domingo, 5 de julho de 2015

Nº 2435 - O ANTIGO TESTAMENTO - LIVRO DE DANIEL - (13) - 4 DE JULHO DE 2015 - 7º ANO

Caros Amigos:
Desejo que o


ANO DE 2015

seja especial para todos vós,
tal como o desejo para mim.




O ANTIGO TESTAMENTO

4 DE JULHO DE 2015

Nº 2435 - 2 ª PÁGINA

antoniofonseca1940@hotmail.com

Caros Amigos:



«IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS», 

pelos meios de que disponho. 

Durante esta transcrição tenho aprendido muita coisa que desconhecia e, que de certeza, também era e é desconhecida de muitos milhões de almas por este mundo fora. 
Não chego a todos, evidentemente, mas nem que consiga apenas tocar no coração de um só, 
sentir-me-ei compensado. 
Até que DEUS o permita vou continuar esta descrição e espero completá-la no pleno uso das minhas faculdades.
Obrigado a todos os que me seguem.

Sigamos, então, em frente:


miscelania 002

Mapa Antigo de ISRAEL - ANTIGO TESTAMENTO

miscelania 124
























Em cima mapas após a saída do Egipto e após a independência em 1948





Jerusalém actual

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Caros Amigos:
Terminada no (dia 21-6-2015)
a transcrição do livro de EZEQUIEL
hoje (22 de JUNHO de 2015)
início um novo livro: DANIEL com a respectiva Introdução e Resumo, ficando por isso a faltar menos 1 livro até ao fim.
 ASSIM DEUS ME AJUDE. a terminar esta tarefa.
Apesar de continuar a ser um trabalho cansativo e que requer muita disposição de espírito e muito cuidado na transcrição de todas as palavras que contêm os textos que me propus levar a cabo. Não fora as frequentes e malfadadas avarias que têm causado muitas interrupções no meu computador, possivelmente estaria já um pouco mais adiantado, embora soubesse à partida que iria ser uma tarefa bastante difícil para levar a cabo com os poucos conhecimentos técnicos que possuo, para não falar da idade, que conforme é sabido e Graças a Deus, atingi no passado dia 20 de Fevereiro os 75 anos - tudo isso tem sido ultrapassado com a Sua ajuda e a minha Fé em que poderei terminar esta tarefa – dure o tempo que durar, – pois Deus me tem dado Saúde e Força para a continuar.
Como já tive oportunidade de dizer anteriormente continuo a mencionar  os Livros já publicados e os que faltam, em cada dia.
Assim, pois já foram aqui publicados até agora, os textos dos seguintes livros:

GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º dos MACABEUS, 2º dos MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ), ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC,  EZEQUIEL

Faltando, pois publicar, os seguintes:

 DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).

Como dizia nas edições anteriores,
Poderei porventura dar conta do recado? 
Se calhar, não! Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver! 
Sei, no entanto que se poderá dizer: trata-se de uma  tarefa ciclópica, impossível., etc.., para os minha IDADE, e, SE CALHAR, É… 
Continuo a desconhecer se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.

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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se  encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, – o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir
caminho até Ele.


Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:

IDE POR TODO O MUNDO E
ENSINAI  TODOS OS POVOS”.

É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.


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Mãos à obra, pois, continuemos:

ANTIGO TESTAMENTO



Profeta DANIEL



Daniel na Cova dos Leões



LIVRO DE DANIEL




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13

TRÊS NARRATIVAS 

A INOCÊNCIA DE SUSANA



Havia um homem chamado Joaquim, que habitava na Babilónia. 
Tinha desposado uma mulher de nome Susana, filha de Helcias, muito bela e piedosa (Dt 4, 9; Tob 1, 10; 2 Tim 3, 15), pois tinha sido educada pelos pais, que eram justos, de harmonia com a lei de Moisés. 
Joaquim era muito rico. 
Contíguo a sua casa havia um pomar; e com frequência se reuniam em casa dele os judeus, pois que entre os seus compatrícios gozava de particular consideração.
Tinham sido nomeados juízes, naquele ano, dois anciãos do povo a quem, justamente, se aplicava a palavra do Senhor: «a iniquidade veio da Babilónia, de anciãos - juizes, que passavam por dirigir o povo». 
Estas duas personagens frequentavam a casa de Joaquim, onde vinham procurá-los todos os que tinham qualquer contenda. 
À hora do meio-dia, quando toda esta gente se havia retirado, Susana vinha passear para o jardim do marido. 
Os dois anciãos viam-na todos os dias por ocasião do passeio, de maneira que a sua paixão se acendeu por ela, e, ao mesmo tempo que perdiam a justa noção das coisas, afastaram os olhos para  não verem o céu e não
se lembrarem da verdadeira regra de conduta. 
Os dois se consumiam de paixão por Susana, mas sem que contassem um ao outro a própria emoção. 
Tinham vergonha de reciprocamente comunicarem o desejo que os dominava de a possuírem. 
Todos os dias, inquietos, procuravam ocasião de a observar. 
Uma vez disseram um ao outro: 
«Vamos para casa, é hora de jantar». 
Saíram cada um por seu lado. 
Mas voltaram os dois atrás e encontraram-se num mesmo lugar. 
Ao interrogarem-se mutuamente sobre o motivo do regresso, confessaram um ao outro o seu desejo. 
Combinaram então um momento em que a pudessem encontrar só. 
Enquanto calculavam qual seria a ocasião propícia, eis que,como de costume, chegou Susana com duas criadas e preparava-se para tomar banho, pois havia calor. 
Não havia aí ninguém senão os dois anciãos que, escondidos, a espiavam.
«Trazei-me - disse às raparigas - óleo e unguentos e fechai as portas do jardim para que tome banho» (Rut 3,3; 2 Rs 12,20; Jdt 10,3; Mt 6, 17). Fizeram o que havia mandado e, tendo fechado as portas do jardim, saíram pela porta traseira,para irem procurar o que lhes havia sido pedido; não sabiam que os anciãos estavam lá escondidos.  
Logo que elas saíram, os dois homens precipitaram-se para junto de Susana e disseram-lhe: 
«As portas do jardim estão fechadas, ninguém nos vê. 
Nós ardemos de desejo por ti
Aceita e dá-te a nós
Se não queres, vamos denunciar-te
Diremos que um rapaz estava contigo e que foi por isso mesmo que tu mandaste embora as criadas». 
Susana bradou angustiada: 
«A que aflições me encontro submetida de todos os lados! 
Consentir? é para mim a morte. 
Negar-me? nem mesmo assim vos escaparei. 
Não! 
É preferível para mim cair em vossas mãos sem ter feito nada, do que pecar aos olhos do Senhor» (2 Sam 24, 14; Ecli 23, 27; Mac 10, 4; Mt 10, 28; Heb 10, 31). 
Susana, então, soltou altos gritos e os dois anciãos gritaram também com ela. 
E um deles, correndo para as portas do jardim, abriu-as. 
As pessoas da casa, ao ouvirem esta gritaria, precipitaram-se para a porta traseira para ver o que tinha acontecido. 
Logo que os anciãos falaram, os criados coraram de vergonha, pois jamais se havia dito coisa semelhante de Susana. 
No dia seguinte, os dois anciãos, dominados do desejo criminoso contra a vida de Susana, vieram à reunião que tinha lugar em casa de Joaquim, seu marido. 
Disseram diante de toda a gente: 
«Que se vá procurar Susana, filha de Helcias, a mulher de Joaquim!» Foram procurá-la. 
E veio com os parentes, os filhos e os membros da sua família. 
Era de figura delicada e bela de rosto. 
Porque estava velada, estes homens perversos, para, (ao menos) se saciarem com sua beleza, exigiram que levantasse o véu. 
Choravam todos os seus, assim como todos os que a conheciam. 
Os dois anciãos levantaram-se diante de todo o povo e puseram a mão sobre a sua cabeça, enquanto ela debulhada em lágrimas, mas de coração cheio de confiança no Senhor, olhava para o céu. 
Disseram então os anciãos: 
«Quando passeávamos sós pelo jardim, entrou ela com duas criadas: depois de ter fechado as portas, mandou embora as criadas. 
E um jovem que estava lá escondido, aproximou-se e pecou com ela. Encontrávamo-nos a um canto do jardim
Perante semelhante desvergonha, corremos para ele e surpreendemo-los em flagrante delito
Não pudemos ter mão no rapaz, porque era mais forte que nós, e escapou-se pela porta aberta
A ela apanhámo-la; mas quando a interrogamos para saber quem era este rapaz, recusou responder-nos
Somos testemunha do facto».   
Dando crédito a estes homens, que eram anciãos e juizes do povo, Susana foi condenada à morte.  
Esta, então, em altos brados disse: 
«Deus eterno, que sondais os segredos, que conheceis os acontecimentos antes que se dêem (Heb 14,3).  
Vós sabeis que proferiram um falso testemunho contra mim. 
Vou morrer sem ter feito nada daquilo que maliciosamente inventaram». Deus ouviu a sua oração. 
Quando a conduziam para a morte, o Senhor actuou na alma límpida de um rapazinho chamado Daniel, que gritou poderosamente: 
«Estou inocente da morte dessa mulher!» 
Toda a gente se voltou para ele e disse: 
«Que é que quer dizer isso?» 
E dirigindo-se para o meio deles, afirmou: 
«Israelitas! estais vós loucos para condenardes uma filha de Israel, sem examinardes nem conhecerdes a verdade? 
Recomeçai o julgamento, porque é falso testemunho o que estes dois homens declararam contra ela». 
O povo apressou-se a voltar. 
Os anciãos disseram a Daniel:
«Vem, sentar-te no meio de nós e esclarece-nos, porque Deus te deu o privilégio da maturidade (em julgar) - (Sab 4, 8-9). 
- «Separai-os um do outro - bradou Daniel - e eu os julgarei». Separaram-nos. 
Daniel, então chamou o primeiro e disse-lhe: 
«Velho perverso! Eis que se manifestam agora os pecados, que cometeste outrora em julgamentos injustos, ao condenares os inocentes e absolvendo os culpados, quando o Senhor disse: «Não farás com que morra o inocente ou o justo (Ex 23, 7).
Vamos! se realmente os viste, diz-nos debaixo de que árvore os viste entreterem-se um com o outro». 
- «Sob um lentisco» - respondeu.  
- «Pois bem! - retorquiu Daniel, aí está a mentira, que pagarás com a tua cabeça. Eis que o anjo do Senhor, conforme a sentença divina, te vai rachar a meio!»  
Afastaram o homem, e Daniel mandou vir o outro e disse-lhe: 
«Filho de Canaã! Tu não és um judeu: 
Foi a beleza que te seduziu e a paixão que te perverteu. 
É assim que sempre tendes procedido com as filhas de Israel:  
que, por medo, entravam em ligação convosco. 
 Uma filha de Judá, porém, não consentiu em vossa perversidade. 
Vamos, diz-me sob que árvore os surpreendeste em atitude de se unirem?» 
- «Sob um carvalho». 
- «Pois bem! - respondeu Daniel - também tu forjaste uma mentira que te vai custar a vida. 
Eis que o anjo do Senhor, de espada em punho, se dispõe a cortar-te ao meio para te aniquilar». 
Logo a multidão deu grande brado, e bendiziam a Deus que salva os que põem n'Ele a sua esperança. 
Toda a gente, então, se insurgiu contra os dois anciãos, que Daniel havia convencido de falso testemunho, pelas próprias declarações. 
De harmonia com a lei de Moisés, deu-se-lhes o mesmo tratamento que eles tinham infligido ao seu próximo. 
Mataram-nos. 
Deste modo, foi poupada, naquele dia, uma vida inocente (Dt 19, 19).  
Helcias e sua esposa louvaram a Deus a propósito e de sua filha, Susana, com Joaquim, esposo dela e todos os parentes, pois não tinham encontrado qualquer desonestidade na sua conduta. 
Daniel, daí em diante, gozou de elevada consideração entre os compatrícios.


Bel, ídolo babilónio


Havendo o rei Astyage sido associado aos pais, Ciro, o persa, subiu ao trono.





 TEXTO DO
LIVRO DE DANIEL
 Início da transcrição deste texto 22 de Junho




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Este texto deverá ser publicado 
(EM PRINCÍPIO...) em
4 de JULHO de 2015








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