quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Nº 2959 - (350-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE DEZEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:




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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como já estamos em Dezembro, pelo que o Ano se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

e

Um BOM NATAL DE 2016

(... mas mesmo muito BOM...)

2959 - (350-2016)

15 de DEZEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Valeriano, Santo




Comemoração de São VALERIANO bispo de Avensa, na África Setentrional que já com mais de 80 anos de idade, na perseguição dos Vândalos foi intimado pelo rei ariano Genserico a entregar os utensílios da Igreja e, como ele recusou firmemente foi expulso sozinho da cidade, com  a ordem de que ninguém lhe desse acolhimento em sua casa ou herdade; e assim viveu muito tempo a céu aberto na via pública , terminando o curso da sua vida santa como confessor da verdadeira fé. (460)

   
   

Maximino de Micy, Santo


No território de Orleães, na Gália Lionense, hoje França, São MAXIMINO presbitero considerado o primeiro abade de Micy. (séc. VI)


Marino de Cava di Tirréni, Santo
    



No mosteiro de cava d'Tirréni, na Campânia, Itália, o beato MARINO abade, admirável pela sua fidelidade ao Romano Pontífice. (1170)



Maria Vitória Fornári Strata, Beata


Em Génova, na Ligúria, Itália, a Beata MARIA VITÓRIA FORNÁRI STRATA que tendo ficado viúva , fundou a Ordem da Anunciação (1617)


   
Virgínia Centurióne Bracélli, Santa



Em Génova, Itália, Santa VIRGÍNIA CENTURIONE BRACÉLLI viúva que dedicando-se ao serviço do Senhor, socorreu de muitos modos os pobres, ajudou as igrejas rurais e fundou e dirigiu as Damas da Misericórdia, Protectora dos Pobres. (1651)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:

Filha do doge Jorge Centurione, nasceu em Génova, Itália, no dia 2 de Abril de 1587 e aí faleceu em 1651. Na mesma cidade foi beatificada por João Paulo II, na presença de umas cem mil pessoas, no dia 22 de Setembro de 1985. Como decorreu a vida desta Serva de Deus? O Santo Padre  no-lo informa, na homilia da beatificação.
«Enviuvando, ainda muito jovem, acolheu o convite do Senhor a servi-Lo nos seus pobres. «Quero servir só a Ti que não podes morrer", esta era a oração de VIRGÍNIA diante do Crucificado. «Quero que tu me sirvas nos meus pobres", foi a resposta do Senhor.
VIRGÍNIA dedicou-se em primeiro lugar às crianças abandonadas da sua cidade, a fim de que não se tornassem vítimas, pela miséria social  de misérias morais ainda mais humilhantes. A fim de lhes assegurar quanto era necessário para uma vida digna, hospedou-as antes na sua casa, e fez-se ela mesma, de nobre que era, mendicante. A paixão da caridade conduziu-a, embora no meio duma sociedade nobre, rica, ciosa dos próprios privilégios, a imitar Cristo, o qual, "sendo rico, se fez pobre por nós" (2 Cor, 8, 9). A meditação do mistério do calvário permitiu-lhe compreender de modo concreto e efectivo a mensagem da sabedoria do livro de Tobias: «É boa a oração com o jejum e a esmola acompanhada pela justiça. Melhor é dar esmola que acumular tesouros» (Tob 12, 8).
Ao fazer-se então pobre por amor de Cristo, vivo nos seus pobres, VIRGÍNIA deu vida a um tipo de caridade que não se reduzia ao simples socorro, mas programava um empenho de verdadeira promoção humana. Ela quis fazer o possível para assegurar aos mendigos condições sociais aceitáveis e não desprovidas quanto ao futuro. Antecipou assim, de modo genial, o sentido moderno da assistência, ensinando a fazer frutificar os dons da caridade e ajudando, com delicada pedagogia, o indigente  a sair da triste mentalidade induzida pela miséria, e a tornar-se responsável de si mesmo.
Ir ao encontro dos pobres para isto, também a domicílio, no coração dos quarteirões mais humildes e miseráveis da cidade, foi empenho peculiar que reservou a si mesma quando orientou as «Damas» e as «Auxiliares da Misericórdia» no serviço que prestavam aos necessitados, pois havia compreendido que a caridade de Cristo não espera o miserável, mas o procura, o acompanha na sua indigência, por puro amor.
Se nos perguntarmos de onde provinham  a força e a coragem para uma tão grande dedicação e para tanto trabalho, encontramos que no centro da sua vida actuava a contemplação do Crucificado: o Jesus do Calvário, sempre presente, amado e invocado de modo especial nos momentos mais únicos da sua vida pessoal e da vida das suas fundações. Com  o Apóstolo PAULO, VIRGÍNIA podia dizer: «Vivo na fé do Filho de Deus, que me amou e Se entregou a Si mesmo por mim» (Gal 2, 20).
Em 1631 fundou a Congregação de Nossa Senhora do Refúgio do Monte Calvário, para cuidar dos doentes nos hospitais, lazaretos e leprosarias, educação da juventude e reabilitação das jovens arrependidas. Ela começou a formar a Congregação em 1630, quando na Ligúria lavrava uma epidemia.  Recolhia as meninas orfãs num ex-convento franciscano do Monte Calvário.
AAS 78 (1986) 968-71; L'OSS. ROM. 29.9.1985; DIP 2, 764-5; 6, 421-2.





Maria Crucificada 
(Paula Francisca di Rosa), Santa
    


Em Bréscia, Lombardia, Itália, Santa MARIA CRUCIFICADA (Paula Francisca di Rosa) virgem que despendeu todas as suas riquezas e se entregou a si mesma pela salvação espiritual e material do próximo e fundou o Instituto dos pobres em dos enfermos. (1856)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:




Alcandorada num dos últimos promontórios alpinos, no meio de dois lagos, a cidade italiana de Bréscia reúne na sua topografia lombarda o carácter de plana e montanhosa ao mesmo tempo, Nos campos cultiva-se a videira e o arroz, e os seus habitantes têm tido fama de artistas e de belicosos.
Rematada por uma cidadela, foi, desde a antiguidade, ambicionado baluarte para os beligerantes e nela se reuniram as artes renascentistas e a indústria, principalmente de sedas. O quadrante da sua famosa torre do Relógio contou infinitas vezes as vinte e quatro horas, em que se encontra dividido, com  trepidante energia nos momentos de alegria e com torturante calma nas jornadas de desgraça.
E um desses momentos de alegria deve ter sido, sem dúvida o anúncio da chegada de Clemente de Rosa com a condessa Camila Albani. Acabava de nascer Santa MARIA CRUCIFICADA DE ROSA, cujo nome foi no mundo PAULA FRANCISCA MARIA.
Fundadora das Servas da Caridade, a sua vida decorre em períodos críticos para a Igreja e para a Europa. Os espantosos males produzidos pela revolução anticristã continuavam na maioria dos Estados, no tempo em que os Papas eram levados para desterro. Quase a coincidir com o nascimento dela, Pio VII regressa Roma e o Congresso de Viena pôs fim ao reinado do primeiro imperador dos franceses. As arbitrariedades levadas a cabo pelas potências vencedoras, ao marcarem a divisão do velho continente, acendem de novo a mecha da discórdia entre os povos, cujo anseio de independência  e união começara.
Neste clima desenvolve as suas actividades MARIA CRUCIFICADA. Primeiro a peste e depois as guerras contra os Austríacos deixam no solo italiano um rasto de destruição e de carências que há-de permanecer durante quase todo o século XIX. A sua obra caritativa é abençoada por todos os que sofrem e estende-se prodigiosamente por toda a região setentrional; Údine, Cividale e Trieste recebem as novas religiosas, que abrem orfanatos e tomam a seu cargo os empestados e doentes.
Mas para chegar a isto, teve de percorrer longo e árduo caminho. De nobre linhagem, a sua infeliz infância viu-se cortada pela morte da mãe, ocorrida quando apenas contava doze anos. O pai decidiu entregar a educação dela às religiosas da Visitação (Salésias), ás quais pouco antes tinha feito doação dum convento da cidade. Quando terminou, ao cabo de cinco anos, já ela possuía todos os conhecimentos necessários a uma jovem de familia distinta e professava grande admiração por São FRANCISCO DE SALES,
Começa a germinar na Itália o nacionalismo latente. As sociedades secretas conspiram e  enchem a juventude de ardente entusiasmo pela unidade total e de ódio profundo contra o Pontífice Romano e contra a Áustria. GREGÓRIO XVI ascende ao Sólio Pontificio  e, embora energético e baluarte zeloso dos princípios eclesiásticos, não consegue desterrar a irreligiosidade para fora duma sociedade corrompida pelo trato que teve com  as tropas e as ideias francesas.
A família Di Rosa numerosíssima, precisa duma boa administradora doméstica e PAULA toma a seu cargo a tarefa, desempenhando-a com grande acerto. Nesta situação continua algum tempo, ate que o pai julgando-a em idade de contrair matrimónio, lhe propõe o casamento com um rapaz da nobreza. A ideia não deixa de desgostar a futura Santa, que desejava seguir por outros caminhos de virtude; e busca a intercessão junto do pai num arcipreste da catedral, Faustino Pinzoni. Este homem, de esmerada educação e grande prudência, consegue de Clemente di Rosa que PAULA FRANCISCA siga as suas inclinações.
A sua radical mudança de vida não se dá, porém, antes de 1836, data em que a peste invade Itália. Já antes, ao mesmo tempo que se ocupava da casa, tinha ela começado a preocupar-se, e a considerar em todo o seu valor, os problemas de toda a índole das operárias e das pobres; os empregados da fiação que o pai tem nas vizinhanças de Bréscia já o tinham sentido nela frequentemente.
Mas foram os estragos que a peste causou em Bréscia, aquilo que motivou o passo definitivo, Com o conselho favorável  do sobredito arcipreste, pede licença ao pai a fim de se ocupar dos empestados; depois dalgumas vacilações, ei-la de posse da autorização paterna e a caminho da sua vocação verdadeira. No hospital encontra outra mulher, também de nobre linhagem, GABRIELA BERNATI e as duas juntas apresentam-se nos postos de socorro, sendo tão bem recebidas que muitas enfermeiras se mostraram «ofendidas».
Durante o verão de 1848, morre o seu director espiritual  e conselheiro, o arcipreste Pinzoni. Sopravam já pela Europa ventos revolucionários, ameaçando levar a guerra ao norte de Itália. Assim aconteceu pouco depois, quando os habitantes de Bréscia obrigaram a guarnição austríaca a capitular. Produziu-se depois na cidade uma situação trágica  que durou mais de dez dias, nos quais as Servas da Caridade não tiveram um mínimo de descanso.
Já antes lhes tinha sido confiado o hospital militar de São Lucas, quando veio a estalar de novo a guerra contra a Áustria. A cidade de Bréscia negou-se a capitular e por isso sofreu intenso bombardeamento. Uma vez tomada, houve bárbara repressão em todos os seus habitantes, sem respeito por condição ou sexo. O trabalho voltou a ser outra vez esgotante e as Irmãs tiveram de multiplicar.-se para atender a tantos feridos.
Nessa altura, entrava já no seu terceiro ano o longo pontificado de Pio IX. Diante dele apresenta-se PAULA FRANCISCA no Outono de 1850, para solicitar a aprovação pontifícia  do seu Instituto,. Bastam-lhe dois meses para o conseguir, e em 1852 a fundadora e as 25 primeiras Irmãs fazem diante do Bispo os três votos religiosos e acrescentam-lhes o propósito dedicar a vida ao cuidado dos doentes e empestados.
A erecção canónica da Congregação foi sinal do seu rápido propagar-se. Mas isso não deve fazer-nos pensar num caminho de rosas; desde que  Santa se instalou com três companheiras nas vizinhanças do hospital, aí por 1840, para melhor atenderem aos doentes, foi preciso suportar muitas contrariedades. Um  médico fala delas na imprensa local, dedicando-lhes os maiores elogios, mas simultaneamente despertaram-se à volta delas polémicas duras, considerando-se a entrada de religiosas nos centros de beneficência  como vulgar intromissão. Sofrem a hostilidade dos médicos e administradores militares, que preferem nos seus hospitais enfermeiras leigas, e a maledicência popular revela-se nos seus comentários desfavoráveis ao novo instituto.
Para cúmulo, o governador de Milão impõe-lhes condições inadmissíveis e informa desfavoravelmente quando pretendem que se lhes reconheça um estatuto legal.
Apesar disso, a actividade delas multiplica-se. A comunidade reunia já 22 membros e o trabalho abnegado em prol da humanidade vai causando, pouco a pouco, a irradiação e todos os que as conhecem e de todos os que ouvem falar da benéfica assistência social que exercem. Este ministério, aos mesmo tempo que atende os doentes, procura recolher os desamparados, ensinar os surdos mudos. E aparece ainda tempo para as freiras aprofundarem  estudos religiosos superiores.
O governador continua, apesar de tudo, a não conceder a sua autorização. Por isso, vê-se a fundadora obrigada a abandonar o hospital da cidade lombarda. Diante de tal perspectiva, o povo indigna-se, e o bispo e o governador de Veneza apressam-se, influindo em seu favor até conseguirem a autorização oficial. A morte de Gabriela Bernati, sucedida então, privou a Santa da melhor colaboradora.
A estas amargura e estes sofrimentos juntou-se ao mesmo tempo terrivel aridez. A saúde, sempre frágil, foi também grande obstáculo que teve de vencer, com a força de vontade, durante quarenta anos de trabalho. A sua resignação era tal que, ao escolher o nome monástico, optou por um que lhe recordasse a sua vida de sacrifício: MARIA CRUCIFICADA.
Reconhecida já a sua obra oficialmente no campo civil em 1852, agravaram-se-lhe os padecimentos físicos, Até ao ponto de muitos temerem pela sua vida durante vários meses. A repentina melhora sentida na Sexta-feira Santa de 1855 foi considerado como facto milagroso o anúncio de que a Providência  lhe reservava ainda alguma missão para cumprir. Com  efeito  antes de morrer detém uma ameaça de cólera em Bréscia e funda os conventos de Spalato, na Dalmácia e Bussolengo junto de Verona.
Finalmente, voltou a recair na sua enfermidade, em Mântua, e pede que a transfiram para a sua cidade natal, a fim de mela morrer. Assim acontece, e três semanas mais tarde deixa de existir. A 15 de Dezembro de 1852 o sino da torre do relógio de Bréscia reboava tons de amargura e de glória ao mesmo tempo.



Mesmin, Santo  


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga


Fundou em Micy, perto de Orleães, numa propriedade que lhe dera Clóvis, um mosteiro que governou como abade até à morte. Nas vizinhanças havia uma gruta de que ninguém se avizinhava pois, segundo se dizia, era o covil dum dragão. MESMIN, com as suas orações, conseguiu que este animal desaparecesse, e muitas vezes, em seguida , retirava-se para lá, a fim de meditar em paz.  Mostra-se ainda esta gruta, onde o Santo quis ser enterrado, por baixo da capela que tem o seu nome. Morreu por meados do século VI.


Nina ou Cristina, Santa 


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

Os Georgianos consideram-na o instrumento providencial da sua conversão.
Era uma escrava que vivia na Grécia, nos princípios do século IV, Teria sido levada cativa para essa terra por guerreiros vitoriosos? Ou teria lá procurado voluntariamente asilo, fugindo à perseguição que se desencadeara na sua pátria? Ninguém sabia donde ela tinha vindo; só a conheciam pelo nome de CRISTINA ou NINA (Cristã). Era humilde e caritativa e fazia-se estimar.
Quando alguma criança caía doente nessas regiões, a mãe levava-a de porta em porta, a fim de consultar as vizinhas sobre os melhores remédios a aplicar. Um dia, foi ter com NINA uma pobre mulher, levando nos braços um menino moribundo. Ao vê-lo, NINA disse: «Eu não posso fazer nada, mas Deus Todo-Poderoso pode restituir-lhe a saúde, se for essa a sua vontade». Deitou o moribundo no seu próprio catre, cobriu com o seu cilício, orou a Deus em nome de Cristo e, a seguir, restituiu à mãe o filho curado.
A fama deste milagre chegou aos ouvidos da rainha da Geórgia, que estava a morrer de doença desconhecida. Pediu ela que lhe chamassem NINA mas esta, cuja inocência já tinha corrido muitos perigos, respondeu: «O meu lugar não é em palácio». Foi então a rainha ter com a escrava e recuperou a saúde. Tanto ele como o rei Mirian quiseram recompensá-la com ricos presentes, mas NINA recusou-os, dizendo: «A única coisa que me faria feliz seria ver-vos abraçar a religião cristã». Mirian levou muito tempo a tomar essa decisão, mas um dia, correndo grave perigo numa caçada às feras, prometeu que, se escapasse, se faria cristão. Sabe-se efectivamente que, cerca do ano de 325, ele pediu a Constantino que lhe enviasse missionários. O imperador enviou-lhe o bispo PEDRO e o sacerdote JACOB que baptizaram «todos os habitantes da sua capital» lançando assim  os fundamentos do Cristianismo neste país.


João Henrique Carlos Steeb, Beato  



Em Verona, no Véneto, Itália, o Beato CARLOS STEEB presbitero que nascido em Tubinga, abraçou a fé católica em Verona e, ordenado presbitero fundou o Instituto das Irmãs da Misericórdia, para auxílio dos atribulados, dos pobres e dos enfermos. (1856)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


Este Servo de Deus, luterano, convertido, sacerdote fundador de um instituto religioso, veio ao mundo em Tubinga, Alemanha, a 18 de Dezembro de 1773, faleceu em Verona, Itália, a 15 do mesmo mês de 1856 e foi beatificado por PAULO VI em 6 de Julho de 1975.
A sua conversão ao catolicismo deu-se aos 18 anos. Por causa disso teve muito que sofrer, porque a familia, furiosa, cortou relações com ele e deixou de lhe fornecer qualquer subsídio para viver. Deus, porém, não o abandonou e pessoas amigas o socorreram e lhe permitiram continuar os estudos. No dia 8 de Setembro de 1796 recebeu a ordenação sacerdotal.
Consagrou a sua vida a tratar dos pobres e doentes no hospital de Verona, a dar assistência aos militares franceses e alemães envolvidos em frequentes guerras na Itália. Preocupou-se também com levar a verdade católica aos seus irmãos luteranos, A tudo isto era movido pela caridade ardente que lhe abrasava o coração.
Para alargar o âmbito do seu trabalho apostólico, com a cooperação de Luísa Poloni, fundou em 2 de Novembro de 1840 o Instituto das Irmãs da Misericórdia de Verona, que desde 1971 se encontram em Portugal e têm por finalidade a aassistência aos doentes, especialmente deficientes, e a pastoral da juventude.
Na altura da fundação, o Padre STEEB e a sua cooperadora apresentaram como finalidade da obra: honrar Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado  e modelo da verdadeira caridade, servindo-O corporal e espiritualmente nas pessoas dos pobres. doentes, crianças, prisioneiros e em quaisquer outros necessitados.
Em apêndice às Constituições havia normas especiais para as religiosas ocupadas em obras paroquiais e na educação de meninas
A espiritualidade do Instituto era, pois, baseada na de São VICENTE DE PAULO, que o Padre STEEB resumiu em três pontos: caridade, humildade e simplicidade.
A morte do fundador, em 15 de Dezembro de 1856, o Instituto contava 9 casas, 81 religiosas e 13 noviças. Atingiu o máximo desenvolvimento em 1950, com 2 400 religuiiosas. Em 1987 tinha baixado para 1863 membros em 218 casas.
AAS 67 (1975) 465-8; DIP 8, 1914-16) 
 

Paulo García Sánchez, Beato


  
    
Em Madrid, Espanha, o Beato PAULO GARCIA SÁNCHEZ religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)


Raimundo Eirin Mayo, Beato



Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o Beato RAIMUNDO EIRIN MAYO religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)





...  e, A i n d a ...



Bacco (Dahat) il Giovane, Santo

Bacco, il cui vero nome era Dahhat (l'allegro), nacque in una famiglia palestinese cristiana. I suoi familiari apostatarono abbracciando l'Islam, mentre lui si ritirò nella laura di san Saba, presso Betlemme, prendendo il nome di Bacchus. Ritornato a Gerusalemme, riuscì a ricondurre i suoi fratelli alla fede cristiana, eccetto uno che denunciò Bacco alle autorità musulmane per il suo eccessivo zelo.Bacco fu quindi decapitato nel 786-787.
Memoria il 15 dicembre.
Ilarione, Santo



L'arcivescovo Ilarione di Vereiya (al secolo Vladimir Alexeevich Troitsky) appartiene alla folta schiera dei Nuovi Martiri della Chiesa Ortodossa Russa. Nato verso il 1885, durante il Concilio della Chiesa Ortodossa Russa del 1917 appoggiò la restaurazione del Patriarcato di Mosca, sciolto dallo zar Pietro I, e l'elezione del celebre Patriarca Ticone. Ilarione fu consacrato vescovo il 20 maggio 1920, ma fu arrestato dopo soli tre anni dai bolscevichi e deportato ai lavori forzati presso Solovki. Infine il 15 dicembre 1929 morì nell'ospedale della prigione di Pietrogrado. Il suo funerale fu celebrato dal Metropolita Serafino con altri sei vescovi. Fu sepolto nel monastero di Novo-Divichy. La festa di Sant'Ilarione è celebrata nell'anniversario della nascita al cielo
Marco, Beato



Cavaliere laico e luogotenente di San Pietro de Amer, il Beato Marco, decorò l'Ordine Mercedario con le sue virtù. Gentiluomo di illustri natali, fu ancor più illustre al cospetto di Dio per la sua vita vissuta nella assidua preghiera e forte austerità.Morì in odore di santità nel convento di San Matteo in Jativa (Spagna).
L'Ordine lo festeggia il 15 dicembre

Margherita Fontana, Beata


Ognuno di noi, anche le persone più generose e accondiscendenti, pazienti e addirittura noncuranti, ha sempre qualcosa, magari una piccolezza, alla quale tiene particolarmente e gelosamente, più di quanto non lo giustifichi il valore materiale dell'oggetto.
Ora è un libro, ora è un oggetto ricordo, oppure un abito, o magari una ghiottoneria. Generosi, o noncuranti, di mille altre cose, conserviamo e difendiamo quell'unica, o quelle poche, come se fosse un irripetibile tesoro.
Non meraviglia dunque che Alessandro Fontana, che pure era generoso in tutto, da bravo cristiano, affettuoso padre di famiglia, e anche, non ultimo, da buon modenese, si risentisse quando trovò vuota, in cantina, la botticella del suo vino preferito.
Era un vino buono, sapientemente invecchiato, e il Fontana lo aveva tenuto in disparte per i giorni delle feste, forse per il Natale, oppure per Capodanno. A consumarlo fino all'ultimo goccio non erano stati ì ladri, e neanche qualche buongustaio. Era stata sua sorella Margherita, che quasi giornalmente aveva spillato la botte, per dare un po' di vino ai poveri.
" Leva e non metti, ogni gran mucchio scema " dice un proverbio, e così, a forza di levare, era scemata, anzi si era vuotata, la botte nella cantina di casa Fontana.
Quella volta il fratello, che pure era generoso, andò in collera; e Margherita, che pure era colpevole a fin di bene, tremò. Pregò mentalmente, ed ebbe una rapida ispirazione. Chiese al fratello di seguirla in cantina, scese, si avvicinò alla botte e - incredibile! - si accorse, e fece accorto l'uomo, che la botte era piena di nuovo, e il vino ottimo come quello di prima, se non migliore.
Margherita Fontana, modenese, era nata verso il 1440, ed era restata orfana giovanissima. Il fratello, già sposato, la prese nella sua casa, e quell'atto di generosità, continuato per tutta la vita, venne ripagato secondo il merito.
La casa ospitale sembrò infatti diventata bersaglio di tutte le benedizioni dei cielo, per attirare le quali, come un parafulmine attira le scariche elettriche, era necessaria un'antenna di conveniente portata. E questa fu costituita, in tal caso, dalle preghiere e dalle opere buone di cui Margherita Fontana fu instancabile elargitrice.
Nella sua vita ella seguì il sistema, infallibile, dei due pesi e delle due misure. Severa con se stessa, generosa con gli altri; esigente in conto proprio, largheggiante per conto del prossimo. A sé riserbava le spine, agli altri offriva le rose.
Abbiamo accennato alla sua carità verso i poveri, che qualche volta mise addirittura in pericolo la pace familiare. Si può aggiungere che alle opere di misericordia corporale ella sommò la pratica della carità spirituale, consolando e insegnando, correggendo e convertendo. Oltre a quello della botte inaspettatamente riempita, altri episodi prodigiosi, che la videro protagonista, si raccontarono a Modena, dove ella trascorse tutta la sua vita, lunga di 73 anni, fino al 1513, e ricca fino alla fine di opere di bene, e di frutti di benedizione. 


Maria Della Pace, Beata



Mercedaria del III° Ordine, la Beata Maria della Pace, visse nel monastero di Sante Maria in Granada (Spagna). Resa famosa per i miracoli e la santità della vita, andò verso lo Sposo celeste nell'anno 1606, il suo corpo fu deposto in un sepolcro onorevole nella chiesa dello stesso monastero.
L'Ordine la festeggia il 15 dicembre.

Maria Jula Ivanisevic e 4 companheiras, 
Suor Bernadeta Banja, Suor Krizina Bojanc, Suor Antonija Fabjan e Suor Berchmana, Beatas
 

Una croata, due slovene, un’austriaca e un’ungherese sono state elevate alla gloria degli altari il 24 settembre 2011 come “le martiri del Drina”. Fanno parte della Congregazione delle Figlie della Divina Carità, che dal 1911 a  Pale, nei pressi di Saraievo, ha un convento, dove, insieme alle consorelle anziane e malate, trovano convalescenza, riposo e nascondiglio poveri, esiliati  profughi, e malati di ogni specie; in estate si distribuiscono anche 60 pasti al giorno per i bisognosi ed a quella porta bussano indistintamente cattolici e ortodossi per avere cibo, sale e petrolio. Anche gli ortodossi diretti a Sarajevo, si sono abituati a fare tappa da quelle suore cattoliche che “sono persone d’oro e piene d’amore”, per rinfrescarsi o ricevere un po’ di cibo. Perché le suore coltivano l’orto e allevano bestiame proprio per avere sempre di che aiutare chiunque ha bisogno. Nel 1941 è abitato da una comunità di cinque suore, la cui superiora è Suor Jula Ivanišević. Ha 48 anni ed è entrata in convento solo quando è morta sua mamma, che l’ha sempre ritenuta indispensabile in casa e perciò non le ha mai dato il permesso di farsi suora. È ammirata dalle consorelle soprattutto per l’obbedienza e la sollecitudine e dicono di lei che “quello che manca alla sua fermezza e alla sua forza, lo supplisce nel suo servizio con la premura, la calma e la pazienza”.  Poi c’è Suor Bernadeta Banja, uno scricciolo di suora, che di anni ne ha 29 ed è la cuoca della comunità, ma così piccola di statura che deve salire su uno sgabello per arrivare all’altezza del pentolone. Arriva da una famiglia devotissima e numerosa, che ha accolto la sua vocazione come una benedizione di Dio; è allegra, gioiosa eppure sempre raccolta e devota. Ha scelto di essere “fedele nel poco” e sta facendo un grande lavoro su se stessa per migliorare il suo carattere e per essere sempre più servizievole ed umile. “Taciturna e diligente come un’ape” è invece Suor Krizina Bojanc, che è entrata in convento solo a 36 anni suonati, quando cioè le condizioni familiari glielo hanno permesso. Adesso ha 56 anni e le consorelle sanno che ha l’occhio vigile, sa scorgere bene le cose, prestare aiuto e consolare perché è una sorella semplice ma “piena di Dio, e come se avesse sempre pensato a Dio”. Suor Antonija Fabjan, 34 anni e qualche malanno alle spalle,  per qualcuno è “un po’ troppo seria” ma per tutte è la suora alla quale “mai dobbiamo chiedere un favore, perché lei scorge prima i nostri bisogni ed è subito pronta ad aiutarci”. Infine c’è Suor Berchmana Leidenix che ha 76 anni, è malata di asma, ci vede poco e cammina a fatica. In gioventù ha fatto scuola, insegnato catechismo, curato i malati ed è stata anche maestra delle novizie, “lottando per loro come una leonessa”. È la più ecumenica del gruppo: ha fatto scuola anche ai musulmani (e per questo la chiamano “Sorella turca”) e non fa alcuna distinzione tra bambini ortodossi e bambini cattolici e così è stata ribattezzata “Madre serba”. Nel 1941 la guerra  rende Pale il luogo meno sicuro, soprattutto per delle suore cattoliche, che tuttavia restano silenziosamente al loro posto, continuando la loro attività di sempre. L’11 dicembre i cetnici irrompono nel convento, lo incendiano e sequestrano le suore, costringendole ad una marcia forzata di quattro giorni in mezzo alla neve. Parcheggiano in una casa Suor Berchmana, che cammina a fatica, mentre le altre sono trasportate nella caserma di Goražde. Vi arrivano il 15 dicembre e sono rinchiuse in una stanza al secondo piano, dove verso la mezzanotte fanno irruzione i soldati, completamente ubriachi. Vogliono violentarle, ma suor Jula, spalancando la finestra e gettandosi da essa, dà l’esempio alle consorelle che la seguono immediatamente. Arrivate a terra malconce e doloranti, sono finite a coltellate dai soldati che si sono precipitati su di esse; poi i loro corpi sono spinti nel fiume Drina che diventa la loro tomba galleggiante. Il 23 dicembre viene uccisa anche Suor Berchmana, la cui tomba non è mai stata ritrovata. Uccise perché suore cattoliche e per aver rifiutato le proposte dei cetnici, quindi martiri per la fede e per la purezza, hanno versato il loro sangue in una Bosnia già martoriata 70 anni fa e adesso la Chiesa le propone come modello di fedeltà ai voti religiosi e di fortezza cristiana.






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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 




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