sábado, 8 de setembro de 2018

Nº 3 5 9 0 - SÉRIE DE 2018 - (250) - SANTOS DE CADA DIA - 8 DE SETEMBRO DE 2018 - 11º ANO

Caros Amigos




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Abril-2018


Nº  3 5 9 0



Série - 2018 - (nº 2 5 0)


8 de SETEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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NATIVIDADE DA 
VIRGEM SANTA MARIA


FESTA DA
 NATIVIDADE DA VIRGEM SANTA MARIA

 


Festa da NATIVIDADE DA VIRGEM SANTA MARIA da descendência de Abraão, nascida da tribo de Judá, da linhagem régia de David, da qual nasceu o Filho de Deus, feito homem por virtude do Espírito Santo, para libertar os homens da antiga escravidão do pecado.



Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


MARIA SABE PARA QUE NASCEU

Se eu licitamente me pudera queixar do Evangelista, neste dia me queixara, e cuido que com razão. Cale nele o Evangelho três coisas não pequenas, que devera dizer, e diz só uma, posto que grande, que devera calar.

A obrigação dos historiadores dos nascimentos das grandes personagens é dizer o lugar onde nasceram, o tempo em que nasceram, e os pais de quem nasceram. E celebrando o mundo hoje o Nascimento da maior pessoa depois de Deus, que saiu à luz do mesmo mundo, o Evangelho que conta e nos propõe a Igreja Católica; nem do lugar, nem do tempo, nem dos pais de que nasceu, faz menção ou memória alguma. Isto é o que cala o Evangelista que devera dizer.
E que é o que diz, que devera calar?

Diz que de Maria, nasceu Jesus.

É verdade que antecipando os olhos ao futuro, a soberana Princesa que hoje nasce, nasce para que d'Ela haja de nascer Jesusmas se o Evangelista cala o mundo, se cala o donde, e se cala o de quem nasceu: 
porque diz o para quê?
Bem se mostra que a pena que isto escreveu foi tirada das asas do Espírito Santo...
Nos nascimentos humanos, fazem grande caso os filhos de ADÃO (...) da grandeza da terra e da pátria onde nascem; estimam, e estimam-se sobretudo da nobreza da geração e pais de que nascem. Mas quando nasce A que o Espírito Santo preveniu com a Graça Original para esposa sua, não quer o mesmo Espírito Santo que se diga que nasceu na sexta idade do mundo, e no quarto ano da Olimpíada cento e noventa; nem que nasceu na cidade de Nazaré, chamada por antonomásia Flor da Galileia; nem que nasceu de JOAQUIM  e ANA, nos quais se uniu desde ABRAÃO e DAVID por legitima e continuada descendência o sangue de todos os Patriarcas e Reis -, e só manda escrever, que nasce A de que nasceu Jesus
Porquê?

Porque só quando se sabe o para que nasceu cada um, se pode fazer verdadeiro juizo do seu nascimento.

Quereis saber quão feliz, quão alto e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria

- Vede o a que nasceu. Nasceu para que d'Ela nascesse Deus: da qual nasceu Jesus. (...)

FIGURAS DE MARIA


Nasce hoje EVA para meter debaixo do pé e quebrar a cabeça à antiga e enganadora Serpente, que com o veneno original tinha infeccionado toda a sua descendência.

Nasce hoje SARA para ser Mãe universal da Fé, e de todos os que desde então haviam de esperar escuramente, e depois crer com toda a luz, a divindade do Messias.
Nasce REBECA para tirar a benção do cego ISAAC ao rústico e fero ISAÚ, e dá-la ao manso e religioso JACOB.
Nasce RAQUEL para ser a mais formosa, a mais servida e mais amada que LIA, mas como LIA a mais fecunda.
Nasce ESTER para ser a maior Senhora do Mundo, a mais respeitada do seu Supremo Monarca, isenta de todas as leis e superior a todas.
Nasce DÉBORA, a famosa guerreira, a quem seguiam como soldados em ordenados esquadrões as estrelas do céu, e por quem os soldados venciam sem feridas como estrelas na terra.
Nasce JUDITE para libertar dos exércitos inimigos a sitiada Betúlia, e arvorar sobre os seus muros, cortada com a própria espada, a cabeça do soberbo Holofernes.
Nasce ABIGAIL para convencer com  a sua prudência e aplacar com a sua piedade, não a DAVID descortesmente ofendido, mas ao mesmo Deus das vinganças justamente irado.
Nasce RUTE não só para colher, mas para regar com orvalho do céu e criar as espigas, de que há-de fazer o pão que há-de ser o sustento do mundo.
Nasce finalmente hoje MARIA, não a irmã, mas a Mãe do verdadeiro MOISÉS, para passar o Mar Vermelho a pé enxuto, para ser a primeira que cante o triunfo da tirania do Faraó, e a primeira que ponha os passos seguros no caminho da Terra da Promissão. (...)

Nasce (ide agora lembrando-vos ou desenrolando as figuras). 

Nasce para ser Arca de Noé, em que o género humano afogado no dilúvio se reparasse do naufrágio universal do mundo; 
nasce para ser Escada de JACOB, e não para que os descuidados de sua salvação se não aproveitassem d'Ela, como o mesmo JACOB dormindo, mas para que vigilantes e seguros subam por Ela da terra ao Céu;
nasce como Vara de MOISÉS, para ser o instrumento de todas as maravilhas de Deus, e a segunda jurisdição, fama e alegria da sua Omnipotência;
nasce para ser o verdadeiro Propiciatório em que, (...) Deus (...) ofendido e irado, trocada a justiça em misericórdia, tenhamos sempre propício;
nasce para ser Trono do Rei dos reis, o Salomão divino, ao qual trono as três jerarquias das criaturas visíveis e as três das invisíveis servem de peanha, não humildes como degraus por se confessarem sujeitas a sua grandeza, mas soberbas como leões por acrescentarem altura a sua majestade;
nasce para ser Torre fortíssima de DAVID, fornecida e armada de milhares de escudos, tão prontos (...) sempre à nossa defesa, como seguros e impenetráveis a todos os (...) golpes de nossos inimigos;
nasce para ser verdadeira Arca do testamento, coroada com as duas coroas de Mãe e Virgem, dentro da qual não só se conservam inteiras as Tábuas da Lei, mas esteve e está encerrado o Maná que desceu do Céu, donde quotidianamente O podemos colher, por isso coberto e encoberto, mas não fechado;
nasce para ser, não uma, senão as duas árvores famosas do Paraíso terreal; a da Vida e a da Ciência; porque d'Ela havia de nascer o Bendito Fruto em que estão depositados todos os tesouros da Ciência e Sabedoria de Deus, e o da Vida da Graça, no mesmo Paraíso perdida, e por Ela restaurada; 
nasce para ser em seus passos como os daquelas duas colunas que guiaram o Povo escolhido até à terra de Promissão; uma de nuvem para nos amparar e defender dos raios do Sol de Justiça; e outra de fogo, para nos iluminar na noite escura desta vida, até nos colocar seguros no dia eterno da Glória;
nasce, enfim, para ser Vara de Jessé, de cujas raízes havia de nascer a mesma Vara - Maria - que hoje nasce, e a mesma Flor - Cristo Jesus - que d'Ela nasceu.

AUXILIO DOS CRISTÃOS

Para todos estes bens nasce hoje esta grande menina, posto que entre figuras e enigmas, como Sol entre nuvens. (...)
Infinitos são os nomes, ou sobrenomes, com que a mesma Virgem Maria costuma ser invocada e louvada, nascidos todos (notai) na etimologia dos mesmos benefícios, que é o mais nobre e sublime nascimento que eles podem ter. (...)
Tais são todos os nomes e sobrenomes com que Cristandade invoca, venera e dá graças à Virgem Maria, tirados todos e fundados nas etimologias dos benefícios já experimentados e recebidos, para obradora dos quais hoje nasce ao mundo,. (...)

Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina
dir-vos-ão que nasce para SENHORA DA SAÚDE
perguntai aos pobres, dirão que nasce para SENHORA DOS REMÉDIOS; perguntai ao desamparados, dirão que nasce para SENHORA DO AMPARO; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para SENHORA DA CONSOLAÇÃO
perguntai aos tristes, dirão que nasce para SENHORA DOS PRAZERES; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para SENHORA DA ESPERANÇA.
Os cegos dirão que nasce para SENHORA DA LUZ;
os discordes para SENHORA DA PAZ
os desencaminhados para SENHORA DA GUIA
os cativos para SENHORA DO LIVRAMENTO
os cercados para SENHORA DA VITÓRIA.
Dirão os pleiteantes para SENHORA DO BOM DESPACHO
os navegantes para SENHORA DA VOA VIAGEM
os temerosos da sua fortuna para SENHORA DO BOM SUCESSO
os desconfiados da vida para SENHORA DA BOA MORTE
os pecadores todos para SENHORA DA GRAÇA
e todos os seus devotos para SENHORA DA GLÓRIA.
E se todas estas vozes se unirem em uma só voz (...), 
dirão que nasce (...) para ser MARIA e MÃE DE JESUS (...)

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(Estas palavras fazem parte do
Sermão do NASCIMENTO DA MÃE DE DEUS
pregado em Odivelas pelo Padre ANTÓNIO VIEIRA).


FESTA DA
 NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS




(Santuário da Senhora dos Remédios - Lamego)



(Altar da Senhora dos Remédios em Lamego)


É solenidade hoje na diocese de Lamego. Muitos têm visto o imponente santuário de que se orgulha a cidade e mais numerosos são os que têm ouvido falar das grandiosas festas que lá se realizam. Acorrem muitos milhares de forasteiros.
NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS é Orago de algumas freguesias. Imagens a representá-la foram contadas em mais de 50 na arquidiocese de Braga. Na diocese da Guarda inventariaram-se 11 capelas; e em Goa há 3 igrejas paroquiais e 8 capelas com o seu nome.


FREDERICO OZANAMBeato




Em Marselha, França, o passamento do Beato FREDERICO OZANAM homem ilustre pela sua cultura e piedade, que defendeu e propagou como eminente doutrina as verdades das fé, fomentou a assistência aos pobres na chamada Conferência de São Vicente de Paulo e, com o pai exemplar, fez da sua família uma igreja doméstica. (1853)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Oriundo de família judaica de Lyon - França, nasceu em Milão, porque o seu pai, depois de ter sido oficial do exército de Napoleão fez-se médico e tendo que exilar-se por razões políticas, relacionadas com o regime napoleónico, exercia a medicina naquela cidade italiana.
Depois da queda de Napoleão, os OZANAM voltaram para Lyon. Quando FREDERICO estudava humanidades no Colégio real, teve uma crise de fé, da qual conseguiu sair, graças ao Padre NOIROT seu professor e mentor.
Em 1831 parte para Paris estudar direito na Sorbonne e já durante os estudos intervém como protagonista, na fundação das «Conferências de São VICENTE DE PAULO».
Terminado o curso de direito, faz também o de letras e em seguida volta para Lyon onde exerce a docência e contrai matrimónio com AMÁLIA SOULACROIX da qual teve uma filha.
Viajou por toda a Europa, consolidando a sua cultura, ao mesmo tempo que vivia intensamente a sua fé e a sua espiritualidade crescia, o que o levou a entrar na «Ordem Terceira» de São Francisco.
Publicou várias obras que lhe deram grande prestigio no campo literário, mas não descuidava outros sectores e, graças ao seu esforço, a obra das Conferências de São Vicente de Paulo estende-se por toda a parte.
Outra grande iniciativa sua, em ordem à defesa da fé, foram as Conferências na Catedral de Notre Dame. estas Conferências realizavam-se ao mesmo tempo que as de Lacordaire, dominicano e seu amigo. Outros se seguem a dar a esta Conferências, numa magnifica apologia da fé, a partir dos vários planos em que devia ser defendida dos ataques do «Modernismo».
Morre a 8 de Setembro de 1853, quando ainda não tinha completado 40 anos, perseverando até ao fim na sua orientação benéfica  e apostólica, quando a sua obra começava a expandir-se por todo o mundo. Hoje em dia, ela conta com cerca de um milhão de membros, em 132 países.
Papa JOÃO PAULO II elevou-o às honras dos altares, beatificando-o a 25 de Agosto de 1997, durante as «Jornadas da Juventude» que tiveram lugar na Catedral de Notre Dame de Paris, onde OZANAM tinha feito tantas Conferências. Na cerimónia da beatificação o Papa apresentou-o como um modelo para os leigos da Igreja.
FREDERICO OZANAM foi uma alma palpitante, um coração generoso, sempre desperto para as necessidades dos outros, sobretudo dos seus amigos e irmãos na adversidade, os pobres. Dele disse JOÃO PAULO II: «Estamos cheios de admiração por tudo aquilo que este homem, ardente de fé e de inventiva no amor, foi capaz de realizar na Igreja e na sociedade».


ADRIÃO DE ROMA, Santo

Em Roma, a comemoração de Santo ADRIÃO mártir que padeceu o martírio em Nicomédia, na Bitínia hoje Izmit, na Turquia em cuja honra o Papa HONÓRIO I converteu em Igreja a Cúria do Senado Romano. (data incerta)


FAUSTO, DIO ou (Divo), AMÓNIO e PEDROSantos



Em Alexandria, no Egipto, os santos FAUSTO, DIO ou DIVO, AMÓNIO presbiteros e mártires que na perseguição do imperador Diocleciano receberam a coroa do martírio juntamente com o bispo São PEDRO. (311)


ISAAC DE BAGREVAND, Santo

         

Em Bagrevand, cidade da antiga Arménia, Santo ISAAC bispo que, para fortalecer a vida cristã do povo, traduziu a Sagrada Escritura e a Liturgia para a linguagem armena, aderiu à fé professada no Concílio de Éfeso, mas em seguida foi afastado da sua sede episcopal e morreu no exílio. (438)



SÉRGIO I, Santo



Em Roma, junto de São PEDRO o sepultamento de São SÉRGIO I papa, de origem síria que se dedicou intensamente à evangelização dos Saxões e dos Frisões e resolveu sabiamente muitas controvérsias e conflitos, preferindo morrer a consentir os erros. (701)

CORBINIANO, Santo



  
Em Frisinga, Baviera, Alemanha, São CORBINIANO que tendo sido ordenado bispo e enviado a pregar o Evangelho na Baviera, produziu frutos abundantes. (725)

PEDRO DE CHAVANON, Santo



Em Pébrac, no território de Le Puy-en-Velay - França, São PEDRO DE CHAVANON presbitero que, aspirando a uma vida mais perfeita se retirou para este local recôndito onde edificou e dirigiu um cenóbio de cónegos regrantes.(1080)
SERAFINA SFORZA (Sveva Feltria), Beata




Em Pêsaro, no Piceno, hoje nas Marcas, Itália, a Beata SERAFINA SFORZA que na vida conjugal suportou muitas adversidades e, quando ficou viúva passou humildemente o resto dos seus anos sob a regra de Santa Clara. (1478)


TOMÁS DE VILANOVASanto



Em Valência, Espanha São TOMÁS VILANOVA bispo que, sendo eremita sob a regra de Santo Agostinho, aceitou por obediência o ministério episcopal onde se distinguiu entre outras virtudes pastorais, pelo seu ardente amor aos pobres, até ao ponto de dar tudo aos necessitados, sem ficar sequer com um  pequeno leito para si. (1555)

TOMÁS PALESER, JOÃO NORTON e 
JOÃO TALBOTBeatos



Em Durham, Inglaterra, os beatos mártires TOMÁS PALASER, presbitero JOÃO NORTON e JOÃO TALBOT que foram condenados à morte no reinado de Isabel I - o primeiro por ter entrado na Inglaterra como sacerdote, os outros por lhe terem prestado auxílio - e sofreram, o suplício do patíbulo. (1600)


PEDRO CLAVER,  Santo


Em Caratagena, na Colômbia, o dia natal de São PEDRO CLAVER presbitero da Companhia de Jesus, cuja memória se celebra amanhã, dia 9 de Setembro. (1654)


ANTÓNIO DE SÃO BOAVENTURA, DOMINGOS CASTELLET e 20 companheiros DOMINGOS DE NAGASÁQUITOMÉ DE SÃO JACINTO e ANTÓNIO DE SÃO DOMINGOSLÚCIA LUÍSA, JOÃO TOMÁCHIfilhos DOMINGOS, MIGUEL, TOMÉ e PAULO; JOÃO IMAMURA, PAULO SADAYU AYBARA, ROMÃO AYBARAfilho LEÃO, TIAGO HAYASHIDA, MATEUS ÁLVAREZ, MIGUEL YAMADA, filho LOURENÇO, LUÍS HIGASHI, filhos FRANCISCO e DOMINGOSBeatos



Em Nagasáqui, no Japão, os beatos ANTÓNIO DE SÃO BOAVENTURA, da Ordem dos Frades Menores, DOMINGOS CASTELLET da Ordem dos Pregadores presbiteros e 20 companheiros DOMINGOS DE NAGASÁQUI, religioso da Ordem dos Frades Menores, TOMÉ DE SÃO JACINTO e ANTÓNIO DE SÃO DOMINGOS, religiosos da Ordem dos Pregadores: LÚCIA LUÍSA, viúva; JOÃO TOMÁCHI e seus filhos DOMINGOS, MIGUEL, TOMÉ e PAULO; JOÃO IMAMURA, PAULO SADAYU AYBARA, ROMÃO AYBARA e seu filho LEÃO, TIAGO HAYASHIDA, MATEUS ÁLVAREZ, MIGUEL YAMADA e seu filho LOURENÇO, LUÍS HIGASHI e seus filhos FRANCISCO e DOMINGOS. mártires entre os quais alguns leigos e muitas crianças que passados ao fi0 da espada ou lançados à fogueira, todos sofreram, o martírio por Cristo. (1628)


FREDERICO OZANAMBeato



Em Marselha, França, o passamento do Beato FREDERICO OZANAM homem ilustre pela sua cultura e piedade, que defendeu e propagou como eminente doutrina as verdades das fé, fomentou a assistência aos pobres na chamada Conferência de São Vicente de Paulo e, com o pai exemplar, fez da sua família uma igreja doméstica. (1853)

JOSÉ CECÍLIO (Bonifácio Rodriguez González), TEODEMIRO JOAQUIM, (Adriano Sainz Sainz) e EVÊNCIO RICARDO (Eusébio Afonso Urjurra), Beatos

    


Em Almeria, litoral de Andaluzia, Espanha, os beatos JOSÉ CECÍLIO (Bonifácio Rodriguez González), TEODEMIRO JOAQUIM (Adriano Sainz Sainz) e EVÊNCIO RICARDO (Eusébio Afonso Urjurra) mártires, da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que, durante a perseguição religiosa na guerra civil, alcançaram a palma do martírio. (1936)




MARINO BLANES GINERBeato

    


 Em Alcoy, Alicante, Espanha, o beato MARINO BLANES GINER mártir, pai de família que, durante a mesma perseguição recebeu dos homens a morte mas de Deus a vida eterna. (1936)


ISMAEL ESCRIHUELA ESTEVE, Beato

 Em Paterna, Valência, Espanha, o beato ISMAEL ESCRIHUELA ESTEVE, mártir pai de família que se tornou participante da vitória de Cristo pelo martírio. (1936)


PASCOAL FORTUÑO ALMELA, Beato


Em Villareal, Castellón, Espanha, o beato PASCOAL FORTUÑO ALMELA presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que foi coroado de glória pelo testemunho de Cristo. (1936)


JOSEFA DE SÃO JOÃO DE DEUS 
(Josefa Ruano Garcia) e 
MARIA DAS DORES DE SANTA EULÁLIA 
(Dores Puig Bonany), Beatas

   

Em Buñol, Valência, Espanha, as beatas JOSEFA DE SÃO JOÃO DE DEUS (Josefa Ruano Garcia) e MARIA DAS DORES DE SANTA EULÁLIA (Dores Puig Bonany) virgens da Congregação das Irmãs dos Anciãos Desamparados e mártires que, na mesma perseguição contra a fé, derramando o seu sangue receberam a coroa de glória. (1936)


TEÓDULO GONZÁLEZ FERNÁNDEZ, Beato 



Em Madrid, Espanha, o beato TEÓDULO GONZÁLEZ FERNÁNDEZ religioso da Sociedade Salesiana e mmártir. (1936)


BARNABÉ (Casimiro Riba Pi) e 
BAUDÍLIO (Pedro Ciórdia Hernández), Beatos


No cemitério de Montcada, Catalunha, Espanha, os beatos mártires BARNABÉ (Casimiro Riba Pi) religioso da Congregação dos Irmãos Maristas e BAUDÍLIO (Pedro Ciórdia Hernández) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)


APOLÓNIA LIZÁRRAGA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO 
(Apolónia Lizárraga y Ochoa de Zabalegui), Beato


Em Vic, Barcelona, Espanha, a Beata APOLÓNIA LIZÁRRAGA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Apolónia Lizarrága y Ochoa de Zabalegui), virgem da Congregação das Irmãs Carmelitas da caridade Vedruna e mártir. (1936)

MIGUEL BEATO SÁNCHEZ, Beato



Em Villa de Dom Fradique, Castela de La Mancha, Espanha, o beato MIGUEL BEATO SÁNCHEZ presbitero de Toledo e mártir. (1936)


ADÃO BARGIELSKI, Beato

 

No campo de concentração de Dachau, Munique, Alemanha, o Beato ADÃO BARGIELSKI presbitero e mártir que durante a guerra se entregou espontaneamente aos inimigos da fé para substituir o seu pároco e, depois de sofrer cruéis torturas no cárcere, partiu vitorioso para a glória eterna. (1942)


LADISLAU BLADZINSKI, Beato

 

Em Gross-Rozen, Alemanha, o beato LADISLAU BLADZINSKI presbitero da Congregação de São Miguel e mártir, que na mesma perseguição foi preso pelos inimigos da Igreja e deportado da Polónia sua pátria, para trabalhos forçados em pedreiras, onde foi assassinado. (1944)




 ... E AINDA  ...

22 SANTOS MÁRTIRES DE NAGASÁQUI - JAPÃO



A Nagasaki in Giappone, beati Antonio da San Bonaventura, dell’Ordine dei Frati Minori, Domenico Castellet, dell’Ordine dei Predicatori, sacerdoti, e venti compagni, martiri, alcuni dei quali laici e molti bambini: tutti subirono il martirio per Cristo con la spada o sul rogo.

ADRIANO e NATÁLIA, Santos

    

AL'unica notizia certa è che esisteva un culto antico e molto forte di un Adriano, martire di Nicomedia, sia in oriente che in occiden­te. II nuovo Martirologio Romano ricorda il santo in questo giorno senza commenti ulteriori. Il resto è supposizione e leggenda.
I bollandisti e l'antico Martirologio Romano affermavano l'esistenza di due diversi Adriani di Nicomedia, entrambi morti martiri, ma in persecuzioni diverse e i cui resti vennero portati ad Argiropoli. Quanto segue è un riassunto di questi racconti.
Si dice che un Adriano fosse un ufficiale pagano alla corte imperia­le a Nicomedia. Assistette al maltrattamento di ventitré cristiani e di­chiarò che anch'egli era cristiano e voleva unirsi a loro. Venne impri­gionato. La sua giovane moglie, Natalia, una cristiana a cui era stato sposato per tredici mesi, fu informata dell'accaduto e corse alla prigio­ne, baciò le sue catene e lo curò. Egli la mandò a casa, promettendo­le di tenerla informata. Quando seppe che stava per essere ucciso, Adriano pagò il guardiano della prigione perché lo lasciasse andare a salutare la moglie, ma ella quando lo vide, pensando che avesse rinne­gato la sua fede, gli sbatté la porta in faccia. Egli le spiegò che gli altri prigionieri erano stati presi in ostaggio fino al suo ritorno, ed essi ritor­narono alla prigione insieme. Natalia bendò le ferite dei prigionieri e si prese cura di loro per una settimana. Adriano fu portato davanti al­l'imperatore ma rifiutò di sacrificare agli idoli, allora .venne frustato e riportato in cella. Altre donne seguirono l'esempio di Natalia, ma l'imperatore impedì loro di entrare in prigione. Allora Natalia si tagliò i capelli, indossò abiti maschili ed entrò in prigione come al solito.
I martiri furono condannati alla morte per spezzamento degli arti. Natalia chiese che il marito potesse essere ucciso per primo, così da ri­sparmiargli la vista dell'agonia degli altri. Ella gli mise le gambe e le braccia nei ceppi, e rimase inginocchiata sul posto mentre il marito veniva ucciso, riuscendo a nascondere una sua mano nei vestiti. Quan­do i corpi vennero bruciati, dovettero trattenerla per impedirle di get­tarsi nel fuoco. La pioggia spense le fiamme e i cristiani poterono con­servare delle reliquie dei martiri, che furono portate e seppellite ad Argyropolis, sul Bosforo vicino a Bisanzio.
Un ufficiale imperiale iniziò a tormentare Natalia con offerte di ma­trimonio, così ella portò la mano del marito ad Argyropolis, dove mori in pace poco dopo il suo arrivo. Ella fu considerata martire per associa­zione, perché il suo corpo fu seppellito con i resti degli altri uccisi.
Questo racconto di chiara invenzione si dimostrò molto commo­vente, rendendo Adriano un martire molto popolare in passato. Di­versi quadri ricordano in maniera raffinata, a volte splendida, la sua morte e l'intervento di Natalia. Era il patrono dei macellai e dei solda­ti e veniva invocato contro la peste.
L'antico Martirologio Romano indicava il 4 marzo come il giorno della sua morte, e l'1 dicembre per quella di Natalia e l'8 settembre per il trasporto dei loro resti a Roma. La festa comune dei santi Adria­no e Natalia, martiri, era l'8 settembre.
Tuttavia un altro Adriano (5 mar.) ricordato da Eusebio come un martire di Cesarea sotto Diocleziano, a volte confuso con il primo Adriano, ha una tradizione più affidabile e molto diversa.
Si dice che sia stato ucciso a Nicomedia sotto Licinio, che fosse il figlio dell'imperatore Probo, che aveva rimproverato Licinio per le sue persecuzioni contro i cristiani. L'imperatore ordinò che venisse ucciso. Suo zio Domizio, vescovo di Bisanzio, seppellì il corpo nei sobborghi della città chiamata Argyropolis. L'antico Martirologio Ro­mano fissa la memoria di questo Adriano il 26 agosto. Il racconto è ugualmente inaffidabile, e meno accattivante degli altri.





ALANO DE LA ROCHE, Beato

  

Nato nel 1428 in Bretagna, entrò giovanissimo nel convento domenicano di Dinan, a 31 anni nel 1459 ebbe l’incarico di insegnare a S. Giacomo di Parigi, dove aveva completato gli studi di teologia e filosofia, ma poté adempiere a questo compito solo nel 1461, perché nel 1460 era impegnato a Lilla nel tentativo di ricondurre i conventi alla regolare osservanza e si deve proprio in gran parte ai suoi sforzi, l’adesione dei conventi domenicani di Lilla e di Parigi alla Congregazione Riformata Olandese (1464).
Oltre che a Parigi, insegnò poi a Lilla, a Douai (1464), a Gand (1468), a Rostock dove divenne maestro di teologia nel 1473.
Alano de la Roche, scrisse anche nel 1475 l’Apologia del Salterio, che dedicò al vescovo di Cluny Ferrico. Morì a Zwolle l’8 settembre 1475 in Olanda.
Già dal 25 maggio 1476 il Capitolo domenicano olandese di Haarlem, ordinò di raccogliere gli scritti di Alano che sono tanti e che vennero pubblicati nel 1498 a Stoccolma, mentre avvenivano negli anni successivi, traduzioni in varie lingue e pubblicate in varie edizioni.
Fu un apostolo della diffusione del Rosario, preghiera mariana che lui preferì chiamare “Salterio della Vergine”, all’uso corrente della recita di 50 Ave Maria, fissò il numero in 150, divise a decadi, intercalate da 15 Pater Noster; inoltre fissò a cinque i temi di meditazione che oggi chiamiamo “misteri gaudiosi, dolorosi, gloriosi”.
In definitiva diede una regola generale a una forma di preghiera mariana già praticata; fondò nel contempo le Confraternite del Salterio della Vergine, con statuti speciali con l’intento di diffondere la devozione a Maria; la prima fu fondata nel 1470 a Douai e poi per merito dei suoi eredi spirituali Sprenger, van Sneck e Michele François, questo Movimento di pietà mariana si diffuse in tutto il mondo, ancora oggi esistono le Confraternite del S. Rosario.
Nonostante sia tradizionalmente venerato come beato in tutta Europa e nell’Ordine Domenicano, stranamente non risulta una conferma ufficiale del culto.

ANTÓNIO DE SÃO BOAVENTURABeato



Nato a Tuì (Galizia) nel 1588 e compiuti gli studi di filosofia all'Università di Salamanca, in questa città si iscrisse all'Ordine dei Frati Minori, facendovi la professione il 14 luglio 1605. Nel 1608, partito con cinquantanove compagni per le Filippine, proseguì da prima i suoi studi teologici; poi, ordinato sacerdote, si applicò con tanto zelo nei ministeri, che i superiori lo considerarono idoneo per la pericolosa missione del Giappone (1618). Il suo apostolato nei dieci anni che lo separarono dal martirio ci è così riassunto dal Commissario Generale del suo Ordine in quella terra: «Fu un operaio instancabile che guadagnò a Dio una moltitudine di anime. Notte e giorno vegliava, confessando, battezzando, catechizzando, rialzando quelli che erano caduti per timore della persecuzione, dei quali in poco tempo ricondusse alla fede più di duemila, e parecchi di questi furono costanti fino al martirio. In tempi così difficili, in cui il cristianesimo era così vituperato e perseguitato, battezzò più di mille pagani e nei dieci anni, che durò il suo ministero, nulla poté arrestare l'ardore del suo zelo ».
Denunziato, il 21 gennaio 1628, da un falso amico traditore, venne chiuso nella terribile prigione di Omura, dove ebbe agio di prepararsi con molti compagni al martirio, cui guardava come ad una festa. Scriveva, infatti, dalla prigione il 6 settembre al padre Pietro Mattia, Commissario delle Filippine: «Resto così sorpreso, quando mi vedo dove sono e penso che da sedici giorni sono pronti i pali e disposte le legna, per essere bruciato vivo, che ancora dubito che si tratti proprio di me. O misericordia di Dio tutto misericordioso, che paghi così generosamente chi ti ha servito così male!». Trasferito a Nagasaki, vi fu arso vivo 1'8 settembre 1628. Fu beatificato il 7 luglio 1867 ed è festeggiato l'8 settembre.


DOMENICO CASTELLETBeato





Nato in Catalogna, entrò giovanissimo nel convento di Barcellona. Nel 1615 raggiunse le Filippine dove per sei anni profuse le sue energie per l'evangelizzazione delle popolazioni locali. Nel 1621 si trasferì in Giappone e svolse con entusiasmo il suo apostolato, nonostante fa persecuzione anticristiana. Entrava persino nelle prigioni per confortare i destinati al martirio. Nel giugno del 1628 fu scoperto e condotto nelle carceri di Omura: la prigionia, sebbene dura, era consolata dalla facoltà concessagli di celebrare ogni giorno la s. Messa e di distribuire la comunione. L'8 settembre del 1628 partecipò alla gloria del martirio, insieme ad altri ventidue compagni, venendo arso vivo.

LUÍSA (Lúcia) de OMURABeata



Giapponese di nascita, fu vedova e terziaria domenicana. Durante la persecuzione anticristiana ospitò generosamente il padre domenicano, il b. Domenico Castellet. Ma il 15 giugno 1628 furono scoperti e furono condotti con alcuni catechisti nelle carceri di Omura. Dopo alcuni mesi di prigionia, l'8 settembre 1628, fu condotta a Nagasaki e bruciata viva all'età di ottant'anni: in quel giorno ventidue cristiani, giapponesi ed europei, ricevettero la gloria di morire testimoniando la propria fede e il proprio amore per Gesù Cristo.

NOSSA SENHORA DA SAÚDE DE VAILANKANNI




Sulla costa del Golfo del Bengala, 250 km a sud della città di Madras, c’è un luogo assai singolare, un piccolo paese di appena cinquemila abitanti che ogni anno oltre venti milioni di pellegrini, da ogni angolo dell’India e da altri paesi della terra, vengono devotamente a visitare. Questo ridente paesino indiano ricco di palmizi si chiama Vailankanni e a noi occidentali il suo nome probabilmente non dice molto, ma nell’immaginario religioso dell’immenso continente asiatico è conosciuto e venerato come la “Lourdes d’Oriente”.
La Madonna, secondo la tradizione, avrebbe scelto proprio questo sperduto paese del Bengala per mostrare la sua sollecitudine materna, operando miracoli e apparendovi diverse volte. Una tradizione orale ben fondata parla di tre apparizioni di Maria. La prima risalirebbe al sedicesimo secolo. Un ragazzo indù stava andando a consegnare il latte a un cliente; mentre riposava sotto un albero, vicino a un laghetto, gli apparve la Madonna chiedendogli un po’ di latte per il Bambino. Il ragazzo acconsentì prontamente per poi rimettersi in cammino. Arrivato alla casa del cliente chiese scusa del ritardo e anche per il latte che mancava. Controllando invece il recipiente del latte si accorse che non mancava niente. Lo stesso signore, anche lui un indù, incuriosito dal racconto del ragazzo, si recò con lui al laghetto. E lì la Madonna apparve di nuovo. Il fatto si diffuse tra la comunità cattolica vicina che chiamò quel laghetto Matha Kalum, cioè il Laghetto di Nostra Signora.
Alcuni anni più tardi la Madonna apparve di nuovo, questa volta a un ragazzo disabile che vendeva burro in una piazza dello stesso villaggio di Vailankanni. A lui la Madonna domandò un po’ di burro per il suo Bambino. Il ragazzo glielo diede. Poi la Madonna gli disse di parlare dell’accaduto ad un facoltoso cattolico di una città vicina. Il ragazzo non si accorse subito di essere guarito alla sua gamba. Si alzò immediatamente e si recò da quel signore per eseguire la commissione. Anche lui, il giorno prima, aveva avuto una visione, in cui la Madonna gli chiedeva di edificarle una cappella. Subito dopo, insieme, si recarono al luogo dove Nostra Signora era apparsa. E proprio qui fu costruita una piccola cappella (una capanna), che ben presto divenne un luogo di culto alla Madonna, chiamata “Arokia Matha” cioè “Madre della Buona Salute”.
Il terzo miracolo riguarda invece dei mercanti portoghesi che, per intercessione della Madonna, furono salvati dal naufragio. Essi furono poi condotti dai pescatori del luogo a quella capanna-cappella. Questi mercanti, tornati dal loro viaggio, fecero costruire una vera cappella, dedicandola a Nostra Signora nel giorno della sua natività. Era l’8 settembre. In questo modo volevano ricordare il giorno del loro prodigioso salvataggio dalla tempesta al largo di Vailankanni.
Da alcuni anni, l’11 febbraio, giorno in cui la Chiesa commemora l’apparizione di Nostra Signora a Lourdes, è stato significativamente associato a un evento importante: la celebrazione della Giornata Mondiale del Malato. Nell’anno 2002, in cui se n’è celebrato il decimo appuntamento, questa ha avuto luogo proprio presso il noto centro di pellegrinaggio mariano dell’India meridionale, il Santuario della “Madonna della Salute” di Vailankanny. E, di certo, non a caso. Da diversi secoli, infatti, con fiducia e profonda devozione, milioni di uomini e donne raggiungono il santuario situato sulle coste del Golfo del Bengala, certi dell’aiuto celeste della Madre di Dio per tutte le loro necessità, soprattutto guarigioni dalle sofferenze corporali che li affliggono.
Ci sono molte chiese in diverse parti dell’India dedicate alla Madonna, sotto vari titoli, uno dei quali, molto amato dalla gente, è proprio Nostra Signora della Salute, che si venera presso il Santuario di Vailankanni. Nel settembre del 1771, Vailankanni che era stato fino ad allora sotto la parrocchia di Nagapattinam, viene elevato al rango di parrocchia. Attorno alla piccola cappella viene costruita una grande chiesa, consacrata nel 1933, che Papa Giovanni XXIII ha quindi elevato alla condizione di Basilica il 3 novembre 1962, sotto la giurisdizione della diocesi di Thanjavur.
Questo santuario dedicato a Nostra Signora della Salute, un vero gioiello dell’India che merita certamente di essere visitato, attira molti più pellegrini di ogni altro santuario nell’India cattolica. Ancora oggi, a distanza di secoli, si celebra con grande partecipazione la sua festa annuale, la quale dura ben nove giorni, dal 29 agosto all’8 settembre, richiamando centinaia di migliaia di pellegrini. Per significare la protezione della Madonna della Buona Salute su tutta l’India, durante i nove giorni del pellegrinaggio annuale vengono celebrate Messe nelle varie lingue regionali indiane.
La statua-simbolo del Santuario di Nostra Signora della Buona Salute mostra la Madonna vestita nel caratteristico sari indiano, per farla apparire proprio “indiana”, nei tratti somatici come nel vestiario. In una terra dall’antica e profonda religiosità come l’India, questo santuario dedicato alla Madre di Dio è veramente un punto di incontro per i membri delle più diverse confessioni religiose ed un magnifico esempio di possibile armonia e concordia fra le religioni e i popoli del mondo.
Vailankanny, infatti, non attira soltanto i pellegrini indiani di fede cattolica, ma anche tantissimi seguaci di altre religioni, in particolare indù, che vedono nella Madonna della Salute la Madre premurosa e compassionevole dell’umanità sofferente. Vailankanni è perciò conosciuta affettuosamente come ‘la Lourdes d’Oriente’ perché, proprio come accade a Lourdes in Francia, tanti pellegrini visitano il Santuario durante l’anno, pregano Nostra Signora della Salute per i loro più svariati bisogni, e poi vengono a ringraziarla per i favori strappati dalla sua materna intercessione a Gesù, il Divino Taumaturgo, che è venuto perché tutti “abbiano la vita e l'abbiano in abbondanza” (Gv 10, 10). 
SEGISMUNDO SAGALÉS VILÁBeato




Insegnante di scuola materna alla scuola di Gesù, Maria e Giuseppe a Barcellona. La classe del fratello era un'oasi di pace e di gioia. E sempre avuto fiori, uccelli, pesci e una scimmia, che era l’assistente della classe. Era sempre allegro e di buon umore, nonostante il cancro che rodeva il collo e lo fece passare dei momenti molto difficili. Si assunse la responsabilità di salvare i resti di San José Manyanet con l'aiuto di due suoi parenti. Non temere la morte, ma solo per cadere nelle mani della milizia, che spesso era indelicata. Rifugiati a Malla e a Calldetenes è stato arrestato e ucciso sulla strada da Vic a Manresa, presso Múnter, l'8 Settembre 1936. I suoi resti giaceva nel cimitero parrocchiale di Munter fino al 2007 furono trasferite nella cappella nel cimitero parrocchiale di San José Manyanet di Barcellona. 



CLODOALDO ou CLOUDSanto




Em Nogent-sur-Seine, Paris, França, São CLODOALDO ou CLOUD presbitero de família régia que, depois de terem sido mortos seu pai e seus irmãos foi acolhido por sua avó Santa CLOTILDE e, rejeitando o reino terreno abraçou a vida clerical. (560)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Ao morrer, Clodomiro, filho de Clóvis e rei de Orleães, deixou três filhos: TEODOBALDO, GONTÁRIO e CLODOALDO. Os dois primeiros foram assassinados em 533 por seus tios, Childerico, rei de Paris e Clotário, rei de Soissons, que se apoderaram dos Estados do defunto rei de Orleães. Só escapou CLODOALDO, e é este que os Franceses veneram, com o nome de São CLOUD.
Cortou ele o cabelo para mostrar que renunciava ao mundo e se consagrava ao serviço de Deus. Levou durante algum tempo vida de eremita nos arredores de Paris, sob a direcção de São SEVERINO; a seguir, passou à Provença, onde permaneceu durante alguns anos. Conta-se que, para se subtrair à veneração de que se tornou objecto, decidiu deixar essa região e regressar a Paris, onde foi ordenado sacerdote, em 551, pelo Bispo EUSÉBIO. Não tendo já nada que recear dele, os tios deram-lhe uma pequena propriedade, situada nas margens do Sena, distante duas léguas de Paris. Foi esse o último local do seu recolhimento, onde construiu uma igreja e onde mais tarde surgiu a cidade de São CLOUD. Faleceu ele por 560.




REGINA DE ALISE, Santa

 

Em Alésia, na Gália, hoje Alise-Sainte-Reine, na França, Santa REGINA mártir. (data incerta).



SOZONTE DE POMPEIOPÓLIS, Santo


Em Pompeiopólis, na Cilícia hoje Turquia, São SOZONTE mártir. (data incerta)


FESTO e DESIDÉRIOSantos


Em Benevento, na Campânia, Itália, os santos mártires FESTO diácono e DESIDÉRIO leitor. (séc. IV)


EVÚRCIO DE ORLEÃES, Santo

         

Em Orleães, na Gália Lionense, hoje França, Santo EVÚRCIO bispo. (séc. IV)



GRATO DE AOSTA, Santo



Em Aosta, nos Alpes Graios, Itália, São GRATO bispo. (séc. V)

MEMÓRIO e companheiros, Santos



  
Em Breuil, Troyes, França, os santos MEMÓRIO e companheiros mártires, que, segundo a tradição foram mortos por Átila, rei dos Hunos. (séc. V)


ALPINO ou ALBINO DE CHALONS-SUR-MARNESanto



Em Chalons-sur-Marne, na Gália Lionense, França, Santo ALPINO ou ALBINO bispo que foi discípulo de São LOPO DE TROYES. (séc. V)



CARÍSSIMA DE ALBISanta

Em Albi, na Aquitânia, França, Santa CARÍSSIMA virgem reclusa. (séc. VI)

MADELBERTA DE MAUBEUGESanta



Em Maubeuge, Hainaut, na Austrásia hoje França, Santa MADELBERTA abadessa que sucedeu a sua irmã Santa ADELTRUDES. (705)


HILDUARDO DE FLANDRES,  Santo


Na Flandres, Austrásia hoje Bélgica, a comemoração de Santo HILDUARDO bispo. (760)


GAUZELINO DE TOULSanto



Em Toul, Lorena, França, São GAUZELINO bispo que promoveu a observância monástica. (962)


JOÃO DE LÓDI, Santo



Em Gúbbio, na Úmbria, Itália, São JOÃO DE LÓDI bispo que foi companheiro de São PEDRO DAMIÃO nas suas missões pontifícias. (1106) 

ESTÊVÃO DE CHÂTILLON, Santo

 


Em Die, França, Santo ESTÊVÃO DE CHÂTILLON bispo que afastado da solidão de Portes-en-Bugey mas nada diminuindo a sua austeridade cartusiana, presidiu excelentemente a esta igreja. (1208) 


MARCOS CRISTINO, ESTÊVÃO PONGRACZ e MELCHIOR GRODZIECKI, Santos

     


 Em Kosice, nos montes Cárpatos, hoje Eslováquia, os santos mártires MARCOS CRISINO presbitero de Eaztergom, ESTÊVÃO PONGRACZ e MELCHIOR GRODZIECKI presbiteros da Companhia de Jesus, que nem a fome nem a tortura da roda nem os tormentos do fogo puderam induzir a abjurar da fé católica. (1619)


TOMÁS TSUJI, LUÍS MAKI e JOÃO MAKI, Beatos

 Em Nagasáqui, Japão, os beatos mártires TOMÁS TSUJI presbitero da Companhia de Jesus, LUÍS MAKI ee seu filho JOÃO que foram condenados à fogueira por causa da sua fé cristã. (1627)


RANDOLFO CORBY e JOÃO DUCKETT, Beatos

 Em Londres, Inglaterra, os beatos RANDOLFO CORBY da Companhia de Jesus e JOÃO DUCKETT presbiteros e mártires que, no reinado de Carlos I, por terem entrado na Inglaterra como sacerdotes, foram condenados à morte no patíbulo de Tyburn e assim mereceram, a palma celeste. (1644)


CLÁUDIO BARNABÉ LAURENT DE MASCLOUX e 
FRANCISCO D'OUDINOT DE LA BOISSIÉRE, Beatos 

Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort na França, os beatos CLÁUDIO BARNABÉ LAURENT DE MASCLOUS e FRANCISCO D'OUDINOT DE LA BOISSIÉRRE presbiteros e mártitres que, presos durante a revolução francesa por causa do sacerdocio e encerrados na galera, morreram por Cristo consumidos pela fome e inanição. (1794) 


JOÃO BAPTISTA MAZZUCÓNI, Beato 


Na ilha de Woodlark, na Oceania, o Beato JOÃO BAPTISTA MAZZUCÓNI presbitero do Instituto das Missões Estrangeiras de Milão e mártir, que depois de passar três anos na obra de evangelização já exausto, devido às febres e feridas, foi morto a golpe de machado em ódio à fé cristã. (1855)


EUGÉNIA PICCO, Beata
 

Em Parma, na Emília-Romanha, Itália, a Beata EUGÉNIA PICCO virgem da Congregação das Pequenas Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria que, consagrando-se magnanimemente a vontade de Deus, promoveu a digmidade das mulheres e fomentou a formação espiritual e cultural das religiosas. (1921) 


INÁCIO KLOPOTOWSKI, Beato

 

Em Varsóvia, na Polónia, o Beato INÁCIO  KLOPOTOWSKIpresbitero da diocese de Lublin, fundador da Congregação de Nossa Senhora do Loreto. (1931)

ASCENSÃO DE SÃO JOSÉ DE CALASANZ (Ascensão Lloret Marco), Beata


 

Em Gandia, Valência, Espanha, a Beata ASCENSÃO DE SÃO JOSÉ DE CALASANZ (Ascensão Lloret Marco) virgem do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártir que, durante a perseguição religiosa, venceu gloriosamente o combate da fé. (1936) 


FÉLIX GÓMEZ-PINTO PIÑERO, Beato

 

Em Huelva, perto de Guadalajara, Espanha, o beato FÉLIX GÓMEZ-PINTO PIOÑERO presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártires. ((1936)


ANTÓNIO MARIA DE JESUS 
(António Bonet Seró) e 
MARCELO DE SANTA ANA 
(José Maria Masip Tamarit), Beatos

Em Barcelona, Espanha, os beatos mártires ANTÓNIO MARIA DE JESUS (António Bonet Seró) presbitero da Ordem dos Carmelitas Descalços e MARCELO DE SANTA ANA (José Maria Masip Tamarit) religiosos da mesma Ordem. (1936)


TIRSO DE JESUS MARIA (Gregório Sánchez Sancho), Beato

Em Toledo, espanha, o Beato TIRSO DE JESUS MARIA (Gregório Sanchez Sancho) presbitero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir. (1936)




 ... E AINDA  ...

ANASTÁSIO GARZON GONZALEZBeato



Nacque a Madrigal de las Altas Torres, in provincia di Avila, il 7 settembre 1908 e fu battezzato poco dopo. Mentre era allievo delle Scuole Professionali salesiane di Madrid, sentì la vocazione religiosa e ottenne di fare il Noviziato a Carabanchel Alto (Madrid), dove emise i voti il 15 agosto 1929 come coadiutore. Per il buono spirito che lo animava e le attitudini alla meccanica, venne inviato in Italia a completare la formazione tecnica e religiosa. Dopo il ritorno in patria ebbe l’incarico del laboratorio di meccanica nel collegio di Madrid.
Qui lo sorprese la rivoluzione del 1936. Dopo alterne vicende, riconosciuto come religioso, fu definitivamente imprigionato il 6 settembre e condotto alla fucilazione.
Beatificato il 28 ottobre 2007.


ALEXANDRE DE MILÃO, Beato

 Alessandro nacque a Milano. Entrò tra i minori osservanti nel convento campestre di santa Maria delle Grazie di Chieri. Morì a Chieri il 7 settembre 1505, in concetto di santità, dopo una vita dipreghiera e di zelo.Il suo corpo è venerato nella chiesa di San Giorgio

CONSOLATA DE RÉGGIO EMÍLIASanta



Santa Consolata martire, venerata a Reggio Emilia, è stata spesso confusa oppure identificata con l’altra santa omonima di Genova, venerata però il 5 dicembre.
Non ci sono punti di contatto fra le due sante, vissute secondo le leggende, in epoche diverse, in luoghi diversi e morte una martire e l’altra no.
Per quanto riguarda la santa Consolata, oggetto di queste poche note, ella è menzionata nel “Catalogus Generalis” del Ferrari, alla pag. 576, edito a Venezia nel 1613.
Lo studioso agiografo, afferma che ai suoi tempi, cioè all’inizio del XVII secolo, era venerata il 6 settembre, santa Consolata martire, sia nella cattedrale di Reggio Emilia, sia in una chiesa della diocesi, a lei dedicata.
Lo studioso aggiungeva, che non era riuscito a conoscere, né il suo luogo d’origine, né il tempo del martirio; l’ipotesi era che si trattasse di una martire del periodo delle persecuzioni contro i cristiani, le cui reliquie siano state traslate, come quelle di tanti altri martiri, dalle catacombe in varie zone d’Italia, per salvarle dalle distruzioni e profanazioni dei barbari, arrivati fino a Roma; e che in seguito ebbero culto locale, a volte credendoli originari del luogo.
Lo stesso agiografo Ferrari, quando dopo dodici anni, nel 1625, ristampò il suo “Catalogus Generalis”, in edizione aggiornata e corretta, non inserì più il nome di santa Consolata; del resto gli stessi scrittori di Reggio Emilia, sia antichi che moderni non parlano di lei.


CALCEDÓNIO, Santo



Non ci si può credere, ma da una reliquia o ‘corpo santo’, donata ai gesuiti del convento della Madonna di Manresa a Malta, da parte di papa Benedetto XIV nel 1753, è scaturito un culto così diffuso per Calcedonio sia a Malta che in Sicilia.
Il ‘corpo santo’ proveniva dal cimitero di Pretestato e dall’iscrizione dell’ampolla, rinvenuta con le sacre reliquie, “Calcedonius in pace”, fu identificato per il martire Calcedonio.
Poi alla diffusione della sua devozione ci pensarono i gesuiti della provincia siciliana dell’Ordine, sotto la spinta anche dei miracoli che venivano attribuiti al santo, nei primi anni dopo l’invenzione delle reliquie.
Padre E. Aguilera gesuita, descrisse in un racconto molto particolareggiato le feste del 1754 tenute in occasione della traslazione di parte delle reliquie, nella cappella a lui dedicata, nella chiesa di s. Francesco Saverio in Palermo.
Il culto si diffuse in numerosi luoghi della Sicilia e del napoletano; gli furono dedicati degli altari a Messina e Catania; a Palermo, come già detto, una sontuosa cappella, dove tuttora si conserva una sua reliquia.
La sua festa è stata diversificata nei vari luoghi dove è venerato; a Malta il 24 luglio; a Mazara del Vallo il 17 febbraio; a Lipari e Palermo il 7 settembre.
Papa Clemente XIII con disposizione del 22 novembre 1766, concesse alla città e diocesi di Palermo l’autorizzazione al culto di s. Calcedonio martire con Messa propria; concessione richiesta anche dal viceré marchese Fogliani.
Il santo martire è invocato per ottenere un felice esito nei parti. Il nome Calcedonio è inteso come abitante di Calcedonia, antica città dell’Asia Minore sul Bosforo, di fronte a Bisanzio, oggi villaggio di Kadiköy in Turchia; la città fu sede, nel 451 d. C. del IV Concilio Ecumenico detto di Calcedonia, dove si affermò il dogma che in Gesù Cristo vi è una sola persona con due nature (umana e divina). 

CHIAFREDDO DE SALUZZO, Santo



In data odierna il calendario liturgico della diocesi di Saluzzo (Cn) riporta la festa di “San Chiaffredo martire”, che tale Chiesa locale venera come patrono principale. Per meglio comprendere l’origine del  culto di questo presunto intrepido testimone della fede cristiana, occorre però ripercorrere brevemente la vicenda della celebre Legione Tebea, alla quale la pietà popolare ha leggendariamente arruolato il santo oggi in questione.
Al 22 settembre il nuovo Martyrologium Romanum cita così questo glorioso esercito: “A Saint-Maurice-en-Valais in Svizzera, ricordo dei Santi martiri Maurizio, Essuperio, Candido, soldati, che, come narra Sant’Eucherio di Lione, con i loro compagni della Legione Tebana e il veterano Vittore, nobilitarono la storia della Chiesa con la loro gloriosa passione, venendo uccisi per Cristo sotto l’imperatore Massimiano”. Seppur sinteticamente, sono così ben riassunte le poche certezze che danno un fondamento storico al vasto culto sviluppatosi in tutta Europa ed in particolare sulle Alpi. Secondo cronache redatte in un tempo successivo furono solo due i soldati che riuscirono a scampare  al sanguinoso eccidio, ma presto iniziarono a fiorire leggende su altri soldati che trovarono rifugio in svariate località, intraprendendo una capillare opera di evangelizzazione e subendo poi anch’essi il martirio.
Se ne contano all’incirca 400, di cui quasi una sessantina solo in Piemonte, tra i quali i santi oggi in questione, agganciati all’ormai proliferante ed avvincente Legione dalla fantasia di alcuni agiografi che nulla conoscevano di certo relativamente a questi antichi martiri.
Assai bizzarro è in realtà il contesto in cui nacque il culto di questo anonimo santo. Pare infatti, come narra un antica leggenda, che all’inizio del sec. XIV, nell’allora sperduta località di Crissolo, oggi in provincia di Cuneo, svariate volte una persona cadde da un dirupo senza riportare alcun danno fisico. La cosa destò stupore tra i testimoni dell’accaduto, facendoli gridare al miracolo. Il casuale rinvenimento operato da un contadino, arando il terreno ai piedi del dirupo, di un sarcofago contenente i resti di un corpo umano, fece supporre alla popolazione locale che si trattasse di un ipotetico santo per la cui intercessione si era salvato da più incidenti il loro compaesano, tutto ciò si disse in seguito a rivelazione divina. Nel dialetto locale a questo misterioso personaggio fu attribuito il nome di “San Ciafrè” e sulla sua tomba sorse il celebre santuario di Crissolo.
Su quest’ultimo le prime notizie certe risalgono al 1387, qualora da Avignone un “Breve” del papa Clemente VII concedette indulgenze a chi avesse fatto visita a tale chiesa ed avesse offerto il proprio contributo per le necessarie riparazioni. La leggenda tramandata da Guglielmo Baldesano verso la fine del XVI secolo, narrò di un certo Teofredo o Chiaffredo o Jafredo, questi i nomi con cui ancora oggi viene talvolta indicato, soldato della famosa legione tebea di stanza in Gallia, fuggito poi in Piemonte per non sacrificare agli idoli e martirizzato a Crissolo nel 270 circa, sotto gli imperatori Diocleziano e Massimiano. La leggenda non ha evidentemente alcun fondamento storico, poiché è infatti ben poco probabile che un legionario del III secolo portasse un nome di così chiara impronta germanica. Pare inoltre che il sepolcreto di Crissolo, del quale faceva parte il sarcofago di Chiaffredo, fosse riservato esclusivamente a pagani.
Nel 1902 uno studioso avanzò l’azzardata ipotesi che Chiaffredo fosse da identificarsi con Teofredo, abate del monastero di Calmiliac presso Puy-en-Velay, ucciso dai Saraceni nell’VIII secolo e venerato anche in Piemonte. Se però si prende per buona questa identificazione, resterebbe inspiegata la presenza di due corpi del santo a Puy ed a Crissolo. Il corpo di San Chiaffredo fu trasferito prima nel castello di Revello nel 1593, poi nel duomo di Saluzzo nel 1642.
Il vescovo di Saluzzo monsignor Tornabuoni, in occasione del sinodo del 1516, estese all’intera diocesi il culto del santo, eleggendolo quale celeste patrono insieme con l’altro celebre soldato tebeo San Costanzo. Le statue dei due martiri svettano infatti ai lati dell’altar maggiore della cattedrale saluzzese.
Il presupposto che San Chiaffredo abbia militato nella Legione Tebea gli ha simbolicamente conferito la nazionalità egiziana, fattore che ha contribuito alla diffusione del suo culto anche presso la Chiesa Copta, che venera dunque tanto San Maurizio quanto tutti quei suoi leggendari compagni il cui ricordo è tramandato in un qualche piccolo santuario d’Europa.
L’iconografia relativa a San Chiaffredo è solita presentarlo con tutti gli attributi tipici dei soldati tebei: la palma del martirio, la spada, lo stendardo con croce rossa in campo bianco e la Croce Mauriziana, cioè trilobata, sul petto.
L’assenza di una citazione esplicita di San Chiaffredo sul Martyrologium Romanum, come d’altronde di gran parte dei martiri pseudo-tebei, è giustificata dalla volontà di evitare un’eccessiva proliferazione di  santi storicamente incerti, preferendo dunque così comprendere tutti i presunti compagni di San Maurizio nella celebrazione del 22 settembre e riservando alla Chiese locali la facoltà di inserire nei calendari diocesani le loro festività proprie nelle date tradizionali.

EVA DE DREUXSanta



Sant’Eva (in francese Ève) è una vergine martire venerata a Dreux di cui è Patrona (città della Francia settentrionale, dipart. Eure et Loir sulla Blaise), di lei si sa solo quello che la tradizione ha rimandato e cioè il suo martirio, che avvenne con ogni probabilità in una delle persecuzioni dei primi secoli del cristianesimo.
Per il resto non sappiamo quando e come visse, non sappiamo chi fu, ma certamente innamorata del suo Gesù, per il quale affrontò il martirio, come altre decine di migliaia di cristiani, uomini, donne e anche fanciulli, in quel triste e pure tanto glorioso periodo dell’avvento del Cristianesimo, nel vasto Impero Romano.
La Rivoluzione Francese alla fine del Settecento, fece scomparire una cappella eretta nel 1653 e dedicata a sant’Eva ed anche una croce più antica, che era stata posta, secondo la tradizione sul luogo del martirio.
La chiesa di S. Pietro a Dreux conserva alcune sue reliquie e dal 1946 la sua festa in città, che ricorre il 6 settembre, è celebrata con il rito doppio di prima classe con ottava, cioè con solennità e per gli otto giorni successivi.

Il nome Eva deriva dall’ebraico Hauuâh o Héva, che significa “madre dei viventi”; nei Calendari vi sono quattro sante con questo nome, compresa Eva la progenitrice, venerate in giorni diversi

GUIDO DE AREZZOBeato




Si è discusso e si discute ancora sul luogo di nascita di questo beato: chi ha pensato a qualche località francese, chi ad Arezzo, basandosi su testimonianze di antichi scrittori e sui mss. dei piú vetusti codd. guidoniani, chi di recente ha sostenuto che è originario di Pomposa, giacché in alcune lettere, ancora inedite, afferma di essere "Pomposiano agro exhortus". Circa la precisa data di nascita mancano documenti; generalmente è fatta oscillare fra il 990 e il 1000. All'età di ventidue anni entrò nel celebre monastero di Pomposa ove si formò sotto la direzione dell'abate Guido di Ravenna.
In quel tempo l'apprendimento della musica presentava gravi difficoltà perché mancava una notazione scritta, ed il canto era eseguito ad orecchio. Guido intese portare un ordine nella notazione musicale e cominciò ad attuare un nuovo metodo di insegnamento del canto. Ma, come spesso accade agli innovatori, il suo sistema trovò ostacoli negli stessi monaci di Pomposa, per cui, venuto in disaccordo con lo stesso abate Guido, preferí spontaneamente abbandonare il monastero (ca. 1025).
In alcune biografie si legge che peregrinò vario tempo in Italia e in Europa, ma sembra che la sua nuova dimora fosse proprio Arezzo, dove fu accolto dal vescovo Teodaldo che lo autorizzò alla predicazione e lo incaricò dell'insegnamento della musica ai pueri cantores della cattedrale. Egli attuò il suo nuovo metodo, ottenendo un successo che ne aumentò notevolmente la fama. Su consiglio dello stesso vescovo di Arezzo compose un libro, il Micrologus, in cui esponeva i criteri seguiti nel canto e nella teoria musicale e che dedicò in segno di riconoscenza al presule.
La notizia delle innovazioni del monaco-maestro aretino giunse a Giovanni XIX che ben tre volte lo invitò a Roma. Guido vi si recò verso il 1030-1032 accompagnato dal preposto Pietro e dall'abate Grunwaldo. Dai suoi cantori fece eseguire vari saggi che trovarono piena approvazione nel pontefice, il quale avrebbe voluto che si fermasse nella città eterna per istruirne i cantori, ma Guido, colpito da malaria e per il clima non confacente alla sua salute, preferí ritornare nella sua Arezzo. A Roma ebbe occasione di incontrare il suo vecchio abate di Pomposa, dal quale ricevette le scuse per le incomprensioni subite e l'invito a rientrare nel suo primitivo monastero. Guido promise, ma non mantenne. In qualche biografia invece si afferma che sarebbe succeduto a Guido di Ravenna nell'ufficio di abate. In realtà dopo il rientro da Roma le notizie sul monaco musicista si fanno sporadiche e saltuarie. Probabilmente fu a Fonte Avellana, ove si afferma (a torto) divenisse abate, e a Camaldoli. Questo fatto sembra suffragare l'affermazione che egli sia stato un monaco-eremita camaldolese, ma in proposito manca un accordo fra gli studiosi. E' certo però che continuò nella sua attività musicale, come ne fanno testimonianza i suoi numerosi scritti fra cui vanno ricordati il Praefatio in antipLonarium e le Regulae rithmicae.
Ignoto è l'anno della morte: la data oscilla fra il 1045 e il 1050. Da qualche scrittore dell'Ordine Camaldolese è presentato come beato, ma notizie di culto mancano prima del sec. XVI come pure ogni menzione nei martirologi dell'Ordine. La commemorazione è posta al 7 settembre.
IGNÁZIO (Ignatius) KLOPOTOWSKIBeato



Secondo il nuovo rituale, che con papa Benedetto XVI si è voluto instaurare riguardo le future beatificazioni, che non saranno più esclusivamente celebrate dal papa, ma con la sua approvazione e lettera apostolica verranno celebrate anche da cardinali incaricati o dalle Chiese nazionali, il cardinale Jozef Glemp, primate di Polonia, ha beatificato padre Ignazio Klopotowski il 19 giugno 2005.
Il beato Ignazio (Ignacy) Klopotowski nacque il 20 luglio 1866 a Korzeniowska (Polonia) da Jan e Isabella Dobrowolska e battezzato due giorni dopo nella parrocchia di Drohiczyn.
Dalla famiglia ricevé un’educazione religiosa e patriottica, incentrata sul binomio Dio e la patria. Terminato il ginnasio a Siedlce, nel 1883 a 17 anni entrò nel Seminario Maggiore di Lublino, dopo quattro anni fu inviato a proseguire gli studi presso l’Accademia Religiosa di Pietroburgo, dove si laureò in teologia.
Il 5 luglio 1891 a 25 anni, fu ordinato sacerdote dal vescovo mons. Jaczewski nella cattedrale di Lublino. Per 17 anni ricoprì vari incarichi pastorali e d’insegnamento affidatogli dal vescovo di Lublino: viceparroco di S. Paolo Apostolo, professore nel Seminario diocesano, viceparroco della parrocchia della cattedrale, cappellano dell’Ospedale di S. Vincenzo de’ Paoli, cappellano della chiesa di S. Stanislao e ancora professore nel Seminario fino al 1908, quando lasciò Lublino per Varsavia.
Negli anni della sua permanenza a Lublino, si distinse per l’amore profondo verso i poveri, gli orfani e i  disoccupati, partecipando con sensibilità ai loro problemi morali e materiali.
Mise su un’attività editoriale letteraria-pubblicistica, i cui proventi uniti alle offerte ricevute, spendeva a favore dei bisognosi e delle opere caritative da lui stesso istituite.
Fondò orfanotrofi e case per anziani, a Lublino organizzò la Casa del Lavoro, consistente in una scuola di avviamento all’artigianato per i giovani disoccupati.
Per le ragazze avviate sulla via della prostituzione, aprì l’Asilo di S. Antonio dove potevano trovare possibilità di lavoro lecito.
Aveva uno spirito editoriale, che mise al servizio delle necessità spirituali dei suoi assistiti e della gente semplice e poco istruita, pubblicò libri di preghiere e di contenuto religioso per la diffusione della dottrina cristiana.
Nel 1905 tentò di pubblicare un giornale cattolico “Praca” (Lavoro), ma non ottenne il permesso delle autorità russe, che allora dominavano quella parte della Polonia.
Qualche anno dopo, con l’editto di tolleranza dello zar Nicola II, poté pubblicare il quotidiano “Polak Katolik”, il settimanale “Posiew” (Semina) e i mensili “Buona Domenica” e “Circolo del Rosario”, tutti in  lingua polacca.
Nel 1908 con il permesso dei rispettivi vescovi, si trasferì a Varsavia dove organizzò una tipografia che stampava libri da lui editi, per la coraggiosa difesa della fede e dei principi morali cristiani.
Divenuto effettivo della diocesi di Varsavia nel 1919, don Ignazio Klopotowski fu nominato parroco della parrocchia della Madonna di Loreto, presso la chiesa di S. Floriano nel quartiere ‘Praga’.
Anche qui si profuse nelle opere di carità, allestendo una cucina gratuita e dei dormitori per i poveri del quartiere. Contemporaneo del beato Bartolo Longo (1841-1926), che a Pompei in Italia aveva fondato opere sociali, tipografia, basilica, congregazione religiosa, per l’assistenza degli orfani e figli dei carcerati, anche padre Ignazio Klapotowski a Varsavia in Polonia, diede vita alla Casa Editrice Loretana e fondò la Congregazione delle “Suore delle Beata Maria Vergine di Loreto” (Loretane), con la specifica vocazione della diffusione della buona stampa.
La Congregazione, sulle orme del fondatore, s’impegnò sin dall’inizio all’attività caritative, all’apostolato della Parola di Dio attraverso la stampa con proprie Case Editrici e alla santificazione dei propri membri; ottenne l’approvazione pontificia nel 1971 da papa Paolo VI.
L’instancabile operatore di carità e fondatore, morì a Varsavia il 7 settembre 1931 a 65 anni e i suoi resti riposano nel cimitero delle suore da lui fondate. Il 22 giugno 1988 la Santa Sede diede il nulla osta per l’apertura del processo per la sua beatificazione, conclusasi con la proclamazione a beato, il 19 giugno 2005.

Autore: Antonio Borrelli





Ignatius Klopotowski nacque il 20 luglio 1866 a Korzeniówka, in Polonia. Ricevette sin dalla tenera età una solida formazione religiosa dai sui genitori, nonché un fervido amore per la sua patria. Nel 1883 Ignatius fece il suo ingresso nel Seminario Maggiore di Lublino ed il 5 luglio 1891, per mano del vescovo Franciszek Jaczewski, ricevette l'ordinazione presbiterale nella cattedrale della città.
Il novello sacerdote fu destinato come vicario parrocchiale alla parrocchia di San Paolo, ma già l'anno successivo fu trasferito come cappellano dell'ospedale di San Vincenzo e contemporaneamente divenne professore presso il seminario di cui sino a pochi mesi prima era stato allievo. Qui, per ben 14 anni, don Ignatius insegnò Sacre Scritture, Catechesi, Omiletica, Teologia Morale e Diritto Canonico.
Tra il 1892 ed il 1894 prestò servizio presso la cattedrale di Lublino come vicario, dopodichè fu nominato rettore della chiesa di San Stanislao, ove poté fornire assistenza ai fedeli greco-cattolici allora oggetto di persecuzione.
Il beato Klopotowski conosceva comunque bene la miseria generale che avvolgeva la vita di numerosi suoi compatrioti, privi di beni materiali, in preda alla decadenza morale, senza formazione ne occupazione.
Di fronte ad una così tragica realtà il giovane sacerdote non poté restare indifferente e si prodigò immediatamente nella fondazione di numerosi istituzioni caritatevoli: nuove occupazioni domestiche per i cittadini di Lublino, una scuola professionale, una sede per il recupero sotto ogni aspetto delle donne vittime della prostituzione, orfanotrofi per i bambini e ricoveri per gli anziani.
Con il prezioso asilio delle Ancelle dell'Immacolata, Ignatius fondò inoltre una serie di scuole rurali, ma per ciò, tuttavia, dovette soffrire gravi repressioni da parte delle autorità russe.
Assai interessato inoltre a fornire un'adeguata assistenza spirituale anche ai più poveri, sin dai primi anni del suo ministero pubblicò dei libri di preghiere e degli opuscoli spirituali.
Nel 1905 iniziò invece a pubblicare "Polak-Katolik”, seguito poi da altri giornali settimanali e mensili. Tre anni dopo trasferì la sua attività editoriale a Varsavia al fine di aumentare il rendimento e poter iniziare nuove pubblicazioni.
Per una migliore gestione del suo grande progetto editoriale, il beato Ignatius decise allora di fondare la congregazione delle “Suore della Beata Vergine Maria di Loreto”. Ciò avvenne a Varsavia il 31 luglio 1920, con l'approvazione dell'allora Nunzio Apostolico Achille Ratti, futuro papa Pio XI.
In seguito si fece ancora promotore dell'apertura di alcuni centri per curare e sfamare i bambini poveri e le donne anziane. Il ricordo che fu tramandato di lui fu quello di “padre e protettore degli orfani”.
La morte lo colse a Varsavia il 7 settembre 1931 e venne sepolto nel cimitero polacco di Powazki.
La congregazione da lui fondata ha ricevuto il riconoscimento pontificio nel 1971. Oggi conta 24 case e 220 religiosi che compongono l'ordine.
Ignatius Klopotowski fu dichiarato Venerabile da Giovanni Paolo II il 20 dicembre 2004. Il 3 maggio 2005 fu poi riconosciuto un miracolo attribuito alla sua intercessione per permetterne la beatificazione unitamente a due suoi connazionali il 19 giugno seguente a Varsavia per mano del cardinale Jozef Glemp, primate di Polonia, delegato speciale del nuovo papa Benedetto XVI.

LEONARDO, Beato



Ricevuto l'abito mercedario dalie mani di San Pietro Nolasco, il Beato Leonardo, si distinse per la prudenza, l'autorevolezza e la dottrina. Colmo di opere insigni morì santamente raggiungendo le delizie eterne in Cristo Signore.
L'Ordine lo festeggia il 7 settembre.


MARCO CRISINI (Krizevcanin), Santo



Nato a KriÏevci in Croazia nel 1588 da nobile famiglia croata. Alunno dei Gesuiti a Vienna e Graz (dottorato in filosofia), studiò poi alla Gregoriana a Roma (1611-15) essendo alunno del collegio Germanico-Ungarico.
Fu ordinato a Roma. Era amico di coloro che furono poi suoi compagni di martirio.
Tornando in Croazia esercitò per due anni il ministero pastorale e quindi fu chiamato dal Card. Pázmány (suo ex-professore a Graz) a dirigere il seminario di Trnava.
Nominato anche canonico di Esztergom (il capitolo si trovava a Trnava, a motivo della presenza dei turchi in Ungheria).
All'inizio del 1619 fu mandato dal Capitolo ad amministrare i beni della già abbazia benedettina a Krásna, presso Kosice.
Al momento del martirio aveva 31 anni.
Quando il principe ungherese di Transilvania, calvinista, Gabor Bethlen, iniziò la guerra contro l'imperatore (inizio del 1619) i Gesuiti, già espulsi dalla Boemia e Moravia (dai luterani boemi in accordo con Bethlen), trovarono asilo in Austria, Polonia ed Ungheria.
Kosice fu assediata dall'esercito di Giorgio I Rákoczi, futuro principe di Transilvania (in settembre). Il governatore cattolico di Kosice fu tradito dai suoi mercenari e la popolazione calvinista lo consegnò a Rákoczi, insieme con i tre sacerdoti suoi ospiti (5 settembre 1619).
Il Capo del Consiglio municipale, Reyner, istigato dal predicatore calvinista Alvinczi, chiese la morte di tutti i cattolici della città.
La maggioranza dei calvinisti si oppose allo sterminio totale, però la condanna di tre preti stava bene a tutti.
Il 7 settembre, di notte, cominciò la tortura, tesa a piegare lo spirito e condurre all'abiura del cattolicesimo. Esecutori materiali furono i soldati di Rákoczi, in presenza di Alvinczi e Reyner. Krizevcanin fu decapitato dopo le prime torture. Decapitato un po' più tardi Grodziecki. Più a lungo dovette soffrire Pongrácz. Evirato, sospeso con al testa in giù, bruciato con torce fino all'uscita delle viscere. Creduto morto, il mattino seguente fu buttato con i corpi dei suoi compagni in un pozzo di scolo, dove visse ancora 20 ore pregando tutto il tempo.
L'assassinio delle miti vittime suscitò costernazione anche tra la popolazione protestante; tuttavia furono proibiti i funerali.
La sepoltura dei corpi avvenne soltanto 6 mesi più tardi (attualmente le reliquie si trovano nella chiesa delle Orsoline a Trnava). Poco dopo il martirio, il Card. Pázmány iniziò il processo canonico in vista della beatificazione, che sarebbe avvenuta il 15 gennaio 1905 a Roma. 

MARIA BORBONE DE AMIENSBeata

Secondo Arturo da Moustier, Maria Borbone è stata clarissa nel monastero di San Giorgio e Santa Chiara ad Amiens, "regio sanguine nata, ingenti vitae sanctinomia refulsit".
La Borbone morì verso il 1445 ed è ricordata il 7 settembre


MELCHIORRE GRODZIECKI , Santo



Nato nel 1584 a Cieszyn (Slesia) da una nobile famiglia polacca, che era attiva in Slesia e Moravia (un suo zio, Giovanni, era Vescovo di Olomouc e fondatore del noviziato dei Gesuiti a Brno).
Alunno del collegio dei Gesuiti a Vienna entrò nel noviziato di Brno nel 1603. Fece studi filosofici e teologici a Praga, dove fu ordinato nel 1614.
Meno brillante nelle materie teoriche, si mostrò capace pedagogo, specialmente con i giovani delle famiglie povere di Praga.
Nel 1618 fu mandato dal collegio di Hemenné a Kosice come cappellano dei soldati polacchi e boemi, mercenari del governatore imperiale, e della popolazione slovacca.
Al momento del martirio aveva 35 anni.
Quando il principe ungherese di Transilvania, calvinista, Gabor Bethlen, iniziò la guerra contro l'imperatore (inizio del 1619) i Gesuiti, già espulsi dalla Boemia e Moravia (dai luterani boemi in accordo con Bethlen), trovarono asilo in Austria, Polonia ed Ungheria.
Kosice fu assediata dall'esercito di Giorgio I Rákoczi, futuro principe di Transilvania (in settembre). Il governatore cattolico di Kosice fu tradito dai suoi mercenari e la popolazione calvinista lo consegnò a Rákoczi, insieme con i tre sacerdoti suoi ospiti (5 settembre 1619).
Il Capo del Consiglio municipale, Reyner, istigato dal predicatore calvinista Alvinczi, chiese la morte di tutti i cattolici della città.
La maggioranza dei calvinisti si oppose allo sterminio totale, però la condanna di tre preti stava bene a tutti.
Il 7 settembre, di notte, cominciò la tortura, tesa a piegare lo spirito e condurre all'abiura del cattolicesimo. Esecutori materiali furono i soldati di Rákoczi, in presenza di Alvinczi e Reyner. Krizevcanin fu decapitato dopo le prime torture. Decapitato un po' più tardi Grodziecki. Più a lungo dovette soffrire Pongrácz. Evirato, sospeso con al testa in giù, bruciato con torce fino all'uscita delle viscere. Creduto morto, il mattino seguente fu buttato con i corpi dei suoi compagni in un pozzo di scolo, dove visse ancora 20 ore pregando tutto il tempo.
L'assassinio delle miti vittime suscitò costernazione anche tra la popolazione protestante; tuttavia furono proibiti i funerali.
La sepoltura dei corpi avvenne soltanto 6 mesi più tardi (attualmente le reliquie si trovano nella chiesa delle Orsoline a Trnava). Poco dopo il martirio, il Card. Pázmány iniziò il processo canonico in vista della beatificazione, che sarebbe avvenuta il 15 gennaio 1905 a Roma.


PARAGORIO e companheiros PARTEO, PARTENOPREO e SEVERINO, Santos



E’ incerto il tempo in cui visse, secondo la tradizione locale di Noli (Savona, Paragorio nacque in questa città ligure nel IV secolo; di famiglia nobile intraprese la carriera militare, subendo il martirio in Corsica per la fede cristiana, insieme ai suoi soldati Parteo, Partenopeo, Severino, anch’essi nativi di Noli.
Una tradizione successiva li classifica come soldati della Legione Tebea che scamparono al martirio ordinato dall’imperatore Massimiano e si recarono come missionari in Corsica, dove furono uccisi per ordine del pretore della zona.
La chiesa edificata in loro onore a Noli è dell’VIII secolo, essa rimane come importante documento storico attestante l’esistenza e il martirio di s. Paragorio e dei suoi compagni.
La presenza in questa chiesa, ricostruita nell’XI secolo, di sarcofagi e decorazioni di età bizantina – longobarda e il fatto che il nome Paragorio e quello di Parteo e Partenopeo sono di origine greca, ha fatto formulare l’ipotesi che si possa trattare di un comandante di nave bizantino, che avrebbe guidato le navi dell’antica repubblica marinara di Noli, contro gli infedeli del tempo e le cui gesta siano state poi retrodatate nel tempo, in tradizioni successive.
Quando nel 1239 Noli fu elevata al rango di Diocesi, questa chiesa fu scelta come cattedrale e tale rimase fino al 1572 quando il titolo passò ad un’altra chiesa dentro le mura della città.
S. Paragorio è rappresentato vestito da guerriero a cavallo, impugnando il vessillo marinaro di Noli, a piedi vicino a lui vi sono i tre compagni, essi sono venerati anche a Herault in Provenza e nella zona di Berry antico ducato francese.
La loro festa si celebra il 7 settembre.


RODOLFO CORBI e GIOVANNI DUCKETT, Beatos

A Londra in Inghilterra, beati Randolfo Corby, della Compagnia di Gesù, e Giovanni Duckett, sacerdoti e martiri, che, condannati a morte sotto il re Carlo I perché entrati in Inghilterra da sacerdoti, conseguirono la palma celeste morendo impiccati a Tyburn


STEFANO PONGRACZ , Santo



Rampollo della nobiltà ungherese nacque nel 1582 nel castello di Alvincz in Transilvania. Dopo gli studi classici nella terra natia e nel collegio dei Gesuiti a Cluj (oggi Romania) entrò nel noviziato della Compagnia di Gesù a Brno, nel 1602. Quindi proseguì gli studi filosofici a Praga e teologici a Graz.
Ordinato prete fu mandato come prefetto degli studi e soprattutto come predicatore al collegio di Humenné (oggi Slovacchia).
Nel 1619 fu inviato a Ko‰ice come cappellano militare delle truppe ungheresi imperiali e dei pochi civili cattolici ungheresi.
La sua attività suscitò l'ira dei calvinisti, che erano in maggioranza.
Al momento del martirio aveva 37 anni.
Quando il principe ungherese di Transilvania, calvinista, Gabor Bethlen, iniziò la guerra contro l'imperatore (inizio del 1619) i Gesuiti, già espulsi dalla Boemia e Moravia (dai luterani boemi in accordo con Bethlen), trovarono asilo in Austria, Polonia ed Ungheria.
Kosice fu assediata dall'esercito di Giorgio I Rákoczi, futuro principe di Transilvania (in settembre). Il governatore cattolico di Kosice fu tradito dai suoi mercenari e la popolazione calvinista lo consegnò a Rákoczi, insieme con i tre sacerdoti suoi ospiti (5 settembre 1619).
Il Capo del Consiglio municipale, Reyner, istigato dal predicatore calvinista Alvinczi, chiese la morte di tutti i cattolici della città.
La maggioranza dei calvinisti si oppose allo sterminio totale, però la condanna di tre preti stava bene a tutti.
Il 7 settembre, di notte, cominciò la tortura, tesa a piegare lo spirito e condurre all'abiura del cattolicesimo. Esecutori materiali furono i soldati di Rákoczi, in presenza di Alvinczi e Reyner. Kriievcanin fu decapitato dopo le prime torture. Decapitato un po' più tardi Grodziecki. Più a lungo dovette soffrire Pongrácz. Evirato, sospeso con al testa in giù, bruciato con torce fino all'uscita delle viscere. Creduto morto, il mattino seguente fu buttato con i corpi dei suoi compagni in un pozzo di scolo, dove visse ancora 20 ore pregando tutto il tempo.
L'assassinio delle miti vittime suscitò costernazione anche tra la popolazione protestante; tuttavia furono proibiti i funerali.
La sepoltura dei corpi avvenne soltanto 6 mesi più tardi (attualmente le reliquie si trovano nella chiesa delle Orsoline a Trnava). Poco dopo il martirio, il Card. Pázmány iniziò il processo canonico in vista della beatificazione, che sarebbe avvenuta il 15 gennaio 1905 a Roma.


Tommaso Tsuji, Ludovico Maki e Giovanni Maki, Beatos

A Nagasaki in Giappone, beati martiri Tommaso Tsuji, sacerdote della Compagnia di Gesù, Ludovico Maki e suo figlio Giovanni, condannati al rogo in odio alla fede cristia

VENTURA DE CITTÁ DI CASTELLOna
VENTURA DE CITTÁ DI CASTELLO, Santo


entura, rettore, nel XIII secolo, della chiesa di S. Bartolomeo vicino alla villa di Centoia presso Valdipetrina nel territorio di Città di Castello (Perugia), fu un sacerdote pio e zelante. Un giorno si imbatté in un mulattiere che tagliando la legna nel bosco bestemmiava orrendamente. Ventura lo corresse con dolcezza, ma l’uomo, infuriato, uccise il sacerdote con un colpo d’ascia nascondendo poi il corpo insanguinato sotto un mucchio di pietre. Secondo la tradizione tramandata dagli agiografi, una colomba percosse col becco la campana della chiesa del santo, facendola suonare a morto, e quindi volò su quel mucchio di pietre, per poi tornare di nuovo alla chiesa. La gente del luogo, accortasi del fatto, si mise alla ricerca del Ventura. Il corpo del sacerdote fu trovato dopo molti giorni e, raccolto devotamente, fu seppellito in una tomba nella chiesa. Da quel momento la chiesa di S. Bartolomeo prese il nome di San Ventura, e divenne meta di continui pellegrinaggi.
Avendo un uomo, nel trasportare il corpo del martire, ottenuta la guarigione dal “male di rottura”, il Ventura fu invocato, da allora in poi, come protettore dall’ernia, Tutti gli agiografi pongono la data del martirio al 7 settembre 1250. Alla festa di San Ventura, celebrata annualmente, avvenivano spesso fatti spiacevoli, per cui il vescovo mons. Giuseppe Sebastiani decise di porvi rimedio. Ottenute le necessarie facoltà dalla Sacra Congregazione dei Riti, inviò in segreto due sacerdoti per fare la ricognizione del corpo del santo. In seguito, il 17 luglio 1684, lo stesso vescovo Sebastiani, con un cappellano, il cancelliere e un servitore si recò di notte a prelevare il corpo di Ventura, che fu accolto con ogni onore in Città di Castello e collocato nella chiesa del seminario in un’urna di noce dorata e intagliata, donata dal marchese Filippo Bufalini. Il vescovo intendeva così presentare ai chierici un modello di virtù e di zelo sacerdotale, fiorito in un’umile chiesa della diocesi. Nel 1752 il vescovo Giovanni Battista Lattanzi, riedificato il seminario dalle fondamenta, lo pose sotto la protezione dell’Immacolata Concezione e dei santi Florido vescovo e Ventura martire. Nel 1952 il vescovo Filippo Maria Cipriani pose il corpo del martire in una nuova urna, offerta dal clero diocesano, e fece ricomporre le ossa di Ventura, rivestendole dei paramenti sacerdotali con l’aggiunta di una maschera in cera, opera dello scultore Romolo Bartolini, che lascia scoperta la ferita del cranio. In quegli anni venne promossa la devozione a Ventura anche fuori diocesi con varie iniziative, proponendolo come “il martire antiblasfemo”.
La festa del santo era, un tempo, la prima domenica di settembre sia in Valdipetrina, dove ogni anno si ponevano fanciulli sul suo sepolcro per preservarli dall’ernia, sia, dopo la traslazione, nella chiesa del seminario, mentre nei calendari la sua festa figurava al 7 settembre. Nel calendario della diocesi di Città di Castello la sua memoria fu di nuovo inserita, nel 1981, al 5 settembre, con ufficio e messa propri. Il Ventura è raffigurato con l’ascia conficcata in testa, oppure al momento del martirio, come nel quadro disegnato da Gian Ventura Borghesi e dipinto da Simone Nelli di Citerna nel XVII secolo per l’altare maggiore della chiesa del seminario. Una statua di stucco, anch’essa del XVII secolo, si trova nel Santuario di Belvedere assieme a quelle dei santi della Chiesa Tifernate. In cattedrale ci sono ben tre sue immagini: un affresco nella cappella del Santissimo Soccorso, opera di Bernardino Gagliardi; in gloria assieme ad altri santi tifernati, negli affreschi di Marco Benefial sulla volta del presbiterio; ed infine negli affreschi della cupola, opera di Tommaso Conca.



miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





São BARTOLOMEU DE MESSINES

Céu escurecido com fumo e incêndios em Monchique  


ANTÓNIO FONSECA

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