Caros Amigos:
Desejo a todos os meus leitores
UM BOM ANO DE 2016
Nº 2824 - (205 - 2016)
23 DE JULHO DE 2016
SANTOS DE CADA DIA
8º A N O
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
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Comemorar e lembrar os
Santos de Cada Dia
é dever de todo o católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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BRIGÍDA da Suécia, Santa
Santa BRÍGIDA, religiosa que, contraindo matrimónio na Suécia com o senador Ulf, educou piíssimamente os seus oito filhos e exortava o próprio esposo com as palavras e o exemplo à vida de piedade. Após a morte do esposo, fez várias peregrinações aos Lugares Santos e morreu em Roma, deixando vários escritos sobre a reforma da Igreja, na sua cabeça e nos seus membros, e tendo lançado os fundamentos da Ordem do Santíssimo Salvador. (1373)
EZEQUIEL, Santo
A comemoração de Santo EZEQUIEL profeta, filho do sacerdote Búzi que, no tempo do exílio na terra dos Caldeus, teve a visão da glória do Senhor e, posto como sentinela da casa de Israel, recriminou a infidelidade do povo eleito e anunciou a destruição da cidade santa de Jerusalém e a deportação do povo; vivendo ele próprio no meio dos prisioneiros, alimentou a sua esperança, profetizando que os ossos ressequidos ressuscitariam para uma nova vida.
APOLINÁRIO, Santo
Em Classe, Ravena, na Flamínia hoje Emília-Romanha, Itália, a comemoração de Santo APOLINÁRIO bispo cuja memória foi celebrada a 20 de Julho. (séc. II)
SEVERO da Trácia, Santo
Em Bízia, na Trácia, hoje Wiza, na Turquia, São SEVERO mártir no tempo dos imperadores Diocleciano e Maximiano que, aspirando à palma do martírio se narra ter convertido à fé o centurião São MÉNON e o tenha seguido no combate ao martírio. (304)
JOÃO CASSIANO, Santo
Em Marselha, na Provença da Gália, hoje França, São JOÃO CASSIANO presbitero que fundou dois mosteiros - um para homens e outro para mulheres - e, como fruto da sua longa experiência de vida monástica, escreveu as «Instituições cenobíticas» e as «Conferências dos Padres» para a edificação dos monges. (435)
VALERIANO de Cimiez, Santo
Em Cimiez, na Provença, França, São VALERIANO bispo que, passando do mosteiro de Lérins para o episcopado, propôs nos seus escritos os exemplos da vida dos Santos para edificação do povo e dos monges. (400)
JOANA de Orvieto, Beata
Em Orvieto, na Toscana, hoje na Úmbria, Itália, a beata JOANA virgem, das Irmãs da Penitência de São Domingos, insigne pela sua caridade e paciência. (1306)
MARGARIDA MARIA LÓPEZ DE MATURANA, Beata
Em San Sebastian, Espanha, a beata MARIA MARGARIDA LÓPEZ DE MATURANA virgem da Ordem das Mercês, fundadora do Instituto das Mercedárias Missionárias de Berriz. (1934)
NICÉFORO DE JESUS E MARIA (Vicente Diez Tejerina) e companheiros JOSÉ ESTALAYO GARCIA, EPIFÂNIO SIERRA CONDE, ABÍLIO DA CRUZ RAMOS Y RAMOS, ZACARIAS FERNÁNDEZ CRESPO e FULGÊNCIO CALVO SÁNCHEZ, Beatos
JOANA de Orvieto, Beata
Em Orvieto, na Toscana, hoje na Úmbria, Itália, a beata JOANA virgem, das Irmãs da Penitência de São Domingos, insigne pela sua caridade e paciência. (1306)
MARGARIDA MARIA LÓPEZ DE MATURANA, Beata
Em San Sebastian, Espanha, a beata MARIA MARGARIDA LÓPEZ DE MATURANA virgem da Ordem das Mercês, fundadora do Instituto das Mercedárias Missionárias de Berriz. (1934)
NICÉFORO DE JESUS E MARIA (Vicente Diez Tejerina) e companheiros JOSÉ ESTALAYO GARCIA, EPIFÂNIO SIERRA CONDE, ABÍLIO DA CRUZ RAMOS Y RAMOS, ZACARIAS FERNÁNDEZ CRESPO e FULGÊNCIO CALVO SÁNCHEZ, Beatos
Em Manzanares, Castela a Nova, Espanha, os beatos NICÉFORO DE JESUS E MARIA (Vicente Diez Tejerina) presbitero e 5 companheiros JOSÉ ESTALAYO GARCIA, EPIFÂNIO SIERRA CONDE, ABÍLIO DA CRUZ RAMOS Y RAMOS, ZACARIAS FERNÁNDEZ CRESPO e FULGÊNCIO CALVO SÁNCHEZ, religiosos, todos eles da Congregação da Paixão, mártires que em tempo de perseguição foram fuzilados por permanecerem fiéis à sua vocação religiosa e assim mereceram, alcançar a coroa do martírio. (1936)
GERMANO DE JESUS E MARIA (Manuel Pérez Giménez) e companheiros FILIPE DO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA (Filipe Valcabado Granado), presbitero; MAURÍLIO DO MENINO JESUS (Maurílio Macho Rodriguez), JOSÉ DE JESUS E MARIA (José Osés Sáinz), JÚLIO DO SAGRADO CORAÇÃO (Júlio Mediavilla Concejero), JOSÉ MARIA DE JESUS AGONIZANTE (José Maria Ruiz Martinez), LAUREANO DE JESUS CRUCIFICADO (Laurindo Proaño Cuesta), ANACÁRIO DA IMACULADA (Anacário Benito Rozal), e FILIPE DE SÃO MIGUEL (Filipe Ruiz Fraile), Beatos
Em Carabanchel Bajo, Madrid, Espanha, os beatos mártires GERMANO DE JESUS E MARIA (Manuel Pérez Giménez), presbitero e 8 companheiros - FILIPE DO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA (Filipe Valcabado Granado), presbitero; MAURÍLIO DO MENINO JESUS (Maurílio Macho Rodriguez), JOSÉ DE JESUS E MARIA (José Osés Sáinz), JÚLIO DO SAGRADO CORAÇÃO (Júlio Mediavilla Concejero), JOSÉ MARIA DE JESUS AGONIZANTE (José Maria Ruiz Martinez), LAUREANO DE JESUS CRUCIFICADO (Laurindo Proaño Cuesta), ANACÁRIO DA IMACULADA (Anacário Benito Rozal), e FILIPE DE SÃO MIGUEL (Filipe Ruiz Fraile), religiosos que na mesma perseguição consumaram vitoriosamente o bom combate por Cristo. (1936)
PEDRO RUIZ DE LOS PAÑOS e JOSÉ SALA PICÓ, Beatos
Em Toledo, Espanha, os beatos mártires PEDRO RUIZ DE LOS PAÑOS e JOSÉ SALA PICÓ presbiteros do Instituto dos Sacerdotes Operários Diocesanos e mártires, que morreram na mesma perseguição. (1936)
EMÍLIO ARCE DIEZ e
VITORIANO FERNÁNDEZ REINOSO, Beatos
Em Madrid, Espanha, os beatos EMÍLIO ARCE DIEZ e VITORIANO FERNÁNDEZ REINOSO, religiosos da Sociedade Salesiana e mártires. (1936)
SIMÃO REYNÉS SOLIVELLAS, MIGUEL PONS RAMIS, FRANCISCO MAYOL OLIVER e PAULO NOGUERA TRIAS, Beatos
Em Barcelona, Espanha, os beatos SIMÃO REYNÉS SOLIVELLAS e MIGUEL PONS RAMIS presbiteros; FRANCISCO MAYOL OLIVER e PAULO NOGUEIRA TRIAS religiosos todos da Congregação dos Sagrados Corações e mártires. (1936)
CATARINA DO CARMO (Catarina Caldés Sócias),
SIMÃO REYNÉS SOLIVELLAS, MIGUEL PONS RAMIS, FRANCISCO MAYOL OLIVER e PAULO NOGUERA TRIAS, Beatos
Em Barcelona, Espanha, os beatos SIMÃO REYNÉS SOLIVELLAS e MIGUEL PONS RAMIS presbiteros; FRANCISCO MAYOL OLIVER e PAULO NOGUEIRA TRIAS religiosos todos da Congregação dos Sagrados Corações e mártires. (1936)
CATARINA DO CARMO (Catarina Caldés Sócias),
MICAELA DO SACRAMENTO (Micaela Rullán Ribot) e
PRUDÊNCIA CANELLAS GINESTÀ, Beatas
Em La Abarrassada, Barcelona, Espanha, as beatas mártires CATARINA DO CARMO (Catarina Caldés Sócias) e MICAELA DO SACRAMENTO (Micaela Rullán Ribot), virgens da Congregação das Franciscanas Filhas da Misericórdia e PRUDÊNCIA CANELLAS GINESTÀ, (1936)
CRISTINO GONDEK, Beato
Em Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato CRISTINO GONDEK, presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir que, durante a ocupação da Polónia por um regime hostil à dignidade humana e à religião, por causa da sua fé em Cristo foi deportado para o campo de concentração, onde submetido à tortura alcançou a gloriosa coroa do martírio. (1942)
BASÍLIO HOPKO, Beato
Em Presov, na Eslováquia, o beato BASÍLIO HOPKO bispo auxiliar de Presov e mártir que, durante o tempo de um regime inimigo da fé cristã foi preso por ter exercido o ministério pastoral ao serviço dos cristãos do Rito Bizantino e, suportando cruéis suplicios, contraiu uma grave e longa enfermidade que o acompanhou até à morte, alcançando assim a palma da vitória. (1976)
FILOMENA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA
(Anna Ballesta e Gelmá), Beata
Nacque il 28 settembre 1895 a Barcellona, figlia del bracciante Francisco Ballesta e di Carmen Gelmà. Venne battezzata il 1 ottobre dello stesso anno, con i nomi di Ana Rosa Teresa. Rimasta senza genitori, venne ospitata in orfanotrofio fino al 1916, comportandosi in maniera esemplare e accostandosi ai sacramenti. A diciott’anni chiese di entrare nel convento delle Minime come oblata o sorella conversa: emise la prima professione il 14 novembre 1916, assumendo il nome di suor Filomena di san Francesco di Paola; nel novembre 1920 emise i voti solenni.
Insieme a suor Maria di Sant’Enrico, era impegnata come suora cuciniera.
Una consorella che la conobbe, suor Concepción di Gesù, dichiarò: «Era molto osservante della Santa Regola, lavoratrice e molto caritatevole, umile e penitente. In cucina preparava il pasto con grande attenzione, poiché affermava: “Se sono alimentate bene, avranno più forza per servire il Signore”». Suor Teresita di Gesù Bambino confermò: «Era molto caritatevole, lavoratrice, la si vedeva sempre intenta a fare qualcosa. Ora che ci rifletto, adesso che sono più anziana, entrambe avevano una virtù speciale, eucaristica e mariana».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Filomena aveva quarantuno anni, di cui diciannove di vita religiosa. Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
TIAGO DE ARAGÃO, Beato
Fu il primo re che permise ai regni iberici orientali di espandere i loro domini impostando un' unità politica che si può definire il primo abbozzo del futuro regno di Spagna. Giacomo I fu figlio del re d'Aragona Pietro II il Cattolico e di Maria di Montpellier. Il suo regno fu caratterizzato sia da conquiste e rafforzamento del potere regio sia da una politica interna propositiva senza repressioni promuovendo lo sviluppo di uno Stato di diritto. La sua attività politica si è contraddistinta nel consolidare e espandere i domini sul Mediterraneo riconquistando da una parte i territori iberici dominati dai musulmani, dall'altra definendo i confini con la Francia.
Il padre, morì nel 1213, a Muret durante una battaglia contro Simone di Monfort per proteggere i territori occitani governati dai suoi vassalli. Giacomo, che era presente sul campo di battaglia, venne fatto inizialmente prigioniero ma nel 1214, sotto pressione del Papa Innocenzo III, fu liberato e riconsegnato agli aragonesi .
Durante la sua infanzia rimase sotto la tutela dei Cavalieri templari.
Nel 1218 fondò a Barcellona insieme a San Pietro Nolasco, l'Ordine religioso dei Mercedari sotto proptezione della Madonna, nato per soccorrere i cristiani fatti schiavi dai saraceni e liberarli . L'ordine fu approvato da papa Gregorio IX nel 1235. Nelle insegne Giacomo concesse i pali rossi in campo d'oro del regno d'Aragona e la croce della cattedrale di Barcellona.
Nel febbraio del 1221, si sposò con Eleonora di Castiglia, figlia del re di Castiglia Alfonso VIII e di Eleonora Plantageneta. Il matrimonio fu annullato però nel 1229 per consanguineità.
I primi anni di regno furono contrassegnati da faticose dispute di potere con alcuni nobili aragonesi che lo fecero perfino prigioniero nel 1224. Nel 1227 attraverso il concordato di Alcalá si pose fine alle ambizioni di alcuni nobili di prendere la corona.
La stabilità politica interna, permise a Giacomo I di proteggere i mercanti di Barcellona Tarragona e Tortosa dai pirati musulmani di Maiorca; nel 1229 la stessa isola fu conquistata (solo un piccolo nucleo di resistenza musulmana rimase attiva fino al 1232). Maiorca fu allora ripopolata da catalani del nord (provenienti specialmente dall'attuale Rossiglione francese). L'isola di Minorca invece venne conquistata solo nel 1287 ad opera di Alfonso III e ripopolata da catalani.
Dal 1232 al 1238, Giacomo I con l'aiuto del nobile Blasco de Alagon e il maestro degli ospedalieri Hugo de Folcalquer, iniziò la conquista di Valencia. Nel 1245 ci fu la decisiva capitolazione del regno musulmano ad opera degli aragonesi con l'aiuto del regno di Castiglia. I mori si rivoltarono diverse volte e Giacomo rispettò le tradizioni e gli usi locali.
Dal 1232 al 1242 convocò due concili istituendo l'inquisizione ad opera di Raimondo di Peñafort. Questa prima inquisizione non fu particolarmente ostile tanto che anche gli ebrei non furono perseguitati. Incaricò negli stessi anni il vescovo e giurista Vidal de Canelles, di redarre trattati di diritto (Compilacion de Canellas o de Huesca) ricchi di buon senso ed equità che si imposero come regolamenti generali dello Stato.
Nel 1235 si sposò con la principessa ungherese Violante (Jolanda) figlia del re Andrea II ed ebbe come figlio Pietro III il futuro re, e Giacomo II .
Nel 1241 ereditò dal cugino Nuño Sánchez le contee di Rossiglione e Cerdanya e la viscontea di Fenolleda attualmente in Francia, mentre non riuscì a tornare in possesso di Carcassone e della contea di Tolosa spodestate nel 1213 da Simone di Monfort e divenute ormai feudo del re di Francia.
Nel 1258 con il trattato di Corbeil, Giacomo rinunciò definitivamente a tutta l'Occitania (territorio appartenuto agli antichi Conti di Barcellona) mantenendo solo Montpellier, Luigi IX re di Francia, rinunciò alla Catalogna e il Rossignone.
Nel 1269 Giacomo I volle intraprendere una crociata in Terra Santa partendo da Barcellona, ma la sua flotta, dispersa da una tempesta, si rifugiò in prossimità di Montpellier. Giacomo decise di desistere sul suo intento e annullò l'impresa, inviò solo una parte dell'esercito per aiutare la città di Acri contro gli assalti saraceni. Probabilmente grazie al suo aiuto, la città riuscì a resistere ancora come ultimo baluardo cristiano in Terra Santa. Nel 1274, propose un'altra spedizione in Terra Santa, ma il concilio di Lione non accolse il suo proposito.
Giacomo I morì a Valencia nel 1276 lasciando al figlio Pietro III il regno di Aragona e di Valencia e la Catalogna e a Giacomo II il nuovo regno di Maiorca e la signoria di Montpellier.
JOÃO DE LUCA, Beato
Em La Abarrassada, Barcelona, Espanha, as beatas mártires CATARINA DO CARMO (Catarina Caldés Sócias) e MICAELA DO SACRAMENTO (Micaela Rullán Ribot), virgens da Congregação das Franciscanas Filhas da Misericórdia e PRUDÊNCIA CANELLAS GINESTÀ, (1936)
CRISTINO GONDEK, Beato
Em Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato CRISTINO GONDEK, presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir que, durante a ocupação da Polónia por um regime hostil à dignidade humana e à religião, por causa da sua fé em Cristo foi deportado para o campo de concentração, onde submetido à tortura alcançou a gloriosa coroa do martírio. (1942)
BASÍLIO HOPKO, Beato
Em Presov, na Eslováquia, o beato BASÍLIO HOPKO bispo auxiliar de Presov e mártir que, durante o tempo de um regime inimigo da fé cristã foi preso por ter exercido o ministério pastoral ao serviço dos cristãos do Rito Bizantino e, suportando cruéis suplicios, contraiu uma grave e longa enfermidade que o acompanhou até à morte, alcançando assim a palma da vitória. (1976)
... E AINDA ...
FILOMENA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA
(Anna Ballesta e Gelmá), Beata
Nacque il 28 settembre 1895 a Barcellona, figlia del bracciante Francisco Ballesta e di Carmen Gelmà. Venne battezzata il 1 ottobre dello stesso anno, con i nomi di Ana Rosa Teresa. Rimasta senza genitori, venne ospitata in orfanotrofio fino al 1916, comportandosi in maniera esemplare e accostandosi ai sacramenti. A diciott’anni chiese di entrare nel convento delle Minime come oblata o sorella conversa: emise la prima professione il 14 novembre 1916, assumendo il nome di suor Filomena di san Francesco di Paola; nel novembre 1920 emise i voti solenni.
Insieme a suor Maria di Sant’Enrico, era impegnata come suora cuciniera.
Una consorella che la conobbe, suor Concepción di Gesù, dichiarò: «Era molto osservante della Santa Regola, lavoratrice e molto caritatevole, umile e penitente. In cucina preparava il pasto con grande attenzione, poiché affermava: “Se sono alimentate bene, avranno più forza per servire il Signore”». Suor Teresita di Gesù Bambino confermò: «Era molto caritatevole, lavoratrice, la si vedeva sempre intenta a fare qualcosa. Ora che ci rifletto, adesso che sono più anziana, entrambe avevano una virtù speciale, eucaristica e mariana».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Filomena aveva quarantuno anni, di cui diciannove di vita religiosa. Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
TIAGO DE ARAGÃO, Beato
Fu il primo re che permise ai regni iberici orientali di espandere i loro domini impostando un' unità politica che si può definire il primo abbozzo del futuro regno di Spagna. Giacomo I fu figlio del re d'Aragona Pietro II il Cattolico e di Maria di Montpellier. Il suo regno fu caratterizzato sia da conquiste e rafforzamento del potere regio sia da una politica interna propositiva senza repressioni promuovendo lo sviluppo di uno Stato di diritto. La sua attività politica si è contraddistinta nel consolidare e espandere i domini sul Mediterraneo riconquistando da una parte i territori iberici dominati dai musulmani, dall'altra definendo i confini con la Francia.
Il padre, morì nel 1213, a Muret durante una battaglia contro Simone di Monfort per proteggere i territori occitani governati dai suoi vassalli. Giacomo, che era presente sul campo di battaglia, venne fatto inizialmente prigioniero ma nel 1214, sotto pressione del Papa Innocenzo III, fu liberato e riconsegnato agli aragonesi .
Durante la sua infanzia rimase sotto la tutela dei Cavalieri templari.
Nel 1218 fondò a Barcellona insieme a San Pietro Nolasco, l'Ordine religioso dei Mercedari sotto proptezione della Madonna, nato per soccorrere i cristiani fatti schiavi dai saraceni e liberarli . L'ordine fu approvato da papa Gregorio IX nel 1235. Nelle insegne Giacomo concesse i pali rossi in campo d'oro del regno d'Aragona e la croce della cattedrale di Barcellona.
Nel febbraio del 1221, si sposò con Eleonora di Castiglia, figlia del re di Castiglia Alfonso VIII e di Eleonora Plantageneta. Il matrimonio fu annullato però nel 1229 per consanguineità.
I primi anni di regno furono contrassegnati da faticose dispute di potere con alcuni nobili aragonesi che lo fecero perfino prigioniero nel 1224. Nel 1227 attraverso il concordato di Alcalá si pose fine alle ambizioni di alcuni nobili di prendere la corona.
La stabilità politica interna, permise a Giacomo I di proteggere i mercanti di Barcellona Tarragona e Tortosa dai pirati musulmani di Maiorca; nel 1229 la stessa isola fu conquistata (solo un piccolo nucleo di resistenza musulmana rimase attiva fino al 1232). Maiorca fu allora ripopolata da catalani del nord (provenienti specialmente dall'attuale Rossiglione francese). L'isola di Minorca invece venne conquistata solo nel 1287 ad opera di Alfonso III e ripopolata da catalani.
Dal 1232 al 1238, Giacomo I con l'aiuto del nobile Blasco de Alagon e il maestro degli ospedalieri Hugo de Folcalquer, iniziò la conquista di Valencia. Nel 1245 ci fu la decisiva capitolazione del regno musulmano ad opera degli aragonesi con l'aiuto del regno di Castiglia. I mori si rivoltarono diverse volte e Giacomo rispettò le tradizioni e gli usi locali.
Dal 1232 al 1242 convocò due concili istituendo l'inquisizione ad opera di Raimondo di Peñafort. Questa prima inquisizione non fu particolarmente ostile tanto che anche gli ebrei non furono perseguitati. Incaricò negli stessi anni il vescovo e giurista Vidal de Canelles, di redarre trattati di diritto (Compilacion de Canellas o de Huesca) ricchi di buon senso ed equità che si imposero come regolamenti generali dello Stato.
Nel 1235 si sposò con la principessa ungherese Violante (Jolanda) figlia del re Andrea II ed ebbe come figlio Pietro III il futuro re, e Giacomo II .
Nel 1241 ereditò dal cugino Nuño Sánchez le contee di Rossiglione e Cerdanya e la viscontea di Fenolleda attualmente in Francia, mentre non riuscì a tornare in possesso di Carcassone e della contea di Tolosa spodestate nel 1213 da Simone di Monfort e divenute ormai feudo del re di Francia.
Nel 1258 con il trattato di Corbeil, Giacomo rinunciò definitivamente a tutta l'Occitania (territorio appartenuto agli antichi Conti di Barcellona) mantenendo solo Montpellier, Luigi IX re di Francia, rinunciò alla Catalogna e il Rossignone.
Nel 1269 Giacomo I volle intraprendere una crociata in Terra Santa partendo da Barcellona, ma la sua flotta, dispersa da una tempesta, si rifugiò in prossimità di Montpellier. Giacomo decise di desistere sul suo intento e annullò l'impresa, inviò solo una parte dell'esercito per aiutare la città di Acri contro gli assalti saraceni. Probabilmente grazie al suo aiuto, la città riuscì a resistere ancora come ultimo baluardo cristiano in Terra Santa. Nel 1274, propose un'altra spedizione in Terra Santa, ma il concilio di Lione non accolse il suo proposito.
Giacomo I morì a Valencia nel 1276 lasciando al figlio Pietro III il regno di Aragona e di Valencia e la Catalogna e a Giacomo II il nuovo regno di Maiorca e la signoria di Montpellier.
JOÃO DE LUCA, Beato
Molto stimato tanto in Spagna che in Italia, il
Beato Giovanni de Luca, fu inviato in redenzione ad Algeri in Africa
nell’anno 1343, come profondo conoscitore di lingue orientali, gli
furono di grande aiuto per la conversione di molti giudei e mussulmani e
liberò 116 schiavi. Nella sua vita superò molte contrarietà
arricchendosi di meriti e lodi. Trafitto dal divino amore e onorando
l’Ordine Mercedario morì nella pace del Signore. L’Ordine lo festeggia
il 23 luglio
JOÃO DE MONTESINOS, Beato
Intrepido missionario il Beato Giovanni de Montesinos, venne inviato dall’Ordine Mercedario ad evangelizzare i popoli barbari. Si prodigò intensamente per la conversione degli indios, dai quali fu poi trafitto dalle loro frecce e morì vittorioso nell’anno 1619 raggiungendo la moltitudine di martiri di Cristo.
L’Ordine lo festeggia il 23 lugli
JOSEFA DO PURISSÍMO CORAÇÃO DE MARIA
(Josefa Panyella e Doménech), Beata
Nacque a Sant Andreu de la Barca (Barcellona), figlia del contadino
Jaume Panyella e di María del Carmen Domènech. Venne battezzata il
giorno seguente, con i nomi di Josepa (catalano per “Josefa”) Rosalia
Florentina. A ventun anni venne ammessa come oblata o sorella conversa
nel convento delle Monache Minime di Barcellona ed emise la professione
religiosa nel novembre 1887, prendendo il nome di suor Giuseppa del
Purissimo Cuore di Maria.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Il suo motto era sorridere sempre. Si distingueva in tutte le virtù. Era molto ordinata. Già anziana, poiché a causa della sua età non poteva lavorare nella cucina dell’infermeria, si occupava di raccogliere le foglie del giardino. Aveva una grande inclinazione per il canto».
Suor Teresita di Gesù Bambino, dal canto suo, affermò: «Era molto allegra. Non poteva più fare lavori di cucina; tuttavia, la sua disponibilità era tale che badava sempre a vedere in cosa poteva aiutare, e a volte pelava le patate, lavava la verdura... Quando andavamo in ricreazione con la madre maestra, molte volte alla grotta di Lourdes c’imbattevamo in suor Giuseppa, che andava raccogliendo le foglie con la carriola, la paletta e la scopa. A vederla così anziana, correvamo tutte da lei. Ci parlava in catalano e non la capivamo, ma, soltanto col suo sorriso e la sua semplicità, era un grande esempio per noi».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Giuseppa del Purissimo Cuore di Maria aveva settantuno anni, di cui quarantanove di vita religiosa. Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Il suo motto era sorridere sempre. Si distingueva in tutte le virtù. Era molto ordinata. Già anziana, poiché a causa della sua età non poteva lavorare nella cucina dell’infermeria, si occupava di raccogliere le foglie del giardino. Aveva una grande inclinazione per il canto».
Suor Teresita di Gesù Bambino, dal canto suo, affermò: «Era molto allegra. Non poteva più fare lavori di cucina; tuttavia, la sua disponibilità era tale che badava sempre a vedere in cosa poteva aiutare, e a volte pelava le patate, lavava la verdura... Quando andavamo in ricreazione con la madre maestra, molte volte alla grotta di Lourdes c’imbattevamo in suor Giuseppa, che andava raccogliendo le foglie con la carriola, la paletta e la scopa. A vederla così anziana, correvamo tutte da lei. Ci parlava in catalano e non la capivamo, ma, soltanto col suo sorriso e la sua semplicità, era un grande esempio per noi».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Giuseppa del Purissimo Cuore di Maria aveva settantuno anni, di cui quarantanove di vita religiosa. Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
LEONARDO DE RECANATI, Beato
Di origine italiana, il Beato Leonardo da
Recanati, fu un illustre vescovo dell’Ordine Mercedario e zelante
pastore, guidando il suo popolo verso la perfezione nella fede. Con la
santità della vita religiosa raggiunse la gloria eterna nel regno di
Dio. L’Ordine lo festeggia il 23 luglio.
MARGARIDA ALACOQUE DE SÃO RAIMUNDO
(Raimonda Ors Torrents), Beata
Nacque a Centelles (diocesi di Vic, provincia di Barcellona), il 18
ottobre 1862, figlia di Ramón Ors, contadino, e María Torrents, nella
masseria “Can Sardà”. Venne battezzata il giorno successivo alla
nascita, con i nomi di Ramona (catalano per Raimunda) Emanuela Carmen.
Nella sua gioventù fu a servizio in casa della terziaria carmelitana Carmen De Sojo Ballester de Anguera (per la quale è aperto il processo di beatificazione) e beneficiò sicuramente dei suoi esempi.
A ventidue anni, chiese di entrare nel convento delle monache Minime di Barcellona: vestì l’abito religioso il 7 novembre 1885, assumendo il nuovo nome di madre Margherita Maria Alacoque di San Raimondo; nell’aprile 1887 compì la sua professione solenne.
Nella dichiarazione informativa sul noviziato, rilasciata prima dei voti perpetui, si dichiarava che «dall’età di quindici anni si sente chiamata allo stato religioso e che a spingerla ad entrare nel chiostro è unicamente il ritenere di aver vocazione per questo e, così, poter servire sempre più il suo Dio e Signore, amarlo con tutto il cuore e assicurare la salvezza della propria anima».
Insieme alla consorella madre Maria dell’Assunzione si occupò d’installare la comunità conventuale nei pressi di Horta, vicino Barcellona.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Era una monaca edificante, intelligente (quasi superdotata), anziana; si distingueva per l’umiltà. Molto puntuale a tutti gli atti di comunità, caritatevole con tutte, molto aperta e molto amante della Vergine. Quando abbiamo abbandonato il convento aveva il compito di bibliotecaria; leggeva molto bene». Suor Teresita di Gesù Bambino aggiunse: «[...] Era molto intelligente. A quell’epoca, quasi non si leggeva la Sacra Scrittura, e lei la conosceva a fondo, così tanto che i sacerdoti che venivano in parlatorio e parlavano di lei dicevano: “Costei, più che una monaca, è un monaco: ha la saggezza di un frate”».
Nonostante le sue doti, si riteneva l’ultima di tutte: è risaputo che, negli ultimi anni, oltre che bibliotecaria fece la portinaia.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di madre Maria di Montserrat, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, madre Margherita Maria Alacoque di San Raimondo era la più anziana di tutte: aveva settantatré anni, di cui quarantanove di vita religiosa.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
Nella sua gioventù fu a servizio in casa della terziaria carmelitana Carmen De Sojo Ballester de Anguera (per la quale è aperto il processo di beatificazione) e beneficiò sicuramente dei suoi esempi.
A ventidue anni, chiese di entrare nel convento delle monache Minime di Barcellona: vestì l’abito religioso il 7 novembre 1885, assumendo il nuovo nome di madre Margherita Maria Alacoque di San Raimondo; nell’aprile 1887 compì la sua professione solenne.
Nella dichiarazione informativa sul noviziato, rilasciata prima dei voti perpetui, si dichiarava che «dall’età di quindici anni si sente chiamata allo stato religioso e che a spingerla ad entrare nel chiostro è unicamente il ritenere di aver vocazione per questo e, così, poter servire sempre più il suo Dio e Signore, amarlo con tutto il cuore e assicurare la salvezza della propria anima».
Insieme alla consorella madre Maria dell’Assunzione si occupò d’installare la comunità conventuale nei pressi di Horta, vicino Barcellona.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Era una monaca edificante, intelligente (quasi superdotata), anziana; si distingueva per l’umiltà. Molto puntuale a tutti gli atti di comunità, caritatevole con tutte, molto aperta e molto amante della Vergine. Quando abbiamo abbandonato il convento aveva il compito di bibliotecaria; leggeva molto bene». Suor Teresita di Gesù Bambino aggiunse: «[...] Era molto intelligente. A quell’epoca, quasi non si leggeva la Sacra Scrittura, e lei la conosceva a fondo, così tanto che i sacerdoti che venivano in parlatorio e parlavano di lei dicevano: “Costei, più che una monaca, è un monaco: ha la saggezza di un frate”».
Nonostante le sue doti, si riteneva l’ultima di tutte: è risaputo che, negli ultimi anni, oltre che bibliotecaria fece la portinaia.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di madre Maria di Montserrat, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, madre Margherita Maria Alacoque di San Raimondo era la più anziana di tutte: aveva settantatré anni, di cui quarantanove di vita religiosa.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
MARIA DA ASSUNÇÃO (Addolorata Vilaseca e Gallego), Beata
Nacque il 19 giugno 1871 a Piera (diocesi di Barcellona), figlia del
contadino José Vilaseca e di Teresa Gallego. Venne battezzzata due
giorni dopo, con i nomi di María Dolores Antonia Vicenta. A vent’anni
chiese di entrare nel convento delle monache Minime di Barcellona come
religiosa corista. I suoi genitori soffrirono molto per questo, dato che
lei era la loro unica figlia, desiderata da tanti anni.
Nella dichiarazione informativa sul noviziato, si dichiarava che «desiderava sottrarsi alle halagos e alle vanità del mondo e assicurarsi in maniera migliore la salvezza». In religione, prese il nome di suor Maria dell’Assunzione; compì la professione solenne il 1 gennaio 1893, dopo sei mesi di postulantato.
Insieme alla consorella madre Margherita Maria Alacoque di San Raimondo, si occupò d’installare la comunità conventuale nei pressi di Horta, vicino Barcellona.
In una testimonianza giurata, rilasciata nel 1988, una consorella che la conobbe, suor Concepción di Gesù, riferì: «Era l’ex-superiora, già anziana. Aveva una predilezione speciale per le suore cuciniere e andava ad aiutarle appena poteva. Si distingueva in maniera speciale per la mansuetudine [...] Quando ho professato i voti, mi misero con lei come aiutante nel compito di ropera negra e facevamo le cose con grande semplicità e umiltà».
Esercitò l’incarico di maestra delle novizie e venne eletta superiora per due mandati triennali, dal 1922 al 1925 e dal 1931-1934. Si distinse sempre per la sua umiltà, al punto che, come ha ammesso ancora suor Concepción, si sottometteva alle indicazioni che lei, più giovane, le forniva.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, madre Maria dell’Assunzione aveva sessantacinque anni, di cui quarantatré di vita religiosa.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
Nella dichiarazione informativa sul noviziato, si dichiarava che «desiderava sottrarsi alle halagos e alle vanità del mondo e assicurarsi in maniera migliore la salvezza». In religione, prese il nome di suor Maria dell’Assunzione; compì la professione solenne il 1 gennaio 1893, dopo sei mesi di postulantato.
Insieme alla consorella madre Margherita Maria Alacoque di San Raimondo, si occupò d’installare la comunità conventuale nei pressi di Horta, vicino Barcellona.
In una testimonianza giurata, rilasciata nel 1988, una consorella che la conobbe, suor Concepción di Gesù, riferì: «Era l’ex-superiora, già anziana. Aveva una predilezione speciale per le suore cuciniere e andava ad aiutarle appena poteva. Si distingueva in maniera speciale per la mansuetudine [...] Quando ho professato i voti, mi misero con lei come aiutante nel compito di ropera negra e facevamo le cose con grande semplicità e umiltà».
Esercitò l’incarico di maestra delle novizie e venne eletta superiora per due mandati triennali, dal 1922 al 1925 e dal 1931-1934. Si distinse sempre per la sua umiltà, al punto che, come ha ammesso ancora suor Concepción, si sottometteva alle indicazioni che lei, più giovane, le forniva.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, madre Maria dell’Assunzione aveva sessantacinque anni, di cui quarantatré di vita religiosa.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
MARIA DAS MERCÊS (Mercedes Mestre Trinché), Beata
Nacque il 18 giugno 1889 a Barcellona, figlia del panettiere Juan Mestre
e di Carmen Trinché. Venne battezzata quello stesso mese come Mercè
(catalano per Mercedes) Joaquina Josepa (Josefa).
A otto anni perse entrambi i genitori e dovette entrare in orfanotrofio, dove rimase fino a ventisei anni. In quel periodo, dimostrò una condotta esemplare, accostandosi con frequenza alla confessione e all’Eucaristia.
A ventisette anni, entrò nel convento delle monache Minime di Barcellona e venne ammessa come religiosa corista. Lo desiderava da tempo, ma aveva dovuto rimandare a causa della sua condizione di orfana; a dimostrazione di ciò, rifiutò un giovane che le venne proposto come marito.
Nella dichiarazione informativa sul noviziato, rilasciata prima dei voti perpetui, era presentata così: «Possiede la vocazione alla vita religiosa sin da piccola, ma in modo speciale da quando decise d’iniziare il Noviziato, spinta unicamente ad abbracciare lo stato religioso per maggior gloria di Dio e per la salvezza della propria anima». Infine, il 5 ottobre 1920 professò i voti solenni.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Era molto umile e lavoratrice, mansueta e caritatevole. Amava molto trascorrere parecchio tempo accanto al Tabernacolo. Anima di gran vita interiore. Quando abbiamo abbandonato il convento, aveva il compito di stare alla ruota del convento».
Suor Teresita di Gesù Bambino confermò: «Era molto incline al sacrificio e lavoratrice, aveva il compito di stare alla ruota perché era un po’ di salute delicata e per non dover fare tanti sforzi. Ciò nonostante, il giorno del bucato lo trascorreva stendendo i panni, sia che facesse freddo sia che facesse caldo. Era un’anima di gran vita interiore e molto amante della castità totale. [...] Amava molto la Vergine; pregava il Rosario con gran devozione, sempre raccolta e con gli occhi chiusi. Sembrava un angelo».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Maria della Mercede aveva quarantasette anni, di cui venti di vita religiosa. L’autopsia del suo cadavere dimostrò che probabilmente aveva subito violenza, a giudicare dalle lesioni riscontrate, come la compagna suor Maria di Sant’Enrico.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
A otto anni perse entrambi i genitori e dovette entrare in orfanotrofio, dove rimase fino a ventisei anni. In quel periodo, dimostrò una condotta esemplare, accostandosi con frequenza alla confessione e all’Eucaristia.
A ventisette anni, entrò nel convento delle monache Minime di Barcellona e venne ammessa come religiosa corista. Lo desiderava da tempo, ma aveva dovuto rimandare a causa della sua condizione di orfana; a dimostrazione di ciò, rifiutò un giovane che le venne proposto come marito.
Nella dichiarazione informativa sul noviziato, rilasciata prima dei voti perpetui, era presentata così: «Possiede la vocazione alla vita religiosa sin da piccola, ma in modo speciale da quando decise d’iniziare il Noviziato, spinta unicamente ad abbracciare lo stato religioso per maggior gloria di Dio e per la salvezza della propria anima». Infine, il 5 ottobre 1920 professò i voti solenni.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Era molto umile e lavoratrice, mansueta e caritatevole. Amava molto trascorrere parecchio tempo accanto al Tabernacolo. Anima di gran vita interiore. Quando abbiamo abbandonato il convento, aveva il compito di stare alla ruota del convento».
Suor Teresita di Gesù Bambino confermò: «Era molto incline al sacrificio e lavoratrice, aveva il compito di stare alla ruota perché era un po’ di salute delicata e per non dover fare tanti sforzi. Ciò nonostante, il giorno del bucato lo trascorreva stendendo i panni, sia che facesse freddo sia che facesse caldo. Era un’anima di gran vita interiore e molto amante della castità totale. [...] Amava molto la Vergine; pregava il Rosario con gran devozione, sempre raccolta e con gli occhi chiusi. Sembrava un angelo».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Maria della Mercede aveva quarantasette anni, di cui venti di vita religiosa. L’autopsia del suo cadavere dimostrò che probabilmente aveva subito violenza, a giudicare dalle lesioni riscontrate, come la compagna suor Maria di Sant’Enrico.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
MARIA DE JESUS (Vicenza Jordá Marti), Beata
Vicenta Jordà y Martí nacque a Zorita (provincia di Castellón) il 6
marzo 1899, figlia del contadino Gabriel Jordà e di Vicenta Martí. Entrò
tra le monache Minime di Barcellona a diciott’anni e professò i voti
temporanei nel 1921. Il 14 dicembre 1924, invece, emise quelli solenni,
ma dovette ripeterli il 2 aprile 1935 a causa di un difetto di forma.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Si distingueva in maniera speciale nel raccoglimento; era molto amante del silenzio e della preghiera, al suo fianco ci trovavamo bene. In comunità godeva fama di santità. Il suo rifugio era la preghiera, specialmente davanti al Tabernacolo».
Suor Teresita di Gesù Bambino lo conferma: «Godeva in comunità di fama di santità: era sempre in Dio. Anima di preghiera, molto silenziosa [...] compiva molto bene il proprio dovere e aiutava molto la professa di voti temporanei che aveva come aiutante e non possedeva tante iniziative. Il suo raccoglimento era tale che, nei momenti liberi, era già scomparsa per andare dal Signore. Aveva molta intimità con una sorella della Comunità, parlavano sempre di Dio». Si trattava di madre Consuelo del Sacro Cuore di Gesù, che sopravvisse alla dispersione e al martirio delle consorelle.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau, presso la quale c’era una caverna che venne adattata come rifugio per le monache. Nel periodo trascorso lì, dichiarò suor Teresita, suor Maria riferì a madre Consuelo di avere molta paura non del martirio, ma di mettere in pericolo la propria verginità nel corpo. Dopo essere stata incoraggiata dalla sua confidente, si mise in preghiera e, un momento dopo, tornò e disse: «Ho dato tutto al Signore, che faccia di me ciò che vuole; mi sono già affidata completamente a Dio».
Mercoledì 22 luglio 1936 tornò, insieme ad alcune consorelle, alla torre, per non mettere in pericolo la famiglia che le ospitava. Tuttavia, alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento. Alle proteste di madre Maria di Montserrat, che affermava che sua sorella Lucrecia non era una monaca (in effetti, era vedova), i persecutori non credettero: erano convinti che fosse quella che mancava per arrivare alle dieci che cercavano. In realtà, suor Maria di Gesù si era nascosta a pregare in un luogo appartato: quando, durante la perquisizione della torre, venne scoperta, si consegnò volontariamente.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Maria di Gesù era la più giovane del gruppo: aveva trentasette anni, di cui quindici di vita religiosa. Dall’autopsia del suo cadavere risultò che non aveva subito violenza.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Si distingueva in maniera speciale nel raccoglimento; era molto amante del silenzio e della preghiera, al suo fianco ci trovavamo bene. In comunità godeva fama di santità. Il suo rifugio era la preghiera, specialmente davanti al Tabernacolo».
Suor Teresita di Gesù Bambino lo conferma: «Godeva in comunità di fama di santità: era sempre in Dio. Anima di preghiera, molto silenziosa [...] compiva molto bene il proprio dovere e aiutava molto la professa di voti temporanei che aveva come aiutante e non possedeva tante iniziative. Il suo raccoglimento era tale che, nei momenti liberi, era già scomparsa per andare dal Signore. Aveva molta intimità con una sorella della Comunità, parlavano sempre di Dio». Si trattava di madre Consuelo del Sacro Cuore di Gesù, che sopravvisse alla dispersione e al martirio delle consorelle.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau, presso la quale c’era una caverna che venne adattata come rifugio per le monache. Nel periodo trascorso lì, dichiarò suor Teresita, suor Maria riferì a madre Consuelo di avere molta paura non del martirio, ma di mettere in pericolo la propria verginità nel corpo. Dopo essere stata incoraggiata dalla sua confidente, si mise in preghiera e, un momento dopo, tornò e disse: «Ho dato tutto al Signore, che faccia di me ciò che vuole; mi sono già affidata completamente a Dio».
Mercoledì 22 luglio 1936 tornò, insieme ad alcune consorelle, alla torre, per non mettere in pericolo la famiglia che le ospitava. Tuttavia, alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento. Alle proteste di madre Maria di Montserrat, che affermava che sua sorella Lucrecia non era una monaca (in effetti, era vedova), i persecutori non credettero: erano convinti che fosse quella che mancava per arrivare alle dieci che cercavano. In realtà, suor Maria di Gesù si era nascosta a pregare in un luogo appartato: quando, durante la perquisizione della torre, venne scoperta, si consegnò volontariamente.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Maria di Gesù era la più giovane del gruppo: aveva trentasette anni, di cui quindici di vita religiosa. Dall’autopsia del suo cadavere risultò che non aveva subito violenza.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
MARIA DE MONSERRATE (Giuseppa Pilar Garcia e Solanas), Beata
Nacque l’8 marzo 1872 ad Aniñón, in diocesi di Tortosa, presso
Saragozza, figlia di Jorge García Rodríguez e Ángela Solanas Carreras e
venne battezzata con i nomi di Josefa Pilar. A ventisette anni, ricevuto
il consenso dalla madre poiché il padre era morto, entrò nel convento
delle monache Minime di Barcellona, all’epoca in calle del Carmen. Nella
dichiarazione informativa sul noviziato, rilasciata prima dei voti
perpetui, si dichiarava che «possiede la vocazione religiosa da circa
cinque anni e la spinge a professare il suo desiderio di
santificazione». Professò i voti solenni nel novembre 1899 e il suo nome
da religiosa fu madre Maria di Montserrat.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Si distingueva in tutte le virtù, possedeva una grande simpatia e socievolezza. Era sommamente obbediente e molto caritatevole».
Suor Teresita di Gesù Bambino confermò: «Era molto obbediente, allegra, operosa, socievole. Due volte venne nominata superiora, incarico che svolgeva molto bene. Compiva la funzione di portinaia e noi novizie la soprannominavamo “la Madre del cioccolato”, perché quasi sempre arrivava al noviziato portandoci del cioccolato per fare merenda. Da buona contadina aragonese, quando si allontanava da noi, raccontava sempre qualche barzelletta o qualcosa che ci faceva ridere».
Il periodo preciso in cui fu superiora della comunità fu dal 1919 al 1922 e dal 1925 al 1928. Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sua sorella di sangue, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora. Madre Maria di Montserrat si fece avanti e dichiarò: «La superiora sono io. Cosa volete?». Come detto sopra, non lo era più dal 1928; tuttavia, affermò di esserlo per assumersi la responsabilità di salvare le altre.
«Vogliamo la superiora», ripresero gli altri, «perché ci dia il capitale del monastero». Ribatté: «Sono io, ma non ho alcun capitale. Queste lasciatele in pace. Se dovete farci del male, fatelo a me, perchè sono io la responsabile, ma non a loro. Se volete, uccidete me, ma loro sono innocenti». Nonostante i suoi sforzi, non le venne dato ascolto, neppure quando fece presente che sua sorella Lucrecia, vedova, viveva con loro ma non era una monaca.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, madre Maria di Montserrat aveva sessantaquattro anni, di cui trentasette di vita religiosa.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «Si distingueva in tutte le virtù, possedeva una grande simpatia e socievolezza. Era sommamente obbediente e molto caritatevole».
Suor Teresita di Gesù Bambino confermò: «Era molto obbediente, allegra, operosa, socievole. Due volte venne nominata superiora, incarico che svolgeva molto bene. Compiva la funzione di portinaia e noi novizie la soprannominavamo “la Madre del cioccolato”, perché quasi sempre arrivava al noviziato portandoci del cioccolato per fare merenda. Da buona contadina aragonese, quando si allontanava da noi, raccontava sempre qualche barzelletta o qualcosa che ci faceva ridere».
Il periodo preciso in cui fu superiora della comunità fu dal 1919 al 1922 e dal 1925 al 1928. Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sua sorella di sangue, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora. Madre Maria di Montserrat si fece avanti e dichiarò: «La superiora sono io. Cosa volete?». Come detto sopra, non lo era più dal 1928; tuttavia, affermò di esserlo per assumersi la responsabilità di salvare le altre.
«Vogliamo la superiora», ripresero gli altri, «perché ci dia il capitale del monastero». Ribatté: «Sono io, ma non ho alcun capitale. Queste lasciatele in pace. Se dovete farci del male, fatelo a me, perchè sono io la responsabile, ma non a loro. Se volete, uccidete me, ma loro sono innocenti». Nonostante i suoi sforzi, non le venne dato ascolto, neppure quando fece presente che sua sorella Lucrecia, vedova, viveva con loro ma non era una monaca.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, madre Maria di Montserrat aveva sessantaquattro anni, di cui trentasette di vita religiosa.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
MARIA DE SANTO HENRIQUE ( Maria Montserrat Ors e Molist), Beata
Nacque a Centelles (provincia di Barcellona e diocesi di Vic) il 10
novembre 1890 nella masía “Can Sardà”, figlia del bracciante José Ors e
di Dolores Molist, e venne battezzata il giorno dopo, con i nomi di
Maria de Montserrat Teresa Ramona. La famiglia si trasferì subito dopo a
“Can Marcfogueres”, dove la bambina crebbe insieme ai sette fratelli,
sopravvissuti tra i numerosi figli nati dal matrimonio.
A seguito delle numerose visite che compiva presso il convento delle monache Minime di Barcellona, dove viveva una sua zia, madre Margherita Maria Alacoque di San Raimondo, avvertì la vocazione religiosa: i suoi fratelli, tra l’altro, ricordano quanto fosse pia. Il padre l’incoraggiò a portare avanti quell’intuizione, ma dovette consolare la moglie, che invece ne fu molto addolorata.
Maria Montserrat vestì l’abito religioso il 3 ottobre 1915, a ventiquattro anni, assumendo il nome religioso di suor Maria di Sant’Enrico; in comunità, era affettuosamente soprannominata suor Enrichetta. Professò i voti solenni a ventisei anni, l’8 ottobre 1919.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «La sua sete di sacrifici destava ammirazione tra le monache. Nel suo compito di cuoca, quando qualcuna non si sentiva bene, sembrava che indovinasse ciò di cui aveva bisogno, affinché si sentisse bene e sollevata. Viveva pazza d’amore per Gesù. Era molto amante della Passione […] Io leggevo la Passione di Gesù e i dolori di Maria e, mentre invocavamo lo Spirito Santo e continuavo a leggere, a lei cominciavano a cadere le lacrime. Il Signore le diede questo dono e il suo desiderio era passare inosservata durante la preghiera». Suor Teresita di Gesù Bambino aggiunse: «Nei momenti di ricreazione era molto gioiosa ed entusiasta e allo stesso tempo viveva in continua unione col Signore. Aveva la responsabilità della cucina della comunità; le altre consorelle l’aiutavano a pelare le patate, lavare le verdure… perché alcune erano anziane e altre di salute delicata».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Maria di Sant’Enrico aveva quarantasei anni, di cui diciassette di vita religiosa. L’autopsia del suo cadavere dimostrò che probabilmente aveva subito violenza, a giudicare dalle lesioni riscontrate, come la compagna madre Maria della Mercede.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
A seguito delle numerose visite che compiva presso il convento delle monache Minime di Barcellona, dove viveva una sua zia, madre Margherita Maria Alacoque di San Raimondo, avvertì la vocazione religiosa: i suoi fratelli, tra l’altro, ricordano quanto fosse pia. Il padre l’incoraggiò a portare avanti quell’intuizione, ma dovette consolare la moglie, che invece ne fu molto addolorata.
Maria Montserrat vestì l’abito religioso il 3 ottobre 1915, a ventiquattro anni, assumendo il nome religioso di suor Maria di Sant’Enrico; in comunità, era affettuosamente soprannominata suor Enrichetta. Professò i voti solenni a ventisei anni, l’8 ottobre 1919.
Due consorelle che la conobbero rilasciarono, nel 1988, alcune testimonianze giurate. Suor Concepción di Gesù riferì: «La sua sete di sacrifici destava ammirazione tra le monache. Nel suo compito di cuoca, quando qualcuna non si sentiva bene, sembrava che indovinasse ciò di cui aveva bisogno, affinché si sentisse bene e sollevata. Viveva pazza d’amore per Gesù. Era molto amante della Passione […] Io leggevo la Passione di Gesù e i dolori di Maria e, mentre invocavamo lo Spirito Santo e continuavo a leggere, a lei cominciavano a cadere le lacrime. Il Signore le diede questo dono e il suo desiderio era passare inosservata durante la preghiera». Suor Teresita di Gesù Bambino aggiunse: «Nei momenti di ricreazione era molto gioiosa ed entusiasta e allo stesso tempo viveva in continua unione col Signore. Aveva la responsabilità della cucina della comunità; le altre consorelle l’aiutavano a pelare le patate, lavare le verdure… perché alcune erano anziane e altre di salute delicata».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Maria di Sant’Enrico aveva quarantasei anni, di cui diciassette di vita religiosa. L’autopsia del suo cadavere dimostrò che probabilmente aveva subito violenza, a giudicare dalle lesioni riscontrate, come la compagna madre Maria della Mercede.
Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
MÁRTIRES ESPANHOLAS DE SÃO FRANCISCO DE PAULA, Beatas
Il ramo femminile dell’Ordine dei Minimi di san Francesco di Paola
giunse in Spagna nel 1495. La prima fondazione fu ad Andújar, presso
Jaén, seguita, nel 1623, da quella di Barcellona. Dopo aver cambiato
varie abitazioni, le monache occuparono una torre situata vicino alla
città di Horta.
All’inizio della guerra civile spagnola, il convento ospitava venticinque religiose: diciassette monache di voti solenni (delle quali dodici erano coriste e cinque oblate, in basse alla distinzione in uso al tempo), una monaca di voti temporanei, quattro novizie e tre postulanti. Erano consapevoli di essere in una situazione di rischio, tanto che alcune di loro presero a recitare ogni giorno il Credo, per rafforzare la loro fede.
Alle nove di mattina del 19 luglio 1936, proprio allo scoppio del conflitto, si presentarono in parlatorio un’amica delle monache, la signora de Mercader, e sua figlia Assumpta, per avvisarle che stavano per correre un gran pericolo: a Barcellona, infatti, molte chiese e case religiose erano state incendiate. Nonostante l’invito di quella signora, la superiora, madre Natividad di Maria, si oppose, per non rompere la clausura. Preferì mandare il portinaio, Esteban, a chiedere al parroco di Horta cosa fare, ma non fu possibile: la chiesa e la casa parrocchiale erano già in fiamme.
Angosciata, madre Natividad non trovò altro rimedio se non ordinare lo spogliamento del monastero: tutte le monache si tolsero le vesti e presero abiti secolari, che avevano tenuto da parte per precauzione; successivamente, consumarono tutte le ostie consacrate per evitarne la profanazione. Infine, abbandonarono il monastero, sprangando con una barra di ferro la porta della chiesa e chiudendo a chiave dall’interno la porta del monastero.
Quattro suore se ne andarono con la signora de Mercader e sua figlia, mentre il resto ri sifugiò in due case-torri vicine: la Torre Martín o “Torre de las Señoritas”, e la Torre Arnau, amministrata da David Furné, portinaio e ortolano, che vi abitava con sua moglie e suo figlio; il tutto, secondo un piano elaborato dal portinaio Esteban. Nel terreno della Torre Arnau c’era una caverna, dove il proprietario della torre teneva i suoi attrezzi da lavoro, che venne adattata come rifugio per le monache.
Sfortunatamente, il giorno successivo, il 20 luglio, mentre veniva trasferita dalla torre alla caverna, madre Natividad cadde e si fratturò il polso. Ciò non le impedì di organizzare la dispersione delle sue figlie nascondendole, a due a due, in case di parenti o amici, sempre accompagnate da Esteban.
Lo stesso giorno, i miliziani cercarono di assaltare il monastero, ma non ci riuscirono, benché avessero adoperato delle leve per sfondare la porta. Dopo, si diressero alla Torre Arnau, ma il portinaio li ingannò, dicendo loro che lì non c’erano monache, solo due signore, il loro anziano padre e una zia, che altri non era se non madre Natividad con indosso un kimono giapponese. Dopo poco tempo, i miliziani se ne andarono, senza sapere che le altre monache erano nascoste in soffitta.
Tuttavia, dato che la frattura le faceva sempre più male, madre Natividad si vide costretta a rifugiarsi in una casa amica a Horta, accompagnata dalla segretaria di comunità, suor Consuelo di Gerusalemme, che aveva con sé i documenti e i valori del monastero. Le altre monache si rifugiarono nella caverna, sedute su assi di legno.
Martedì 21, alla fine, i miliziani riuscirono a far saltare le porte della chiesa e del convento con la dinamite. Non trovando oggetti di valore, profanarono i sepolcri di due monache morte da poco, oltraggiando i loro cadaveri.
Mercoledì 22 alcune religiose decisero di tornare alla torre, per non mettere in pericolo i loro ospiti. Senza dubbio, alla fine della giornata erano arrivate in dieci, insieme alla sorella di madre María de Montserrat, la vedova Lucrecia García Solanas, alla quale era stata offerta la possibilità di essere ospitata a Barcellona da alcuni parenti, ma aveva rifiutato.
Si sentirono subito più tranquille, ma fu solo per un momento: alle tre e mezza della notte del 23 luglio, un gruppo di miliziani, armati di pistole e pugnali, assaltò la torre, in cerca di dieci monache. A denunciare la loro presenza era stato proprio Esteban, il portinaio, probabilmente dopo aver ceduto in un interrogatorio: gli era stato promesso che le religiose non sarebbero state uccise, bensì trasportate in un ospedale affinché curassero i feriti.
I soldati, entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora. Madre Maria de Montserrat, che aveva rivestito quella carica per due mandati, ma all’epoca non lo era più, tuttavia affermò di esserlo, per assumersi la responsabilità di salvare le altre.
Nonostante i suoi sforzi, non le venne dato ascolto, neppure quando fece presente che sua sorella Lucrecia non era una monaca, forse perché credevano che mentisse, o più probabilmente perché pensavano fosse quella che mancava per arrivare a dieci religiose. Si trattava, invece, di suor Maria di Gesù, che si era rifugiata a pregare in un luogo appartato da sola; quando fu scoperta, si consegnò volontariamente.
Una volta radunate tutte, i persecutori iniziarono a insultarle e, mettendo loro al collo i rosari, le costrinsero a mettersi in fila: «Che nessuna si muova! Forza, su, tutte in fila, come quando andate a ricevere l’Ostia», ordinarono ridendo. David Furné, il portinaio della torre, venne catturato con loro. I prigionieri vennero quindi condotti a duecento metri di distanza, dove stavano parcheggiati un camion e un’automobile
In quel momento, suor Carmen di San Francesco (al secolo Teresa Gómez Capella), che aveva professato solo i voti temporanei ed era rimasta alla torre sperando che qualche familiare la prelevasse, venne salvata da suo fratello Salvador, militante anarchico, cui venne concesso di portarla con sé. Terminata la guerra, non poté tornare al convento per accudire sua madre malata e dichiarò: «Peccato che sia venuto mio fratello Salvador a salvarmi, perché altrimenti avrei potuto offrire al Signore lo spargimento del mio sangue, con le nove suore martiri».
Le monache e Lucrecia vennero gettate nel camion come sacchi di patate, come testimoniò la moglie di David Furné, il quale, invece, venne obbligato a salire in un’altra vettura e venne risparmiato.
Verso le sette di sera, nei pressi di San Andrés, si udirono degli spari, ma le vittime non morirono immediatamente: i persecutori le oltraggiarono fino alle due del mattino. I loro corpi rimasero ammassati, esposti al sole, per due giorni, finché un dentista, che conosceva il monastero, chiamò la Croce Rossa per portarli all’ospedale. Il medico forense identificò le monache grazie alle iniziali ricamate nei loro abiti e agli oggetti religiosi che avevano con sé. I loro resti mortali, tuttavia, andarono dispersi: la comunità delle Minime ritiene che siano stati sepolti in una fossa comune dell’ospedale, ma è certo che tutti i cadaveri che non erano stati riconosciuti sono stati cremati.
Madre Natividad, nel frattempo, era stata operata in una clinica, il cui responsabile, il dottor Ribas, non svelò la sua identità, ma venne scoperta e interrogata da alcuni miliziani circa i valori del monastero. «Sì, sono la superiora del monastero delle monache Minime, e voi avete ammazzato nove delle mie figlie!». «Noi no», risposero, «saranno stati alcuni senza controllo», e si allontanarono. Poco dopo, tornarono indietro e la misero in salvo a Centelles, luogo di nascita di due delle martiri.
La comunità sopravvissuta riprese possesso del monastero, ormai in rovine, il 30 marzo 1959 e non perse la memoria delle compagne defunte. Il loro processo di beatificazione, ottenuto il nulla osta della Santa Sede il 4 ottobre 1996, venne aperto il 14 aprile 1997 e chiuso il 26 novembre 1997. Il decreto di validità è arrivato il 5 giugno 1998, mentre la “positio super virtutibus” venne trasmessa alla Congregazione vaticana per le Cause dei Santi l’anno successivo. Il 16 aprile 2010, invece, si è tenuta la riunione dei periti teologi.
Il 20 dicembre 2012 è stato reso noto il decreto con cui papa Benedetto XVI ha ufficialmente dichiarato martiri Maria di Montserrat e le sue compagne, beatificate a Tarragona il 13 ottobre 2013.
Di seguito l’elenco completo (per le monache, i nomi al secolo sono riportati tra parentesi e secondo la dizione castigliana), comprendente il rimando alle schede singole di ciascuna martire.
96201 Madre Maria di Montserrat (Josefa Pilar García y Solanas)
96202 Madre Margherita Alacoque di San Raimondo (Raimunda Ors Torrents), zia di suor Maria di Sant’Enrico
96209 Madre Maria dell’Assunzione (Dolores Vilaseca y Gallego)
96206 Suor Maria della Mercede (Mercedes Mestre Trinché)
96208 Suor Maria di Gesù (Vicenta Jordá y Martí)
96203 Suor Giuseppa del Purissimo Cuore di Maria (Josefa Panyella y Doménech)
96204 Suor Trinità (Teresa Rius y Casas)
96205 Suor Maria di Sant’Enrico (Maria Montserrat Ors y Molist), nipote di madre Margherita Alacoque di San Raimondo
96207 Suor Filomena di San Francesco di Paola (Ana Ballesta y Gelmá)
96157 Lucrecia Garcia Solanas, vedova, sorella di madre Maria di Montserrat
Preghiera per ottenere grazie per intercessione delle Martiri Minime di Barcellona
Signore Gesù Cristo, Sposo della Chiesa, che scegliesti nove Monache Minime ed una laica, affinché versando il loro sangue per la fedeltà assoluta alla loro consacrazione battesimale, fossero in mezzo al tuo popolo, segno e lievito di quell’amore nuziale con cui Tu ami la tua Chiesa. Degnati di glorificare queste eroiche vergini e la vedova, loro compagna di martirio, concedendoci la grazia che ti chiediamo, se è per la tua maggior gloria e il bene delle nostre anime. Amen.
All’inizio della guerra civile spagnola, il convento ospitava venticinque religiose: diciassette monache di voti solenni (delle quali dodici erano coriste e cinque oblate, in basse alla distinzione in uso al tempo), una monaca di voti temporanei, quattro novizie e tre postulanti. Erano consapevoli di essere in una situazione di rischio, tanto che alcune di loro presero a recitare ogni giorno il Credo, per rafforzare la loro fede.
Alle nove di mattina del 19 luglio 1936, proprio allo scoppio del conflitto, si presentarono in parlatorio un’amica delle monache, la signora de Mercader, e sua figlia Assumpta, per avvisarle che stavano per correre un gran pericolo: a Barcellona, infatti, molte chiese e case religiose erano state incendiate. Nonostante l’invito di quella signora, la superiora, madre Natividad di Maria, si oppose, per non rompere la clausura. Preferì mandare il portinaio, Esteban, a chiedere al parroco di Horta cosa fare, ma non fu possibile: la chiesa e la casa parrocchiale erano già in fiamme.
Angosciata, madre Natividad non trovò altro rimedio se non ordinare lo spogliamento del monastero: tutte le monache si tolsero le vesti e presero abiti secolari, che avevano tenuto da parte per precauzione; successivamente, consumarono tutte le ostie consacrate per evitarne la profanazione. Infine, abbandonarono il monastero, sprangando con una barra di ferro la porta della chiesa e chiudendo a chiave dall’interno la porta del monastero.
Quattro suore se ne andarono con la signora de Mercader e sua figlia, mentre il resto ri sifugiò in due case-torri vicine: la Torre Martín o “Torre de las Señoritas”, e la Torre Arnau, amministrata da David Furné, portinaio e ortolano, che vi abitava con sua moglie e suo figlio; il tutto, secondo un piano elaborato dal portinaio Esteban. Nel terreno della Torre Arnau c’era una caverna, dove il proprietario della torre teneva i suoi attrezzi da lavoro, che venne adattata come rifugio per le monache.
Sfortunatamente, il giorno successivo, il 20 luglio, mentre veniva trasferita dalla torre alla caverna, madre Natividad cadde e si fratturò il polso. Ciò non le impedì di organizzare la dispersione delle sue figlie nascondendole, a due a due, in case di parenti o amici, sempre accompagnate da Esteban.
Lo stesso giorno, i miliziani cercarono di assaltare il monastero, ma non ci riuscirono, benché avessero adoperato delle leve per sfondare la porta. Dopo, si diressero alla Torre Arnau, ma il portinaio li ingannò, dicendo loro che lì non c’erano monache, solo due signore, il loro anziano padre e una zia, che altri non era se non madre Natividad con indosso un kimono giapponese. Dopo poco tempo, i miliziani se ne andarono, senza sapere che le altre monache erano nascoste in soffitta.
Tuttavia, dato che la frattura le faceva sempre più male, madre Natividad si vide costretta a rifugiarsi in una casa amica a Horta, accompagnata dalla segretaria di comunità, suor Consuelo di Gerusalemme, che aveva con sé i documenti e i valori del monastero. Le altre monache si rifugiarono nella caverna, sedute su assi di legno.
Martedì 21, alla fine, i miliziani riuscirono a far saltare le porte della chiesa e del convento con la dinamite. Non trovando oggetti di valore, profanarono i sepolcri di due monache morte da poco, oltraggiando i loro cadaveri.
Mercoledì 22 alcune religiose decisero di tornare alla torre, per non mettere in pericolo i loro ospiti. Senza dubbio, alla fine della giornata erano arrivate in dieci, insieme alla sorella di madre María de Montserrat, la vedova Lucrecia García Solanas, alla quale era stata offerta la possibilità di essere ospitata a Barcellona da alcuni parenti, ma aveva rifiutato.
Si sentirono subito più tranquille, ma fu solo per un momento: alle tre e mezza della notte del 23 luglio, un gruppo di miliziani, armati di pistole e pugnali, assaltò la torre, in cerca di dieci monache. A denunciare la loro presenza era stato proprio Esteban, il portinaio, probabilmente dopo aver ceduto in un interrogatorio: gli era stato promesso che le religiose non sarebbero state uccise, bensì trasportate in un ospedale affinché curassero i feriti.
I soldati, entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora. Madre Maria de Montserrat, che aveva rivestito quella carica per due mandati, ma all’epoca non lo era più, tuttavia affermò di esserlo, per assumersi la responsabilità di salvare le altre.
Nonostante i suoi sforzi, non le venne dato ascolto, neppure quando fece presente che sua sorella Lucrecia non era una monaca, forse perché credevano che mentisse, o più probabilmente perché pensavano fosse quella che mancava per arrivare a dieci religiose. Si trattava, invece, di suor Maria di Gesù, che si era rifugiata a pregare in un luogo appartato da sola; quando fu scoperta, si consegnò volontariamente.
Una volta radunate tutte, i persecutori iniziarono a insultarle e, mettendo loro al collo i rosari, le costrinsero a mettersi in fila: «Che nessuna si muova! Forza, su, tutte in fila, come quando andate a ricevere l’Ostia», ordinarono ridendo. David Furné, il portinaio della torre, venne catturato con loro. I prigionieri vennero quindi condotti a duecento metri di distanza, dove stavano parcheggiati un camion e un’automobile
In quel momento, suor Carmen di San Francesco (al secolo Teresa Gómez Capella), che aveva professato solo i voti temporanei ed era rimasta alla torre sperando che qualche familiare la prelevasse, venne salvata da suo fratello Salvador, militante anarchico, cui venne concesso di portarla con sé. Terminata la guerra, non poté tornare al convento per accudire sua madre malata e dichiarò: «Peccato che sia venuto mio fratello Salvador a salvarmi, perché altrimenti avrei potuto offrire al Signore lo spargimento del mio sangue, con le nove suore martiri».
Le monache e Lucrecia vennero gettate nel camion come sacchi di patate, come testimoniò la moglie di David Furné, il quale, invece, venne obbligato a salire in un’altra vettura e venne risparmiato.
Verso le sette di sera, nei pressi di San Andrés, si udirono degli spari, ma le vittime non morirono immediatamente: i persecutori le oltraggiarono fino alle due del mattino. I loro corpi rimasero ammassati, esposti al sole, per due giorni, finché un dentista, che conosceva il monastero, chiamò la Croce Rossa per portarli all’ospedale. Il medico forense identificò le monache grazie alle iniziali ricamate nei loro abiti e agli oggetti religiosi che avevano con sé. I loro resti mortali, tuttavia, andarono dispersi: la comunità delle Minime ritiene che siano stati sepolti in una fossa comune dell’ospedale, ma è certo che tutti i cadaveri che non erano stati riconosciuti sono stati cremati.
Madre Natividad, nel frattempo, era stata operata in una clinica, il cui responsabile, il dottor Ribas, non svelò la sua identità, ma venne scoperta e interrogata da alcuni miliziani circa i valori del monastero. «Sì, sono la superiora del monastero delle monache Minime, e voi avete ammazzato nove delle mie figlie!». «Noi no», risposero, «saranno stati alcuni senza controllo», e si allontanarono. Poco dopo, tornarono indietro e la misero in salvo a Centelles, luogo di nascita di due delle martiri.
La comunità sopravvissuta riprese possesso del monastero, ormai in rovine, il 30 marzo 1959 e non perse la memoria delle compagne defunte. Il loro processo di beatificazione, ottenuto il nulla osta della Santa Sede il 4 ottobre 1996, venne aperto il 14 aprile 1997 e chiuso il 26 novembre 1997. Il decreto di validità è arrivato il 5 giugno 1998, mentre la “positio super virtutibus” venne trasmessa alla Congregazione vaticana per le Cause dei Santi l’anno successivo. Il 16 aprile 2010, invece, si è tenuta la riunione dei periti teologi.
Il 20 dicembre 2012 è stato reso noto il decreto con cui papa Benedetto XVI ha ufficialmente dichiarato martiri Maria di Montserrat e le sue compagne, beatificate a Tarragona il 13 ottobre 2013.
Di seguito l’elenco completo (per le monache, i nomi al secolo sono riportati tra parentesi e secondo la dizione castigliana), comprendente il rimando alle schede singole di ciascuna martire.
96201 Madre Maria di Montserrat (Josefa Pilar García y Solanas)
96202 Madre Margherita Alacoque di San Raimondo (Raimunda Ors Torrents), zia di suor Maria di Sant’Enrico
96209 Madre Maria dell’Assunzione (Dolores Vilaseca y Gallego)
96206 Suor Maria della Mercede (Mercedes Mestre Trinché)
96208 Suor Maria di Gesù (Vicenta Jordá y Martí)
96203 Suor Giuseppa del Purissimo Cuore di Maria (Josefa Panyella y Doménech)
96204 Suor Trinità (Teresa Rius y Casas)
96205 Suor Maria di Sant’Enrico (Maria Montserrat Ors y Molist), nipote di madre Margherita Alacoque di San Raimondo
96207 Suor Filomena di San Francesco di Paola (Ana Ballesta y Gelmá)
96157 Lucrecia Garcia Solanas, vedova, sorella di madre Maria di Montserrat
Preghiera per ottenere grazie per intercessione delle Martiri Minime di Barcellona
Signore Gesù Cristo, Sposo della Chiesa, che scegliesti nove Monache Minime ed una laica, affinché versando il loro sangue per la fedeltà assoluta alla loro consacrazione battesimale, fossero in mezzo al tuo popolo, segno e lievito di quell’amore nuziale con cui Tu ami la tua Chiesa. Degnati di glorificare queste eroiche vergini e la vedova, loro compagna di martirio, concedendoci la grazia che ti chiediamo, se è per la tua maggior gloria e il bene delle nostre anime. Amen.
TRINDADE (Teresa Rius e Casas), Beata
Teresa Rius y Casas nacque a Sant Martí de Provençals, presso
Barcellona, il 17 novembre 1875, figlia del filatore Feliu Rius e di Ana
Casas. Venne battezzata il 21 dello stesso mese come Teresa Dolores
Martina.
Sin da bambina avvertì la vocazione religiosa, come affermò, in una testimonianza del 1988, la consorella suor Teresita di Gesù Bambino: «Era molto pia: ovvio, lo era di famiglia! Sua madre le insegnava molto bene; da piccola, quando si sedeva, preparava una dedia vuota e non permetteva a nessuno di sedercisi sopra, perché diceva che era per la Vergine Santissima. Sua madre infuse ai figli anche una perfetta umiltà e lei la possedeva già quando entrò in monastero».
A ventiquattro anni, chiese di essere ammessa presso le monache Minime di Barcellona come sorella conversa, dato che sapeva a stento leggere. L’anno dopo professò i voti solenni, assumendo il nome di suor Trinità.
Una consorella che la conobbe, suor Concepción di Gesù, dichiarò: «Possedeva l’umiltà di cuore, era molto gioiosa ed eucaristica, di carattere costante. Cercava di dedicarsi alla preghiera e alla contemplazione in tutti i momenti liberi. Nel suo compito d’infermiera, badava molto bene alle ammalate con grande carità». Suor Teresita confermò: «Quando l’ho conosciuta era molto umile, gioiosa e di gran naturalezza».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Trinità aveva sessantuno anni, di cui trentuno di vita religiosa. Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
Sin da bambina avvertì la vocazione religiosa, come affermò, in una testimonianza del 1988, la consorella suor Teresita di Gesù Bambino: «Era molto pia: ovvio, lo era di famiglia! Sua madre le insegnava molto bene; da piccola, quando si sedeva, preparava una dedia vuota e non permetteva a nessuno di sedercisi sopra, perché diceva che era per la Vergine Santissima. Sua madre infuse ai figli anche una perfetta umiltà e lei la possedeva già quando entrò in monastero».
A ventiquattro anni, chiese di essere ammessa presso le monache Minime di Barcellona come sorella conversa, dato che sapeva a stento leggere. L’anno dopo professò i voti solenni, assumendo il nome di suor Trinità.
Una consorella che la conobbe, suor Concepción di Gesù, dichiarò: «Possedeva l’umiltà di cuore, era molto gioiosa ed eucaristica, di carattere costante. Cercava di dedicarsi alla preghiera e alla contemplazione in tutti i momenti liberi. Nel suo compito d’infermiera, badava molto bene alle ammalate con grande carità». Suor Teresita confermò: «Quando l’ho conosciuta era molto umile, gioiosa e di gran naturalezza».
Allo scoppio della guerra civile spagnola, venne costretta ad abbandonare il convento e, insieme a otto consorelle e a Lucrecia Garcia Solanas, sorella di sangue di una di loro, si rifugiò in un edificio vicino, la Torre Arnau.
Alle tre e mezza della notte del 23 luglio, alcuni miliziani, informati da Esteban, il portinaio del convento, assaltarono la torre in cerca di dieci monache. Entrati nella sala da pranzo, videro nove donne che recitavano il Rosario e chiesero chi di loro fosse la superiora, per ottenere da lei i valori del convento.
Le nove monache e Lucrecia vennero gettate in un camion e, dopo essere fatte scendere, torturate e uccise. Al momento del martirio, suor Trinità aveva sessantuno anni, di cui trentuno di vita religiosa. Insieme alle sue compagne di martirio, è stata beatificata a Tarragona il 13 ottobre 2013, inclusa nel più vasto gruppo di cinquecentoventidue martiri caduti durante la guerra civile spagnola.
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
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Blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos) - http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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