Por imposição da TROIKA e anuência do Governo Português, a Conferência Episcopal Portuguesa, acedeu a transferir esta Festa para o 1º Domingo seguinte a partir do corrente ano de 2013 e durante 5 anos, contrariando assim o que está definido Pontificalmente desde há muitos anos e que é praticado, praticamente em todo o Mundo Católico.
Assim, e, porque pessoalmente não concordo com esta decisão, resolvi publicar o texto abaixo referido, hoje e no próximo Domingo, dia 2 de Junho.
Nº 1667-4
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbao – www.edesclee.com – info@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca
O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
30 de Maio de 2013
QUINTA-FEIRA - CORPO DE DEUS
Lc 9, 11b-17
3 – Mas há algo no que se não pensa e que é de capital importância. A Igreja dos séculos III e IV cresceu vertiginosamente precisamente pela sua capacidade de acolhimento, expressa sobretudo nas suas refeições compartilhadas com todo o mundo, numa época de angústia (E. R. Dodds). A decadência da religião tradicional, naqueles tempos, foi alarmante, como está bem demonstrado pela história e arqueologia. Pois bem, numa crise assim, as pessoas buscavam consolo na religião. Mas queria uma religião diferente: menos culto e ritos antigos. E um interesse recente por uma religião mais pessoal (D. MacCuloch). As pessoas, desamparadas pela crise, encontravam no acolhimento das refeições (eucarísticas) a ajuda, a segurança e a proteção que lhes devolvia o respeito para com si próprios. Esta lição da história teria que nos motivar para abrir os olhos e darmos conta da verdadeira atualidade do antigo simpósio, o acolhimento sem condições de paróquias e as casas religiosas a toda a classe de desclassificados sem futuro e a oportunidade que nos oferece esta nova época de angústia).
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