Uma explicação prévia:
Caros amigos. Conforme ontem informei, vi-me obrigado mais uma vez a mudar o nome do meu blogue para S. PAULO (e VIDAS DE SANTOS), - que aliás, não sei ainda se será mesmo definitivo, - embora eventualmente diga mais sobre a realidade com que é apresentado actualmente com a descrição da Vida de Santos, que eu resolvi aqui inserir a partir de determinada altura - porém a seu tempo se verá (!) - porque alguém não terá visto com bons olhos, o facto de eu ter utilizado o nome de (Comunidade de S. Paulo do Viso) que substituiu o inicial (Conferência Vicentina de S. Paulo -Viso), que também fui obrigado a retirar.
Embora tais mudanças não me incomodem por aí além, o certo é que tive que o fazer. No primeiro caso dado que a Conferência Vicentina teve que suspender a sua actividade por falta de efectivos tendo ficado reduzida apenas a mim próprio - problema que se não for resolvido até Fevereiro de 2010, obrigará à cessação por completo, - deixou de ter qualquer lógica e por isso mudei o nome. Aliás possivelmente e em breve, se Deus quiser, espero poder vir aqui esclarecer a questão, pelo menos no que respeita à origem desta suspensão de actividade...
Como resido na Comunidade já há muitos anos - quase 40 - e porque não existia até então e presentemente também não, que eu saiba, qualquer blogue com o nome da Comunidade, pensei que isso não traria consequências de maior nem engulhos a quem quer que fosse - (mas, parece que me enganei) - e até porque, andava pensando em arranjar um nome mais em conformidade com aquilo que quotidianamente eu venho expendendo nestas páginas, apesar de ainda não ter encontrado realmente o que queria e quero - resolvi agora nomeá-lo como está... o que se calhar também será provisório...
Outra explicação prévia:
Referentemente aos Santos do Dia de hoje, vi-me um pouco atrapalhado por vários motivos: 1º no calendário que eu tenho, está inscrito o nome de Santa Inês de Assis, que já publiquei há dois ou três dias, salvo erro, e que resolvi publicar hoje novamente. 2º O referido nome de Stª Inês não vem descrito hoje no site http://es.catholic.net; 3º Resolvi apresentar em primeiro lugar o nome de Nossa Senhora da Divina Providência, que é Padroeira de Porto Rico e é a figura mais preponderante entre todos os Santos de hoje, já que se trata da Virgem Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e por isso considero que tem a primazia; 4º - Depois apresento as biografias de Santa Matilde, S. Rafael Kalinowski e Santa Inês, pois estas vêm mencionadas no Directório Litúrgico-2008 da Diocese do Porto, e só depois as dos restantes. Julgo assim respeitar um pouco a hierarquia.
Nossa Senhora da Divina Providência
Padroeira de Porto Rico, 19 de Novembro
Santísima Virgen de la Divina Providencia
A devoção à Virgem da Divina Providência tem origem no século XIII em Itália, de onde chegou pouco tempo depois a Espanha, onde se construiu um santuário em Tarragona, Catalunha.
Se diz que o nome de Divina Providência, foi dado à Virgem por São Felipe Benício, quinto superior dos Servos de Maria, que numa ocasião em que ele e seus frades não tinham nada que comer, invocou a protecção de sua Padroeira, e em pouco tempo se ouviu tocar à porta do convento, encontrando ao a abrir duas canastras cheias de alimentos, sem que se pudesse conhecer sua procedência
A imagem original venerada pelos Servos de Maria e outras ordens religiosas italianas, é um formoso óleo em que aparece a Virgem com o Divino Menino dormindo placidamente em seus braços.
A imagem mandada fazer por Don Gil Esteve foi talhada em Barcelona segundo o gosto da época. É uma formosa imagem sentada, "de roupagem, (quer dizer, feita para ser vestida), e esteve exposta ao culto na catedral durante 67 anos, até que em 1920 foi substituída por outra magnífica talha, toda de madeira, que é a imagem de Nossa Senhora da Divina Providência mais familiar e conhecida pelas comunidades porto-riquenhas.
Maria se inclina sobre o Menino, que em total atitude de confiança dorme placidamente em seu regaço. As mãos da Virgem se unem em oração enquanto sustenta suavemente a mão esquerda do Divino Infante. O conjunto sugere ternura, abandono, devoção e paz.
O Papa Paulo VI declarou a Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, como padroeira principal da ilha de Porto Rico mediante um decreto firmado em 19 de Novembro de 1969. Nesse documento se decretou também que a solenidade da Virgem devia mudar-se de dois de Janeiro, aniversário de sua chegada à ilha, para 19 de Novembro, dia em que foi descoberta a ilha de Borinquen. Se quis unir assim os dois grandes afectos dos porto-riquenhos; o amor por sua
preciosa ilha e o amor pela Mãe de Deus.
A talha mais antiga, que data de 1853, foi a eleita para ser coroada solenemente durante a reunião do Conselho Episcopal Latino Americano celebrada em São Juan de Porto Rico em 5 de Novembro de 1976. Na véspera do acontecimento esta imagem foi vilmente queimada na Paróquia de Santa Teresinha de Santurce. Mas isso não deteve a solene coroação, que ocorreu no meio da emoção e as lágrimas de milhares de seus filhos e a presença de cardeais, arcebispos e bispos vindos de toda Latinoamérica.
A imagem queimada foi enviada a Espanha para ser restaurada. Actualmente espera a construção do projectado grande santuário nacional para ser ali colocada.
Hakeborn Matilda ( Matilde) - (ou Helf), Santa
Abadessa e cantor, 19 de Novembro
Matilde de Hakeborn (o de Helfa), Santa
Matilde nasceu em Turingia. Ela provinha da estirpe dos barões de Hackeborn, que possuíam terras no norte de Turingia e na zona de Harz e estavam aparentados com os Hohenstaufern.
Aos sete anos foi Matilde para a escola do convento, entrou mais tarde na Ordem e se converteu em directora da escola do convento.
São conhecidas seus grandes dotes musicais. Converteu-se na primeira cantora no coro litúrgico, sacristã, bibliotecária, a ela lhe foram confiados os valiosos escritos, cópias e pinturas de livros.
Sua principal obra se chama "Livro da corrente de louvor", no qual Matilde de Hackeborn escreve: "Eu sou mais fácil de alcançar que qualquer outra coisa nem um fio nem uma astilla, nada é tão pequeno e tão inferior que não se possa atrair a si com um simples acto da vontade. A Mim em troca, pode o ser humano levar-me a si com sua simples vontade".
Rafael de São José (Joseph Kalinowski), Santo
Sacerdote carmelita, 19 de Novembro
José Kalinowski
Rafael de San José (José Kalinowski), Santo
José Kalinowski
Chamou-se José e nasceu en Vuna (Polónia) em 1.9.1835 de nobre família.
Passou sua juventude entregue à piedade e ao estudo, ainda que posteriormente tenha esfriado um pouco a sua piedade. Em 1853 ingressou na carreira militar e muito cedo subiu altos cargos na mesma, que desempenhou com grande competência.
Entregou-se a obras de piedade e de caridade. Alexandre II de Rússia o elogiou grandemente. Se levantou para defender a sua pátria e, preso, levou uma vida de muita oração e penitência.
Foi deportado para os campos de Sibéria, onde passou em trabalhos forçados quatro anos. Ia amadurecendo na fé. Depois foi confinado a outros campos melhores.
Seus companheiros ficavam admirados de sua virtude, caridade e paz. O consultavam e acudiam a ele como a um santo. Foi o preceptor do duque Augusto e o acompanhou a várias nações de Europa.
Aos 42 anos disse adeus ao mundo e pediu ao provincial de Áustria para ser carmelita teresiano (1877), mudando seu nome pelo de Rafael de San José. Na Polónia ordenou-se sacerdote em 15.1.1882.
Trabalhou com todas as forças de sua alma para estender sua Ordem na Polónia. Foi vice-mestre de noviços, prior e vigário provincial e fundou o convento de Wadowice em 1892, onde desenvolveu um fecundo apostolado.
Nesta cidade nasceu em 1920 o papa João Paulo II e pelo afecto que sentia aos carmelitas e à veneração dos restos deste venerável carmelita, tentou Karol Woytila, por duas vezes, ser religioso carmelita.
Morreu santamente em 15.11.1907.
O papa João Paulo II o beatificou na sua própria pátria em 22 de Junho de 1983. Foi canonizado pelo próprio Papa em 17 de Novembro de 1991 na Basílica Vaticana.
Inês de Assis, São
Religioso, 16 de Novembro
Inês de Assis, Santa
Inês de Favarone, irmã de Clara «segundo a carne e segundo a pureza» (Lenda de Sta. Clara, 24), não é uma figura que facilmente possa esboçar-se, a não ser que se ceda ao fácil impulso de revestir os escassos dados históricos que se possuem –obscuros e limitados em informação– com reflexões verosímeis, mas não comprovadas, sugeridas melhor por sua situação à sombra de santa Clara. Inês de Assis é uma figura de contornos difusos, que se intui mais e melhor precisamente quanto menos se trata de fixá-la dentro de uma linha marcada e precisa.
Filha segunda de Favarone e Ortolana, Inês nasce nesta nobre família assisiense em redor de 1197. Sua Vida, incluída na Crónica dos XXIV Gerais da Ordem dos Irmãos Menores, de finais do século XIV, afirma estritamente que na data de sua morte, acontecida pouco depois da morte de Clara em 1253, tinha uns 56 anos.
El nombre de Inés no le fue impuesto en el Bautismo sino más tarde, después de la conversión; y se lo impuso san Francisco, después que «por el Cordero inocente, es decir, por Jesucristo, inmolado por nuestra salvación, resistió con fortaleza y combatió virilmente» (Crónica) haciendo frente a los ataques de sus familiares, dedicados a arrancarla del claustro del Santo Ángel de Panzo, donde se había refugiado con Clara.
Probablemente, su nombre de pila fue el de Catalina. Según refiere la Vida de santa Clara escrita a finales del siglo XV por el humanista Hugolino Verino, y, como por primera vez señaló Fausta Casolini, el tío Monaldo, volviéndose a Inés en la tentativa de conducirla de nuevo a casa de sus padres, la apostrofa con el nombre de «Catalina... que así se llamaba Inés en el siglo...» (cf. AFH 13, 1920, 175). Catalina es el nombre de la intrépida virgen de Alejandría, cuyas reliquias, conservadas en una iglesia erigida en el Sinaí, eran objeto de devotas peregrinaciones para todos los que, dirigiéndose a Tierra Santa, desembarcaban en el puerto egipcio de Damieta, de donde emprendían el viaje a Jerusalén pasando precisamente por el Sinaí y Gaza. También Ortolana, la madre de Clara e Inés, había realizado una peregrinación a los lugares santificados con la presencia del Mesías: quizá la devoción hacia la mártir de Alejandría, reforzada durante la peregrinación, le sugirió más tarde el nombre para su segunda hija. Y esta misma devoción, seguramente viva en las hijas por influencia de Ortolana, inspiró el nombre titular de Santa Catalina del Monte Sinaí para muchos de los pequeños monasterios de Hermanas Pobres.
La infancia y la juventud de Inés corren parejas con las de su hermana Clara, tres o cuatro años mayor que ella. Es intenso el afecto que las une recíprocamente e iguales sus sentimientos. Sin embargo, la orientación inicial es distinta. En efecto, si Clara, siguiendo la voz interior que la llama a una vida completamente dedicada al Señor, no quiere ni oír hablar de boda, tal vez la serena vida familiar que observa entre sus padres y con sus dos hermanas, despierta en Inés el deseo de una vida análoga iluminada por el gozo íntimo de un matrimonio y de una maternidad bendecidos por Dios.
El autor de la «Leyenda», al presentar el llamamiento de Inés a la vida religiosa como uno de los primeros efectos de la poderosa oración de Clara en el silencio del claustro, escribe: «Entre las principales plegarias que ofrecía a Dios con plenitud de afecto, pedía esto con mayor insistencia: que, así como en el siglo había tenido con la hermana conformidad de sentimientos, así ahora se unieran ambas para el servicio de Dios en una sola voluntad. Ora, por lo tanto, con insistencia al Padre de las misericordias para que a su hermana Inés, a la que había dejado en su casa, el mundo se le convierta en amargura y Dios en dulzura; y que así, transformada, de la perspectiva de unas nupcias carnales se eleve al deseo del divino amor, de modo que a una con ella se despose en virginidad perpetua con el Esposo de la gloria. Existía realmente entre ambas un extraordinario cariño mutuo, el cual, aunque por diferentes motivos, había hecho para la una y la otra más dolorosa la reciente separación» (Leyenda 24).
Es fácil adivinar lo interminables que fueron para Inés los días que siguieron a la fuga de Clara. Inés tiene sólo catorce o quince años, y en la hermana menor, Beatriz, no encuentra de ninguna manera el apoyo afectuoso que le proporcionaba la presencia de Clara. Transcurre la semana de Pasión, a la que sigue la Pascua, una Pascua más que nunca velada por la nostalgia y el recuerdo de la hermana ausente, a la que no han conseguido hacer regresar a la casa paterna ni la afectuosa presión de la familia ni la violencia. También pasa la semana de Pascua; y cada día que transcurre, mientras la memoria repasa los dulces recuerdos que le evocan a Clara, la mente y el corazón se detienen cada vez con mayor frecuencia a pensar en el camino escogido por Clara, y descubren la profunda y escondida riqueza que encierra. Y la exuberancia juvenil de Catalina empieza a arder con el mismo fuego que Clara, encendido por el Espíritu, y suspira por poder entregarse completamente, como ella, al Señor Jesús y a su Reino.
Dieciséis días después de la fuga de Clara de la casa paterna, el 14 de mayo de 1211, o quizá al día siguiente, Inés se llega por fin a su hermana en el monasterio benedictino del Santo Ángel de Panzo, donde Clara se había refugiado provisionalmente, y le manifiesta con firmeza el propósito de consagrarse totalmente, como ella, al servicio de Dios.
El abrazo gozoso de Clara, que ha visto escuchada su oración, representa al mismo tiempo la aceptación de la primera novicia en la nueva Orden fundada por san Francisco.
La desaparición de Inés, refugiada junto a su hermana, provocó una nueva y aún más violenta reacción por parte de los familiares, que no estaban dispuestos a tolerar por segunda vez una iniciativa que era para ellos una afrenta a la riqueza y al poder de la noble familia. Y he aquí que un grupo de doce caballeros se abalanza sobre las dos hermanas en la serena quietud monástica del Santo Ángel de Panzo, donde Clara, «la que más sabía del Señor, instruía a su hermana y novicia» (Leyenda 25). No repitamos aquí el desarrollo del episodio ya referido; añadamos solamente que, al final, Inés puede responder a Clara que le pregunta –angustiada por tantos golpes recibidos mientras los hombres armados la arrastraban a la fuerza por la ladera del monte– que por la gracia de Dios y por sus oraciones, poco o nada ha sufrido.
Después de este episodio de violencia, «el bienaventurado Francisco con sus propias manos le cortó los cabellos y le impuso el nombre de Inés, ya que por el Cordero inocente... resistió con fortaleza y combatió varonilmente» (Crónica).
A continuación, dirigida por el Santo, juntamente con Clara, en el camino de la perfección emprendida (Leyenda 26), Inés progresó tan rápidamente en el camino de la santidad, que su vida aparecía ante sus compañeras extraordinaria y sobrehumana. Su penitencia y mortificación, como la de la misma Clara, despertaban admiración teniendo en cuenta su corta edad. Sin que nadie lo sospechase, ciñó su cintura con un áspero cilicio de crin de caballo, y esto desde el comienzo de su vida religiosa hasta su muerte; su ayuno era tan riguroso que casi siempre se alimentaba solamente de pan y agua.
Caritativa y dulcísima de carácter, se inclinaba maternalmente sobre quien sufría por el motivo que fuere, y se mostraba llena de piadosa solicitud hacia todos.
Santa Clara, escribiendo de ella a santa Inés de Praga, llamará a su hermana «virgen prudentísima»; es la opinión de una santa, es decir, de quien sabe medir personas y cosas con la misma medida de Dios.
Hay un episodio que, ciertamente, sirve para corroborar en Clara la convicción de la santidad de su joven hermana; episodio que no sabemos con seguridad cuando aconteció, si en los años precedentes o subsiguientes a la partida de Inés a Monticelli. Lo extraemos de la Vita inserta en la Crónica.
«En cierta ocasión, mientras, apartada de las demás, perseveraba devotamente en oración en el silencio de la noche, la bienaventurada Clara, que también se había quedado a orar no muy lejos de ella, la contempló en oración, elevada del suelo, y suspendida en el aire, coronada con tres coronas que de tanto en tanto le colocaba un ángel. Cuando al día siguiente le preguntó la bienaventurada Clara qué pedía en la oración y qué visión había tenido aquella noche, Inés trató de eludir la respuesta. Pero al fin, obligada por la bienaventurada Clara a responder por obediencia, refirió lo siguiente: –En primer lugar, al pensar una y otra vez en la bondad y paciencia de Dios, cuánto y de cuántas maneras se deja ofender por los pecadores, medité mucho, doliéndome y compadeciéndome; en segundo lugar, medité sobre el inefable amor que muestra a los pecadores y cómo padeció acerbísima pasión y muerte por su salvación; en tercer lugar, medité por las almas del purgatorio y sus penas, y cómo no pueden por sí mismas procurarse ningún alivio» (Crónica). En la meditación de Inés, de acuerdo con toda la espiritualidad seráfica, el Dios- Hombre crucificado proyecta su vasta sombra de eficacia salvadora sobre el drama de los pecadores y de los redimidos que anhelan su última purificación.
Una despedida nostálgica
«Después, el bienaventurado Francisco la envió como Abadesa a Florencia, donde condujo a Dios muchas almas, tanto con el ejemplo de su santidad de vida, como con su palabra dulce y persuasiva, llena de amor de Dios. Ferviente en el desprecio del mundo, implantó en aquel monasterio –como ardientemente lo deseaba Clara– la observancia de la pobreza evangélica» (Crónica).
No es fácil desentrañar los acontecimientos que están bajo una fuente tan avara de información. Solamente está clara la línea general de los hechos. Es ésta:
El paso de san Francisco por Florencia no suscitó entusiasmo solamente entre los florentinos, algunos de los cuales abrazaron enseguida su misma vida evangélica, sino que también enfervorizó a algunas jóvenes y señoras de nobles familias que, a imitación del gesto realizado hacía poco por Clara, deseaban dejarlo todo para dedicarse exclusivamente al servicio de Dios. De hecho, no tardaron mucho en dar cumplimiento a sus deseos; y, no teniendo aún monasterio, se retiraron en casa de algunas de ellas en espera de que la Providencia les proporcionase un lugar más conveniente. Se desconoce la fecha en la que surgieron tales comunidades de señoras florentinas, que tomaban por modelo la de San Damián; quizá resulte más fácil identificar el lugar donde se iniciaron estas comunidades. En efecto, sabemos que la señora Avegnente de Albizzo, que figura como Abadesa del Monasterio en 1219, poseía un lugar en la comarca de Santa María del Sepulcro en Monticelli; hizo donación del mismo a la iglesia romana, para que en él fuese erigido un monasterio, y la propiedad fue aceptada por el Cardenal Hugolino, en nombre de la Iglesia, en el 1218. Con este acto, las nobles señoras florentinas reunidas en torno a Avegnente, se ponían bajo la dependencia de la Santa Sede.
Como hemos dicho, la señora Avegnente figura en 1219 como Abadesa de la comunidad erigida, que desde los primeros años se relaciona con San Damián y observa, junto con la Regla del Cardenal Hugolino de 1218-1219, las mismas Observantiae regulares, es decir, esa especie de «constituciones» que por entonces estaban en vigor en San Damián, basadas en los escritos y palabras de san Francisco.
La cesión gratuita de un terreno contiguo por parte de Forese Bellicuzi, permitió la erección de un monasterio: la casa anterior, quizá demasiado pequeña, no podía albergar el número creciente de monjas.
La joven Inés fue enviada a esta comunidad con el encargo de transferir a Florencia el genuino espíritu de Clara. A ella se confiará el gobierno de esta nueva falange de Hermanas Pobres.
Existe un documento precioso, esto es, una carta, remitida por Inés a su hermana después de su llegada al nuevo destino, que nos da luz acerca del profundo dolor que le produjo la separación de San Damián, así como acerca de la nueva comunidad, floreciente en una atmósfera de paz y de unión. La misma carta, sin fecha, nos proporciona también indicaciones que pueden ser válidas como referencias cronológicas:
« ... Has de saber, madre –escribe entre otras cosas Inés–, que mi carne y mi espíritu sufren grandísima tribulación e inmensa tristeza; que me siento sobremanera agobiada y afligida, hasta tal punto que casi no soy capaz ni de hablar, porque estoy corporalmente separada de vos y de las otras hermanas mías con las que esperaba vivir siempre en este mundo y morir... ¡Oh dulcísima madre y señora!, ¿qué diré, si no tengo la esperanza de volveros a ver con los ojos corporales a vos ni a mis hermanas?... Por otra parte, encuentro un gran consuelo y también vos podéis alegraros conmigo por lo mismo, pues he hallado mucha unión, nada de disensiones, muy por encima de cuanto hubiera podido creerse. Todas me han recibido con gran cordialidad y gozo, y me han prometido obediencia con devotísima reverencia... Os ruego que tengáis solícito cuidado de mí y de ellas como de hermanas e hijas vuestras. Quiero que sepáis que tanto yo como ellas queremos observar inviolablemente vuestros consejos y preceptos durante toda nuestra vida. Además de todo esto, os hago saber que el señor papa ha accedido en todo y por todo a lo que yo había expuesto y querido, según la intención vuestra y mía, en el asunto que ya sabéis, es decir, en la cuestión de las propiedades. Os ruego que pidáis al hermano Elías que se sienta obligado a visitarme muy a menudo, para consolarme en el Señor».
El Privilegio de la Pobreza, que señala la carta, fue concedido a las monjas de Monticelli por el Papa Gregorio IX el 15 de mayo de 1230. Además, el hermano Elías no es designado en la carta ni como «vicario» ni como «ministro general»; la alusión al hermano Elías hace excluir –queriendo asignar una fecha a la carta– la serie de los años 1217 a 1221, en los que se encontraba como Ministro provincial en el Oriente; y parece excluir también los años 1221 al 1227, en los que fue Vicario, y los años después de 1232, ya que en el Capítulo de aquel año fue elegido Ministro General.
Por tanto, es probable que la salida de Inés de Asís a Monticelli, salida querida por san Francisco y causa de profundo dolor para la obediente hermana de santa Clara, no fuese en el 1221, como se repetía tradicionalmente, sino más tarde, alrededor de los años 1228-1230: a menos que se quiera admitir que la carta, aunque refleja la herida de una separación reciente, haya sido escrita muchos años después de la partida de San Damián.
A la cabecera de Clara moribunda
Queda en la sombra lo que se refiere a la permanencia de Inés en Florencia, así como queda encubierto con el misterio el itinerario de su regreso a Asís; muchos monasterios se glorían de haberla tenido como fundadora en su camino de retorno, y es muy posible que el dato tradicional, no recogido en documentos, responda en alguna medida a la realidad. En cualquier caso, tras un lapso de diez años, la historia vuelve a presentar a Inés en la clausura de San Damián, cuando asiste a Clara en su prolongada agonía.
Según Mariano de Firenze, que escribe en el siglo XVI, la partida de Inés de Monticelli estuvo precisamente en relación con el empeoramiento de la enfermedad de la Santa: al tener noticia de ello, Inés se habría puesto de viaje apresuradamente con algunas de las hermanas externas de Monticelli, destinadas a recoger y a conservar las últimas palabras de la Madre de la Orden, para llevar su recuerdo a la fundación florentina. Siguiendo la misma narración, Clara habría entregado a estas hermanas que acompañaban a Inés su velo; sería el que se conserva como reliquia en el monasterio de clarisas de Firenze- Castello.
Cualquiera que sea la fecha en que haya de fijarse el regreso de Inés a San Damián, es indudable su presencia a la cabecera de Clara moribunda. Para Inés que, oprimida por el dolor, no halla manera de contener las lágrimas abundantes y amargas, y suplica a su hermana que no se marche ni la abandone, Clara tiene palabras de ternura infinita, que hacen florecer una esperanza maravillosa en el corazón de Inés: «Hermana carísima, es del agrado de Dios que yo me vaya; mas tú cesa de llorar, porque llegarás pronto ante el Señor, enseguida después de mí, y Él te concederá un gran consuelo antes que me aparte de ti» (Leyenda 43).
La tarde del 11 de agosto de 1253, en el desgarramiento de la separación, Inés habrá recordado a la hermana, bienaventurada por siempre en el abrazo del Esposo, la promesa que le hiciera pocos días antes. Y cuando al día siguiente, entre alabanzas y gozo universal, el cuerpo de Clara, ya invocada como santa, bendecido por el Papa, subió por la pendiente de Asís para ser depositado en el mismo sepulcro que un día recibió los despojos mortales de Francisco, seguramente reconocería Inés, en este preludio tan solemne de la canonización, el gran consuelo profetizado por Clara.
También tuvo bien pronto realización la promesa que le había hecho, pues «al cabo de pocos días, Inés, llamada a las bodas del Cordero, siguió a su hermana Clara a las eternas delicias; allí entrambas hijas de Sión, hermanas por naturaleza, por gracia y por reinado, exultan en Dios con júbilo sin fin. Y por cierto que antes de morir recibió Inés aquella consolación que Clara le había prometido. En efecto, como había pasado del mundo a la cruz precedida por su hermana, así mismo, ahora que Clara comenzaba ya a brillar con prodigios y milagros, Inés pasó ya madura, en pos de ella, de esta luz languideciente, a resplandecer por siempre ante Dios» (Leyenda 48).
La noticia de la muerte de Inés, difundida por Asís, atrajo –como la de Clara– multitud de gentes, que le profesaban gran devoción y esperaban poder contemplar sus despojos mortales y ser así consoladas espiritualmente. Todo este gentío subió la escalera de madera que daba acceso al monasterio de San Damián. Pero de pronto, las cadenas de hierro que sostenían esta escalera, cedieron bajo peso tan desacostumbrado, y se derrumbó con gran estrépito sobre la multitud que estaba debajo, arrastrando en su derrumbamiento a cuantos allí se agolpaban.
De la imprevista catástrofe se podían esperar consecuencias desastrosas, puesto que el gentío quedó como aplastado bajo el enorme peso de la escalera sobrecargada de gente. Pero en los corazones se abrió paso la esperanza en el nombre de Inés. Invocando inmediatamente su nombre y sus méritos, heridos y magullados se levantaron riendo, como si nada hubieran sufrido.
Esta fue la primera de las numerosísimas intervenciones milagrosas de Inés, que, ya reunida con Clara en la gloria, será para siempre, como su hermana, muy pródiga en su intercesión a favor de cuantos, en su nombre, supliquen para verse librados de enfermedades incurables, de la ceguera, o de posesión diabólica. La serie de estas intervenciones continúa ampliamente durante todo el siglo XIV, hasta establecerse su culto, ratificado por la Iglesia. Su nombre aparece en el Martirologio Romano entre los santos del día 16 de noviembre, y sus restos reposan en la Basílica de Asís, que también encierra el cuerpo de su «madre y señora» Clara.
(Infelizmente como podem reparar, não me foi possível devido à sua grande extensão, traduzir esta biografia, pelo que peço as minhas desculpas). Afonseca
Obadias, (ou Abdias) o profeta
19 de Novembro, Século V
Abdías, Profeta
Novembro 19
O livro de Abdías é o mais curto dos livros proféticos. Aparte às discussões entre exegetas, parece que se situa a vida e escrito de Abdías no século V antes de Cristo. Esta profecia se desenvolve em dois planos: o castigo de Edom e o triunfo de Israel no "Dia de Yahvéh" que, como se sabe, é o dia apocalíptico da justiça de Deus. Nem se tem que dizer que os edomitas são os inimigos de Israel que se aproveitaram da ruína de Jerusalém e invadiram a Judeia meridional. Contra sua soberba, despotismo e engrandecimento dirá o Todo-poderoso: "Ainda que te encubras como uma águia, e ponhas teu ninho nas estrelas, dali te farei baixar... te cobrirá a vergonha e serás cercado para sempre". Todo o livro é um grito apaixonado de vingança que exalta a justiça terrível e o poder de Yahvéh.
Com todas as matizes precisas e, sem tirar de seu contexto histórico este breve escrito vetero-testamentário que está suficientemente cumprido não já só pela acção bélica, conquista e submissão dos edomitas no ano 312 a. C. por parte dos nabateus, mas por toda o ulterior aprofundamento "do dia de Yahvéh" que se situa no final dos tempos, poderia fazer muito bem a determinadas pessoas individuais, colectivas e nações a leitura repousada dos 21 versos que contém a inspiração de Abdías posta por escrito para tomar o pulso a suas responsabilidades próprias. Porque à posteriori, goste-se ou não, será Deus mesmo que "mede" a cada qual em "seu Dia" e importa muito não se encontrar "falta de peso".
Como reclamava justiça divina o ultraje que sofria Israel —o povo de Deus— no tempo desta profecia, hoje seguem postulando a mesma justiça quantidade inumerável de ultrajes cujos responsáveis haverão de responder no "Dia de Yahvéh".¿Não estarão chegando aos ouvidos de Deus os gritos dos milhões de famélicos que há no mundo? ¿E os das vítimas de quem promove as guerras? ¿E as queixas dos ignorantes? ¿Deixará Deus o queixume mudo dos não-nascidos porque se os privou aberrantemente de seu primeiro direito com o aborto? ¿Será surdo Deus para os protestos dos que suportam leis iníquas? ¿Se haverá tapado os ouvidos para não escutar a indizível algaravia que formam os lamentos dos paralisados, dos sem-tecto, dos que contemplam o desperdício irresponsável de outros?
Yahvéh segue hoje vendo os prepotentes, os que exploram, os que impulsionam ao desterro, aos que fazem tráfico de brancas, os orgulhosos e os soberbos, aos que caluniam, aos que causam o desprezo, aos que insultam e maldizem, aos que humilham, aos que roubam o alheio... e aos que se vendem por dinheiro.
Todo o "amachucado" pela malícia do irmão vive em terra sua, habita em seu domínio, lhe pertence ¡É seu povo!¡Graças, Abdías, tu foste bom e avisaste a tempo!
Santiago Benfatti, Beato
Bispo, 19 de Novembro
Santiago Benfatti, Beato
Etimologicamente significa “usurpador”. Vem da língua hebraica.
Nasceu a finais do século XIII em Mântua, Itália.
Frade dominicano em Mântua, Doutor em Teología título que obteve na universidade de París, sacerdote e amigo pessoal e irmão da Ordem dos Pregadores de Nicolás Boccasino, que mais tarde se converteu no Papa Bento XI e para quem Santiago realizou várias missões.
Foi nomeado Bispo de Mântua em 1303, e ganhou fama por seu continuo serviço para com os mais pobres, a reconstrução de sua catedral e de muitas igrejas.
Foi nestes tempos nos que Dante escreveu sua mais famosa novela. Havia umas terríveis lutas entre os Güelfos, que eram acérrimos inimigos do grande escritor.
Os de sua cidade o chamavam “seu pai”.
Esteve na coroação de Enrique VII em Milão e participou no concílio de Vienne (França).
Seus 28 anos de bispo se podem definir como o bispo da caridade.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Epimachus e Alejandro Santos
Mártires, 19 de Novembro
Epímaco e Alejandro, Santos
Novembro 19 - Mártires
Etimologicamente significam “ fácil de atacar e protector”. Vêm da língua grega e alemã.
Jesús disse à mulher samaritana: Se conhecesses o dom de Deus e quem é o que te pede água, serias tu a que a pedirias de beber e ele te daria água viva”.
Foram dois mártires do século III.
"O sangue dos mártires, escrevia Tertuliano, é semente de novos cristãos".
Isto se demonstra à largura e ao comprimento de toda a história da Igreja.
Estes mártires se viram entre a espada e a parede, Ou negavam a Cristo e se salvavam, ou iam à morte.
oram arrojados a uma caldeira de cal fervendo.
Isto sucedia no ano 250, e a data do martírio em 12 de Dezembro segundo atesta Eusébio de Cesareia. As relíquias do primeiro se levaram pronto a Roma.
O juiz Gordiano, convertido ao cristianismo, foi condenado também à morte em 362.
O enterraram onde estava são Epímaco. Seu culto se deve, em grande parte, à rainha Hildagarda, esposa de Carlomagno.
Obteve parte de suas relíquias que as levou para a abadía de Kempten, Alemanha, de onde agora são padroeiros.
Os restos ficaram em Roma na Basílica de são João de Latrão, no altar de Presépio. Santo Alexandre foi um dos padroeiros de Palestrina, perto de Roma.
¡Felicidades a quem leve estes nomes!
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca
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