quarta-feira, 24 de março de 2010

24 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

24 DE MARÇO

QUARTA-FEIRA – 5ª SEMANA DA QUARESMA

João 8, 31-42

“CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS TORNARÁ LIVRES.”

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Parece inútil esta frase.

Então nós não somos livres?

O 25 de Abril não é o dia da liberdade?

Porque é que precisamos de Jesus e da sua verdade para ser livres?

O que me falta para a a verdadeira liberdade?

No profundo de mim  o que é que ainda está “preso”?

E quando olho para dentro com honestidade, vejo que ainda há muita coisa, pequena ou grande, que me aprisiona:

medos, relações opressivas, preconceitos, experiências passadas que me fazem sofrer, desilusões…

Esta frase não é inútil:

só Jesus é a força que trará liberdade plena à minha vida.

 

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Liberta-me, Senhor.

Dos preconceitos, das modas e da pressão dos outros.

Da indiferença e do egoísmo.

Do oportunismo e da hipocrisia.

Liberta-me, Senhor.

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

24 DE MARÇO DE 2010

• Catalina de Suécia, Santa
Março 24   -  Virgem, Março 24

Catalina de Suecia, Santa

Catalina de Suécia, Santa

Virgem

Martirológio Romano: Em Vástena, na Suécia, santa Catalina, virgem, filha de santa Brígida, que casada contra sua vontade, com consentimento de seu cônjuge conservou a virgindade e, ao enviuvar, se entregou à vida piedosa. Peregrina em Roma e na Terra Santa, trasladou os restos de sua mãe a Suécia e os depositou no mosteiro de Vástena, onde ela mesma tomou o hábito monástico (1381).
Etimologicamente: Catalina = Aquela que é pura e casta, é de origem grega.

Catalina de Suécia ou de Vadstena nasceu em redor do ano 1331 do matrimónio formado pelo príncipe Ulf Gudmarsson e Brigitta Birgesdotter; foi a quarta de oito irmãos. A educaram, como era frequente na época, ao calor do mosteiro; neste caso o fizeram as monjas de Riseberga.
Contraiu matrimónio com o bom conde Egar Lyderson van Kyren com quem acordou viver seu matrimónio em castidade; ambos influíram muito positivamente nos ambientes nobres cheios de costumes frívolos e profanos.
Brígida, sua mãe, há tido a revelação de fundar a Ordem do Santíssimo Salvador que tenha como fim louvar ao Senhor e à Santíssima Virgem segundo a liturgia da Igreja, reparar pelas ofensas que recebe dos homens, propagar a oração contemplativa -preferentemente da Paixão- para a salvação das almas.
Mãe e filha se encontram juntas em Roma. Quando Catalina tem planos de regressar a sua casa junto ao esposo, Brígida comunica a sua filha outra revelação sobrenatural de Deus: morreu seu genro. Isto vai determinar o rumo da vida de Catalina desde então. Ante a lógica dor e a depressão anímica que sofre, é sacada da situação pela Virgem. É nestas circunstâncias quando mostra ante sua mãe a firme disposição interna a passar toda sorte de penalidades e sofrimentos por Jesus Cristo. As duas juntas empreendem uma época de oração intensa, de mortificação e pobreza extrema; seus corpos não conhecem senão o chão duro para dormir; visitam igrejas e fazem caridade. A jovem viúva recusa propostas matrimoniais que surgem frequentes, chegando algumas até à impertinência e ao assédio. Peregrinam aos santuários famosos e organizam uma visita a Terra Santa para se encherem de amor a Deus nos lugares onde padeceu e morreu o Redentor.

Catalina de Suecia, Santa

Catalina de Suécia, Santa


No ano 1373 depois de regressarem, morre em Roma Brígida e Catalina dá sepultura provisional na Cidade Eterna ao cadáver de sua mãe na igreja de são Lorenzo. A trasladação do corpo em cortejo fúnebre até Suécia é uma contínua actividade missionária por onde passa. Catalina fala da misericórdia de Deus que espera sempre a conversão dos pecadores; vai contando as revelações e predições que Deus fez a sua santa mãe.
Söderkoping é o lugar pátrio que recebe a procissão em 1374 como se fosse um acto triunfal. Se relatam conversões e milagres que se suceden até depositar os restos no mosteiro de Vadstena, onde entra e fica Catalina, praticando a regra que viveu durante vinte e cinco anos com sua mãe.
Uma segunda viagem a Roma durará cinco anos; terá como meta a colocação em marcha do processo de canonização da futura santa Brígida e a aprovação da Ordem do Santíssimo Salvador. No seu regresso a Vadstena, morre em 24 de Março de 1381.
Aparte das revelações que teve e das peticiones sobrenaturais que fez a santa, se conta dela a finura de alma que a levou à confissão diária durante vinte e cinco anos -não por ser escrupulosa- e que conseguiu a confissão arrependida de impenitentes a ponto de morrer. Também se fala de luzes que rodeiam o corpo inerte depois de sua morte, de uma estrela que pôde ver-se por um tempo assinalando o lugar de repouso e de luminosidades que refulgiam junto ao sarcófago. Não é estranho que a lenda haja querido deixar suas pegadas intentando fazer que os sentidos descubram a magnanimidade de sua alma que só é perceptível pelo externo. Por isso disseram que nunca mamou o leite da natureza mundana enquanto buscava o peito de sua mãe santa e de outras mulheres honestas. Igualmente contaram que livrou a Roma de inundação entrando com seus pés no Tiber e falaram da libertação de uma possessa.
De todos modos, os santos de ontem e de hoje, sempre têm sido pontos de inflexão da graça para o bem de todos os homens.
Seu culto foi confirmado pelo Papa Inocêncio VIII no ano 1784.

Diego José de Cadiz, Beato
Março 24  -  Sacerdote Capuchinho, Março 24

Diego José de Cadiz, Beato

Diego José de Cadiz, Beato

Presbítero Capuchinho

Martirológio Romano: Em Ronda, em Andaluzia, região de Espanha, beato Diego José de Cádiz (Francisco José) López-Caamaño, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, pregador insigne e propugnador intrépido da liberdade da Igreja (1801).
Etimologicamente: Diego = Aquele que é instruído, é de origem grega.

Trinta anos de activíssima vida missionária não cabem numas páginas. Não é possível reduzir a tão breve síntese o labor deste apóstolo capuchinho, que, sempre a pé, percorreu inumeráveis vezes Andaluzia inteira em todas direcções; que se dirigiu depois a Aranjuez e Madrid, sem deixar de missionar a sua passagem pelos povos da Mancha e de Toledo; que empreendeu mais tarde uma larga viagem desde Roma até Barcelona, pregando a ida por Castela a Nova e Aragão, e à  volta por todo Levante; que saiu, ainda que já enfermo, de Sevilla e, atravessando Extremadura e Portugal, chegou até Galiza e Astúrias, regressando por Leão e Salamanca.

VER MAIS SOBRE BEATO DIEGO JOSÉ DE CADIZ EM HTTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, pelo facto de ser bastante extensa. Obrigado e desculpem. António Fonseca.

María Karlowska, Beata
Março 24   -  Fundadora, Março 24

María Karlowska, Beata

María Karlowska, Beata

Fundadora da Congregação de Irmãs Pastorinhas da Divina Providência

Martirológio Romano: No lugar de Pniewite, junto a Gdansk, na Polónia, beata María Karlowska, virgem, que instituiu a Congregação de irmãs do Divino Pastor da Divina Providência, cuja finalidade era que recuperassem a dignidade de filhas de Deus as jovens e mulheres pobres caídas na corrupção de costumes (1935).
Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica.

Nasceu em 4 de Setembro de 1865 em Karlawo, Polónia.
Desempenhou uma actividade de autêntica samaritana entre as mulheres que sofriam uma grande miséria material e moral.
Seu santo zelo atraiu em seguida a um grupo de discípulas de Cristo, com quem fundou a Congregação das religiosas Pastorinhas da Divina Providência.
Estabeleceu para ela e para suas religiosas a seguinte finalidade: «Devemos anunciar o Coração de Jesús, quer dizer, viver d’Ele e n’Ele e para Ele, de modo que cheguemos a ser semelhantes a Ele e que Ele seja mais visível em nossa vida que nós mesmas».
Sua entrega ao Sagrado Coração do Salvador deu como fruto um grande amor aos homens. Sentia uma insaciável fome de amor. Segundo a beata María Karłowska, um amor deste tipo nunca dirá basta, nunca se deterá no caminho. Era precisamente isto o que lhe sucedia, porque estava impulsionada pela corrente do amor do divino Paráclito. Graças a esse amor, devolveu a muitas almas a luz de Cristo e as ajudou a recuperar a dignidade perdida.
Morreu em 24 de Março de 1935 em Pniewita, Polónia.
Foi beatificada por Sua Santidade João Paulo II em 6 de Junho de 1997 em missa solene efectuada em Zakapane, Polónia.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

Juan do Báculo, Beato
Março 24   -  Monge e Presbítero, Março 24

Juan del Báculo, Beato

Juan del Báculo, Beato

Presbítero e Monge

Martirológio Romano: Em Fabriano, do Piceno, em Itália, beato Juan del Báculo, presbítero e monge, companheiro de são Silvestre, abade (1290).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

No pequeno ajuntamento de Paterno, nas faldas de Montefano na comuna de Fabriano (AN), viveu nos princípios de 1200, uma família de acomodados campesinos, os Bottegoni. A família era composta pelo pai Bonello e pela mãe Supercla e pelos filhos Giunta, Nicolás, Bienvenido, Buonora e Juan.
João nasceu provavelmente 24 de Março a começo dos anos 1200, desde jovem demonstrou uma profunda atracção pelas cosas de Deus e uma grande paixão pelo estudo, estes dotes fizeram intuir aos pais uma clara vocação e decidiram, de comum acordo, de mandá-lo a Bolonha para seguir os estudos literários. Uma repentina enfermidade numa de suas pernas não permitirá a Juan permanecer em Bolonha e portanto poder continuar os estudos já empreendidos. A enfermidade se agravará ao ponto de entorpecer seu desenvolvimento e obrigado a valer-se de um bastão, de que tomará o apodo de Juan del Báculo.
Não havendo podido continuar os estudos, mas havendo conseguido um certo grau de cultura, Juan decidiu trasladar-se a Fabriano e de abrir uma escola que lhe assegurará alguma autonomia económica. Em redor do ano 1230, Juan, não se sabe bem porque motivo, decide seguir a vida eremítica de Silvestre de Osimo, cuja fama de santidade começou a difundir-se na zona. O estilo de vida do grupo de Montefano era austero e pobre, o objectivo foi de reduzir ao mínimo as necessidades materiais para dedicar-se completamente às coisas de Deus. A regra, que os seguidores de São Silvestre assumiram, foi a dos mosteiros beneditinos. A pequena comunidade de ermitãos tomou o nome de ordem de São Bento de Montefano, quando em 1248 foi reconhecida por Inocêncio IV.
Juan,
por desejo de São Silvestre, foi apresentado ao bispo para a ordenação sacerdotal. A vida monástica de Juan levava o escudo da oração, da penitência e de recolhimento e tudo com o objectivo de seguir los passos da virtude. Por sessenta anos Juan levou um estilo de vida aparentemente sem história. Com a idade de noventa anos, a enfermidade na perna que o feriu na juventude se agudizou e em 24 de Março de 1290, recebidos os sacramentos, Juan dormiu em Deus. Desconcertante foi a discrepância entre a vida retirada que levou Juan por tanto tempo e o impacto imediato de sua morte sobre a gente. Apenas tinha exalado sua última respiração se iniciou uma romaria interminável para visitar seu cadáver.
Depois da morte, muitos foram os prodígios que se lograram por intercessão do Beato, sinal evidente de sua santidade. O bispo de Camerino (MC), Rambotto, nomeou uma comissão para recolher e analisar os testemunhos para verificar a autenticidade dos milagres. O Beato Juan foi enterrado na igreja de São Bento de Fabriano. Foi proclamado santo por vontade do povo, sem nenhum procedimento canónico. Recentemente em 1772, sob o pontificado de Clemente XIV, chegou a sua conclusão o processo de beatificação regular, mas por diversos motivos não se chegou à última etapa, aquela da canonização. No  calendário próprio da congregação silvestriana o beato é recordado em 24 de Março.
Reproduzido com autorização de Santiebeati.it

traduzido por Xavier Villalta

Outros Santos e Beatos
Março 24   -  Completando santoral deste dia, Março 24

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santos Timolao, Dionisio, Páusides, Rómulo, Alejandro 

e outro Alejandro, mártires


Em Cesareia de Palestina, santos mártires Timolao, Dionisio, Páusides, Rómulo, Alejandro e outro Alejandro, que na perseguição , pelo qual, poucos dias depois, com os companheiros Agápio e outro Dionisio, foram decapitados, merecendo as coroas da vida eterna (303).

Santo Secúndulo, mártir


Em Mauritânia, santo Secúndulo, que padeceu pela fé de Cristo (s. inc.).

Santo Mac Cairthind (Maccartemio), bispo


Em Clogher, em Hibernia (hoje Irlanda), santo Mac Cairthind, bispo, a quem se tem por discípulo de são Patrício (s. V).


Santo Severo, bispo

Em Catania, de Sicília, santo Severo, bispo (814).

 

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (incompleta nuns casos e completa noutros) por António Fonseca

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