sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Nº 2956 - (337-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE DEZEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:




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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

e

Um BOM NATAL de 2016

(... mas mesmo Bom...)

2956 - (337-2016)

2 de DEZEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Habacuc , Santo




Comemoração de Santo HABACUC profeta, que, perante a iniquidade e violência dos homens, anunciou o juízo de Deus, mas também a sua misericórdia, dizendo: «O justo viverá pela sua fé».



Bibiana (Viviana) de Roma, Santa
    


Em Roma, Santa BIBIANA (Viviana) mártir, a quem o papa São SIMPLÍCIO dedicou uma igreja no Esquilino. data incerta)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Subindo a César em 355 e a Augusto em 360, sendo senhor único do Império a partir de 361, Juliano Apóstata morreu no dia 26 de Junho de 663, em combate com os Persas. Tinha renegado o baptismo e, durante o seu reinado efémero, procurou aniquilar o cristianismo, substituindo-o por uma espécie de paganismo rejuvenescido, no qual parece que nem ele próprio acreditava. Deu liberdade de acção a todas as seitas cristãs, na esperança de que elas se destruíssem umas às outras; publicou leis escolares tendentes a provocar a apostasia das crianças cristãs, reservou os empregos civis e militares aos pagãos e votou ao ostracismo todos os que professavam a religião de Cristo. Sem ir até ao ponto de publicar éditos sangrentos contra eles, tornou-os por tal forma odiosos que alguns foram, aqui e além, torturados e mortos impunemente.
É neste sentido que se pode dizer que Santa BIBIANA foi vítima de Juliano Apóstata. Em 362, seu pai Flaviano, antigo prefeito de Roma, foi marcado na testa com o ferrete de escravo e mandado para as Águas Taurinas, na Toscana, onde morreu das privações que sofreu. Dafrosa, sua mãe, foi decapitada. Quanto a ela, consta que foi entregue a uma alcoviteira, a quem incumbiram de a corromper. Como esta nada conseguisse, o pretor Aproniano mandou amarrar BIBIANA a uma coluna e encarregou os carrascos de a azorragarem até morrer. Isto no ano de 363.

Piménio de Roma, Santo     



Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, São PIMÉNIO presbitero e mártir. (séc. III)

Cromácio de Aquileia, Santo


    
Em Aquileia, no Friúli, Itália, São CROMÁCIO bispo verdadeiro artífice da paz que deu remédio às condições dos claustros da Itália destruídos por Alarico e aos sofrimentos dos povos e, explicando sabiamente os mistérios da palavra divina, elevou as almas às realidades celestes. (407)



João Ruysbroeck, Beato



No mosteiro de Groenendal, Bruxelas, Bélgica, o beato JOÃO RUYSBROECK presbitero e cónego regrante, que expôs ensinamentos admiráveis dos vários graus de vida espiritual. (1381)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Da vida bem simples de JOÃO RUYSBROECK pouco há para dizer; da sua obra, pelo contrário, poder-se-ia discutir longamente. JOÃO VAN RUYSBROECK conservou o nome da aldeia que o viu nascer em 1293. Está a uns nove quilómetros ao sul de Bruxelas. O pai de JOÃO deve ter morrido cedo. Aos onze anos o rapaz foi colocado sob a direcção do Mestre João Hinckaert cónego de Santa Gúdula em Bruxelas. Sua piedosa mãe veio habitar na beguinaria vizinha, para estar muitas vezes com o filho querido, que lhe responde sempre com a mais terna afeição. Na escola do cabido, JOÃO foi aluno medíocre, não se interessando pelas belas letras. Mas depois tomou gosto pela teologia e desde que pôde entregou-se a ela exclusivamente.
Fez parte do clero de Santa GÚDULA, antes mesmo da ordenação sacerdotal, que recebeu em 1318. A mãe, falecida pouco antes, apareceu-lhe depois da primeira Missa «agradecendo-lhe com rosto tranquilíssimo, deu-lhe toda a certeza de que, por virtude da hóstia oferecida a Deus, ele a tinha totalmente libertado da pena a que estivera sujeita até então no purgatório».
Nos seus desejos de vida virtuosa e contemplativa, JOÃO RUYSBROECK foi ajudado por outros dois capelães de Santa Gúdula; mas em sentido oposto, encontrou também partidários do Iluminismo, e em particular da seita dos Irmãos do livre espírito, contra quem escreveu os seus primeiros livros: O reino dos amantes de Deus e as Núpcias espirituais.
Havia nessa altura, na floresta de Soignes, a duas léguas de Bruxelas, uma casa habitada por um piedoso ermitão, LAMBERTO que, a pedido dum dos companheiros de JOÃO, concordou em se afastar para deixar o posto aos três novos hóspedes. Trata-se de Groenendael, «o vale verde», que é hoje um dos belos passeios nos arredores de Bruxelas. Os restos do priorado são agora ocupados por um restaurante.
A comunidadezinha ficou constituída em 1343. Em 1350, com a autorização do bispo de que dependia toda a região, os eremitas de Groenendael tomaram o hábito dos cónegos regulares de Santo Agostinho. JOÃO RUYSBROECK, eleito prior, ficou a sê-lo até à morte.
A vida em Groenendael parece-nos duma simplicidade encantadora. O número de religiosos de coro não passou nunca de vinte. JOÃO entregava-se um pouco ao trabalho manual. O seu biógrafo conta que «ele costumava aplicar-se às tarefas mais vis, transportando estrume ou outras cargas grosseiras com toda a humildade...» Assim acontecia às vezes que, pelo seu empenho em ajudar os servos, era para eles, sobretudo para os jardineiros - na sua simplicidade geba - mais estorvo que ajuda. Na verdade, não sabendo distinguir entre ervas más e boas, arrancava as boas ao mesmo tempo que  desenraizava as más. E, coisa admirável, embora se aplicasse ao trabalho manual, «só raramente era ele perturbado nos seus exercícios piedosos». Com uma mão trabalhava enquanto com a outra desfiava o terço.
Se era desajeitado, amava a natureza e «tinha como hábito, quando sentia a inundação dos raios da luz divina, ir sozinho para o segredo dum bosque. E lá, enquanto o Espírito Santo ditava, ele escrevia tudo o que lhe vinha à mente». Mas, quando se viu estorvado pela velhice, «juntou a si, como ajudante, um dos irmãos do mosteiro, que em, tabuazinhas enceradas copiava os segredos que lhe eram revelados..».
As obras de JOÃO RUYSBROECK todas se destinam a expor a verdadeira doutrina espiritual, e gosta de empregar comparações e descreve de maneira saborosa o comportamento dos seus contemporâneos. O reino dos amantes de Deus e as Núpcias espirituais, anteriores à passagem para Groenendael...

Maria Ângela Astorch, Beata




Em Múrcia, Espanha, a Beata MARIA ÂNGELA ASTORCH abadessa da Ordem das Clarissas, a qual, muito humilde e dedicada à prática de penitências, dava conforto e bons conselhos, tanto às monjas como aos leigos. (1665)

 


 

Rafael (Melchior Chylinski), Beato



Em Logiewniki, Polónia, o Beato RAFAEL (Melchior Chylinski) presbitero da Ordem dos Frades Menores Conventuais, que durante a peste visitava os enfermos de Cracóvia, para os assistir piedosamente e proporcionar-lhes uma digna e cristã morte. (1741)

Texto do lçibvro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O seu nome de baptismo é MELCHIOR. Nasceu em Wysoczko (Polónia) a 8 de Janeiro de 1694. Depois do estudo de  humanidades, ingressou no exército. Em 1715 entrou no convento de Cracóvia dos Irmãos Menores Conventuais. Terminado o noviciado, fez os votos de pobreza, castidade e obediência, no fim dos quais recebeu a ordenação sacerdotal em 1717.
Desde que entrou no noviciado foi modelo na prática de todas as virtudes, observando as Regras da Ordem com a máxima perfeição possível. Como sacerdote, entregou-se de alma e coração à pregação da Palavra de Deus, ensino da catequese, instruções morais, administração dos Sacramentos, sobretudo o da Penitência. Juntou a isto as obras de caridade para com os pobres e doentes. É o que ressaltou JOÃO PAULO II no dia da beatificação, 9 de Junho de 1991, durante a sua visita à Polónia.
«Durante esta Santa Missa foi proclamado Beato um franciscano conventual, o Padre RAFAEL CHYLINSKI. Era um homem de profunda oração e, ao mesmo tempo, de grande coração para com os pobres. Quando em Cracóvia, em 1736, iniciou a epidemia, dedicou-se inteiramente aos doentes, prestando todo o género de serviço, sem se preocupar com a própria segurança. Servia com dedicação os pobres, os doentes, os contagiados pela epidemia, todos aqueles que vinham ao seu convento em Laglewiki (actualmente um bairro da cidade de Lotz); com frequência - quando já não dispunha de nenhuma outra coisa - dava-lhes a própria porção de pão e o seu próprio manto.
Pouco depois da sua morte - (a 2 de Dezembro de 1741) - teve início o processo de beatificação, mas foi interrompido devido às divisões da Polónia. O facto de que, durante um espaço de tempo tão longo. não pereceu a recordação da sua santidade, é um testemunho que Deus, quase de propósito, esperava que o seu servo. fosse proclamado beato na Polónia livre. O Beato RAFAEL recorda-nos que cada um de nós - mesmo se somos pecadores - foi chamado ao amor e à santidade».
AAS 84 (1992) 564-66; L'OSS. ROM. 30.6.1991



Jaime Bertino (António Jaime Secases) e Leão Justino (Francisco del Valle Villar), Beato



Em Manresa, Barcelona, Espanha, os beatos JAIME BERTINO (António Jaime Secases) e LEÃO JUSTINO (Francisco del Valle Villar) religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Pias e mártires. (1936)





João Slezyuk, Beato

 

Em Stanislaviv, hoje Ivano-Frankivsk, na Ucrânia, o Beato JOÃO SLEZYUK bispo e mártir, que, sob um regime hostil a Deus, exercendo infatigavelmente o seu ministério clandestino entre os fiéis do Rito Bizantino e permanecendo impavidamente fiel a Cristo perante os seus perseguidores, recebeu do Senhor a coroa eterna. (1973)



Edmundo Campion, Rodolfo Sherwin e Alexandre Briant, Santo

   


 

Em Londres, Inglaterra, os santos EDMUNDO CAMPION, RODOLFO SHERWIN e ALEXANDRE BRIANT presbiteros e mártires durante o reinado de Isabel I, exímios pela sua sabedoria e fortaleza de ânimo. Santo EDMUNDO que ainda jovem tinha professado a fé católica, foi admitido na Companhia de Jesus em Roma e ordenado presbitero em  Praga, regressando depois à sua pátria, onde consolidou solidamente as almas dos fiéis com a sua palavra e os seus escritos; por isso, depois de suportar muitos tormentos, foi morto em Tyburn. Com ele sofreram os mesmo suplícios São RODOLFO e Santo ALEXANDRE merecendo este último, já no cárcere, ser admitido na Companhia de Jesus. (1581)




Ricardo Langley, Beato

       

Em York, Inglaterra, o Beato RICARDO LANGLEY mártir que no mesmo reinado de Isabel I foi condenado à pena capital por ter dado hospedagem a sacerdotes. (1586)


Maria Clara do Menino Jesus (Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque), Beata





Em Lisboa, Portugal, a Beata MARIA CLARA DO MENINO JESUS (Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque), virgem que, atraída pelo ardente desejo de anunciar o Evangelho pelo exercício das obras de misericórdia, fundou a congregação das Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição, para acolhimento dos pobres e desvalidos; num tempo de grande perturbação política, de leis adversas à Igreja e a qualquer acção evangelizadora, dirigiu a Congregação com admirável fortaleza e ânimo durante vinte e oito anos, fazendo-a florescer com uma vasta obra de fundações - colégios, hospitais, assistência a inválidos e crianças e outras obras de assistência social, em Portugal e missões Ad Gentes. (1899)



Carlos de Foucauld, Beato

 


Em Tamanrasset, na Argélia, o Beato CARLOS DE FOUCAULD (Carlos de Jesus) presbitero , apóstolo entre os tuaregues, fundador dos Pequenos Irmãos de Jesus. (1916)




Casimiro Sykulski, Beato



No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, Polónia, o beato CASIMIRO SYKULSKI presbitero e mártir, que, durante a guerra, por perseverar firmemente na fé perante os perseguidores da Igreja de Deus, foi fuzilado. (1941)



Liduína Meneguzzi 
(Elisa Ângela Meneguzzi), Beata



Em Dire Dawa, Etiópia, a beata LIDUÍNA MENEGUZZI (Elisa Ângela Meneguzzi) virgem do Instituto de São Francisco de Sales, que se tornou verdadeiro espelho de humildade e caridade cristã, manifestando a misericórdia de Deus entre os pobres, enfermos e cativos. (1941)


Clementina Nengapeta Anuarite, Beata



Em Isiro, localidade da República Popular do Congo, a beata CLEMENTINA NENGAPETA ANUARITE virgem da Congregação das Irmãs da sagrada Família e mártir que, durante a perseguição religiosa na guerra civil, detida com outras religiosas, as exortou a vigiar e orar, e, resistindo com grande fortaleza à sensualidade do comandante dos soldados, foi morta por ele, num excesso de cólera, e deu a vida por Cristo, seu Esposo. (1964)

Maria Rosa Pellési (Bruna Pellési), Beato



Em Sassuolo, na Emília-Romanha, Itália, a Beata MARIA ROSA PELLÉSI (Bruna Pellési) virgem da Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Cristo. (1972)




...  e, A i n d a ...




Albano da Hungria, Santo

È ricordato il 1° dic, ma è un santo inventato dagli agiografi. Sono pervenute a noi diverse redazioni della sua biografia. I Bollandisti negli Analecta Bollandiana hanno segnalato una serie di manoscritti conservati in alcune biblioteche d'Europa, che contengono la narrazione della vita di questo favoloso re. Il manoscritto 126 della Bi­blioteca di Bruges in Belgio reca il titolo : Vita et obitus sanati Albani, qui ortus est de patre et jilia. postea accepit matreni in uxorem; subsequenter occidit patrem et matrem et ad finem inventus est sanctus (Catalogus codicum Hagiographicorum bibliothecae civitalis Brugensis, in Anal Boll., X [1891], p. 454). Il Kraus attribuisce la paternità del racconto a Trasmondo, monaco di Chiaraval-le, ma le sue argomentazioni non persuadono. I Bollandisti ritengono, invece, che Trasmondo sia stato soltanto il redattore di questo strano racconto, ma non l'inventore. Nella vicenda di A. si ha la ripetizione della leggenda mitologica di Edipo, re di Tebe, in una forma ancora più tragica.

Ansano de Siena, Santo
 

Le migliaia di visitatori che, ogni anno, sostano in commossa ammirazione davanti alla celebre " Maestà " di Duccio di Buoninsegna, oggi mirabilmente esposta nel Museo dell'Opera dei Duomo, a Siena, rendono omaggio, anche senza conoscerlo o riconoscerlo, a Sant'Ansano, primo Patrono di Siena, raffigurato al posto d'onore ai piedi del trono della Madonna, accanto agli altri tre protettori della "città della Vergine".
La figura di Sant'Ansano, e la sua storia sono infatti così strettamente legati alla storia e alla vita di Siena, che è difficile, se non impossibile, parlare di questa città, dei suoi monumenti e della sua arte, senza imbattersi, prima o poi, nel nome di Sant'Ansano; come è impossibile fare il nome di Sant'Ansano senza pensare immediatamente a Siena, che lo onora come proprio " battezzatore ".
Si sa per esempio come la grande tavola dipinta da Duccio con la sua bellissima " Maestà " fosse destinata all'altar maggiore della cattedrale senese, dove, secondo la tradizione, venne portata quasi a furor di popolo, con una festante processione.
Ma la cattedrale di Siena, dedicata alla Vergine Assunta era stata eretta sulla sepoltura di Sant'Ansano, ed era quindi, e ancora lo è, monumento di gloria in onore del Santo, come lo è la tavola sulla quale è effigiato presso il trono della Madonna.
Nella città che si vanta figlia diretta di Roma, con la quale condivide l'emblema della lupa che allatta i gemelli, non sorprende che anche il Santo patrono sia romano, prode figlio di un nobile patrizio, chiamato Tranquillino. Ansano era cristiano, e venne condotto al battesimo da una virtuosa madrina, di nome Massima, Scoppiata la persecuzione di Diocleziano, tanto Massima quanto Ansano vennero imprigionati. La madrina morì sotto i colpi di verga dei littori, mentre Ansano riuscì a fuggire, dirigendosi a settentrione lungo la via Cassia e giungendo a Siena.
Qui prese a predicare il Vangelo e a battezzare i primi cristiani, con tanto successo da meritarsi, come abbiamo detto, il titolo di " battezzatore dei Senesi ".
Ma neanche a Siena Ansano riuscì a sfuggire alla caccia scatenata contro di lui dal proconsole Lisia, e la sua carriera di apostolo ebbe termine quando finalmente il persecutore riuscì a raggiungerlo e a catturar-lo.
Ebbe allora inizio la vicenda di Ansano Martire, torturato a lungo affinché rinnegasse la propria fede, condannato ad essere arso sul rogo, salvato miracolosamente dalle fiamme, che si spensero non appena il Santo venne gettato sul fuoco, e finalmente decapitato con la spada fuori di città, sulle rive dell'Arbia, le cui acque furono così, per la prima volta, colorate, ma leggerissimamente, in rosso.
Sul luogo del martirio si levò il primo antichissimo sacello dedicato a Sant'Ansano, ma quando la città di Siena raggiunse il massimo della sua potenza politica e della sua floridezza economica, si volle trasportare entro le mura le spoglie dell'antico martire e battezzatore, per onorarle con la costruzione di una delle più belle cattedrali del Medioevo italiano.
E quando anche questa cattedrale non parve sufficiente, se ne volle costruire una ancora più grande, che incorporasse la precedente costruzione. Venne così ideato e iniziato, ma non mai terminato, il grande " Duomo nuovo " che ha aggiunto, anche così com'è, nella sua drammatica incompletezza, un altro elemento di onore per Sant'Ansano, Patrono di Siena. 

Evasio de Monferrato, Santo



Secondo alcuni studiosi, Evasio sarebbe il primo vescovo di Asti, consacrato verso l’anno 330. Dedicò all’unico vero Dio il principale tempio cittadino, già intitolato alla dea Minerva, ed introdusse in città alcuni monaci affidando loro la chiesa dei Santi Apostoli. In tal modo riuscì ad estirpare quasi completametne il paganesimo ancora dilagante, ma gli fu fatale il non riuscire a convertire i capi della locale setta ariana, assai potente. Questi costrinsero Evasio a rifugiarsi con i compagni Proietto e Maliano nei pressi di Casale, nella Selva Cornea. Ma verso il 362 il prefetto della città, Attubalo, sobillato dagli ariani, li fece arrestare e decapitare insieme con altri centoquarantacinque fedeli. I martiri ricevettero sepoltura nell’antica chiesa di San Lorenzo dal sacerdote San Natale di Casale.
Una passio favolosa composta nel IX secolo, considera Evasio vescovo di Casale ucciso al tempo di Liutprando, cioè nell’VIII secolo. La città, in epoca medioevale si chiamò in onore del patrono Casale Sant’Evasio, come si legge in un diploma dell’imperatore Federico I Barbarossa, il quale prese sotto la sua protezione gli abitanti di “Casalem Sancti Evasii”. Tuttavia la prima notizia sicura di una chiesa dedicata a Sant’Evasio nell’antica capitale del mOnferrato si riscontra in un documento del 12 maggio 974 del vescovo Ingone di Vercelli.
Oggi il centro più vivo del culto verso il santo è proprio la città piemontese Casale Monferrato, che lo festeggia solennemente al 12 novembre quale patrono della città e della diocesi. L’iscrizione del nome di Sant’Evasio nei martirologi è tardiva: si incontra nel Belino, nel Greven, nel Galesino. Il Baronio lo ha inserito nel Martirologio Romano alla data del 1 dicembre, data in cui ancora oggi è commemorato ad Asti.


ORAZIONE

Dio, Padre onnipotente,
che nei tuoi santi manifesti la vittoria della fede sul mondo,
concedi che il santo vescovo Evasio,
pastore, maestro e testimone della fede con la vita,
ci ottenga sapienza, fortezza e costanza.
Per il nostro Signore Gesù Cristo, tuo Figlio, che è Dio,
e vive e regna con te, nell’unità dello Spirito Santo,
per tutti i secoli dei secoli. Amen.


Giovanni Guerulli de Verucchio,Beato



Giovanni Gueruli nacque a Verucchio, intorno all’anno 1270. Fu canonico della cattedrale di Rimini e nel 1292 vicario del vescovo Guido. Condusse una vita "esemplare per carità" e dai documenti del tempo, conservati nell’Archivio Capitolare, sappiamo che il 18 febbraio 1311 testimoniò alla stesura del testamento di Malatesta da Verucchio. Il suo nome compare subito dopo quello dell’alto prelato ed è presente in altri due documenti coevi. È probabile che seguisse la regola di sant´Agostino.
Il beato Giovanni morì il 1° dicembre 1320.
Nell’agosto del 1388 il vescovo Malatesta scoprì il suo corpo incorrotto, vestito da diacono, nella cattedrale di santa Colomba. Antonio Gualdi, dopo aver ottenuto una grazia, costruì una cappella in cui fece riporre una ricca arca per contenere le sacre spoglie.
L’anno dopo Pandolfo Malatesta e Isabella Ordelaffi si recarono a visitare la cappella e l’arca fu aperta per venerare la salma intatta. La cappella divenne meta di devoti, numerosi ex voto vennero raccolti a testimonianza dei miracoli. Nelle cronache antiche del convento francescano di Rimini si dice che presso la sua tomba vi era la sua effige dipinta da scolari di Giotto. Tra i fatti prodigiosi che ci sono stati tramandati leggiamo che suo padre avrebbe visto, prima che nascesse, un aquilotto levarsi in volo dal grembo della madre. Il beato aveva come prebenda un terreno seminato a fave. Un giorno il mezzadro si lamentò che i viandanti gliele rubavano, ma Giovanni lo rincuorò, facendo uscire fave in abbondanza dagli steli ormai secchi. L’antichità del culto è attestata in un manoscritto del 1389 conservato all’archivio capitolare, in cui sono registrate alcune grazie e le spese relative al suo culto.
Nel 1514 il corpo fu riposto nella parete laterale della cappella. Nel 1676, in occasione di lavori di abbellimento che interessarono tutta la cattedrale, i devoti del beato commissionarono una pala d’altare ad Angelo Sarzetti, su disegno di Carlo Cignani, in seguito andata distrutta. Nel 1709 Giovan Battista Del Moro realizzò una lastra di rame dorato raffigurante la salma del Gueruli per ornamento dell’urna. Quando il titolo della cattedrale fu trasferito alla chiesa di san Francesco, le reliquie furono trasferite nel nuovo duomo, l'odierno Tempio Malatestiano. Nel 1944, durante la Seconda Guerra Mondiale, si decise di portarle nella Chiesa Collegiata di Verucchio, mettendole al riparo dei bombardamenti. L'altare del duomo andò distrutto mentre della lastra si persero le tracce. Recentemente è stata ritrovata sul mercato antiquario e rimessa al suo posto.
Cristoforo Zanotti, o Gianotti, discendente del beato, scrisse nel 1498 la prima biografia. Lo storico cappuccino Cristoforo Facciardi volgarizzò il primo testo latino, servendosi anche di un manoscritto di Claudio Paci, e collegò il Gueruli ai francescani, asserendo che i suoi antenati, per quei religiosi, fabbricarono un edificio, ancora vivente San Francesco. I manoscritti dello Zanotti sono andati perduti, ma la copia appartenuta ai Canonici, nel 1666, fu copiata per i Bollandisti. La causa fu aperta nel 1641, il titolo di beato fu confermato da papa Pio VII nel 1808.
L’iconografia lo rappresenta ai piedi della croce, nel cui centro vi è il Volto Santo. È possibile dunque supporre che il beato Giovanni abbia avuto una visione di Cristo. Anche gli ex voto antichi, di legno, avevano l’effige del beato e del Santo Volto sulla Croce.

Girolamo de Pratis, Santo



Originario d'Aragona (Spagna), San Girolamo de Pratis, appartenente al convento mercedario di Sant'Eulalia in Barcellona, fu un religioso umile, paziente, donato all'orazione ed estremamente caritatevole. Inviato in redenzione a Tunisi in Africa, iniziò la sua missione passando paese per paese alla ricerca di schiavi, alcuni perfidi mori vedendolo così risoluto nella sua fede in Cristo tentarono invano di farlo abiurare. Adirati e pieni di odio verso i cristiani lo presero e legatolo ad un albero lo trafissero di frecce; gloriosamente ricevette il martirio nell'anno 1431.
L'Ordine lo festeggia l'1 dicembre


Hussik da Arménia, Santo

Hussik era figlio del ‘Katholikós (vescovo) Verthanes e nipote di s. Gregorio Illuminatore, conosciuto anche come s. Gregorio Armeno e al cui nome è intitolata a Napoli, la celebre strada dei ‘pastori’ e l’antica chiesa di S. Gregorio Armeno; nacque verso il 305 in Armenia, venne educato alla corte del re Tiran, che gli fece sposare una sua figlia, dall’unione nacquero due figli Atanagines e Pap i quali una volta cresciuti, condussero una vita molto dissimile dalla sua, ciò gli procurò molti dispiaceri.
Una visione divina lo consolò, perché prediceva che da loro sarebbero nati altri santi illuminatori della Chiesa armena.
Dal primo nacque s. Nerses e da questi s. Isacco; dal secondo nacque Vardan il cui figlio fu s. Mesrop; quindi ben tre veri santi illuminatori.
Comunque dopo la nascita dei due gemelli, Husik lasciò la vita coniugale per dedicarsi a quella ascetica. Alla morte del padre Verthanes, Hussik venne eletto a succedergli come ‘Katholikós’ dell’Armenia, nel 342 ca.
Venne consacrato a Cesarea di Cappadocia, il suo governo durò sei anni, durante i quali si dimostrò un vero pastore di anime, conducendo una vita esemplare; non si esentava dal riprendere anche il re suo suocero ed i principi, per la vita dissoluta che conducevano e questo coraggio gli costò la vita.
Durante una solennità religiosa, il re ed il suo seguito si accingevano ad entrare in chiesa, ma Hussik glielo impedì, rimproverandolo pubblicamente: “Sei indegno di entrare in chiesa”. Il re infuriato, lo fece bastonare con violenza; i sacerdoti della chiesa lo soccorsero morente e lo trasferirono a Thordan, villaggio della regione di Daranalis, in un suo podere.
Dopo pochi giorni a seguito delle lesioni e percosse subite, morì, venendo sepolto presso suo nonno s. Gregorio l’Illuminatore, era l’anno 348.
La sua ricorrenza liturgica nella Chiesa armena è al 1° dicembre, insieme ad altri santi, figli e nipoti di s. Gregorio.

Olímpiade de Amélia, Santo



Una breve sintesi della sua figura si ricava dalla passio di Santa Firmina, scritta forse nel VI secolo, ma rielaborata nei secoli successivi nell’ambiente del monastero di Farfa, che ne aveva curato il culto fin quando i monaci rimasero in possesso del luogo di sepoltura della santa.
Secondo questo racconto, Olimpiade era il magistrato (consularis) residente in Amelia, che condusse il primo processo contro Firmina. Olimpiade non riuscì a farla tornare alla religione dei padri; si invaghì addirittura di lei ma, al momento di tentare un approccio fisico, rimase paralizzato. Solo le preghiere di Firmina riuscirono a risanarlo. A quel punto anche Olimpiade si professò cristiano e subì addirittura il martirio ad opera del nuovo magistrato inviato in città: Megezio.
Il corpo del martire fu sepolto dalla stessa Firmina nella sua tenuta di Agoliano il 1° dicembre di un anno imprecisato (303-304?). La stessa Firmina, condannata pure da Megezio, subì il martirio il 24 novembre dell’anno successivo ed il suo corpo venne sepolto vicino a quello di Olimpiade.
È ipotizzabile che sulla tomba dei due martiri sorgesse ben presto, dopo l’editto costantiniano del 313, una memoria (martyrium) di cui rimase testimone la chiesa rurale di S. Fermina delle Valli, documentata ancora nel secolo XV. Da qui un vescovo Pasquale, nel secolo IX, come si racconta nell’inventio corporum, ma forse meglio nel secolo XI, traslò i due corpi santi e li ripose sotto l’altare maggiore della nuova cattedrale, dedicata appunto a Santa Firmina, che da allora divenne anche patrona della città.

Proietto de Cavour, Santo



Due sono i santi di nome Proietto che sono ricordati nella tradizione agiografica piemontese e la cui esistenza è diversamente suffragata da prove archeologiche e documentarie.
Il primo è ricordato in un’epigrafe, scoperta agli inizi dell’ottocento tra Cavour e Campiglione, databile tra il V ed il VI secolo: HIC REQUIESCIT SCS PROIECTUS PRS QUI RECES SIT XIII K NOVBRES. Anche una piccola capsella plumbea, rivenuta nel 1905 durante degli scavi nell’area dell’antica abbazia di Santa Maria a Cavour, conteneva delle reliquie attribuite da una traghetta ad un santo di nome Proietto.
Sulla base di queste due testimonianze si può dunque dar credito alla tradizione che indicava Proietto come uno dei primi vescovi dell’antica Caburrum, vissuto tra il IV ed il V secolo. Una incerta credenza popolare lo considerava anche martire e lo inseriva anche nella numerosa lista dei martiri della famosa Legione Tebea: un processo assai frequente nell’ambito della produzione agiografica locale, che mirava a fornire maggiori coordinate spazio temporali, anche se in certi casi puramente fantastiche, a santi dei quali si era persa memoria dell’autentica identità storica. Il culto per questo santo era nel medioevo molto sentito ed aveva quale centro una cappella nei pressi di Cavour, ove numerosi fedeli ne veneravano la memoria al 25 gennaio. Il motivo dello spostamento rispetto alla data del 19 ottobre, riportata sulla ricordata lapide, sembrerebbe essere derivato da una confusione con un santo omonimo, vescovo e martire di Clermont – Ferrand, venerato in diverse diocesi francesi in tale data. Inoltre un altro martire con questo nome, localizzato nella cittadina istriana di Parenzo, è ricordato nello stesso giorno Oggi non rimane traccia di devozione verso San Proietto di Cavour.
Un secondo santo con questo nome è invece tuttora celebrato nel calendario liturgico regionale: un diacono e martire venerato a Casale Monferrato. La locale tradizione ne fece uno dei compagni di martirio del vescovo di Asti Evasio, ucciso il 1 dicembre del 741 nei pressi di Sedula (nome attribuito al territorio di Casale) per ordine del principe ariano Attubolo.
E’ noto come questa tradizione venne più volte fatta oggetto di attente analisi critiche che non hanno fino ad ora consentito di accettarne o negarne la storicità. Sembrerebbe improbabile un caso di martirio in pieno VIII secolo, pertanto alcuni trasportarono i fatti agli inizi della cristianizzazione del Piemonte, tra IV e V secolo. Un vescovo di Asti di nome Evasio è però solo testimoniato, in un documento di donazione fatta da Carlo Magno alla celebre abbazia di Novalesa, al tempo del re longobardo Liutprando (morto nel 744): la questione dell’identificazione dell’attuale patrono di Casale, e quindi dei suoi eventuali compagni, è tutt’altro che approdata ad una conclusione definitiva. Nella stupenda cattedrale romanica della cittadina piemontese, dedicata a San Lorenzo, sono comunque conservate le reliquie di Proietto, sotto la mensa dell’altare di fondo della navata destra. La festa annuale del santo è fissata al 1 dicembre.
Soltanto una più accurata e critica analisi delle fonti storiche (documentarie, archeologiche ed iconografiche) oggi reperibili, potrebbe contribuire a far luce sulla vicenda storica di questi santi e determinare se essi debbano essere identificati, come si potrebbe sospettare, in un solo personaggio che per ragioni sconosciute, venne doppiamente interpretato. 





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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






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