segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nº 1099 – 16 DE AGOSTO DE 2010 – PAPAS, SANTOS DO DIA, ETC.,

N O V A   R U B R I C A
 
PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
 JOÃO VI  -  LXXXI Papa de 701 a 705 - JOÃO VII  - LXXXII Papa de 705 a 707 - SISÍNIO  - LXXXIII – Papa em 708 - CONSTANTINO I – LXXXIV Papa de 708 a 715 - SÃO GREGÓRIO II  - LXXXV Papa de 715 a 731 - GREGÓRIO III  - LXXXVI Papa de 731 a 741) - SÃO ZACARIAS  -  LXXXVII  Papa de 741 a 752 - ESTÊVÃO I  - LXXXVIII Papa em 752) - SANTO ESTÊVÃO II  - LXXXIX Papa de 752 a 757 - SÃO PAULO I – XC Papa de 757 a 767)  - ESTÊVÃO III  - XCI Papa de 768 a 772 - ADRIANO I  - XCII Papa de 772 a 795SÃO LEÃO III - XCIII Papa de 795 a 816 - ESTÊVÃO IV  - XCIV Papa de 816 a 817 - SÃO PASCOAL I  - XCV Papa de 817 a 824 - EUGÉNIO II – XCVI Papa de 824 a 827 - VALENTINO I  - XCVII Papa em 827  - GREGÓRIO IV  - XCVIII Papa de 827 a 844 - 

Hoje, dia 16-8, falar-vos-ei de mais seis Papas
SÉRGIO II  -  (desde 844 a 847)

Educado por Leão III, veio a ser eleito como seu sucessor.

Um diácono de nome João foi aclamado Papa por gentes do campo.

O imperador Lotário enviou a Roma o seu filho Luis II para verificar a eleição papal e Sérgio II foi reconhecido.

Estabeleceu-se que os papas só seriam consagrados com o consentimento imperial

SÃO LEÃO IV  - (desde 847 a 855)

Defendeu a liberdade das eleições papais, contra o imperador Lotário e o seu filho Luís, e salvaguardou os direitos da Santa Sé contra a ingerência do imperador.

Fortificou Roma e completou a cidade junto da basílica de S. Pedro.

BENTO III  - (desde 855 a 858)

O Papa Bento III foi um modelo de virtude: os seus méritos pessoais trouxeram grande prestigio à Santa Sé.

Empenhou-se em fazer observar as leis cristãs do casamento e restaurou várias Igrejas.

SÃO NICOLAU I - (desde 858 a 867)

São Nicolau I (820?-867) conquistou a reputação de O Grande por ter sido considerado uma das mais importantes personalidades pontifícias. Nasceu em Roma, no seio da família nobre dos condes de Túsculo.

Teodoro, o seu pai, era um oficial romano de elevada posição e proporcionou ao filho a melhor formação cultural daquela época. Notável pela sua religiosidade, benevolência e grandes conhecimentos, ainda jovem, Nicolau foi nomeado subdiácono pelo Papa Sérgio II (844-847) e diácono por Leão IV (847-855.

Nicolau mostrou-se um grande conselheiro do Papa Bento III, que insistiu com os nobres para que o matrimónio fosse respeitado e tentou eximir os mosteiros de Lorena do poder abusivo que sobre eles exercia Huberto, irmão da imperatriz Teutberga, ameaçando-o de excomunhão.

Tratando-se de alguém que tinha acumulado experiência muito considerável como conselheiro de alguns dos papas que o antecederam, a escolha de Nicolau para Sumo Pontífice foi um processo natural. Após a morte de Bento III, em 858, o imperador romano Luís II dirigiu-se à cidade para influir na eleição de Nicolau. A 24 de Abril de 858 era assim  eleito Papa por unanimidade, ficando registado na História com o nome de Nicolau I.

Para seu conselheiro, o Papa chamou um bibliotecário da Igreja Romana, de nome Anastácio – que fora outrora Anti-Papa rival de Bento III –, dada a cultura grega que este possuía.

O pontificado de Nicolau I girou em torno de três conceitos, sobre os quais desenvolveu grandes esforços para que se implementassem: moral rigorosa e estrutura hierárquica da Igreja e da justiça.

Entre estes esforços encontra-se a excomunhão do arcebispo João de Ravena, que tinha comportamentos que ofendiam a moral cristã: oprimia os habitantes, tratava com severidade os seus bispos diocesanos,  exigia-lhes dinheiro e enclausurava ilegalmente sacerdotes. Como tal, foi julgado num sínodo em Roma e obrigado a informar sobre as nomeações de bispos e a ir uma vez por ano a Roma prestar contas da administração, acabando por ser expulso da comunhão da Igreja. O pontificado de Nicolau I marcou ainda o início da tecnocracia medieval que afirmou definitivamente a autoridade da Igreja de Roma, inteiramente expressa depois com os papas Gregório VII, Inocêncio III e Bonifácio VIII.

Em Roma, Nicolau reconstruiu diversas igrejas, esforçando-se por promover a vida religiosa.

Foi um Papa que se preocupou bastante com a questão dos mais necessitados, tendo inclusivamente declarado que não queria em Roma um só necessitado a quem não tivesse prestado ajuda. Como tal, era bastante estimado por estes.

Faleceu a 13 de Novembro de 867 e foi sepultado no átrio da Igreja de S. Pedro. Este que foi o primeiro Papa a usar a tiara, tendo sido depois seguido pelos seus sucessores, foi canonizado em 1630, por Urbano VIII. 

ADRIANO II  - (desde 867 a 872)

Nascido em Galese, foi casado e pai duma filha, foi elevado à cátedra pontifícia com 76 anos de idade.

Além de ter sido um Papa com grande energia, deu mostras de ter uma mente aberta.

JOÃO VIII  - (desde 872 a 882)

Durante o pontificado de João VIII, o Papa viu-se envolvido em lutas com Carlos, o Calvo, e Lamberto, duque de Espoleto.

Chegou mesmo a coroar o rei de França, Carlos, e em 879 aceitou Fócio como patriarca de Constantinopla sob certas condições, mas vendo que este as não cumpriu, excomungou-o.

                                                    www.jn.pt

(Continua...)
+++++++++++++++++
»«««««««««««»»»»»»»»»»»»
000000000000

000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

Estêvão de Hungría, Santo
Agosto 16 Rei de Hungría,

Esteban de Hungría, Santo

Esteban de Hungría, Santo

Rei de Hungría

 

Filho do duque dos magiares, tribo belicosa que viera da longínqua Cítia e do mar Cáspio, para estabelecer-se nas margens do Danúbio, nas ricas províncias da Panónia e Morávia, nasceu Santo Estêvão no ano de 979. Chamava-se Voik e – convertido ao Cristianismo com o pai Geiza aos 17 anos, devido à pregação de Santo Adalberto, bispo de Praga – tomou o nome do primeiro mártir cristão. Este, segundo a tradição, tinha aparecido à sua mãe Sarolta e tinha-lhe profetizado que o filho dela seria o primeiro a usar a coroa real na Hungria. Aos 18 anos foi proclamado duque dos Húngaras. Desde o principio do governo tomou como ponto fundamental do programa a conversão total do seu povo ao Cristianismo. Seu pai tinha-se feito cristão sem plena consciência. Um dia que Santo Adalberto repreendia os seus costumes e as suas maneiras pagãs, que desejava juntar com a pureza e o culto cristão, respondeu-lhe, mostrando enormes tesouros: «Sou bastante rico para adorar todos os deuses juntos». O filho, pelo contrário, compreendeu perfeitamente todo o sentido da fé cristã e levou-a até às últimas consequências. Não queria servir mais que a um só Senhor, a Cristo. Como homem privado, era modelo de cristãos; como homem público, exemplar perfeito de governantes. O dia levavam-lhe os negócios, mas as noites eram para Deus. Entregava-se à oração tanto na paz como na guerra, exactamente como poderia fazer um ermitão. os seus familiares encontravam-no por vezes levantado no ar. «A prática da oração, dizia ao filho, é a garantia da saúde do reino. Assim não te esqueças nunca de repetir aquelas palavras de Salomão: “Envia, Senhor, a sabedoria desde o trono da tua grandeza, para que viva comigo e trabalhe comigo e eu saiba em todo o tempo o que é agradável diante de Ti”». Verdadeiro pai de seu povo, não havia necessidade que não remediasse. Como pai, os seus súbditos eram filhos e podiam em todo o tempo chegar a ele para expor as suas queixas. A sua caridade fez que olhasse pelos que viviam dentro do reino e também pelos que estavam fora dele. Fundou hospedarias em Roma, Constantinopla e Jerusalém, para os Húngaros peregrinos.. A grande obra de Santo Estêvão como rei foi a conversão do seu povo. A glória característica dele é de ter sido o primeiro apóstolo dos Húngaros. Nele realiza-se tudo quanto se pode pedir dum apóstolo santo. Com o exemplo e o ascendente, levou os grandes e o povo inteiro a abraçar a fé católica; deu ao reino legislação genuinamente cristã; fundou e dotou sés episcopais; levantou mosteiros e edificou instituições de beneficência dentro e fora do reino.

 

Esteban de Hungría, Santo

Esteban de Hungría, Santo

Conservam-se ainda as leis que deu à Hungria, e nas normas de governo que deixou ao filho concebe o reino como templo sustentado por dez colunas, que são: a solidez da fé, o esplendor da Igreja, a pureza e a sabedoria dos eclesiásticos, a fidelidade e fortaleza dos barões e cavaleiros, a generosidade com os estrangeiros, a recta administração da justiça, a sábia organização do conselho, o respeito às tradições dos maiores, o auxílio da oração e, por fim, a piedade e misericórdia. «O rei que não atende à voz da misericórdia, é tirano. Por isso, meu filho muito amadodoçura do meu coração, esperança da geração futurarecomendo-te que tenhas entranhas de mãe, não só com os teus parentes, não só para com os chefes do exército e os potentados, mas para com todo o povo. As obras de piedade serão a base da tua felicidade. Sê paciente não só com os ricos, mas também com os necessitados. Sê forte, de maneira que nem a fortuna te levante nem te desanime a adversidade. Sê humilde, que Deus se encarregará de exaltar-te. Sê doce, sem esquecer a justiça e sem castigar irreflectidamente. Sê casto e evita os estímulos da concupiscência como latidos de morte. Estas são as pedras preciosas duma coroa real,. Sem elas perderás o reino da terra e também não conseguirás aquele que não acaba». Ao dar estes conselhos ao filho, traçava sem querer a imagem de si mesmo. Humilde súbdito da Igreja Romana, não quis usar a coroa  de rei até que o papa Silvestre II o autorizou, mandando-lhe uma coroa de ouro com cruz riquíssima, que o deveria preceder, como aos dignitários da Igreja, em todos os actos públicos. Sete anos antes da morte, perdeu o filho Santo Emerico, anjo de celestial pureza, que Deus glorificou depois com milagres e prodígios. Santo Estêvão segui-o a 15 de Agosto de 1038. A sua festa fixou-a Inocêncio IX a 2 de Setembro, como recordação da vitória que neste dia obtiveram as armas cristãs contra os Turcos na cidade de Budapeste. Santo Estêvão é exemplo do que podem fazer todas as pessoas influentes na sociedade. A influência é dom de Deus e há-de orientar-se sempre para o bem. O apostolado cristão é dever de todos os que foram dotados de riquezas, poder e autoridade. Apostolado com o exemplo e a vida, primeiro: e apostolado também com a exortação oportuna e caridade generosa. É a obra mais permanente e mesmo mais proveitosa que nós mesmos podemos realizar, enquanto dura a lux desta vida, conforme os sentimentos de Santo Agostinho: quem salva uma alma, predestina a sua para a glória. Santo Estêvão, por ser «o primeiro rei que consagrou a sua nação a Nossa Senhora», tem uma estátua na Basílica de Nossa Senhora de Fátima e um vitral na capela do Calvário húngaro.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

Roque, Santo
Agosto 16 Peregrino,

Roque, Santo

Roque, Santo

Peregrino e Taumaturgo

Nasceu e morreu em Mompilher (Montpellier), França, na primeira parte do século XIV. Tendo perdido os pais cerca dos seus vinte anos, Roque partiu para Roma em peregrinação. Antes dividira os seus bens em duas partes, distribuindo uma aos pobres e confiando a outra à guarda dum tio. Peregrinando, tomava o caminho mais longo, parando onde grassava alguma epidemia, tratando os doentes e muitas vezes curando-os com o sinal da cruz. Viveu bastantes anos na Cidade eterna e depois resolveu voltar a França para liquidar o resto dos seus bens. Pelo caminho, foi atacado pela peste e refugiou-se, junto de Placência, numa floresta, para não contaminar ninguém. Lá teria morrido de fome se não fosse um bom cão que vinha cada manhã trazer-lhe um pão roubado da mesa do senhor. Este, intrigado com o animal que roubava com tanta regularidade, seguiu-o pela floresta; encontrou o doente, travou amizade com ele e fez o possível por lhe melhorar a sorte. «É S. Roque e o cão», costuma-se dizer de duas pessoas que estão sempre juntas. E numerosos pintores, que reapresentaram S. Roque, nunca deixaram de colocar este bom cão, seu amigo, nos quadros que fizeram. Mompilher estava em guerra civil quando Roque lá chegou. Tomado por revoltoso, foi levado diante do governador, que era precisamente o seu tio. Nem ele, porém, nem ninguém o reconheceu, tanto as penitências o tinham mudado: e Roque nada disse, como fez o Senhor na Paixão. Foi mandado para a cadeia; e ficou esquecido; lá morreu de miséria, ao cabo de cinco anos. Foi, ao que se diz, sua avó que o identificou depois de morto, vendo uma mancha cor de vinho, em forma de cruz, que ele tinha no peito desde a nascença.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it

Serena, santa
Agosto 16 Imperatriz Romana,

Serena, santa

Serena, santa

Imperatriz

Martirológio Romano: Santa Serena de Roma, imperatriz, mulher do imperador Diocleciano. Convertida e baptizada por São Ciriaco, praticou a religião católica no palácio do imperador e salvou as vidas de muitos cristãos, interpondo seu valimento ante aquele monstro de crueldade.

Santa Serena fue emperatriz romana de finales del siglo III. Fue esposa nada menos que de Diocleciano. La cruelísima persecución que desencadenó este emperador contra los cristianos en los últimos años de su reinado, después de un largo período de paz, movió a piedad el corazón de Serena, que intercedió repetidamente ante su esposo para que pusiera fin a tantos y tan crueles martirios. Pero no amainó la tormenta, sino que fue in crescendo. Y llegó a ser tal la admiración que despertó en Serena el valor de los cristianos, que acabó sintiéndose atraída por aquella fe tan recia y se convirtió al cristianismo, siendo bautizada por san Ciríaco. A pesar de la severidad con que se perseguía a los cristianos, Serena pudo practicar su fe en la corte sin ser molestada por nadie. La corte imperial era inaccesible a los jueces, y el emperador amaba demasiado a su esposa como para incomodarse por su fe después de haberla tolerado tantos años. Pudo por tanto Serena acabar sus días en paz, reconfortando a los cristianos perseguidos. La Iglesia la elevó al honor de los altares y conmemora su fiesta el 16 de agosto, el día siguiente de la Asunción

Gabriel Maria de Benifayó (José María Sanchís Mompó), Beato
Agosto 16 Religioso y Mártir,

Gabriel Mª de Benifayó (José María Sanchís Mompó), Beato

Gabriel Mª de Benifayó (José María Sanchís Mompó), Beato

Religioso e Mártir

Martirológio Romano: Na localidade de Picasent, no território de Valência, em Espanha, beato Gabriel María de Benifayo (José María Sanchís Mompó), religioso dos Terceiros Capuchinhos da Virgem das Dores e mártir, que, pela violência dos inimigos da Igreja, emigrou ao Senhor (1936).

José María Sanchis Mompó, su verdadero nombre, nace el 8 de octubre de 1866 en Benifayó de Espioca, diócesis y provincia de Valencia. Fueron sus padres Gabriel y Vicenta.
En su pueblo natal aprende las primeras letras y luego se ejercita en el oficio de carpintero, que practica hasta los casi veinticinco años en que se decide a ingresar en religión.
El 24 de junio de 1890 hace su primera profesión religiosa en manos del Venerable Luis Amigó y el 15 de agosto de 1896 emite sus votos perpetuos. Llamado a servir al Señor desde la primera hora de la Congregación de Terciarios Capuchinos, en su dilatada vida recorrió la mayor parte de las casas de la misma, simultaneando generalmente su ministerio de administrador con el oficio de carpintero.
Los últimos trece años de su existencia los pasa en la casa noviciado de Godella, Valencia, donde dio muestras de sus habilidades como ayudante de administración y su destreza en el trato de la madera. Y donde le sorprende la contienda.
El 25 de julio de 1936 abandona la casa noviciado dirigiéndose a su pueblo natal en busca de lugar más seguro. Halla piadosa acogida en casa de su sobrina Florencia Sanchís. El 14 de agosto fue sacado violentamente de casa de su sobrina y recluido en la cárcel del pueblo. Y antes del amanecer del 16 de agosto, hacia las dos de la mañana, juntamente con cinco sacerdotes más, hijos del pueblo, fue sacrificado en la partida de La Coma, junto a la Masía de Espioca, y en el término de Picassent (Valencia).
Fray Gabriel fue un religioso muy afable, bondadoso y servicial. Asimismo se manifestaba sumamente piadoso. Era la imagen del hermano franciscano más popular. Era el religioso humilde, alegre, amable y trabajador, que creaba fraternidad. Varón de silenciosa dulzura, siempre manifestó una franciscana reverencia hacia los sacerdotes sus hermanos en religión.

Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 11 de marzo de 2001 junto a otros 232 mártires de la persecución religiosa en España.

Enrique de Almazora (Enrique García Beltrán), Beato
Agosto 16 Diácono e Mártir,

Enrique de Almazora (Enrique García Beltrán), Beato

Enrique de Almazora (Enrique García Beltrán), Beato

Diácono e Mártir

Martirológio Romano: Na localidade de Benicasim, perto de Castellón, Espanha, beato Enrique de Almazora (Enrique García Beltrán), diácono da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos e mártir, que, sofrendo o martírio, teve parte na vitória de Cristo (1936).

Nació en Almassora (Castellón) el 16 de marzo de 1913, y fue fusilado el 16 de agosto de 1936 en La Pedrera (Castellón) a la edad de 23 años.
Hizo la profesión temporal en la Orden Capuchina el 1 de septiembre de 1929, y la de votos perpetuos el 17 de septiembre de 1935. Recibió la palma del martirio a los pocos meses de ser ordenado diácono. En efecto, el 18 de julio de 1936 tuvo que dejar el convento de Orihuela y volver a Almassora, a casa de sus padres, en busca de seguridad. Pero fue arrestado el 1 de agosto y encarcelado. En la noche del 15 al 16 de agosto de aquel año, él y un grupo de laicos fueron conducidos por la carretera que lleva a Castellón, hasta una localidad llamada La Pedrera, y allí fusilados. Murieron gritando: «¡Viva Cristo Rey!».

El 11 de marzo del año 2001, el papa Juan Pablo II lo beatificó como parte de 233 mártires de la persecución religiosa en España.

Plácido García Gilabert, Beato
Agosto 16 Sacerdote y Mártir,

Plácido García Gilabert, Beato

Plácido García Gilabert, Beato

Sacerdote e Mártir

Martirológio Romano: Em Denia, no  território de Alicante, Espanha, beato Plácido García Gilabert, religioso da Ordem dos Irmãos Menores e mártir, que levou a cabo um glorioso combate por seu amor a Cristo (1936).

Nació el día 1 de enero de 1895 en Benitachell, provincia de Alicante y diócesis de Valencia. Al día siguiente fue bautizado y se le impuso el nombre de Miguel. Su familia, profundamente cristiana, gozaba de gran estima, y en ella aprendió a amar y servir al Señor. Hizo los estudios primarios en las escuelas nacionales de su pueblo, destacando entre sus compañeros por sus dotes intelectuales y por su carácter bondadoso, avispado y organizador; era siempre el primero de clase. En 1907, a los doce años, ingresó en el Seminario menor franciscano de Benissa (Alicante), donde cursó las Humanidades con notable aprovechamiento.
El 3 de octubre de 1910 vistió el hábito franciscano en el monasterio de Santo Espíritu del Monte (Gilet-Valencia), cambiando su nombre de pila por el de Plácido. Terminado el noviciado, hizo allí mismo la profesión religiosa el 24 de octubre de 1911. Cursó brillantemente los estudios de filosofía y teología en el Estudiantado franciscano de la Provincia de Valencia y fue ordenado sacerdote el 21 de septiembre de 1918. En su época de estudiante se tenía muy buen concepto de él, tanto por su aplicación en los estudios como por su conducta religiosa ejemplar.
Después de su ordenación sacerdotal, su ministerio principal fue el de la enseñanza en las casas de formación de la Provincia franciscana de Valencia y también en el colegio «La Concepción» de Onteniente (Valencia). Se distinguió como predicador elocuente de la Palabra de Dios. Fue muy asiduo al ministerio del confesonario y estimado director de almas. Enseñó humanidades en el seminario franciscano de Benissa; después, teología en el estudiantado franciscano de Cocentaina, donde también fue maestro de estudiantes.
Más tarde, por su capacidad intelectual y por sus aptitudes para la enseñanza, fue enviado para ampliar estudios a Roma (1930-1933), donde obtuvo el título de Lector general en la Facultad de Derecho Canónico del «Antonianum» con la máxima calificación. Al regresar a su Provincia franciscana, enseñó teología en el estudiantado franciscano de Onteniente, donde también fue superior de la comunidad franciscana y rector del colegio. Los testigos de su Proceso abundan en testimonios sobre las cualidades morales y religiosas de que estuvo adornado el P. Plácido en el desempeño de sus ministerios y en el cumplimiento de sus responsabilidades religiosas, destacando su fervor, rectitud, espíritu de sacrificio, humildad y caridad, amor al silencio y a la oración, así como su devoción al Santísimo Sacramento, a la Santísima Virgen y a la práctica del Vía Crucis.
El 18 de julio de 1936, cuando se inició la guerra civil y se desbocó la persecución religiosa española, el padre Plácido estaba de morador en el Colegio «La Concepción» de Onteniente. Tres días después se vieron obligados a dispersarse los religiosos del mismo. El padre Plácido se refugió en casa de los suyos en Benitachell, buscando seguridad entre sus familiares y paisanos. Confiado en esa supuesta seguridad y en la Providencia de Dios, no quería esconderse y hacía vida normal en su pueblo. Ante las advertencias de sus familiares sobre el peligro que corría llevando el hábito religioso y no escondiéndose, solía responder: «¿Qué me puede pasar? ¿Que me quiten la vida? ¡La doy gustoso!» Incluso, según sus propias palabras, se ofreció como víctima. Así lo refiere un testigo, explicando la conversación que mantuvo el Beato con una señora maestra: «Ante los temores que le manifestó la citada maestra, el Siervo de Dios dijo: "La encuentro muy desanimada. No sea así; hemos de recibir del Señor todo lo que él nos mande; recibirlo con alegría. Yo ya me he ofrecido como víctima; no se lo digo por vanagloriarme, sino para que usted se anime. ¿Qué mejor que morir por la causa de Dios?"» Al proponerle su familia la posibilidad de trasladarse a Mallorca por su seguridad, contestó: «No, que luego se vengarán en vosotros; yo soy solo y no hago falta a nadie; vosotros os debéis a vuestras familias. De manera que ni pensar que yo me esconda».
Así pues, desde finales de julio de 1936 el P. Plácido estuvo en su pueblo, con sus familiares, haciendo una vida más o menos normal, celebrando algunos días la Santa Misa y prestando algunos servicios espirituales, siempre en privado, por supuesto, ya que todo lo religioso estaba perseguido. A instancias de la familia y para mayor seguridad, se retiró a una casa de campo de su hermano Vicente. Allí vivió «muy sereno y lleno de confianza en la voluntad de Dios», refiere un testigo, hasta el día 15 de agosto en que fue detenido.
Su hermano Vicente, en su declaración testifical, da los detalles de la detención del P. Plácido: «El día 15 de agosto, fiesta de la Asunción de la Virgen, serían las tres de la tarde, vinieron al pueblo un camión de milicianos con ametralladoras, procedentes, según se decía, de Jávea y Denia. Estuvieron a buscarlo en una casita de campo de mi propiedad en las afueras del pueblo. Al no encontrarle, los mismos milicianos les acompañaron a la casita de mi hermano Gabriel, más alejada del pueblo, donde el Siervo de Dios se encontraba entonces. Y allí fue detenido. Los milicianos preguntaron por un sacerdote. Mi hermano Gabriel dijo que allí no había ningún sacerdote. El Siervo de Dios que estaba en el interior, al oír aquellas palabras salió inmediatamente y dijo: "Aquí lo que hay es un fraile y soy yo". Entonces le intimaron a que se fuera con ellos inmediatamente y sin reparo alguno. Voluntariamente el Siervo de Dios les siguió... El Siervo de Dios fue subido a un camión y paseado por todo el pueblo, para que todos los vecinos se enteraran de su detención, y luego llevado a Denia».
Su mismo hermano Vicente cuenta lo que ocurrió el 16 de agosto de 1936 en la carretera de Denia a Jávea, en la partida llamada «La Plana»: «Al amanecer del día siguiente de su detención, el Siervo de Dios fue conducido, según oí decir, en el mismo camión, a La Plana de Denia. Los milicianos le invitaron a que se apease y de allí tomase la dirección hacia el pueblo, pues le dijeron que estaba libre y que él ya conocía el camino. Apenas hubo empezado la marcha el Siervo de Dios, los milicianos le dispararon unos tiros dejándolo muerto en el acto. La noche del 15 al 16 de agosto yo la pasé en vela preocupado por la muerte de mi hermano Plácido. Un niño, por la calle, gritó: "Ya han muerto al fraile". Entonces yo marché al Comité a pedirles que, por lo menos, recogieran su cadáver. Fueron a buscarlo unos miembros del Comité y un familiar nuestro. No estaba ya su cadáver en la carretera, pero lo encontraron en el cementerio de Denia. Entonces los mismos miembros del Comité de Benitachell y mi primo, se trajeron el cadáver del Siervo de Dios al cementerio de Benitachell. Yo mismo vi su cadáver martirizado y herido por las armas de fuego en la espalda y un ojo vacío».
De otro lado, un testigo que presenció las exploraciones periciales practicadas sobre el cuerpo del Beato, nos asegura que había sido brutalmente maltratado y mutilado: «El día 17 de agosto de 1936 fui requerido por el Dr. D. Vicente Noguera, médico titular de Benitachell, ya fallecido, para que le ayudase a practicar la autopsia del padre Plácido García Gilabert, que según rumores populares había sido martirizado y asesinado la noche anterior, por unos forasteros, en La Plana de la carretera de Denia a Jávea. Esa mañana nos trasladamos al cementerio, donde estaba el cadáver del Siervo de Dios, a quien reconocimos inmediatamente... El cuerpo del Siervo de Dios, joven y corpulento, estaba mutilado: le faltaban los órganos sexuales y una oreja; y además presentaba señales punzantes en nalgas y otras partes, como producidas por una aguja "saquera". No recuerdo con exactitud si también le faltaba la otra oreja». Practicado el reconocimiento pericial por el médico titular de Benitachell y su ayudante, se dio sepultura al mártir en un nicho de la familia en el mismo cementerio. Contaba el P. Plácido 41 años de edad, 25 de hábito y 17 de presbiterado. En 1967 sus restos fueron trasladados devota y solemnemente en la iglesia parroquial de Benitachell.
El 11 de marzo del año 2001, el papa Juan Pablo II lo beatificó junto a otros 232 mártires de la persecución religiosa en España.

• Petra de San José (Ana Josefa Pérez Florido), Beata
Agosto 16 Fundadora, 

Petra de San José (Ana Josefa Pérez Florido), Beata

Petra de San José (Ana Josefa Pérez Florido), Beata

Fundadora da Congregação
de Irmãs Mães de Desamparados e São José da Montanha

Martirológio Romano: Em Barcelona, em Espanha, beata Petra de San José (Ana Josefa) Pérez Florido, virgem, que ofereceu com alegria um cuidado assíduo aos anciãos abandonados e foi fundadora da Congregação de Irmãs Mães dos Desamparados (1906).

La Beata Petra de San José nació el 7 de diciembre de 1845, en el Valle de Abdalajís (Málaga). En el bautismo recibió el nombre de Ana Josefa. Fue la más pequeña de cinco hermanos. Sus padres, José Pérez Reina y María Florido González, la educaron en un ambiente familiar verdaderamente cristiano.
A través de sus escritos, de los testimonios de quienes la conocieron y de la obra que nos dejó, se llega a la conclusión de que poseía una fuerte y magnética personalidad: inteligente, de agudo ingenio, segura de sí, tenaz, afectiva y emotiva, pero equilibrada, muy sensible al dolor ajeno, alegre, sencilla, de simpatía arrolladora, con un claro y coherente proyecto de vida... Cualidades que, luego, se verían dinamizadas y transformadas por el Espíritu de Dios, al que siempre se mantuvo abierta.
Al llegar a la adolescencia, como cualquier joven de su edad, Ana Josefa se enamoró de un apuesto joven del pueblo, José Mir, al que amó mucho y con el que rompió, cuando Cristo, de manera muy singular, se cruzó en su vida. A partir de entonces no tuvo otro deseo que consagrarse totalmente a Él.
Con la firmeza y tenacidad que siempre la caracterizaron, al ver que el camino hacia la Vida Religiosa le estaba vedado, de momento, por la oposición de su padre, decidió vivir su entrega al Señor en su mismo pueblo, dedicándose a la oración y al cuidado de los más necesitados, especialmente de los ancianos abandonados. Su entrega al Señor y su espíritu de servicio los compartió, primeramente, con una joven muy piadosa y caritativa, Josefita Muñoz Castillo, y, más tarde, con Frasquita e Isabel Bravo Muñoz y con Rafaela Conejo Muñoz. Con ellas extendió su acción caritativa hasta el vecino pueblo de Álora.
Una vez muerto su padre, en 1877, la senda hacia la Vida Religiosa queda despejada. Una frase suya, de esta época, condensa muy bien lo que fue, para siempre, la consigna de su vida: Señor, Vos sobre todas las cosas. Por consejo de su confesor, ingresa en la naciente Congregación de las Mercedarias de la Caridad, en 1878. Unos meses más tarde, convencida de que el Señor no la quiere allí, sale de las Mercedarias. Guiada por su confianza en el Señor y por su profundo sentido de fidelidad a la Iglesia, presenta su situación al Obispo de Málaga, D. Manuel Gómez Salazar, que, con palabra profética, pone fin a su incertidumbre y le señala un camino que ella, en su humildad y sencillez, jamás se había planteado: Fundadora de una nueva Familia Religiosa en la Iglesia, las Madres de Desamparados.
Las compañeras del Valle que la habían seguido al entrar en la Congregación de las Mercedarias —Frasquita, Isabel y Rafaela— la siguen, igualmente ahora, al salir de la misma; ya que comprenden, lo mismo que ella, que el Señor no las llama por ese camino. Las tres, como Madre Petra, serán Madres de Desamparados, formarán parte de la primitiva Comunidad Fundacional y llevarán, respectivamente, los nombres de Madre Magdalena de San José, Madre Natividad de San José y Madre Trinidad de San José.
Madre Petra comienza su itinerario de Madre de Desamparados con la emisión de sus Votos temporales, en la Iglesia de San Juan Bautista de Vélez-Málaga, el 2 de febrero de 1881. Su consagración definitiva al Señor tuvo lugar en la Casa de Ronda (Málaga), en el marco incomparable de su bella Iglesia, el 15 de octubre de 1892. Una oración-ofrenda, compuesta por ella misma, en este día, pone de manifiesto la verdad y radicalidad de su entrega: Señor, disponed de mí, a toda vuestra voluntad, a toda vuestra libertad…y como dueño absoluto y legítimo de todo mi ser. Haced que todo lo que haga sea acepto a vuestros purísimos ojos; de otro modo no quiero vivir.
La andadura vocacional de Madre Petra no fue, precisamente, un camino de rosas. Quiso seguir a Cristo con la máxima fidelidad, por lo que la cruz del Señor se le hizo presente de muchos modos. Asusta contemplar las muchas dificultades, persecuciones, calumnias, soledad y, finalmente, enfermedad, que marcaron su vida, ya desde los comienzos. También asombra el comprobar su actitud de confianza ilimitada en el Señor, en medio de las adversidades, así como la exquisita caridad y elegancia de espíritu con que respondió siempre a los que la calumniaron y la hicieron sufrir.
La vida de Madre Petra se caracteriza también por constituir un prodigioso equilibrio entre la contemplación y la acción apostólica. Su amor apasionado a Cristo la lleva a buscarlo, tanto en la soledad y el silencio como en el rostro de los ancianos y niños desamparados.
Agotada por su entrega sin límites, por las persecuciones sufridas y por una grave enfermedad, murió a los 60 años, cuando aún se podría haber esperado mucho de ella. Ocurrió en Barcelona, el 16 de agosto de 1906.
La fama de santidad de Madre Petra y los muchos favores atribuidos a su intercesión, dan lugar a que se abra en Barcelona, en 1932, el Proceso Diocesano de Beatificación y Canonización. El 14 de junio de 1971 el Papa Pablo VI aprueba sus virtudes heroicas y la declara Venerable.
El 16 de octubre de 1994, fue beatificada en Roma por Su Santidad Juan Pablo II.

Tomás Gengoro e esposa María e filho Jacobo,

e companheiros, Simón Bokusai Kiota, catequista, e Magdalena, sua esposa, Beatos
Agosto 16 Mártires,

Tomás Gengoro y compañeros, Beatos

Tomás Gengoro y compañeros, Beatos

Mártires

Martirológio Romano: Em Kokura, também no Japão, beatos mártires Simón Bokusai Kiota, catequista, e Magdalena, sua esposa; Tomás Gengoro e sua esposa María, e o filho de ambos, Jacobo, ainda menino, que, por ordem do prefeito Yetsundo e por ódio ao nome de Cristo, foram crucificados cabeça abaixo (1620).

Simón Bokusai Kiota y Magdalena su esposa, Tommaso Gengoro, María su esposa y su Jacobo paro, bajo la acusación de haber enseñado la doctrina cristiana a pesar de los edictos del emperador, fueron condenados a ser crucificados a cabeza abajo, como san Pedro, la orden fue dada por Yetsundo, prefecto de Kokura, capital de Bougen.
La ejecución tuvo principio el 16 de agosto de 1620, dos horas después de la salida del sol. Simón y Magdalena, siendo ya de edad avanzada, exhalaron hacia tarde; María resistió un poco más, aunque no se sepa cuánto; Tomás y Jacobo, todavía estaban vivos después de tres días, para eliminarlos traspasaron sus caderas con golpes de lanza. Sus cuerpos fueron quemados y las cenizas esparcidas al viento.
La beatificación tuvo lugar en 1867. Son conmemorados el 16 de agosto.

responsável da tradução: Xavier Villalta

João de Santa Marta, Beato
Agosto 16 Presbítero y Mártir,

Juan de Santa Marta, Beato

Juan de Santa Marta, Beato

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Em Kioto, de Japão, beato Juan de Santa Marta, presbítero da ordem dos Irmãos Menores e mártir, que, enquanto era conduzido ao lugar do suplicio, ia pregando ao povo e cantando o salmo Louvai ao Senhor, todas as gentes (1618).

(1578‑1618)

Beatificado por Pío IX el 7 de julio de 1867.
Juan de Santa Marta nació cerca de Tarragona, España. A los 8 años era monaguillo cantor de la catedral de Zaragoza: se dedicó al estudio del latín y se destacó por su amor a la música. Después formó parte de la Schola Cantorum de la catedral de Zamora. Luego ingresó en la Orden Franciscana.
Se mostró fiel a la gracia de la vocación, tendió a la perfección y llegó a ser modelo de las virtudes religiosas. Ordenado sacerdote, Dios le inspiró consagrarse al apostolado entre los pueblos infieles. Partió para Filipinas con Fray Sebastián de San José y otros 30 misioneros Franciscanos, muchos de los cuales darían luego la vida por Cristo.
De las Filipinas Juan pasó al Japón, donde abrió una escuela de música que reunió más de 400 alumnos, a los cuales enseñaba canto, órgano y otros instrumentos. En el Japón ejerció durante 10 años un intenso apostolado, evangelizando varias provincias. Fue puesto a la cabeza de la misión de Fuscimi, en donde se mostró un auténtico apóstol de Cristo, infatigable en la obra evangelizadora. Amante de la seráfica pobreza, llevaba una túnica remendada, caminaba descalzo sin sandalias inclusive en la estación más cruda. Su virtud le mereció la veneración de los cristianos y de los mismos paganos.
Al tiempo de la promulgación del edicto de persecución, en 1614, Fray Juan de Santa Marta fue desterrado, pero poco después reingresó en el Japón y disfrazado de japonés recorrió las provincias de Arima y de Omura, donde la persecución era más violenta. El santo misionero visitaba a los cristianos en sus casas, fortalecía a los vacilantes, reconducía a los apóstatas a la iglesia, administraba los Sacramentos, cada día celebraba la Santa Misa, ya en un lugar, ya en otro. Por la noche se retiraba a algún monte, donde reposaba.
Fue arrestado y puesto en prisión, donde permaneció por tres años con indecibles sufrimientos. El confesor de Cristo vio llegar el día del último combate. Mientras lo conducían al suplicio todavía habló del Evangelio, luego entonó el “Te Deum”. Al llegar al lugar del martirio oró por sus perseguidores, elevó luego los ojos al cielo y ofreció la cabeza al hacha del verdugo. Era el 16 de agosto de 1618 y tenía 40 años. Algunas partes de su cuerpo fueron recogidas por cristianos y rodeadas de veneración, realizaron prodigios.

Ángel Agustín Mazzinghi, Beato
Agosto 16 Presbítero,

Ángel Agustín Mazzinghi, Beato

Ángel Agustín Mazzinghi, Beato

Presbítero

Martirológio Romano: Em Florença, da Toscana, beato Ángel Agustín Mazzinghi, presbítero da Ordem dos Carmelitas (1438).

Nació en Florencia, de la ilustre familia de los Mazinghi, alrededor de 1386. Ya grandito, a sus 25 años, allá por 1414, abrazó la vida del Carmelo en la recién iniciada “Observancia de Las Selvas”, que intentaban vivir la Regla carmelita en toda su pureza.
El necrologio de Lucio dice que “como viera la corrupción del mundo y lleno de un gran deseo de santificarse, marchó al convento de Las Selvas y allí, con algunos compañeros que abundaban en las mismas ideas, emprendió la vida del Carmelo y su primera observancia”.
Poco duró esta observancia como tal, ya que se integró en la célebre Congregación Mantuana, que tan copiosos frutos de santidad produjo para la Iglesia y la Orden. Se ordenó sacerdote en 1415. Fue Prior de los conventos de Las Selvas y de Florencia durante varios trienios. Fue celoso predicador, obrando ruidosas conversiones como fruto de sus sermones. El año 1434 obtuvo el título de Lector.
Fue un auténtico modelo de superiores. Todos lo veneraban y querían como a padre. A sus súbditos nunca mandaba cosa que primero él no practicara, manifestando además su ardiente celo para que el Carmelo no decayera de su primitivo fervor exigiendo por esto la más estricta observancia. Además, su ejemplo y santidad fueron para todos el mejor estímulo.
El necrologio del Carmen de Florencia le recuerda en estos términos: “Fray Ángel Agustín, varón venerable sumamente virtuoso, insigne por su doctrina. Consejero seguro, de gran fama y vida santísima, famosísimo por su predicación, el primer hijo de la observancia de Las Selvas”.
Murió el 17 de agosto 1438. Fue sepultado en la iglesia del Carmen de Florencia. Desde 1930 su cuerpo reposa bajo la Mesa del Altar Mayor de dicha Basílica. El pueblo florentino lo veneró siempre con el nombre de “el beato Angiolino”. Su culto fue confirmado por la Santa sede en 1761.

34150 > San Rocco Pellegrino e Taumaturgo 16 agosto - Comune MR
28850 > Santo Stefano di Ungheria Re 16 agosto - Memoria Facoltativa MR


90052 > Beato Angelo Mazzinghi 16 agosto MR
90521 > Sant' Armagilo Abate in Bretagna 16 agosto MR
66170 > Sant' Arsacio di Nicomedia 16 agosto MR
93157 > Beato Enrico da Almazora (Enrique Garcia Beltran) Diacono e martire 16 agosto MR
66180 > San Frambaldo 16 agosto MR
93471 > Beato Gabriele Maria da Benyfayo (Giuseppe Maria Sanchis Mompò) Religioso e martire 16 agosto MR
66240 > Beato Giovanni Battista Menestrel Martire 16 agosto MR
66220 > Beato Giovanni di S. Marta Martire 16 agosto MR
66210 > Beato Lorenzo Loricato di Subiaco Eremita 16 agosto MR
92548 > Beata Pietra di San Giuseppe Pérez Florido (Ana Josefa) Fondatrice 16 agosto MR
93128 > Beato Placido Garcia Gilabert Sacerdote e martire 16 agosto MR
66190 > Beato Radulfo (Rodolfo) di La Fustaie 16 agosto MR
34150 > San Rocco Pellegrino e Taumaturgo 16 agosto - Comune MR
66260 > Santa Rosa Fan Hui Martire 16 agosto MR
90504 > Santa Serena di Roma Imperatrice 16 agosto
66230 > Beati Simone e Maddalena Bokusai Kyota, Tommaso e Maria Gengoro, e Giacomo Gengoro Martiri 16 agosto MR
28850 > Santo Stefano di Ungheria Re 16 agosto - Memoria Facoltativa MR
92291 > San Teodoro di Octoduro Vescovo 16 agosto MR
92392 > Sant' Ugolina di Vercelli Vergine ed eremita 16 agosto

Recolha – transcrição e tradução parcelar de algumas biografias, por António Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 660 - SÉRIE DE 2024 - Nº (137) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 2 )

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 137º  Número da ...