Caros amigos:
Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
Foto actual do autor
26-Agosto-2016
Nº 3 3 7 6
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Série - 2018 - (nº 0 3 7)
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6 de FEVEREIRO de 2018
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SANTOS DE CADA DIA
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11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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Paulo Miki, Pedro Baptista e companheiros JOÃO DE GOTO SOAN, TIAGO KISAI, MARTINHO DA ASCENSÃO AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, FILIPE DE JESUS DE LAS CASAS, GONÇALO GARCIA, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL DE LA PARILLA, LEÃO KARASUMA, PEDRO SUKEJIRO, COSME TAKEYA, PAULO IBARAKI, TOMÉ DANGI, PAULO SUZUKI, catequistas; LUÍS IBARAKI, ANTÓNIO, MIGUEL KOZAKI e TOMÉ, seu filho, BOAVENTURA, GABRIEL, JOÃO KINUYA, MATIAS, FRANCISCO DE MEAKO, JOAQUIM SAKAKIBARA, FRANCISCO ADAUCTO, Santos
Memória dos Santos PAULO MIKI, PEDRO BAPTISTA e companheiros JOÃO DE GOTO SOAN, TIAGO KISAI, religiosos da Companhia de Jesus; MARTINHO DA ASCENSÃO AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, presbiteros da Ordem dos Frades Menores; FILIPE DE JESUS DE LAS CASAS, GONÇALO GARCIA, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL DE LA PARILLA, religiosos da mesma Ordem; LEÃO KARASUMA, PEDRO SUKEJIRO, COSME TAKEYA, PAULO IBARAKI, TOMÉ DANGI, PAULO SUZUKI, catequistas; LUÍS IBARAKI, ANTÓNIO, MIGUEL KOZAKI e TOMÉ, seu filho, BOAVENTURA, GABRIEL, JOÃO KINUYA, MATIAS, FRANCISCO DE MEAKO, JOAQUIM SAKAKIBARA, FRANCISCO ADAUCTO, mártires em Nagasáqui, no Japão. Agravando-se a perseguição contra os cristãos, foram presos, atormentados e condenados à pena capital 8 (oito) presbiteros ou religiosos da Companhia de Jesus e da Ordem dos Frades Menores, da Europa ou naturais do Japão, e 17 (dezassete) leigos. Todos eles, também, os adolescentes, foram crucificados por serem cristãos, manifestando a sua alegria por terem a graça de morrer de modo semelhante ao de Cristo. (1597)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Destes, seis eram franciscanos: PEDRO BAPTISTA, MARTINHO DE AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL, GONÇALO GARCIA e FILIPE DE JESUS: sacerdotes os três primeiros. Todos menos um eram espanhóis: GONÇALO GARCIA era filho de pai português e de mãe indiana, nascido em Baçaim.
Dezassete eram catequistas ou serviam nos ofícios divinos; destes, quase todos eram terceiros leigos de São Francisco.
Três eram jesuítas: PAULO MIKI, JOÃO DE GOTO e TIAGO KISAI. estes jesuítas e os terceiros leigos eram naturais do Japão.
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São GONÇALO GARCIA é o primeiro santo canonizado nascido na Índia. Começou por ser aluno dos jesuítas no colégio de Baçaim, fundado por São FRANCISCO XAVIER. a Fundação, como outras similares por todas aquelas missões orientais, era de dotação real portuguesa. Pelo que, GONÇALINHO e os mais alunos, antes do recreio do meio-dia, tinham de rezar um Pai-Nosso na capelinha da horta por Dom João III, o régio fundador e benfeitor do colégio e missões.
GONÇALO foi algum tempo catequista dos jesuítas missionários, dando provas de notável zelo e piedade e de crescente atractivo para a vida religiosa. Esta abraçou-a, de facto, anos depois, nas Filipinas, entrando para irmão entre os Frades Menores. Como nos tratos de mercador, em que se ocupara alguns anos, adquirira alguma prática da língua japonesa, quando em 1593 os Padres Franciscanos organizaram também, a sua expedição missionária às Ilhas do Sol Nascente, tomaram como primeiro intérprete o irmão GONÇALO GARCIA. este aparece assim qualificado nas crônicas do tempo: «O Irmão GARCIA, de Baçaim na Índia Oriental, excelente pregador».
No ano de 1587, trinta e oito anos depois de São FRANCISCO XAVIER semear o primeiro grão do Evangelho naquela gentilidade, andavam já por 200 000 os cristãos no Japão, entre os quais, reis, príncipes, generais, os primeiros senhores das cortes e a flor da nobreza.
Mas surgiu a grande perseguição. O imperador Taicosama, talvez o mais cruel dos tiranos que moveram guerra à Igreja, tendo resolvido exterminar o Cristianismo no seu Estado, começou por banir todos os missionários. Tanto os jesuítas como os outros religiosos que se encontravam naquele Império quiseram antes expor as próprias vidas do que abandonar aquela aflita cristandade.
Os missionários repartiram-se pelas várias províncias, e Deus abençoou de tal modo os seus apostólicos trabalhos que, desde o principio da perseguição até ao ano de 1597, em menos de um decénio, baptizaram mais de 60 000 pessoas.
Ao terminar o ano de 1596, o mencionado Soberano ordenou ao governador de Osaca que prendesse todos os frades de São Francisco, pouco antes chegados das Filipinas, e os seus acompanhantes. Foram também presos os três religiosos da Companhia de Jesus encontrados nessa cidade.
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PAULO MIKI tinha sido baptizado, com os pais, aos cinco anos de idade, em 1568. Tendo mostrado grande inclinação para a virtude e vivo engenho, foi enviado para o Seminário de Auzuquiama. Mal soube o catecismo, começou a ensiná-lo aos outros, obtendo conversões. Cedo pediu para ser recebido na Companhia de Jesus, por causa da devoção desta à Santíssima Virgem e do zelo apostólico que nela admirava. Admitido, mostrou sinais de extraordinário fervor. Concluído o noviciado e acabados os estudos, foi aplicado ao ministério da pregação, no qual ganhava os corações com admirável facilidade. MIKI, em Osaca e Meaco, fez o mesmo que tinha feito em Ximo; era raro que a um qualquer dos seus sermões se não seguisse alguma conversão sensacional, graças à ciência e à virtude, apesar da facilidade da oposição dos bonzos.
JOÃO DE GOTO, assim chamado porque natural do reino com este nome, foi baptizado logo em criança. Dominava lá então LUÍS I; tendo falecido este príncipe católico e sendo usurpada a coroa, a família de JOÃO refugiou-se em Ximo. Teve também este jovem educação seminarística. Depressa se habilitou nas letras humanas e mais ainda na ciência dos Santos. Foi depois enviado como catequista a Osaca. Desejando ser admitido na Companhia de Jesus, mas não o conseguindo, pois era muito novo e o Provincial estava ausente, ao ver que perseguição deflagrava, entusiasmou-se com o ideal de ser mártir. Mal foi recebido como noviço, veio o governador de Osaca, cercar de guardas a casa.
O terceiro jesuíta a ser preso chamava-se TIAGO KISAI. Baptizado na juventude, distinguira-se pela exemplaridade da vida e pelo zelo apostólico. Casou-se e viveu modelarmente; não assim a mulher que se precipitou em desordens e na apostasia da fé. TIAGO viu-se obrigado a deixá-la; assegurou a educação na fé ao único filho que tivera, e retirou-se a viver com os jesuítas. desempenhou o ofício de porteiro e ajudava JOÃO DE GOTO na catequese. Foi muito penitente, muito devoto da Sagrada Paixão e de Nossa Senhora. Também a este, acelerou a perseguição o ser recebido na Companhia de Jesus.
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Por ordem do Imperador, estes três heróis cristãos e mais os seis religiosos de São Francisco foram conduzidos a Meaco, e ali se encontraram com mais 17 confessores da fé, condenados como eles ao martírio. Tinham estes últimos vivido com os franciscanos, ajudando-os.
Neste grupo havia também três meninos cuja constância encheu de admiração os próprios gentios e deu muita honra à nossa religião. Chamavam-se LUÍS, ANTÓNIO e TOMÉ; o primeiro tinha 12 anos e os outros 15. A principio, LUÍS não estava incluído na lista; vindo-o, porém,. a saber, tanto chorou que foi preciso nomeá-lo com todos os outros.
A 3 de Janeiro de 1597 (há 420 anos...) tiraram da prisão os 26 confessores de Cristo, levando-os, a pé e com as mãos atadas, pelas ruas de Meaco; conduzidos à praça, cortaram-lhes a parte superior da orelha esquerda; preciosas relíquias que os outros cristãos recolheram.
Concluída esta amputação, fizeram subir os santos mártires, três a três, para carretas, e, de rua em rua, foram passeados por toda a Meaco. Inúmeros gentios tinham concorrido. PAULO MIKI não perdeu a ocasião; transformou em púlpito a carreta, e exortou os cristãos à constância e os gentios à conversão.
No dia seguinte, conduziram-nos de igual modo de Meaco para Osaca, e depois para Sacai e Nagasáqui. Em todas as partes se repetiram as pregações de MIKI, com a mesma intrepidez.
Muito padeceram os santos mártires em viagem tão penosa, entre frio intenso. Mas dir-se-ia que eram levados em triunfo, a julgar pelo gozo com que imolavam as vidas. PAULO MIKI repetia, inundado de alegria:
«Eu tenho agora a mesma idade com que Jesus Cristo morreu; estou também sentenciado à morte numa cruz; só me resta, pois, a fortuna de morrer no mesmo dia em que morreu o meu divino Mestre».
Realmente todos lograram a consolação de ser crucificados numa sexta-feira; se não no Calvário, num pequeno monte ao lado da cidade de Nagasáqui, o qual veio depois a chamar-se Monte dos Mártires.
Chegados os Santos a uma capela, puderam confessar-se ao Padre Pásio, e, nas mãos do mesmo, fizeram ali os votos da Companhia de Jesus os dois irmãos: JOÃO DE GOTO e TIAGO KISAI. Logo a seguir, puseram-se a caminho para o local do martírio, seguidos de grande número de idólatras. Mal viram as cruzes, cada um correu a abraçar-se com a sua, chorando de comoção os cristãos presentes e admirando-se muito os gentios.
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Foram estendidos nas cruzes e atados fortemente a elas pelos braços, pernas e cintura; e um colar de ferro preso à cruz obrigava cada um a manter o pescoço e a cabeça sempre direitos. Levantaram depois as cruzes e deixaram-nas cair em profundos buracos.
Ia dar-se o principio à execução e já os verdugos tinham empunhado as lanças, quando JOÃO DE GOTO, descobrindo entre a multidão o pai, se lhe dirigiu deste modo:
«Bem vedes, pai e senhor, que não há no mundo coisa tão amável que se não deva sacrificar pela salvação eterna. Eu tenho a ventura de dar a vida pela fé; agradecei muito ao céu este grande beneficio que Ele nos fez, a mim e a vós».
O esforçado pai teve ânimo para se conservar aos pés do filho até que a lança lhe veio trespassar de lado a lado o coração. E TIAGO KISAI, com 64 anos, estremeceu de inefável gozo ao ver-se amarrado à cruz.
No momento de se levantarem as cruzes, todos os mártires ergueram os olhos ao céu, oferecendo a Deus o sacrifício das vidas. Dizem as Actas que o santo menino LUÍS nunca parou de rezar na cruz o Pai-Nosso e a Ave-Maria; e que ANTÓNIO convidou os assistentes a que o ajudassem a cantar o salmo LOUVAI, MENINOS, AO SENHOR.
A sexta-feira, 5 de fevereiro de 1597 (há 420 anos...) foi o venturoso dia em que este generoso bando de heróis, na maior parte primícias de sangue japonês, aumentou o quase infinito número de mártires que a Igreja regista em seus anais. O superior dos franciscanos, PEDRO BAPTISTA, que já antes da execução era tido por santo, foi o último a ser crucificado.
PIO IX em 1862, canonizou como Santos, estes 23 adultos e 3 jovens.
Doroteia e Teófilo, Santos
Em Cesareia da Capadócia, hoje Kaiseri, na Turquia, Santa DOROTEIA virgem e São TEÓFILO estudante, mártires (séc. IV)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Segundo a sua Pasio (Relação de morte violenta), muito,lendária, foi presa durante a perseguição de Diocleciano (284-305) em Cesareia, hoje Kaiseri, Turquia, onde nascera. Depois dum primeiro interrogatório, foi entregue a duas mulheres apóstatas, com intenção de que elas a convencessem a renegar a fé. Mas aconteceu o contrário: converteu as duas desgraçadas, exortando-as a que aceitassem o martírio.
Resultando vãs todas as tentativas para levá-la a sacrificar aos deuses, foi decapitada. O seu culto tornou-se popularíssimo na Idade Média. Santa DOROTEIA figura entre os 14 Santos Auxiliadores (ver 8 de Agosto), mas nalgumas regiões aparecem mudados os nomes de alguns desses 14.
Em 1834, em Quinto, perto de Gênova, Santa PAULA FRASSINETTI (ver 11 de Junho) com seis companheiras, guiadas pelo irmão, Padre JOSÉ FRASSINETTI iniciou a Obra de Santa Doroteia, que em breve se desenvolveu por outras cidades e outros países. E segundo esta Santa, em 1838, foi modelado em Veneza outro instituto; o das Mestras de santa Doroteia. Conforme diz Boaventura Maciel Aranha, existia em Lisboa, na igreja de São Roque, a cabeça de Santa DOROTEIA dada por Dom João de Borja, filho de São FRANCISCO DE BORJA,
No que se refere a Santo TEÓFILO, não encontrei nada a não ser no site www.santiebeati.it, que tomo a liberdade de transcrever em seguida: na linguagem original (italiano):
I due martiri Dorotea e Teofilo sono ricordati in una ‘passio’ molto antica, ma anche leggendaria e commemorati dal Martirologio Geronimiano al 6 febbraio. Vissuta e morta nel IV secolo, Dorotea, originaria di Cesarea di Cappadocia, si distingueva per la sua carità, purezza e sapienza, la fama delle sue virtù arrivò fino al preside Sapricio,che la fece chiamare e la invitò a sacrificare agli dei, ma Dorotea essendo cristiana si rifiutò, pertanto venne torturata.
Ma Sapricio è cocciuto e deciso ad ottenere il suo scopo, l’affida a due sorelle apostate, Criste e Callista con l’incarico di fare apostatare anche lei. Ma avviene il contrario, sarà Dorotea che persuaderà le due sorelle a ritornare al cristianesimo; irritato Sapricio condanna le due sorelle ad essere bruciate vive e Dorotea alla decapitazione.
Durante il percorso al luogo del martirio, Dorotea incontra Teofilo, giovane ‘scolastico’, come è classificato in vari testi, che prendendola in giro dice: “Sposa di Cristo, mandami delle mele e delle rose dal giardino del tuo sposo”, Dorotea sfidandolo promette.
Mentre prega, prima di essere uccisa, le appare un bambino che reca tre belle rose e tre mele e lei gli dice di portarle a Teofilo; questi stava raccontando agli amici la sua bravata, quando gli si presenta il bambino, era il mese di febbraio e le rose certamente non fiorivano; Teofilo rimane confuso, per opera della Grazia di Dio, improvvisamente crede e quindi afferma che il Dio dei cristiani è vero ed unico.
Gli amici, prima credono che egli scherzi, poi visto che insiste lo denunciano a Sapricio, questi lo convoca in tribunale e cerca di persuaderlo ad essere più coerente con le sue convinzioni, ma Teofilo non recede nel professare la fede e perciò viene torturato sul cavalletto, scarnificato e infine decapitato.
Il culto per s. Dorotea fu molto diffuso per tutto il Medioevo e venne invocata come uno dei santi Ausiliatori. Tanti celebri artisti a partire dal XIV secolo, hanno creato pitture e sculture, sparse in tutta Europa, che la raffigurano quasi tutte con l’episodio delle mele e delle rose
Em Elnon, na Gália Bélgica, hoje Bélgica, Santo AMÂNDIO (ou AMANDO), bispo de Maastricht, que anunciou a palavra de Deus a muitas províncias e povos até às regiões dos Eslavos e, finalmente, terminou a sua vida terrena num mosteiro que construira. (679)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O,. de Braga:
Santo AMÂNDIO (aproximadamente 584 a 679) é um dos grandes missionários da época merovíngia. este bispo «regionário» (ou itinerante) exerceu o zelo sobretudo no Norte da França e na Bélgica, onde lhe aconteceu ser espancado até ao sangue e lançado a um rio por aquele que desejava converter. esperou ter 90 anos, pode dizer-se, para descansar. Retirou-se então para uma das abadias que fundara, e nela morreu cinco anos mais tarde.
Mateus Correa Magallanes, Santo
Em Durando, México, São MATEUS CORREA MAGALLANES presbitero e mártir, que durante a perseguição desencadeada contra a Igreja, se recusou a obedecer à ordem de revelar o segredo de confissão e por isso recebeu a coroa do martírio. (1927)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga;:
MATEUS CORREA MAGALLANES, nasceu em Tepechitlán, diocese de Zacatecas - México, no dia 22 de Julho de 1866.
Em 1881 ingressa no Seminário de Zacatecas e em 1893 é ordenado sacerdote. Durantes muitos anos foi capelão de diferentes lugares da sua diocese, até que em 1926 veio para Valparaíso.
Aqui corria um Manifesto da Acção Católica que recolhia assinaturas para pedir ao Congresso a anulação das leis anticatólicas.
Entretanto chegou a Valparaíso um general que ao saber do que estava a acontecer, mandou comparecer à sua presença o Padre CORREA, e depois de o interrogar mandou-o ir para Zacatecas, a fim de ficar detido como sedicioso. Aqui é interrogado pelo juiz do distrito que o solta por não se provar qualquer delito contra ele. Regressado à sua paróquia, aqui continua a exercer o seu ministério, com renovado empenho.
Pouco depois é novamente preso e enviado para a cidade de Durango. Aqui é interrogado pelo mesmo general que antes o tinha detido, o qual lhe ordena que confesse um grupo de rebeldes que iam ser fuzilados, e acrescentando que com ele já se veria o que ia fazer. O Padre MATEUS confessou aqueles cristãos e animou-os a bem morrer. No fim aproximou-se o general e quis obrigar o Padre MATEUS a que lhe dissesse aquilo que os rebeldes lhe tinham confessado. Como ele recusou a fazê-lo, o general mandou-o fuzilar imediatamente: «Pode fazê-lo - disse o Padre CORREA - mas o senhor sabe que um sacerdote deve guardar o segredo da confissão... Estou disposto a morrer". No dia 6 de fevereiro os soldados levaram-no para um lugar solitário e aí o mataram.
SILVANO, LUCAS e MÓCIO, Santos
Em Emessa, hoje Homs, na Síria, a comemoração de São SILVANO bispo e mártir que depois de presidir a esta Igreja durante 40 anos, por fim, no tempo do imperador Maximino foi lançado às feras e recebeu a palma do martírio, juntamente com o diácono LUCAS e o leitor MÓCIO. (232-238)
MELO, Santo
RÉNULA ou REINILDE, Santa
Na região de Tongres, no Brabante da Austrásia, hoje Bélgica, Santa RÉNULA ou REINILDE abadessa do mosteiro de Eike. (séc. VIII)
GUARINO, Santo
Em Palestrina, no Lácio, Itália, São GUARINO bispo, célebre pela sua austeridade de vida e amor aos pobres. (1159)
BRINOLFO ALGOTSSON, Santo
Em Skara, na Suécia, São BRINOLFO ALGOTSSON bispo, ilustre pela sua ciência e dedicação à Igreja. (1317)
ÂNGELO DE FÚRCI, Beato
Em Nápoles, Campânia, Itália, o Beato ÂNGELO DE FÚRCI presbitero da Ordem de Santo Agostinho, insigne no zelo pelo reino de Deus. (1327)
AFONSO MARIA FUSCO, Beato
Em Ângri, perto de Salerno, Campânia, o beato AFONSO MARIA FUSCO presbitero que se dedicou ao ministério das missões rurais, à formação dos jovens, especialmente dos pobres e dos órfãos e fundou a Congregação das Irmãs de São João Baptista. (1910)
FRANCISCO SPINELLI, Beato
Em Rivolta d'Adda, território de Cremona, Itália, o Beato FRANCISCO SPINELLI presbitero que, superando pacientemente muitas e prolongadas dificuldades , fundou e dirigiu a Congregação das Irmãs Adoradoras do Santíssimo Sacramento. (1910)
... e ainda ...
ANTIMO DE URBINO, Beato
Francescano, fratello germano del b. Giovanni, menò vita eremitica e morì a Saltara, nel territorio di Pesaro, nel 1438. E' festeggiato il 6 febbraio. Alcuni gli attribuiscono il nome di Antonio
FILIPE DE LAS CASAS, Santo
Toyotomi Hideyoshi (1535-1598), capo incontrastato del Giappone dal 1582 al 1598, chiamato dai cristiani Taicosama, fu nei primi anni favorevole ad essi. Dopo la sfortunata guerra contro la Corea, però, pretese la sovranità sulle isole Filippine, a danno degli spagnoli, e in seguito alla loro opposizione, emanò, in data 24 lugl. 1587, un editto di proscrizione contro i cristiani. Sembra che abbiano influito sul cambiamento del suo stato d'animo altri fattori, come le insinuazioni di un bonzo, suo medico di fiducia, che gli mostrò i pericoli di una sistemazione degli europei a Nagasaki, il timore dell'ascendente dei missionari sui signori di Cyushu, la ripulsa di donne cristiane a prestarsi ai suoi capricci. Tuttavia la propaganda missionaria continuò la sua attività e Hideyoshi lasciò dormire il suo decreto, pur seguendo attentamente per mezzo di spie i movimenti dei missionari.
Intanto nel 1593 alcuni francescani sotto la guida del p. Pietro Battista, da Manila si portarono nel Giappone, ricevuti cordialmente da Hideyoshi. Fondarono due conventi e si dedicarono con grande ardore all'evangelizzazione della regione. Ma una serie di circostanze sfavorevoli, fra le quali il naufragio di un galeone spagnolo pieno di pesos d'argento sulle coste giapponesi, confiscato da Hideyoshi, rese tesi i rapporti con gli spagnoli. Il 9 dic. 1596 l'autocrate fece arrestare ad Osaka sei francescani e tre gesuiti e il 31 dic. a Meaco quindici laici giapponesi terziari francescani, ai quali se ne aggiunsero, durante il viaggio, altri due. I religiosi trasportati a Meaco, subirono il taglio dell'orecchio sinistro. Fatti salire su carri in gruppi di tre, dovettero percorrere pubbliche strade, alla vista di tutti, come si usava per i delinquenti e questo per incutere terrore ai cristiani e per aumentare le sofferenze dei martiri. Ciononostante la popolazione mostrava loro molta compassione e cercava di soccorrerli. Da Meaco per Sacai, Corazu, Facata giunsero il 5 febb. a Nagasaki, luogo dell'esecuzione che avvenne mediante crocifissione.
Fra le vittime vi fu Filippo di Gesù, religioso francescano, nato da genitori spagnoli nel Messico. Aveva avuto una giovinezza molto inquieta e disordinata. Ammesso nell'Ordine Francescano, ne era uscito per rientrarvi nuovamente a Manila. Giunse a Meaco al momento dell'arresto dei confratelli, al cui gruppo fu unito, come appare dall'elenco dei martiri. Nella fredda mattina del 5 febb. 1597, a Nagasaki, fu crocifisso insieme con gli altri martiri e fu il primo ad essere trafitto. L'esecuzione avvenne alla presenza di numerosi cristiani e dei marinai portoghesi della Nao.
Urbano VIII, dimostrato il martirio, concesse la Messa e l'Ufficio al suo Ordine nel 1627. Benedetto XIV lo iscrisse nel Martirologio che pubblicò nel 1748, mentre Pio IX lo canonizzò, con gli altri martiri, l'8 giug. 1862, con una magnifica cerimonia, alla presenza di numerosi vescovi (v. La Civiltà Cattolica, serie V, II [1862], pp. 737-46).
GERALDO DE ÓSTIA, Santo
ILDEGONDA, Beata
Contessa di Meer, presso Neuss (Colonia), sposò il conte Lotario. Alla morte di questo, visitò il sepolcro degli Apostoli a Roma, per ottenere di conoscere meglio la volontà di Dio e poterla eseguire. Decise poi di abbandonare il mondo e destinò i suoi beni alla fondazione del monastero di Meer, dell’Ordine Premostratense, di cui divenne la prima maestra.
Si distinse per l’umiltà. Compì opere di carità e di misericordia sia dentro, sia fuori del monastero. Morì il 6 febbraio 1183.
Benché sia stata chiamata santa o beata da scrittori premostratensi, tuttavia non sembra che abbia mai goduto di un culto liturgico. Riscosse però una limitata venerazione popolare, tanto che era invocata con una breve preghiera composta in suo onore, e la sua cintura e il suo pettine venivano portati a donne prossime al parto o ad infermi per ottenere loro la protezione divina.
INA (IM ou INE), Santa
PEDRO DE SÃO DIÓGENES, Santo
Sacerdote mercedario, San Pietro di San Dionigi, era di origine francese. Nel 1247 nominato redentore assieme al nobile catalano, Beato Bernardo de Prades, andarono in questo stesso anno, a Tunisi dove liberarono 209 schiavi, ma per mancanza di denaro, non poterono redimerli tutti pur trovandosi in urgente necessità di essere liberati. Visto ciò, il Beato Bernardo ritornò in Spagna portando i liberati, mentre S. Pietro restò in Africa per sostenere la fede di quegli sventurati ed impedire che la rinnegassero. Fu tanto il suo ardore e zelo nella predicazione, che causò l’indignazione del Re di Tunisi, Maometto Alicur il quale lo fece arrestare e consegnare ai giustizieri. Preso a bastonate ed altri maltrattamenti, per le vie della città, fu poi portato fuori le mura e dopo averlo decapitato il suo corpo venne bruciato e le ceneri sparse al vento, era sempre l’anno 1247
TERESA FERNANDEZ, Beata
Fondatrice e prima commendatrice del monastero della Consolazione di Lorca (Spagna), la Beata Teresa Fernandez, fiorì negli atri della casa del Signore come un giglio dando un santo esempio alla comunità e piena di meriti nello stesso monastero morì
TOMÁS CESAKI, ANTÓNIO DE NAGASAKI e LUDOVICO IBARKI, Santos
AAgli inizi del 1597 la cittadina di Osaka in quella fredda mattina era tutta in fermento: stava per arrivare l'imperatore Taicosamaci con il figlioletto di 5 anni; una lunga processione di soldati precedeva il principino, cavalieri e dignitari... Ma un altro corteo si snodava invece dall'altra parte della città: erano 26 persone povere e lacere, sfinite dal lungo viaggio compiuto, giovani e più anziani; insomma, erano prigionieri ma le loro facce erano solari, illuminate da una felicità interiore. Erano cristiani e venivano oltraggiati per la loro fede, mentre camminavano.
Anni prima era arrivata in Giappone una nave con dei portoghesi che si erano poi stabiliti a Nagasaki ed avevano dato vita ad una comunità che era diventata sempre più numerosa, ospitando poi anche dei missionari e persino S. Francesco Saverio che riuscì a portare il Cristianesimo in quelle terre. I cristiani si moltiplicarono ed anche alcuni re vennero battezzati alla nuova Fede e mandarono ambascerie a Roma. Dopo i Gesuiti arrivarono in Giappone anche i Francescani e così anche l'Imperatore Taicosamaci accolse i frati minori nelle sue terre, permettendo loro di creare case e chiese.
Avendo però successivamente cambiato idea, cominciò a perseguitare i missionari e i loro seguaci, facendoli imprigionare. E così accadde che vennero presi prigionieri 3 Padri Gesuiti, alcuni catechisti e terziari che vennero avviati in catene alla città di Nagasaki dove li avrebbe attesi il carnefice. Mentre andavano, essi cantavano e salmodiavano gioiosi. Tra gli altri c'erano i giovani Tommaso di 14 anni, Antonio di 13 e Lodovico di 11. Nel loro lungo cammino attraversarono terre ricoperte di ghiacci e steppe, passando per innumerevoli città e paesi, sempre a piedi, dove il loro esempio faceva altri adepti al Cristianesimo. Il Governatore di Carazu ne ebbe compassione e voleva salvarli e propose loro di rinnegare Cristo per aver salva la vita, ma nessuno di essi aderì alla proposta.
Giunti finalmente a Nagasaki, ripetè la proposta ma essi rifiutarono ancora e così, sia pur a malincuore, li fece condurre al luogo del supplizio, una piccola altura fuori della città dove già si ergevano 26 croci, un pò diverse da quelle tradizionali. I genitori di Antonio erano là ad attenderlo per cercare di convincerlo a salvarsi. Ma egli non voleva e cercava di incoraggiarli a sopportare il dolore della sua morte, abbracciandoli e regalando loro la sua sopravveste ed essi lo benedissero.I 3 piccoli martiri si avviarono verso le loro croci cantando inni e quando le voci tacquero i carnefici iniziarono il loro lavoro crudele, trafiggendoli con le lance.
Si dice però che, compiuta la strage, i fedeli si accostassero alle croci per raccogliere il sangue di questi martiri e lasciassero il colle, ripromettendosi di tornarvi per pregare e venerare quei martiri. Vi andarono difatti il giorno dopo, nell'ora in cui uno dei sacerdote uccisi soleva dire la Messa, servita dal piccolo Antonio. Sulle croci i corpi degli uccisi c'erano tutti meno quelli del sacerdote e di Antonio. Altri fedeli, raccolti nella chiesa dei francescani, videro invece all'altare, in atto di celebrare la Messa, il Sacerdote ucciso, servito dal piccolo chierico. E lo stesso avvenne nei giorni seguenti, finchè le salme non vennero staccate dalle croci e interrate; il prodigio finì.Questo fatto viene attestato da varie persone che avevano interrogato le guardie per sapere dove avessero deposto i due corpi, ed essi affermarono di aver veduto i corpi sparire e ricomparire poi al loro posto. Persino il Papa Benedetto XIV parlò di questo fatto nella sua "De Canonizzazione Sanctorum" definendolo "grande miracolo".
Vedasto (Gastone) di Arras, Santo
Il nome originale è il latino Vedastus, in francese Vaast, tramutato anche in Gaston, in italiano Gastone, trattasi di un francesismo.
Nativo della regione di Périgueux, nella seconda metà del secolo V, lasciò da giovane i suoi genitori e intraprese una vita ascetica; nei pressi di Toul incontrò casualmente il re Clodoveo I che dopo aver sconfitto i Germani, ritornava nel suo Paese.
Il re già desideroso di ricevere il battesimo, chiese a Vedasto di essere istruito nella religione cristiana e insieme proseguirono il viaggio per Reims, colà giunti, il vescovo s. Remigio amministrò il Battesimo al re; alla sua partenza Clodoveo raccomandò il suo istruttore al vescovo, il quale conosciute le doti ascetiche, morali e teologiche di Vedasto, nell’anno 500 lo consacrò vescovo di Arras.
Questa città in un primo momento era stata saccheggiata dagli Unni e la popolazione, già cristiana perché evangelizzata nel IV secolo, si era dispersa, in seguito si era ripopolata ma i suoi abitanti erano praticamente ritornati al paganesimo.
Il nuovo vescovo intraprese con coraggio la sua opera missionaria, riorganizzando la sua diocesi, convertendo numerosi fedeli nei suoi molti viaggi apostolici nel vastissimo territorio affidatagli.
Restò amico del re Clodoveo e della regina Clotilde per tutta la vita e nel contempo operò sempre collegato a s. Remigio che divenne il suo consigliere e guida.
Governò la diocesi per 40 anni, morì il 6 febbraio del 540 o 541.
Le notizie che lo riguardano, narranti svariati miracoli e prodigi da lui operati, si sono susseguite nei secoli con la stesura di ben tre ‘Vitae’ tutte influenzate dalla narrativa dell’epoca e dalla nazionalità degli estensori, quindi bisogna tenerne conto molto cautamente.
Il suo corpo ebbe molti spostamenti dovuti all’invasione normanna della città di Arras nel sec. IX, nel dicembre 880, la città fu incendiata e i suoi abitanti massacrati, le reliquie poterono però essere messe in salvo a Beauvais che era fortificata. I resti, nei secoli successivi restarono in possesso dell’abbazia di St.-Vaast fino alla Rivoluzione Francese, in quel periodo l’abbazia fu saccheggiata ma le reliquie restarono intatte; in seguito furono trasferite nella cattedrale di Arras, dove sono tuttora.
Il suo culto sin dall’antichità è diffusissimo in tutta la Francia, viene riportato nelle litanie dei santi insieme a s. Amando, viene considerato il fondatore della sede episcopale di Arras, per cui ne è il patrono principale.
Gastone proviene dal germanico ‘gastiz’ che vuol dire ‘straniero’, in francese significa ‘abitante della Guascogna’, molto usato nell’Ottocento ed in Francia.
Memória dos Santos PAULO MIKI, PEDRO BAPTISTA e companheiros JOÃO DE GOTO SOAN, TIAGO KISAI, religiosos da Companhia de Jesus; MARTINHO DA ASCENSÃO AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, presbiteros da Ordem dos Frades Menores; FILIPE DE JESUS DE LAS CASAS, GONÇALO GARCIA, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL DE LA PARILLA, religiosos da mesma Ordem; LEÃO KARASUMA, PEDRO SUKEJIRO, COSME TAKEYA, PAULO IBARAKI, TOMÉ DANGI, PAULO SUZUKI, catequistas; LUÍS IBARAKI, ANTÓNIO, MIGUEL KOZAKI e TOMÉ, seu filho, BOAVENTURA, GABRIEL, JOÃO KINUYA, MATIAS, FRANCISCO DE MEAKO, JOAQUIM SAKAKIBARA, FRANCISCO ADAUCTO, mártires em Nagasáqui, no Japão. Agravando-se a perseguição contra os cristãos, foram presos, atormentados e condenados à pena capital 8 (oito) presbiteros ou religiosos da Companhia de Jesus e da Ordem dos Frades Menores, da Europa ou naturais do Japão, e 17 (dezassete) leigos. Todos eles, também, os adolescentes, foram crucificados por serem cristãos, manifestando a sua alegria por terem a graça de morrer de modo semelhante ao de Cristo. (1597)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Destes, seis eram franciscanos: PEDRO BAPTISTA, MARTINHO DE AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL, GONÇALO GARCIA e FILIPE DE JESUS: sacerdotes os três primeiros. Todos menos um eram espanhóis: GONÇALO GARCIA era filho de pai português e de mãe indiana, nascido em Baçaim.
Dezassete eram catequistas ou serviam nos ofícios divinos; destes, quase todos eram terceiros leigos de São Francisco.
Três eram jesuítas: PAULO MIKI, JOÃO DE GOTO e TIAGO KISAI. estes jesuítas e os terceiros leigos eram naturais do Japão.
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São GONÇALO GARCIA é o primeiro santo canonizado nascido na Índia. Começou por ser aluno dos jesuítas no colégio de Baçaim, fundado por São FRANCISCO XAVIER. a Fundação, como outras similares por todas aquelas missões orientais, era de dotação real portuguesa. Pelo que, GONÇALINHO e os mais alunos, antes do recreio do meio-dia, tinham de rezar um Pai-Nosso na capelinha da horta por Dom João III, o régio fundador e benfeitor do colégio e missões.
GONÇALO foi algum tempo catequista dos jesuítas missionários, dando provas de notável zelo e piedade e de crescente atractivo para a vida religiosa. Esta abraçou-a, de facto, anos depois, nas Filipinas, entrando para irmão entre os Frades Menores. Como nos tratos de mercador, em que se ocupara alguns anos, adquirira alguma prática da língua japonesa, quando em 1593 os Padres Franciscanos organizaram também, a sua expedição missionária às Ilhas do Sol Nascente, tomaram como primeiro intérprete o irmão GONÇALO GARCIA. este aparece assim qualificado nas crônicas do tempo: «O Irmão GARCIA, de Baçaim na Índia Oriental, excelente pregador».
No ano de 1587, trinta e oito anos depois de São FRANCISCO XAVIER semear o primeiro grão do Evangelho naquela gentilidade, andavam já por 200 000 os cristãos no Japão, entre os quais, reis, príncipes, generais, os primeiros senhores das cortes e a flor da nobreza.
Mas surgiu a grande perseguição. O imperador Taicosama, talvez o mais cruel dos tiranos que moveram guerra à Igreja, tendo resolvido exterminar o Cristianismo no seu Estado, começou por banir todos os missionários. Tanto os jesuítas como os outros religiosos que se encontravam naquele Império quiseram antes expor as próprias vidas do que abandonar aquela aflita cristandade.
Os missionários repartiram-se pelas várias províncias, e Deus abençoou de tal modo os seus apostólicos trabalhos que, desde o principio da perseguição até ao ano de 1597, em menos de um decénio, baptizaram mais de 60 000 pessoas.
Ao terminar o ano de 1596, o mencionado Soberano ordenou ao governador de Osaca que prendesse todos os frades de São Francisco, pouco antes chegados das Filipinas, e os seus acompanhantes. Foram também presos os três religiosos da Companhia de Jesus encontrados nessa cidade.
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PAULO MIKI tinha sido baptizado, com os pais, aos cinco anos de idade, em 1568. Tendo mostrado grande inclinação para a virtude e vivo engenho, foi enviado para o Seminário de Auzuquiama. Mal soube o catecismo, começou a ensiná-lo aos outros, obtendo conversões. Cedo pediu para ser recebido na Companhia de Jesus, por causa da devoção desta à Santíssima Virgem e do zelo apostólico que nela admirava. Admitido, mostrou sinais de extraordinário fervor. Concluído o noviciado e acabados os estudos, foi aplicado ao ministério da pregação, no qual ganhava os corações com admirável facilidade. MIKI, em Osaca e Meaco, fez o mesmo que tinha feito em Ximo; era raro que a um qualquer dos seus sermões se não seguisse alguma conversão sensacional, graças à ciência e à virtude, apesar da facilidade da oposição dos bonzos.
JOÃO DE GOTO, assim chamado porque natural do reino com este nome, foi baptizado logo em criança. Dominava lá então LUÍS I; tendo falecido este príncipe católico e sendo usurpada a coroa, a família de JOÃO refugiou-se em Ximo. Teve também este jovem educação seminarística. Depressa se habilitou nas letras humanas e mais ainda na ciência dos Santos. Foi depois enviado como catequista a Osaca. Desejando ser admitido na Companhia de Jesus, mas não o conseguindo, pois era muito novo e o Provincial estava ausente, ao ver que perseguição deflagrava, entusiasmou-se com o ideal de ser mártir. Mal foi recebido como noviço, veio o governador de Osaca, cercar de guardas a casa.
O terceiro jesuíta a ser preso chamava-se TIAGO KISAI. Baptizado na juventude, distinguira-se pela exemplaridade da vida e pelo zelo apostólico. Casou-se e viveu modelarmente; não assim a mulher que se precipitou em desordens e na apostasia da fé. TIAGO viu-se obrigado a deixá-la; assegurou a educação na fé ao único filho que tivera, e retirou-se a viver com os jesuítas. desempenhou o ofício de porteiro e ajudava JOÃO DE GOTO na catequese. Foi muito penitente, muito devoto da Sagrada Paixão e de Nossa Senhora. Também a este, acelerou a perseguição o ser recebido na Companhia de Jesus.
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Por ordem do Imperador, estes três heróis cristãos e mais os seis religiosos de São Francisco foram conduzidos a Meaco, e ali se encontraram com mais 17 confessores da fé, condenados como eles ao martírio. Tinham estes últimos vivido com os franciscanos, ajudando-os.
Neste grupo havia também três meninos cuja constância encheu de admiração os próprios gentios e deu muita honra à nossa religião. Chamavam-se LUÍS, ANTÓNIO e TOMÉ; o primeiro tinha 12 anos e os outros 15. A principio, LUÍS não estava incluído na lista; vindo-o, porém,. a saber, tanto chorou que foi preciso nomeá-lo com todos os outros.
A 3 de Janeiro de 1597 (há 420 anos...) tiraram da prisão os 26 confessores de Cristo, levando-os, a pé e com as mãos atadas, pelas ruas de Meaco; conduzidos à praça, cortaram-lhes a parte superior da orelha esquerda; preciosas relíquias que os outros cristãos recolheram.
Concluída esta amputação, fizeram subir os santos mártires, três a três, para carretas, e, de rua em rua, foram passeados por toda a Meaco. Inúmeros gentios tinham concorrido. PAULO MIKI não perdeu a ocasião; transformou em púlpito a carreta, e exortou os cristãos à constância e os gentios à conversão.
No dia seguinte, conduziram-nos de igual modo de Meaco para Osaca, e depois para Sacai e Nagasáqui. Em todas as partes se repetiram as pregações de MIKI, com a mesma intrepidez.
Muito padeceram os santos mártires em viagem tão penosa, entre frio intenso. Mas dir-se-ia que eram levados em triunfo, a julgar pelo gozo com que imolavam as vidas. PAULO MIKI repetia, inundado de alegria:
«Eu tenho agora a mesma idade com que Jesus Cristo morreu; estou também sentenciado à morte numa cruz; só me resta, pois, a fortuna de morrer no mesmo dia em que morreu o meu divino Mestre».
Realmente todos lograram a consolação de ser crucificados numa sexta-feira; se não no Calvário, num pequeno monte ao lado da cidade de Nagasáqui, o qual veio depois a chamar-se Monte dos Mártires.
Chegados os Santos a uma capela, puderam confessar-se ao Padre Pásio, e, nas mãos do mesmo, fizeram ali os votos da Companhia de Jesus os dois irmãos: JOÃO DE GOTO e TIAGO KISAI. Logo a seguir, puseram-se a caminho para o local do martírio, seguidos de grande número de idólatras. Mal viram as cruzes, cada um correu a abraçar-se com a sua, chorando de comoção os cristãos presentes e admirando-se muito os gentios.
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Foram estendidos nas cruzes e atados fortemente a elas pelos braços, pernas e cintura; e um colar de ferro preso à cruz obrigava cada um a manter o pescoço e a cabeça sempre direitos. Levantaram depois as cruzes e deixaram-nas cair em profundos buracos.
Ia dar-se o principio à execução e já os verdugos tinham empunhado as lanças, quando JOÃO DE GOTO, descobrindo entre a multidão o pai, se lhe dirigiu deste modo:
«Bem vedes, pai e senhor, que não há no mundo coisa tão amável que se não deva sacrificar pela salvação eterna. Eu tenho a ventura de dar a vida pela fé; agradecei muito ao céu este grande beneficio que Ele nos fez, a mim e a vós».
O esforçado pai teve ânimo para se conservar aos pés do filho até que a lança lhe veio trespassar de lado a lado o coração. E TIAGO KISAI, com 64 anos, estremeceu de inefável gozo ao ver-se amarrado à cruz.
No momento de se levantarem as cruzes, todos os mártires ergueram os olhos ao céu, oferecendo a Deus o sacrifício das vidas. Dizem as Actas que o santo menino LUÍS nunca parou de rezar na cruz o Pai-Nosso e a Ave-Maria; e que ANTÓNIO convidou os assistentes a que o ajudassem a cantar o salmo LOUVAI, MENINOS, AO SENHOR.
A sexta-feira, 5 de fevereiro de 1597 (há 420 anos...) foi o venturoso dia em que este generoso bando de heróis, na maior parte primícias de sangue japonês, aumentou o quase infinito número de mártires que a Igreja regista em seus anais. O superior dos franciscanos, PEDRO BAPTISTA, que já antes da execução era tido por santo, foi o último a ser crucificado.
PIO IX em 1862, canonizou como Santos, estes 23 adultos e 3 jovens.
Doroteia e Teófilo, Santos
Em Cesareia da Capadócia, hoje Kaiseri, na Turquia, Santa DOROTEIA virgem e São TEÓFILO estudante, mártires (séc. IV)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Segundo a sua Pasio (Relação de morte violenta), muito,lendária, foi presa durante a perseguição de Diocleciano (284-305) em Cesareia, hoje Kaiseri, Turquia, onde nascera. Depois dum primeiro interrogatório, foi entregue a duas mulheres apóstatas, com intenção de que elas a convencessem a renegar a fé. Mas aconteceu o contrário: converteu as duas desgraçadas, exortando-as a que aceitassem o martírio.
Resultando vãs todas as tentativas para levá-la a sacrificar aos deuses, foi decapitada. O seu culto tornou-se popularíssimo na Idade Média. Santa DOROTEIA figura entre os 14 Santos Auxiliadores (ver 8 de Agosto), mas nalgumas regiões aparecem mudados os nomes de alguns desses 14.
Em 1834, em Quinto, perto de Gênova, Santa PAULA FRASSINETTI (ver 11 de Junho) com seis companheiras, guiadas pelo irmão, Padre JOSÉ FRASSINETTI iniciou a Obra de Santa Doroteia, que em breve se desenvolveu por outras cidades e outros países. E segundo esta Santa, em 1838, foi modelado em Veneza outro instituto; o das Mestras de santa Doroteia. Conforme diz Boaventura Maciel Aranha, existia em Lisboa, na igreja de São Roque, a cabeça de Santa DOROTEIA dada por Dom João de Borja, filho de São FRANCISCO DE BORJA,
No que se refere a Santo TEÓFILO, não encontrei nada a não ser no site www.santiebeati.it, que tomo a liberdade de transcrever em seguida: na linguagem original (italiano):
I due martiri Dorotea e Teofilo sono ricordati in una ‘passio’ molto antica, ma anche leggendaria e commemorati dal Martirologio Geronimiano al 6 febbraio. Vissuta e morta nel IV secolo, Dorotea, originaria di Cesarea di Cappadocia, si distingueva per la sua carità, purezza e sapienza, la fama delle sue virtù arrivò fino al preside Sapricio,che la fece chiamare e la invitò a sacrificare agli dei, ma Dorotea essendo cristiana si rifiutò, pertanto venne torturata.
Ma Sapricio è cocciuto e deciso ad ottenere il suo scopo, l’affida a due sorelle apostate, Criste e Callista con l’incarico di fare apostatare anche lei. Ma avviene il contrario, sarà Dorotea che persuaderà le due sorelle a ritornare al cristianesimo; irritato Sapricio condanna le due sorelle ad essere bruciate vive e Dorotea alla decapitazione.
Durante il percorso al luogo del martirio, Dorotea incontra Teofilo, giovane ‘scolastico’, come è classificato in vari testi, che prendendola in giro dice: “Sposa di Cristo, mandami delle mele e delle rose dal giardino del tuo sposo”, Dorotea sfidandolo promette.
Mentre prega, prima di essere uccisa, le appare un bambino che reca tre belle rose e tre mele e lei gli dice di portarle a Teofilo; questi stava raccontando agli amici la sua bravata, quando gli si presenta il bambino, era il mese di febbraio e le rose certamente non fiorivano; Teofilo rimane confuso, per opera della Grazia di Dio, improvvisamente crede e quindi afferma che il Dio dei cristiani è vero ed unico.
Gli amici, prima credono che egli scherzi, poi visto che insiste lo denunciano a Sapricio, questi lo convoca in tribunale e cerca di persuaderlo ad essere più coerente con le sue convinzioni, ma Teofilo non recede nel professare la fede e perciò viene torturato sul cavalletto, scarnificato e infine decapitato.
Il culto per s. Dorotea fu molto diffuso per tutto il Medioevo e venne invocata come uno dei santi Ausiliatori. Tanti celebri artisti a partire dal XIV secolo, hanno creato pitture e sculture, sparse in tutta Europa, che la raffigurano quasi tutte con l’episodio delle mele e delle rose
Amândio (ou Amando), Santo
Em Elnon, na Gália Bélgica, hoje Bélgica, Santo AMÂNDIO (ou AMANDO), bispo de Maastricht, que anunciou a palavra de Deus a muitas províncias e povos até às regiões dos Eslavos e, finalmente, terminou a sua vida terrena num mosteiro que construira. (679)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O,. de Braga:
Santo AMÂNDIO (aproximadamente 584 a 679) é um dos grandes missionários da época merovíngia. este bispo «regionário» (ou itinerante) exerceu o zelo sobretudo no Norte da França e na Bélgica, onde lhe aconteceu ser espancado até ao sangue e lançado a um rio por aquele que desejava converter. esperou ter 90 anos, pode dizer-se, para descansar. Retirou-se então para uma das abadias que fundara, e nela morreu cinco anos mais tarde.
Mateus Correa Magallanes, Santo
Em Durando, México, São MATEUS CORREA MAGALLANES presbitero e mártir, que durante a perseguição desencadeada contra a Igreja, se recusou a obedecer à ordem de revelar o segredo de confissão e por isso recebeu a coroa do martírio. (1927)
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga;:
MATEUS CORREA MAGALLANES, nasceu em Tepechitlán, diocese de Zacatecas - México, no dia 22 de Julho de 1866.
Em 1881 ingressa no Seminário de Zacatecas e em 1893 é ordenado sacerdote. Durantes muitos anos foi capelão de diferentes lugares da sua diocese, até que em 1926 veio para Valparaíso.
Aqui corria um Manifesto da Acção Católica que recolhia assinaturas para pedir ao Congresso a anulação das leis anticatólicas.
Entretanto chegou a Valparaíso um general que ao saber do que estava a acontecer, mandou comparecer à sua presença o Padre CORREA, e depois de o interrogar mandou-o ir para Zacatecas, a fim de ficar detido como sedicioso. Aqui é interrogado pelo juiz do distrito que o solta por não se provar qualquer delito contra ele. Regressado à sua paróquia, aqui continua a exercer o seu ministério, com renovado empenho.
Pouco depois é novamente preso e enviado para a cidade de Durango. Aqui é interrogado pelo mesmo general que antes o tinha detido, o qual lhe ordena que confesse um grupo de rebeldes que iam ser fuzilados, e acrescentando que com ele já se veria o que ia fazer. O Padre MATEUS confessou aqueles cristãos e animou-os a bem morrer. No fim aproximou-se o general e quis obrigar o Padre MATEUS a que lhe dissesse aquilo que os rebeldes lhe tinham confessado. Como ele recusou a fazê-lo, o general mandou-o fuzilar imediatamente: «Pode fazê-lo - disse o Padre CORREA - mas o senhor sabe que um sacerdote deve guardar o segredo da confissão... Estou disposto a morrer". No dia 6 de fevereiro os soldados levaram-no para um lugar solitário e aí o mataram.
ANTOLIANO, Santo
Em Arvena, hoje Clermont-Ferrand na França, Santo ANTOLIANO mártir. (séc. III)
SILVANO, LUCAS e MÓCIO, Santos
Em Emessa, hoje Homs, na Síria, a comemoração de São SILVANO bispo e mártir que depois de presidir a esta Igreja durante 40 anos, por fim, no tempo do imperador Maximino foi lançado às feras e recebeu a palma do martírio, juntamente com o diácono LUCAS e o leitor MÓCIO. (232-238)
MELO, Santo
Em Ardagh, na Irlanda, São MELO bispo. (488)
GASTÃO, Santo
Em Arras, na Gália Bélgica, hoje França, São GASTÃO bispo que enviado por São REMÍGIO bispo de Reims para aquela cidade devastada, catequizou o rei Clóvis restabeleceu a Igreja e dirigiu-a durante cerca de 40 anos e levou a bom termo a obra de evangelização dos povos ainda pagãos daquela região. (540)
Em Arras, na Gália Bélgica, hoje França, São GASTÃO bispo que enviado por São REMÍGIO bispo de Reims para aquela cidade devastada, catequizou o rei Clóvis restabeleceu a Igreja e dirigiu-a durante cerca de 40 anos e levou a bom termo a obra de evangelização dos povos ainda pagãos daquela região. (540)
RÉNULA ou REINILDE, Santa
Na região de Tongres, no Brabante da Austrásia, hoje Bélgica, Santa RÉNULA ou REINILDE abadessa do mosteiro de Eike. (séc. VIII)
GUARINO, Santo
Em Palestrina, no Lácio, Itália, São GUARINO bispo, célebre pela sua austeridade de vida e amor aos pobres. (1159)
BRINOLFO ALGOTSSON, Santo
Em Skara, na Suécia, São BRINOLFO ALGOTSSON bispo, ilustre pela sua ciência e dedicação à Igreja. (1317)
ÂNGELO DE FÚRCI, Beato
Em Nápoles, Campânia, Itália, o Beato ÂNGELO DE FÚRCI presbitero da Ordem de Santo Agostinho, insigne no zelo pelo reino de Deus. (1327)
AFONSO MARIA FUSCO, Beato
Em Ângri, perto de Salerno, Campânia, o beato AFONSO MARIA FUSCO presbitero que se dedicou ao ministério das missões rurais, à formação dos jovens, especialmente dos pobres e dos órfãos e fundou a Congregação das Irmãs de São João Baptista. (1910)
FRANCISCO SPINELLI, Beato
Em Rivolta d'Adda, território de Cremona, Itália, o Beato FRANCISCO SPINELLI presbitero que, superando pacientemente muitas e prolongadas dificuldades , fundou e dirigiu a Congregação das Irmãs Adoradoras do Santíssimo Sacramento. (1910)
... e ainda ...
ANTIMO DE URBINO, Beato
Francescano, fratello germano del b. Giovanni, menò vita eremitica e morì a Saltara, nel territorio di Pesaro, nel 1438. E' festeggiato il 6 febbraio. Alcuni gli attribuiscono il nome di Antonio
FILIPE DE LAS CASAS, Santo
Toyotomi Hideyoshi (1535-1598), capo incontrastato del Giappone dal 1582 al 1598, chiamato dai cristiani Taicosama, fu nei primi anni favorevole ad essi. Dopo la sfortunata guerra contro la Corea, però, pretese la sovranità sulle isole Filippine, a danno degli spagnoli, e in seguito alla loro opposizione, emanò, in data 24 lugl. 1587, un editto di proscrizione contro i cristiani. Sembra che abbiano influito sul cambiamento del suo stato d'animo altri fattori, come le insinuazioni di un bonzo, suo medico di fiducia, che gli mostrò i pericoli di una sistemazione degli europei a Nagasaki, il timore dell'ascendente dei missionari sui signori di Cyushu, la ripulsa di donne cristiane a prestarsi ai suoi capricci. Tuttavia la propaganda missionaria continuò la sua attività e Hideyoshi lasciò dormire il suo decreto, pur seguendo attentamente per mezzo di spie i movimenti dei missionari.
Intanto nel 1593 alcuni francescani sotto la guida del p. Pietro Battista, da Manila si portarono nel Giappone, ricevuti cordialmente da Hideyoshi. Fondarono due conventi e si dedicarono con grande ardore all'evangelizzazione della regione. Ma una serie di circostanze sfavorevoli, fra le quali il naufragio di un galeone spagnolo pieno di pesos d'argento sulle coste giapponesi, confiscato da Hideyoshi, rese tesi i rapporti con gli spagnoli. Il 9 dic. 1596 l'autocrate fece arrestare ad Osaka sei francescani e tre gesuiti e il 31 dic. a Meaco quindici laici giapponesi terziari francescani, ai quali se ne aggiunsero, durante il viaggio, altri due. I religiosi trasportati a Meaco, subirono il taglio dell'orecchio sinistro. Fatti salire su carri in gruppi di tre, dovettero percorrere pubbliche strade, alla vista di tutti, come si usava per i delinquenti e questo per incutere terrore ai cristiani e per aumentare le sofferenze dei martiri. Ciononostante la popolazione mostrava loro molta compassione e cercava di soccorrerli. Da Meaco per Sacai, Corazu, Facata giunsero il 5 febb. a Nagasaki, luogo dell'esecuzione che avvenne mediante crocifissione.
Fra le vittime vi fu Filippo di Gesù, religioso francescano, nato da genitori spagnoli nel Messico. Aveva avuto una giovinezza molto inquieta e disordinata. Ammesso nell'Ordine Francescano, ne era uscito per rientrarvi nuovamente a Manila. Giunse a Meaco al momento dell'arresto dei confratelli, al cui gruppo fu unito, come appare dall'elenco dei martiri. Nella fredda mattina del 5 febb. 1597, a Nagasaki, fu crocifisso insieme con gli altri martiri e fu il primo ad essere trafitto. L'esecuzione avvenne alla presenza di numerosi cristiani e dei marinai portoghesi della Nao.
Urbano VIII, dimostrato il martirio, concesse la Messa e l'Ufficio al suo Ordine nel 1627. Benedetto XIV lo iscrisse nel Martirologio che pubblicò nel 1748, mentre Pio IX lo canonizzò, con gli altri martiri, l'8 giug. 1862, con una magnifica cerimonia, alla presenza di numerosi vescovi (v. La Civiltà Cattolica, serie V, II [1862], pp. 737-46).
GERALDO DE ÓSTIA, Santo
GERALDO (GERARDO, GEROLDO, GHERARDO), vescovo di OSTIA, santo.
Personaggio di notevole rilievo nel primo periodo della lotta per le investiture, fu monaco a Cluny, dove ricoprí la carica di gran priore. Creato cardinale vescovo di Ostia da Alessandro II, nel 1072, fu inviato come legato in Francia dove presiedette numerosi concili. Nel 1074 Gregorio VII lo inviò in Germania con il card. Umberto per tentare una riconciliazione tra l'imperatore Enrico IV e i suoi sudditi e insieme per promuovere la riforma. Passato nuovamente in Francia, presiedette il concilio di Poitiers, dove fu condannato Berengario di Tours. Di ritorno dalla legazione a Milano, compiuta con Anselmo di Lucca, imprigionato da Dionigi di Piacenza, fautore di Enrico IV.
Nel gennaio 1077 era a Canossa dove fu presente all'incontro di Enrico IV con Gregorio VII e dove controfirmò il documento di sottomissione dell'imperatore. Morí il 6 dicembre dello stesso anno, probabilmente a Velletri, dove si conserva e si venera con devozione il suo corpo.
La piú antica notizia del suo culto, che fu sempre ristretto alla città di Velletri, risale al sec. XIV: Geraldo infatti è rappresentato in un dittico di quest'epoca, di autore ignoto, conservato nel Museo capitolare di Velletri, dedicato ai quattro protettori della città.Nel 1395 il Di Meoper lasciava un legato per la costruzione della cappella in onore di Geraldo, cappella che fu costruita accanto al campanile della cattedrale di Velletri. Nel maggio del 1656 un fulmine abbatté il campanile e tra le macerie fu rinvenuto il sarcofago di Geraldo, la cui fattura piuttosto rozza lo fa risalire senz'altro al sec. XI. La cessazione della peste che infierì a Vehetri dal giugno 1656 al giugno657 e la vittoria riportata dai veliterni contro le milizie del conte Onorato Caetani, attribuite all'intercessione di Geraldo, spinsero autorità e popolo ad edificare una nuova sontuosa cappella in onore del santo. Essa fu costruita tra il 1694 e il 1698 su disegno dell'architetto Francesco Fontana, che ne diresse i lavori, ed è la piú bella della cattedrale per architettura e ricchezza di marmi; in essa il card. Alderano Cibo trasferí il corpo di Geraldo e stabilí la celebrazione della festa al 7 dicembre. Nel 1805 il card. Enrico II, duca di York, trasferí la festa al 6 febbraio data che è rimasta tutt'oggi.ILDEGONDA, Beata
Contessa di Meer, presso Neuss (Colonia), sposò il conte Lotario. Alla morte di questo, visitò il sepolcro degli Apostoli a Roma, per ottenere di conoscere meglio la volontà di Dio e poterla eseguire. Decise poi di abbandonare il mondo e destinò i suoi beni alla fondazione del monastero di Meer, dell’Ordine Premostratense, di cui divenne la prima maestra.
Si distinse per l’umiltà. Compì opere di carità e di misericordia sia dentro, sia fuori del monastero. Morì il 6 febbraio 1183.
Benché sia stata chiamata santa o beata da scrittori premostratensi, tuttavia non sembra che abbia mai goduto di un culto liturgico. Riscosse però una limitata venerazione popolare, tanto che era invocata con una breve preghiera composta in suo onore, e la sua cintura e il suo pettine venivano portati a donne prossime al parto o ad infermi per ottenere loro la protezione divina.
INA (IM ou INE), Santa
Quando nel 688 Caedwalla, re del Wessex, andò a Roma (dove morì cristiano il 20 apr. 689), gli successe un lontano parente, Ina figlio di Cenred (che viveva ancora durante il regno di suo figlio) e fratello delle ss. Cineburga e Cutburga. Probabilmente Ina dovette questa successione al suo valore militare. In seguito, un buon numero di vittorie lo misero in grado di estendere il suo dominio verso Est fino al Kent e all'Essex. Prima del 694 anche Londra gli fu soggetta; riuscì ad annettersi, inoltre, i territori del Somerset occidentale e del Devon dove insediò dei coloni e costruì villaggi fortificati. Più tardi respinse un attacco dei Merci e nel 725 sconfisse i Sassoni meridionali.
Ina si interessò profondamente del benessere sia spirituale, sia temporale dei suoi sudditi. Tra il 688 e il 694 pubblicò un codice di leggi (edito integralmente in English Historical Documenti, I, [app. 500-1042], ed. D. Wkitelock, Londra 1955, pp. 364-72), il più ricco e antico codice che ci rimanga. Il prologo inizia cosi: « Io, Ina per grazia di Dio re dei Sassoni Occidentali, con il parere e le istruzioni di mio padre Cenred e del mio vescovo Haedde (di Winchester) e... Eorcenwold (di Londra), con tutti i miei anziani, i consiglieri capi del mio popolo e una grande assemblea di servi di Dio, sono stato richiesto, per la salvezza delle nostre anime e la sicurezza del nostro regno, di stabilire e rafforzare vere leggi e veri statuti per tutto il nostro popolo... ».
Le leggi riguardano ampiamente le pene e i compensi per danni e offese. Altri decreti sono di carattere ecclesiastico: il Battesimo deve essere amministrato entro trenta giorni dalla nascita; la domenica si deve osservare il riposo, ecc.
Ina dava molto ascolto ai consigli di Aldhelm che nominò primo vescovo della nuova sede di Sherborne, dove fondò anche una grande scuola. Concesse molti benefici a Glastonbury costruendovi una chiesa nel tentativo forse di tenere uniti nel suo regno elementi celtici e sassoni.
Sebbene Beda (Hist. Eccl., IV, 15; V, 7, ed. C. Plummer, I, Oxford 1896, pp. 236, 294) non gli dedichi molto spazio, Ina fu in realtà uno dei più notevoli predecessori di Alfredo.
Nel 726, abdicò, e con sua moglie Ethelburga fece un pellegrinaggio a Roma, dove morì. Non vi sono prove che Ina e sua moglie abbiano ricevuto un culto liturgico come santi e che lo stesso Ina abbia fondato una scuola o un ospizio anglo-sassone a Roma, per il cui mantenimento si crede avesse istituito un Romescot (= Obolo di s. Pietro). Tuttavia è commemorato al 6 febb. in tardivi martirologi inglesi e dell'Ordine Benedettino (v. Zimmermann, I, p. 179).
Autore: Leonard Boyle
PEDRO DE SÃO DIÓGENES, Santo
Sacerdote mercedario, San Pietro di San Dionigi, era di origine francese. Nel 1247 nominato redentore assieme al nobile catalano, Beato Bernardo de Prades, andarono in questo stesso anno, a Tunisi dove liberarono 209 schiavi, ma per mancanza di denaro, non poterono redimerli tutti pur trovandosi in urgente necessità di essere liberati. Visto ciò, il Beato Bernardo ritornò in Spagna portando i liberati, mentre S. Pietro restò in Africa per sostenere la fede di quegli sventurati ed impedire che la rinnegassero. Fu tanto il suo ardore e zelo nella predicazione, che causò l’indignazione del Re di Tunisi, Maometto Alicur il quale lo fece arrestare e consegnare ai giustizieri. Preso a bastonate ed altri maltrattamenti, per le vie della città, fu poi portato fuori le mura e dopo averlo decapitato il suo corpo venne bruciato e le ceneri sparse al vento, era sempre l’anno 1247
TERESA FERNANDEZ, Beata
Fondatrice e prima commendatrice del monastero della Consolazione di Lorca (Spagna), la Beata Teresa Fernandez, fiorì negli atri della casa del Signore come un giglio dando un santo esempio alla comunità e piena di meriti nello stesso monastero morì
TOMÁS CESAKI, ANTÓNIO DE NAGASAKI e LUDOVICO IBARKI, Santos
AAgli inizi del 1597 la cittadina di Osaka in quella fredda mattina era tutta in fermento: stava per arrivare l'imperatore Taicosamaci con il figlioletto di 5 anni; una lunga processione di soldati precedeva il principino, cavalieri e dignitari... Ma un altro corteo si snodava invece dall'altra parte della città: erano 26 persone povere e lacere, sfinite dal lungo viaggio compiuto, giovani e più anziani; insomma, erano prigionieri ma le loro facce erano solari, illuminate da una felicità interiore. Erano cristiani e venivano oltraggiati per la loro fede, mentre camminavano.
Anni prima era arrivata in Giappone una nave con dei portoghesi che si erano poi stabiliti a Nagasaki ed avevano dato vita ad una comunità che era diventata sempre più numerosa, ospitando poi anche dei missionari e persino S. Francesco Saverio che riuscì a portare il Cristianesimo in quelle terre. I cristiani si moltiplicarono ed anche alcuni re vennero battezzati alla nuova Fede e mandarono ambascerie a Roma. Dopo i Gesuiti arrivarono in Giappone anche i Francescani e così anche l'Imperatore Taicosamaci accolse i frati minori nelle sue terre, permettendo loro di creare case e chiese.
Avendo però successivamente cambiato idea, cominciò a perseguitare i missionari e i loro seguaci, facendoli imprigionare. E così accadde che vennero presi prigionieri 3 Padri Gesuiti, alcuni catechisti e terziari che vennero avviati in catene alla città di Nagasaki dove li avrebbe attesi il carnefice. Mentre andavano, essi cantavano e salmodiavano gioiosi. Tra gli altri c'erano i giovani Tommaso di 14 anni, Antonio di 13 e Lodovico di 11. Nel loro lungo cammino attraversarono terre ricoperte di ghiacci e steppe, passando per innumerevoli città e paesi, sempre a piedi, dove il loro esempio faceva altri adepti al Cristianesimo. Il Governatore di Carazu ne ebbe compassione e voleva salvarli e propose loro di rinnegare Cristo per aver salva la vita, ma nessuno di essi aderì alla proposta.
Giunti finalmente a Nagasaki, ripetè la proposta ma essi rifiutarono ancora e così, sia pur a malincuore, li fece condurre al luogo del supplizio, una piccola altura fuori della città dove già si ergevano 26 croci, un pò diverse da quelle tradizionali. I genitori di Antonio erano là ad attenderlo per cercare di convincerlo a salvarsi. Ma egli non voleva e cercava di incoraggiarli a sopportare il dolore della sua morte, abbracciandoli e regalando loro la sua sopravveste ed essi lo benedissero.I 3 piccoli martiri si avviarono verso le loro croci cantando inni e quando le voci tacquero i carnefici iniziarono il loro lavoro crudele, trafiggendoli con le lance.
Si dice però che, compiuta la strage, i fedeli si accostassero alle croci per raccogliere il sangue di questi martiri e lasciassero il colle, ripromettendosi di tornarvi per pregare e venerare quei martiri. Vi andarono difatti il giorno dopo, nell'ora in cui uno dei sacerdote uccisi soleva dire la Messa, servita dal piccolo Antonio. Sulle croci i corpi degli uccisi c'erano tutti meno quelli del sacerdote e di Antonio. Altri fedeli, raccolti nella chiesa dei francescani, videro invece all'altare, in atto di celebrare la Messa, il Sacerdote ucciso, servito dal piccolo chierico. E lo stesso avvenne nei giorni seguenti, finchè le salme non vennero staccate dalle croci e interrate; il prodigio finì.Questo fatto viene attestato da varie persone che avevano interrogato le guardie per sapere dove avessero deposto i due corpi, ed essi affermarono di aver veduto i corpi sparire e ricomparire poi al loro posto. Persino il Papa Benedetto XIV parlò di questo fatto nella sua "De Canonizzazione Sanctorum" definendolo "grande miracolo".
Vedasto (Gastone) di Arras, Santo
Il nome originale è il latino Vedastus, in francese Vaast, tramutato anche in Gaston, in italiano Gastone, trattasi di un francesismo.
Nativo della regione di Périgueux, nella seconda metà del secolo V, lasciò da giovane i suoi genitori e intraprese una vita ascetica; nei pressi di Toul incontrò casualmente il re Clodoveo I che dopo aver sconfitto i Germani, ritornava nel suo Paese.
Il re già desideroso di ricevere il battesimo, chiese a Vedasto di essere istruito nella religione cristiana e insieme proseguirono il viaggio per Reims, colà giunti, il vescovo s. Remigio amministrò il Battesimo al re; alla sua partenza Clodoveo raccomandò il suo istruttore al vescovo, il quale conosciute le doti ascetiche, morali e teologiche di Vedasto, nell’anno 500 lo consacrò vescovo di Arras.
Questa città in un primo momento era stata saccheggiata dagli Unni e la popolazione, già cristiana perché evangelizzata nel IV secolo, si era dispersa, in seguito si era ripopolata ma i suoi abitanti erano praticamente ritornati al paganesimo.
Il nuovo vescovo intraprese con coraggio la sua opera missionaria, riorganizzando la sua diocesi, convertendo numerosi fedeli nei suoi molti viaggi apostolici nel vastissimo territorio affidatagli.
Restò amico del re Clodoveo e della regina Clotilde per tutta la vita e nel contempo operò sempre collegato a s. Remigio che divenne il suo consigliere e guida.
Governò la diocesi per 40 anni, morì il 6 febbraio del 540 o 541.
Le notizie che lo riguardano, narranti svariati miracoli e prodigi da lui operati, si sono susseguite nei secoli con la stesura di ben tre ‘Vitae’ tutte influenzate dalla narrativa dell’epoca e dalla nazionalità degli estensori, quindi bisogna tenerne conto molto cautamente.
Il suo corpo ebbe molti spostamenti dovuti all’invasione normanna della città di Arras nel sec. IX, nel dicembre 880, la città fu incendiata e i suoi abitanti massacrati, le reliquie poterono però essere messe in salvo a Beauvais che era fortificata. I resti, nei secoli successivi restarono in possesso dell’abbazia di St.-Vaast fino alla Rivoluzione Francese, in quel periodo l’abbazia fu saccheggiata ma le reliquie restarono intatte; in seguito furono trasferite nella cattedrale di Arras, dove sono tuttora.
Il suo culto sin dall’antichità è diffusissimo in tutta la Francia, viene riportato nelle litanie dei santi insieme a s. Amando, viene considerato il fondatore della sede episcopale di Arras, per cui ne è il patrono principale.
Gastone proviene dal germanico ‘gastiz’ che vuol dire ‘straniero’, in francese significa ‘abitante della Guascogna’, molto usato nell’Ottocento ed in Francia.
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Porto - Vista da Ribeira de Gaia
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
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ANTÓNIO FONSECA
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