terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Nº 1904 - 2ª PÁGINA - O ANTIGO TESTAMENTO - LIVRO DE ESTER - (8 e 9) - 21 de Janeiro de 2014

Desejo chamar a vossa atenção para o texto que escrevi na 1ª página “SANTOS DE CADA DIA” sobre a suspensão e o reinicio dos mesmo, desde 16 de Dezembro de 2013. Obrigado.

O ANTIGO TESTAMENTO

21 de Janeiro de 2014

Nº 1904  -  2ª PÁGINA

antoniofonseca1940@hotmail.com
2013

iSRAEL 1

Mapa da Distribuição das Tribos em ISRAEL

Nº 1903

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Caros Amigos:

Conforme poderão verificar, se o desejarem, poderão consultar a edição deste Blogue, de 12 de Novembro de 2012, na qual iniciei  - diariamente – a transcrição dos textos descritos na Bíblia Sagrada – por Capítulos (e livros).

Simplesmente resolvi, de repente, começar a editar todo o texto do

ANTIGO TESTAMENTO

que, como é sabido - é composto por uma série de vários livros:

Os primeiros considerados como LIVROS HISTÓRICOS, os quais vão desde o Pentateuco (atribuído a Moisés),que compreende o Génesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronómio, e a seguir, Josué, Juízes, Rute, Livros dos Reis (2) que se completam com os 2 livros dos Paralipómenos ou Crónicas. Seguem-se depois Esdras e Neemias, Tobias, Judite, Ester e o Livro dos Macabeus.

Seguem-se os LIVROS DIDÁCTICOS com os livros de Job, Livro dos Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e Eclesiástico;

e por fim os LIVROS PROFÉTICOS: Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

São pois 42 o número total dos livros sobre o Antigo Testamento que tenciono transcrever

até que Deus mo permita, evidentemente…

Para já – neste momento já consegui transcrever os capítulos referentes aos livros

GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO, JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º e 2º de SAMUEL, 1º Reis e 2º Reis, 1º e 2º dos Paralipómenos ou Crónicas, ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE

(Uff... É obra…)

num total de 400 páginas, ficando a faltar apenas 690 capítulos…!!! (mais ou menos) referentes aos restantes, que são apenas os:

ESTER, 1º E 2. MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ); ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).

- Sejamos optimistas –.

Ainda agora é de manhã e alguns dos amigos que conheci há mais de 60 anos, já atingiram os 90 ou quase 100 (dois pelo menos) e ainda estão aí para as curvas. Ora, eu ainda só tenho 73 e se Deus quiser hei-de também chegar a uma idade razoável.

!!!SÃO APENAS POUCO MAIS DE 40 LIVROS = 1260 PÁGINAS …!!! (coisa pouca…)

Poderei porventura dar conta do recado? Se calhar, não!

Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver!

Sei, no entanto que se poderá dizer:

trata-se de uma

tarefa ciclópica, impossível., etc., para os meus 73 anos (*).

e, SE CALHAR, É…

Desconheço se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma. Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.

Se no entanto, o vier a conseguir, darei muitas Graças a Deus.

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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos,o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.

Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos,

no dia da sua Ascensão ao Céu:

IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI

TODOS OS POVOS”.

É apenas isto realmente, que eu estou tentando fazer. AF.

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iSRAEL ANTIGO

Mapa de Israel antigo

Mãos à obra, pois, continuemos:

ANTIGO TESTAMENTO

Livro de ESTER

Tobias removendo as entranhas do peixe

Tobias desentranhando o peixe que o atacou, acompanhado pelo Arcanjo São Rafael

LIVRO DE ESTER

8  -  EXALTAÇÃO DE MARDOQUEU

Naquele mesmo dia Assuero deu à rainha Ester a casa de Aman, o opressor dos judeus; e Mardoqueu apresentou-se diante do rei, porque Ester lhe manifestara o parentesco que a ele a unia (Esd 6, 11). O rei tirou o seu anel, que retomara de Aman, e deu-o a Mardoqueu. Ester colocou Mardoqueu à frente da casa de Aman.

Ester voltou de novo à presença do rei e falou-lhe. Prostrada a seus pés, desfeita em lágrimas, suplicava-lhe impedisse o efeito da realização das maldades de Aman, o agatita, e  realização dos seus projectos contra os judeus. O rei estendeu o ceptro de ouro a Ester, que se pôs de pé diante dele e lhe disse: «Se ao rei parecer bem e justo, e se achei graça aos vossos olhos, que se revoguem por escrito as cartas, que Aman filho de Amedata, o agatita, inspirara e redigira para exterminar os judeus de todas as províncias do reino».

«Como poderia ver eu a desgraça que espera o meu povo, e como poderia assistir ao extermínio da minha nação?» O rei Assuero  respondeu à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu. «Dei a Ester a casa de Aman e fiz perecer esse homem por levantar a mão contra os judeus. Escrevei, portanto, vós mesmos em favor dos judeus, como bem vos parecer em nome do rei  selai com  o selo real, porque toda a ordem escrita em nome do rei e selada com  seu selo é irrevogável».

Foram então, chamados os secretários do rei, no dia vinte e três do terceiro mês, que é o mês de Sivan (Bar 1, 8). E eles, conforme as instruções de Mardoqueu, escreveram aos judeus, aos sátrapas, aos governadores e aos chefes das cento e vinte e sete províncias situadas entre a Índia e a Etiópia, a cada província na sua escritura, a cada nação na sua própria escritura e língua. Redigiram-se, em nome do rei Assuero, e marcaram-se com o selo real, as cartas que foram expedidas por correios montados em cavalos, procedentes das cavalariças reais. Nelas, o rei outorgava aos judeus em qualquer cidade que residissem, o direito de se reunirem para defenderem a sua vida, de destruir, matar e fazer perecer, em cada província do reino, todos os que se armassem para os atacar, com as suas mulheres e filhos, e também, o direito de se apoderarem dos seus bens. E fixou-se num só dia, em todas as províncias do rei Assuero, a saber, no dia treze do duodécimo mês, chamado Adar.

Uma cópia do édito que devia ser promulgado como lei em cada província, foi enviada a todos os povos, a fim de que os judeus estivessem preparados, naquele dia, para se vingarem dos seus inimigos. Os correios, montados em cavalos as cavalariças reais, partiram a toda a pressa e cumpriram diligentemente a ordem do rei. O édito foi imediatamente publicado em Susa a capital.

Mardoqueu saiu do palácio do rei, com uma veste real, azul e branca, com uma grande coroa de ouro e um manto de linho e púrpura. A cidade de Susa alegrou-se com as manifestações de júbilo. Houve para os judeus, idade, onde quer que chegasse o édito real, houve entre os judeus felicidade, alegria, luz e canto de triunfo. Em cada província, em cada cidade, onde quer que chegasse o édito real, houve entre os judeus gozo, banquetes e regozijo. Mitos, no país, fizeram-se judeus tal era o temor que lhes inspiravam.

 

  9

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9  -  VINGANÇA DOS JUDEUS -   No duodécimo mês, chamado Adar, no dia treze do mês, data em que se cumpria o édito do rei e em que os inimigos dos judeus pensavam exterminá-los, aconteceu tudo ao contrário, e os judeus dominaram os seus inimigos. Reuniram-se em todas as cidades, em todas as províncias do rei Assuero para levantarem a mão contra aqueles que desejavam a sua perda.  Ninguém lhes pôde resistir, porque o terror se apoderara de todos. E todos os chefes das províncias os sátrapas, os governadores, os funcionários do rei, apoiaram os judeus, pelo temor que lhes inspirava Mardoqueu. Porque este ocupava um alto lugar no palácio real e a sua fama espalhara-se por todas as províncias, onde a sua influência crescia dia a dia.

Os judeus feriram todos os seus inimigos a golpes de espada, mataram e exterminaram os seus opressores e trataram-nos como os seus inimigos quiseram proceder com eles (Ex 21, 23-27). Em Susa, capital, mataram quinhentos homens. Fizeram igualmente perecer Farsandata, Delfon, Esfata, Forata, Adalia. Aridata, Fermesa, Arisai, Aridai e Jesata, os dez filhos de Aman, filho de Amedata, o opressor dos judeus. Mas abstiveram-se de toda a pilhagem.

Nesse dia chegou ao conhecimento do rei o número de vítimas em Susa a capital, e o rei disse a Ester: «Em Susa, na capital, os judeus mataram quinhentos homens e os dez filhos de Aman. Que terão feito nas outras províncias do rei? Que mais queres? Ser-te-à concedido. Tens mais algum desejo? Ser-te-à satisfeito». Ester respondeu: «Se ao rei parecer bem, seja permitido aos judeus de Susa agir também amanhã conforme o decreto de hoje, e que se suspendam numa forca os dez filhos de Aman». O rei deu ordem para que assim se fizesse. O édito foi publicado em Susa e suspenderam na forca os dez filhos de Aman. Os judeus de Susa reuniram-se de novo no dia catorze do mês de Adar, e mataram na cidade trezentos homens. Mas também não se deram à pilhagem.

Os outros judeus, espalhados pelas províncias do rei, juntaram-se para defender as suas vidas e livrar-se dos ataques dos seus inimigos. Mataram setenta e cinco mil, sem contudo, se entregarem à pilhagem.

Isto sucedeu no dia treze do mês de Adar. No dia catorze repousaram e fizeram dele um dia de banquetes e de alegria. Quanto aos judeus de Susa, que se juntaram nos dias treze e catorze, repousaram no dia quinze, fazendo dele um dia de banquetes e de alegria.

Por isso os judeus do campo, que habitavam nas cidades não fortificadas, faziam do dia catorze do mês de Adar, um dia de banquetes, e de festa, dia em que enviavam presentes uns aos outros.

A festa de Purim  - Mardoqueu escreveu todos estes acontecimentos. Enviou cartas a todos os judeus das províncias do rei Assuero, próximas ou longínquas, para lhes ordenar que celebrassem cada ano o dia catorze e o dia quinze do m^s de Adar, como dias em que foram postos a salvo dos ataques dos seus inimigos, e celebrar o mês em que a sua tristeza foi mudada numa grande alegria e sua desolação em felicidade. Deviam pois, nesses dias, fazer alegres banquetes, enviar presentes uns aos outros e distribuir mercês aos pobres.

Os judeus comprometeram-se a fazer aquilo que já tinham começado e que Mardoqueu lhes ordenava; porque Aman, filho de Amedata, o agatita, opressor dos judeus, resolvera exterminá-los e lançar-lhes o PUR, isto é a sorte, para os exterminar e destruir. Mas Ester apresentou-se diante do rei,e este ordenou, por escrito, que o maligno projecto tramado contra os judeus, recaísse sobre a cabeça do seu autor (Sl 7, 16) e que este e os seus filhos fossem suspensos na forca. É por isso que eles chamam a esses dias Purim, da palavra Pur.

Conforme o conteúdo dessa carta, segundo o que eles mesmo viram e lhes acontecera, os judeus instituíram e estabeleceram para eles, para a sua posteridade e para todos os que a eles se uniram, o costume irrevogável de celebrar anualmente esses dois dias, na forma prescrita e no tempo marcado. Esses dias eram recordados e celebrados de geração em geração, em cada família, em cada província e em cada cidade. Jamais poderiam ser abolidos esses dias dos Purim entre os judeus, nem se devia apagar a sua recordação entre os seus descendentes.

A rainha Ester, filha de Abigail, e o judeu Mardoqueu, escreveram uma segunda vez com insistência, para confirmar a carta acerca dos Purim, e enviaram as cartas a todos os judeus das cento e vinte e sete províncias do rei Assuero com palavras de paz e de fidelidade; recomendavam a celebração desses dias dos Purim no tempo fixado, como o judeu Mardoqueu e a rainha Ester os instituíram, para eles e para os seus descendentes, com os jejuns e as lamentações. Assim, a ordem de Ester confirmou a instituição dos Purim, e tudo isso foi escrito no livro.

 

(Texto do Livro de ESTER)

Kingdoms_of_Israel_and_Judah_map_830.svg

Reinos de Judá após a separação

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LOCAL

http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf

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Este texto deveria ter sido publicado em

21 de JANEIRO DE 2014 – 10.15 h

ANTÓNIO FONSECA

http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf; http:// wikipedia.org.

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