María Fortunata Viti, Beata
Novembro 20
Etimologicamente significa “ princesa das águas”, em língua síria; “espelho”, em língua hebraica.
Jeremias disse: “Meus desígnios sobre vós, diz o Senhor, são desígnios de paz e não de desgraça, de vos dar um porvir e uma esperança”.
Foi uma monja do século XX.
Foi levada aos altares pelo Papa Paulo VI. A santidade de María Fortunata Viti não tem nada de clamoroso.
Sua santidade parece anacrónica, fora de nosso tempo. Viveu quase cem anos dedicada a seus trabalhos diários.
Havia nascido em 1827 e lhe puseram por nome Ana Felisa. Seu pai delapidou tudo em vinho e no jogo.
Morreu sua mãe quando tinha 14 anos, e ela teve que fazer frente às tarefas da casa com seus irmãos.
Aos 24 anos pôde pensar em si mesma e se fez monja beneditina em Veroli,
Era iletrada e seu trabalho fue o trabalho manual. Tudo fazia com gosto, com penitência e com a oração.
Dizia frequentemente: " Quero fazer-me santa".
E o alcançou graças a ter sido sempre fiel à sua regra e à sua piedade e ao trabalho contínuo.
Levou a cabo todos os desígnios que Deus lhe ditava à sua delicada consciência.
Teve esperança em tudo a que se propôs. E, desta maneira, tudo lhe saiu bem apesar de tudo quanto teve que sofrer.
¡Felicidades a todo o que leve este nome!
Jeremias disse: “Meus desígnios sobre vós, diz o Senhor, são desígnios de paz e não de desgraça, de vos dar um porvir e uma esperança”.
Foi uma monja do século XX.
Foi levada aos altares pelo Papa Paulo VI. A santidade de María Fortunata Viti não tem nada de clamoroso.
Sua santidade parece anacrónica, fora de nosso tempo. Viveu quase cem anos dedicada a seus trabalhos diários.
Havia nascido em 1827 e lhe puseram por nome Ana Felisa. Seu pai delapidou tudo em vinho e no jogo.
Morreu sua mãe quando tinha 14 anos, e ela teve que fazer frente às tarefas da casa com seus irmãos.
Aos 24 anos pôde pensar em si mesma e se fez monja beneditina em Veroli,
Era iletrada e seu trabalho fue o trabalho manual. Tudo fazia com gosto, com penitência e com a oração.
Dizia frequentemente: " Quero fazer-me santa".
E o alcançou graças a ter sido sempre fiel à sua regra e à sua piedade e ao trabalho contínuo.
Levou a cabo todos os desígnios que Deus lhe ditava à sua delicada consciência.
Teve esperança em tudo a que se propôs. E, desta maneira, tudo lhe saiu bem apesar de tudo quanto teve que sofrer.
¡Felicidades a todo o que leve este nome!
Edmundo, Santo
Mártir
Novembro 20
Offa é rei de Estanglia. Um belo dia decide passar o último tramo de sua vida fazendo penitência e dedicando-se à oração em Roma. Renuncia à sua coroa a favor de Edmundo que a seus catorze anos é coroado rei, seguindo o costume da época, por Huberto, bispo de Elman, no dia de Natal do ano 855.
Cedo dá mostras de uma sensatez que não procede só da idade. É modelo dos bons príncipes. Não é amigo de lisonjas; prefere o conhecimento directo dos assuntos às propostas dos conselheiros; ama e busca a paz para seu povo; se mostra imparcial e recto na administração da justiça; tem em conta os valores religiosos de seu povo e se destaca pelo apoio que dá às viúvas, órfãos e necessitados.
Reina assim até que chegam dificuldades especiais com o desembarque dos piratas daneses capitaneados pelos irmãos Hingaro e Hubba que semeiam o pânico e destruição à sua passagem. Além disso, têm os invasores uma aversão diabólica a todo o nome cristão; com raiva e crueldade saqueiam, destroem e entram na pilhagem nos mosteiros, templos ou igrejas que encontram passando a faca em monges, sacerdotes e religiosas. Uma mostra é o saque de mosteiro de Coldinghan, onde a abadessa santa Ebba foi degolada com todas as suas monjas.
Edmundo reúne como pode um pequeno exército para fazer frente a tanta destruição mas não quer perdas de vidas inúteis de seus súbditos nem deseja provocar a condenação de seus inimigos mortos na batalha. Prefere esconder-se até que, descoberto, recusa as condições de rendição por atentar contra a religião e contra o bem de sua gente. Não aceita as estipulações porque nunca compraria seu reino à custa de ofender a Deus. Então é açoitado, atacam-no com setas como outro são Sebastião, até que seu corpo parece um ouriço e, por último, lhe cortam a cabeça que atiram entre as matas do bosque.
Seus súbditos buscaram a cabeça para a enterrar com seu corpo, mas não a encontram até que escutam uma voz que disse: "Here", quer dizer, "aqui".
Este piedosíssimo relato tardio cumulado de adornos literários em torno à figura do que foi o último rei de Estanglia exaltam, realçam e elevam a figura de Edmundo até o considerar mártir que, por outro lado, chegou a ser muito popular na Inglaterra medieval. Suas relíquias se conservaram em Bury Saint Edmunds, em West Sufflok, onde no ano 1020 se fundou uma grande abadía.
Cedo dá mostras de uma sensatez que não procede só da idade. É modelo dos bons príncipes. Não é amigo de lisonjas; prefere o conhecimento directo dos assuntos às propostas dos conselheiros; ama e busca a paz para seu povo; se mostra imparcial e recto na administração da justiça; tem em conta os valores religiosos de seu povo e se destaca pelo apoio que dá às viúvas, órfãos e necessitados.
Reina assim até que chegam dificuldades especiais com o desembarque dos piratas daneses capitaneados pelos irmãos Hingaro e Hubba que semeiam o pânico e destruição à sua passagem. Além disso, têm os invasores uma aversão diabólica a todo o nome cristão; com raiva e crueldade saqueiam, destroem e entram na pilhagem nos mosteiros, templos ou igrejas que encontram passando a faca em monges, sacerdotes e religiosas. Uma mostra é o saque de mosteiro de Coldinghan, onde a abadessa santa Ebba foi degolada com todas as suas monjas.
Edmundo reúne como pode um pequeno exército para fazer frente a tanta destruição mas não quer perdas de vidas inúteis de seus súbditos nem deseja provocar a condenação de seus inimigos mortos na batalha. Prefere esconder-se até que, descoberto, recusa as condições de rendição por atentar contra a religião e contra o bem de sua gente. Não aceita as estipulações porque nunca compraria seu reino à custa de ofender a Deus. Então é açoitado, atacam-no com setas como outro são Sebastião, até que seu corpo parece um ouriço e, por último, lhe cortam a cabeça que atiram entre as matas do bosque.
Seus súbditos buscaram a cabeça para a enterrar com seu corpo, mas não a encontram até que escutam uma voz que disse: "Here", quer dizer, "aqui".
Este piedosíssimo relato tardio cumulado de adornos literários em torno à figura do que foi o último rei de Estanglia exaltam, realçam e elevam a figura de Edmundo até o considerar mártir que, por outro lado, chegou a ser muito popular na Inglaterra medieval. Suas relíquias se conservaram em Bury Saint Edmunds, em West Sufflok, onde no ano 1020 se fundou uma grande abadía.
Gregorio del Decapolita, Santo
Nasceu no ano 762 em Irenopoli, morreu em Constantinopla em 862.
Abraçou a vida monástica e depois a de anacoreta.
Mais tarde, peregrinando, se deteve bastante tempo em Tessalónica, e finalmente ficou em Constantinopla, onde, lutando fortemente em defesa das imagens sagradas, entregou sua alma ao Senhor (s. IX).
Suas relíquias são veneradas hoje em terra romana.
Abraçou a vida monástica e depois a de anacoreta.
Mais tarde, peregrinando, se deteve bastante tempo em Tessalónica, e finalmente ficou em Constantinopla, onde, lutando fortemente em defesa das imagens sagradas, entregou sua alma ao Senhor (s. IX).
Suas relíquias são veneradas hoje em terra romana.
Milagros Ortells Gimeno, Beata
Nasceu no seio de uma família profundamente cristã, em 28 de Novembro de 1882, sendo baptizada na Paróquia Santa Catalina da cidade de Turía.
Milagro sempre se distinguiu por sua piedade e sua simplicidade. Era de carácter sensível, alegre, jovial e muito querida e valorizada por todos quantos a conheceram. Não gostava das vaidades, nem foi mulher de guardar as aparências. Se disse dela que apesar de pertencer a uma classe social acomodada, pois seus pais eram os donos de uma importante tenda e fábrica de abanicos (leques) da rua de Zaragoza, então núcleo comercial por excelência, nunca consentiu levar sombreiro, mas sim mantilha, nem sentar-se na cadeira na Igreja, mas no chão, como os mais humildes. Buscava além disso a companhia das crianças de classe mais humilde.
Aos dezanove anos manifestou sua vontade de ingressar num convento, e sua mãe a convidou a fazê-lo nas religiosas Reparadoras, mas ela preferiu o convento de Capuchinhas de Santa Clara, o qual levou a cabo, em 9 de Outubro de 1902, professando como irmã de coro.
Entre os serviços que prestou à comunidade se encontram os de enfermeira, encarregada de cantina, sacristã, conselheira da abadessa e em seus últimos tempos foi mestra de noviças. Todas as testemunhas assinalam nela virtudes como a de prudência, o espírito de mortificação, seu profundo e sentido amor à Virgem e à Eucaristia, sua observância fiel à regra capuchinha.
Durante a República, já antes da guerra, se viu obrigada a abandonar o convento em duas ocasiões, mas não sofreu maiores moléstias que os sobressaltos.
Na sexta-feira, dia 20 de Novembro de 1936, ao entardecer, Milagros, sua irmã Maria e 15 Irmãs da Doutrina Cristã, foram obrigadas a subir a um veículo, em que ficaram empilhadas e com dificuldade, e que as conduziu ao picadeiro de Paterna. Ali algumas delas foram torturadas, sofrendo mutilações e vexações durante muitas horas, para o qual foram utilizados instrumentos metálicos dos utilizados com os cavalos. Um estudo elaborado na “Unitat Docent de Medicina legal da Facultat de Medicina da Universitat de Valência” com base na fotografia do cadáver de soror Milagro descreve perfeitamente o terrível martírio a que foi submetida esta monja.
Nessa mesma noite foram fuziladas e seus cadáveres depositados no cemitério de Valência onde seriam fotografadas e enterradas em caixas de madeira.
Milagro sempre se distinguiu por sua piedade e sua simplicidade. Era de carácter sensível, alegre, jovial e muito querida e valorizada por todos quantos a conheceram. Não gostava das vaidades, nem foi mulher de guardar as aparências. Se disse dela que apesar de pertencer a uma classe social acomodada, pois seus pais eram os donos de uma importante tenda e fábrica de abanicos (leques) da rua de Zaragoza, então núcleo comercial por excelência, nunca consentiu levar sombreiro, mas sim mantilha, nem sentar-se na cadeira na Igreja, mas no chão, como os mais humildes. Buscava além disso a companhia das crianças de classe mais humilde.
Aos dezanove anos manifestou sua vontade de ingressar num convento, e sua mãe a convidou a fazê-lo nas religiosas Reparadoras, mas ela preferiu o convento de Capuchinhas de Santa Clara, o qual levou a cabo, em 9 de Outubro de 1902, professando como irmã de coro.
Entre os serviços que prestou à comunidade se encontram os de enfermeira, encarregada de cantina, sacristã, conselheira da abadessa e em seus últimos tempos foi mestra de noviças. Todas as testemunhas assinalam nela virtudes como a de prudência, o espírito de mortificação, seu profundo e sentido amor à Virgem e à Eucaristia, sua observância fiel à regra capuchinha.
Durante a República, já antes da guerra, se viu obrigada a abandonar o convento em duas ocasiões, mas não sofreu maiores moléstias que os sobressaltos.
Na sexta-feira, dia 20 de Novembro de 1936, ao entardecer, Milagros, sua irmã Maria e 15 Irmãs da Doutrina Cristã, foram obrigadas a subir a um veículo, em que ficaram empilhadas e com dificuldade, e que as conduziu ao picadeiro de Paterna. Ali algumas delas foram torturadas, sofrendo mutilações e vexações durante muitas horas, para o qual foram utilizados instrumentos metálicos dos utilizados com os cavalos. Um estudo elaborado na “Unitat Docent de Medicina legal da Facultat de Medicina da Universitat de Valência” com base na fotografia do cadáver de soror Milagro descreve perfeitamente o terrível martírio a que foi submetida esta monja.
Nessa mesma noite foram fuziladas e seus cadáveres depositados no cemitério de Valência onde seriam fotografadas e enterradas em caixas de madeira.
Ambrósio Traversari, Beato
O Beato Ambrósio foi um teólogo e escritor italiano, nascido em Pórtico, perto de Florença em 16 de Setembro de 1386; morreu em 21 de Outubro de 1439.
Seu nome era Ambrósio Traversari. Entrou na Ordem de Camaldoli com a idade de catorze anos e se converteu em seu Director Geral em 1431.
Conhecia o Grego e o Latim. Estes dotes e sua familiaridade com os assuntos da Igreja fizeram que Eugénio IV o levasse ao Concílio de Basle, onde Ambrósio fortemente defendeu a primazia do pontífice romano e ordenou ao Concilio a não partir a túnica sem costura de Cristo.
Foi posteriormente enviado pelo Papa ao Imperador Sigismundo a pedir sua ajuda nos esforços do Pontífice para terminar o Concílio que por cinco anos havia estancado as prerrogativas papais. O Papa transferiu o Concílio de Basle para Ferrara em 18 de Setembro de 1437.
Neste Concílio e posteriores em Florença, Ambrósio por seus esforços e caridade para com os pobres Bispos Gregos, ajudou grandemente em conseguir uma união das duas Igrejas, decreto o qual em 6 de Julho de 1439 ele foi chamado a redigir. Morreu pouco depois. Suas obras são; um tratado sobre a Santa Eucaristia, um sobre a Procissão do Espírito Santo, muitas das vidas dos santos e uma crónica enquanto Geral dos Camaldolitas.
Traduziu do grego para latim a vida de Crisóstomo (Veneza, 1533); a Sabedoria Espiritual de João Bosco; a Escada do Paraíso de São João Clímaco (Veneza, 1531), P.G., LXXXVIII. Também traduziu livros contra os erros dos Gregos por Manuel Kalekas, Patriarca de Constantinopla, um monge Dominicano (Inglostadt, 1608), P.G., CLII, col. 13-661, uma obra conhecida somente pela tradução de Ambrósio.
Traduziu também muitas homilias de São João Crisóstomo; o tratado de pseudo Denis el Areopagita sobre a hierarquia celestial; o tratado de São Basilio sobre a virgindade; trinta e nove discursos de São Efrén o Sírio e muitas outras obras dos Padres e escritores da Igreja Grega.
Seu nome era Ambrósio Traversari. Entrou na Ordem de Camaldoli com a idade de catorze anos e se converteu em seu Director Geral em 1431.
Conhecia o Grego e o Latim. Estes dotes e sua familiaridade com os assuntos da Igreja fizeram que Eugénio IV o levasse ao Concílio de Basle, onde Ambrósio fortemente defendeu a primazia do pontífice romano e ordenou ao Concilio a não partir a túnica sem costura de Cristo.
Foi posteriormente enviado pelo Papa ao Imperador Sigismundo a pedir sua ajuda nos esforços do Pontífice para terminar o Concílio que por cinco anos havia estancado as prerrogativas papais. O Papa transferiu o Concílio de Basle para Ferrara em 18 de Setembro de 1437.
Neste Concílio e posteriores em Florença, Ambrósio por seus esforços e caridade para com os pobres Bispos Gregos, ajudou grandemente em conseguir uma união das duas Igrejas, decreto o qual em 6 de Julho de 1439 ele foi chamado a redigir. Morreu pouco depois. Suas obras são; um tratado sobre a Santa Eucaristia, um sobre a Procissão do Espírito Santo, muitas das vidas dos santos e uma crónica enquanto Geral dos Camaldolitas.
Traduziu do grego para latim a vida de Crisóstomo (Veneza, 1533); a Sabedoria Espiritual de João Bosco; a Escada do Paraíso de São João Clímaco (Veneza, 1531), P.G., LXXXVIII. Também traduziu livros contra os erros dos Gregos por Manuel Kalekas, Patriarca de Constantinopla, um monge Dominicano (Inglostadt, 1608), P.G., CLII, col. 13-661, uma obra conhecida somente pela tradução de Ambrósio.
Traduziu também muitas homilias de São João Crisóstomo; o tratado de pseudo Denis el Areopagita sobre a hierarquia celestial; o tratado de São Basilio sobre a virgindade; trinta e nove discursos de São Efrén o Sírio e muitas outras obras dos Padres e escritores da Igreja Grega.
Félix de Valois, Santo
Fundador
Martirológio Romano: Em Cerfroid, no território de Meaux, em França, são Félix de Valois, que, depois de uma larga vida de solitário, se o considera companheiro de são João de Mata na fundação da Ordem da Santíssima Trindade, para a redenção dos cativos (1212).
Etimologia: Félix = Aquele que é feliz. Da língua latina.
Alguns escritos da "Ordem da Santíssima Trindade", afirmam que São Félix levava o apelido de Valois porque pertencia à família real de França, mas na realidade o nome provém da província de Valois onde habitou originalmente.
Segundo se diz, viveu como ermitão no bosque de Gandelu, na diocese de Soissons, num povo chamado Cerfroid. Tinha o propósito de passar sua vida na obscuridade mas Deus o dispôs de outro modo.
Com efeito, São João de Mata, discípulo de São Félix, propôs-lhe que fundasse uma ordem para o resgate dos cativos. Ainda que o santo tivesse já setenta anos, se ofereceu a fazer e sofrer quanto Deus quisesse por um fim tão nobre. Assim, os dois santos partiram juntos para Roma no inverno de 1197 para solicitar a aprovação da Santa Sé.
São Félix propaga a ordem em Itália e França. Em Paris fundou o convento de São Maturino e quando São João voltou a Roma, São Félix apesar de sua avançada idade, administrou a província francesa e a casa mãe da ordem em Cerfroid. Aí morreu aos oitenta e seis anos de idade em 1212.
Segundo a tradição dos trinitários, os dois santos foram canonizados pelo Papa Urbano IV em 1262. Alejandro VII confirmou o culto dos dois fundadores em 1666.
Em 4 de Novembro recordamos seu ingresso no Reino, e em 20 do mesmo mês se celebra sua festa litúrgica.
Etimologia: Félix = Aquele que é feliz. Da língua latina.
Alguns escritos da "Ordem da Santíssima Trindade", afirmam que São Félix levava o apelido de Valois porque pertencia à família real de França, mas na realidade o nome provém da província de Valois onde habitou originalmente.
Segundo se diz, viveu como ermitão no bosque de Gandelu, na diocese de Soissons, num povo chamado Cerfroid. Tinha o propósito de passar sua vida na obscuridade mas Deus o dispôs de outro modo.
Com efeito, São João de Mata, discípulo de São Félix, propôs-lhe que fundasse uma ordem para o resgate dos cativos. Ainda que o santo tivesse já setenta anos, se ofereceu a fazer e sofrer quanto Deus quisesse por um fim tão nobre. Assim, os dois santos partiram juntos para Roma no inverno de 1197 para solicitar a aprovação da Santa Sé.
São Félix propaga a ordem em Itália e França. Em Paris fundou o convento de São Maturino e quando São João voltou a Roma, São Félix apesar de sua avançada idade, administrou a província francesa e a casa mãe da ordem em Cerfroid. Aí morreu aos oitenta e seis anos de idade em 1212.
Segundo a tradição dos trinitários, os dois santos foram canonizados pelo Papa Urbano IV em 1262. Alejandro VII confirmou o culto dos dois fundadores em 1666.
Em 4 de Novembro recordamos seu ingresso no Reino, e em 20 do mesmo mês se celebra sua festa litúrgica.
Octávio ou Octaviano, Santo
Novembro 20
Mártir
Etimologicamente significa “oitavo filho”. Vem da língua latina.
A paz sobre a terra começa em nós mesmos. Já no século IV, santo Ambrósio de Milão dizia:"Começai em vós a obra da paz, uma vez que vós estejais pacificados, levareis a paz aos demais".
Este jovem, juntamente com Solutor e Adventor, se celebram hoje na igreja de Turim, Itália.
Eram soldados da Legião Tebeia. Combatiam valentemente durante o império que mandava por aquele tempo Maximiano.
Eram valentes na luta e valentes em confessar sua fé em Cristo o Senhor.
O clima e o ambiente não lhes eram propícios. Já haviam visto com seus próprios olhos morrer a muitos cristãos.
Não há dados exactos de como morreram. Sem embargo, a pessoas de tanto brilho militar e de tanta fama entre os crentes, foi fácil compor-lhes um teatro ou “Paixão” entre os anos 432-450.
Eles morreram como mártires no século III, quer dizer quando as perseguições se sucederam como nunca.
A “Paixão” narrava que lograram escapar do massacre de Agaunum.
Sua fuga não passou desapercebida. A polícia militar os apanhou em seguida. Os levaram presos a Turim.
Também se escaparam da prisão. Começaram a caminhar por lugares inóspitos. E desta vez, foram enviados à morte por sua fé em Deus único e verdadeiro.
Os turineses lhe levantaram prontamente um templo em sua honra. Este templo se converteria mais tarde, por mandato do bispo Gezone, num mosteiro beneditino.
Quando os franceses ordenaram a demolição do mosteiro em 1536, os três corpos foram levados à Consolata e finalmente para a igreja dos mártires, em que estão hoje em dia.
¡Felicidades a quem leve este nome!
A paz sobre a terra começa em nós mesmos. Já no século IV, santo Ambrósio de Milão dizia:"Começai em vós a obra da paz, uma vez que vós estejais pacificados, levareis a paz aos demais".
Este jovem, juntamente com Solutor e Adventor, se celebram hoje na igreja de Turim, Itália.
Eram soldados da Legião Tebeia. Combatiam valentemente durante o império que mandava por aquele tempo Maximiano.
Eram valentes na luta e valentes em confessar sua fé em Cristo o Senhor.
O clima e o ambiente não lhes eram propícios. Já haviam visto com seus próprios olhos morrer a muitos cristãos.
Não há dados exactos de como morreram. Sem embargo, a pessoas de tanto brilho militar e de tanta fama entre os crentes, foi fácil compor-lhes um teatro ou “Paixão” entre os anos 432-450.
Eles morreram como mártires no século III, quer dizer quando as perseguições se sucederam como nunca.
A “Paixão” narrava que lograram escapar do massacre de Agaunum.
Sua fuga não passou desapercebida. A polícia militar os apanhou em seguida. Os levaram presos a Turim.
Também se escaparam da prisão. Começaram a caminhar por lugares inóspitos. E desta vez, foram enviados à morte por sua fé em Deus único e verdadeiro.
Os turineses lhe levantaram prontamente um templo em sua honra. Este templo se converteria mais tarde, por mandato do bispo Gezone, num mosteiro beneditino.
Quando os franceses ordenaram a demolição do mosteiro em 1536, os três corpos foram levados à Consolata e finalmente para a igreja dos mártires, em que estão hoje em dia.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Adventor, Santo
Este jovem, juntamente com Solutor e Octávio (Octaviano), se celebram hoje na igreja de Turim, Itália. Eram soldados da Legião Tebeia. Combatiam valentemente durante o império que mandava por aquele tempo Maximiano.
Eram valentes na luta e valentes em confessar sua fé em Cristo o Senhor.
O clima e o ambiente não lhes eram propícios. Já haviam visto com seus próprios olhos morrer a muitos cristãos.
Não há dados exactos de como morreram. Sem embargo, a pessoas de tanto brilho militar e de tanta fama entre os crentes, foi fácil compor-lhes um teatro ou “Paixão” entre os anos 432-450.
Eles morreram como mártires no século III, quer dizer quando as perseguições se sucederam como nunca.
A “Paixão” narrava que lograram escapar do massacre de Agaunum.
Sua fuga não passou desapercebida. A polícia militar os apanhou em seguida. Os levaram presos a Turim.
Também se escaparam da prisão. Começaram a caminhar por lugares inóspitos. E desta vez, foram enviados à morte por sua fé em Deus único e verdadeiro.
Os turineses lhe levantaram prontamente um templo em sua honra. Este templo se converteria mais tarde, por mandato do bispo Gezone, num mosteiro beneditino.
Quando os franceses ordenaram a demolição do mosteiro em 1536, os três corpos foram levados à Consolata e finalmente para a igreja dos mártires, em que estão hoje em dia.
Bernardo de Hildesheim, Santo
Membro de uma nobre família saxã (da Saxónia), neto de Athelberto, conde de Saxónia.
Órfão muito cedo foi viver com seu tio, o bispo de Utrecht. Seguiu seus estudos na escola da catedral de Hildesheim e logo em Mainz.
Depois de ser ordenado em Mainz foi designado como capelão imperial e tutor de quem chegaria a ser o imperador Otto III.
Bispo de Hildesheim desde 993 até 1020, deu alento às artes, encarregando pinturas e esculturas religiosas, reconstruindo os edifícios existentes e construindo outros novos.
Mandou fazer ornamentos para os altares realizados à mão em ouro e prata. Por todo isto é o padroeiro das artes da construção: arquitectura, pintura e escultura.
Seu período se caracterizou pela paz, e em redor do ano 1020 se retirou para um convento Beneditino para passar seus últimos dias em oração.
Na iconografia se representa com sua vestimenta de bispo fazendo um cálix ou uma cruz com um martelo, e rodeado de ferramentas.
HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORALÓrfão muito cedo foi viver com seu tio, o bispo de Utrecht. Seguiu seus estudos na escola da catedral de Hildesheim e logo em Mainz.
Depois de ser ordenado em Mainz foi designado como capelão imperial e tutor de quem chegaria a ser o imperador Otto III.
Bispo de Hildesheim desde 993 até 1020, deu alento às artes, encarregando pinturas e esculturas religiosas, reconstruindo os edifícios existentes e construindo outros novos.
Mandou fazer ornamentos para os altares realizados à mão em ouro e prata. Por todo isto é o padroeiro das artes da construção: arquitectura, pintura e escultura.
Seu período se caracterizou pela paz, e em redor do ano 1020 se retirou para um convento Beneditino para passar seus últimos dias em oração.
Na iconografia se representa com sua vestimenta de bispo fazendo um cálix ou uma cruz com um martelo, e rodeado de ferramentas.
Recolha, transcrição e tradução por António Fonseca
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