quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Nº 4078 - SÉRIE DE 2020 - (008) - SANTOS DE CADA DIA - 8 DE JANEIRO DE 2010 - Nº 064 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:




As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e um 
óptimo Ano de 2020  (que faça esquecer os anos anteriores, no que têm de mau, nomeadamente, os últimos dias  do passado ano
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue 



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Nº   4   0   7   8


SÉRIE DE 2020 - (Nº  0 0 8)


8 DE JANEIRO DE 2020

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  6  4)


1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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PEDRO TOMÁS, Santo




Em Famagusta, ilha de Chipre, o passamento de São PEDRO TOMÁS bispo de Constantinopla, da Ordem dos Carmelitas, que exerceu a missão de Legado do Romano Pontífice no Oriente. (1366)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Com este Santo, que foi sucessivamente carmelita, bispo, arcebispo e patriarca, encontramo-nos diante duma interessante combinação de vida religiosa e carreira diplomática. Nascido em 1305 numa aldeola do Périgord, França, PEDRO TOMÁS cedo se fez carmelita. Terminado o noviciado, professou na idade de 20 anos; estudos brilhantes, levaram-no, cinco ou seis anos mais tarde, à ordenação sacerdotal. Toma graus em teologia na Faculdade de Paris e ensinou aos estudantes da sua Ordem. Em 1342, nomeado procurador geral dela, foi residir para Avinhão, onde se encontravam então os Papas antes do cisma do Ocidente. O manejo das incumbências e a reputação de pregador puseram-no depressa em contacto com os membros da corte pontifícia; foi encarregado da oração fúnebre de CLEMENTE VI, que morreu em 1352.
INOCÊNCIO VI, sucessor de CLEMENTE, constituiu PEDRO TOMÁS seu legado e enviou-o a Génova em 1353; no ano seguinte, nomeou-o bispo e fê-lo seu representante junto do imperador Carlos IV. PEDRO TOMÁS passou depois à Sérvia para tratar da reconciliação dos cismáticos com a Santa Sé; teve por missão aplanar as dificuldades entre Veneza e a Hungria. Seguiu para Jerusalém e passou à ilha de Chipre para regressar a Avinhão.
Um facto que mal concorda com os nossos conceitos modernos é ver o Papa colocar praticamente um bispo à frente duma expedição militar. Lembremos, porém, que São BERNARDO comandou cruzados (alguns até ajudaram a reconquistar Lisboa em 1147); e nessa altura, os poderosos turcos, não só ameaçavam Constantinopla que cairia em 1453, pondo termo ao caquético Império Romano do Oriente, mas também a toda a cristandade e até à própria Roma papal.
Em 1359, é enviado PEDRO TOMÁS a Constantinopla, acompanhado dum contingente de tropas, com uma soma considerável e o título de Legado universal para o oriente. À volta, entrou em relações íntimas com Pedro I, rei de Chipre, que se lançara com todo o entusiasmo na ideia duma nova cruzada contra os Turcos. A Santa Sé apoiava-a, mas foi somente em 1365, no pontificado de URBANO V, que ela foi posta em execução. ainda que de maneira imperfeitíssima. Uma força expedicionária atacou Alexandria, e de novo o Legado recebera dela a direcção. Durante várias horas, os cristãos dominaram a cidade, mas não conseguiram manter-se, e o resultado foi desastroso. O legado, no ponto mais vivo do ataque, mantivera-se , de cruz alçada, no meio dos combatentes; recebeu várias feridas que lhe motivaram a morte alguns meses mais tarde.
Reconduzido a Chipre, PEDRO TOMÁS retirou-se para Famagusta. Lá celebrou a festa de Natal, mas pouco depois caiu de cama. Plenamente consciente, quis fazer confissão geral e aconselhou optimamente toda a criadagem. pediu aos presentes que lhe perdoassem tudo e renovou a profissão de fé. Veio a falecer placidamente a 6 de Janeiro de 1366.
Os carmelitas apresentaram-no como um dos mais ardorosos defensores da Imaculada Conceição,. Realmente, num tratado que possuímos, afirma e defende a isenção de pecado original em Maria Santíssima e preconiza os seus outros privilégios. Logo que PEDRO TOMÁS faleceu, vieram milagres proclamar-lhe a santidade; e alguns livros litúrgicos da sua Ordem apresentam-no até como mártir, pois sucumbiu das consequências dos ferimentos, embora alguns meses mais tarde.


SEVERINO, Santo



No Nórico, junto ao Danúbio, hoje na Áustria, São SEVERINO presbitero e monge que, tendo chegado a esta região depois da morte de Átila, chefe dos Hunos, defendeu as populações indefesas, aplacou os mais ferozes, converteu os infiéis, edificou mosteiros e instruiu os mais necessitados de formação religiosa. (482)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Há pouco tempo foi encontrado, num bairro periférico de Viena, numa velha igrejinha paroquial, o túmulo de São SEVERINO, apóstolo das regiões danubianas que viveu no século V. Não se trata do Bispo das Marcas, que viveu quase um século mais tarde.
Tal igrejinha encontra-se num bairro que se chama "lugar sagrado". Esse lugar de culto é o mais antigo e glorioso da capital da Áustria, que nesses tempos não existia como centro habitacional. O túmulo apareceu vazio, mas não profanado. Já anteriormente era sabido que as relíquias do Santo tinham sido transferidas na antiguidade para a Itália.
São SEVERINO não era italiano. Vinha, quanto parece, de África, e tinha entrado para monge na Ásia Menor. O seu discipulo e biógrafo Eugípio diz que ele veio para o Nórico, a actual Áustria, em consequências duma indicação sobrenatural. O Nórico e a Panónia, regiões danubianas, encontravam-se, no fim do século V, num caos político e económico. Tendo-se esfacelado o Império, como ele predissera mas não sendo ouvido, os romanos que se mantiveram nas províncias estavam isolados do mundo civilizado, na miséria e no desespero. Pouco antes tinha morrido Átila, e os Hunos, em fuga para a Ásia, só tinham deixado ruínas e desolações. Pelas regiões germânicas faziam correrias sobretudo os Ostrogodos e os Hérulos, tribos bárbaras e arianas quanto à religião.
São SEVERINO conseguiu evangelizar o vale do Danúbio neste período agitado e doloroso. A fama de santidade atraiu pagãos e bárbaros hereges que, mesmo quando não se converteram, melhoraram os próprios costumes. Além do apostolado directamente religioso, São SEVERINO teve a peito o exercício da caridade. Sua obra predilecta foi a assistência aos pobres e sobretudo aos numerosos prisioneiros, a quem procurou mitigar insuportáveis penas. Valendo-se do ascendente espiritual, conseguiu pôr em execução um sistema de trocas que é praticado, embora entre muitas dificuldades, mesmo nos tempos actuais: alguns prisioneiros germânicos, por exemplo, por outros tantos prisioneiros romanos.
Uma vez, a jovem nora do rei bárbaro Flaciteu fez que o sogro revogasse a promessa já feita de libertar alguns prisioneiros romanos. São SEVERINO repreendeu-a gravemente e ameaçou-a com a ira de Deus. Na noite seguinte, o filho da princesa era raptado por outra tribo bárbara. A mulher, desesperada, não pôde deixar de recorrer ao Santo. Este obteve, de facto, a restituição e conseguiu, desta vez eficazmente , a liberdade dos prisioneiros romanos. Eugípio refere também a visita que Odoacro , rei dos Hérulos, fez ao santo no seu mosteiro,. Conseguiu ele que o rei bárbaro , que se preparava para invadir a Itália , desistisse do projecto, respeitando a civilização romana e cristã. Ao mesmo tempo, profetizou-lhe verdadeiros bons êxitos seus, o que fez com que o rei ficasse reconhecido. Outra vez, uma horda selvagem desciam a margem do Danúbio, tudo destruindo e saqueando. São SEVERINO veio ao encontro do chefe, e repetiu-se o episódio de São LEÃO com Átila; o homem de armas ficou tão impressionado com as palavras do homem  de Deus, que se resolveu a abandonar o país.
São SEVERINO fundou vários mosteiros, onde se formou uma milícia espiritual mais forte e mais fiel que todo e qualquer exército invasor. mas ele, que foi homem mais de acção do que de contemplação, aspirava à vida solitária e terminou os seus dias, em 482, numa celazinha isolada entre as vinhas, onde teve o primeiro túmulo e onde viria a surgia a igreja mais primitiva da grande Viena.
Compreendeu que os romanos não poderiam manter-se muito mais tempo no Nórico e, pouco antes de morrer, pediu que os seus ossos acompanhassem para a Itália os últimos retornados. Na verdade, quando Odoacro suprimiu o Império de Roma e transferiu para Itália os romanos do Nórico, estes levaram consigo as relíquias do Santo. Entre as destruições, só a recordação e o túmulo vazio de São SEVERINO ficaram, como promessa de tempos melhores.




Apolinário de Gerapoli, Santo


Em Hierápolis, na Frígia, hoje Turquia, Santo APOLINÁRIO bispo que no tempo do imperador Marco Aurélio, resplandeceu pela sua doutrina e santidade. (séc. II)


Teófilo e Eládio, Santos






Na Líbia, os santos mártires TEÓFILO diácono e ELÁDIO de quem se diz que depois de dilacerados com pontas agudíssimas, foram finalmente lançados ao fogo. séc. III
   
Luciano, Maximiniano e Julião, Santos



Em Beauvais, na Gália Bélgica, hoje França, os santos LUCIANO, MAXIMIANO e JULIÃO, mártires. (290)

Paciente, Santo

Em tez, França, São PACIENTE bispo. (séc. IV)


Máximo, Santo





Em Pavia, na Ligúria, Itália, São MÁXIMO bispo. (514)



Jorge o Chozibita, Santo




No mosteiro de Coziba, Palestina, São JORGE monge e eremita, que vivia recluso toda a semana e orava ao Domingo com os irmãos, com os quais falava sobre as realidades espirituais e a todos dava conselho. (614)

Natalano, Santo




Na região de Aberdeen, Escócia, São NATALANO célebre pela sua caridade para com os pobres. (678)


Erardo de Ratisbona, Santo



Em Ratisbona, Baviera, Alemanha, Santo ERARDO natural da Escócia o qual no desejo ardente de propagar o Evangelho partiu para esta região, onde exerceu o ministério episcopal. (707)

Gudélia ou Gúdula, Santa



Em Moorsel, no Brabante, Bélgica, Santa GUDÉLIA ou GUDULA, virgem que em sua casa se consagrou às obras de caridade e à oração. (712)



Alberto de Cashel, Santo





Em Cashel, na Irlanda, Santo ALBERTO bispo natural de Inglaterra, que durante muito tempo foi peregrino por amor de Cristo. (séc. VIII)

Lourenço Justiniano, Santo



Em Veneza, Itália, São LOURENÇO JUSTINIANO, bispo que ilustrou esta Igreja com a doutrina da sabedoria eterna. (1456)


Eduardo Waterson, Beato





Em Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, o Beato EDUARDO WATERSON presbitero e mártir que no reinado de Isabel I, por ter chegado à Inglaterra para execer o ministério sacerdotal, foi condenado à morte e enforcado no patíbulo. (1593)

Eurósia Fabris Barban, Beata






Em Marola, Vicenza, Itália, a beata EURÓSIA FABRIS BARBAN, mãe de família membro da Ordem Terceira franciscana.



... e  ainda...




Giacobella Maria della Croce, Beata



Monaca di clausura, la Beata Giacobella fu la prima commendatrice del monastero mercedario di Madrid. Si distinse per la vita esemplare e per la pratica delle virtù ed i miracoli la resero famosa. Piena di meriti raggiunse la gloria eterna il giorno 3 agosto dell’anno 1643, a Madrid.
L’Ordine la festeggia l’8 gennaio.



Leandro, Beato




Il Beato Leandro fu maestro sapientissimo in Sacra Teologia e in Sacra Scrittura e fu coltissimo nelle lingue latina, greca, arabica, ebraica e caldea. Scrisse molti libri in poesia e in prosa e pieno di celesti carismi si addormentò in una santa fine nel monastero mercedario di Santa Eulalia in Murcia (Spagna).
L’Ordine lo festeggia il 7 gennaio.



Tito Zeman, Beato



Chiamato a dare la vita per le vocazioni
«Da questo abbiamo conosciuto l'amore: Egli ha dato la sua vita per noi; quindi anche noi dobbiamo dare la vita per i fratelli» (1Gv 3,16). Fu nell'ascolto di questa Parola di Dio durante la celebrazione dell'Eucaristia che don Titus Zeman sentì nel cuore l'ispirazione e la forza di sacrificare la propria vita, vincendo la paura e dichiarandosi pronto a seguire fino in fondo la volontà del Signore, confidando nella sua misericordia e sperando nella vita eterna.
Nato a Vajnory, vicino a Bratislava (Slovacchia), il 4 gennaio 1915, primo dei dieci figli di una famiglia di contadini e sacrestani, all'età di dieci anni, dopo essere stato quasi sempre malato, guarì improvvisamente per intercessione di Maria Santissima e in quei giorni le promise di «essere suo figlio per sempre» e diventare sacerdote salesiano. Riuscì a realizzare questo progetto vocazionale, entrando in noviziato nel 1931, professando i voti temporanei nel 1932 e quelli perpetui nel 1938 e ricevendo l'ordinazione presbiterale nel 1940.
Quando il regime comunista s'instaurò nella Cecoslovacchia post-bellica e iniziò una sistematica persecuzione della Chiesa, don Titus difese il simbolo del crocifisso nei luoghi pubblici, pagando con il licenziamento dalla scuola in cui insegnava. Sfuggito provvidenzialmente alla “Notte dei barbari”, il 13-14 aprile 1950, quando con metodica brutalità la polizia segreta del regime comunista cecoslovacco entrò in tutti i conventi e arrestò i religiosi che vi si trovavano, si chiese che cosa potesse fare per permettere ai chierici salesiani di raggiungere la meta del sacerdozio.
La Provvidenza volle che don Zeman in quei mesi si trovasse nella parrocchia diocesana di Senkv. Così evitò la cattura. Fu un'idea del giovane salesiano don Ernest Macàk quella di far passare illegalmente il confine cecoslovacco-austriaco ai giovani chierici, portandoli a Torino nella casa madre dei Salesiani, dove avrebbero potuto completare gli studi teologici, raggiungere il sacerdozio e riedificare spiritualmente, con la caduta del comunismo che si auspicava rapida, la propria patria.
Zeman s'incaricò di realizzare questa rischiosa attività: incominciò a preparare il passaggio clandestino attraverso il confine tra la Slovacchia e l'Austria e organizzò due spedizioni per oltre trenta giovani salesiani. Alla terza spedizione, cui presero parte anche alcuni presbiteri diocesani perseguitati dal regime, venne arrestato con la maggior parte dei componenti del gruppo. Durante i vari interrogatori lo picchiarono e gli spaccarono alcuni denti. Quando don Zeman sperimentò la violenza su se stesso e la vide nei confratelli, prese su di sé la responsabilità e s'incolpò di aver organizzato la loro fuga all'estero. Riguardo a questo periodo lo stesso don Tito dichiarò: “Quando mi hanno preso, per me è stata una Via Crucis. Dal punto di vista psichico e fisico l'ho vissuta durante il carcere preliminare. In pratica durò due anni. Vivevo in una paura continua che in qualsiasi momento si aprisse la porta della mia cella e mi portassero fuori, al luogo d'esecuzione. Vedi, per questo tutti i miei capelli sono diventati bianchi. Se ricordo le torture inimmaginabili sofferte durante gli interrogatori ti dico sinceramente che ancora oggi mi vengono i brividi. Nel picchiarmi e nel torturarmi usavano metodi disumani. Per esempio portavano un secchio pieno di liquame di fogna, in esso m'immergevano la testa e me la tenevano dentro finché non cominciavo a soffocare. Mi davano dei forti calci in tutto il corpo, mi picchiavano con qualsiasi oggetto. Dopo uno di questi colpi per vari giorni sono diventato sordo”.
Da quel momento don Titus andò incontro ad una serie di sofferenze: una settimana di torture tra la cattura e l'arresto (9-16 aprile 1951) altri dieci mesi di detenzione preventiva, sempre pesantemente torturato, sino al processo del 20-22 febbraio 1952; ulteriori dodici anni di detenzione (1952-1964) quasi cinque anni in libertà condizionata, sempre controllato da spie, pedinato, perseguitato (1964-1969).


Uomo destinato all'eliminazione
Nel febbraio del 1952 il Procuratore generale chiese per lui - accusato di spionaggio, alto tradimento e attraversamento illegale dei confini - la pena di morte, commutata, nello stupore generale, in venticinque anni di carcere duro senza condizionale. Fu la prima persona accusata di simili reati a non venire giustiziata nella Cecoslovacchia del tempo. Don Zeman fu però bollato come “m.u.k.l.”, cioè “uomo destinato all'eliminazione”, e sperimentò la vita durissima nelle carceri e nei campi di lavoro forzato, al fianco di sacerdoti perseguitati, di avversari politici del regime e di molti criminali, messi in cella con i religiosi. Fu costretto alla triturazione manuale e senza protezione dell'uranio radioattivo; trascorse lunghi periodi in cella di isolamento, con una razione di cibo circa sei volte inferiore a quella degli altri detenuti; fu poco curato, in un quadro di crescente compromissione cardiaca, polmonare e neurologica.
Il 10 marzo 1964, scontata metà della pena, uscì dal carcere per un periodo di prova in libertà condizionata: poco prima, avevano dovuto trattarlo con ossigenoterapia e i suoi polmoni presentavano vistose macchie. Ritornò a casa ormai irriconoscibile e visse un periodo di intensa sofferenza anche spirituale per il divieto a esercitare pubblicamente il ministero sacerdotale.
Morì - amnistiato in extremis (con decorrenza dell'amnistia da diciotto giorni prima del decesso) - l'8 gennaio 1969 dopo triplice infarto miocardico connesso ad aritmie, e dopo essere stato trattato come una “cavia da esperimento”, con l'applicazione su di lui di un metodo di cura rischioso, mai più usato a partire da quel momento. Lo accompagnò anche in morte la fama di martirio. Meno di un anno dopo, ancora in pieno comunismo, un processo di revisione negò la legittimità della sua condanna per spionaggio ed alto tradimento. Nel 1991, il processo di riabilitazione lo dichiarò definitivamente innocente.
La storia di don Titus parte da Vajnory (Slovacchia), suo paese natale, e a Vajnory ritorna dopo aver messo a frutto i talenti ricevuti, dopo aver spremuto nel calice dell'offerta tutti i chicchi maturi e pieni di una vita che fin dalla fanciullezza è determinata nella via del bene e del giusto attraverso l'affidamento a Maria, Vergine Addolorata. Dalle tappe faticose, ma promettenti e aperte al futuro degli anni della giovinezza, della scelta vocazionale salesiana e del primo ministero sacerdotale, alle tappe dolorose che dal 1951 fino alla morte (8 gennaio 1969) portano i nomi delle stazioni di una lunga e dolorosa Via Crucis: Bratislava, Leopoldov, Ilava, Mírov, Jáchymov, Valdice... Un lungo calvario di anni, mesi, settimane, giorni, ore e minuti segnati dall'arresto, dalle percosse e dalle torture, da un processo farsa, da un'ingiusta condanna, da scherno e umiliazioni, fino a riprodurre i tratti dell'Ecce homo. Per Titus non fu solo la terribile “Notte dei barbari”, ma tutta la vita fu una “notte oscura” fino alla consegna suprema nel giorno del suo “Dies natalis”, quando consegnò lo spirito con le braccia aperte in croce, testimoniando il dono di sé per la salvezza delle vocazioni e la fedeltà alla chiamata di Dio, percorrendo un autentico e fecondo pellegrinaggio della fede.



Una morte gloriosa
È l'11 gennaio del 1969. Fa freddo e tutto è coperto di neve. Don Andrej Dermek, ispettore dei Salesiani in Slovacchia, sta vicino alla tomba scavata nel cimitero di Vajnory, presso Bratislava dove si stanno svolgendo le esequie di don Titus e tiene un discorso che è un'autentica memoria della testimonianza di questo salesiano prete, a tal punto che le spie del regime presenti al funerale riporteranno nei verbali che è morto un martire: «Ci incontriamo nel cimitero... come i primi cristiani nelle catacombe. Forse così è per noi religiosi. La vita ci disperse, invece la morte ci riunisce. Nonostante tutto non è la vittoria della morte sulla vita. La morte è un mistero, anche se la incontriamo regolarmente. Non è una tragedia, perché fa parte della legge naturale. Non è una eccezione, ma la regola. È qui. Semplice, chiara come un fulmine. Possiamo solo rifiutarla con disperazione, oppure accettarla con fede, nella speranza e nella pace. Anche se ci tocca immediatamente e con dolore, accettiamo umilmente il segreto della morte del nostro confratello, con fede, speranza e pace interiore. In questo posto incomincia oggi a riposare il combattente che lottò sino alla fine, il sacerdote che finì di celebrare la Messa della sua vita. Si tratta di partenza. È il ritorno al Padre celeste, ma anche ai suoi genitori terreni, i quali lo hanno preceduto. Nessuno di noi, e nemmeno lui stesso, poteva intuire che cosa gli preparava la vita. Solo una cosa era certa: in quel rosario di vita non ci sarebbero stati solo i misteri gaudiosi, ma anche quelli dolorosi. Sono stati almeno tanti, quanti quelli gaudiosi; ma tutti finiscono con la risurrezione! Si può dire che tutto ciò che trascorse tra la sua prima messa e il suo funerale fu una vita veramente salesiana, religiosa e sacerdotale; anche se di quei ventinove anni di sacerdozio, molti non poté viverli apertamente e liberamente, e altri li passò in prigione. Ma la sua vita fu sempre e dappertutto una vita sacerdotale».
La sua offerta ripetuta varie volte durante gli anni pericolosi: «Anche se perdessi la vita, non la considererei sprecata sapendo che almeno uno di quelli che avevo aiutato è diventato sacerdote al posto mio», viene oggi riconosciuta dalla Chiesa e indicata come seme di speranza per le generazioni del nostro tempo.



I segni della sua santità
La vita del beato Zeman è segnata anche da passaggi interiori, che contraddistinguono la sua crescita umana e cristiana. Si possono richiamare alcuni di questi momenti.
All'età di 10 anni ottiene la guarigione improvvisa per intercessione di Maria Santissima. In quella circostanza, il piccolo Titus, malato, chiede al padre di prenderlo in braccio e portarlo sulla soglia di casa perché possa accompagnare il ritorno dei pellegrini dal santuario nazionale di Šaštín. Ma Titus poi non attende il passaggio del pellegrinaggio e chiede di essere riportato in casa appena scorge, in lontananza, la Croce: questo sarà un atteggiamento tipico di tutta la sua vita, consistente in una fede forte cui basta intuire per credere, e intravedere per sperimentare la grazia già presente e operante. Inoltre Titus considera da questo momento un dovere sacrificare la vita che gli è stata restituita.
Poco tempo dopo, in occasione dell'ammissione alla casa salesiana, manifesta la fortezza con cui non cede alle pressioni dei famigliari e del direttore salesiano. Questa sua perseveranza anticipa la futura opera a sostegno delle vocazioni. Le parole dette a don Bokor («Fatemi quello che volete, ma tenetemi qui») anticipano l'irremovibile determinazione con cui testimonierà, in carcere, la bellezza della sua vita consacrata e sacerdotale, subendone spesso pesanti ritorsioni fisiche e psicologiche.
Il giorno della sua prima Messa a Vajnory (4 agosto 1940) alcune focacce preparate dalle donne del paese per far festa vengono trovate misteriosamente bruciate all'interno, e di un rosso sangue. Alcuni dei presenti piangono, perché lo interpretano come un presagio di martirio.
Nel 1946 difende il simbolo del Crocifisso che il direttore comunista del Ginnasio-liceo di Trnava ha fatto rimuovere. Viene licenziato e si diffonde in Slovacchia la sua fama di prete pronto al sacrificio pur di difendere la fede.
Momento determinante del suo cammino di fede e vocazionale è il 26 gennaio del 1951, quando grazie alla Parola di Dio, proclamata nella Messa di quel giorno, passa definitivamente dalla paura alla gioia e dal timore alla forza. Si tratta di un'autentica maturazione nel suo cammino di fede. Egli infatti trae forza e determinazione non da se stesso, ma dagli “aiuti grandi” del Signore alla Sua Chiesa: i sacramenti e la Parola di Dio. Scrive allora, dopo i dubbi dei giorni precedenti: «Oggi alla Santa Messa ho avuto due ispirazioni molto forti; se le avessi ricevute prima non ti avrei scritto la lettera precedente sulla mia paura. La prima [ispirazione] è venuta durante la prima lettura: et nos debemus pro fratribus animas ponere, ecco il nostro obbligo ad essere pronti a sacrificare la nostra vita per i fratelli, ed ecco perché non si deve avere paura. Nella stessa lettera è scritto: Nos scimus quoniam transivimus de morte in vitam - così passiamo dalla morte alla vita, perché amiamo i nostri fratelli. Caro amico, medita su questa lettera, leggila attentamente frase per frase e capirai che ho sbagliato quando ti ho inviato la lettera precedente, scritta in quel tono. Dunque quelle erano le mie prime impressioni, troppo legate al pensiero di questa vita e non indirizzate a quell'altra - migliore - che speriamo di ricevere dalla misericordia di Dio.
La seconda ispirazione si trova nel Vangelo: «Due passeri non si vendono forse per un soldo? Eppure nemmeno uno di essi cadrà a terra... Perfino i capelli del vostro capo sono tutti contati. Non abbiate dunque paura: voi valete più di molti passeri!» (Mt 10,29-31). Caro amico, Ti confesso che sono stati due pensieri forti che mi hanno accompagnato durante l'intera Messa, e non posso fare a meno di scrivertelo.
Forse qualcuno lo chiamerà falso eroismo, forse pazzia, forse irragionevolezza. Ciascuno lo chiami come vuole, io lo chiamo dovere che mi è stato affidato dai miei superiori, dovere di cui sono responsabile verso Dio e verso i miei 'superiori veri'».

PREGHIERA PER LA CANONIZZAZIONE


O Dio onnipotente,
tu hai chiamato don Titus Zeman a seguire il carisma di san Giovanni Bosco.
Sotto la protezione di Maria Ausiliatrice
egli divenne sacerdote ed educatore della gioventù.
Visse secondo i tuoi comandamenti,
e tra la gente fu conosciuto e stimato
per il carattere affabile e la disponibilità per tutti.
Quando i nemici della Chiesa soppressero i diritti umani e la libertà della fede,
don Titus non si perse di coraggio e perseverò nella strada della verità.
Per la sua fedeltà alla vocazione salesiana
e per il suo servizio generoso alla Chiesa fu incarcerato e torturato.
Con audacia resistette ai torturatori e per questo fu umiliato e deriso.
Tutto soffrì per amore e con amore.
Ti supplichiamo, o Padre onnipotente, glorifica il tuo servo fedele,
affinché possiamo venerarlo sugli altari della Chiesa.
Te lo chiediamo per Gesù Cristo, tuo Figlio,
e per intercessione della Beata Vergine Maria Ausiliatrice dei cristiani.
Amen.



Autore: Pierluigi Cameroni e Lodovica Maria Zanet


Fonte:
www.sdb.org


Note: Coloro che ricevessero grazie o favori per intercessione del Beato Tito Zeman sono pregati di segnalarlo a postulazione@sdb.org



Pubblicazione ufficiale per la beatificazione:
Lodovica Maria Zanet "Oltre il fiume, verso la salvezza. Titus Zeman martire per le vocazioni" Elledici

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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Eu e minha mulher (e toda a minha familia) desejamos a todos os leitores 

UMA FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO DE 2020

Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las








FELIZ ANO NOVO DE 2020


ANTÓNIO FONSECA

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