26 DE MAIO DE 2013
Domingo da SANTÍSSIMA TRINDADE
Ver Notas no final
e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com
Nº 1662 - (146-13) – 1ª Página
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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FILIPE NÉRI, Santo
Fundador (1515-1595)
Felipe Néri, Santo
Filho dum notário, Filipe nasceu em 1515 e cedo ficou órfão. O seu proceder entre os mocinhos florentinos foi tal que lhe mereceu o nome de «Pippo bono», Filipe bom. Na adolescência gosto de poesia e música, como igualmente das belezas do campo. Aos 18 anos foi enviado para casa dum tio comerciante em São Germano, perto de Cassino; mais, porém, que pelo balcão, foi ele atraído pela gloriosa Abadia. É o santo padroeiro das Forças Especiais do Exercito dos EE.UU.; de Roma, Itália; Embora muito crente e fervoroso, não era, contudo, de tipo beneditino. Três anos mais tarde, transferiu-se para Roma, onde seguiu os cursos da Sapienza (universidade) e entregou-se a uma espécie de pregação ambulante, cheia de espírito, de bonomia e também de júbilo, que lhe conquistou a simpatia da cidade inteira, tanto que foi chamado «o apóstolo de Roma». Tinha fisionomia essencialmente italiana pela espontaneidade, o natural, a vivacidade, sendo o «mais italiano de todos os santos!» Quando saiu de São Girólamo para ir para a Vallicella, também em Roma, cedeu o quarto a São João Leonardi. Deixou-lhe também a gata, com medo que ela não se desse na Vallicela. E recomendou: «Pensai nela e tratai-a bem, pois eu quero a todo o custo que ela continue a ser feliz». Frequentava os bairros mais pobres, os hospitais mais abandonados, as prisões mais medonhas, levando a toda a parte a argúcia florentina, juntamente com a mais amável caridade cristã. Recolhia à sua volta turmas de rapazes desgrenhados e asselvajados; fazia-os cantar, tendo instituído o «Oratório do divino amor», chamado Oratório porque nele se rezava, se orava, mas não só; lá foi criado o drama lírico sobre palavras religiosas, com solos, coros e orquestra; ainda hoje se conserva este sentido musical da palavra. A fim de prolongarem estes apostolados, fundou Filipe os Padres Oratorianos, sociedade de sacerdotes seculares sem qualquer voto, depois implantados também noutras terras e noutros países, e abrangendo homens como o Cardeal Barónio, o Padre Manuel Bernardes, o cardeal Newman, etc. . Aos jovens, Filipe Néri divertia-os, educava-os, instruía-os. Dizia-lhes, nos momentos de maior turbulência: «estai algum tempo quietos, se sois capazes!» A quem lhe fazia notar a excessiva turbulência dos seus jovens, o santo, como verdadeiro educador, respondia: «Contanto que não façam pecados, de boas vontade suportarei que rachem lenha em cima das minhas costas». E à rapaziada dizia: «Felizes vós, que tendes tempo para fazer ainda tanto bem!» Para estes rapazes, para a saúde dos corpos e das almas, pedia pelas portas dos mais sumptuosos palácios. Certo dia, um senhor, enfastiado com as suas pedinchas, deu-lhe uma bofetada. Filipe não se perturbou: «Isto é para mim – disse sorrindo – e agradeço-lho. Agora dê-me alguma coisa para os meus rapazes». A graça celestial inundava-lhe a alma, tanto que o levava a dizer: «Retirai-vos Senhor, retirai-vos. detende a onda da vossa graça». Por outro lado, pedia ao Senhor que o ajudasse: «Conservai a vossa mão em cima da minha cabeça – dizia com argúcia – doutro modo Filipe, sem a vossa ajuda, faz alguma das suas!» À sua volta realizam-se prodígios. Durante a Missa é levantado!. E ele, a fim de não dar espetáculo, lê as Facécias de Pievano Arlotto, para «voltar á terra». Dedica-se à reforma católica, mas não transformando-se em profeta de infortúnios ou em eterno acusador. Só o amor de Deus e a santidade podem aliviar a Igreja. «É possível – diz ele – restaurar as instituições humanas com a santidade , não restaurar a santidade com as instituições».Os seus ditos e ensinamentos estão sempre cheios de sorridente e profunda sabedoria: «Não procureis nunca fugir àquela Cruz que Deus vos manda, porque seguramente encontrareis outra maior». Ou, falando dos sofrimentos que temos de suportar no mundo: «A quem não entra no inferno estando vivo, corre grande risco de lá cair depois de morto». Terminadas as cerimónias religiosas, despedia-se dos fieis dizendo: «Coragem a vossa hora de oração está acabada, mas não está acabado o tempo de praticar o bem!» A uma pessoa que lhe mostrava o livro da própria nobreza, dizia, sem se agastar mas com subtil ironia: «É mais importante o livro da vida eterna». Amado, admirado e venerado pelos vários papas, S. Filipe Néri sempre recusou o cardinalato. Tinha 80 anos quando caiu doente. Dizia: «Vós Senhor, na Cruz, e eu numa campa limpa , cómoda, com tanta gente à minha volta para curar-me». Quando lhe traziam a sagrada Comunhão, exclamava todo contente: «Cá está o meu remédio». Depois de morto, os médicos puderam verificar que o seu coração era insolitamente volumoso, e que duas costelas se tinham curvado e fracturado para deixar livres as pulsações cardíacas, cheias de amor para com Deus e para com os homens. Deste Santo – como de São João de Ávila, António Maria Claret e outros – conta-se, em suas vidas, que eles, ao verem pessoas a sair da igreja logo depois de comungar, sem darem antes acção de graças, mandavam meninos de coro com velas para acompanharem, esses cristãos apressados, que saiam da igreja conservando ainda Nosso Senhor Jesus Cristo no peito. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral
MARIA ANA DE PAREDES, Santa
(1618-1645)
A Açucena de Quito (1618-1645)
Padroeira das Américas e dos doentes
Mariana (ou Maria Ana) de Jesús Paredes y Flores, nasceu em Quito (Equador) a 31 de Outubro de 1618. Morreu-lhe o pai quando tinha quatro anos e perdeu a mãe dois anos mais tarde. Foi recolhida pela irmã mais velha, já casada, que a educou com as suas filhas; a jovem tia consagrou especial afecto à sobrinha Joana, que tinha a sua mesma idade. Desde a infância, mostrou Maria Ana uma piedade e um amor à mortificação enormes; organizava procissõezinhas com as companheiras, rezava o terço e fazia a Via Sacra: e não eram infantilidades, pois a irmã teve a surpresa de descobrir um dia, ao despi-la, que ela trazia um cilício fabricado com filhas pontiagudas. Já se sabia que ela se escondia para tomar a disciplina com urtigas. Ao mesmo tempo, a irmã apresentou-a ao Padre João Camacho, jesuíta, que decidiu bem poder fazer ela a primeira comunhão na idade de sete anos. Isto uns três séculos antes de S. Pio X a ter adiantado aproximadamente para essa idade! E ela não quis esperar mais para fazer o voto de virgindade e para tomar o nome de Maria Ana de Jesus, a fim de mostrar que não desejava viver para outro. O padre Camacho iniciou-a nos exercícios de Santo Inácio, que ela assimilou, e as suas austeridades acentuaram-se com jejuns rigorosos. A vida em Quito parecia-lhe demasiado fácil, queria pregar o Evangelho. Preparou, com a sobrinha Joana e uma amiga, uma expedição que a levasse aos índios Mainas; tinha conseguido as chaves de casa para sair de noite mas, ao contrário de seu hábito, adormeceu até de manhã e o projeto gorou-se. Renunciando às missões, pensou em retirar-se, com as suas amigas queridíssimas, para um oratoriozinho abandonado, erguido anteriormente no Pichincha para colocar sob a proteção da Virgem Maria a gente exposta aos furores desse terrível vulcão; as três amiguinhas foram detidas no caminho por um touro que lhes impediu obstinadamente a passagem. Diante duma vocação que, numa criança de doze anos, tomava formas tão extraordinárias, o cunhado e a irmã de Maria Ana julgaram que ela precisava de ser enquadrada a sério. Propuseram-lhe entrar nas Dominicanas ou nas Franciscanas. Gostava dumas e doutras, mas decidiu-se pelas segundas. Quando, porém, tudo estava pronto, ela declarou que Deus não queria. Foi escolhida uma solução bem diferente: o cunhado e a irmã deram-lhe três quartinhos na casa. Maria Ana quis que fossem mobilados à sua maneira; uma cama formada com pedaços de madeira triangulares, uma cruz coberta de espinhos, um caixão da sua altura, disciplinas, cilícios e, em cima dum altarzinho, uma estátua do Menino Jesus e outra de Nossa Senhora; para estar sossegada, mandou colocar valentes ferrolhos. Adoptou como hábito um vestido preto, feito do pano que os Jesuítas usavam para as batinas, apertado na cinta por uma faixa; e cobriu a cabeça com um véu de lã preta. Passava recolhida a maior parte do tempo, mas saía cada dia para ir à Missa na capela dos mesmos Padres, para se ocupar dos pobres e para servir a sua família em cada refeição, sem provar nenhum prato. No princípio bastaram-lhe pão, legumes e fruta; depois, ficou só com pão e um copo de água, à tarde; por último, a Comunhão foi muitas vezes o seu único alimento. Com este regime, tanto emagreceu que toda a gente se compadecia dela. Para ficar descansada, pediu a Deus que lhe desse as aparências duma saúde em flor: e foi ouvida. As suas austeridades terríveis não lhe alteraram o carácter. Gostava der cantar tocando guitarra, ocupava-se em consolar os infelizes, e foi para bem deles que se pôs a fazer milagres: curou a filha da sobrinha Joana, que rachara a cabeça com o coice duma mula, deu a sua irmã a alegria de dar à luz uma linda menina quando se tinha perdido toda a esperança, reconciliou pares de índios ou pretos, e reanimou uma pobre índia estrangulada e abandonada na floresta pelo marido. Todavia, o seu pobre corpo não podia resistir a tal regime. os médicos não descobriram outro remédio senão sangrias múltiplas, nas quais ela via uma imagem de martírio, mas que a foram sempre esgotando. Devorada pela febre, privava-se de beber, mesmo água, algumas vezes quinze dias seguidos. O demónio maltratava-a mas ela tinha descoberto um grande amigo da sua alma no irmão coadjutor jesuíta Fernando da Cruz, que, por caso excepcional na história da Companhia, desempenhou junto dela o papel de verdadeiro director. Em 1645, a cidade de Quito foi assolada, ao mesmo tempo, por tremores de terra e uma epidemia, que aterrorizaram todos os habitantes. Maria Ana, a 25 de Março, ofereceu-se como vítima à Justiça Divina para que desviasse da cidade o duplo flagelo: os tremores de terra e a peste. No dia seguinte caiu gravemente doente, mas cessou logo a peste e a terra não mais tremeu. Morreu dois meses mais tarde, a 26 de Maio do mesmo ano. Aquela a quem chamavam já «a açucena de Quito» foi enterrada triunfalmente na igreja dos jesuítas. Foi beatificada por Pio IX em 1850, e canonizada por Pio XII, em 1950. É a primeira santa da república do Equador, que a proclamou heroína nacional. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt ¿Queres saber mais? Consulta oremos juntos.com e http://es.catholic.net/santoral, e, ainda www.santiebeati.it.
Andrés Franchi, Beato
Bispo
Bispo
Andrés Franchi, Beato
Martirológio Romano: Em Pistoya, da Toscana, beato Andrés Franchi, bispo, que, depois da peste negra, como prior da Ordem de Pregadores reformou a vida regular nos conventos de sua Ordem nesta região e aprovou em sua cidade as confrarias de penitentes, para favorecer a paz e a misericórdia (1401). Etimologicamente: Andrès = Aquele que é um Homem viril, é de origem grego. Nasce em Pistoya (Itália) em 1335 da nobre família dos Franchi ou de Boccagni e aos catorze anos entra na Ordem no convento de Santa María Novella de Florença, onde faz seus estudos. Foi um dos restauradores da vida religiosa depois da decadência provocada por causa da peste negra. Foi prior de Pistoya (1370), de Lucca e Orvieto (1371-1375). Em Pistoya organizou um grupo de artesãos que se dedicavam com eficácia à caridade com os necessitados com o nome de “Companhia dos Magos” e ali fundou uma farmácia para os pobres. Nomeado bispo de sua cidade natal foi esforçado promotor de sua pacificação. Foi de grande eficácia pastoral, especialmente por suas visitas pastorais e pela assistência caritativa. Foi excelente na piedade, na austeridade e na pregação. Sua piedade se centrava especialmente na devoção ao mistério do Menino Jesús com sua Mãe e os Magos. Recebia na sua mesa a peregrinos e forasteiros e lhes lavava os pés e ele próprio os servia. Fomentou na cidade obras magníficas devido a sua preparação cultural e dedicação às artes liberais. Depois de dezoito anos de ministério pastoral apresentou sua demissão em 1400 e se retirou para o convento de Pistoya, onde viveu com suma simplicidade até sua morte em 26 de Maio de 1401. Seu corpo se venera no convento de Santo Domingo de Pistoya. Seu culto foi confirmado por Bento XV em 23 de Novembro de 1921.
Eleutério, Santo
(175-189)
XIII Papa
Nasceu em Nicópolis do Epiro (Grécia). Foi diácono no pontificado de Santo Aniceto. Morreu martirizado, em Roma, em 189. Tem a sua festa a 26 de Maio. O seu pontificado viveu tempos difíceis com as perseguições do imperador Marco Aurélio. Dois anos depois de ser eleito papa, uma feroz perseguição na Gália fez muitas vítimas em Lyon e Vienne. A subida ao trono do imperador Cómodo (180-182) aliviou a situação, muito embora as ferozes determinações de Marco Aurélio continuassem em vigor, de tal modo que, em Roma, o senador Apolónio, membro da alta nobreza romana, foi martirizado por ser cristão. No seu pontificado espalham-se entre a cristandade de Roma os exageros montanistas, com exaltações proféticas relacionadas com o fim do mundo e rigorismos exagerados quanto à prática da penitência e da vida matrimonial. Santo Ireneu foi a Roma em 178, a pedido da comunidade de Lyon, para pedir orientação ao bispo de Roma. Data deste pontificado o primeiro documento referindo a Igreja nas Espanhas – o tratado Adversus haereses («Contra as heresias»), escrito por Santo Ireneu em 180, onde, argumentando contra os gnósticos e para exaltar o crescimento da Igreja romana, fala das igrejas da Ibéria. Em 183, o rei Lúcio, da Bretanha, pediu-lhe que enviasse alguns dos seus ministros para que ele e todos os seus se tornassem cristãos. Santo Eleutério encarregou Fugácio e Damião da tarefa e tão bem a desempenharam que o próprio rei alcançou a santidade. Santo Eleutério decretou que nenhum sacerdote fosse deposto sem que tivesse admitido ter participado em delito grave e que nenhum fosse condenado antes de ser ouvido. Ordenou 12 padres, oito diáconos e 15 bispos. Após o martírio, em Roma, em 189, foi sepultado no Vaticano. Do livro “O PAPADO – 2000 anos de Cristianismo”, de Mendonça Ferreira – Círculo de Leitores. Ver também livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt; www.es.catholic.net/santoral ; e www.santiebeati.it.
Francisco Patrizi de Siena, Beato
Presbítero Servita
Presbítero Servita
Francisco Patrizi de Siena, Beato
(Por ser um pouco extensa (… embora não tanto como isso…) o certo é que não tive tempo suficiente para traduzir completamente esta biografia. As minhas desculpas. Obrigado. AF.
Martirológio Romano: Em Siena, de Toscana, beato Francisco Patrizi, presbítero da Ordem dos Servos de María, que com admirável zelo se entregou à pregação, a direcção espiritual e o ministério da penitência (1328). Etimologicamente: Francisco = Aquele que porta a bandeira, é de origem germânico. O beato Francisco nasceu em Siena no ano 1266. Seus piedosos pais foram Arrighetto e Raynaldesca. Segundo lemos num escrito de frei Cristóbal de Parma, que foi seu companheiro e pai espiritual, Francisco sendo de curta idade, acudia com frequência à igreja e escutava assiduamente a palavra de Deus. Embriagado pela eloquência de frei Ambrósio Sansedonio, pregador insigne, e impressionado por suas palavras, com que em outro tempo havia exaltado com grande fervor as excelências da vida solitária e dedicada à oração, determinou retirar-se a viver em solidão. Mas o reteve o amor a sua mãe, que estava cega, e a quem cuidou com grande carinho. Ao morrer esta, quando ele tinha 22 anos e com a possibilidade de realizar seu ardente desejo de vida eremítica, pareceu-lhe ouvir uma voz interior que lhe sugeria: “O mal não está no trato com os homens, mas sim na imitação de seus vícios” e que Deus veria com agrado que se dedicasse, com a palavra e o exemplo, a conduzir os homens pelo caminho do bem. Entonces él, que ya desde la niñez había elegido a “la gloriosa Virgen como especial Madre y señora” y le había profesado siempre una gran reverencia, tanto en el alma como en el cuerpo, pidió y fue admitido en la Orden de los Siervos de santa María. En el trato fraterno, aumentaron aún aquellas virtudes que habían adornado el alma de Francisco cuando vivía en el mundo: la caridad para con todos, el amor a la penitencia y a la pobreza, la humildad de corazón, la guarda de la castidad, la paciencia en las adversidades, la filial devoción a la santísima Virgen, a la que llamaba Señora y a la que invocaba con mucha frecuencia por su dulcísimo nombre. Ordenado sacerdote, mostró un gran amor a la Eucaristía, y así, cuando celebraba, se le veía tan inundado de gozo y alegría que “cualquiera hubiese creído – dice su biógrafo – que vía sin el velo de los sacramentos a Cristo glorioso encarnado”. Tuvo un particular interés en explicar la palabra de Dios, y, para hacerlo con más eficacia, se preparaba más con la oración que con los libros, ya que estaba persuadido de que no la erudición sino la unción, no la ciencia sino la conciencia, no los escritos sino la caridad enseñan la verdadera teología. Era tanta su entrega en la celebración del sacramento de la penitencia, en el dar saludables consejos, en el apaciguar las discordias, en ayudar a los necesitados, en atender a los enfermos, que acudían a él hombres y mujeres de toda edad y condición. A la edad de sesenta y tres años, poco antes de la solemnidad de la Ascensión del Señor, presintió que se acercaba la hora de su muerte. Entonces, como el que se dispone a emprender un viaje, dispuso en orden a sus libros y enseres personales, visitó y bendijo a sus hijos espirituales. La vigilia de la Ascensión quiso comer con la comunidad, en señal de fraternidad y de despedida. El día de la Ascensión – según refiere fray Cristóbal de Parma – purificó su alma con el sacramento de la penitencia; luego, aunque estaba casi extenuado, celebró la santa misa y con el permiso del prior se puso en camino hacia el pueblo de Prisciano, situado en las inmediaciones de Siena, para predicar allí la palabra de Dios. El biógrafo citado parece haber querido expresar el sentido y la índole de toda la vida del beato Francisco, al representarlo, a punto de morir, cumpliendo en el camino un deber de reverencia para con la Virgen: “Salió al encuentro del siervo de Dios una mujer desconocida, la cual, desde una casa de campo se le aproximó con un ramo de rosas, y le dijo: ‘Fray Francisco, aceptad estas rosas’. El siervo de Dios las recibió de buen grado de sus manos y, haciendo acopio de todas sus fuerzas, las llevó a una imagen de la Virgen gloriosa que estaba pintada en una ermita que allí había y , habiendo comenzado la salutación angélica, poco a poco hincó en tierra la rodilla derecha y a continuación se desplomó todo él por el lado derecho, ofreciéndose a sí mismo, como flor y lirio, él que era virgen, a la Virgen, en la inminencia de su muerte”. Francisco fue llevado medio muerto al convento y allí, en presencia de los frailes, expiró, el 26 de mayo de 1328. Su cuerpo fue sepultado con honor en la basílica de Santa María de los Siervos en Siena. Benedicto XIV confirmó su culto el año 1743. (Texto tomado del "Propio del Oficio de la Orden de los Siervos de Maria")
ORACION
Infunde, Señor, en nosotros la suave piedad y el amor fuerte con que tu siervo Francisco veneró a la Madre de tu Hijo y se entregó a la dirección espiritual de tu pueblo. Por Jesucristo nuestro Señor. Amén.
Infunde, Señor, en nosotros la suave piedad y el amor fuerte con que tu siervo Francisco veneró a la Madre de tu Hijo y se entregó a la dirección espiritual de tu pueblo. Por Jesucristo nuestro Señor. Amén.
com padre Gaspar de la Cruz; padre Alcover; padre Serrano, padre Díaz e padre Royo.
Mártir
Pedro Sanz y Jordá, Santo
Martirológio Romano: Em Fuzhou, em Fujian, província de China, são Pedro Sans e Jordá, bispo da Ordem de Pregadores e mártir, o qual, havendo sido detido junto com outros sacerdotes e levado preso até ao tribunal através de um longo recurso, se ajoelhou no lugar do suplício e, terminada sua oração, ofereceu de boa vontade seu pescoço ao machado (1747). Etimologicamente: Pedro = Aquele que é firme como a pedra, é de origem latino. Pedro Sanz nasceu em 3 de Setembro de 1680 em Ascó, vila do bispado de Tortosa; seus pais foram Andrés Sanz e Catalina Jordá; de Ascó passou a Lérida. Sob o abrigo de um tio seu que era capelão catedralicio, e em Lérida tomou o hábito de dominicano em 1697, ordenando-se sacerdote em 20 de Setembro de 1704; em 1708 foi destinado a Santo Ildefonso de Saragoça e em 21 de Julho de 1712 sai de Saragoça caminho de Cádis, porto de onde zarpavam todas as expedições de missionários dominicanos para o Novo Mundo e para Oriente; em 16 de Setembro saiu de Cádis; em 2 de Dezembro chega a Vera Cruz; em 5 de Abril de 1713 zarpa de Acapulco e arriba a Manila, vencido já o verão desse ano; em 12 de Junho de 1715 zarpa novamente rumo à China, chegando dias depois a suas ribeiras como um contrabandista com o divino contrabando de amor e do Evangelho. Estes cinco intrépidos missionários aguentaram o vendaval das mais cruéis perseguições. Em contacto uns com outros, sem perder a tempera de sua fortaleza heroica, fugindo de vila em vila, consagrados por inteiro a seu labor apostólico, mantiveram acesa a chama da fé na província de Fokién. Uma e outra vez se embravecia a tormenta; mas eles não conheciam o medo. As relações que periodicamente enviavam a seus superiores e as cartas a seus amigos são um estupendo testemunho do espírito com que evangelizavam, desafiando a morte com uma alegria divina. A missão havia sido fundada em 1556 pelo padre Gaspar de la Cruz; as perseguições a haviam sacudido com fúria diabólica; em 1643 se apontou espiritualmente com a morte do protomártir de China: o Beato Franciscano Capillas. Mas nunca havia atravessado uma época de tanta hostilidade como nestes anos do século XVIII. Segundo narra o Beato Alcover, era um milagre continuar vivendo; mas estavam todos embargados de gozo no meio das tribulações. Em 1735 faleceu o imperador Yung-Ching e lhe sucedeu Kien-Lung. A trégua dos dias da sucessão foi curta; os missionários se distribuíram entre Fogán, Focheu, Moyang e Kan-Kiapán. O padre Sanz havia sido nomeado vigário apostólico e consagrado bispo titular de Mauricastro em 1730. Ao padre Alcover ofereceu o padre provincial o cargo de procurador das missões, com residência na colónia portuguesa de Macau, mas renunciou, rogando que o deixasse em campanha; mais tarde aceitou a nomeação de vigário provincial. O novo imperador proibiu a prática da religião católica em seus domínios. O ministério se complicou de tal maneira que os missionários tinham que sair de noite a exercê-lo e disfarçar-se com trajes e ofícios humildes e guardar-se nos montes para fugir da encarniçada busca dos mandarins, que haviam posto a preço suas cabeças. As cenas mais emocionantes se sucedem como numa novela de aventuras ao divino. O padre Alcover conta que andava de um lugar para outro com só o breviário e uma estampa da Virgem das Angústias, sem poder dizer missa quase nunca. Não se iam uns aos outros mais que de ano em ano. Uma noite subiu a uma árvore num bosque para fugir dos animais, e teve que atar-se para sustentar-se; acreditou que havia chegado sua hora e entoou o Miserere; com surpresa ouviu que lhe respondiam a coro; era o padre Serrano que havia feito o mesmo; esperaram a alba por temor às feras, se abraçaram e voltaram a despedir-se. Por fim, em 1746, o vice-rei de Focheu, Cheu-Kio-Kien, organizou a caça dos valorosos missionários utilizando as informações de um apóstata. Em 25 de junho, entre onze e doze da noite, caiu prisioneiro o padre Alcover; em 27, os padres Serrano e Díaz; em 2 de julho, o padre Sanz, e em 3, o padre Royo. Em 5 de julho estão já os cinco na cadeia de Fogán; custodiados de soldadesca, eles chegam a Focheu. Em 19 começa um primeiro processo; os juízes ditam sentença absolutória, mas o vice-rei monta em ira, depõe os juízes e nomeia um novo tribunal, que começa a atuar em 27 de agosto. De antemão estava dada a sentença de morte. Quando Cheu-Kio-Kien é galardoado com o cargo de chefe dos vice-reis na corte imperial; lhe sucede Coc, tão Herodes como ele. Em 26 de maio de 1747 a catana cega, fora da cidade, a vida madura do padre Sanz; os outros quatro esperam contentes que lhes chegue a hora; o padre Serrano é nomeado vigário apostólico e bispo titular de Tipasitania. Não sonham con honras, mas com martírios. Os quatro são marcados na cara com os caracteres Chan-Fan, quer dizer, "réu de morte". E em 28 de outubro de 1748, ao entardecer, os quatro prisioneiros foram degolados em seus respectivos calabouços. No chão, quatro cadáveres; mas suas almas, com palmas recém estreadas, se juntaram na glória com o coro das testemunhas da verdade. El ejemplo de aquellos campeones de la fe llenó de asombro y admiración a toda la Iglesia militante. El rey católico Fernando VI escribió al provincial de los dominicos a Manila manifestándole que era un gran " honor a estos mis dominios de España el que hayan sido de su misma nación los religiosos que ofrecieron gustosos sus vidas, rubricando con su sangre la infalible verdad de nuestra religión". El padre provincial envió al padre Juan de Santa María, natural de aquel país, a rescatar los restos de los mártires. Tras mil peripecias, logró recoger los huesos calcinados, que fueron objeto de un apoteósico recibimiento en Manila. Benedicto XIV, que había seguido con desvelo la aventura, en dos alocuciones a los cardenales encomió su fortaleza inconmovible; en la primera los llamó " mártires designados", cuando aún vivían en aquella tierra áspera de Focheu; después de su martirio, en la segunda alocución, los calificó de "mártires consumados", reservando a sus sucesores el que los declararan " mártires vindicados", o sea, que los elevasen a la gloria de los altares. Fue beatificado el 14 de mayo de 1893 por el Papa León XIII, y canonizado el 1 de octubre de 2000 por S.S. Juan Pablo II.
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MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA
Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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