domingo, 28 de junho de 2015

Nº 2424 - 2ª PÁGINA - O ANTIGO TESTAMENTO - LIVRO DE DANIEL - (2) - 24 DE JUNHO DE 2015 - 7º ANO

Caros Amigos:
Desejo que o


ANO DE 2015

seja especial para todos vós,
tal como o desejo para mim.




O ANTIGO TESTAMENTO

23 DE JUNHO DE 2015

Nº 2424 - 2 ª PÁGINA

antoniofonseca1940@hotmail.com

Caros Amigos:



«IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS», 

pelos meios de que disponho. 

Durante esta transcrição tenho aprendido muita coisa que desconhecia e, que de certeza, também era e é desconhecida de muitos milhões de almas por este mundo fora. 
Não chego a todos, evidentemente, mas nem que consiga apenas tocar no coração de um só, 
sentir-me-ei compensado. 
Até que DEUS o permita vou continuar esta descrição e espero completá-la no pleno uso das minhas faculdades.
Obrigado a todos os que me seguem.

Sigamos, então, em frente:


miscelania 002

Mapa Antigo de ISRAEL - ANTIGO TESTAMENTO

miscelania 124
























Em cima mapas após a saída do Egipto e após a independência em 1948





Jerusalém actual

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Caros Amigos:
Terminada no (dia 21-6-2015)
a transcrição do livro de EZEQUIEL
hoje (22 de JUNHO de 2015)
início um novo livro: DANIEL com a respectiva Introdução e Resumo, ficando por isso a faltar menos 1 livro até ao fim.
 ASSIM DEUS ME AJUDE. a terminar esta tarefa.
Apesar de continuar a ser um trabalho cansativo e que requer muita disposição de espírito e muito cuidado na transcrição de todas as palavras que contêm os textos que me propus levar a cabo. Não fora as frequentes e malfadadas avarias que têm causado muitas interrupções no meu computador, possivelmente estaria já um pouco mais adiantado, embora soubesse à partida que iria ser uma tarefa bastante difícil para levar a cabo com os poucos conhecimentos técnicos que possuo, para não falar da idade, que conforme é sabido e Graças a Deus, atingi no passado dia 20 de Fevereiro os 75 anos - tudo isso tem sido ultrapassado com a Sua ajuda e a minha Fé em que poderei terminar esta tarefa – dure o tempo que durar, – pois Deus me tem dado Saúde e Força para a continuar.
Como já tive oportunidade de dizer anteriormente continuo a mencionar  os Livros já publicados e os que faltam, em cada dia.
Assim, pois já foram aqui publicados até agora, os textos dos seguintes livros:

GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º dos MACABEUS, 2º dos MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ), ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC,  EZEQUIEL

Faltando, pois publicar, os seguintes:

 DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).

Como dizia nas edições anteriores,
Poderei porventura dar conta do recado? 
Se calhar, não! Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver! 
Sei, no entanto que se poderá dizer: trata-se de uma  tarefa ciclópica, impossível., etc.., para os minha IDADE, e, SE CALHAR, É… 
Continuo a desconhecer se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.

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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se  encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, – o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir
caminho até Ele.


Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:

IDE POR TODO O MUNDO E
ENSINAI  TODOS OS POVOS”.

É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.


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Mãos à obra, pois, continuemos:

ANTIGO TESTAMENTO



Profeta DANIEL



Daniel na Cova dos Leões



LIVRO DE DANIEL




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2


SÓ O DEUS DE DANIEL PODE DAR A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS



No segundo ano do seu reinado, Nabucodonosor teve sonhos que lhe agitaram tanto espírito que perdeu o sono
O rei mandou chamar os escribas, os magos, os feiticeiros e os caldeus, para lhos interpretarem. 
Vieram e apresentaram-se diante do rei. 
«Tive um sonho, lhes diz, e o meu espírito atormentou-se ao procurar o sentido deste sonho». 
Os caldeus responderam ao rei em língua aramaica: 
«Sire, longa vida para o rei! 
Conta o sonho aos teus servos e dar-te-emos a interpretação (5, 17). 
O rei diz aos caldeus: 
«É para mim coisa certa que, se não me expondes o conteúdo do sonho bem como a sua interpretação, sereis cortados em pedaços e vossas casas reduzidas a um montão de imundícies. 
Porém, se me revelardes não só o sonho mas também a significação do mesmo, recebereis de mim dádivas, presentes e grandes provas de consideração
Dizei-me, pois, o sonho e o que significa». 
Responderam novamente: 
«Que o rei conte o sonho aos seus servos e revelaremos a interpretação dele (Ef 5, 16; Col 4, 5)». 
«Sei, precisamente agora - replicou o rei - que procurais ganhar tempo, pois vêdes que estou completamente decidido a aplicar-vos essa sentença se me não revelais o conteúdo do sonho
Combinaste-vos para me mentir e me enganar, esperando que as circunstâncias mudem
Vamos, dizei-me o que eu sonhei e saberei se sois capazes de lhe dar a interpretação».  
Os caldeus responderam ao rei desta maneira: 
«Não há homem sobre a terra que possa fazer o que o rei exige
E de facto, nenhum rei, por grande e poderoso que fosse, exigiu semelhante coisa de um escriba, mago ou caldeu
A questão posta pelo rei é difícil e ninguém poderá dar ao rei a solução, excepto os deuses, que não têm morada entre os mortais (Gn 41, 16)». 
Ao ouvir isto, o rei enfureceu-se e em sua cólera mandou entregar à morte todos os sábios da Babilónia. 
A decisão foi publicada e o massacre dos sábios começou. 
Procuraram Daniel e os companheiros para os matar, quando neste dirigiu a  Arioc, chefe dos guardas do rei, que se dispunha a entregar à morte todos os sábios babilónios, propostas cheias de prudência e sensatez. 
«Qual a razão, lhe pergunta, de uma sentença tão severa da parte do rei?» Arioc expôs-lhe o assunto, e imediatamente Daniel vai ter com o rei para lhe pedir a permissão de um adiamento e então daria ao rei a interpretação (pedida). 
Daniel entrou em casa e informou do facto os companheiros Ananias, Misael e Azarias. 
Pediu-lhes que implorassem a misericórdia de Deus dos céus  a propósito deste enigma, afim de que não fossem exterminados Daniel e os companheiros com os restantes sábios da Babilónia. 
Foi então revelado a Daniel o mistério numa visão nocturna, pelo que, bendizendo o Deus dos céus, Daniel se exprimiu  deste modo. 
«Bendito seja o nome de Deus de eternidade em eternidade! 
Porque a Ele pertencem a sabedoria e o poder.  
É Ele Quem modifica os tempos e as circunstâncias; é Ele que dá sabedoria aos sensatos e a ciência aos inteligentes (Rom 13, 1). 
É Ele que revela os mistérios profundos e secretos, que conhece o que se esconde nas trevas, junto de quem mora a luz (Job 12, 22; Sl 139, 12). 
Ó Deus de meus pais, eu Vos celebro, eu Vos louvo, porque me haveis dado a sabedoria e a coragem, porque me haveis manifestado o que Vos pedimos, ao resolver-nos a dificuldade do rei». 
A este respeito Daniel foi ter com Arioc, a quem o rei tinha encarregado de exterminar os sábios da Babilónia. 
Falou-lhe assim: 
«Não mandes matar os sábios da Babilónia. Leva-me até junto do rei, para que lhe dê a explicação». 
Apressou-se Arioc a conduzir Daniel junto do rei, falando-lhe deste modo: «Encontrei, entre os deportados da Judeia, um homem que dará ao rei a explicação que deseja
O rei toma a palavra e diz a Daniel, que tinha o sobrenome de Baltasar. 
«Na verdade, és tu capaz de me dares a conhecer o sonho que tive e dele me proporcionares a interpretação
«O mistério de que o rei pede esclarecimento, nem os sábios, nem os magos, nem os feiticeiros, nem os astrólogos são capazes de o revelar ao rei, respondeu Daniel. 
Porém, no Céu, há um Deus que desvenda os mistérios e que quis revelar ao rei Nabucodonosor  o que vai acontecer na sucessão dos tempos (1 Cor 2, 10-11). 
Eis, pois, o teu sonho e as visões que se apresentaram ao teu espírito em teu leito.  
Sire, os pensamentos que te vieram ao espírito enquanto estavas no teu leito, referiam-se ao que sucederá de futuro e Aquele que desvenda o que é secreto te faz conhecer o que deve advir. 
Quanto a mim, se este mistério me foi revelado, não é por em mim haver mais sabedoria que nos outros homens, antes foi para dar ao rei a interpretação, a fim de que vejas claro os pensamentos do teu coração. 
Sire, tu olhavas. 
Eis que uma grande, uma enorme estátua se levantava diante de ti: era de um  brilho extraordinário, mas de um aspecto terrível. 
Esta estátua tinha a cabeça de ouro fino, o peito e os braços de prata, o ventre e as ancas de bronze, as pernas de ferro, os pés metade ferro e metade barro. 
Contemplavas tu, (esta estátua), quando uma pedra se desprendeu da montanha sem intervenção de mão alguma e veio bater nos pés que eram de ferro e argila e lhos triturou. 
Então, pela mesma pancada foram feitos em pedaços o ferro, o barro, o bronze, a prata, o ouro e, semelhantes à moinha que no estio voa da eira, foram levados pelo vento, sem que deixassem qualquer vestígio, enquanto a pedra que tinha embatido contra a estátua se transformou numa alta montanha, que encheu toda a região.  
Este o sonho. amos agora dar ao rei a interpretação dele. 
Sire, tu que és o rei dos reis, a quem o Deus do céu deu a realeza, o poder, a força e a glória, a quem entregou o domínio, onde quer que eles habitem, sobre os homens, os animais terrestres e as aves do céu, tu é que és a cabeça de ouro. 
Depois de ti surgirá um outro reino menor que o teu; depois um terceiro reino, o de bronze, que dominará sobre a terra. 
Um quarto reino será forte como o ferro; assim como o ferro quebra e 
esmaga tudo, assim este esmagará e aniquilará todos os outros (7, 7). 
Os pés e os dedos em parte de terra argilosa de oleiro, em parte de ferro, indicam que este reino será dividido; haverá nela alguma coisa de resistência do ferro, conforme tu viste ferro misturado com argila. 
Os dedos em parte de ferro e em parte de barro (significam) que o reino será ao mesmo tempo forte e frágil. 
Se tu viste o ferro junto com o barro, foi porque as duas partes se uniram por descendência humana, mas não se fundiram um no outro, do mesmo o que o ferro não se confunde com a argila. 
No tempo destes reis, o Deus dos céus fará aparecer um reino que jamais será destruído e cuja soberania nunca passará a outro povo. Esmagará e aniquilará todos os outros, enquanto Ele subsistirá para sempre (4, 31; 7, 14; Lc 1, 33). 
Foi o que pudeste ver na pedra que se desprendia da montanha sem intervenção de mão alguma, e que reduzia a migalhas o ferro, o bronze, a argila, a prata e ouro. 
O grande Deus fez conhecer ao rei o que acontecerá para o futuro. 
O sonho é verdadeiro e a interpretação dele digna de crédito».  
Nesse momento, Nabucodonosor atirou-se de face contra a terra, prostrado diante de Daniel; em seguida ordenou que lhe oferecessem abluções e perfumes. 
Dirigindo-se a Daniel o rei disse: 
«O vosso Deus é verdadeiramente o Deus dos deuses, o Senhor dos reis; é também Quem manifesta os mistérios, visto que tu pudeste revelar este». (Dt 10, 17). 
O rei elevou Daniel em dignidade e deu-lhe ricos presentes; constituiu-o governador de toda a província da Babilónia e nomeou-o chefe supremo de todos os sábios da Babilónia. 
A pedido de Daniel, entregou a Sidrac, Misac e Abdénago a administração da provincia da Babilónia, enquanto Daniel ficava na corte real.




 TEXTO DO 
LIVRO DE DANIEL
 Início da transcrição deste texto 22 de Junho




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Este texto deverá ser publicado em
23 de JUNHO de 2015








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