sábado, 22 de fevereiro de 2014

“HABEMUS BISPO” PARA A DIOCESE DO PORTO - 22 de Fevereiro de 2014

 
Um dia após o meu Aniversário, ouvi a grata notícia de que foi finalmente nomeado o novo BISPO para a Diocese do Porto, que vai preencher a vaga  deixada o ano passado por D. Manuel Clemente por ter sido indicado pelo Papa FRANCISCO para ser o novo Patriarca de Lisboa, após a resignação de D. José Policarpo.  Apesar de em sua substituição ter sido nomeado Administrador Apostólico da Diocese o Senhor D. PIO ALVES que vem desempenhando a sua Missão com denodo e competência, não é bem a mesma coisa, ser Administrador ou Bispo,penso eu,
Como eu, os católicos da nossa Diocese decerto aguardavam a decisão do Vigário de Cristo, o Papa FRANCISCO para nomear o quanto antes um Bispo. Sucedeu agora, graças a Deus e foi escolhido um bispo que apesar de ter as qualidades necessárias para levar a bom termo as resoluções que a Igreja Católica deverá tomar de hoje em diante em concomitância com o Vaticano.
Embora já muita gente, entre os católicos da nossa Diocese (e não só) decerto já terão exposto através das redes sociais; da Comunicação Social – Imprensa, Rádio, Televisão e Internet,as suas impressões e opiniões sobre o assunto, eu gostaria também de o fazer e por isso, recorrendo aos textos recolhidos através do blogue PELA POSITIVA que eu subscrevo há algum tempo já, peço-lhe licença para os transcrever neste meu blogue, – pois não tenho a necessária aptidão e conhecimento para o fazer da minha própria lavra, pelo menos neste momento – e por isso a seguir procedo em conformidade:
Antes, aproveito para registar só este àparte:
1ª – D. ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS, é natural de Cinfães do Douro (de onde era oriundo meu falecido pai).
2º O seu nome próprio ANTÓNIO é igual ao meu.
3º O seu segundo nome é FRANCISCO como o que o Papa D. Jorge Bergoglio escolheu para seu nome como PONTIFICE.
Claro que isto não quer dizer nada, mas pelo menos são curiosas para mim, estas coincidências. António Fonseca



 

 

PELA POSITIVA

 
20.02.2014
Posted: 21 Feb 2014 05:46 AM PST
Uma evocação pessoal
Jamais esquecerei o dia 8 de Dezembro de 2006, data em que D. António Francisco dos Santos entrou solenemente na Sé de Aveiro para ocupar a cadeira de Bispo Residencial. Dia da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal e Mãe da Igreja. À mesma hora em que se dirigia ao Povo de Deus que lhe havia sido confiado pelo Santo Padre, recolhia eu ao hospital com um incómodo de saúde. E se não pude ouvir a sua voz e refletir a sua mensagem, senti a sensibilidade do novo Bispo de Aveiro, no dia seguinte, provavelmente na primeira visita que fez, na diocese, a um doente internado. Estou-lhe muito grato por isso.
Foi assim que conheci, pessoalmente, D. António Francisco, que entrou na cadeia apostólica, entre nós, tendo na retaguarda prelados tão distintos, como homens e como pastores, todos empenhados, cada um à sua maneira, no crescimento do Reino de Deus em terras de Aveiro.
Natural de Tendais, Cinfães, foi nomeado Bispo de Aveiro pelo Papa Bento XVI, em 21 de Setembro de 2006. E na saudação que dirigiu à diocese garantiu que todos teriam lugar no seu coração de bispo. «Que ninguém se sinta sozinho, esquecido, excluído ou à margem do meu desvelo de servir, independentemente da sua condição social, convicção de fé, cor ou cultura.»
Com estes propósitos, D. António Francisco recordou, na tomada de posse: «Sou uma diocese nova, recém-restaurada. Mas o caminho percorrido é grande e belo, com etapas marcantes de dois Sínodos diocesanos a cujos dinamismos me vinculo. É meu dever assumi-los. É meu desejo continuá-los. Há vidas doadas a Deus, à Igreja e ao Seu Povo, que hoje e sempre devemos recordar, agradecer e merecer.»
Num olhar atento, percebe-se que D. António Francisco é, essencialmente, um bispo com uma capacidade rara para ouvir, sem pressas. Atento ao mundo e à diocese, o seu espaço de intervenção pessoal, direta e próxima, o nosso Bispo privilegia a pessoa, com todos os seus problemas e anseios, mas ainda com as suas limitações e dificuldades.
Pessoalmente, não posso deixar de apreciar a sua serenidade, a sua humildade no contacto com todos, a sua fé esclarecida e actuante, o seu desejo de inovar e a procura das melhores soluções, para implantar e dinamizar o Reino de Deus entre nós.
Fernando Martins
Posted: 21 Feb 2014 03:48 AM PST
FOI À VOZ DE DEUS QUE SEMPRE PARTI
Caros Diocesanos,
Nesta hora, não encontro outras palavras senão estas ditas, por Deus quando chamou Abraão: “Deixa a tua terra, a tua família e vai para a terra que eu te indicar” (Gén 12, 1).
Foi à voz de Deus e seguindo o Seu chamamento que sempre parti. Desde a minha primeira missão, como jovem diácono, nos confins do Alto Douro.
Em todos os lugares permaneci e trabalhei, por pouco ou muito tempo, com alegria. Sempre me senti livre para daí partir no dia seguinte, se necessário fosse. Sempre, de igual modo, me senti disponível para aí permanecer.
De todos os lugares fiz minha terra até ao fim. De todas as pessoas sempre me senti irmão. Em todos os lugares onde vivi e nos diferentes múnus que a Igreja me confiou eram previsíveis as mudanças. Menos aqui!
Aveiro era para mim lugar, desígnio e missão até ao fim. Nunca aqui fui estranho nem me senti estrangeiro. Mas, hoje, compreendo, melhor do que nunca, que também aqui era simplesmente peregrino. Só Deus basta e só Cristo permanece.
Pedi a muitos dos nossos sacerdotes em cada ano que, por imperativo de missão, deixassem terras e comunidades e partissem, com alegria e coragem, para outras terras e novas comunidades. Agora tenho eu mesmo de ser coerente e consequente com o que pedi aos outros.
Aveiro era a minha casa e a minha família, pensava eu! Aqui encontrei barco e remos à minha medida. Sempre senti que Cristo ia ao leme. Nunca me faltaram colaboradores dedicados, dispostos a remar ao meu lado e disponíveis para a missão.
A Missão Jubilar ajudou-nos a ser uma Igreja una e unida. Percorremos “um belo e bom caminho” como Igreja feliz, decidida e mobilizada para acolher e anunciar a “alegria do Evangelho”.
Agora é tempo de partir. Sem vos deixar. Parto de amarras soltas, agradecido por esta Igreja de Aveiro que sirvo e tanto amo. Sei que vou acompanhado pela amizade, oração e dedicação de todos os aveirenses.
À voz de Deus e ao mandato da Igreja eu só posso dizer “Sim” por entre desafios, temores e surpresas. Sempre me senti sereno quando obedeci. Sempre reencontrei a liberdade interior quando, depois de dúvidas e receios, venci o temor e disse sim a Deus e à Igreja.
De coração livre e disponível para a Missão, quero, ajoelhado diante de Deus e de olhar voltado para a Mãe de Deus e para Santa Joana, Nossa Padroeira, dizer sim à Igreja que agora me chama a servir a Diocese do Porto.
Acompanhai-me com a vossa amizade e oração, como sempre fizestes ao longo destes oito anos e abençoai-me nesta nova e difícil missão a que Deus me chama. Vivei esta hora comigo.
Com a bênção do vosso bispo e vosso irmão.
Aveiro, 20 de fevereiro de 2014
D. António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro
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Posted: 21 Feb 2014 03:48 AM PST
 
«D. António Francisco dos Santos, de 65 anos, foi hoje nomeado pelo Papa Francisco como novo bispo do Porto, sucedendo a D. Manuel Clemente, que em Julho de 2013 deixou a diocese para assumir o cargo de patriarca de Lisboa.
O novo responsável pela diocese nortenha era até agora bispo de Aveiro e anuncia o desejo, na sua primeira mensagem à Igreja Católica no Porto, de uma particular “presença junto dos doentes, dos pobres e dos que sofrem” para procurar fazer um “caminho de bondade e de esperança na busca comum de um mundo melhor”.
“Quero ser apóstolo das Bem-Aventuranças nestes tempos difíceis que vivemos”, escreve, no texto enviado à Agência ECCLESIA.
O novo bispo do Porto manifesta “a alegria de servir a grande comunidade humana da Diocese”, com uma palavra especial aos “seus eleitos e representantes autárquicos, as autoridades locais, as universidades e escolas, instituições e associações”.
D. António Francisco dos Santos é natural de Tendais, no Concelho de Cinfães (Diocese de Lamego) e foi ordenado padre em Dezembro de 1972.
Após os estudos no seminário da sua diocese, licenciou-se em Filosofia na 'École Pratique de Hautes Études Sociales', com mestrado no Instituto Católico de Paris.
João Paulo II nomeou-o auxiliar de Braga, a 21 de Dezembro de 2004, e foi ordenado bispo em Março do ano seguinte, na Sé de Lamego.
D. António Francisco dos Santos foi nomeado bispo de Aveiro por Bento XVI em Setembro de 2006 e tomou posse a 8 de Dezembro do mesmo ano.
Na Conferência Episcopal Portuguesa, ocupa o cargo de vogal do Conselho Permanente e preside à Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.
O prelado esteve à frente da Diocese de Aveiro durante as celebrações do seu 75.º aniversário de restauração, tendo promovido nessa ocasião uma ‘Missão Jubilar’ que se encerrou em Dezembro de 2013.
Ao longo desses meses, marcou presença, entre outros eventos, numa ‘Cristoteca’ com os jovens e ceou com sem-abrigo na Noite de Natal.
D. António Francisco dos Santos vai contar como bispos auxiliares com D. Pio Alves, actual administrador apostólico, D. António Bessa Taipa e D. João Lavrador.
A Diocese do Porto é mais populosa da Igreja Católica em Portugal, com mais de 2 milhões de habitantes, e tem uma área de 3010 quilómetros quadrados, a qual engloba 26 concelhos, 17 dos quais pertencem ao Distrito do Porto, oito ao Distrito de Aveiro e um ao Distrito de Braga.
O território diocesano estende-se ao longo do litoral atlântico do norte de Portugal, prolonga-se em direcção ao interior pela margem esquerda do Rio Ave e Vizela até ao vale do Tâmega (inclusive), e é limitada a sul pelo vale do Rio Douro.
A data da entrada solene na Diocese, na Catedral do Porto, “será indicada proximamente”, adianta D. Pio Alves, administrador apostólico, numa mensagem de saudação ao novo bispo.
D. António Francisco vai fazer uma comunicação aos jornalistas hoje às 15 horas, na Casa Episcopal de Aveiro.
OC»
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