quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Nº 3 6 0 1 - SÉRIE DE 2018 - (261) - SANTOS DE CADA DIA - 19 DE SETEMBRO DE 2018 - 11º ANO

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Abril-2018


Nº  3 6 0 1



Série - 2018 - (nº 2 6 1)


19 de SETEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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JANUÁRIO, Santo


Mártir (305)



    
  
São JANUÁRIO bispo de Benevento e mártir, que, em Pozzuóli, próximo de Nápoles, na Campânia, Itália, durante a perseguição contra a fé cristã, padeceu o martírio por Cristo.
 (séc. IV) 

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:

Há santos de que é mais fácil conhecer a missão que lhes toca exercer do céu, do que aquela que desempenharam na terra. Neste caso se encontram muitos dos antigos heróis cristãos, de quem a história muito pouco nos guardou, a lenda mais alguma coisa, mas de quem a devoção popular, larga como um rio, ilustrou através dos séculos o papel como valedores e intercessores, para bem dum povo ou duma época cristã. A contínua intervenção sobrenatural de São JANUÁRIO na vida das gentes de Nápoles, recorda-nos Jesus clemente e poderoso que sossegava as tempestades e Se compadecia das multidões; que vivia com os homens e para os homens, e era oprimido às vezes pelos apertos do efrvor popular.
Nápoles, um dos povos mais vivos e comunicativos da terra, sentada nessa maravilha que á baía partenopeia, terna e alegre como um ninho, viveu sob a ameaça do Vesúvio, o sinistro vulcão vizinho, o monstro nunca morto, embora com frequência adormecido ou dormitante. Nápoles, cantora e jovial, onde a natureza é exuberante e branda, a temperatura maravilhosa, a vida humana fácil e cómoda, pertence a essas cidades cuja psicologia foi modelada  pelo secreto terror da desgraça, que sempre se descobre sobre elas ao longe. Diante dos vestígios de antigas erupções, diante da recordação das cidades vizinhas desaparecidas debaixo de lava, diante da «respiração» periódica do vulcão que se coroa com a clássica fumarada ou «fumata», era lógico que Nápoles buscasse - como Tebas - um exorcismo das suas inquietações. Nápoles é, de facto, uma das cidades onde são mais numerosos os «telésmata» objectos mágicos que se enterravam ao lançar os fundamentos das  muralhas ou primeiras edificações. A lenda virgiliana encerra também um significado de protecção da cidade. Nápoles cristã encontrou por fim o verdadeiro símbolo e sacramento no sangue do mártir São JANUÁRIO. A história da devoção a São JANUÁRIO é a história de sempre de Nápoles.
É rigorosamente histórico o martírio de São JANUÁRIO, pelo ano de 305, assim como é certo que os seus restos repousavam na catedral de Nápoles. São JANUÁRIO era bispo de Benevento, cidade da Campânia como Nápoles, quando se desencadeou a perseguição de Diocleciano, a última que sofreu a Igreja antes da paz de CONSTANTINO. Pertence, portanto, São JANUÁRIO à mesma «promoção» martirial que São VICENTE, Santa EULÁLIA, São SEVERO, santa ENGRÁCIA e os "inumeráveis mártires de Saragoça". refere a tradição que São JANUÁRIO foi reconhecido e preso pelos soldados do governador da Campânia, quando o Santo se dirigia à prisão para visitar os cristãos nela retidos. Segundo a mesma tradição, JANUÁRIO e os companheiros foram lançados a um forno aceso de que saíram milagrosamente ilesos. Seja como for, depressa foram conduzidos a Pozzuoli (Putéoli em Latim) n,a primeira terra italiana que pisou São PAULO a caminho de Roma, e onde havia desde a antiguidade numerosa comunidade cristã. Conta-se que no anfiteatro desta cidade foram expostos às feras, que, do mesmo modo que anteriormente as chamas, também respeitaram os cristãos. O governador veio finalmente a ordenar que fosse degolados. os mártires, além do bispo JANUÁRIO, foram os diáconos SÓSIO, PRÓCULO e FESTO, DESIDÉRIO, leitor , EUTÍQUIO e ACÚRSIO.
Refere a lenda que um ancião pediu ao bispo, antes do martírio, uma recordação, e que no dia seguinte São JANUÁRIO lhe apareceu oferecendo-lhe um lenço ensanguentadoera o pano com que os verdugos costumavam vendar os olhos das vítimas antes do golpe. Os cristãos recolheram, segundo o costume que tinham, um pouco de sangue dos mártires para o colocar numas ampolas ou anforazinhas de vidro diante do túmulo destes. Sabe-se que os restos de São JANUÁRIO receberam a sepultura, primeiro em Pozzuoli, no Campo de Marte; depois em Nápoles e nas catacumbas que depois foram designadas com o nome do santo. Nestas há documentos arqueológicos que afirmam a existência de uma devoção antiquissima e singular. Entre eles está a pintura de São JANUÁRIO que data do século V. No século IX foram as relíquias trasladadas para Benevento e mais tarde para Montevérgine. Mas em 1497 encontraram sepulcro definitivo na catedral de Nápoles. Nesta vieram a ficar numa capela formosíssima construída em 1608, em cumprimento duma promessa feita pelos napolitanos em 1527 por ocasião duma peste que assolou a região, mas de que o santo preservou a cidade.
Refiramo-nos a outras duas ocasiões de especial protecção do Santo. A primeira foi a erupção do Vesúvio em 1631, que se pode comparar com a que destruiu Pompeia e Herculano no ano de 79 da nossa era. A segunda ocasião memorável foi no ano de 1884, quando a cólera dizimou ou destruiu muitas localidades à volta, poupando a cidade. Mas também noutros casos de guerras e desventuras, a fé dos devotos não conheceu limites.
Mas ser a devoção a São JANUÁRIO conhecida no mundo inteiro, não se deve ao que fica dito, mas sim ao portento da liquefacção do sangue do mártir. O milagre é atestado, desde 1389, por uns 5000 processos verbais; e reproduz-se três vezes por ano: em Maio, sobretudo em Setembro e em Dezembro. O prodígio consiste em o sangue do mártir passar do estado sólido ao estado líquido, perdendo no peso e aumentando consideravelmente no volume. Montesquieu, que assistiu em 1728 a duas destas liquefacções, escreve: «Posso declarar que o milagre de São JANUÁRIO não é intrujice: os padres estão de boa fé» A 15 de Setembro de 1902, o conteúdo das ampolas foi submetido a exame electrocóspico diante de testemunhas. Escreve o cientista Sperindeo, que realizou a experiência: «Vi aparecer, por trás da linha D, a faixa escura característica do sangue, seguida doutra verde, e entre as duas uma zona clara». Não há dúvida que se trata de sangue humano, que uma vez coalhado não perde o estado sólido. Sendo o relicário levado a um ourives para ser reparado, deu-se a liquefacção inesperada e quase indesejável. Não se nega que haja outros casos paralelos com sangues, no Sul de Itália: com o de São JOÃO BAPTISTA, Santo ESTÊVÃO e São LOURENÇO sempre no dia da festa deles. mas estes casos, não estão porventura tão estudados o como o de São JANUÁRIO. E o que se tem passado na Catedral de Nápoles - apesar do cenário, bastante estranho, de devoção popular  - foi referidamente e com maior rigor verificado nos últimos anos, 1904 e muitos seguintes.


AFONSO DE OROZCOSanto





Em Madrid, Espanha, Santo AFONSO DE OROZCO presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho que, sendo o pregador da corte do rei, procedeu sempre com grande austeridade e humildade. (1591)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Este homem tentou a sorte, digamos assim, na corte de Carlos V e pouco depois na de Filipe II, de 1554 a 1591. Nascido em 1500 na provincia de Toledo , tinha entrado nos eremitas de Santo Agostinho, com um pouco mais de 20 anos. Desejava evangelizar as «Índias» mas teve de regressar, doente, das ilhas Canárias. Desejou sair de Madrid, cidade excessivamente mundana. «Não queria expulsar os santos da corte», sentenciou Filipe II. Pregador oficial da corte, AFONSO conseguiu fazer bem nela, não só à nobreza, mas também a todo o pessoal subalterno . Vivia, austero e humilde, em San Felipe al Real, e não aparecia nas cerimónias régias senão quando o serviço o obrigava. recusou bispados, e mesmo a Sé de Toledo, que lhe foi oferecida. Morreu com mais de 90 anos. «Deus não faz malça ninguém», dizia ele na sua última doença. Foi beatificado em 1881 por LEÃO XIII.


MARIA GUILHERMINA EMÍLIA DE RODAT (ou EMÍLIA MARIA GUGLIELMA DE RODAT)Santa

 

Em Villefranche-de-Rouergue, no território de Rodez, França, Santa MARIA GUILHERMINA EMÍLIA DE RODAT virgem que, para a formação das jovens e auxílio aos pobres, fundou a Congregação das Irmãs da Sagrada Família. (1852)

Texto do livro SANTOS DE  CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Filha de uma nobre e piedosa família. veio ao mundo em Druelle - França a 6 de Setembro de 1787. A avó materna, para ajudar a filha, encarregou-se da educação da neta. Aos 18 meses, levou-a para o seu castelo, onde vivia com uma cunhada, obrigada pela Revolução Francesa a abandonar o mosteiro da Visitação. As duas Senhoras exerceram grande influxo no espírito da menina, levando-a a amar a oração, o estudo, a leitura espiritual e a comunhão frequente.
Contudo, por volta dos 15 anos, EMÍLIA esfriou no fervor, depois de haver assistido à brilhante festa de casamento de um tio seu, que reuniu uma sociedade escolhida e elegante. Começou a interessar-se pela moda e pela vida mundana. Abandonou a prática da oração e, pouco a pouco, afastou-se da mesa Eucarística, deixando-se arrastar pelas frivolidades da sociedade. esta crise durou cerca de 18 meses.
Deus, porém, não abandonou esta alma generosa e, durante a semana da festa de Corpus Christi, a pregação de um santo jubileu, a que EMÍLIA assistiu, fê-la entrar em si e tomar a decisão de abandonar o mundo enganador. Voltou à vida de oração, penitência, humildade e prática da caridade. Começou a pensar em entregar-se totalmente ao Senhor na vida consagrada, mas restava-lhe ainda um longo caminho a percorrer antes de descobrir o que Deus queria dela.
A Providência serve-se das criaturas para atingir os seus fins. No caso de EMÍLIA, foi o encontro com o Padre ANTÓNIO MARTY, homem culto e sobrenatural, que passou a orientar aquela jovem ansiosa por acertar no rumo de vida. Ele era director espiritual de um colégio em Villefranche-de-Rouergue. É neste colégio que EMÍLIA começa a desenvolver o seu zelo apostólico, preparando as crianças para a primeira comunhão. Em 1815, com aprovação do Padre MARTY e ajuda de três jovens, ela abriu em sua casa uma escola para crianças pobres. estavam lançados os alicerces para um novo Instituto religioso, que tomará o nome de Irmãs da Sagrada Família. O percurso não foi fácil. Quando constou que EMÍLIA pretendia fundar uma nova Congregação religiosa, muitos insurgiram-se contra ela, dizendo que aquilo era uma loucura. Os parentes abandonaram-na, mas alguns corações generosos ajudaram-na com o necessário para arrendar uma casa. Assim, a 3 de Maio de 1816 nascia o instituto das Irmãs da Sagrada Família.
Deus permitiu outras dolorosas provações, com a morte de algumas religiosas e alunas. Além disso, a Madre EMÍLIA passou pelo estado de «noite escura», com terríveis tentações contra a fé, esperança e caridade, durante 32 anos. 
Isto não a impediu de debruçar-se sobre toda a espécie de misérias do seu tempo: órfãos, emigrantes, prisioneiros, doentes, jovens delinquentes, etc., etc..
Faleceu santamente a 19 de Setembro de 1852; foi beatificada a 9 de Junho de 1940 e canonizada dez anos depois, no dia 23 de Abril de 1950.
AAS 43 (1951) 644-53; DIP 3, 1127-8





TRÓFIMO DE SÍNADA, Santo



Em Sínada, na Frígia, hoje Cifitkasaba, na  Turquia, São TRÓFIMO mártir. (data incerta)


PELEU, NILO, ELIAS e PARMÚCIO, Santos



Na Palestina, os santos mártires PELEU e NILO bispos no Egipto, ELIAS presbitero e PATERMÚCIO que, pela sua fé em Cristo, foram queimados vivos juntamente com muitos outros clérigos, durante a perseguição do imperador Diocleciano. (310)


EUSTÓQUIO DE TOURS, Santo

    

Em Tours, na Gália Lionense, hoje França, Santo EUSTÓQUIO bispo que, procedendo da ordem senatorial, foi um homem santo e religioso e sucedeu a São BRÍCIO na sede episcopal. (461)




SENA (SEGNANO ou SEQUANO) DE SISTERONSanto



No mosteiro de Sisteron, Langres, Gália hoje França, São SENA (SEGNANO ou SEQUANO), presbitero e abade (séc. VI)

MARIANO DE BOURGES, Santo



  
Em Bourges, Aquitânia, França, São MARIANO eremita que se alimentava apenas de frutos silvestres e mel eventualmente encontrado. (séc. VI)


GOERICO ou ABÃO DE METZSanto



Em Metz, na Austrásia, hoje França, São GOERICO ou ABÃO bispo que sucedeu a Santo ARNOLFO cujo corpo trasladou solenemente para esta cidade. (642)


TEODORO DE CANTUÁRIASanto




Em Cantuária, Inglaterra, São TEODORO bispo que, sendo monge procedente de Tarso, foi ordenado bispo pelo papa São VITALIANO e enviado quase septuagenário para a Inglaterra, onde governou com fortaleza de ânimo a Igreja que lhe foi confiada. (690)


POMPOSA DE CÓRDOVASanta


Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, Santa POMPOSA virgem e mártir que, durante a perseguição dos Mouros, ao ter conhecimento do martírio de Santa COLOMBA saiu furtivamente do mosteiro de Peñamelária em direcção a Córdova onde declarou destemidamente perante o juiz a sua fé em Cristo e, imediatamente degolada às portas do palácio, conseguiu a palma gloriosa. (853)



LAMBERTO DE FREISINGSanto



Em Freising, na Baviera, Alemanha, São LAMBERTO bispo. (957)



CIRÍACO DE BUONVICINO, Santo




Em Buonvicino, Cosenza, na Calábria, Itália, São CIRÍACO abade. (1030)


ARNOLFO DE GAPSanto


Em Gap, na Provença, França, Santo ARNOLFO bispo que superou muitas dificuldades para reformar a recta disciplina na vida da Igreja. (1075)

MARIA DE CERVELLÓ, Santa



Em Barcelona, Catalunha, Espanha, Santa MARIA DE CERVELLÓ virgem da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, que pela obra realizada em favor dos que a ela acorriam era chamada popularmente " Maria do Socorro". (1290)

CARLOS HYON SONG-MUN, Santo

 

Em Seul. Coreia, a paixão de São CARLOS HYON SONG-MUN mártyir que, sendo catequista servia de guia, através  de longas e árduas caminhadas aos missionários na sua pátria; encerrado no cárcere com outros cristãos, nunca cessou de os exortar e finalmente foi degolado por causa da fidelidade a Cristo. (1846)

MARIA GUILHERMINA EMÍLIA DE RODATSanta

 

Em Villefranche-de-Rouergue, no território de Rodez, França, Santa MARIA GUILHERMINA EMÍLIA DE RODAT virgem que, para a formação das jovens e auxílio aos pobres, fundou a Congregação das Irmãs da Sagrada Família. (1852)


JACINTO HOYUELOS GONZÁLEZ, Beato



Em Ciempozuelos, Madrid, Espanha, o Beato JACINTO HOYUELOS GONZÁLEZ religioso da Ordem de São João de Deus e mártir que durante a perseguição contra a Igreja, pela confissão de Cristo sofreu um glorioso martírio. (1936)

FRANCISCA CUALLADÓ BAIXAULI, Beata



Em Benifayó, Valência, Espanha, a beata  FRANCISCA CUALLADÓ BAIXAULI virgem e mártir que na mesma perseguição contra a fé, derramou o seu sangue por Cristo. (1936)


MARIA DE JESUS DE LA IGLESIA Y DE VARO, MARIA DAS DORES AGUIAR-MELLA Y DIAZ e CONSOLAÇÃO AGUIAR-MELLA Y DIAZ, Beatas




Em Madrid, Espanha, as beatas  MARIA DE JESUS DE LA IGLESIA Y DE VARO, MARIA DAS DORES AGUIAR-MELLA Y DIAZ e CONSOLAÇÃO AGUIAR-MELLA Y DIAZ virgens do Instituto das Filhas de Maria das Escolas Pias e mártires, que foram coroadas pelo testemunho de Cristo. (1936)


 ... E AINDA  ...



CONSTANTINO BOGORODSKIJ e dois companheirosSantos




Costantino Alekseevic Golubev nacque nel 1852 nel villag-gio di Baranovka, nel distretto di Vol'sk, governatora­to di Saratov, dalla famiglia di un sagrestano, e fu bat­tezzato con il nome del pio principe Costantino II Taumaturgo di Jaroslavl' (memoria il 19 sett.). Porta­ti a termine gli studi al seminario di Saratov, entrò a far parte della comunità della Santa Croce di Saratov. Con il permesso del vescovo di Saratov e Caricyn, Tichon, partì come missionario della comunità alla vol­ta del villaggio natale di Baranovka, la cui popolazio­ne subiva la forte influenza dei Vecchi Credenti. Costantino era infatti convinto che l'allontanamento dall'orto­dossia avvenisse laddove venissero a mancare la pre­dicazione religiosa e una buona istruzione. Per questo motivo si preoccupò di fondare una scuola religiosa parrocchiale: ne fu direttore e insegnante di catechi­smo, e stabilì che vi si parlasse la lingua russo-slava.Veniva intanto nominato missionario della comu­nità della Santa Croce, responsabile degli incontri mis­sionari, e fu incaricato di fondare una biblioteca anti­scismatica a Vol'sk. Dopo appena tre anni, il vescovo Ticone, visti i successi ottenuti da Costantino, lo nominò mis­sionario contro gli scismi e le sètte nella diocesi di Sa­ratov, Durante tale servizio, svolto dal 1876 al 1895 e caratterizzato dall'ascetismo e dall'abnegazione, Costantino riu­scì a impedire che molti passassero ai Vecchi Credenti o entrassero nelle sètte scismatiche, riuscendo anche a confermare nell'ortodossia più di cinquecento perso­ne, sebbene le testimonianze dei contemporanei affer­mino che il loro numero fosse «difficile da calcolare». L'attività del missionario attirò su di sé le attenzioni del metropolita di Mosca e di Kolomna, Sergio (Ljapidev-skij), preoccupato dallo zelo dei Vecchi Credenti e dei membri delle sette scismatiche nella provincia di Mo­sca, in particolare nel distretto di Bogorodsk.
Il 4 mar. 1895 Costantino fu assegnato a Bogorodsk e no­minato arciprete dal metropolita Sergio, e il 12 dello stesso mese il vescovo Ticone (Nikanorov) lo ordinò sacerdote. Padre Costantino seppe guadagnarsi rapidamente il rispetto non solo dei credenti ortodossi, ma anche dei Vecchi Credenti. In quello stesso anno, fu inserito tra i direttori generali del comitato di tutela delle prigio­ni nella sezione distrettuale di Bogorodsk e iniziò ad adoperarsi attivamente in favore dei reclusi, celebran­do la liturgia  nella chiesa della prigione. Per la sua opera di conversione dei Vecchi Credenti all'ortodos­sia ricevette la croce pettorale. Nella primavera del 1896 fu eletto presidente della sezione della Teofania della Comunità dei Santi Cirillo e Metodio di Bogo­rodsk. Nel 1897 fu nominato direttore della scuola re­ligiosa parrocchiale di Istomkin, presso la fabbrica dei Fibaev, dove, a parure dal 1901, fu insegnante di catechismo. Nel 1897 ricevette una nomina ai tic an­ni a membro del Consiglio tutorio della scuola secon­daria femminile di Bogorodsk. Questo suo incarico gli fece comprendere la responsabilità dell'educazio­ne religiosa e dell'istruzione delle donne in Russia, dalle quali dipendeva in maniera rilevante l'educazio­ne religiosa del popolo. Così nel 1900 aprì presso la cattedrale di Bogojavlensk una  scuola parrocchiale femminile. Nel 1901 venne nominato membro del co­mitato etico di Bogorodsk.
Nonostante le sue numerose attività, Costantino non abban­donò mai il servizio missionario, che lo vide impegna­to nelle omelie tenute alla cattedrale e nell'organizza­zione di incontri pubblici, sia in città che nelle campa­gne del distretto di Bogorodsk. Malgrado la vasta atti­vità pastorale, trovava il tempo anche di pensare alla sua famiglia. I suoi sette figli vennero educati nel più ri­gido spirito ortodosso. Nel 1913 moriva la moglie Ma­ria Nikitina. Al termine di una delle funzioni serali, tra l'aprile e il maggio del 1918 (secondo altre fonti, in set­tembre-ottobre), fu arrestato dai rappresentanti dell'appena nata autorità bolscevica. Senza che fosse sot­toposto a regolare inchiesta e processo, fu condannato alla pena capitale. Costantino non chiese mai di essere liberato, pur sapendo di essere stato condannato a morte.
La data della sua morte è ignota. I bolscevichi lo fe­rirono e lo gettarono in una fossa, ricoprendolo di ter­ra e seppellendolo ancora vivo. I testimoni della fuci­lazione di Costantino ricordano che insieme a lui furono fuci­lati una donna che aveva coraggiosamente cercato di difenderlo e un militare che si era rifiutato di eseguire la sentenza di morte. I corpi degli altri due martiri fu-rono gettati nella stessa fossa di Costantino. Per molti decenni il luogo della sua morte fu meta di culto dei cittadini di Bogorodsk, e sebbene gli atei più di una volta aves­sero spianato la collinetta di terra, tentando di cancel­lare qualunque segno della sepoltura del martire, i suoi figli spirituali ed estimatori continuarono a ricor­dare la sua figura, portando sulla tomba fiori, icone e candele, accendendo lampade e celebrando panichide in memoria dell'arciprete assassinato.
Alla fine del 1995 sono stati rinvenuti i resti incor­rotti di Costantino e quelli degli altri due martiri. Nel 1996 il patriarca di Mosca e di tutta la Russia, Alessio II ha autorizzato il culto locale, per la diocesi di Mosca, di Costantino e dei due martiri. La loro memoria è celebrata il 19 sett., giorno onomastico di Costantino.

ELISABETTA, BARBARA, ANTÓNIA e CATERINA, Beatas





Le monache mercedarie Beate: Elisabetta, Barbara, Antonia e Caterina, del convento di San Giuseppe in Bilbao (Spagna), con una vita esemplare di virtù, osservanza e preghiera santamente raggiunsero la pace del Signore eterno Sposo. L’Ordine le festeggia il 19 settembre.
GIOVANNI DE SPOLETO, Santo

   

Giovanni nacque a Spoleto, capitale dell'amonimo potente Ducato, in pieno secolo IX. Cresciuto ed educato presso la scuola episcopale cittadina, fu ordinato presbitero e si distinse per lo spirito di preghiera, umiltà e carità. Alla morte del vescovo Pietro II fu chiamato a succedergli nella cattedra episcopale.
Duca di Spoleto era Guido II di Nantes - futuro imperatore - che nella seconda metà dell'anno 887 si portò in Francia, aspirando alla successione di quel regno, con la moglie Ageltrude, il figlio Lamberto - anche lui futuro imperatore - e il nipote Guido IV; la Corte fu naturalmente accompagnata dall'esercito. Un trattato di pace, stipulato in precedenza dal Duca con i Saraceni che infestavano l'Italia centrale e meridionale, dava a sperare nella sicurezza di Spoleto, circondata anche da fortissime mura.I Saraceni, certi che Guido II sarebbe rimasto in Francia come sovrano, assalirono Spoleto e la depredarono recando anche notevoli danni agli edifici. Il popolo che riuscì a salvarsi, si rifugiò nei dintorni, mentre gli invasori si nascosero nei boschi circostanti per depredare i viandanti. L'arcivescovo Giovanni, unica autorità rimasta in città e conscio del pericolo, visitava i suoi fedeli dispersi.
Il 19 settembre 887, dopo aver celebrato i Sacri Misteri in una delle basiliche martiriali presso Spoleto, mentre ritornava ancora rivestito degli abiti sacri, fu circondato dai Saraceni che lo colpirono con le lance ed infine lo decapitarono.
Il corpo dell'arcivescovo-martire riposa, veneratissimo, in preziosa urna, entro l'altare maggiore della basilica di San Pietro extra moenia in Spoleto ed è invocato per le malattie tumorali e per la concordia famigliare

NOSSA SENHORA DE LA SALETTE


Uomo di grandissima santità, il mercedario Beato Stefano Pina, faceva parte del convento di Santa Maria in La Madonna lungo i secoli è apparsa molte volte, lasciando messaggi, incitando alla preghiera ed al pentimento dei peccati. Per lo più Essa è apparsa a veggenti o persone di umili condizioni e di animo innocente, quasi a garanzia della veridicità degli eventi che si verificavano; così fu per l’apparizione nel 1531 di Guadalupe in Messico a s. Juan Diego Cuauhtiotatzin, un indio analfabeta; a Lourdes nel 1858 a s. Bernadette Soubirous; a Fatima nel 1917 ai tre pastorelli Giacinta, Francesco e Lucia, per citarne alcune fra le più famose.
Ma dodici anni prima delle apparizioni di Lourdes, così conosciute nel mondo, la Madonna era già apparsa nella stessa Francia a La Salette, località del dipartimento dell’Isère, nel cuore del circo delle Alpi francesi, in cui scorre il fiume Drac, a circa 1800 metri di altezza.
E come succederà in seguito per altre apparizioni, la Madonna si incontra anche qui con due pastorelli, Mélanie Calvat di circa 15 anni e Maximin Giraud di 11 anni; nessuno dei due era mai andato a scuola, né al catechismo; non sapevano né leggere né scrivere; molto poveri economicamente, sia di cultura, sia di affetti.
Melania Calvat viveva presso i contadini dei dintorni di Corps, paese in cui era nata il 7 novembre 1831, collocata a servizio come pastorella, ritorna in famiglia solo nell’inverno, quando si soffre la fame e il freddo; per questo è di carattere introverso, timida e chiusa, di poche parole, rispondeva molte volte solo con dei si o dei no.
Massimino Giraud anch’egli nato a Corps il 26 agosto 1835 è molto vivace, sempre a correre con il cane e la capretta, stà volentieri fuori casa lontano dalla matrigna, giacché è orfano di madre da quando aveva 17 mesi. Verso la metà di settembre del 1846, un contadino delle alture Ablandins, Pietro Selme ha il suo pastorello ammalato e quindi scende a Corps dal suo amico Germano Giraud a chiedere in prestito per alcuni giorni il figlio Maximin, che gli viene concesso, nonostante che il padre dica che il ragazzo è troppo distratto per fare il pastore.
Così il 14 settembre il piccolo Massimino è sulle alture degli Ablandins; dal 17 settembre conosce sui pascoli Mélanie Calvat, con la quale tenta di chiacchierare, anche se la ragazza non ne ha voglia; comunque scoperto che sono nativi entrambi di Corps, decidono di venire il giorno seguente sullo stesso pascolo.
Quindi il sabato 19 settembre 1846 salgono di buon’ora i versanti del monte Planeau, al di sopra del villaggio di La Salette, guidando ognuno quattro mucche a pascolare. Segue così una mattinata calma di pascolo, a mezzogiorno al suono dell’Angelus della campana del villaggio sottostante, fanno colazione con pane e formaggio e acqua fresca della cosiddetta “fontana degli uomini” per distinguerla da quella per le bestie; sono raggiunti da altri pastorelli che controllano altri bovini più giù, dopo la colazione si dividono di nuovo e Melania e Massimino attraversato un ruscello, contrariamente alle loro abitudini, si stendono sull’erba al tepore del sole di fine estate e si assopiscono.
Svegliatosi di botto con il pensiero delle mucche che si erano allontanate, le ritrovano nell’altro versante e cominciano la discesa; a metà strada presso una piccola sorgente Melania per prima vede su un mucchio di pietre un globo di fuoco “come se il sole fosse caduto lì” e lo indica a Massimino.
Impauriti si avvicinano al globo e una donna vi appare seduta con la testa fra le mani, i gomiti sulle ginocchia, profondamente triste. La Bella Signora si alza e parlando in francese dice loro: “Avvicinatevi figli miei, non abbiate paura; sono qui per narrarvi una grande notizia”, rincuorati essi si avvicinano e vedono che sta piangendo; è alta, luminosa, veste come le donne del luogo con lunga tunica, grande grembiule alla vita, uno scialle incrociato e annodato dietro, una cuffia da contadina:
Ha delle rose che la incoronano la testa, orlano il suo scialle e i suoi calzari; sulla fronte splende una luce simile ad un diadema; sulle spalle ha una lunga catena, un’altra catenina trattiene sul petto un crocifisso sfavillante sui cui lati vi è un martello e una tenaglia.
I due pastorelli raccontano in seguito ai loro interlocutori, inquirenti o semplici pellegrini, che la Signora piangeva per tutto il tempo che parlò loro e sostanzialmente con piccole sfumature essi, insieme o separatamente, riferiscono le stesse parole del messaggio della Signora, che è bene ricordare, essi non riconobbero in quel momento come la Madonna.
La Vergine parlò molto in questa unica apparizione a La Salette, le frasi dette hanno tutte un significato, che si è in seguito cercato di capire e chiarire nella loro sostanza di messaggio salvifico, cita oltre a problemi generali, mondiali, anche episodi locali, con riferimenti personali ad episodi della famiglia di Massimino, si esprime in francese ma anche nel dialetto di Corps, parlato dai ragazzi; fa riferimento ad esempi di vita dei campi agricoli.
Non è possibile riportare in questo breve spazio tutto il messaggio e la sua necessaria interpretazione, ne citiamo solo alcuni brani: “Se il mio popolo non vuole sottomettersi, sono costretta a lasciare libero il braccio di mio Figlio. Esso è così forte e così pesante che non posso più trattenerlo”; “Da quanto tempo soffro per voi!”; “Se voglio che mio Figlio non vi abbandoni, sono incaricata di pregarlo incessantemente e voi non ci fate caso. Per quanto pregherete e farete, mai potrete compensare la pena che mi sono presa per voi”; “Vi ho dato sei giorni per lavorare, mi sono riservato il settimo e non me lo volete concedere. È questo che appesantisce tanto il braccio di mio Figlio”; “ E anche quelli che guidano i carri non sanno che bestemmiare il nome di mio Figlio. Queste sono le due cose che tanto appesantiscono il braccio di mio Figlio”.
Poi parla separatamente ai due ragazzi, in modo che solo uno riesce ad ascoltarla; alla fine Ella oltrepassa il ruscello e inizia a salire il versante opposto e senza più voltarsi dice: “Andiamo figli miei, fatelo conoscere a tutto il mio popolo”, e giunta sulla cima del colle, seguita dai ragazzi, s’innalza da terra e man mano sparisce, lasciando stupefatti i due pastorelli.
Scesi alle loro cascine dove lavoravano, essi raccontano l’incontro con la bella Signora per giustificare anche il ritardo nel tornare; l’indomani domenica, scendono dal Parroco a raccontargli l’incontro, il parroco intuisce e si commuove nella predica domenicale; il sindaco informato, per tutta la sera cercherà di far ritrattare Melania, promettendo, minacciando, ma lei risponde “la Signora mi ha detto di dirlo e lo dirò”; il sindaco di La Salette scende anche a Corps da Massimino, nel frattempo rientrato in famiglia e può constatare che il racconto del candido ragazzo corrisponde a quello di Melania.
La sera stessa, i datori di lavoro dei ragazzi, con un loro vicino hanno la felice idea di mettere per iscritto, sotto dettatura di Melania, le parole della Vergine, che grazie a loro diventerà il primo documento scritto all’indomani dell’Apparizione, e che viene controfirmato da loro tre.
Rapidamente la notizia si diffonde, arrivano giornalisti, funzionari, inquirenti inviati dal vescovo di Grenoble, cui spetta di diritto pronunciarsi sul fatto avvenuto nella sua Diocesi. Nonostante che il vescovo sia convinto della verità di quanto accaduto e dell’incapacità di ingannare dei due pastorelli, egli nomina una commissione d’inchiesta, i ragazzi vengono ripetutamente ascoltati, si prendono informazioni, si dà libertà di parola ai contraddittori; solo dopo cinque anni d’indagini, il 19 settembre 1851, mons. Filiberto de Bruillard vescovo di Grenoble, pubblica finalmente il suo Decreto.
“Noi dichiariamo che l’Apparizione della Madonna a due pastorelli, il 19 settembre 1846, su una montagna della catena delle Alpi, situata nella parrocchia de La Salette, vicaria foranea di Corps, reca in se stessa tutti i caratteri della verità ed i fedeli hanno fondate ragioni per crederla indubitabile e certa”.
Inoltre il 1° maggio 1852 mons. de Bruillard annuncia con lettera ufficiale la costruzione di un santuario sul luogo e la fondazione di un corpo di missionari diocesani per l’assistenza spirituale dei pellegrini e che si chiameranno “Missionari di Nostra Signora de La Salette”.
Il 19 settembre 1855 il nuovo vescovo di Grenoble, riassumeva così la situazione: “ La missione dei fanciulli è terminata, comincia quella della Chiesa”.
La Vergine Maria non è venuta a La Salette per insegnarci qualcosa di nuovo. È venuta per manifestare la presenza, nel nostro mondo e nella nostra vita, della forza di salvezza che è in Cristo Gesù: viene a supplicarci in lacrime a farci caso. Questa è la base del suo intervento. Le lacrime di Maria sono i segni della sua impotenza di fronte alla nostra libertà, allorché rifiutiamo la salvezza che ci è proposta. Sono nel contempo i segni del suo amore, l’estremo argomento di una madre che ha solo i suoi occhi per piangere, per commuovere i nostri cuori induriti. (Padre Roger Castel, MS)
Il 2 febbraio 1858 i primi sei sacerdoti “Missionari di N. S. de La Salette” pronunciano i primi voti e da quel giorno la Congregazione cresciuta di numero si espande in tutto il mondo, modellando la sua organizzazione di Comunità religiosa con l’opera illuminata di padre Silvano-Maria Giraud, coadiuvato da altri uomini di valore.
Si sono aperte Chiese e Case di spiritualità mariana e sociali in tante Nazioni in cui sono presenti i ‘Missionari’ coadiuvati dal ramo femminile delle “Suore di Nostra Signora de La Salette” che comprende dal 1955, i primi due movimenti religiosi salettini sorti nei primi anni dopo l’apparizione e all’inizio del Novecento: le ‘Religiose Riparatrici’ e le Suore ‘Missionarie di N. S. de La Salette’.
Infine sul luogo dell’Apparizione, a 1800 metri sorse dal 1861 al 1879 una basilica in stile neoromanico, gestita dalla ’Associazione dei Pellegrini de La Salette’, affidata loro insieme al complesso ricettivo, dalla diocesi di Grenoble. I Missionari e le Suore di N. S. de La Salette ne assicurano la funzionalità e la spiritualità, essendo questa ormai la loro culla e Casa Madre.
I due pastorelli primi testimoni del Messaggio di Maria non ebbero una vita felice, furono sottoposti singolarmente ad interrogatori, a volte creduti a volte no; Maximin Giraud nei tre anni successivi, perse il padre, la matrigna e il fratellastro; venne accusato di fosco bugiardo, perfino dal collaboratore del santo Curato d’Ars; viaggiò molto, andò in collegio e in seminario; fu seminarista, poi impegnato in un ospizio, studente in medicina, bocciato alla laurea, lavorò in farmacia, si arruolò come zuavo pontificio, dopo poco tempo si dimise. Venne sfruttata la sua notorietà da un mercante di liquori che lo fa suo socio; a 39 anni torna a La Salette nel 1874, rifà per l’ultima volta, davanti ad un grande uditorio, il racconto della visione mariana.
La sera del 1° marzo 1875 muore, il suo corpo riposa nel cimitero di Corps, ma il suo cuore è nella basilica di La Salette, vicino all’organo come da suo desiderio.
Mélanie Calvat invece rimane quattro anni presso le Suore della Provvidenza a Corps, ha poca memoria e poca attitudine allo studio, diventata oggetto di attenzioni e premure dei visitatori, ella si vincola troppo al suo modo di vedere, al punto che il vescovo non le concede di ammetterla ai voti. Dando ascolto a persone sbagliate, imbevute di profezie popolari e di teorie pseudo mistiche apocalittiche, ne resterà segnata per tutta la vita, prende a fare profezie che lei ricollega all’Apparizione, però sconfessata dal vescovo.
Pilotata dal talento di un Léon Bloy crea una corrente di pensiero che si richiama a La Salette, che non ha nulla a che vedere praticamente, con le verità di fede della Chiesa richiamate dalla Vergine, abbandonandosi al dominio sterile delle fantasie.
Entra ed esce da vari conventi in alcune Nazioni europee, poi si stabilisce a Castellammare di Stabia (Na) per 17 anni, scrivendo i suoi “segreti”, cercando di fondare un’Istituzione anche negli anni successivi quando ritorna in Francia. Nel 1892 è di nuovo in Italia, a Lecce poi in Sicilia, scrive un’autobiografia piuttosto romanzata dove s’inventa una infanzia straordinaria, ma quando va pellegrina a La Salette il 18 e 19 settembre 1902, il suo racconto ritrova la semplicità e la lucidità della prima volta, conforme a quello di Maximin. Ritornata in Italia muore a 73 anni ad Altamura (Bari) il 14 dicembre 1904; il suo corpo, al termine di tanto vagabondare riposa in questa città in un convento di suore, sulla sua tomba un bassorilievo presenta la Madonna che accoglie in cielo la pastorella de La Salette, che pur avendo vissuta una vita difficile e povera, era rimasta sempre fedele e devota alla sua prima testimonianza.
Maggiori notizie, sul Messaggio della Madonna, sulle interpretazioni delle parole e dei simboli dell’Apparizione, come per tutte le attività del Santuario e delle Congregazioni religiose, si possono chiedere a: ‘Missionari de La Salette’ - Via Andersen, 15 - 00168 Roma 
TEODORO DE VERONA, Santo
I più antichi documenti della Chiesa Veronese menzionano questo vescovo, per cui non esistono dubbi sulla sua storicità. Svolse la sua attività pastorale all'inizio del secolo VI in un periodo molto agitato sia per la presenza dei Goti sia per le grandi migrazioni dei popoli. Nella tradizione veronese, il vescovo Teodoro, è detto evangelizzatore dei Goti. E' ricordato anche per la sua instancabile predicazione. Questi motivi hanno favorito un intenso culto. La sua morte è ricordata il 19 ottobre 522.
Il suo sepolcro, dapprima nella Basilica di S. Stefano, poi in una chiesa a lui dedicata (presso S. Maria Matricolare), dal 1534 riposa in Cattedrale. Le sue reliquie furono collocate dal vescovo Giberti sotto la mensa dell'altare dedicato alla Madonna del Popolo nella Cattedrale.
A Verona è venerato il 27 aprile con memoria obbligatoria insieme a Tutti i Santi Vescovi della Chiesa Veronese.



miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Senhor do Padrão

Matosinhos  


ANTÓNIO FONSECA

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