segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Nº 3382 - SÉRIE DE 2018 - (043) - SANTOS DE CADA DIA - 12 DE FEVEREIRO DE 2018 - 11º. ANO

Caros amigos:


Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.






 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O M   A N O   DE   2 0 1 8 






Foto actual do autor
26-Agosto-2016




Nº  3 3 8 2
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Série - 2018 - (nº 0 4 3)
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12 de FEVEREIRO de 2018
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SANTOS DE CADA DIA
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11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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EULÁLIA DE BARCELONA, Santa


Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Santa EULÁLIA nasceu em Espanha pelos fins do século II. Já na meninice deu sinais inequívocos de alma privilegiada .Inimiga da vaidade e dos divertimentos, procurou unicamente agradar ao esposo Divino.
Tendo apenas 14 anos de idade, deu provas de coragem admirável. Quando em 304, o imperador Maximiano encetou perseguição crudelíssima contra os cristãos, EULÁLIA foi tomada de ardente desejo de oferecer a Jesus o sacrifício da vida. Para não expor a filha ao perigo que a ameaçava, os pais esconderam-na numa casa longe da cidade. Inútil foi a precaução. O amor de Deus e o desejo do martírio eram tão fortes na alma da donzela, que esta, iludindo a vigilância dos parentes e aproveitando o silêncio e as trevas da noite, fez a viagem de algumas horas, para chegar à cidade. Sem demora se dirigiu ao palácio do juiz e, estando na presença do executor das ordens imperiais, invectivou-o energicamente por causa da idolatria. O Pretor, pasmado de ver tamanha coragem numa jovem de tão pouca idade, entregou-a aos soldados para ser castigada. Prevalecendo, porém, nele um momento os sentimentos de humanidade, procurou conquistar a simpatia de EULÁLIA e ganhá-la para a religião oficial. Ela, porém, em vez de responder à voz cativante do sedutor, atirou para longe o turibulo com  que devia incensar as imagens das divindades.
Foi o bastante para ser entregue à tortura. Com ferros em brasa os algozes queimaram o corpo da donzela. Esta, cheia de alegria e gratidão para com Deus, exclamou em, alta voz: «Agora, meu Jesus, vejo no meu corpo os traços da vossa Sagrada Paixão". Tendo aplicado ainda outros tormentos, os algozes recorreram finalmente ao fogo, e no meio das chamas EULÁLIA entregou o espírito a Deus. O poeta PRUDÊNCIO a quem devemos a narração, diz que o próprio algoz viu a alma da Mártir, em forma de pomba, subir ao céu.
EULÁLIA morreu em 304 e o seu corpo achou repouso na igreja de Mérida, cidade onde sofreu o martírio.
São GREGÓRIO TOURS conta que, no adro desa igreja, existiam três árvores que, no dia da festa de Santa EULÁLIA cobriam de flores aromáticas: estas, aplicadas a doentes, curavam-nos das enfermidades..
Alguns eruditos defendem ter havido duas mártires com este nome: EULÁLIA DE BARCELONA e EULÁLIA DE MÉRIDA. Outros afirmam ter sido apenas uma. Ao menos uma só foi martirizada nas circunstâncias atrás indicadas.


ANTÓNIO CAULEAS,  Santo




Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo ANTÓNIO CAULEIAS bispo que no tempo do imperador Leão VI trabalhou arduamente para fortalecer a unidade da Igreja. (901)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Os pais de ANTÓNIO, originários da Frígia, tinham-se retirado para as vizinhanças de Constantinopla com medo dos iconoclastas, intransigentes com os que veneravam as imagens, e para servirem a Deus numa tranquila solidão. Foi lá que nasceu a criança-prodígio, que teve como primeiro mestre o Espírito Santo. Perdendo a mãe sendo ainda pequeno, ficou entregue aos cuidados do pai, que não quis que ele frequentasse escolas públicas. Aos doze anos foi entregue aos cuidados de um santo abade e mostrou grande atractivo pela contemplação, pelo estudo da Sagrada Escritura e pelas cerimónias do culto. Uma vez sacerdote, ANTÓNIO apesar de muito contra-vontade, recebeu o cargo de abade, e o pai quis fazer-se monge para ficar sob a direcção dele.
A reputação de ANTÓNIO chegou até Constantinopla e, por morte do patriarca ESTEVÃO, em 888, foi eleito unanimemente para o substituir no cargo. Nada diminuiu nas suas austeridades e esforçou-se por praticar uma humildade mais profunda, por exercer sobre si mesmo maior vigilância e por mostrar a todos mais terna caridade. Fez os maiores esforços para estabelecer, na Igreja do oriente, a paz abalada pelo cisma de Fócio. Durante a última doença, não parou de rezar pelo seu povo. Ao receber a notícia de ele ter morrido, uma pobrezinha que tinha uma perna quebrada invocou-o com devoção e ficou sã enquanto dormia. A data da morte do Santo foi colocada entre 895 e 901.



SANTOS MÁRTIRES DE ABITÍNIA
 São estes os seus nomes: SATURNINO, presbítero, com quatro filhos, a saber; SATURNINO jovem e FÉLIX, leitores, MARIA e HILARIÃO, criança; DATIVO ou SANADOR, que era senador, FÉLIX; outro FÉLIX, EMÉRITO e AMPÉLIO, leitores; ROGACIANO, QUINTO, MAXIMIANO ou MÁXIMO, TÉLICA ou TAZÉLITA, outro ROGACIANO, ROGATO, JANUÁRIO, CASSIANO, VITORIANO, VICENTE, CECILIANO, RESTITUTA, PRIMA, EVA, ainda outro ROGACIANO, GIVÁLIO, ROGATO, POMPÓNIA, SECUNDA, JANUÁRIA, SATURNINA, MARTINHO, CLAUTO, FÉLIX jovem, MARGARIDA, MAIOR, HONORATA, REGÍOLA, VITORINO, PELÚSIO, FAUSTO, DACIANO, MATRONA, CECÍLIA, VITÓRIA virgem de Cartago, BERETINA, SECUNDA, MATRONA e JANUÁRIA.





Em Cartago, na Tunísia actual, a comemoração dos santos Mártires de Abitínia, SATURNINO, presbítero, com quatro filhos, a saber; SATURNINO jovem e FÉLIX, leitores, MARIA e HILARIÃO, criança; DATIVO ou SANADOR, que era senador, FÉLIX; outro FÉLIX, EMÉRITO e AMPÉLIO, leitores; ROGACIANO, QUINTO, MAXIMIANO ou MÁXIMO, TÉLICA ou TAZÉLITA, outro ROGACIANO, ROGATO, JANUÁRIO, CASSIANO, VITORIANO, VICENTE, CECILIANO, RESTITUTA, PRIMA, EVA, ainda outro ROGACIANO, GIVÁLIO, ROGATO, POMPÓNIA, SECUNDA, JANUÁRIA, SATURNINA, MARTINHO, CLAUTO, FÉLIX jovem, MARGARIDA, MAIOR, HONORATA, REGÍOLA, VITORINO, PELÚSIO, FAUSTO, DACIANO, MATRONA, CECÍLIA, VITÓRIA virgem de Cartago, BERETINA, SECUNDA, MATRONA e JANUÁRIA.que , na perseguição do imperador Diocleciano, tendo-se reunido como habitualmente para celebrar a assembleia dominical, contra o interdito imperial, foram presos pelos magistrados da colónia e pelo presídio militar; conduzidos para Cartago e interrogados pelo procônsul Anulino, apesar dos tormentos, todos confessaram ser cristãos, declarando que não podiam deixar de celebrar o sacrifício do Senhor; por isso, em diversos lugares e tempos derramaram o seu bem-aventurado sangue. (304)


Adolfo, Santo


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:




Sendo cónego de São Pedro de Colónia, ADOLFO, conde de Teklenburg, foi visitar os monges cistercienses de Cap, nos confins dos ducados de Clèves e de Gueldre.
Esta abadia cisterciense continuava no seu fervor primitivo e a influência de São BERNARDO, pouco antes falecido, ainda lá se fazia sentir. Velhos e novos acusavam as mais pequenas faltas em capítulo e flagelavam-se até ao sangue, para as expiar. Ao ver este espectáculo, o jovem cónego, cuja vida se passara e até então em delícias, resolveu abandonar o mundo e pensar apenas na salvação da alma. Entrou logo para essa comunidade e chegou rapidamente a eminente grau de perfeição.
Elevado a bispo de Osnabruck na Vestefália, conservou os hábitos piedosos que contraíra no claustro. Os historiadores dizem que administrava com sabedoria a sua Igreja e nada tinha mais a peito do que o esplendor do culto divino; e acrescentam que era para os leprosos que iam de preferência o seu afecto e as suas esmolas.
Entre estes, havia um que vivia numa cabana muito afastada; ele visitava-o todas as vezes que por lá passava. O prelado ficava muito tempo a consolá-lo, falando-lhe da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que contrariava os seus acompanhantes, que se aborreciam a esperá-lo. Num dia em que o prelado devia passar por esses lados, resolveram sequestrar o leproso. Desta forma, pensavam eles, encontrando a cabana vazia, ADOLFO passaria adiante e eles não perderiam tempo precioso. Mas enganaram-se nos cálculos. Por uma espécie de milagre, o infeliz encontrava-se no local costumado,. quando o bispo chegou. Teve ainda forças para agradecer ao grande amigo a sua bondade e exortações caritativas, e entregou a alma a Deus na sua presença.
Depois de governar a Igreja de Osnabruck durante 21 anosADOLFO morreu em odor de santidade em 1224, e numerosos milagres tornaram famoso o seu túmulo.

Sotera, Santa




Em Roma, junto à Via Ápia no cemitério dedicado ao seu nome, Santa SOTERA virgem e mártir, que como refere Santo AMBRÓSIO preferindo a fé à nobreza familiar e às honras humanas, não obedeceu à ordem de imolar aos ídolos, nem se perturbou com os ultrajantes insultos, nem temeu a condenação à morte ao fio da espada. (304)

Do,livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
SOTERA, bela e nobre virgem de família romana dos Aurelii, estimou a sua fé cristã bem acima dos consulados exercidos pelos seus maiores: quando lhe mandaram que sacrificasse aos deuses, respondeu com pronta recusa, senão à dor, pelo menos à vergonha; mas, ouvindo ela a ordem dada, logo descobriu a face, não querendo ter outro véu senão o do seu martírio. Antecipando-se ao ultraje, apresentou as faces, pronta a santificar pelo sofrimento belezas que lheépoderiam causar a ruína. Puderam atentar contra o seu rosto, mas a beleza interior ficou nela. Assim, por meio dos injuriosos tratos reservados para os escravos, SOTERA mostrou-se tão corajosa e tão terna, que se cansou o algoz de lhe bater nas faces antes de ela se cansar de receber ultrajes. Não se viu que ela baixasse ou desviasse o rosto; não soltou um gemido, não derramou juma lágrima. tendo assim percorrido todos os tormentos, recebeu da espada o último golpe, muito tempo esperado.
O martírio de SOTERA decorreu em Roma no ano de 304, sendo imperador Diocleciano. O corpo enterram-lho na região cemiterial que tem o seu nome e pega com o cemitério de CALISTO. Um ramo cristão de gens aurélia tinha arranjado, nesta parte, uma sala ampla para a sepultura dos membros da família. Importa não confundir este virgem mártir, honrada na Via Ápia, com  a que é honrada a 12 de maio na Via Aurélia, ao mesmo tempo que São PANCRÁCIO.



MELÉCIO, Santo

Comem,oração de São MELÉCIO bispo de Antioquia, hoje Turquia, que foi exilado várias vezes por defender a fé nicena; e depois, quando presidia ao Concílio Ecuménico de Constantinopla I, partiu deste mundo ao encontro do Senhor. São GREGÓRIO DE NISSA e SÃO JOÃO CRISÓSTOMO celebraram-no com grande louvores. (381)


BENTO, Santo



Em Kornelimunster, na Germânia, hoje Alemanha, o passamento de São BENTO abade de Aniane, que propagou a Regra de São BENTO compôs um Consuetudinário para uso dos monges e se dedicou com grande empenho à renovação da liturgia romana. (821)


UMBELINA, Santa

No mosteiro de Jully, na região de Troyes, França, a Beata UMBELINA, prioresa deste cenóbio que, convertida dos prazeres do mundo pelo seu irmão SÃO BERNARDO DE CLARAVAL com o assentimento de seu esposo se entregou à vida monástica. (1136)
LUDÃO, Santo



Em, Northeim, na Alsácia, na margem do rio Ili, actualmente em território da Alemanha, São LUDÃO que sendo natural da Escócia, morreu quando ia em peregrinação às basílicas dos Apóstolos. (1202)

TOMÁS HEMMERFORD, Beato
JAIME FENN, Beato
JOÃO NUTTER, Beato
JOÃO MUNDEN, Beato
JORGE HAYDOCK, Beato



Em Londres, Inglaterra, os beatos mártires TOMÁS HEMMERFORD, JAIME FENN, JOÃO NUTTER, JOÃO MUNDEN e JORGE HAYDOCK presbíteros que no reinado de Isabel I, a quem negavam autoridade nas realidades espirituais, foram condenados à morte pela sua perseverante fidelidade à Igreja Romana, sendo dilacerados ainda vivos no suplício da praça de Tyburn. (1584)

e ainda...

BENTO REVELLI, Santo



La sua Vita (Acta SS. Februarii, II, Venezia 1735, pp. 629-31) non è antica, essendo stata composta verso la metà del sec. XVII; il suo autore, però, che è il cistercense Filippo Malabayla, garantisce di riferire solo “quae vel constans concorsque fert traditio, vel pervetustae docent picturae, vel sepulchri antiqua suggerit inscriptio”.
Benedetto nacque in un anno sconosciuto della prima metà del sec. IX in un paese della costa ligure non identificato. Si fa il nome di Albenga, di Taggia, in provincia di Imperia, sulla fiumara Argentina, e di Tavole, presso Prelà. Fattosi monaco benettino, visse qualche tempo, insieme con altri eremiti, nella solitudine dell’isola Gallinara, che sorge di fronte ad Albenga, frequentando una chiesa dedicata alla Madonna e a S. Martino. E quando i messi del clero e del popolo di Albenga gli portarono l’annunzio che lo avevano eletto loro vescovo, Benedetto piegò il capo alla volontà di Dio. Del suo episcopato sappiamo solo che fu lungo e ricco di guarigioni miracolose.
Morì lontano dalla sua sede, durante un viaggio a Genova o, più probabilmente, in un luogo ancora più a levante. Il suo corpo fu condotto con una nave (indarno inseguita con una bireme dai Genovesi che avrebbero voluto tenerlo nella loro città) al porto di Albenga, accolto trionfalmente dalle autorità e dal popolo. Caricato sopra un carro, tirato da due giovenche, il corteo si mosse alla volta della cattedrale, dove era stato deciso di inumarlo. Ma gli animali, giunti davanti alla chiesa di S. Maria de Fontibus, appartenente ai monaci di s. Benedetto, si fermarono, né fu più possibile farli avanzare di un passo. Nel fatto si vide un segno della volontà del presule di essere sepolto in quella chiesa. E così avvenne. Era l’anno 900.
Nel 1409 il corpo fu trasferito in una cappella della stessa chiesa, a lui dedicata, in una tomba di marmo. Nel 1614, crollata la vecchia chiesa e innalzatane una nuova, fu posto dentro un’elegante cassa di legno, esposta alla venerazione del popolo. Benedetto si festeggia in Albenga il 12 febbraio: viene portato in processione, oltre alla cassa, un reliquiario con un braccio del santo.

DAMIÃO DE ÁFRICA, Santo


Nel Martirologio Romano è commemorato il 12 febbraio con la generica indicazione "in Africa" che ricorre anche in alcuni codd. del Geronimiano (Bernense, Wissemburgense), mentre in altri (Eptèrnacense) il luogo del martirio è, più precisamente, Alessandria. Ovunque è detto "soldato" e in alcuni codd. gli sono affiancati come compagni due bambini, Modesto e Ammonio, probabilmente secondo le indicazioni di una perduta passio. Nulla di sicuro è possibile dire sulla figura di Damiano, sconosciuta alle altre fonti agiografiche. Il Delehaye pensa a un'identificazione col noto compagno di Cosma: la commemorazione del 12 febbraio ricorderebbe la dedicazione della basilica di Cosma e Damiano edificata ad Attalia in Panfilia a cura di Giustiniano

DAMIÃO DE ROMA, Santo



Fara Novarese, centro situato lungo la strada che collega la Valsesia a Novara ai piedi della collina morenica che giunge fino a Briona, venera, con grande devozione, come suo santo patrono San Damiano. Le sue reliquie furono donate alla comunità dal sacerdote don Francesco Maria Solari, originario di Borgomanero e nipote del parroco di Fara don Marc’Antonio Solari, egli per qualche anno svolse il suo ministero pastorale come cappellano a servizio di don Francesco Marescotti. Successivamente, non si conosce con precisione per quale motivo, il sacerdote si trasferì a Roma dove, in due occasioni differenti, ricevette il dono di diverse reliquie di corpi santi, che furono poi da lui stesso destinati alla sua diocesi. Il 10 novembre 1647, su mandato del vescovo Alessandro Vittrizio, collaboratore del cardinal vicario dell’Urbe Ginetti, furono consegnate al Solari alcune reliquie e l’intero corpo santo di Damiano, provenienti, come anche quelle ricevute il 19 gennaio 1650 per mano del religioso cappuccino Fra Angelo da Borgomanero, dalla catacomba di Calepodio.Tutti i resti ossei furono fatti pervenire, il 14 febbraio 1650, alla curia diocesana di Novara per l’ufficiale riconoscimento canonico, che venne compiuto da Monsignor Gabriele Tornielli vicario generale del vescovo Antonio Tornielli, in vista della loro traslazione alla chiesa di Fara, cui per volontà di don Solari erano stati donati. La comunità provvide alla realizzazione di cinque cassette lignee adatte a contenere le reliquie che furono sistemate il 18 giugno del 1651, per opera di don Alessandro Pernati prefetto del capitolo della cattedrale; alla cerimonia era presente, oltre al donatore delle reliquie, anche una delegazione di Fara, composta dal parroco don Marescotti e da due rappresentanti laici della comunità: Antonio Porzio e Giovanni Antonio Arienta. Essi trasportarono poi i reliquiari in paese, dove furono collocati in una nicchia ricavata nel muro dell’altare laterale sinistro a fianco dell’altare maggiore, che mutò l’originaria dedicazione alle Sante Anna ed Agata, in quella dei Santi Martiri. Dopo quasi un secolo, durante il quale i fedeli locali iniziarono a nutrire una particolare devozione per le reliquie di Damiano, considerato compatrono accanto ai Santi Pietro, Fabiano e Sebastiano, si decise di comporre i resti in un'unica urna nella forma di un corpo umano, essendo tramontata l’usanza di separare il capo dal resto delle ossa come avveniva nel seicento, quando il cranio era considerato la reliquia più insigne rispetto a tutte le altre parti del corpo. Grazie all’intraprendenza del parroco don Ercole Poroli, nel 1743 si procedette alla ricognizione delle ossa che, ancora in buono stato di conservazione, furono ricomposte anatomicamente, rivestite con un abito dalla tipica foggia di soldato romano e sistemate nella nuova urna appositamente realizzata, come testimonia il verbale redatto il 2 luglio 1744 a conclusione delle operazioni, dal notaio Carlo Francesco Tettoni. Anche l’altare fu rinnovato a partire dall’anno successivo 1745 e fu inaugurato due anni dopo, con solenni festeggiamenti. Ben presto però si fece strada l’idea di costruire, secondo il gusto dell’epoca, un’apposita cappella dove collocare il corpo santo, da realizzare come scurolo sopraelevato su di un lato dell’edificio. I lavori, iniziati nel 1787, si conclusero nel 1801 e furono diretti da Giorgio Oldani di Viggiù, coadiuvato, per l’esecuzione della decorazione parietale e la realizzazione delle statue simboleggianti le virtù cristiane, dal novarese Gaudenzio Prinetti; l’anno successivo 1802 l’urna fu collocata nella cappella dove ancora oggi si può vedere. All’interno dell’urna, invece del ricorrente “vaso di sangue”, è collocata una lucerna di terracotta in ottimo stato di conservazione e proveniente, con molta probabilità, dal loculo catacombale in cui giacevano le spoglie di Damiano. La reliquia di Damiano venerata a Fara fu considerata appartenente all’omonimo santo di cui il Martirologio Romano, su indicazioni già presenti in alcune versioni di quello Geronimiano, fa memoria al 12 febbraio, ponendone il martirio generalmente in Africa o, in alcune versioni, più precisamente in Alessandria e presentandolo come un soldato martirizzato per la sua adesione alla fede cristiana.A prescindere dalla scarsità delle notizie che riguardano questo martire africano, non è testimoniato alcun suo legame con la catacomba romana di Calepodio, da cui proviene con sicurezza il santo in questione. Non offre validi dati storici nemmeno la storia della vita del santo presente nel Libro della Cavatta dal 1739 – 1760, scritta nel 1744 dal sacerdote Pietro Francesco de Comitibus, che si richiama alle tradizionali notizie raccolte negli Acta Sanctorum. Secondo il racconto, Damiano sarebbe stato un soldato romano di stanza in Africa al tempo del sovrano vandalo Trasemondo, per suo ordine martirizzato il 12 febbraio del 504, in un luogo non lontano da Cartagine. Il suo corpo, sepolto da altri cristiani, sarebbe poi stato traslato da “un comandante di corte” in Italia “dopo un lungo viaggio per terra e per mare” e deposto nella catacomba romana, dove venne poi recuperato e destinato alla chiesa di Fara. Non è possibile indicare su quali basi si giustifica un’eventuale traslazione delle sue reliquie a Roma, né dire con più precisione quando e per opera di chi questa sarebbe avvenuta; potrebbe trattarsi forse di uno dei tanti trasferimenti di reliquie, dal Nord Africa alla penisola italiana, compiuti proprio nell’età vandala, ma non se ne trova traccia nei testi antichi. Ugualmente, nella catacomba romana di Calepodio, non è stata ritrovata fino ad oggi qualche testimonianza che ricordi la presenza di una sepoltura venerata riferibile ad un martire di nome Damiano. E’ dunque necessario distinguere tra l’esistenza storica del santo martire africano e quella di un altro santo di nome, proprio o imposto, Damiano, appartenuto alla comunità cristiana di Roma del quali non si possiede alcuna notizia, se si eccettua la sua sepoltura nella catacomba di Calepodio. La comunità farese ha comunque avuto particolare venerazione nei confronti di Damiano, che tutt’ora festeggia due volte l’anno: il 12 febbraio, per l’identificazione di cui si è parlato e la prima domenica di luglio, in ricordo dell’arrivo della reliquia in paese. A scadenza periodica si tennero poi particolari festeggiamenti, che prevedevano anche la processione dell’urna per le strade del borgo: nel 1787, nel 1802, nel 1903 da cui si contarono i venticinque anni tradizionali che portarono a quelle del 1928, del 1953 e del 1978, l’ultima è avvenuta nell’agosto 2003. Anche nell’onomastica personale è evidente la devozione al santo, il cui nome fu imposto, ed in parte lo è ancora, a numerosi individui maschi del luogo. L’iconografia, per altro molto scarsa, ritrae il presunto martire in abiti da milite romano, come si può vedere nell’affresco sulla volta dello scurolo lui dedicato, su quella della navata centrale della chiesa o in altre produzioni della devozione popolare, come immagini o statue. 
E' venerato a Fara Novarese il 12 febbraio e la prima domenica di luglio.



GOSLINO (Gozzelino), Santo 



Nel Medioevo le guerre erano continue e mettevano a dura prova intere popolazioni, spesso già provate dalla fame e dalle epidemie. Nelle città, il più delle volte, la massima autorità era il vescovo. Torino, facente parte con Susa di un Marchesato, mentre subiva le scorribande degli Ungari e dei Saraceni, aveva come particolari nemici i Borgognoni. L’instabilità politica causava anche il malcostume sia del popolo che del clero. Intorno all’anno Mille il Vescovo Gezone, amante dell’ideale monastico, vide nella fondazione di nuovi monasteri un modo per contrastare tale decadenza morale. Mentre S. Guglielmo Abate fondava la celebre Abbazia di Fruttuaria e S. Giovanni Vincenzo illuminava con la sua santità la Sacra di S. Michele della Chiusa, a Torino nasceva un monastero benedettino presso la cappella dei Ss. Protomartiri Solutore, Avventore e Ottavio (voluta dalla B. Giuliana d’Ivrea per dare loro degna sepoltura).
I monaci, lontani dagli affetti terreni, dediti alla preghiera e allo studio della Sacra Scrittura, rispettavano umilmente i voti di povertà, castità e obbedienza. Amare il Signore voleva dire amare il prossimo e il loro esempio era di edificazione a tutti. Giorno e notte le orazioni incessanti accompagnavano le diverse occupazioni a cui ognuno era preposto. Compito dei monaci era anche quello di contrastare la diffusione delle eresie (la più pericolosa era quella dei Simoniaci).
Il monastero di S. Solutore fu fondato nell’anno 1006 e tra i primi giovani che offrirono la loro vita a Dio vi fu Goslino (o Gozzelino). Appartenente alla nobile famiglia torinese degli Avari, fu educato e istruito nelle lettere e nelle scienze umane. La vocazione religiosa arrivò presto e così rinunciò al mondo per abbracciare la Regola di S. Benedetto. Suo maestro fu il primo abate del Cenobio, Romano, mentre compagno privilegiato fu Atanasio. Il rispetto di Goslino per la Regola fu ineccepibile, nessuno sconto si concedeva neppure quando era ammalato. Umilissimo, non prevalse mai sui compagni sebbene fosse superiore ai più per istruzione e dottrina. Digiuni e penitenze erano l’arma per combattere le passioni mentre cibo per l’anima era la lettura di libri spirituali. Fu vero modello di perfezione per coloro che vivevano al suo fianco e per quanti frequentavano il monastero: la sua santità era conosciuta da tutti.
Nel 1031, nonostante da sempre avesse declinato ogni onore, venne eletto abate. Sulla sua nomina erano d’accordo tutti ed egli accettò per adempiere alla volontà di Dio. Affidò la cura delle cose materiali ad alcuni fidati collaboratori mentre volle solo occuparsi di quelle spirituali. L’osservanza della Regola da parte di tutti i monaci garantiva il cammino della comunità verso la perfezione evangelica e Goslino, per primo, ne era il modello. Fu molto attento ai poveri, sia a quelli dei dintorni che ai pellegrini, anche a costo di impoverire notevolmente le derrate del monastero. Soccorrere il prossimo nelle necessità materiali voleva dire potersi occupare poi di quelle dello Spirito. Il Signore vigilava e mai mancò loro il necessario. Il vescovo Cuniberto, dal canto suo, fece nuove donazioni (1048). 
Carico di fatiche e soprattutto di meriti, morì il 13 dicembre 1051 tra la venerazione e la stima sia del popolo che del clero. Considerato un santo, tale si tramandò la sua memoria negli scrittori antichi dell’Ordine. Purtroppo però il tempo non ci ha consegnato i manoscritti di coloro che, suoi contemporanei, ebbero modo di conoscerlo. 
Sepolto umilmente, come era vissuto, nel corso dei secoli si perse traccia del suo sepolcro. Solo nel 1472 fu ritrovato il sacro corpo vestito con mitra e pastorale: un epitaffio lo indicava chiaramente. Grande stupore suscitò il candore delle sua ossa, come a testimoniare la sua santa condotta di vita. Il ritrovamento ebbe vasta eco e numerose furono le grazie che il popolo ottenne per sua intercessione. Il primo ad essere miracolato fu il medico di corte, Michele Brutis. 
Il monastero fu distrutto dai francesi nel 1536. Le sue reliquie, con quelle dei Protomartiri e della beata Giuliana, fortunatamente erano state poste al sicuro nel monastero della Consolata, retto anch’esso dai Benedettini. Fu l’ultimo abate di S. Solutore, Vincenzo Parpaglia, che si preoccupò di dare loro una degna collocazione. Durante una sua ambasceria a Roma incontrò S. Francesco Borgia, terzo Generale della Compagnia di Gesù, e il Papa S. Pio V. Si definì che i Gesuiti, da poco arrivati a Torino, avrebbero costruito una chiesa dedicata ai tre martiri torinesi per accogliere le loro spoglie. 
La traslazione dei cinque santi fu solenne, alla presenza del Duca Emanuele Filiberto di Savoia (19 gennaio 1575). Le reliquie di S. Goslino vennero sigillate in una cassetta e custodite con le altre prima nell’oratorio, poi nella cappella di S. Paolo della erigenda chiesa (1584). Oggi sono conservate sotto la statua del presbiterio che lo raffigura. La memoria è fissata localmente al 12 febbraio, con quella di santa Giuliana.




PAULO DE BARLETTA, Beato



Il 13 maggio 1580 moriva in grande concetto di santità il frate agostiniano Paolo da Barletta, dopo aver condotto “una vita evangelica, rivelando il messaggio di Dio”, così come scrive il Lanteri. 
Ci è sconosciuto l’anno di nascita, così come anche la sua casata di appartenenza. Le notizie che abbiamo sul suo conto possiamo le desumiamo dalle cronache dell’Ordine Agostiniano, di cui fu membro.
Entrato fin da giovane nell’ordine di Sant’Agostino, man mano crebbe sempre più in lui il desiderio di vivere in una maggiore perfezione, tanto da allontanarsi dalla patria per “andare dove nessuno lo conoscesse di persona, se non Dio solo”. Infatti, saputo del voto dell’Osservanza, che in quel tempo si conduceva presso la Provincia Portoghese dell’Ordine, ottenne licenza da parte del Generale, fra Tadeo Perozino, di trasferirsi presso la suddetta Provincia. 
Tutte le fonti a noi note ci parlano di lui come di un uomo di Dio, particolarmente dedito all’orazione e alla contemplazione, oltre che a una vita austera di penitenza. Nelle lunghe ore di preghiera che trascorreva personalmente durante la giornata fu singolarmente attratto verso il Mistero della Passione e Morte di nostro Signore Gesù Cristo. Un testimone dell’epoca racconta: “El modo, con que estaba en el coro, era de mucha edificacion”. Nel contempo, essendo di carattere gioviale, fra Paolo in ricreazione infondeva tanta allegria in mezzo ai confratelli che lo avevano in grande considerazione. 
Inviato come missionario nell’isola di San Thomé, nelle Indie Orientali, si sottopose a enormi fatiche per la diffusione della Buona Novella di Cristo in mezzo agli indigeni di quelle terre lontane. Ma, nonostante la stima creatasi attorno alla sua persona, a causa di fraintendimenti, non mancarono da parte del Priore del convento persecuzioni che seppe accettare con pazienza e letizia evangelica. Provata la sua innocenza, per riabilitare il suo nome, lo stesso Priore scrisse edificanti lettere, indirizzate in varie parti della Provincia, nelle quali rese note le grandi virtù di quest’uomo di Dio, di quanto ingiustamente aveva sofferto e dell’ammirabile pazienza con la quale, senza scusarsi, lo aveva tollerato. 
Fra Paolo accettò con rassegnazione la sua ultima malattia, vista come ulteriore purificazione che lo rese puro e accetto a Dio. Sapendo che si avvicinava l’ora della morte, si preparò con serenità e gioia all’incontro definitivo col Signore. Ne diede notizia al suo superiore e ai confratelli, chiedendo loro di essere aiutato a festeggiare in vista di quel momento così importante della sua vita. Fra Antonio della Purificazione, comunicando agli altri confratelli la dipartita del santo frate barlettano, ne esaltò le virtù: “che tanta ammirazione aveva destato, perché spessissimo era rapito da uno stato di estasi e aveva delle premonizioni sul futuro”. 
Il nostro concittadino agostiniano rimase nella memoria dei suoi confratelli come esempio di preghiera e di instancabile operaio del Vangelo, umile e obbediente. Fanno menzione di lui alcune relazioni della Chiesa locale di San Thomé scritte da don fr. Alexo de Meneses, da fr. Antonio della Purificazione, dal Maestro Herrera, da fr. Pedro Calvo, dell’Ordine dei Domenicani e dal Maestro fr. Duarte Pacheco, che ne diffuse la sua vita.
La sua fama di santità andò sempre più crescendo tra i cristiani del luogo, tanto da meritargli a furore di popolo il titolo di Beato. Perciò, quantunque la medesima fama avesse raggiunto anche la sua città natale, si ritenne opportuno non rivendicarne le spoglie, vero e proprio oggetto di culto da parte degli indigeni di San Thomé. 
Barletta, fiera di questo suo figlio, ha voluto perpetuare ai posteri la sua memoria dedicandogli una traversa della centrale via Regina Margherita, nei pressi della chiesa di Sant’Agostino, anticamente officiata dai suoi confratelli agostiniani, e ricordandolo liturgicamente il 12 febbraio.



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e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




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