sexta-feira, 12 de março de 2010

12 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

12 DE MARÇO

SEXTA-FEIRA – 3ª SEMANA DA QUARESMA

Marcos 12, 28b-34

“NÃO ESTÁS LONGE DO REINO DE DEUS”

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O escriba sabe o que é importante: amar a Deus e os irmãos é caminho seguro para uma vida feliz

Mas, mesmo assim, ainda não está dentro do Reino.

Porquê?

Porque ainda não conhece Jesus a sério.

Ainda não percebeu que só Jesus é o rosto perfeito de Deus

Que só Jesus nos pode mostrar o que é amar a Deus e aos irmãos.

»»»»»»»»»

Perdoa-me, Jesus, por todas as vezes em que me afastei do reino de Deus.

Perdoa-me por construir um reino só meu, feito de castelos de areia.

Perdoa-me por ter medo de amar como Tu.

O teu perdão me ensinará a amar-Te e a desejar o teu Reino

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

12 DE MARÇO DE 2010

Inocêncio I, Santo
Março 12   -  XL Papa

Inocencio I, Santo

Inocêncio I, Santo

XL Papa

Nasceu na segunda metade do século IV e parece que em Albano, ainda que documentalmente não se possa demonstrar com certeza. Foi eleito papa no ano 401, como sucessor de Anastásio I.
Conseguiu que se reconhecesse sua autoridade papal em Iliria, região montanhosa situada na região norte oriental do Adriático que hoje corresponde a Bósnia e Dalmácia.
Expulsou da Cidade Eterna aos perseguidores e detractores de são Juan Crisóstomo, apesar da m 24 de Agosto do ano 410.
A pedido de santo Agostinho, condenou a heresia pelagiana (417).
Com respeito ao governo que exerceu em Hispânia, há que mencionar a carta dirigida a Exupério, bispo de Tolosa, dando-lhe normas para a reconciliação e admissão à comunhão aos que uma vez baptizados se entregassem de modo pertinaz aos prazeres da carne. De alguma maneira, modera a disciplina, em até então, contemplada nos concílios de Elvira e de Arlés e propiciada pelas igrejas africanas; eram normas um tanto rigorosas extremamente estranhas para nossa época, que negavam a admissão á comunhão deste tipo de pecadores inclusive no momento da morte, ainda que se lhes concedesse facilmente a possibilidade da penitência. Reconhece em seu escrito que até esse momento ´a lei era mais dura’, mas que não quer adoptar a mesma aspereza e dureza que o herege Novaciano. De todos modos não presume de inovações, nem se apresenta como detentor de um liberalismo laxo; justifica plenamente as normas anteriores, afirmando que essa praxis era a conveniente naquele tempo.

Inocencio I, Santo

Inocêncio I, Santo

 

VER MAIS SOBRE SANTO INOCÊNCIO I – PAPANO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL, que não me foi possível traduzir em tempo útil. Obrigado e desculpem. António Fonseca

• José Tshang-Dapeng, Santo
Março 12   -  Mártir

José Tshang-Dapeng, Santo

José Tshang-Dapeng, Santo

Mártir

José Tshang-Dapeng (ou Zhang-Dapeng) nasceu em Duyun na província de Guizhou (China) no ano 1754, sendo o primeiro de três filhos de uma família taoista, era um rapaz inteligente e curioso.
Se mudou a Guiyan no ano 1794, onde se dedicava ao comércio de seda, foi ali, que conheceu o cristianismo, através de um de seus contactos comerciais.
Se converteu ao cristianismo mas não pôde ser baptizado já que tinha uma concubina, costume aceite na China dessa época.
Uma vez que se separou dela pediu unir-se completamente à Igreja, recebendo o sacramento de baptismo no ano 1800, pese a forte oposição de sua família e sócios.
Teve que abrir sua própria tenda, já que seus sócios não aceitavam sua nova fé.
Iniciou seu ministério de ensino e pregação convertendo uma pequena casa em escola de religião. Assumiu a direcção da escola em 1808, colaborando além disso como catequista de sua paróquia.
Três anos depois durante uma nova perseguição anti-cristã liderada pelo Culto del Loto Blanco, José passou á clandestinidade, mas sem deixar seu labor catequístico.
Em 1814 foi atraiçoado por seu cunhado e foi preso. Encarcerado junto a Pedro Wu, também catequista, juntos se dedicaram a evangelizar a seus companheiros de prisão.
Se lhe ofereceu a liberdade em troca de renunciar à fé, o que não aceitou.
Foi estrangulado até morrer em 12 de Março de 1815.
Por sua valente defesa da fé foi beatificado em 2 de Maio de 1909 pelo Papa Pio X. Sua Santidade João Paulo II o canonizou em 1 de Outubro de 2000 junto a outros 119 mártires chinos.

Vicente, Ramiro e Doze Companheiros, Santos
Março 12   -  Mártires

Vicente, Ramiro y Doce Compañeros, Santos

Vicente, Ramiro e 12 Companheiros, Santos

Jesús havia prevenido a seus discípulos que nunca faltaria na Igreja a perseguição. "Si a mim me hão perseguido, também a vós os perseguirão. Se fosseis do mundo, o mundo não vos odiaria. Mas, como não sois do mundo, o mundo vos perseguirá". Assim se há cumprido sempre. Depois das perseguições romanas, os hereges perseguiram aos católicos.
Isto ocorreu a Vicente, Ramiro e seus companheiros cristãos, na Galicia do século IV. Não eram bons tempos para os crentes em Cristo Jesús.
Em primeiro lugar, a região se encontrava en poder dos invasores suevos. E em segundo lugar, todos eles viviam e praticavam a heresia de Arrio.
Vicente, na rota do caminho de Santiago, León, vivia feliz em seu mosteiro de são Clódio.
Exercia para o bem de seus irmãos, o cargo de Abade. Ele, ao contrário de Arrio, defendia que Jesús era Filho de Deus.
De maneira tentadora ainda que enganosa, fizeram saber a Vicente que ia a ter lugar um conciliábulo para tratar o tema que separava aos cristãos dos arrianos.
Vicente, com ânimo e aspecto de valente, não perdeu a ocasião de proclamar sua fé em Cristo Filho de Deus. Como não podiam convencê-lo com palavras e razões, lhe deram morte.
Ramiro, enquanto esteve fora Vicente, havia ficado como superior do mosteiro. No fundo sabia que lhe tocaria seguir os passos de seu mestre e, por outro lado, queria submeter sua ideia ao juízo dos demais monges.
Estava disposto a ir a proclamar por toda Galicia a doutrina certa e segura do Concilio de Nicea. Se alguns queriam segui-lo, que o dissessem. Os que não quisessem correr igual sorte, podiam ficar nos montes próximos. E lhes disse: "Não vos acobarde o furor dos hereges". Muitos se foram ao monte.
Ramiro com doze intrépidos religiosos se puseram em oração, dispostos a dar a vida por sua fé em Jesus Cristo. Não se fizeram esperar os hereges. Bem armados e com sede de sangue e cheios de violência, se apresentaram no mosteiro. Os monges se puseram a cantar com fervor o símbolo niceno, pondo especial fervor e entusiasmo nas palavras que afirmam a divindade de Jesus Cristo. O Senhor os fortalecia interiormente a todos eles.
Isto exasperou mais ainda aos arrianos. Arremeteram furiosos contra eles e os mataram a facadas. Saíram, rezando e cantando, marcharam Jubilosos ao paraíso a recolher a gloriosa coroa do martírio.
Em alguns documentos se assinala em 11 de Setembro como data do martírio.
¡Felicidades a quem elevem estes nomes!

Fina ou Serafina de São Geminiano, Santa
Março 12   -  Virgem

Fina o Serafina  de San Geminiano, Santa

Fina ou Serafina de San Geminiano, Santa

Mártir

O antigo povo de São Geminiano, na Toscana, conserva com especial veneração a memória de Santa Fina, uma jovem cuja causa de canonização se fundou na perfeita resignação com que aceitou o sofrimento corporal.
Nasceu em 1238 de pais que haviam caído na pobreza. A menina era bonita e tinha uma inclinação para a caridade. Apesar de sua pobreza, guardava a metade de seu escasso alimento para o dar àqueles mais pobres que ela. Vivia com a maior humildade cosendo, fiando durante o dia,  mas ocupando o tempo de descanso na oração.
Parece que seu pai morreu quando era ela ainda jovem e por essa época foi atacada por uma série de males. Sua cabeça, mãos, olhos, pés e órgãos internos se afectaram; sobreveio a paralisia, perdeu sua beleza. Como crucificada, à imitação de Cristo, permaneceu na mesma postura por seis anos sobre uma tábua, sem se mover. Só sua mãe vivia com ela mas quase sempre estava ausente, trabalhando ou pedindo esmola para comer. Apesar de seus terríveis sofrimentos, Fina nunca se queixou; permanecia serena e com seus olhos fixos no crucifixo repetia: "Não são minhas chagas as que me ferem, ¡Oh Cristo!, mas sim as tuas".
Um novo golpe caiu sobre ela. Sua mãe morreu repentinamente e Fina ficou totalmente só na miséria. Com excepção de sua fiel amiga Beldia, ninguém mais a via e unicamente dependia das esmolas dos pobres vizinhos, os quais muito pouco se acercavam a ela por causa de suas chagas repugnantes.
Os insectos pousavam nas chagas sobre seu rosto. Não os podia espantar porque suas mãos estavam imóveis. Através de tantas calamidades, Santa Fina recebia a quem a visitasse com alegria e agradecimento. Se considerava a mais ditosa das criaturas. Experimentava êxtases.
Fina havia ouvido falar de São Gregório Magno e de seus sofrimentos, e tinha especial veneração por ele. Orava para que ele, que havia sido provado tanto pelas enfermidades, intercedesse a Deus a fim de que ela tivesse paciência em sua aflição. Oito dias antes de sua morte, quando estava só como de costume, São lhe apareceu e lhe disse: "querida menina, na minha festividade Deus te dará descanso". Assim sucedeu: em 12 de Março de 1253 morreu e os vizinhos declararam que seu cadáver estava sorridente. Ao levantar seu corpo da tábua sobre que havia permanecido tanto tempo, a madeira apodrecida se encontrou coberta de violetas brancas. Toda a cidade assistiu ao enterro e se afirma que se realizaram muitos milagres por sua intercessão. Um deles: Estando já morta, levantou sua mão e, pegando o braço lesionado de sua amiga Beldia, o sarou.
Os campesinos de São Geminiano ainda chamam "flores de Santa Fina" `às violetas brancas que florescem aproximadamente pela estação em que se celebra sua festividade.

Luis Orione, Santo
Março 12   -  Fundador

Luis Orione, Santo

Luis Orione, Santo

Sacerdote italiano, fundador da Pequena Obra da Divina Providência e da Congregação das Pequenas Religiosas Missionárias da Caridade

Luis Orione nasceu em Pontecurone, diocese de Tortona, em 23 de Junho de 1872. Aos 13 anos foi recebido no convento franciscano de Voghera (Pavía) que abandonou depois de um ano por motivos de saúde. De 1886 a 1889 foi aluno de São João Bosco no Oratório de Valdocco de Turim.
Em 16 de Outubro de 1889 entrou no seminário de Tortona. Sendo todavia um jovem clérigo, se dedicou a viver a solidariedade com o próximo na Sociedade de Mutuo Socorro São Marciano e na Conferência de São Vicente. Em 3 de Julho de 1892, abriu em Tortona o primeiro Oratório para cuidar a educação cristã dos jovens. No ano seguinte, em 15 de Outubro de 1893, Luis Orione, um clérigo de 21 anos, abriu um colégio para rapazes pobres no bairro São Bernardino.

EM VIRTUDE DE SER UM POUCO LONGA A BIOGRAFIA DE SANTO LUIS ORIONE, E NÃO ME SENDO POSSÍVEL EFECTUAR A SUA TRADUÇÃO EM TEMPO ÚTIL, INFORMO OS MEUS EVENTUAIS LEITORES QUE DEVERÃO PROCURAR NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL OS DADOS QUE INTERESSEM. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca 


Reproduzido com autorização de Vatican.va

• Ángela (Aniela) Salawa, Beata
Março 12  - Virgem Secular

Ángela (Aniela) Salawa, Beata

Ángela (Aniela) Salawa, Beata

A beata Ángela (Aniela) Salawa, laica, virgem secular da Terceira Ordem Secular de São Francisco de Assis, nasceu em Siepraw (Cracóvia, Polónia), em 9 de Setembro de 1881 no seio de uma família piedosa, de escassos recursos económicos. De seus pais aprendeu cedo o amor à oração, ao trabalho e ao espírito de sacrifício.
Em 1897, com a idade de 16 anos, mudou-se a Cracóvia para trabalhar como empregada de lar. Dois anos depois, comovida pela serena morte de sua irmã Teresa e impulsionada por uma voz interior, tomou a firme decisão de buscar a santidade nesse tipo de vida humilde e pobre. Por graça especial do Senhor, se sentiu chamada a viver no estado de castidade virginal.
Exerceu um apostolado activo entre as demais empregadas de lar, numerosas então na cidade, para as que foi sempre um modelo e uma guia de vida cristã. Alimentava constantemente sua vida espiritual com a oração, que nunca a impediu ao cumprimento de seus deveres domésticos. «Amo meu trabalho -dizia- porque n’Ele encontro uma excelente ocasião de sofrer muito, de trabalhar muito e de orar muito; e, fora disto, não desejo nada mais no mundo».
Participava com fé viva nas celebrações sagradas, especialmente na Eucaristia e na Via crucis. Venerava a Mãe de Deus com um amor filial. Assim, pôde cultivar até um grau notável a vida teologal de fé, esperança e caridade para com Deus e para com o próximo, acolhido como irmão em Cristo. 
No ano 1911 sofreu, de forma especial, por uma dolorosa enfermidade, e pela morte de sua mãe e da senhora para quem trabalhava, as duas pessoas que mais queria. Além disso, se viu abandonada por suas companheiras, a que já não podia reunir em casa.
Em 1912 descobriu que seu espírito de humildade e pobreza tinham uma grande afinidade com são Francisco, pelo que decidiu professar a vida da ordem secular franciscana. Durante a primeira guerra mundial colaborou, nos momentos livres que lhe deixava seu trabalho doméstico, nos hospitais de Cracóvia, assistindo e confortando os soldados feridos, que a chamavam «a senhorita santa». 
No ano 1917 adoeceu e se viu obrigada a abandonar o trabalho. Numa estreitíssima habitação alugada passou os últimos cinco anos de sua vida, no meio de sofrimentos contínuos, que oferecia a Deus pela expiação dos pecados do mundo, a conversão dos pecadores, a salvação das almas e a expansão missionária da Igreja.
Expirou serenamente no Senhor em 12 de Março do ano 1922 em Cracóvia, e sua fama de santidade se difundiu rapidamente por toda Polónia. 
A beatificou João Paulo II el 13 de Agosto de 1991, na missa que celebrou na praça do Mercado de Cracóvia. 
Na homilia disse, entre outras coisas: «Me alegra sobremaneira haver podido celebrar em Cracóvia a beatificação de Aniela Salawa. Esta filha do povo polaco, nascida no próximo Siepraw, viveu uma parte notável de sua vida em Cracóvia. Esta cidade foi o ambiente de seu trabalho, de seus sofrimentos e de seu amadurecimento na santidade. Vinculada à espiritualidade de são Francisco de Assis, mostrou uma sensibilidade insólita ante a acção do Espírito Santo. Os escritos que nos deixou dão testemunho disso». Em outro momento da homilia, se referiu à beata Eduvigis, rainha, e a a nova beata: «Que se unam à nossa consciência estas duas figuras femininas. ¡A rainha e a servente! ¿Acaso não se expressa toda a história da santidade cristã e da espiritualidade edificada segundo o modelo evangélico nesta simples frase: "Servir a Deus é reinar"? (cf. Lumen Gentium 36). A mesma verdade encontra expressão na vida de uma grande rainha e de uma simples servente».

Jerónimo de Recanati, Beato
Março 12   -  Sacerdote

Jerónimo de Recanati, Beato

Jerónimo de Recanati, Beato

Jerome Ghirarducci viveu no mosteiro Agostinho de Recanati (Macerata), Itália.
Não se tem muita informação sobre a vida deste beato.
Sabemos que seguiu um enérgico apostolado na Província de Picena, a que pertencia, dedicou seu esforço em lograr solucionar as constantes disputas e discórdias existentes entre as famílias e a cidade.
Morreu em Recanati em 12 de Março de 1350.
Se lhe credita o haver reconciliado as cidades de Ascoli e Fermo, que haviam declarado a guerra entre elas pelo que é venerado como um pacificador na região de Marche (Itália). 
Já em 1369 o povo de Recanati celebrava publicamente a festa deste beato no Segundo Domingo de Quaresma. Nestas datas, até tempos recentes, se escolhia a doze pacificadores de entre os cidadãos, seis homens e seis mulheres, cuja responsabilidade era solucionar disputas entre os concidadãos.
Seu culto foi confirmado por Pío VII no ano 1804. Seus restos mortais se veneram na igreja de Santo Augustine em Recanati,
Sua memória é recordada pela Família Agostinha em 12 Março.

Pablo Aureliano de León, Santo
Março 12   -  Bispo

Pablo Aureliano de León, Santo

Pablo Aureliano de León, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Na cidade de Léon (hoje Saint-Paul-de-Léon), na Bretanha Armórica, são Pablo Aureliano, primeiro bispo de esta cidade (s. VI).
Etimologicamente: Pablo = Aquele que é pequeno ou débil, é de origem latino.

Os bretões tiveram a fortuna de haver podido escrever em seu país, antes de ficar destruído pelas invasões dos nórdicos, a vida de um dos pais da cristandade, com alguns dos detalhes peculiares de seu autor. Este era um monge de Landévennec, chamado Wrmonoc, que conhecia bem a região de León. Terminou de escrever sua obra no ano 884. O seguinte é o resume deste documento.
Pablo Aureliano (mais tarde conhecido como San Pablo de León) foi o filho de Perplises, chefe britânico. Nasceu em Penychen (ou em outro lado), em Gales do Sul. Na escola monástica para a qual pediu ser enviado, tinha por companheiros aos santos David, Sansão e Gilas: isto sucedia em Ynys Byr, em tempos de San Illtyd e Pablo esteve presente no conhecido milagre del alargamento dessa ilha. Quando cumpriu 16 anos, seu patrono lhe permitiu retirar se a um lugar solitário,mas em outro lado (¿Llanddeeusant, em Carmarthenshire?). Pablo se dirigiu a um sitio onde construiu umas celas e uma capela. Ali levou durante vários anos uma vida de oração, meditação e estudo; depois se ordenou sacerdote e reuniu a doze companheiros para os levar consigo a viver em celas próximas à sua. De seu retiro foi tirado para um mundo de problemas pelo rei Marco, que lhe pediu que se mudasse para  "Villa Bannheddos" e evangelizar a seu povo. Isto o fez com tão bom êxito, que todos quiseram elegê-lo bispo; mas ele recusava aceitar e, enquanto pensava no que convinha fazer, um anjo lhe apareceu e lhe disse que sua vocação se encontrava mais além do mar. O rei Marco estava pouco disposto a deixá-lo ir e com aspereza se negou a dar-lhe como presente de despedida a campainha que pedia, uma das sete que se tocavam antes das comidas.


EM VIRTUDE DE SER UM POUCO LONGA A BIOGRAFIA DE Pablo Aureliano de León, Santo , E NÃO ME SENDO POSSÍVEL EFECTUAR A SUA TRADUÇÃO EM TEMPO ÚTIL, INFORMO OS MEUS EVENTUAIS LEITORES QUE DEVERÃO PROCURAR NO SITE HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL OS DADOS QUE INTERESSEM. OBRIGADO E DESCULPEM. António Fonseca

Maximiliano de Tébessa, Santo
Março 12   -  Mártir

Maximiliano de Tébessa, Santo

Maximiliano de Tébessa, Santo

A "PASIÓN" de São Maximiliano é um dos mais valiosos documentos de uma pequena colecção. É o relato autêntico de um contemporâneo, sem adornos teóricos, do julgamento e morte de um dos primeiros mártires. Se desenvolve como segue:
Durante o consulado de Tuscus e Anulinus, em 12 de marzo, em Tebessa, Numidia, compareceram ante a corte Fábio Víctor e Maximiliano. O juiz, Pompeyano, abriu o caso com estas palavras: "Fábio Víctor está ante o comissário de César, Valeriano Quintiniano. Exijo que Maximiliano, filho de Víctor, conscrito apropriado para o serviço, seja medido". 
O procônsul Dion perguntou ao jovem por seu nome e ele contestou: "¿Que caso tem responder? Não posso ser anotado nas listas, posto que sou cristão". O procônsul não o atendeu e ordenou que medissem sua estatura. Mas o jovem insistiu: "Não posso servir; não posso fazer mal a ninguém. Sou cristão". O procônsul repetiu a ordem e o <ujier< (!)  informou que Maximiliano media 1.75 m. Logo o procônsul disse que se lhe deveria dar o emblema militar, mas Maximiliano persistia: "¡Nunca! Não posso ser soldado".
Dion: Deves servir ou morrer.
Maximiliano: Nunca servirei. Podem decapitar-me, mas não serei um soldado deste mundo, já que sou um soldado de Cristo.
Dion:: ¿ De onde tiraste essas ideias?
Maximiliano: De minha consciência e d’Aquele que me há chamado.
Dion:: (A Fábio Víctor): Corrige a teu filho.
Víctor: Ele tem suas ideias e não mudará.
Dion:: (A Maximiliano): Sê um soldado e aceita o emblema do imperador.
Maximiliano: Nunca. Já levo comigo a marca de Cristo meu Senhor.
Dion:: Te enviarei a teu Cristo imediatamente.
Maximiliano: Não posso pedir nada melhor. Fá-lo rápido, que lá está minha glória.
Dion: (Ao oficial de recrutas): Dá-lhe o emblema.
Maximiliano: Não o aceitarei. Se tu insistes, lhe tirarei a efígie do imperador. Sou um cristão e não se me permite portar no pescoço esse emblema, posto que já levo o sagrado sinal de Cristo, o Filho de Deus Vivo a quem tu não conheces, o Cristo que sofreu por nossa salvação e a quem Deus nos entregou para que morresse por nossos pecados. É a Ele a quem todos nós os cristãos servimos, a Ele a quem seguiremos, pois Ele é o Senhor da Vida e o Autor de nossa salvação.
Dion:: Une-te ao serviço e aceita o emblema, ou se não, perecerás miseravelmente.
Maximiliano: Não perecerei: meu nome está já desde agora diante de Deus. Me recuso a servir.
Dion:: És um homem jovem e a profissão das armas vai de acordo a teus anos. Sê um soldado.
Maximiliano: Meu exército é o de Deus e não posso pelejar por este mundo; como te digo, sou cristão.
Dion:: Há soldados cristãos ao serviço de nossos soberanos Diocleciano e Maximiano, Constantino e Galério.
Maximiliano: Isso é coisa deles. Eu também sou cristão e não posso servir.
Dion:: Mas ¿ que dano podem fazer os soldados?
Maximiliano: Tu o sabes bem.
Dion:: Se não fazes teu serviço, te condeno a morte por desacato ao exército.
Maximiliano: Não morrerei. Se me vou deste mundo, minha alma irá com Cristo meu Senhor.
Dion:: Anotem seu nome. ..Tua rebeldia te faz recusar o serviço militar e serás castigado por isso para escarmento dos demais.

 
Procedeu então a ler a sentença:
Dion:: Maximiliano há recusado o juramento militar por rebeldia. Deverá ser decapitado.
Maximiliano: ¡Louvado seja Deus!


Maximiliano tinha vinte e um anos três meses e dezoito dias de idade. De caminho ao sitio da execução, falou aos cristãos: "Amados irmãos, apressem-se a alcançar a visão de Deus e a merecer uma coroa como a minha, com todas suas forças e o mais profundo anseio". Estava radiante. Depois se dirigiu a seu pai: "A túnica que me tinhas preparada para quando fosse soldado, dá-la ao lictor. O fruto desta boa obra será multiplicado centos de vezes. ¡Deixa-me que te dê a boa vinda no céu e glorifique a Deus contigo! "
Ao primeiro golpe o decapitaram.
Uma matrona chamada Pompeya obteve o corpo de Maximiliano e o levou na sua liteira a Cartago, onde o sepultou perto de São Cipriano, não longe do palácio.
Víctor foi para sua casa regozijado, agradecendo ao Senhor por lhe permitir. enviar tal presente ao céu. Não tardou muito em seguir a seu filho. Ámen.


O texto da "pasión" está na Acta Sanctorum, Março, vol. II e Acta Sincera, de Ruinart. Veja-se Histoire des Persécutions, de Allard, vol. IV; Les Passions des martyrs, de Delehaye, pp. 104-110. No século III, o exército romano estava formado principalmente por voluntários, mas os filhos dos veteranos tinham a obrigação de servir. A recusa de São Maximiliano a esta obrigação há ocasionado controvérsias entre certos escritores (por exemplo Paul Allard); os pontos de vista da Igreja primitiva sobre o serviço militar se podem examinar convenientemente (sem que seja necessário aceitar todas suas conclusões) na obra do escolástico protestante Dr. C. J. Cadoux, The Early Christian Attitude to War. Cf. San Victricius (agosto 7) y São Martinho de Tours (Novembro 11). No Martirológio Romano, São Maximiliano é chamado Maximilianus, e erroneamente se considera a Roma como o lugar de seu martírio.
Se crê que o martírio pode ser em algum lugar perto de Cartago. para isso se usa como referência o penúltimo parágrafo. A menção de Tebessa pode ser um erro de transcrição de um copista.

lictor:Entre os romanos, ministro de justiça que precedia com as fasces aos cônsules e a outros magistrados.

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (incompleta) de algumas das biografias, por António Fonseca

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