terça-feira, 2 de março de 2010

2 de MARÇO de 2010 – REZAR A QUARESMA e SANTOS DO DIA

2 DE MARÇO

TERÇA-FEIRA – 2ª SEMANA DA QUARESMA

Mateus 23, 1-12

“O maior entre vós seja o servidor de todos….”

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Somos diferentes nos nossos talentos pessoais.

Nos nossos recursos.

Até na nossa capacidade de dar exemplo.

E tudo isso nos separa, nos afasta uns dos outros.

Só o serviço elimina a distância e nos faz próximos uns dos outros.

Jesus convida-nos a dar sem cálculos, a responder com o bem ao mas que nos fazem, a amar sem fazer propaganda ao que se faz.

No serviço, neste amar ao estilo de Deus, está a nossa dignidade.

Ao servir por amor e com amor, somos imagens vivas do Deus que é amor.

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Toca o meu coração, Senhor.

Ensina-me a servir com disponibilidade, como fazes Tu.

E servir quem precisa já não será castigo nem trabalho.

Será graça e bondade.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

 

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SANTOS DO DIA DE HOJE

2 DE MARÇO DE 2010

Inês de Boémia (de Praga), Santa
Março 2   -  Princesa

Inés de Bohemia (de Praga), Santa

Inés de Bohemia (de Praga), Santa

Abadessa

Martirológio Romano: Em Praga, de Bohemia, santa Inés, abadessa, filha do rei Otokar, que, após haver renunciado a núpcias reais e desejosa de se desposar com Jesus Cristo, abrasou a Regra de santa Clara no mosteiro edificado por ela própria, onde quis observar a pobreza conforme a regra (c. 1282).
Etimologicamente: Inês = Aquela que se mantém pura, é de origem latina
Inês, filha de Premisl Otakar I, rei de Bohemia e da rainha Constância, irmã de Andrés I, rei de Hungria, nasceu em Praga no ano 1211. Em 1220, prometida em matrimónio a Enrique VII, filho do imperador Federico II, foi levada à  corte do duque de Áustria, onde viveu até ao ano 1225, mantendo-se sempre fiel aos deveres da vida cristã. Rescindido o pacto de matrimónio, voltou a Praga, onde se dedicou a uma vida de oração mais intensa e a obras de caridade; depois de madura reflexão decidiu consagrar a Deus sua virgindade.
Através dos franciscanos, que iam a Praga como pregadores itinerantes, conheceu a vida espiritual que levava em Assis a virgem Clara, segundo o espírito de São Francisco. Ficou fascinada e decidiu seguir seu exemplo. Com seus próprios bens fundou em Praga entre 1232 e 1233 o hospital de São Francisco e o instituto dos Crucíferos para que os dirigissem. Ao mesmo tempo fundou o mosteiro de São Francisco para as “Irmãs Pobres ou Damianitas”, onde ela mesma ingressou no dia de Pentecostes do ano 1234. Professou os votos de castidade, pobreza e obediência, plenamente consciente do valor eterno destes conselhos evangélicos, e se dedicou a praticá-los com fervorosa fidelidade, durante toda sua vida. 
A virgindade pelo Reino dos céus seguiu sendo sempre o elemento fundamental de sua espiritualidade, implicando toda a profunda afectividade de sua pessoa na consagração do amor indiviso e esponsal a Cristo. O espírito de pobreza, que já a havia induzido a distribuir seus bens aos pobres, a levou a renunciar totalmente á propriedade dos bens da terra para seguir a Cristo pobre na Ordem das “Irmãs Pobres”. O espírito de obediência a conduziu a conformar sempre sua vontade com a de Deus, que descobria no Evangelho do Senhor e na regra de vida que a Igreja lhe havia dado. Trabalhou junto com santa Clara para obter a aprovação de uma Regra nova e própria que, depois de confiada espera, recebeu e professou com absoluta fidelidade. Constituída, pouco depois da profissão, abadessa do mosteiro, conservou esta função durante toda a vida e a exerceu com humildade, sabedoria e zelo, considerando-se sempre como “a irmã mais velha”.
Amou a Igreja, implorando para seus filhos os dons da perseverança na fé e a solidariedade cristã. Se fez colaboradora dos Romanos Pontífices, que para o bem da Igreja solicitavam suas orações e sua mediação ante os reis de Bohemia, seus familiares. Amou a sua pátria, a que beneficiou com as obras de caridade individuais e sociais e com a sabedoria de seus conselhos, encaminhados sempre a evitar conflitos e a promover a fidelidade à religião cristã dos padres. Nos últimos anos suportou inalterável as dores que a afligiram a ela, à família real, ao mosteiro e à  pátria. 
Morreu santamente em seu mosteiro em 2 de Março de 1282. O culto tributado desde sua morte e ao longo dos séculos á venerável Inés de Bohemia, teve o  reconhecimento apostólico com o decreto aprovado pelo Papa Pío IX em 28 de Novembro de 1874.

Chad (Ceada o Ceades), Santo
Março 2   -  Bispo

Chad (Ceada o Ceades), Santo

Chad (Ceada o Ceades), Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Lichfield, em Inglaterra, são Ceada, bispo, que em momentos difíceis exerceu o oficio episcopal nas províncias de Mercia, Lindisfarne e do centro de Inglaterra, desempenhando este ministério com grande perfeição de vida, segundo os exemplos dos antigos padres (672).
Não é um nome muito comum em nossa cultura latina, mas sim na anglo-saxónia.
Quando Wilfrido foi eleito bispo de York, sentia mais ainda em seu coração de apóstolo a necessidade de estender o reino de Deus por outros sítios que não haviam sido trilhados antes.
Foi então quando lhe veio a ideia de enviar a Chad como bispo a Nortthumbria. Aqui, como faziam os apóstolos de Jesús, se entregou plenamente a seu trabalho.
Percorria a pé todos os lugares que pertenciam a sua diocese. Semeava nos corações a calma; ajudava aos pobres, pregava-lhes a Palavra de Deus, sem excluir nunca aos nobres e ricos. Deus veio para a salvação de todos.
Eram tão ternas as entranhas de Chad que a todo o mundo considerava como a seus filhos. Se chegavam os dias chuvosos ou as tormentas, fazia muita oração por todos e porque suas colheitas  fossem boas.
Também acontecia, com o mau tempo, encerrar-se horas e horas na igreja para recitar os Salmos da Bíblia.
Esteve missionando, essa é a palavra, durante dois anos. Após eles, havia ocupado o primado de Inglaterra, que está em York, um tal Teodoro.
Não tinha boas intenções para com o incansável missionário Chad. E apenas pôde, lhe exigiu que renunciasse a ser bispo.
Chad disse que estava sempre à disposição do que Deus lhe pedisse em cada instante. Assim pois, deixou seu cargo.
Transcorreram somente alguns meses. Tempo suficiente para que Teodoro re-capacitasse na injustiça que havia cometido com Chad.
Para compensar o mal que se comportou com ele, o nomeou canonicamente –esta vez sim segundo ele – bispo de Lichfield.
Igualmente levou a cabo um grande apostolado durante três anos, até que a praga da peste levou-o à eternidade. Era o ano 672, tal dia como hoje.
Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Ángela de la Cruz, Santa
Março 2   -  Fundadora

Ángela de la Cruz, Santa

Ángela de la Cruz, Santa

María de los Ángeles Guerrero González
Fundadora do Instituto das Irmãs da Cruz

Martirológio Romano: Em Sevilha, em Espanha, santa Ángela de la Cruz Guerrero González, fundadora do Instituto das Irmãs da Cruz, que não se reservou nenhum direito para si mas que o deixou tudo para os pobres, aos quais costumava chamar seus senhores, e os servia de verdade (1932).
Etimologicamente: Ángela = Aquela que traz a mensagem de Deus, é de origem grega.
María de los Ángeles Martina de la Santíssima Trinidad Guerreo González, ou Soror Ángela de la Cruz, é conhecida em sua cidade natal, Sevilha, como "mãe dos pobres". Nasce em 1846 no seio de uma família simples e trabalhadora. Menina humilde, afectuosa, alegre, devota, trabalhadora… A penitência, a oração, a esmola, a entrega… são próprios dela. Com 13 anos entra a trabalhar numa oficina de calçado, onde se ganhará o carinho, o respeito e a admiração de suas companheiras. Os pobres de seu bairro sabem de suas esmolas e ajudas. Aos 16 anos conhece ao Padre José Torres que a ajudará a amadurecer na sua fé e em sua vocação, e a orientará fazia o apostolado. Seus intentos de ingressar nas Carmelitas Descalças de Sevilha e nas Filhas da Caridade fracassam por motivos de saúde.
Com humildade e simplicidade, esta mulher, que apenas sabe escrever, porá por escrito, a petição do P. Torres, o que sente: narra uma contemplação que teve da Santa Cruz, a partir da qual se chamará Ángela de la Cruz; ou como concebe esse Calvário que quer que seja sua vida: só tem 27 anos. Em 2 de Agosto de 1875 nasce a “Companhia de irmãs da Cruz” , com o fim de ajudar e atender aos pobres e aos enfermos, e limpar de misérias suas casas. As religiosas vivem em conventos que são um como um “Calvário”, com uma imagem preciosa da Virgem María em Oratório; com uma existência austera, em silêncio quase absoluto, de oração e meditação contínua. As vocações aumentam, assim como as petições de ajuda dos mais pobres e necessitados, inclusive dos ricos, e se sucedem as fundações. A Madre Ángela de la Cruz, que morrerá em 1932, estará toda sua vida pendente de todas e cada uma de suas filhas, e de quantos acodem buscando seu conselho e seu apoio.


¿Que podemos aprender de Soror Ángela de la Cruz?
Soror Ángela de la Cruz foi pobre: sua máxima era viver a pobreza evangélica, como Jesus Cristo, porque só desde a pobreza poderá compreender e ajudar aos pobres. Dedica sua comida e as esmolas que recebe para os pobres do bairro. Sua atenção aos pobres a leva a ‘chupar’ a supuração das chagas de uma enferma a ponto de morrer, e que sana em pouco tempo. Esse desprendimento a leva a conceber uma Companhia em que suas monjas estejam ao serviço dos pobres, desprendidas de tudo, sem mais roupa que a posta, com um regime de comidas austero, dormir em tarimbas de madeira… suas religiosas são mendigas, e tudo o recebem de esmola. Com um objectivo cristão: levar todas as almas a Deus.
Humilde: ser ‘nada’ na vontade de Deus; obedecer continuamente; viver numa atitude continua de recolhimento; aceitar as reprimendas e não justificá-las quando são injustas. Humildade que se plasma em suas Filhas: pedem esmola, visitam e ajudam aos enfermos.
Madre: madre para os pobres, a quem dá tudo o que tem, e sobretudo seu amor. Madre para suas Filhas, a quem quer e cuida, a quem dirige cartas circulares, e cartas pessoais; a quem exorta a viver muito unidas, com paz e tranquilidade, sendo anjos de paz, com um testemunho de pobreza evangélica e de alegria. Madre que criará internatos para as filhas órfãs dos enfermos que assistem as Irmãs, e escolas para as meninas humildes, inclusive escolas nocturnas para as operárias. Pobreza sim, miséria não. Confiança: na divina Providência e nas pessoas que a Divina Providência punha a seu lado.
Amor á Cruz: as casas das Irmãs são como um Calvário, e no dormitório há um altar com uma Cruz.
Foi canonizada em 4 de Maio de 2003 por S. S. João Paulo II.

Carlos Bono (o Bom), Beato
Março 2   -  Mártir

Carlos Bono (el Bueno), Beato

Carlos Bono (el Bueno), Beato

Laico

Martirológio Romano: Em Brujas, na Flandres, beato Carlos Bono, que, sendo príncipe de Dinamarca e depois conde de Flandres, se mostrou paladino da justiça e defensor dos pobres, até que foi assassinado por uns soldados a que ele impelia para a paz que eles recusavam (1127).
Etimologicamente: Carlos = Aquele que é dotado de nobre inteligência, é de origem germânica. 
Filho de São Canuto, rei de Dinamarca.
Ao chegar à maioria de idade foi proclamado Conde de Flandres e de Amiens.
Seu governo sábio e benéfico e sua santidade pessoal lhe fizeram ganhar o título de "el Bueno ou Bom".
Na raiz de um inverno muito longo e frio, começou a escassear os alimentos para a população. Carlos tomou medidas extraordinárias para que aos pobres não lhes faltasse de comer.
Algumas dessas medidas prejudicaram aos especuladores que tramaram sua morte.
Uma manhã de 1127, quando o conde orava ante o altar de Nossa Senhora os conspiradores caíram sobre ele e o decapitaram.
Seus restos estão na Catedral de Brujas, Bélgica.
Seu culto foi confirmado por León XIII em 1883.

Outros Santos e Beatos
Março 2   -  Completando santoral deste dia

São Troádio, mártir


Em Neocesarea, no Ponto, são Troádio, mártir na perseguição sob o imperador Décio, cujo combate há testemunhado são Gregório Taumaturgo (c. 250).


São Lucas Casali de Nicósia, monge


Em Agira, em Sicília, são Lucas Casali de Nicósia, monge, célebre por sua humildade e demais virtudes (s. IX).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

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