a escola primária, recebe a primeira comunhão aos 8 anos. É tão bom, pensa o pároco, ¿porque fazê-lo esperar como a seus companheiros que só seja admitido aos 10/12 anos? A Igreja é seu lugar preferido, frequentando com assiduidade. Serve ao altar como menino de coro com diligência e concentração. Se não pode ir, porque deve trabalhar, não consegue conter o pranto.
Pero cuando está en la Iglesia no es posible que se distraiga. De rodillas delante de la estatua de la Inmaculada parece también él una pequeña estatua: inmóvil con las manos juntas pase lo que pase. El viejo sacristán tiene lágrimas en los ojos y le encanta mirarlo.
Al párroco se le ensancha el corazón cuando piensa en el futuro de aquel joven. Es verdad que el papá Pedro Pablo lo quiere como hacedor de sogas, pero el párroco don Vicente Romano intuye que no podrá ser así: Fernando que está siempre en la Iglesia como si fuese atraído por un imán, que tiene una gran pasión por ayudar en la misa, que está siempre presente en el coro parroquial para cantar con su bella voz, no será nunca un hacedor de sogas; aquel niño tiene otra vocación.
Y don Vicente ve bien las cosas. Desde hace tiempo se ha dado cuenta que el muchacho se queda mucho tiempo en una silenciosa y absorta contemplación.
Por eso no se maravilla tanto cuando un día corren jadeantes a decirle que han visto a Fernando, hijo del hacedor de sogas arrebatado en éxtasis delante de la Virgen.
Es un muchacho reservado sí, pero no aislado. Dócil pero no sin iniciativa.
Bueno, pero quiere que también lo sean los demás. A la mamá le confía que reza por los muchachos malos “para que se hagan buenos”. Con frecuencia enseña catecismo a los compañeros.
Con la familia Santamaría vive también la anciana tía Checca, ciertamente devota de la Iglesia pero poco. El sobrino de vez en cuando le recuerda que “está bien trabajar y orar en casa, pero se necesita ir a la Iglesia y escuchar misa”. Y después la penitencia. Fernando tiene un deseo sorprendente: ora con semillas de maíz o con pequeñas piedras bajo las rodillas, escoge la comida menos sabrosa, con frecuencia ayuna del todo, busca mortificaciones dignas de un ermitaño.
Repite continuamente que él ha nacido para hacer penitencia. En la familia saben que a veces pasa parte de la noche en vela haciendo oración. Dirá un testigo: “Deseaba seguir a Jesús en sus sufrimientos”. La vida austera de los Pasionistas del cercano santuario de la Virgen de las Gracias, que frecuenta siempre, parece hecha propiamente para él. Y lo dice abiertamente. Pero el papá lo empuja hacia el oficio de las sogas.
Fernando es el primogénito y debe continuar el trabajo que hoy es de su padre y que ayer ha sido de su abuelo. Trata de quitarlo, con severos castigos, de aquello que, según él, es un capricho de adolescente.
¿Los castigos rigurosos no sirven? Probemos con otros sistemas, se dice su papá Pedro Pablo: le compraré un caballo y una carreta, lo mandaré por ferias y mercados a vender sogas, hará dinero y la idea del convento se le quitará de la cabeza. La propuesta es atrayente, pero cuando Fernando la oye, mira el río que está a dos pasos y lo señala al papá diciendo: “la vida fluye como el agua… y nuestros días se van veloces… ¿y después?.
Cierto. ¿y después? Reflexiona Pedro Pablo. Mirándose dentro, se da cuenta que alguna convicción acerca del futuro del hijo se le está tambaleando. Pero no es capaz de rendirse definitivamente. ¿Qué no ha hecho y que debe hacer todavía para llevar adelante su proyecto? Aquel bendito hijo apura y termina bien el trabajo de ayudante de hacedor de sogas para dedicar más tiempo a la oración. Las mañana para no despertar a los familiares desciende descalzo hasta la salida de la casa y después corre velozmente para escuchar misa. Ni siquiera en las frías y perezosas mañanas de invierno cuando el frío encadena a todos en la casa, Fernando falta a la cita con el Señor.
Una noche el muchacho regresando a casa de la Iglesia, encuentra la puerta de casa ya cerrada, y es obligado a dormir en una casa vecina. Reflexionando en tanta severidad Pedro Pablo siente un nudo en la garganta y tiene ganas de llorar. También él comienza a entender aquello que la mamá Cecilia ha intuido desde hace tiempo. Ella se sorprende siempre más seguido considerando a su Fernando ya sacerdote y misionero. Le parece soñar y por la emoción tiembla de estupor.
El muchacho tiene 16 años: sabe lo que quiere. Ha incluso anticipado el estudio del latín, gramática y retórica porque está decidido más que nunca a seguir su camino. Ha sido su maestro don Antonio Roscia que de joven había intentado la vida conventual; por enfermedad fue obligado a regresar a su familia, pero conservó la admiración y la simpatía por los Pasionistas. Fernando también ha estudiado de noche a la luz de las velas; y con un curso rápido de pocos meses ha recuperado casi tres años de estudio. Supera las infaltables ironías de sus compañeros que no pueden entender su extraña decisión.
El papá termina por ceder pues en el fondo es bueno como un pedazo de pan aunque haya sido más severo de lo permitido. El mismo lo acompañará hasta la estación de Aquino para darle su ultima bendición y su ultimo beso.
Fernando se vuelve más alegre y expresivo, la alegría ya incontenible se le ve en el rostro. Dirá uno de sus mejores amigos: “Encontrándolo y viéndolo todo transformado, le pregunté que tenía y me dijo que quería hacerse pasionista”. Parte “con rostro alegre”, advierten los escépticos en turno: “me voy y no regresaré más”. Deja detrás de si el ejemplo de un muchacho silencioso, modesto e irreprensible.
Como San Gabriel
El 15 de febrero de 1899 Gernando llega a Paliano (Frosinone) para iniciar el año de noviciado, el 5 de marzo de 1899 viste el hábito y toma un nuevo nombre: Grimoaldo por la devoción hacia el santo protector de Pontecorvo. La vida de novicio que es toda soledad, oración y mortificación le parece cortada a su medida: una alegría tan cierta e intensa no la había experimentado nunca antes. Los co hermanos más ancianos como los compañeros notan en él un empeño constante por la perfección. Un compañero suyo dice que “nunca noté en él defecto alguno” y que “hacía todo en grado heroico porque deseaba ser santo”.
Emitida la profesión religiosa es trasferido a Ceccano, siempre en la provincia de Frosinone. Aquí retoma los estudios de las materias clásicas; seguirá después el estudio de la filosofía y de la teología para prepararse al sacerdocio. Con tenacidad se inclina sobre los libros deseoso de aprender siempre más para ser un digno sacerdote. En el estudio sus compañeros están más adelantados y tienen una preparación de base más completa y esmerada. Mientras la suya en Pontecorvo ha sido, desafortunadamente rápida y llena de lagunas. Pero Grimoaldo no pierde el ánimo. Acepta con gratitud la ayuda que le ofrece algún compañero en el campo escolástico. Es loable su empeño tanto que “los profesores lo ponen como ejemplo”. Él vive “siempre jovial aún en las humillaciones, en la contrariedad y en las dificultades del estudio”. Los estudiantes tienen poquísimo contacto con el mundo exterior y viven en prácticas desconocidas a la gente. Sin embargo la fama de Grimoaldo sobrepasa el recinto de la casa religiosa: las personas que viven en torno al convento han notado su bondad y se encomiendan confiados a su oración. Y, dicen, lo hace con resultados positivos. Las oraciones de Grimoaldo obtienen las gracias solicitadas.
El joven es un “coloso de salud”, robusto, bien proporcionado, alto 1.75 m. Ninguno puede sospechar lo que está por suceder. El 31 de octubre de 1902 durante un paseo de la tarde en los contornos del convento, Grimoaldo advierte improvisos y lacerantes dolores en la cabeza con vértigos y molestias visuales. Regresa al convento y se mete en la cama. El día siguiente, fiesta de todos los santos, participa en la celebración de la misa y recibe devotamente la eucaristía. Pero continuando el mal regresa a la cama y es llamado el médico. El diagnóstico es cruel y sin esperanza: meningitis aguda a la que se sumarán otras complicaciones. En los días de la enfermedad deja ver más todavía su deseo de santidad y su amor a Dios. Y la habitación del enfermo se vuelve una escuela de virtudes.
Grimoaldo en efecto “brilla en aquella paciencia de la cual ha dado siempre pruebas admirables y continuamente repite que acepta la enfermedad como voluntad de Dios, recomienda a los compañeros que lo ayuden con la oración para no perder la paciencia y el ánimo para abrazar la cruz. Con una alegría que le brilla en el rostro” se declara “contentísimo de hacer la voluntad de Dios”. “En los últimos instantes de su vida su rostro se vuelve espléndido como el sol y sus ojos están fijos en un punto de la habitación. Se apaga al caer el sol “calmado, sereno y tranquilo, como niño que dulcemente reposa entre los brazos de su madre”
Es el 19 de noviembre de 1902. Grimoaldo tiene solo 18 años, 6 meses y 14 días. Los religiosos se animan “en la persuasión de que se pierde un co-hermano y se adquiere un santo”.
Los padres no están presentes en su muerte: Grimoaldo se les aparecerá confortándoles. Vivirán serenos; contentos de haber tenido un hijo así. A él se dirigirán con la oración en sus necesidades.
El joven estudiante “aquel que era tan bueno”, es sepultado en el cementerio local. Pero no se quedará allí siempre. En octubre de 1962 es exhumado y los restos mortales son colocados en la Iglesia del convento de Ceccano. Después de 60 años en la bolsa de su hábito, reducido a jirones, encuentran un pedacito de tela junto con una nota escrita: “hábito del venerable Gabriel de la Dolorosa”; una reliquia que el joven había portado devotamente consigo. Grimoaldo durante su vida miró con particular afecto a Gabriel, se nutrió con su ejemplo.
Para quien pretende medir todo con el metro del perfeccionismo, de la apariencia o de lo ruidoso, Grimoaldo no ha hecho nada particularmente digno de admiración. Pero para quien mira las cosas con la óptica de la fe Grimoaldo ha cultivado lo esencial: vehemente anhelo de santidad, sed ardiente de Dios. Empeñado con todo su ser en las cosas de cada día celebra el don de la vida y la gracia de la vocación sobre el altar de la laboriosidad. Suave y sereno, admira por el amor al recogimiento, el gusto por la oración y también por la contemplación además de la penitencia, el amor a Jesús crucificado, la filial devoción a María inmaculada. Maravilla todo esto por la simplicidad de los pequeños y la constancia de los fuertes. Parece poco. Por el contrario es todo. Muchas y crecientes las gracias atribuidas a su intercesión. Los enfermos de tumores parecen ser sus predilectos. En Estados Unidos, donde viven algunos de sus parientes, Grimoaldo es amado y venerado y hace sentir siempre su celeste protección. Fue declarado venerable el 14 de mayo de 1991 y beato el 29 de enero de 1995.
Grimoaldo: el nombre no es de los más comunes. Y quizá ni siquiera de los más bellos. Pero ahora es familiar y querido. Es el nombre de un joven fuerte y generoso propuesto como modelo. Es el hacedor de sogas fallido que quería ser santo y que ya ha ligado a sí innumerables corazones.
Carolina Kózka, Beata
Virgem e Mártir, Novembro 18

Carolina Kózka, Beata
Carolina Kózka, Beata
Martirológio Romano: Na aldeia Wal-Ruda, na Polónia, beata Carolina Kózka, virgem e mártir, que no fragor da guerra, sendo ainda adolescente, por amor a Cristo morreu atravessada por uma espada ao querer defender sua castidade, agredida por um soldado (1914).
Etimologia: Carolina = aquela que é inteligente, vem do germânico.
Nasceu perto de Tárnow, Polónia, em 2 de Agosto de 1898.
Cursou só estudos elementares, já que a situação económica de seus pais era muito difícil; tinha dez irmãos.
A piedade e devoção a recebeu em casa, onde se rezava o rosário diariamente, e a assistência a missa dominical era a forma em que a família agradecia os dons com que os favorecia o Senhor.
Assim chegou o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e Polónia foi invadida pelo exército soviético.
A situação em Tárnow era cada dia mais difícil devido aos abusos e à brutalidade dos soldados.
Neste marco chega a noite de 18 de Novembro de 1914, quando um soldado ébrio irrompe na casa da família Kózka exigindo alimento. Ao não ficar convencido, obriga ao pai e a Carolina a acompanhá-lo para reportar sua conduta às autoridades.
No caminho obriga o pai (sob ameaças de o matar a ele e a sua família) a regressar a sua casa. Do que contaremos em continuação oram testemunhas dois rapazes, que ocultos presenciarem o martírio de Carolina: a piqueta foi arrastada entre o mato, e por defender sua virgindade, Carolina morreu.
Na manhã seguinte encontraram seu corpo mutilado entre o mato; além disso, apresentava feridas de baioneta na cabeça, pernas, costas e pescoço. Seus mãos ensanguentadas davam fé da resistência que opôs. A seu enterro acudiu todo o povo.
Se a conhece como a Estrella de Tárnow.
Foi beatificada em 10 de Junho de 1987 em seu povo natal por João Paulo II, que expressou: "A morte de Carolina nos diz que o corpo humano tem um valor e dignidade imensa que não se pode embaratecer. Carolina Kózka era consciente desta dignidade. Consciente desta vocação, entregou sua vida jovem, quando foi necessário entregá-la, para defender sua dignidade de mulher".

Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia, Novembro 18







Otros Santos y Beatos
Outros Santos e Beatos
São Romão, diácono e mártir
Em Antioquia, de Síria, são Romão, mártir, diácono na Igreja de Cesareia, que quando viu, na perseguição sob o imperador Diocleciano, que os cristãos obedeciam seus decretos e se acercavam das estátuas dos ídolos, os exortou em público à resistência, pelo qual, após cruéis tormentos e depois de lhe cortarem a língua, foi estrangulado no cárcere, consumando assim seu glorioso martírio (304).

São Patroclo, eremita


Em Colombiers, na região de Bourges, na Aquitânia, são Patroclo, presbítero, que foi ermitão e missionário (c. 576).

São Maudeto, abade


Na Bretanha Menor, são Maudeto, abade, que fez vida monástica numa ilha deserta e, como mestre de vida espiritual, reuniu a muitos santos entre o número de seus discípulos (s. VI).

São Romacario, bispo


Em Constanza, de Neustria, são Romacario, bispo (s. VI).

São Teofredo, abade e mártir


Na região de Calmeliac, em Aquitânia, são Teofredo, abade e mártir (c. 752).

Bto.LEONARDO KIMURA

Beatos Leonardo Kimura, religioso presbítero,
Andrés Murayama Tokuan,
Cosme Takekeya,
Juan Yoshida Shoun e
Domingo Jorge, mártires
Em Nagasaki, de Japão, beatos mártires Leonardo Kimura, religioso da Companhia de Jesus, e Andrés Murayama Tokuan, Cosme Taquekeya, Juan Yoshida Shoun e Domingo Jorge, todos os quais, pelo nome de Cristo, foram queimados vivos (1619).

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Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...