PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
BENTO VIII – CXLI Papa de 1012 a 1024 – JOÃO XIX – CXLII Papa de 1024 a 1032 – BENTO IX – CXLIII Papa de 1032 a 1044; em 1045; e de 1045 a 1047 – SILVESTRE III – CXLIV Papa em 1045 - GREGÓRIO VI – CXLV Papa de 1045 a1046 - CLEMENTE II – CXLVI Papa de 1046 a1047 - DÃMASO II - CXLVII Papa em 1048 - SÃO LEÃO IX – CXLVIII Papa de 1024 a 1032 - VITOR II - CLIII Papa de 1055 a 1057 - ESTEVÃO IX – CLIV Papa de 1046 a1047 - NICOLAU II - CLV Papa de 1058 a 1061 - ALEXANDRE II – CLVI Papa de 1061 a1073
Hoje, dia 25-8, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
GREGÓRIO VII - CLVII Papa de 1073 a 1085
Foi baptizado como Hildebrando (1025? – 25 de Maio de 1085) e quando ascendeu ao Trono de São Pedro adoptou o nome papal de Gregório VII, em homenagem a dois antecessores: São Gregório I, um Papa que admirava, e Gregório VI, seu protector.
Tido como um dos maiores vultos da história papal, é um nome incontornável da Igreja medieval, sendo responsável pela renovação do século XI, que veio a ser conhecida como reforma gregoriana ou controvérsia das investiduras.
Tudo indica que nasceu em Sovana, na Toscana, no seio de uma família da classe média-alta, com ligações a Roma. Porém, há também alusões que apontam para que seria filho de um carpinteiro, o que a ser verdade dá conta de origens humildes.
Em tenra idade, o jovem Hildebrando partiu para a Cidade Eterna para estudar num mosteiro. Foi aluno na escola do palácio em Latrão, antes de prosseguir com os estudos em São João, junto à porta Latina, também perto da basílica e do palácio de Latrão. Teve como professor o arcebispo Lourenço de Amalfi, renomeado pelos conhecimentos que tinha de grego e latim, e foi acólito de Giovanni Graziano (futuro Gregório VI). Finalizou os estudos na escola da catedral de Colónia e também viveu em retiro em Cluny – ainda hoje é um dos nomes religiosos mais associados à abadia de Cluny, até porque veio a alicerçar o monaquismo em volta deste mosteiro. Regressou a Roma nos inícios de 1049, já depois da morte de Gregório VI, na companhia do futuro Papa Leão IX.
Pouco depois de Leão IX ter ascendido ao papado, foi nomeado cardeal-diácono e administrador do património de São Pedro. Em 1054, foi enviado a França nas funções de delegado papal. Encontrava-se em Tour quando recebeu a notícia do falecimento de Leão IX, o que o fez regressar de imediato a Roma.
Hildebrando ainda não estava destinado a assumir tais funções. Resistiu à proposta dos romanos e viajou para a Alemanha, para conseguir um nome por parte do Imperador. Onze meses depois foi feita a selecção do novo Papa, tendo a escolha recaído sobre Vítor II, em 1055. Hildebrando conseguiu, porém, manter toda a influência que teve ao longo do papado de Leão IX. Logo em 1057, surgiu um novo Sumo Pontífice, Estêvão IX, abade de Monte Cassino. Mas este morreu no ano seguinte e foi substituído por Nicolau II, por influência de Hildebrando.
Este era o favorito para render Nicolau II, mas quem veio a ocupar o Trono de São Pedro, em 1061, foi Alexandre II.
A 22 de Abril de 1073, no dia seguinte à morte de Alexandre II, a população e o clero de Roma começaram a gritar por Hildebrando, não deixando espaço para outras opções.
Há quem julgue que Gregório VII teve mais sucesso como conselheiro papal do que como detentor do Trono de São Pedro. Contudo, é incontornável o facto de a Igreja ter sido amplamente influenciada por este homem, sendo que o primado papal é, em muito, a ele associado.
Ainda assim, Gregório VII, declarado doutor, só foi canonizado séculos mais tarde.
VÍTOR III – CLVIII Papa de 1086 a 1087
Ao longo do seu papado (quatro meses), preocupou-se com o perigo muçulmano, chegando a enviar a África cavaleiros italianos, e também negociou com os normandos.
Era um homem doente; por isso mesmo o seu pontificado não foi um dos mais notáveis da História da Igreja.
URBANO II - CLIX Papa de 1088 a 1099
Nascido em Chatillon-sur-Marne, perto de Reims (França), Urbano II (1042-1099), de nome próprio Otão de Lagery ou Otão Chatillon, foi monge beneditino e discípulo de São Bruno, fundador dos Cartuxos. Enquanto Papa, foi o grande conselheiro da Primeira Cruzada, contribuiu para a expansão da Fé e para a restituição da paz na Europa e reforçou o poder da Igreja, esclarecendo a síntese entre a nobreza e o clero, cujos interesses convergiam.
De ascendência nobre, foi cónego de Reims e pertenceu à Ordem Beneditina ao escolher o mosteiro de Cluny, o maior centro espiritual do seu tempo, onde se tornou prior. Contudo, a sua estadia em Cluny foi curta, sendo enviado a Roma a pedido do Papa Gregório VII, para o apoiar nas reformas que pretendia implementar na Igreja.
Ao chegar à cidade de Roma foi nomeado Bispo de Óstia (e mais tarde cardeal) e, em 1084, foi enviado como legado papal à Alemanha, onde desempenhou funções diplomáticas. Foi nessa altura que foi detido, embora por pouco tempo, pelo imperador Henrique IV devido à luta sem tréguas entre o poder espiritual e temporal que se registou durante o pontificado de Gregório VII. Esta situação levou a que Henrique IV tivesse eleito o Anti-Papa Clemente III, para que este correspondesse aos seus interesses. Contudo, o imperador acabou por ser excomungado da Igreja Católica, acabando por, mais tarde, ter sido readmitido e conseguido que as suas forças tivessem controlo em Roma.
Em 1085, depois da morte de Gregório VII, Otão de Lagery foi sugerido como seu sucessor, mas quem acabou por ser eleito foi Vítor II, que durante os quatro meses de pontificado se preocupou essencialmente com o perigo muçulmano.
Seis meses depois da morte do beato Vítor III, em Março de 1088, Otão passou então a ocupar a Cadeira de São Pedro usando o nome de Urbano II. A primeira acção como Sumo Pontífice foi a advertência aos príncipes e bispos que tinham sido fiéis aos dois papas anteriores para que tivessem a mesma atitude para com ele, tendo admitido durante o discurso que iria seguir a reforma iniciada por Gregório VII.
À semelhança do seu antecessor, Urbano II continuou a opor-se ao imperador e manteve-se assim próximo dos normandos de Rogério II, conde da Sicília.
Conhecedor do Direito Canónico, formou uma coligação com Conrado, filho rebelde do imperador, com Matilde de Toscana e Guelfo V, da Casa da Baviera, no sentido de conseguirem reentrar em Roma.
Graças à diplomacia e através de algumas batalhas contra as forças do Anti-Papa Clemente III, Urbano II reentrou em Roma e conseguiu entrar na Basílica de São Pedro. Este foi um acto de grande importância, na medida em que o Papa conseguiu obter mais prestigio face às diferentes casas reais.
Urbano II faleceu em 1099, sendo sepultado no Vaticano. A sua beatificação foi efectuada apenas a 14 de Julho de 1881, altura em que a proposta foi aprovada pelo Papa Leão XIII.
PASCOAL II – CLX Papa de 1099 a 1118
Entrou em conflito com Henrique V, enfrentou a luta contra os Anti-papas Teodorico, Alberto e Silvestre IV e esteve ao lado das Ordens dos Cavaleiros Templários e dos Hospitalários.
GELÁSIO II - CLXI Papa de 1118 a 1119
Após ser eleito foi maltratado pelos Frangipani, uma família nobre de Roma que desempenhou importante papel político na Roma dos séculos XI e XII.
Agredido na Basílica de São João de Latrão, foi encarcerado pelos Frangipani e libertado por marinheiros genoveses.
CALISTO II – CLXII Papa de 1119 a1124
Na Concordata de Worms (Pactum Calixtinum) estabeleceu com o imperador Henrique V a Questão das Investiduras entre o papado e o Sacro Império Romano.
Preocupou-se ainda com as remodelações dos templos sagrados e com o abastecimento de água à cidade.
(Continua...)
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SÃO LUÍS
Rei de França (1214-1270)
Ver abaixo biografia de www.es.catholic.net/santoral
SÃO JOSÉ CALASÂNCIO
Fundador (1556-1648)
Ver abaixo biografia de www.es.catholic.net/santoral
BEATO MIGUEL DE CARVALHO, e beatos mártires, da Companhia de Jesus;
PEDRO VASQUÉZ, da Ordem de Pregadores; LUÍS SOTELO e LUÍS SASANDA, presbíteros, e LUÍS BABA – abaixo descritos
Mártir (1577-1624)
Ver livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
•SÃO LUÍS IX
Agosto 25 Rei de França,
Agosto 25 Rei de França,
Luis IX, Santo
Rei de França
Martirológio Romano: São Luis IX, rei de França, que, tanto em tempo de paz como durante a guerra para defesa dos cristãos, se distinguiu por sua fé activa, sua justiça no governo, o amor aos pobres e a paciência nas situações adversas. Teve onze filhos em seu matrimónio, a quem educou de uma maneira moral e piedosa, e gastou seus bens, forças e sua própria vida na adoração da Cruz, a Coroa e o sepulcro do Senhor, até que, contagiado de peste, morreu no acampamento de Tunis, na costa de África do Norte (1270).
Etimologia: Luis = guerreiro ilustre. Vem da língua alemã.
Data de canonização: O Papa Bonifácio VIII o canonizou no ano 1297
Etimologia: Luis = guerreiro ilustre. Vem da língua alemã.
Data de canonização: O Papa Bonifácio VIII o canonizou no ano 1297
San Luis, rey de Francia, es, ante todo, una Santo cuya figura angélica impresionaba a todos con sólo su presencia. Vive en una época de grandes heroísmos cristianos, que él supo aprovechar en medio de los esplendores de la corte para ser un dechado perfecto de todas las virtudes. Nace en Poissy el 25 de abril de 1214, y a los doce años, a la muerte de su padre, Luis VIII, es coronado rey de los franceses bajo la regencia de su madre, la española Doña Blanca de Castilla. Ejemplo raro de dos hermanas, Doña Blanca y Doña Berenguela, que supieron dar sus hijos, más que para reyes de la tierra, para santos y fieles discípulos del Señor. Las madres, las dos princesas hijas del rey Alfonso VIII de Castilla, y los hijos, los santos reyes San Luis y San Fernando.
En medio de las dificultades de la regencia supo Doña Blanca infundir en el tierno infante los ideales de una vida pura e inmaculada. No olvida el inculcarle los deberes propios del oficio que había de desempeñar más tarde, pero ante todo va haciendo crecer en su alma un anhelo constante de servicio divino, de una sensible piedad cristiana y de un profundo desprecio a todo aquello que pudiera suponer en él el menor atisbo de pecado. «Hijo -le venía diciendo constantemente-, prefiero verte muerto que en desgracia de Dios por el pecado mortal».
Es fácil entender la vida que llevaría aquel santo joven ante los ejemplos de una tan buena y tan delicada madre. Tanto más si consideramos la época difícil en que a ambos les tocaba vivir, en medio de una nobleza y de unas cortes que venían a convertirse no pocas veces en hervideros de los más desenfrenados, rebosantes de turbulencias y de tropelías. Contra éstas tuvo que luchar denodadamente Doña Blanca, y, cuando el reino había alcanzado ya un poco de tranquilidad, hace que declaren mayor de edad a su hijo, el futuro Luis IX, el 5 de abril de 1234. Ya rey, no se separa San Luis de la sabia mirada de su madre, a la que tiene siempre a su lado para tomar las decisiones más importantes. En este mismo año, y por su consejo, se une en matrimonio con la virtuosa Margarita, hija de Ramón Berenguer, conde de Provenza. Ella sería la compañera de su reinado y le ayudaría también a ir subiendo poco a poco los peldaños de la santidad.
En lo humano, el reinado de San Luis se tiene como uno de los más ejemplares y completos de la historia. Su obra favorita, las Cruzadas, son una muestra de su ideal de caballero cristiano, llevado hasta las últimas consecuencias del sacrificio y de la abnegación. Por otra parte, tanto en la política interior como en la exterior San Luis ajustó su conducta a las normas más estrictas de la moral cristiana. Tenía la noción de que el gobierno es más un deber que un derecho; de aquí que todas sus actividades obedecieran solamente a esta idea: el hacer el bien buscando en todo la felicidad de sus súbditos.
Desde el principio de su reinado San Luis lucha para que haya paz entre todos, pueblos y nobleza. Todos los días administra justicia personalmente, atendiendo las quejas de los oprimidos y desamparados. Desde 1247 comisiones especiales fueron encargadas de recorrer el país con objeto de enterarse de las más pequeñas diferencias. Como resultado de tales informaciones fueron las grandes ordenanzas de 1254, que establecieron un compendio de obligaciones para todos los súbditos del reino.
El reflejo de estas ideas, tanto en Francia como en los países vecinos, dio a San Luis fama de bueno y justiciero, y a él recurrían a veces en demanda de ayuda y de consejo. Con sus nobles se muestra decidido para arrancar de una vez la perturbación que sembraban por los pueblos y ciudades. En 1240 estalló la última rebelión feudal a cuenta de Hugo de Lusignan y de Raimundo de Tolosa, a los que se sumó el rey Enrique III de Inglaterra. San Luis combate contra ellos y derrota a los ingleses en Saintes (22 de julio de 1242). Cuando llegó la hora de dictar condiciones de paz el vencedor desplegó su caridad y misericordia. Hugo de Lusignan y Raimundo de Tolosa fueron perdonados, dejándoles en sus privilegios y posesiones. Si esto hizo con los suyos, aún extremó más su generosidad con los ingleses: el tratado de París de 1259 entregó a Enrique III nuevos feudos de Cahors y Périgueux, a fin de que en adelante el agradecimiento garantizara mejor la paz entre los dos Estados.
Padre de su pueblo y sembrador de paz y de justicia, serán los títulos que más han de brillar en la corona humana de San Luis, rey. Exquisito en su trato, éste lo extiende, sobre todo, en sus relaciones con el Papa y con la Iglesia. Cuando por Europa arreciaba la lucha entre el emperador Federico II y el Papa por causa de las investiduras y regalías, San Luis asume el papel de mediador, defendiendo en las situaciones más difíciles a la Iglesia. En su reino apoya siempre sus intereses, aunque a veces ha de intervenir contra los abusos a que se entregaban algunos clérigos, coordinando de este modo los derechos que como rey tenía sobre su pueblo con los deberes de fiel cristiano, devoto de la Silla de San Pedro y de la Jerarquía. Para hacer más eficaz el progreso de la religión en sus Estados se dedica a proteger las iglesias y los sacerdotes. Lucha denodadamente contra los blasfemos y perjuros, y hace por que desaparezca la herejía entre los fieles, para lo que implanta la Inquisición romana, favoreciéndola con sus leyes y decisiones.
Personalmente da un gran ejemplo de piedad y devoción ante su pueblo en las fiestas y ceremonias religiosas. En este sentido fueron muy celebradas las grandes solemnidades que llevó a cabo, en ocasión de recibir en su palacio la corona de espinas, que con su propio dinero había desempeñado del poder de los venecianos, que de este modo la habían conseguido del empobrecido emperador del Imperio griego, Balduino II. En 1238 la hace llevar con toda pompa a París y construye para ella, en su propio palacio, una esplendorosa capilla, que de entonces tomó el nombre de Capilla Santa, a la que fue adornando después con una serie de valiosas reliquias entre las que sobresalen una buena porción del santo madero de la cruz y el hierro de la lanza con que fue atravesado el costado del Señor.
A todo ello añadía nuestro Santo una vida admirable de penitencia y de sacrificios. Tenía una predilección especial para los pobres y desamparados, a quienes sentaba muchas veces a su mesa, les daba él mismo la comida y les lavaba con frecuencia los pies, a semejanza del Maestro. Por su cuenta recorre los hospitales y reparte limosnas, se viste de cilicio y castiga su cuerpo con duros cilicios y disciplinas. Se pasa grandes ratos en la oración, y en este espíritu, como antes hiciera con él su madre, Doña Blanca, va educando también a sus hijos, cumpliendo de modo admirable sus deberes de padre, de rey y de cristiano.
Sólo le quedaba a San Luis testimoniar de un modo público y solemne el gran amor que tenía para con nuestro Señor, y esto le impulsa a alistarse en una de aquellas Cruzadas, llenas de fe y de heroísmo, donde los cristianos de entonces iban a luchar por su Dios contra sus enemigos, con ocasión de rescatar los Santos Lugares de Jerusalén. A San Luis le cabe la gloria de haber dirigido las dos últimas Cruzadas en unos años en que ya había decaído mucho el sentido noble de estas empresas, y que él vigoriza de nuevo dándoles el sello primitivo de la cruz y del sacrificio.
En un tiempo en que estaban muy apurados los cristianos del Oriente el papa Inocencio IV tuvo la suerte de ver en Francia al mejor de los reyes, en quien podía confiar para organizar en su socorro una nueva empresa. San Luis, que tenía pena de no amar bastante a Cristo crucificado y de no sufrir bastante por Él, se muestra cuando le llega la hora, como un magnífico soldado de su causa. Desde este momento va a vivir siempre con la vista clavada en el Santo Sepulcro, y morirá murmurando: «Jerusalén».
En cuanto a los anteriores esfuerzos para rescatar los Santos Lugares, había fracasado, o poco menos, la Cruzada de Teobaldo IV, conde de Champagne y rey de Navarra, emprendida en 1239-1240. Tampoco la de Ricardo de Cornuailles, en 1240-1241, había obtenido otra cosa que la liberación de algunos centenares de prisioneros.
Ante la invasión de los mogoles, unos 10.000 kharezmitas vinieron a ponerse al servicio del sultán de Egipto y en septiembre de 1244 arrebataron la ciudad de Jerusalén a los cristianos. Conmovido el papa Inocencio IV, exhortó a los reyes y pueblos en el concilio de Lyón a tomar la cruz, pero sólo el monarca francés escuchó la voz del Vicario de Cristo.
Luis IX, lleno de fe, se entrevista con el Papa en Cluny (noviembre de 1245) y, mientras Inocencio IV envía embajadas de paz a los tártaros mogoles, el rey apresta una buena flota contra los turcos. El 12 de junio de 1248 sale de París para embarcarse en Marsella. Le siguen sus tres hermanos, Carlos de Anjou, Alfonso de Poitiers y Roberto de Artois, con el duque de Bretaña, el conde de Flandes y otros caballeros, obispos, etc. Su ejército lo componen 40.000 hombres y 2.800 caballos.
El 17 de septiembre los hallamos en Chipre, sitio de concentración de los cruzados. Allí pasan el invierno, pero pronto les atacan la peste y demás enfermedades. El 15 de mayo de 1249, con refuerzos traídos por el duque de Borgoña y por el conde de Salisbury, se dirigen hacia Egipto. «Con el escudo al cuello -dice un cronista- y el yelmo a la cabeza, la lanza en el puño y el agua hasta el sobaco», San Luis, saltando de la nave, arremetió contra los sarracenos. Pronto era dueño de Damieta (7 de junio de 1249). El sultán propone la paz, pero el santo rey no se la concede, aconsejado de sus hermanos. En Damieta espera el ejército durante seis meses, mientras se les van uniendo nuevos refuerzos, y al fin, en vez de atacar a Alejandría, se decide a internarse más al interior para avanzar contra El Cairo. La vanguardia, mandada por el conde Roberto de Artois, se adelanta temerariamente por las calles de un pueblecillo llamado Mansurah, siendo aniquilada casi totalmente, muriendo allí mismo el hermano de San Luis (8 de febrero de 1250). El rey tuvo que reaccionar fuertemente y al fin logra vencer en duros encuentros a los infieles. Pero éstos se habían apoderado de los caminos y de los canales en el delta del Nilo, y cuando el ejército, atacado del escorbuto, del hambre y de las continuas incursiones del enemigo, decidió, por fin, retirarse otra vez a Damieta, se vio sorprendido por los sarracenos, que degollaron a muchísimos cristianos, cogiendo preso al mismo rey, a su hermano Carlos de Anjou, a Alfonso de Poitiers y a los principales caballeros (6 de abril).
Era la ocasión para mostrar el gran temple de alma de San Luis. En medio de su desgracia aparece ante todos con una serenidad admirable y una suprema resignación. Hasta sus mismos enemigos le admiran y no pueden menos de tratarle con deferencia. Obtenida poco después la libertad, que con harta pena para el Santo llevaba consigo la renuncia de Damieta, San Luis desembarca en San Juan de Acre con el resto de su ejército. Cuatro años se quedó en Palestina fortificando las últimas plazas cristianas y peregrinando con profunda piedad y devoción a los Santos Lugares de Nazaret, Monte Tabor y Caná. Sólo en 1254, cuando supo la muerte de su madre, Doña Blanca, se decidió a volver a Francia.
A su vuelta es recibido con amor y devoción por su pueblo. Sigue administrando justicia por sí mismo, hace desaparecer los combates judiciarios, persigue el duelo y favorece cada vez más a la Iglesia. Sigue teniendo un interés especial por los religiosos, especialmente por los franciscanos y dominicos. Conversa con San Buenaventura y Santo Tomás de Aquino, visita los monasterios y no pocas veces hace en ellos oración, como un monje más de la casa.
Sin embargo, la idea de Jerusalén seguía permaneciendo viva en el corazón y en el ideal del Santo. Si no llegaba un nuevo refuerzo de Europa, pocas esperanzas les iban quedando ya a los cristianos de Oriente. Los mamelucos les molestaban amenazando con arrojarles de sus últimos reductos. Por si fuera poco, en 1261 había caído a su vez el Imperio Latino, que años antes fundaran los occidentales en Constantinopla. En Palestina dominaba entonces el feroz Bibars (la Pantera), mahometano fanático, que se propuso acabar del todo con los cristianos. El papa Clemente IV instaba por una nueva Cruzada. Y de nuevo San Luis, ayudado esta vez por su hermano, el rey de Sicilia, Carlos de Anjou, el rey Teobaldo II de Navarra, por su otro hermano Roberto de Artois, sus tres hijos y gran compañía de nobles y prelados, se decide a luchar contra los infieles.
En esta ocasión, en vez de dirigirse directamente al Oriente, las naves hacen proa hacia Túnez, enfrente de las costas francesas. Tal vez obedeciera esto a ciertas noticias que habían llegado a oídos del Santo de parte de algunos misioneros de aquellas tierras. En un convento de dominicos de Túnez parece que éstos mantenían buenas relaciones con el sultán, el cual hizo saber a San Luis que estaba dispuesto a recibir la fe cristiana. El Santo llegó a confiarse de estas promesas, esperando encontrar con ello una ayuda valiosa para el avance que proyectaba hacer hacia Egipto y Palestina.
Pero todo iba a quedar en un lamentable engaño que iba a ser fatal para el ejército del rey. El 4 de julio de 1270 zarpó la flota de Aguas Muertas y el 17 se apoderaba San Luis de la antigua Cartago y de su castillo. Sólo entonces empezaron los ataques violentos de los sarracenos.
En medio de las dificultades de la regencia supo Doña Blanca infundir en el tierno infante los ideales de una vida pura e inmaculada. No olvida el inculcarle los deberes propios del oficio que había de desempeñar más tarde, pero ante todo va haciendo crecer en su alma un anhelo constante de servicio divino, de una sensible piedad cristiana y de un profundo desprecio a todo aquello que pudiera suponer en él el menor atisbo de pecado. «Hijo -le venía diciendo constantemente-, prefiero verte muerto que en desgracia de Dios por el pecado mortal».
Es fácil entender la vida que llevaría aquel santo joven ante los ejemplos de una tan buena y tan delicada madre. Tanto más si consideramos la época difícil en que a ambos les tocaba vivir, en medio de una nobleza y de unas cortes que venían a convertirse no pocas veces en hervideros de los más desenfrenados, rebosantes de turbulencias y de tropelías. Contra éstas tuvo que luchar denodadamente Doña Blanca, y, cuando el reino había alcanzado ya un poco de tranquilidad, hace que declaren mayor de edad a su hijo, el futuro Luis IX, el 5 de abril de 1234. Ya rey, no se separa San Luis de la sabia mirada de su madre, a la que tiene siempre a su lado para tomar las decisiones más importantes. En este mismo año, y por su consejo, se une en matrimonio con la virtuosa Margarita, hija de Ramón Berenguer, conde de Provenza. Ella sería la compañera de su reinado y le ayudaría también a ir subiendo poco a poco los peldaños de la santidad.
En lo humano, el reinado de San Luis se tiene como uno de los más ejemplares y completos de la historia. Su obra favorita, las Cruzadas, son una muestra de su ideal de caballero cristiano, llevado hasta las últimas consecuencias del sacrificio y de la abnegación. Por otra parte, tanto en la política interior como en la exterior San Luis ajustó su conducta a las normas más estrictas de la moral cristiana. Tenía la noción de que el gobierno es más un deber que un derecho; de aquí que todas sus actividades obedecieran solamente a esta idea: el hacer el bien buscando en todo la felicidad de sus súbditos.
Desde el principio de su reinado San Luis lucha para que haya paz entre todos, pueblos y nobleza. Todos los días administra justicia personalmente, atendiendo las quejas de los oprimidos y desamparados. Desde 1247 comisiones especiales fueron encargadas de recorrer el país con objeto de enterarse de las más pequeñas diferencias. Como resultado de tales informaciones fueron las grandes ordenanzas de 1254, que establecieron un compendio de obligaciones para todos los súbditos del reino.
El reflejo de estas ideas, tanto en Francia como en los países vecinos, dio a San Luis fama de bueno y justiciero, y a él recurrían a veces en demanda de ayuda y de consejo. Con sus nobles se muestra decidido para arrancar de una vez la perturbación que sembraban por los pueblos y ciudades. En 1240 estalló la última rebelión feudal a cuenta de Hugo de Lusignan y de Raimundo de Tolosa, a los que se sumó el rey Enrique III de Inglaterra. San Luis combate contra ellos y derrota a los ingleses en Saintes (22 de julio de 1242). Cuando llegó la hora de dictar condiciones de paz el vencedor desplegó su caridad y misericordia. Hugo de Lusignan y Raimundo de Tolosa fueron perdonados, dejándoles en sus privilegios y posesiones. Si esto hizo con los suyos, aún extremó más su generosidad con los ingleses: el tratado de París de 1259 entregó a Enrique III nuevos feudos de Cahors y Périgueux, a fin de que en adelante el agradecimiento garantizara mejor la paz entre los dos Estados.
Padre de su pueblo y sembrador de paz y de justicia, serán los títulos que más han de brillar en la corona humana de San Luis, rey. Exquisito en su trato, éste lo extiende, sobre todo, en sus relaciones con el Papa y con la Iglesia. Cuando por Europa arreciaba la lucha entre el emperador Federico II y el Papa por causa de las investiduras y regalías, San Luis asume el papel de mediador, defendiendo en las situaciones más difíciles a la Iglesia. En su reino apoya siempre sus intereses, aunque a veces ha de intervenir contra los abusos a que se entregaban algunos clérigos, coordinando de este modo los derechos que como rey tenía sobre su pueblo con los deberes de fiel cristiano, devoto de la Silla de San Pedro y de la Jerarquía. Para hacer más eficaz el progreso de la religión en sus Estados se dedica a proteger las iglesias y los sacerdotes. Lucha denodadamente contra los blasfemos y perjuros, y hace por que desaparezca la herejía entre los fieles, para lo que implanta la Inquisición romana, favoreciéndola con sus leyes y decisiones.
Personalmente da un gran ejemplo de piedad y devoción ante su pueblo en las fiestas y ceremonias religiosas. En este sentido fueron muy celebradas las grandes solemnidades que llevó a cabo, en ocasión de recibir en su palacio la corona de espinas, que con su propio dinero había desempeñado del poder de los venecianos, que de este modo la habían conseguido del empobrecido emperador del Imperio griego, Balduino II. En 1238 la hace llevar con toda pompa a París y construye para ella, en su propio palacio, una esplendorosa capilla, que de entonces tomó el nombre de Capilla Santa, a la que fue adornando después con una serie de valiosas reliquias entre las que sobresalen una buena porción del santo madero de la cruz y el hierro de la lanza con que fue atravesado el costado del Señor.
A todo ello añadía nuestro Santo una vida admirable de penitencia y de sacrificios. Tenía una predilección especial para los pobres y desamparados, a quienes sentaba muchas veces a su mesa, les daba él mismo la comida y les lavaba con frecuencia los pies, a semejanza del Maestro. Por su cuenta recorre los hospitales y reparte limosnas, se viste de cilicio y castiga su cuerpo con duros cilicios y disciplinas. Se pasa grandes ratos en la oración, y en este espíritu, como antes hiciera con él su madre, Doña Blanca, va educando también a sus hijos, cumpliendo de modo admirable sus deberes de padre, de rey y de cristiano.
Sólo le quedaba a San Luis testimoniar de un modo público y solemne el gran amor que tenía para con nuestro Señor, y esto le impulsa a alistarse en una de aquellas Cruzadas, llenas de fe y de heroísmo, donde los cristianos de entonces iban a luchar por su Dios contra sus enemigos, con ocasión de rescatar los Santos Lugares de Jerusalén. A San Luis le cabe la gloria de haber dirigido las dos últimas Cruzadas en unos años en que ya había decaído mucho el sentido noble de estas empresas, y que él vigoriza de nuevo dándoles el sello primitivo de la cruz y del sacrificio.
En un tiempo en que estaban muy apurados los cristianos del Oriente el papa Inocencio IV tuvo la suerte de ver en Francia al mejor de los reyes, en quien podía confiar para organizar en su socorro una nueva empresa. San Luis, que tenía pena de no amar bastante a Cristo crucificado y de no sufrir bastante por Él, se muestra cuando le llega la hora, como un magnífico soldado de su causa. Desde este momento va a vivir siempre con la vista clavada en el Santo Sepulcro, y morirá murmurando: «Jerusalén».
En cuanto a los anteriores esfuerzos para rescatar los Santos Lugares, había fracasado, o poco menos, la Cruzada de Teobaldo IV, conde de Champagne y rey de Navarra, emprendida en 1239-1240. Tampoco la de Ricardo de Cornuailles, en 1240-1241, había obtenido otra cosa que la liberación de algunos centenares de prisioneros.
Ante la invasión de los mogoles, unos 10.000 kharezmitas vinieron a ponerse al servicio del sultán de Egipto y en septiembre de 1244 arrebataron la ciudad de Jerusalén a los cristianos. Conmovido el papa Inocencio IV, exhortó a los reyes y pueblos en el concilio de Lyón a tomar la cruz, pero sólo el monarca francés escuchó la voz del Vicario de Cristo.
Luis IX, lleno de fe, se entrevista con el Papa en Cluny (noviembre de 1245) y, mientras Inocencio IV envía embajadas de paz a los tártaros mogoles, el rey apresta una buena flota contra los turcos. El 12 de junio de 1248 sale de París para embarcarse en Marsella. Le siguen sus tres hermanos, Carlos de Anjou, Alfonso de Poitiers y Roberto de Artois, con el duque de Bretaña, el conde de Flandes y otros caballeros, obispos, etc. Su ejército lo componen 40.000 hombres y 2.800 caballos.
El 17 de septiembre los hallamos en Chipre, sitio de concentración de los cruzados. Allí pasan el invierno, pero pronto les atacan la peste y demás enfermedades. El 15 de mayo de 1249, con refuerzos traídos por el duque de Borgoña y por el conde de Salisbury, se dirigen hacia Egipto. «Con el escudo al cuello -dice un cronista- y el yelmo a la cabeza, la lanza en el puño y el agua hasta el sobaco», San Luis, saltando de la nave, arremetió contra los sarracenos. Pronto era dueño de Damieta (7 de junio de 1249). El sultán propone la paz, pero el santo rey no se la concede, aconsejado de sus hermanos. En Damieta espera el ejército durante seis meses, mientras se les van uniendo nuevos refuerzos, y al fin, en vez de atacar a Alejandría, se decide a internarse más al interior para avanzar contra El Cairo. La vanguardia, mandada por el conde Roberto de Artois, se adelanta temerariamente por las calles de un pueblecillo llamado Mansurah, siendo aniquilada casi totalmente, muriendo allí mismo el hermano de San Luis (8 de febrero de 1250). El rey tuvo que reaccionar fuertemente y al fin logra vencer en duros encuentros a los infieles. Pero éstos se habían apoderado de los caminos y de los canales en el delta del Nilo, y cuando el ejército, atacado del escorbuto, del hambre y de las continuas incursiones del enemigo, decidió, por fin, retirarse otra vez a Damieta, se vio sorprendido por los sarracenos, que degollaron a muchísimos cristianos, cogiendo preso al mismo rey, a su hermano Carlos de Anjou, a Alfonso de Poitiers y a los principales caballeros (6 de abril).
Era la ocasión para mostrar el gran temple de alma de San Luis. En medio de su desgracia aparece ante todos con una serenidad admirable y una suprema resignación. Hasta sus mismos enemigos le admiran y no pueden menos de tratarle con deferencia. Obtenida poco después la libertad, que con harta pena para el Santo llevaba consigo la renuncia de Damieta, San Luis desembarca en San Juan de Acre con el resto de su ejército. Cuatro años se quedó en Palestina fortificando las últimas plazas cristianas y peregrinando con profunda piedad y devoción a los Santos Lugares de Nazaret, Monte Tabor y Caná. Sólo en 1254, cuando supo la muerte de su madre, Doña Blanca, se decidió a volver a Francia.
A su vuelta es recibido con amor y devoción por su pueblo. Sigue administrando justicia por sí mismo, hace desaparecer los combates judiciarios, persigue el duelo y favorece cada vez más a la Iglesia. Sigue teniendo un interés especial por los religiosos, especialmente por los franciscanos y dominicos. Conversa con San Buenaventura y Santo Tomás de Aquino, visita los monasterios y no pocas veces hace en ellos oración, como un monje más de la casa.
Sin embargo, la idea de Jerusalén seguía permaneciendo viva en el corazón y en el ideal del Santo. Si no llegaba un nuevo refuerzo de Europa, pocas esperanzas les iban quedando ya a los cristianos de Oriente. Los mamelucos les molestaban amenazando con arrojarles de sus últimos reductos. Por si fuera poco, en 1261 había caído a su vez el Imperio Latino, que años antes fundaran los occidentales en Constantinopla. En Palestina dominaba entonces el feroz Bibars (la Pantera), mahometano fanático, que se propuso acabar del todo con los cristianos. El papa Clemente IV instaba por una nueva Cruzada. Y de nuevo San Luis, ayudado esta vez por su hermano, el rey de Sicilia, Carlos de Anjou, el rey Teobaldo II de Navarra, por su otro hermano Roberto de Artois, sus tres hijos y gran compañía de nobles y prelados, se decide a luchar contra los infieles.
En esta ocasión, en vez de dirigirse directamente al Oriente, las naves hacen proa hacia Túnez, enfrente de las costas francesas. Tal vez obedeciera esto a ciertas noticias que habían llegado a oídos del Santo de parte de algunos misioneros de aquellas tierras. En un convento de dominicos de Túnez parece que éstos mantenían buenas relaciones con el sultán, el cual hizo saber a San Luis que estaba dispuesto a recibir la fe cristiana. El Santo llegó a confiarse de estas promesas, esperando encontrar con ello una ayuda valiosa para el avance que proyectaba hacer hacia Egipto y Palestina.
Pero todo iba a quedar en un lamentable engaño que iba a ser fatal para el ejército del rey. El 4 de julio de 1270 zarpó la flota de Aguas Muertas y el 17 se apoderaba San Luis de la antigua Cartago y de su castillo. Sólo entonces empezaron los ataques violentos de los sarracenos.
Luis IX, Santo
El mayor enemigo fue la peste, ocasionada por el calor, la putrefacción del agua y de los alimentos. Pronto empiezan a sucumbir los soldados y los nobles. El 3 de agosto muere el segundo hijo del rey, Juan Tristán, cuatro días más tarde el legado pontificio y el 25 del mismo mes la muerte arrebataba al mismo San Luis, que, como siempre, se había empeñado en cuidar por sí mismo a los apestados y moribundos. Tenía entonces cincuenta y seis años de edad y cuarenta de reinado.
Pocas horas más tarde arribaban las naves de Carlos de Anjou, que asumió la dirección de la empresa. El cuerpo del santo rey fue trasladado primeramente a Sicilia y después a Francia, para ser enterrado en el panteón de San Dionisio, de París. Desde este momento iba a servir de grande veneración y piedad para todo su pueblo. Unos años más tarde, el 11 de agosto de 1297, era solemnemente canonizado por Su Santidad el papa Bonifacio VIII en la iglesia de San Francisco de Orvieto (Italia).
Pocas horas más tarde arribaban las naves de Carlos de Anjou, que asumió la dirección de la empresa. El cuerpo del santo rey fue trasladado primeramente a Sicilia y después a Francia, para ser enterrado en el panteón de San Dionisio, de París. Desde este momento iba a servir de grande veneración y piedad para todo su pueblo. Unos años más tarde, el 11 de agosto de 1297, era solemnemente canonizado por Su Santidad el papa Bonifacio VIII en la iglesia de San Francisco de Orvieto (Italia).
SÃO JOSÉ CALASÂNCIO
Agosto 25 Presbítero e Fundador,
Agosto 25 Presbítero e Fundador,
José de Calasanz, Santo
Fundador de los
Clérigos Regulares Pobres de la Madre de Dios de las Escuelas Pías
(Escolapios)
Martirológio Romano: São José de Calasanz, presbítero, que pôs em marcha escolas populares para instruir a crianças e adolescentes no amor e na sabedoria do Evangelho, e fundou em Roma a Ordem de Clérigos Regulares Pobres da Mãe de Deus das Escolas Pías (1648).
Data de canonização: Foi beatificado em 18 de Agosto de 1748 pelo Papa Bento XIV, e canonizado em 16 de Julho de 1767 pelo Papa Clemente VIII.
Data de canonização: Foi beatificado em 18 de Agosto de 1748 pelo Papa Bento XIV, e canonizado em 16 de Julho de 1767 pelo Papa Clemente VIII.
Parece que a Dios le importa menos la obra que hace el hombre, aunque sea buena para la extensión del Reino, que la misma respuesta de santidad que el mismo hombre le da. De otra manera, Dios espera del hombre más su amorosa correspondencia que todo lo que el hombre pueda hacer por Dios. En el caso de la familia escolapia parece que puede verse con gran nitidez esta previa intuición.
José de Calasanz, español, aragonés, nacido en Peralta de la Sal probablemente el 1558, cuando ha empezado a reinar Felipe II. Pedro Calasanz y María Gastón son los padres de la familia numerosa con siete hijos cuyo benjamín es José. Bien lo formó la buena madre poniéndole al corriente de lo importante para vivir: tierna devoción a la Virgen y odio al pecado. Tanto que cuando sólo tenía cinco años hubo quien le vió por el olivar con un cuchillo en la mano dispuesto a matar al demonio que es el peor enemigo.
Estudia los primeros latines -porque quería ir para cura- en Estadilla; hace filosofía y algo de teología en la universidad de Lérida; cambia a la de Valencia para terminar los estudios, pero tuvo que abandonar la ciudad por la persecución de una dama que ponía en peligro su vocación. Se ordenó de sacerdote en Barbastro. Y cambia la licenciatura en teología por el doctorado en Barcelona. Fue secretario de varios obispos y se encamina a Roma para conseguir una canonjía.
El Concilio de Trento propuso la edición de un Catecismo que por fin publicó el Papa Pío V. Surge la Archicofradía de la doctrina Cristiana para procurar a los fieles la instrucción necesaria y alimentar su fe y José de Calasanz organiza -entusiasmado- las catequesis dominicales; luego funda una escuela en Santa María del Transtévere para atender la formación de una niñez y juventud abandonada. Cada vez son más numerosas y largas las hileras de niños que de todas partes de la Ciudad Eterna quieren aprovechar la ocasión. Elige gente responsable que se despreocupe del dinero, muestre interés por el problema y esté dispuesta a la constancia; busca lugares, llama a las puertas, y va organizando la avalancha. Está dispuesto a poner el saber al alcance de los pobres también y a que deje de ser clasista y privilegio de nobles. Han comenzado las Escuelas Pías. Son gratuitas y para todos. Los seguidores de José forman una comunidad sui generis, no tienen votos ni reglas, están unidos y estimulados por la autoridad moral del fundador que es apoyo y modelo por su carisma. Y así funcionarán hasta que el papa Paulo V haga de ella una Congregación de votos simples y Gregorio XV, en 1621, la eleve a la categoría de Orden con votos solemnes y nombre a José de Calasanz como General.
Como sucede con los fundadores de Órdenes religiosas que se han entregado en cuerpo y alma a sacar adelante un querer divino, hubiera sido suficiente lo escrito hasta ahora para su subida a los altares, máxime cuando la labor apostólica y su amplia repercusión social es altamente llamativa por la explosión que supuso este buen hacer en toda Europa. Roma, Génova, Nápoles, Florencia, Sicilia, Germania, Polonia, Cerdeña, España, Hungría, Francia y Austria ¡Más de cuarenta fundaciones durante su gobierno! Pero lo que define a José de Calasanz como santo es otra cosa.
¿Quieres saber lo que pasó? Entre los suyos hubo un "trepa", sí uno de esos que hay en todas las épocas y en todos los estamentos que van medrando para conseguir triunfar y subir a costa de adular a los grandes o poderosos y de pisar a los pequeños o impotentes; esos que frecuentemente son gente de poca valía personal, envidiosos y carentes de escrúpulos morales que gozan adornándose con joyas ajenas. Comienzan por poco y terminan con traición. En este caso, dentro de la familia escolapia, se llamaba el P. Mario Sozzi. Se hizo amigo de los del Santo Oficio y consiguió con malentendidos, intrigas y calumnias la deposición del cargo de General a José Calazancio. Lo humilló hasta conseguir trasladarlo a él y a su Curia entre guardias a los tribunales como espía y malhechor y a desposeerlo de todo gobierno en la orden. Y con el agravante de tener ochenta años el fundador, usurpando él mismo el cargo de General. Cuando muere el papa Urbano VIII, una Comisión de cardenales, revisa el asunto y viendo la fragante injusticia cometida con el anciano fundador y con la Orden, se decide la reposición en su función y el restablecimiento de su fama. Pero las cosas habían llegado tan alto que eso supone la difamación del Santo Oficio y la puesta en ridículo de los que intervinieron en el asunto; total, que se queda la cuestión in statu quo prolongando la injusticia por tiempo indefinido hasta que el papa Inocencio X opta por la destrucción de la obra calasancia por aquello de que "muerto el perro se acabó la rabia"; aquella decisión papal del 1646 era la ruina y suponía la definitiva destitución del General. Lo verdaderamente admirable es que en todo este negro negocio de injusticia José permaneció en el ejercicio sublime de la paciencia, humildad, obediencia, sufriendo la calumnia y la desunión de los suyos, al tiempo que animaba como podía a los más próximos a la perseverancia, prometiéndoles una futura restauración.
¿Quieres saber cómo terminó? El P. Sozzi de marras murió de una horripilante sífilis. Y aún hoy no se sabe muy bien si está o no en el Purgatorio en compañía de los papas Urbano VIII e Inocencio X. Sí se sabe con certeza que José de Calasanz está en el Cielo como intercesor y propuesto como modelo de santidad. Y la familia calasancia está por esos mundos de Dios anunciando el Evangelio a la gente, instruyendo juventudes, formando hombres y aprendiendo de sus orígenes lo santo para hacerlo y lo aborrecible para detestarlo.Este dia também se festeja a Luis de França
José de Calasanz, español, aragonés, nacido en Peralta de la Sal probablemente el 1558, cuando ha empezado a reinar Felipe II. Pedro Calasanz y María Gastón son los padres de la familia numerosa con siete hijos cuyo benjamín es José. Bien lo formó la buena madre poniéndole al corriente de lo importante para vivir: tierna devoción a la Virgen y odio al pecado. Tanto que cuando sólo tenía cinco años hubo quien le vió por el olivar con un cuchillo en la mano dispuesto a matar al demonio que es el peor enemigo.
Estudia los primeros latines -porque quería ir para cura- en Estadilla; hace filosofía y algo de teología en la universidad de Lérida; cambia a la de Valencia para terminar los estudios, pero tuvo que abandonar la ciudad por la persecución de una dama que ponía en peligro su vocación. Se ordenó de sacerdote en Barbastro. Y cambia la licenciatura en teología por el doctorado en Barcelona. Fue secretario de varios obispos y se encamina a Roma para conseguir una canonjía.
El Concilio de Trento propuso la edición de un Catecismo que por fin publicó el Papa Pío V. Surge la Archicofradía de la doctrina Cristiana para procurar a los fieles la instrucción necesaria y alimentar su fe y José de Calasanz organiza -entusiasmado- las catequesis dominicales; luego funda una escuela en Santa María del Transtévere para atender la formación de una niñez y juventud abandonada. Cada vez son más numerosas y largas las hileras de niños que de todas partes de la Ciudad Eterna quieren aprovechar la ocasión. Elige gente responsable que se despreocupe del dinero, muestre interés por el problema y esté dispuesta a la constancia; busca lugares, llama a las puertas, y va organizando la avalancha. Está dispuesto a poner el saber al alcance de los pobres también y a que deje de ser clasista y privilegio de nobles. Han comenzado las Escuelas Pías. Son gratuitas y para todos. Los seguidores de José forman una comunidad sui generis, no tienen votos ni reglas, están unidos y estimulados por la autoridad moral del fundador que es apoyo y modelo por su carisma. Y así funcionarán hasta que el papa Paulo V haga de ella una Congregación de votos simples y Gregorio XV, en 1621, la eleve a la categoría de Orden con votos solemnes y nombre a José de Calasanz como General.
Como sucede con los fundadores de Órdenes religiosas que se han entregado en cuerpo y alma a sacar adelante un querer divino, hubiera sido suficiente lo escrito hasta ahora para su subida a los altares, máxime cuando la labor apostólica y su amplia repercusión social es altamente llamativa por la explosión que supuso este buen hacer en toda Europa. Roma, Génova, Nápoles, Florencia, Sicilia, Germania, Polonia, Cerdeña, España, Hungría, Francia y Austria ¡Más de cuarenta fundaciones durante su gobierno! Pero lo que define a José de Calasanz como santo es otra cosa.
¿Quieres saber lo que pasó? Entre los suyos hubo un "trepa", sí uno de esos que hay en todas las épocas y en todos los estamentos que van medrando para conseguir triunfar y subir a costa de adular a los grandes o poderosos y de pisar a los pequeños o impotentes; esos que frecuentemente son gente de poca valía personal, envidiosos y carentes de escrúpulos morales que gozan adornándose con joyas ajenas. Comienzan por poco y terminan con traición. En este caso, dentro de la familia escolapia, se llamaba el P. Mario Sozzi. Se hizo amigo de los del Santo Oficio y consiguió con malentendidos, intrigas y calumnias la deposición del cargo de General a José Calazancio. Lo humilló hasta conseguir trasladarlo a él y a su Curia entre guardias a los tribunales como espía y malhechor y a desposeerlo de todo gobierno en la orden. Y con el agravante de tener ochenta años el fundador, usurpando él mismo el cargo de General. Cuando muere el papa Urbano VIII, una Comisión de cardenales, revisa el asunto y viendo la fragante injusticia cometida con el anciano fundador y con la Orden, se decide la reposición en su función y el restablecimiento de su fama. Pero las cosas habían llegado tan alto que eso supone la difamación del Santo Oficio y la puesta en ridículo de los que intervinieron en el asunto; total, que se queda la cuestión in statu quo prolongando la injusticia por tiempo indefinido hasta que el papa Inocencio X opta por la destrucción de la obra calasancia por aquello de que "muerto el perro se acabó la rabia"; aquella decisión papal del 1646 era la ruina y suponía la definitiva destitución del General. Lo verdaderamente admirable es que en todo este negro negocio de injusticia José permaneció en el ejercicio sublime de la paciencia, humildad, obediencia, sufriendo la calumnia y la desunión de los suyos, al tiempo que animaba como podía a los más próximos a la perseverancia, prometiéndoles una futura restauración.
¿Quieres saber cómo terminó? El P. Sozzi de marras murió de una horripilante sífilis. Y aún hoy no se sabe muy bien si está o no en el Purgatorio en compañía de los papas Urbano VIII e Inocencio X. Sí se sabe con certeza que José de Calasanz está en el Cielo como intercesor y propuesto como modelo de santidad. Y la familia calasancia está por esos mundos de Dios anunciando el Evangelio a la gente, instruyendo juventudes, formando hombres y aprendiendo de sus orígenes lo santo para hacerlo y lo aborrecible para detestarlo.Este dia também se festeja a Luis de França
• Patrícia, Santa
Agosto 25 Virgem e Mártir,
Agosto 25 Virgem e Mártir,
Patrícia, Santa
Virgem e Mártir
Martirológio Romano: Virgem mártir que deu sua vida em Nápoles nas perseguições do império romano e ali é venerada como padroeira.Etimologia: Patrícia = de nobre berço. Vem da língua grega.
Data de canonização: Foi canonizada antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, pelo que seu culto foi aprovado por um bispo como consequência da devoção popular.
Santa Patricia (665) descendiente del gran emperador Constantino, nació en Constantinopla. Fue educada en la corte, y siendo muy joven hizo voto de virginidad. Para poder permanece fiel a éste, huyó de la ciudad porque el emperador Costante II (668-685) quería imponerle matrimonio.
Llegó a Roma junto con Aglaia y otra joven y se puso bajo la protección del Papa Liberio, recibiendo el velo virginal. Muerto su padre, Patricia volvió a Constantinopla y renunciando a toda pretensión a la corona imperial, distribuyó sus bienes entre los pobres y emprendió una peregrinación a Tierra Santa. Pero una terrible tempestad la hizo naufragar en las costas de Nápoles, justamente en la islita de Megaride (Castel dell’Ovo), donde murió después de una brevísima enfermedad.
Por celeste revelación de Aglaia, los funerales de Patricia se hicieron de forma solemne con la participación del obispo, del duque de la ciudad y de muchísima gente. El carruaje tirado por dos caballos sin guía, detuvo la marcha delante del Monasterio de Caponapoli de los Padres basiliani, dedicado a San Nicandro y Marciano, donde Patricia, al pasar por Nápoles en su precedente viaje a Roma, había indicado que reposarían sus restos. Allí, las hermanas que la habían seguido, formaron una congregación bajo el nombre de Patricias o Hermanas de Santa Patricia.
Llegó a Roma junto con Aglaia y otra joven y se puso bajo la protección del Papa Liberio, recibiendo el velo virginal. Muerto su padre, Patricia volvió a Constantinopla y renunciando a toda pretensión a la corona imperial, distribuyó sus bienes entre los pobres y emprendió una peregrinación a Tierra Santa. Pero una terrible tempestad la hizo naufragar en las costas de Nápoles, justamente en la islita de Megaride (Castel dell’Ovo), donde murió después de una brevísima enfermedad.
Por celeste revelación de Aglaia, los funerales de Patricia se hicieron de forma solemne con la participación del obispo, del duque de la ciudad y de muchísima gente. El carruaje tirado por dos caballos sin guía, detuvo la marcha delante del Monasterio de Caponapoli de los Padres basiliani, dedicado a San Nicandro y Marciano, donde Patricia, al pasar por Nápoles en su precedente viaje a Roma, había indicado que reposarían sus restos. Allí, las hermanas que la habían seguido, formaron una congregación bajo el nombre de Patricias o Hermanas de Santa Patricia.
Patricia, Santa
El monasterio, trasferido por los monjes basiliani, quedó para las hermanas bajo la regla benedictina y tuvo varios siglos de vida gloriosa. A causa de eventos históricos y políticos, en 1864 las reliquias de la Santa fueron trasladadas al monasterio de San Gregorio Armeno, donde revestidos de cera están contenidos en una urna hecha de oro y plata y adornada con piedras preciosas, en la capilla lateral de la monumental iglesia del monasterio.
La población siempre acude a venerar a la Santa, asistiendo estupefacta al prodigio de la licuefacción de la sangre que mana de un diente conservado en un relicario. Durante varios siglos, la licuefacción de la sangre sobrevino con modalidades y tiempos diversos. Este milagro es menos conocido que la otra licuefacción que hay en Nápoles, la de San Jenaro, patrono principal dela ciudad.
Santa Patricia es la segunda patrona de Nápoles.
La población siempre acude a venerar a la Santa, asistiendo estupefacta al prodigio de la licuefacción de la sangre que mana de un diente conservado en un relicario. Durante varios siglos, la licuefacción de la sangre sobrevino con modalidades y tiempos diversos. Este milagro es menos conocido que la otra licuefacción que hay en Nápoles, la de San Jenaro, patrono principal dela ciudad.
Santa Patricia es la segunda patrona de Nápoles.
• Ginés (ou Genésio) de Roma, Santo (*)Agosto 25 Mártir,
Ginés (ou Genésio) de Roma, Santo
Mártir Laico
Martirológio Romano: Em Roma, são Genésio, mártir, que todavia catecúmeno e desempenhando o oficio de escrivão e comediante, ao negar-se a actuar contra os cristãos foi detido pelos soldados e baptizado com seu próprio sangue (303).
Etimologia: Ginés = protector da família. Vem da língua alemã.
Data de canonização: Foi canonizado antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, pelo que seu culto foi aprovado por um bispo como consequência da devoção popular.
Etimologia: Ginés = protector da família. Vem da língua alemã.
Data de canonização: Foi canonizado antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, pelo que seu culto foi aprovado por um bispo como consequência da devoção popular.
Era un comediante pagano. Como viese un bautismo cristiano, se le ocurrió parodiarlo ante el emperador Diocleciano, desempeñando el papel de enfermo. Los que le «administraban» fingían, pero él, movido por la gracia de Dios, recibió el Bautismo de agua, pues interiormente se acababa de convertir a Él. Poco después, el de sangre, por no querer adorar a los dioses. — Fiesta: 25 de agosto.
Hoy diríamos que Ginés fue actor de teatro. Cuidaba, en efecto, de las diversiones del emperador Diocleciano. Casualmente, pudo asistir, sin ser visto, a una administración del Bautismo que los cristianos conferían a sus catecúmenos, a pesar de la fuerza pública y de las leyes prohibitivas del Estado.
Pensando que su parodia agradaría al César y a los magnates de la corte, se fingió enfermo y llamó a dos colegas en el oficio para que simulasen una administración bautismal.
Lo cierto es que, mientras sus compañeros se burlaban de lo lindo, tocado él de la Gracia, siguió con gran devoción las distintas ceremonias hasta que terminaron y recibió el verdadero Bautismo de Jesucristo. Le vistieron luego, según era costumbre cristiana en los primeros siglos, con blancas vestiduras.
Para continuar la burla, el Emperador y los que le asistían, satisfechos por la seriedad que creían aparente, mandaron traer un ídolo de Venus. Indicaron a Ginés que lo adorase o se preparase para los tormentos —todo esto en broma—, pero él se incorporó del lecho en que, milagrosamente, se había despojado de su enfermedad espiritual y, de pie, se dirigió al Emperador en estos términos:
«Oídme, Emperador, y todos cuantos estáis aquí, oficiales del ejército, filósofos, senadores y pueblo, lo que voy a decir. Jamás pude ni aun oír el nombre de cristiano, antes me llenaba de horror al escucharlo, y detestaba a mis propios parientes porque profesaban aquella Religión. Procuré con vana curiosidad ver los misterios de los cristianos para que, en público, imitándolos, moviese al pueblo a risa; mas al tiempo que yo pedí el Bautismo, dentro de mí mismo sentí un remordimiento de conciencia acerca de mi vida, gastada toda en maldades; tanto, que me provocó a dolerme y a tener pesar por haber sido malo. Al tiempo que quisieron echar el agua sobre mi cabeza y me preguntaron si creía lo que los cristianos creen, levantando los ojos al cielo, vi una mano que bajaba sobre mí, y vi ángeles con rostros de fuego que de un libro recitaban todos los pecados de mi vida. Me dijeron que sería limpio de ellos si recibiese el agua purificadora. Así lo deseé. Luego que cayó sobre mí el agua bautismal, vi la escritura del libro borrada sin que ni quedase señal alguna de letras. Mira, pues, Emperador, y todos vosotros romanos, lo que es justo que haga: pretendí agradar al Emperador de la tierra y hallé gracia con el Emperador del Cielo; procuré causar risa en los hombres y causé alegría en los ángeles. Por tanto, confieso desde hoy a Jesucristo por verdadero Dios y os exhorto a todos que hagáis lo propio para salir de las tinieblas de que yo he salido».
El emperador Diocleciano, airado en gran manera, mandó encarcelarle. Al día siguiente fue atormentado: le rasgaron los costados con uñas de hierro y le aplicaron luego hachas encendidas.
El Mártir sufrió con gran confianza estos tormentos, hasta que el verdugo le cortó la cabeza y durmió así pacíficamente en el Señor.
Es maravillosa la obra de Dios en sus Santos. San Ginés no sólo se convirtió sino que dio testimonio público de su fe y rubricó con su sangre el intenso amor a Jesucristo que abrasaba su alma.
Hoy diríamos que Ginés fue actor de teatro. Cuidaba, en efecto, de las diversiones del emperador Diocleciano. Casualmente, pudo asistir, sin ser visto, a una administración del Bautismo que los cristianos conferían a sus catecúmenos, a pesar de la fuerza pública y de las leyes prohibitivas del Estado.
Pensando que su parodia agradaría al César y a los magnates de la corte, se fingió enfermo y llamó a dos colegas en el oficio para que simulasen una administración bautismal.
Lo cierto es que, mientras sus compañeros se burlaban de lo lindo, tocado él de la Gracia, siguió con gran devoción las distintas ceremonias hasta que terminaron y recibió el verdadero Bautismo de Jesucristo. Le vistieron luego, según era costumbre cristiana en los primeros siglos, con blancas vestiduras.
Para continuar la burla, el Emperador y los que le asistían, satisfechos por la seriedad que creían aparente, mandaron traer un ídolo de Venus. Indicaron a Ginés que lo adorase o se preparase para los tormentos —todo esto en broma—, pero él se incorporó del lecho en que, milagrosamente, se había despojado de su enfermedad espiritual y, de pie, se dirigió al Emperador en estos términos:
«Oídme, Emperador, y todos cuantos estáis aquí, oficiales del ejército, filósofos, senadores y pueblo, lo que voy a decir. Jamás pude ni aun oír el nombre de cristiano, antes me llenaba de horror al escucharlo, y detestaba a mis propios parientes porque profesaban aquella Religión. Procuré con vana curiosidad ver los misterios de los cristianos para que, en público, imitándolos, moviese al pueblo a risa; mas al tiempo que yo pedí el Bautismo, dentro de mí mismo sentí un remordimiento de conciencia acerca de mi vida, gastada toda en maldades; tanto, que me provocó a dolerme y a tener pesar por haber sido malo. Al tiempo que quisieron echar el agua sobre mi cabeza y me preguntaron si creía lo que los cristianos creen, levantando los ojos al cielo, vi una mano que bajaba sobre mí, y vi ángeles con rostros de fuego que de un libro recitaban todos los pecados de mi vida. Me dijeron que sería limpio de ellos si recibiese el agua purificadora. Así lo deseé. Luego que cayó sobre mí el agua bautismal, vi la escritura del libro borrada sin que ni quedase señal alguna de letras. Mira, pues, Emperador, y todos vosotros romanos, lo que es justo que haga: pretendí agradar al Emperador de la tierra y hallé gracia con el Emperador del Cielo; procuré causar risa en los hombres y causé alegría en los ángeles. Por tanto, confieso desde hoy a Jesucristo por verdadero Dios y os exhorto a todos que hagáis lo propio para salir de las tinieblas de que yo he salido».
El emperador Diocleciano, airado en gran manera, mandó encarcelarle. Al día siguiente fue atormentado: le rasgaron los costados con uñas de hierro y le aplicaron luego hachas encendidas.
El Mártir sufrió con gran confianza estos tormentos, hasta que el verdugo le cortó la cabeza y durmió así pacíficamente en el Señor.
Es maravillosa la obra de Dios en sus Santos. San Ginés no sólo se convirtió sino que dio testimonio público de su fe y rubricó con su sangre el intenso amor a Jesucristo que abrasaba su alma.
• Tomás Cantalupo de Hereford, Santo
Agosto 25 Bispo de Hereford,
Agosto 25 Bispo de Hereford,
Tomás Cantalupo de Hereford, Santo
Bispo de Hereford
Martirológio Romano: Em Montefiascone, da Toscana, morte de santo Tomás Cantelupe, bispo de Hereford, em Inglaterra, que, célebre por seus conhecimentos, se mostrou severo para consigo mesmo, mas excepcionalmente esplêndido para com os pobres (1282).
Etimologia: Tomás = gémeo. Vem da língua aramaica.
Etimologia: Tomás = gémeo. Vem da língua aramaica.
Nació hacia el año 1218, en Hambleden, en las proximidades de Great Marlow. Su educación quedó a cargo de su tío Walterio, obispo de Worcester, quien le envió a Oxford a los diecinueve años. Pero el joven pasó poco tiempo ahí y se trasladó luego a París con su hermano Hugo(1). En Francia los jóvenes vivían en una inmensa posesión. En 1245, acompañaron al Concilio de Lyon a su padre, quien había sido enviado como legado de Inglaterra. Probablemente Tomás recibió ahí la ordenación. El Papa Inocencio IV le concedió una dispensa para que pudiese gozar de varios beneficios eclesiásticos simultáneamente, y el joven Tomás hizo amplio uso de dicha dispensa.
Después de enseñar derecho civil en Orleans por algún tiempo, volvió a París. Ahí obtuvo el título de licenciado y entonces pasó a Oxford a enseñar derecho canónico. Fue elegido canciller de la Universidad. Aunque se distinguió siempre por su caridad para con los estudiantes pobres, no dejaba por ello de exigir severamente el cumplimiento de la disciplina. Después de la derrota de Enrique III en Lewes, Tomás fue nombrado canciller del reino. Su prudencia, su valor, su sentido de justicia y su absoluto desprecio del respeto humano, así como su incorruptible honradez hacían de él un prototipo de magistrado. Sin embargo, no ocupó mucho tiempo el cargo, ya que fue depuesto cuando Simón de Montfort triunfó en Evesham. El santo, que tenía entonces unos cuarenta y siete años, se retiró a París.
Algunos años más tarde retornó a Oxford. recibió el grado de doctor en teología en la iglesia de los dominicos. En el discurso que pronunció con tal ocasión, Roberto Kilwardby, arzobispo electo de Canterbuy declaró que el nuevo doctor había llevado una vida irreprochable. Administraba sus beneficios por medio de vicarios y solía presentarse de improviso para estar seguro de que sus súbditos recibían los cuidados corporales y espirituales que se les debían. En 1275, elegido obispo de Hereford, recibió la consagración episcopal en la iglesia de Cristo, de Canterbury.
Debido a las guerras civiles y a la pusilanimidad de sus dos predecesores la amplia y rica diócesis de Hereford se hallaba en un estado lamentable cuando Santo Tomás fue elegido para gobernarla. Enfrentándose con los señores temporales y espirituales de la región, que se aferraban a sus derechos y posesiones, fue venciéndolos uno a uno. Excomulgó a Corbet, barón de Gales; obligó a lord Clifford a hacer penitencia pública en la catedral de Hereford; el obispo de Saint Asaph y el obispo de Menevia, que habían tratado de impedir que consagrase la iglesia abacial de Dors, experimentaron el peso de la mal de la mano aquel prelado feudal, que era a la vez barón y obispo, "solícito y prudente en las cosas de este mundo y todavía más solícito y prudente en las de Dios".
Entre los numerosos incidentes y rasgos de la vida y la persona de Santo Tomás que se hallan consignados en el proceso de canonización, se cuenta que, cuando visitaba su diócesis, preguntaba a todos los niños que encontraba en el camino si estaban confirmados; si la respuesta era negativa, procedía a conferirles inmediatamente el sacramento. Excomulgaba y reprendía a los pecadores públicos, sobre todo a aquellos que ocupaban puestos de importancia y daban mal ejemplo a sus subordinados.
Desgraciadamente, en los últimos años de la vida de Santo Tomás estalló una disputa entre él y Juan Peckham, arzobispo de Canterbury, debido a ciertas cuestiones de jurisdicción y a algunos incidentes ocurridos en la diócesis de Hereford. En un sínodo que tuvo lugar en Reading en 1279, Santo Tomás encabezó a los sufragáneos ofendidos. Roma les dio la razón a su debido tiempo; pero Juan Peckham excomulgó a Santo Tomás. Algunos obispos se negaron a publicar el decreto de excomunión, y Santo Tomás anunció públicamente que iba a apelar ante el Papa Martín IV, a quien fue a ver a Roma. Todavía se conservan ahí algunas cartas de los procuradores de Juan Peckham. A pesar del alboroto que éstos causaron en la Ciudad Eterna, el Sumo Pontífice acogió amablemente a Santo Tomás en Orvieto. Mientras se estudiaba el proceso, el santo se retiró a Montefiascone, pero, ya para entonces, las fatigas y el calor del viaje habían arruinado su salud y cayó gravemente enfermo. Se cuenta que uno de sus capellanes, al comprender que la enfermedad era mortal, le dijo: "Señor, ¿no quisierais confesaros?" Tomás se le quedó mirando y replicó: "Estáis loco." El capellán repitió por dos veces la proposición y recibió la misma respuesta. Lo que ignoraba el pobre capellán era que el santo acostumbraba confesarse todos los días. Santo Tomás falleció el 25 de agosto de 1282 y fue sepultado en Orvieto. Sus reliquias fueron pronto trasladadas a Hereford. La capilla catedralicia en la que fueron depositadas, se convirtió en uno de los santuarios más famosos del occidente de Inglaterra (Juan Peckham se negó a conceder el permiso de enterrar los restos hasta que vio con sus propios ojos el certificado de absolución concedido por la penitenciaría papal). Los milagros empezaron a multiplicarse: en las actas de canonización se enumeran nada menos que cuatrocientos veintinueve. La causa se introdujo a instancias del rey Eduardo I y llegó a su término en 1320.
Después de enseñar derecho civil en Orleans por algún tiempo, volvió a París. Ahí obtuvo el título de licenciado y entonces pasó a Oxford a enseñar derecho canónico. Fue elegido canciller de la Universidad. Aunque se distinguió siempre por su caridad para con los estudiantes pobres, no dejaba por ello de exigir severamente el cumplimiento de la disciplina. Después de la derrota de Enrique III en Lewes, Tomás fue nombrado canciller del reino. Su prudencia, su valor, su sentido de justicia y su absoluto desprecio del respeto humano, así como su incorruptible honradez hacían de él un prototipo de magistrado. Sin embargo, no ocupó mucho tiempo el cargo, ya que fue depuesto cuando Simón de Montfort triunfó en Evesham. El santo, que tenía entonces unos cuarenta y siete años, se retiró a París.
Algunos años más tarde retornó a Oxford. recibió el grado de doctor en teología en la iglesia de los dominicos. En el discurso que pronunció con tal ocasión, Roberto Kilwardby, arzobispo electo de Canterbuy declaró que el nuevo doctor había llevado una vida irreprochable. Administraba sus beneficios por medio de vicarios y solía presentarse de improviso para estar seguro de que sus súbditos recibían los cuidados corporales y espirituales que se les debían. En 1275, elegido obispo de Hereford, recibió la consagración episcopal en la iglesia de Cristo, de Canterbury.
Debido a las guerras civiles y a la pusilanimidad de sus dos predecesores la amplia y rica diócesis de Hereford se hallaba en un estado lamentable cuando Santo Tomás fue elegido para gobernarla. Enfrentándose con los señores temporales y espirituales de la región, que se aferraban a sus derechos y posesiones, fue venciéndolos uno a uno. Excomulgó a Corbet, barón de Gales; obligó a lord Clifford a hacer penitencia pública en la catedral de Hereford; el obispo de Saint Asaph y el obispo de Menevia, que habían tratado de impedir que consagrase la iglesia abacial de Dors, experimentaron el peso de la mal de la mano aquel prelado feudal, que era a la vez barón y obispo, "solícito y prudente en las cosas de este mundo y todavía más solícito y prudente en las de Dios".
Entre los numerosos incidentes y rasgos de la vida y la persona de Santo Tomás que se hallan consignados en el proceso de canonización, se cuenta que, cuando visitaba su diócesis, preguntaba a todos los niños que encontraba en el camino si estaban confirmados; si la respuesta era negativa, procedía a conferirles inmediatamente el sacramento. Excomulgaba y reprendía a los pecadores públicos, sobre todo a aquellos que ocupaban puestos de importancia y daban mal ejemplo a sus subordinados.
Desgraciadamente, en los últimos años de la vida de Santo Tomás estalló una disputa entre él y Juan Peckham, arzobispo de Canterbury, debido a ciertas cuestiones de jurisdicción y a algunos incidentes ocurridos en la diócesis de Hereford. En un sínodo que tuvo lugar en Reading en 1279, Santo Tomás encabezó a los sufragáneos ofendidos. Roma les dio la razón a su debido tiempo; pero Juan Peckham excomulgó a Santo Tomás. Algunos obispos se negaron a publicar el decreto de excomunión, y Santo Tomás anunció públicamente que iba a apelar ante el Papa Martín IV, a quien fue a ver a Roma. Todavía se conservan ahí algunas cartas de los procuradores de Juan Peckham. A pesar del alboroto que éstos causaron en la Ciudad Eterna, el Sumo Pontífice acogió amablemente a Santo Tomás en Orvieto. Mientras se estudiaba el proceso, el santo se retiró a Montefiascone, pero, ya para entonces, las fatigas y el calor del viaje habían arruinado su salud y cayó gravemente enfermo. Se cuenta que uno de sus capellanes, al comprender que la enfermedad era mortal, le dijo: "Señor, ¿no quisierais confesaros?" Tomás se le quedó mirando y replicó: "Estáis loco." El capellán repitió por dos veces la proposición y recibió la misma respuesta. Lo que ignoraba el pobre capellán era que el santo acostumbraba confesarse todos los días. Santo Tomás falleció el 25 de agosto de 1282 y fue sepultado en Orvieto. Sus reliquias fueron pronto trasladadas a Hereford. La capilla catedralicia en la que fueron depositadas, se convirtió en uno de los santuarios más famosos del occidente de Inglaterra (Juan Peckham se negó a conceder el permiso de enterrar los restos hasta que vio con sus propios ojos el certificado de absolución concedido por la penitenciaría papal). Los milagros empezaron a multiplicarse: en las actas de canonización se enumeran nada menos que cuatrocientos veintinueve. La causa se introdujo a instancias del rey Eduardo I y llegó a su término en 1320.
• Pedro Vázquez, Beato
Agosto 25 Mártir,
Agosto 25 Mártir,
Pedro Vázquez, Beato
Mártir
Martirológio Romano: Em Shimabara, de Japão, beatos mártires Miguel Carvalho, da Companhia de Jesus; Pedro Vázquez, da Ordem de Pregadores; Luis Sotelo e Luis Sasanda, presbíteros, e Luis Baba, religioso da Ordem dos Irmãos Menores, que foram queimados vivos por causa de sua fé em Cristo (1624).
Data de beatificação: Foi beatificado por Pio IX em 7 de Julho de 1867.
Data de beatificação: Foi beatificado por Pio IX em 7 de Julho de 1867.
Nace en Verín (Orense) pero estudió en Madrid y es hijo del convento de nuestra Señora de Atocha. Estudió la filosofía en Segovia y la teología en Avila. Llega a Manila en 1615 y pasa a Japón en 1621, siendo apresado en 1623. Muere a fuego lento el 25 de agosto de 1624 y sus restos fueron arrojados al mar.
Tuvo gran valentía en su predicación y deseo del martirio. Fue beatificado por Pío IX el 7 de julio de 1867.
Tuvo gran valentía en su predicación y deseo del martirio. Fue beatificado por Pío IX el 7 de julio de 1867.
• Ginés (ou Genésio) de Arlés, Santo (*)Agosto 25 Mártir,
Ginés (ou Genésio) de Arlés, Santo
Patrono dos Notários Latinos
Martirológio Romano: Em Arlés, da Provença, são Genésio, mártir, que todavia catecúmeno y desempeñando el oficio de escribano, al negarse a actuar contra los cristianos buscó la salvación en la huida, pero, detenido por los soldados, fue bautizado con su propia sangre (~305).
Ginés, nativo de Arlés, fue un soldado que llegó a ser conocido por su maestría en la escritura, por lo que fue nombrado secretario del magistrado romano de Arlés.
En el desarrollo de las funciones de su oficio, le fue dictado para ser copiado el decreto de persecución de los cristianos.
Indignado en su ideal de justicia, el joven catecúmeno lanzó las tablillas de cera donde tomaba sus notas a los pies del magistrado y huyó.
Fue capturado y ejecutado y recibió el bautismo en su propia sangre.
Su veneración debe ser muy antigua, y su nombre se halla en el Martyrologium Hieronymianum. Una iglesia y un altar dedicados a él eran ya conocidos en el siglo IV. Así, el obispo de la ciudad, San Hilario de Arlés, cuenta que, mientras se celebraba la solemnidad de San Ginés:
"Iba mucha gente a su iglesia, y tenían que pasar por una puente del río Ródano, pero cargó tanta multitud que iba al oficio, que se hundió ... estaba allí el entonces obispo de la ciudad, llamado Honorato, se puso de rodillas pidiendo a San Ginés alcanzase de Dios remedio para toda aquella gente que por ir a honrarlo padecía tal desgracia ... no había concluido su petición, cuando se vio que salían del río cuantos en él habían caído. Ninguno quedó ahogado, ninguno tullido de pie o mano, ninguno descalabrado. Mojados todos y todos muy alegres ... Pasaron en barcas el río y fueron a la iglesia de San Ginés para dar gracias a Dios por lo que había hecho por la intercesión del Santo".
En el desarrollo de las funciones de su oficio, le fue dictado para ser copiado el decreto de persecución de los cristianos.
Indignado en su ideal de justicia, el joven catecúmeno lanzó las tablillas de cera donde tomaba sus notas a los pies del magistrado y huyó.
Fue capturado y ejecutado y recibió el bautismo en su propia sangre.
Su veneración debe ser muy antigua, y su nombre se halla en el Martyrologium Hieronymianum. Una iglesia y un altar dedicados a él eran ya conocidos en el siglo IV. Así, el obispo de la ciudad, San Hilario de Arlés, cuenta que, mientras se celebraba la solemnidad de San Ginés:
"Iba mucha gente a su iglesia, y tenían que pasar por una puente del río Ródano, pero cargó tanta multitud que iba al oficio, que se hundió ... estaba allí el entonces obispo de la ciudad, llamado Honorato, se puso de rodillas pidiendo a San Ginés alcanzase de Dios remedio para toda aquella gente que por ir a honrarlo padecía tal desgracia ... no había concluido su petición, cuando se vio que salían del río cuantos en él habían caído. Ninguno quedó ahogado, ninguno tullido de pie o mano, ninguno descalabrado. Mojados todos y todos muy alegres ... Pasaron en barcas el río y fueron a la iglesia de San Ginés para dar gracias a Dios por lo que había hecho por la intercesión del Santo".
• María del Trânsito de Jesus Sacramentado Cabanillas, Beata
Agosto 25 Fundadora,
Agosto 25 Fundadora,
María del Tránsito de Jesús Sacramentado Cabanillas, Beata
Fundadora de la
Congregación de las Hermanas Misioneras de la Tercera Orden de San Francisco de la Argentina
Martirologio Romano: En Córdoba, ciudad de la República Argentina, beata María del Tránsito de Jesús Sacramentado Cabanillas, virgen, que se dedicó con empeño a la formación cristiana de la infancia pobre y abandonada, fundando en ese país el Instituto de las Hermanas Misioneras de la Tercera Orden de San Francisco (1885).
Fecha de beatificación: Su Santidad Juan Pablo II la beatificó el 14 de abril del 2002, y estableció que su fiesta se celebre el 25 de agosto.
Fecha de beatificación: Su Santidad Juan Pablo II la beatificó el 14 de abril del 2002, y estableció que su fiesta se celebre el 25 de agosto.
María del Tránsito Eugenia de los Dolores Cabanillas nació el día 15 de agosto de 1821 en la estancia de Santa Leocadia, actual Carlos Paz (Córdoba, Argentina). Su padre, Felipe Cabanillas Toranzo, descendía de una familia de Valencia (España) emigrada a Argentina durante la segunda mitad del siglo XVII y que logró reunir una cierta fortuna económica en su nuevo ambiente, pero que se distinguió sobre todo por su profunda religiosidad cristiana.
En 1816, el Sr. Felipe Cabanillas se unió en matrimonio con la joven Francisca Antonia Luján Sánchez, de la que tuvo once hijos. Tres fallecieron prematuramente, cuatro contrajeron matrimonio y los otros se consagraron a Dios: uno como sacerdote secular y tres como religiosas en diversos Institutos, continuando así una larga y gloriosa tradición familiar.
La Beata era la tercer nacida de la familia. Bautizada por D. Mariano Aguilar el día 10 de enero de 1822 en la capilla de San Roque, le impusieron los nombres de Tránsito, es decir, María del Tránsito o María Asunción, y de Eugenia de los Dolores.Recibió el sacramento de la confirmación con cierto retraso, el día 4 de abril de 1936, dada la lejanía del centro diocesano.
Tras la primera educación familiar, María del Tránsito fue enviada a Córdoba, ciudad de nobles tradiciones culturales, con su famosa universidad del siglo XVII, fundada por el obispo franciscano Fernando Trejo y Sanabria, y los colegios de Santa Catalina (1613) y de Santa Teresa (1628). Desde 1840, al tiempo que seguía sus estudios, cuidó de su hermano menor, que estaba preparándose para el sacerdocio en el seminario de Nuestra Señora de Loreto de la citada ciudad de Córdoba.
En 1850, tras la muerte del Sr. Felipe Cabanillas, la familia entera se trasladó definitivamente a Córdoba, por lo que la Venerable María del Tránsito se estableció con su madre, su hermano, que fue ordenado sacerdote en 1853, sus hermanas y cinco primas huérfanas en una casita situada cerca de la iglesia de San Roque. María del Tránsito se distinguió por su piedad, sobre todo hacia la Eucaristía, llevó a cabo una intensa actividad como catequista e hizo muchas obras de misericordia, visitando frecuentemente a los pobres y a los enfermos en compañía de su prima Rosario.
Después del fallecimiento de su madre (13 de abril de 1858), la Beata ingresó en la Tercera Orden Franciscana e intensificó su vida de oración y de penitencia, dirigida espiritualmente por el Padre Buenaventura Rizo Patrón, franciscano, que sería ordenado obispo de Salta en 1862. Pero ella anhelaba consagrarse a Dios por entero. Por eso, en 1859, con ocasión de su profesión en la TOF, emitió el voto de virginidad perpetua y empezó a pensar en la fundación de un Instituto para la instrucción cristiana de la infancia pobre y abandonada.
En 1871 entró en contacto con la Sra. Isidora Ponce de León, que se interesaba vivamente por la erección de un monasterio de carmelitas en Buenos Aires.Al año siguiente, María del Tránsito la siguió hasta Buenos Aires e ingresó en el monasterio el 19 de marzo de 1873, el mismo día en que fue inaugurado. Pero su compromiso ascético se reveló superior a sus fuerzas físicas, cayó enferma y, por razones de salud, tuvo que abandonar la clausura en abril de 1874. En septiembre de aquel mismo año, creyéndose suficientemente recuperada, ingresó en el convento de las religiosas de la Visitación de Montevideo, pero también allí cayó enferma pocos meses des- pués.
La Beata acepta todo con admirable resignación, abandonándose cada vez con más confianza en las manos de la Divina Providencia. Contemporáneamente, vuelve a emerger su idea de una fundación educativa y asistencial al servicio de la infancia. Varios franciscanos la alientan a ello y D. Agustín Garzón le ofrece una casa y su colaboración y la pone en contacto con el P. Ciríaco Porreca, OFM, de Río Cuarto.
El día 8 de diciembre de 1878, obtenida la aprobación eclesiás- tica de su proyecto de fundación y de las constituciones y después de unos ejercicios espirituales predicados por el P. Porreca, María del Tránsito Cabanillas, en compañía de sus dos compañeras Teresa Fronteras y Brígida Moyano, pone en marcha la Congregación de las Hermanas Terciarias Misioneras Franciscanas de la Argentina. A petición de la Fundadora, el P. Ciríaco Porreca, OFM, es nombrado director del Instituto. El 2 de febrero de 1879 María del Tránsito Cabanillas y sus dos primeras compañeras emiten la profesión religiosa y el día 27 de aquel mismo mes y año escriben al
P. Bernardino de Portogruaro, Ministro general de la Orden de Frailes Menores, solicitándole la agregación de su Instituto a la Orden Franciscana. El P. Bernardino de Portogruaro les responde afirmativamente el día 28 de enero de 1880.
La nueva Congregación tuvo inmediatamente una floración de vocaciones, de manera que todavía en vida de la Fundadora se inauguró el colegio de Santa Margarita de Cortona en San Vicente, así como el del Carmen en Río Cuarto y el de la Inmaculada Concepción en Villa Nueva.
La Beata guiaba el floreciente Instituto con admirable sabiduría, pero sus fuerzas físicas iban cediendo gradualmente a las fatigas de cada día y a los rigores ascéticos. El 25 de agosto de 1885 moría santamente, como había vivido durante toda su vida, dejando en herencia heroicos ejemplos de humildad y de caridad al servicio sobre todo de la infancia, de los pobres, de los enfermos y de sus hermanas.En su currículo espiritual deben subrayarse sobre todo la prudencia, la paciencia, la fortaleza de ánimo para afrontar las múltiples pruebas de la vida, su asidua actividad enseñando el catecismo y atendiendo a la infancia abandonada, su amor a la pureza y la confianza en la Divina Providencia, que le respondía con frecuencia con signos sorprendentes.
Como Fundadora, la Beata supo infundir en sus hijas el espíritu sobrenatural, la generosidad, el amor a la infancia, el espíritu de penitencia y de mortificación.
Su Santidad Juan Pablo II declaró la heroicidad de las virtudes de la Beata el día 28 de junio de 1999.
Su Santidad Juan Pablo II la beatificó el 14 de abril del 2002, y estableció que su fiesta se celebre el 25 de agosto
Reproducido con autorización de Vatican.va
En 1816, el Sr. Felipe Cabanillas se unió en matrimonio con la joven Francisca Antonia Luján Sánchez, de la que tuvo once hijos. Tres fallecieron prematuramente, cuatro contrajeron matrimonio y los otros se consagraron a Dios: uno como sacerdote secular y tres como religiosas en diversos Institutos, continuando así una larga y gloriosa tradición familiar.
La Beata era la tercer nacida de la familia. Bautizada por D. Mariano Aguilar el día 10 de enero de 1822 en la capilla de San Roque, le impusieron los nombres de Tránsito, es decir, María del Tránsito o María Asunción, y de Eugenia de los Dolores.Recibió el sacramento de la confirmación con cierto retraso, el día 4 de abril de 1936, dada la lejanía del centro diocesano.
Tras la primera educación familiar, María del Tránsito fue enviada a Córdoba, ciudad de nobles tradiciones culturales, con su famosa universidad del siglo XVII, fundada por el obispo franciscano Fernando Trejo y Sanabria, y los colegios de Santa Catalina (1613) y de Santa Teresa (1628). Desde 1840, al tiempo que seguía sus estudios, cuidó de su hermano menor, que estaba preparándose para el sacerdocio en el seminario de Nuestra Señora de Loreto de la citada ciudad de Córdoba.
En 1850, tras la muerte del Sr. Felipe Cabanillas, la familia entera se trasladó definitivamente a Córdoba, por lo que la Venerable María del Tránsito se estableció con su madre, su hermano, que fue ordenado sacerdote en 1853, sus hermanas y cinco primas huérfanas en una casita situada cerca de la iglesia de San Roque. María del Tránsito se distinguió por su piedad, sobre todo hacia la Eucaristía, llevó a cabo una intensa actividad como catequista e hizo muchas obras de misericordia, visitando frecuentemente a los pobres y a los enfermos en compañía de su prima Rosario.
Después del fallecimiento de su madre (13 de abril de 1858), la Beata ingresó en la Tercera Orden Franciscana e intensificó su vida de oración y de penitencia, dirigida espiritualmente por el Padre Buenaventura Rizo Patrón, franciscano, que sería ordenado obispo de Salta en 1862. Pero ella anhelaba consagrarse a Dios por entero. Por eso, en 1859, con ocasión de su profesión en la TOF, emitió el voto de virginidad perpetua y empezó a pensar en la fundación de un Instituto para la instrucción cristiana de la infancia pobre y abandonada.
En 1871 entró en contacto con la Sra. Isidora Ponce de León, que se interesaba vivamente por la erección de un monasterio de carmelitas en Buenos Aires.Al año siguiente, María del Tránsito la siguió hasta Buenos Aires e ingresó en el monasterio el 19 de marzo de 1873, el mismo día en que fue inaugurado. Pero su compromiso ascético se reveló superior a sus fuerzas físicas, cayó enferma y, por razones de salud, tuvo que abandonar la clausura en abril de 1874. En septiembre de aquel mismo año, creyéndose suficientemente recuperada, ingresó en el convento de las religiosas de la Visitación de Montevideo, pero también allí cayó enferma pocos meses des- pués.
La Beata acepta todo con admirable resignación, abandonándose cada vez con más confianza en las manos de la Divina Providencia. Contemporáneamente, vuelve a emerger su idea de una fundación educativa y asistencial al servicio de la infancia. Varios franciscanos la alientan a ello y D. Agustín Garzón le ofrece una casa y su colaboración y la pone en contacto con el P. Ciríaco Porreca, OFM, de Río Cuarto.
El día 8 de diciembre de 1878, obtenida la aprobación eclesiás- tica de su proyecto de fundación y de las constituciones y después de unos ejercicios espirituales predicados por el P. Porreca, María del Tránsito Cabanillas, en compañía de sus dos compañeras Teresa Fronteras y Brígida Moyano, pone en marcha la Congregación de las Hermanas Terciarias Misioneras Franciscanas de la Argentina. A petición de la Fundadora, el P. Ciríaco Porreca, OFM, es nombrado director del Instituto. El 2 de febrero de 1879 María del Tránsito Cabanillas y sus dos primeras compañeras emiten la profesión religiosa y el día 27 de aquel mismo mes y año escriben al
P. Bernardino de Portogruaro, Ministro general de la Orden de Frailes Menores, solicitándole la agregación de su Instituto a la Orden Franciscana. El P. Bernardino de Portogruaro les responde afirmativamente el día 28 de enero de 1880.
La nueva Congregación tuvo inmediatamente una floración de vocaciones, de manera que todavía en vida de la Fundadora se inauguró el colegio de Santa Margarita de Cortona en San Vicente, así como el del Carmen en Río Cuarto y el de la Inmaculada Concepción en Villa Nueva.
La Beata guiaba el floreciente Instituto con admirable sabiduría, pero sus fuerzas físicas iban cediendo gradualmente a las fatigas de cada día y a los rigores ascéticos. El 25 de agosto de 1885 moría santamente, como había vivido durante toda su vida, dejando en herencia heroicos ejemplos de humildad y de caridad al servicio sobre todo de la infancia, de los pobres, de los enfermos y de sus hermanas.En su currículo espiritual deben subrayarse sobre todo la prudencia, la paciencia, la fortaleza de ánimo para afrontar las múltiples pruebas de la vida, su asidua actividad enseñando el catecismo y atendiendo a la infancia abandonada, su amor a la pureza y la confianza en la Divina Providencia, que le respondía con frecuencia con signos sorprendentes.
Como Fundadora, la Beata supo infundir en sus hijas el espíritu sobrenatural, la generosidad, el amor a la infancia, el espíritu de penitencia y de mortificación.
Su Santidad Juan Pablo II declaró la heroicidad de las virtudes de la Beata el día 28 de junio de 1999.
Su Santidad Juan Pablo II la beatificó el 14 de abril del 2002, y estableció que su fiesta se celebre el 25 de agosto
Reproducido con autorización de Vatican.va
• Luis Baba, Beato
Agosto 25 Mártir,
Agosto 25 Mártir,
Luis Baba, Beato
Mártir
Martirologio Romano: En Shimabara, de Japón, beatos mártires Miguel Carvalho, de la Compañía de Jesús; Pedro Vázquez, de la Orden de Predicadores; Luis Sotelo y Luis Sasanda, presbíteros, y Luis Baba, religioso de la Orden de los Hermanos Menores, que fueron quemados vivos a causa de su fe en Cristo (1624).
Fecha de beatificación: por Pío IX el 7 de julio de 1867
Fecha de beatificación: por Pío IX el 7 de julio de 1867
Luis Baba, mártir en el Japón, nació de una familia japonesa de antigua tradición católica y fue el catequista predilecto de Fray Luis Sotelo, franciscano. Por su celo y sus capacidades catequísticas fue escogido por él como compañero de misión en los muchos y largos viajes, una experiencia que lo confirmó siempre más en su propósito de prodigarse para el servicio de la fe. De regreso de España visitó a México y luego llegó a las islas Filipinas.
La última parte del viaje de Manila a Nagasaki se realizó en un junco de japoneses, los cuales, temiendo comprometerse por haber transportado al país misioneros (era el tiempo de la dura persecución), los entregaron sin más a las autoridades, que los arrestaron y en 1622 los enviaron a Omura, donde el catequista Luis vio realizarse su antiguo deseo de ser admitido a la Tercera Orden de San Francisco y vestir su hábito.
La mañana del 25 de agosto de 1624 el gobernador de Omura notificó a Luis Baba y a otros cuatro prisioneros la sentencia que los condenaba al suplicio del fuego. Ante esta noticia el ánimo de ellos se sintió pleno de gozo y juntos dieron gracias a Dios. Antes de ser conducidos al suplicio, el gobernador los sometió a un interrogatorio preguntándoles sus nombres y su especialidad. Por todos respondió el Beato Luis Sotelo: “estos dos padres pertenecen uno a la Orden de Santo Domingo y el otro a la compañía de Jesús y se llaman Pedro Vásquez y Miguel Carvalho. De estos dos japoneses, uno es sacerdote y religioso de mi Orden, el otro, Luis Baba, antes era catequista, y yo en la prisión lo recibí en la Orden de la Penitencia de San Francisco. Todos nosotros predicamos la fe en Jesucristo y estamos prontos a morir en testimonio de esta fe”.
El gobernador tomó nota de esta declaración y los santos confesores de la fe fueron conducidos al lugar de la ejecución cerca de Omura donde habían muerto mártires también el Beato Apolinar Franco y sus compañeros. A lo largo del viaje no cesaron de predicar a Jesucristo. Al llegar al lugar establecido fueron atados a los postes y se encendieron las hogueras. El mártir Luis Baba, sintiendo aflojarse los lazos que lo mantenían atado pasó entre las llamas y se arrodilló delante del Beato Luis Sotelo para recibir su última bendición, luego regresó tranquilamente a su poste y esperó allí la muerte sonriente.
La última parte del viaje de Manila a Nagasaki se realizó en un junco de japoneses, los cuales, temiendo comprometerse por haber transportado al país misioneros (era el tiempo de la dura persecución), los entregaron sin más a las autoridades, que los arrestaron y en 1622 los enviaron a Omura, donde el catequista Luis vio realizarse su antiguo deseo de ser admitido a la Tercera Orden de San Francisco y vestir su hábito.
La mañana del 25 de agosto de 1624 el gobernador de Omura notificó a Luis Baba y a otros cuatro prisioneros la sentencia que los condenaba al suplicio del fuego. Ante esta noticia el ánimo de ellos se sintió pleno de gozo y juntos dieron gracias a Dios. Antes de ser conducidos al suplicio, el gobernador los sometió a un interrogatorio preguntándoles sus nombres y su especialidad. Por todos respondió el Beato Luis Sotelo: “estos dos padres pertenecen uno a la Orden de Santo Domingo y el otro a la compañía de Jesús y se llaman Pedro Vásquez y Miguel Carvalho. De estos dos japoneses, uno es sacerdote y religioso de mi Orden, el otro, Luis Baba, antes era catequista, y yo en la prisión lo recibí en la Orden de la Penitencia de San Francisco. Todos nosotros predicamos la fe en Jesucristo y estamos prontos a morir en testimonio de esta fe”.
El gobernador tomó nota de esta declaración y los santos confesores de la fe fueron conducidos al lugar de la ejecución cerca de Omura donde habían muerto mártires también el Beato Apolinar Franco y sus compañeros. A lo largo del viaje no cesaron de predicar a Jesucristo. Al llegar al lugar establecido fueron atados a los postes y se encendieron las hogueras. El mártir Luis Baba, sintiendo aflojarse los lazos que lo mantenían atado pasó entre las llamas y se arrodilló delante del Beato Luis Sotelo para recibir su última bendición, luego regresó tranquilamente a su poste y esperó allí la muerte sonriente.
• Arédio de Limoges, Santo
Agosto 25 Abade,
Agosto 25 Abade,
Aredio de Limoges, Santo
Abad
Martirologio Romano: En Attane, en el territorio de Limoges, en Aquitania, san Aredio, abad, que compuso una Regla llena de sabiduría para el cenobio que había fundado, extraída de los escritos de distintos autores de vida monástica (591).
Limoges sobre 510 ó 516 - †Saint-Yrieix-la-Perche, 25 de agosto de 591
Abad en Limoges y canciller de Teodeberto II, el rey de Austrasia, en el siglo VI. Fundador del monasterio de Attanum, y las comunas francesas conocidas como St. Yrieix (nombre con el que se conoce a este santo en Francia). Entre ellas se encuentran Saint-Yrieix-les-Bois, Saint-Yrieix-la-Perche y Saint-Yrieix-la-Montagne.
Aredio fue hijo del terrateniente Jucundus y su mujer Pelagia. Crecío en la corte de Teodeberto I de Austrasia. Le eligieron canciller alrededor del año 540. El obispo de Trier, le animó a entrar en un monasterio. Tras recibir la tonsura, durante la canción de un salmo, se sentó una paloma sobre su cabeza y se quedó un rato con él en el monasterio. Después de la muerte de su padre y su hermano, alrededor al año 540 o 545, volvió a su tierra y se ocupó de los bienes de la familia. Allí, en Attane, fundó en 564/572 un monasterio bajo la regla de San Basilio con delegaciones en Vigeois y Excideuil en el Périgord. Como peregrino visitó las tumbas de Julián de Brioude, de Radegundis de Poitiers y de San Martín de Tours. Durante sus viajes adquirió varios relicarios, -por ejemplo de San Martín-, y realizó algunos milagros.
Coleccionó relatos de milagros que más tarde se los pasó a su amigo Gregorio de Tours. Él menciona a Aredio brevemente en su obra «Historia Francorum». Otro amigo, el poeta Venantius Fortunatus honraba a Aredio con un poema en el año 576.
La carrera anterior de canciller, le permitió realizar una cierta actividad diplomática. Después de la muerte de Chilperico I de Aquitania, intercedió entre el duque Desiderio y el rey Gontrán I de Francia, lo que resultó en el tratado de Andelot en el 28 de noviembre de 587.
Aredio murió de tifus en una edad mayor y fue enterrado en la iglesia de su monasterio.
Aredio fue hijo del terrateniente Jucundus y su mujer Pelagia. Crecío en la corte de Teodeberto I de Austrasia. Le eligieron canciller alrededor del año 540. El obispo de Trier, le animó a entrar en un monasterio. Tras recibir la tonsura, durante la canción de un salmo, se sentó una paloma sobre su cabeza y se quedó un rato con él en el monasterio. Después de la muerte de su padre y su hermano, alrededor al año 540 o 545, volvió a su tierra y se ocupó de los bienes de la familia. Allí, en Attane, fundó en 564/572 un monasterio bajo la regla de San Basilio con delegaciones en Vigeois y Excideuil en el Périgord. Como peregrino visitó las tumbas de Julián de Brioude, de Radegundis de Poitiers y de San Martín de Tours. Durante sus viajes adquirió varios relicarios, -por ejemplo de San Martín-, y realizó algunos milagros.
Coleccionó relatos de milagros que más tarde se los pasó a su amigo Gregorio de Tours. Él menciona a Aredio brevemente en su obra «Historia Francorum». Otro amigo, el poeta Venantius Fortunatus honraba a Aredio con un poema en el año 576.
La carrera anterior de canciller, le permitió realizar una cierta actividad diplomática. Después de la muerte de Chilperico I de Aquitania, intercedió entre el duque Desiderio y el rey Gontrán I de Francia, lo que resultó en el tratado de Andelot en el 28 de noviembre de 587.
Aredio murió de tifus en una edad mayor y fue enterrado en la iglesia de su monasterio.
• Luis Urbano Lanaspa, Beato
Agosto 25 Presbítero e Mártir
Agosto 25 Presbítero e Mártir
Luis Urbano Lanaspa, Beato
Presbítero y Mártir
Martirologio Romano: En Valencia, de España, beato Luis Urbano Lanaspa, presbítero de la Orden de Predicadores y mártir, que llevó a cabo una gloriosa prueba por Cristo (1936).
Fecha de beatificación: El 11 de marzo del año 2001, el papa Juan Pablo II lo beatificó junto a otros 232 mártires de la persecución religiosa en España.
Fecha de beatificación: El 11 de marzo del año 2001, el papa Juan Pablo II lo beatificó junto a otros 232 mártires de la persecución religiosa en España.
Nace el 3 de junio de 1882. Cursa los primeros estudios en los Escolapios de Zaragoza. A los 14 años ingresa en el Seminario conciliar para dar comienzo los estudios de Filosofía, y ejerce de sacristán en la iglesia de las monjas dominicas de santa Inés.
Toma el hábito de santo Domingo el día 30 de octubre de 1898 en Padrón, La Coruña (Provincia dominicana de España). Estuvo en los conventos de Corias (Asturias) y san Esteban de Salamanca.
Fue ordenado sacerdote el 22 de septiembre de 1906.
Simultanea la carrera eclesiástica con la carrera de Ciencias Físicas obteniendo el doctorado en la Universidad central de Madrid.
El año 1912, para restaurar la Provincia de Aragón, viene a Valencia en donde desplegará su actividad con la máxima competencia como predicador, profesor, escritor, director de almas y promotor de la beneficencia social.
Embarca para Santiago de Chile, Perú y Ecuador como orador sagrado del Legado Pontificio Cardenal Juan Bautista Benlloch y Vivó. Es agraciado con el título de Predicador General en la Orden y la Corona de España le otorga el título de Predicador de su Majestad.
Es merecedor del grado de Maestro en Teología. Entre otras publicaciones, en 1914 escribe sobre ecumenismo presentando a Santo Domingo como modelo para los ecumenistas.
Promueve la fundación del Colegio-Asilo San Joaquín y de la Policlínica de San Vicente Ferrer. Es muy consciente de hacer toda su obra social sólo por Dios, pues piensa y dice muchas veces que, si llega la revolución, lo matarían aplastándolo como un gusano.
La tarde del domingo, 19 de julio de 1936, abandona el Convento y se aloja en el domicilio de familias amigas de la Comunidad. El día 23 se produce el primer aviso e intento de detención.
Es detenido a primera hora de la tarde del día 21 de agosto. Esa misma tarde lo asesinan.
Sus restos mortales reposan desde 1942 en la cripta lateral del altar de Santo Domingo de la Basílica San Vicente Ferrer en Valencia.
Toma el hábito de santo Domingo el día 30 de octubre de 1898 en Padrón, La Coruña (Provincia dominicana de España). Estuvo en los conventos de Corias (Asturias) y san Esteban de Salamanca.
Fue ordenado sacerdote el 22 de septiembre de 1906.
Simultanea la carrera eclesiástica con la carrera de Ciencias Físicas obteniendo el doctorado en la Universidad central de Madrid.
El año 1912, para restaurar la Provincia de Aragón, viene a Valencia en donde desplegará su actividad con la máxima competencia como predicador, profesor, escritor, director de almas y promotor de la beneficencia social.
Embarca para Santiago de Chile, Perú y Ecuador como orador sagrado del Legado Pontificio Cardenal Juan Bautista Benlloch y Vivó. Es agraciado con el título de Predicador General en la Orden y la Corona de España le otorga el título de Predicador de su Majestad.
Es merecedor del grado de Maestro en Teología. Entre otras publicaciones, en 1914 escribe sobre ecumenismo presentando a Santo Domingo como modelo para los ecumenistas.
Promueve la fundación del Colegio-Asilo San Joaquín y de la Policlínica de San Vicente Ferrer. Es muy consciente de hacer toda su obra social sólo por Dios, pues piensa y dice muchas veces que, si llega la revolución, lo matarían aplastándolo como un gusano.
La tarde del domingo, 19 de julio de 1936, abandona el Convento y se aloja en el domicilio de familias amigas de la Comunidad. El día 23 se produce el primer aviso e intento de detención.
Es detenido a primera hora de la tarde del día 21 de agosto. Esa misma tarde lo asesinan.
Sus restos mortales reposan desde 1942 en la cripta lateral del altar de Santo Domingo de la Basílica San Vicente Ferrer en Valencia.
29050 > San Giuseppe Calasanzio Sacerdote 25 agosto - Memoria Facoltativa MR
29000 > San Ludovico (Luigi IX) Re di Francia 25 agosto - Memoria Facoltativa MR
29000 > San Ludovico (Luigi IX) Re di Francia 25 agosto - Memoria Facoltativa MR
91995 > Sant' Aredio di Limoges Abate 25 agosto MR
92411 > Sant' Ebba di Coldingham Principessa, badessa 25 agosto
94149 > Sant' Edberto (Egberto) Re del Northumberland 25 agosto
67500 > Sant' Erminia (Ermina) Venerata a Reims 25 agosto
91784 > Sant' Eusebio di Roma Martire 25 agosto MR
67450 > San Genesio di Arles Vescovo e martire 25 agosto MR
67600 > San Genesio di Brescello 25 agosto
67650 > San Genesio di Roma Martire 25 agosto
67410 > San Geronzio Vescovo 25 agosto MR
91757 > Santi Giulio e Ermete 25 agosto
29050 > San Giuseppe Calasanzio Sacerdote 25 agosto - Memoria Facoltativa MR
67460 > San Gregorio di Utrecht Abate 25 agosto MR
29000 > San Ludovico (Luigi IX) Re di Francia 25 agosto - Memoria Facoltativa MR
93232 > Beato Luigi Urbano Lanaspa Sacerdote domenicano, martire 25 agosto MR
90613 > Beata Maria del Transito (Cabanillas) di Gesù Sacramentato 25 agosto MR
67430 > San Mena Patriarca di Costantinopoli 25 agosto MR
92280 > Beato Michele Carvalho Gesuita, martire 25 agosto MR
93144 > Beato Paolo Giovanni Charles Sacerdote e martire 25 agosto MR
90253 > Santa Patrizia di Costantinopoli Vergine 25 agosto
67575 > San Pellegrino Martire 25 agosto MR
94577 > Beato Pietro de Calidis Mercedario 25 agosto
90889 > Beato Pietro Vazquez Martire 25 agosto MR
67420 > San Severo di Agde Abate 25 agosto MR
67470 > San Tommaso Cantelupe Vescovo 25 agosto MR
92411 > Sant' Ebba di Coldingham Principessa, badessa 25 agosto
94149 > Sant' Edberto (Egberto) Re del Northumberland 25 agosto
67500 > Sant' Erminia (Ermina) Venerata a Reims 25 agosto
91784 > Sant' Eusebio di Roma Martire 25 agosto MR
67450 > San Genesio di Arles Vescovo e martire 25 agosto MR
67600 > San Genesio di Brescello 25 agosto
67650 > San Genesio di Roma Martire 25 agosto
67410 > San Geronzio Vescovo 25 agosto MR
91757 > Santi Giulio e Ermete 25 agosto
29050 > San Giuseppe Calasanzio Sacerdote 25 agosto - Memoria Facoltativa MR
67460 > San Gregorio di Utrecht Abate 25 agosto MR
29000 > San Ludovico (Luigi IX) Re di Francia 25 agosto - Memoria Facoltativa MR
93232 > Beato Luigi Urbano Lanaspa Sacerdote domenicano, martire 25 agosto MR
90613 > Beata Maria del Transito (Cabanillas) di Gesù Sacramentato 25 agosto MR
67430 > San Mena Patriarca di Costantinopoli 25 agosto MR
92280 > Beato Michele Carvalho Gesuita, martire 25 agosto MR
93144 > Beato Paolo Giovanni Charles Sacerdote e martire 25 agosto MR
90253 > Santa Patrizia di Costantinopoli Vergine 25 agosto
67575 > San Pellegrino Martire 25 agosto MR
94577 > Beato Pietro de Calidis Mercedario 25 agosto
90889 > Beato Pietro Vazquez Martire 25 agosto MR
67420 > San Severo di Agde Abate 25 agosto MR
67470 > San Tommaso Cantelupe Vescovo 25 agosto MR
(*) Não sei se será erro ou coincidência, mas aparecem estes dois Santos GENÉSIO (ou GINÉS) com biografias muito parecidas – embora um seja de Arles e outro de Roma… -, no site www.es.catholic.net. Curiosamente também na lista de http://www.santiebeati,it/, aparecem 3 GENÉSIOS, um de Arles, um de Brescello e outro de Roma. Na dúvida, menciono-os a todos!!!
Como podem verificar já está quase como eu quero, mas hoje duas das biografias de Papas, são bastante longas e também a maior parte dos Santos também o são, pelo que me inibo de efectuar traduções, porque não disponho de tempo suficiente: de qualquer modo, já estou um pouco mais satisfeito pelo trabalho que estou conseguindo efectuar. Obrigado. António Fonseca
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