segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Nº 2966 - (347-2016) - SANTOS DE CADA DIA - 12 DE DEZEMBRO DE 2016 - DÉCIMO ANO

Caros Amigos:




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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como já estamos em Dezembro, pelo que o Ano se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar

UM BOM resto do ANO DE 2016

e

Um BOM NATAL DE 2016

(... mas mesmo muito BOM...)

2966 - (347-2016)

12 de DEZEMBRO de 2016

SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Comemorar e lembrar 
os Santos de cada dia, 
é dever de todo o Católico, 
assim como procurar seguir os seus exemplos
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NOSSA SENHORA DE GUADALUPE




NOSSA SENHORA DE GUADALUPE no México, cujo auxílio materno a grande multidão do povo implora humildemente na colina de Tepeyac, perto da cidade do México, onde ela apareceu a um indígena JOÃO DIOGO CUAUHTLATOATZIN que foi canonizado e cujo dia se celebrou em 9 de Dezembro, saudando-a confiadamente como estrela da evangelização dos povos e protectora dos indigenas e dos pobres. (1474

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:

Em 1519, o conquistador espanhol Hernán Cortéz, apoderou-se do México, onde reinava uma religião bárbara, em cujos templos eram imoladas vítimas humanas.
Pouco a pouco, esses templos, testemunhas de tanta crueldade, foram dando lugar a igrejas cristãs, mas os missionários sentiam grande dificuldade em penetrar naqueles corações dominados pelo terror e inclinados à idolatria. 
Até que num sábado, a 9 de Dezembro de 1531 (há 485 anos), um índio convertido, de cerca de 48 anos, pôs-se a caminho da missão franciscana, logo de manhã cedo, para assistir à missa em honra da Mãe de Deus.
Atravessava uma colina chamada Tepeyac, nos arredores da actual capital do México, quando lhe chegaram aos ouvidos os sons duma música maravilhosa. Uma voz chama-o carinhosamente, com doçura maternal, usando os diminutivos:
- Juanito, Juan Dieguito
JUAN DIEGO (João Diogo, em português) dirigiu-se sem hesitar ao cimo da colina donde vinha aquela voz e deparou com uma jovem de radiosa beleza, aparentando 15 anos. Ao vê-la, sentiu-se possuído por tão grande felicidade que só conseguiu cair de joelhos e sorrir-lhe. No meio do seu enlevo, a jovem falou-lhe:
- Juanito, meu querido filho, para onde vais?
- Senhora e filha minha - respondeu ele - vou a caminho da Igreja, para estudar e aprender os divinos mistérios que os Padres nos ensinam.
- Fica a saber, filho querido - continuou a jovem - que eu sou a sempre Virgem Mãe de Deus verdadeiro, no qual vivemos, Criador e Autor do Céu e da terra. É meu desejo que se construa aqui um templo em minha honra, onde eu derramarei o meu amor, socorro e protecção. Eu Sou a Vossa Mãe dadivosa, Mãe amorosa para com os que Me amam, confiam em Mim e procuram o meu auxílio. Prestarei ouvidos aos seus lamentos e dar-lhes-ei consolo em todas as suas tristezas e sofrimentos.
JOÃO DIOGO escutava, atento e maravilhado, aquela aparição inaudita. E a jovem continuou:
- Para conseguir tudo o que o meu amor pede, vai agora à casa do Bispo e diz-lhe que eu te envio para manifestar o meu grande desejo de ter aqui um templo, edificado em meu nome. Diz-lhe exactamente o que viste e ouviste e que Eu lhe serei agradecida e o recompensarei. Mostrarei como vale a pena dar-se a este trabalho. Agora, filhinho, ouviste o meu desejo. Vai e faz o melhor que puderes.
Com o coração cheio de simplicidade e obediência, JOÃO DIOGO pôs-se logo a caminho. Chegado ao Paço Episcopal, deu conta a D. Frei JOÃO DE ZUMÁRRAGA do pedido da Senhora, contando tudo quanto tinha visto e ouvido.
O Bispo escutou-o com atenção e teve pena daquele pobre índio que lhe vinha com semelhante fantasia. Disse-lhe que ia pensar e mandou-o voltar dali a alguns dias.
JOÃO DIOGO ficou triste e dirigiu-se outra vez à colina, pensando ter sido por culpa sua que o Bispo não tinha acreditado nele, pobre índio inculto que não soubera pôr suficiente força nas suas plavras. Pediria à Senhora que arranjasse outra pessoa que soubesse falar melhor. Perdido nos seus pensamentos, deu de repente com a luz maravilhosa que envolvia a jovem Senhora. Correu para ela, o coração alvoroçado de alegria por vê-la de novo, mas cheio de desgosto por não trazer a nocia esperada.
Deu-lhe conta de como tinha contado tudo ao Bispo e da descrença deste, pedindo-lhe que mandasse alguém mais capaz para ser acreditado.
- Filho muito querido - respondeu a senhora - deves compreender que há muitos servos de categoria a quem eu poderia confiar a minha mensagem; todavia, eu escolhi-te a ti para te encarregares desta tarefa. É por teu intermédio que o meu plano deve ser cumprido. Volta de novo ao Bispo amanhã, fala-lhe em meu nome e informa-o de que é meu desejo que se erga aqui um templo. Diz-lhe que sou eu, em pessoa, santa MARIA sempre VIRGEM, MÃE DE DEUS quem te envia.
JOÃO DIOGO sentiu renascer a coragem e, depois de agradecer as palavras ternas da Mãe amorosa, prometeu-lhe voltar lá no dia seguinte e pôr todo o seu empenho em fazer com que o Bispo acreditasse.
Domingo, dia 10, de manhã cedo, depois da missa, o bom índio voltou a casa do Bispo. Em lágrimas, relatou novamente a conversa que tivera e o pedido da Senhora.
Dom Frei de ZUMÁRRAGA interrogou-o então minuciosamente. Quase que o acreditava. mas não seria melhor pedir um sinal com o prova da verdade?
- O teu recado interessa-me, respondeu, mas não podias trazer-me um sinal da Senhora, uma prova de que realmente Ela é a Mãe de Deus e deseja o templo na colina de Tepeyac?
O índio respondeu que iria pedir à Senhora um sinal.
JOÃO DIOGO fala outra vez com a Senhora, a quem deu conta do pedido do Bispo. 
- Seja meu filho. Vem novamente amanhã de manhã e então poderás obter o sinal que o Bispo quer, e ele não voltará a duvidar.
Ao chegar a casa, JOÃO encontrou seu tio João Bernardino, com quem vivia, muito doente com febre. Temendo que a morte viesse, o tio pediu-lhe que fosse ao mosteiro chamar um padre para os últimos sacramentos.
O dedicado sobrinho apressou-se, mas ao passar pela colina lembrou-se da Senhora e desviou o caminho, para não a encontrar, pois achava que primeiro tinha que atender o pedido do tio moribundo.
Enquanto descia por outro lado, eis que a Senhora voltou a aparecer-lhe, perguntando:
- Que te preocupa, meu filho querido? Onde vais?
- Depois de ter cumprido a minha obrigação, voltarei a Vós e farei o vosso recado.Perdoai-me, Senhora minha, e tende paciência comigo.
Enquanto falava, a Senhora contemplava-o com amor e compaixão e ele percebeu que Ela sabia todos os seus problemas, sem que precisasse de falar.
- Escuta, meu filho, não temas, não fiques preocupado ou assustado; não tens que temer essa doença, nem qualquer outro dissabor ou aflição. NÃO ESTOU EU AQUI A TEU LADO? Eu Sou a Mãe dadivosa. Não te escolhi para mim e não te tomei ao meu cuidado? Não permitas que nada te aflija ou perturbe. Quanto à doença de teu tio, não é mortal. Acredita: agora mesmo ficará curado.
Ao ouvir estas palavras, o piedoso vidente voltou a renovar o seu oferecimento para levar o sinal ao Bispo.
A Santíssima Virgem mandou-o ao lugar onde a tinha visto pela primeira vez, dizendo-lhe que lá encontraria uma grande variedade de flores. Que as colhesse e as trouxesse.
Subiu JOÃO DIOGO ao alto da colina. No frio mês de Dezembro, naquela terra árida e rochosa, onde nem vegetação havia, tinham brotado abundantes rosas de cor e +perfume maravilhosos. Nossa Senhora colocou-lhas na manta - (*) . -   e mandou-as levá-las ao Bispo, que com este sinal se havia de convencer.   
(*) O «poncho» usado pelos índios da América do Sul, era uma manta com um buraco no meio, por onde enfiavam a cabeça
Os criados do Paço mostraram-se grosseiros e não o queiram deixar entrar. esperou várias horas pacientemente. Por fim, lá o deixaram ir ter com o Prelado.
O índio voltou a contar a conversa que tivera com a Senhora, deixou cair as pontas da manta, e o chão cobriu-se de rosas frescas, rosas de Toledo, em pleno inverno.
Dom FREI JOÃO cai de joelhos, maravilhado não tanto pelas rosas, mas por outro prodígio mais espantosos. Na manta de JOÃO DIOGO aparecia impressa com beleza surpreendente a mesma Senhora que o pobre índio tinha contemplado na colina de Tepeyac. Era o dia 12 de Dezembro de 1531.
O Bispo pegou respeitosamente na manta privilegiada, colocou-a no seu oratório particular e deu graças a Deus e à sua Mãe Imaculada.
Acorreram multidões de curiosos à residência episcopal para venerar a imagem impressa na manta de JOÃO DIOGO. O prelado, para satisfazer a devoção dos espanhóis e índios, levou-a para a Sé Catedral e colocou-a em cima do altar, para que todos a pudessem venerar.
Em 1622 construíram a segunda capela, substituída em 1709 por uma basílica que ainda dura, mas que foi agora transformada em museu religioso, uma vez que em 12 de Outubro de 1976 foi inaugurada a nova, com capacidade para 10 000 pessoas.

Milagre contínuo

O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. Os sábios, os técnicos, os pintores e especialistas, usando os meios modernos da Química, Física e dos raios X, não são capazes de explicar como é que se combinam na mesma pintura, sem vestígio de pincel, a aguarela, o óleo e o fresco.
O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já dura há mais de 4 séculos e meio. Além disso, a pintura resistiu à humidade e ao salitre, muito abundantes naquela região, tendo danificado quadros e tecidos muito mais fortes. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, tendo recebido milhões de beijos e sendo tocados, mas suas mãos e rosto, terços e objectos religiosos sem conta. Só mais tarde o protegeram com um  vidro, que por vezes é retirado.
A imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos de pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção - o que se torna inexplicável segundo as leis naturais.
Como se tudo isso fosse pouco, em 1971, quando alguns peritos limpavam o caixilho de ouro que a circunda, um frasco de ácido nítrico tombou, entornando-se todo em cima da pintura. Pois nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem.
Nesta pintura, tudo quanto vem de Deus conserva-se e quanto é dos homens deteriora-se e desaparece.
Com a invenção e ampliação da fotografia, descobriu-se um prodígio ainda maior.
Tal como a figura das pessoas com quem falamos se reflecte nos nossos olhos, assim a figura de JOÃO DIOGO e de duas outras pessoas se reflectiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Os recentes exames feitos com todo o rigor cientifico, pelos competentes oftalmologistas americanos chegaram à conclusão de que as três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos duma pessoa viva. As três imagens são JOÃO DIOGO, o intérprete e o Bispo.
Com razão podemos concluir com as palavras do Papa Bento XIV, em 1754
«Nela tudo é milagroso; uma imagem estampada num tecido tão transparente que se pode ver através dele facilmente o povo e a nave da Igreja; uma imagem nada deteriorada, nem no seu supremo encanto, nem na nitidez das cores, pelas emanações da humidade do lago vizinho que já corroeram a prata, o ouro e o bronze... Deus não procedeu assim com nenhuma outra nação».

O significado

A maravilhosa Senhora impressa na manta de JOÃO DIOGO traz a rica mensagem para os índios, a quem era tão difícil ensinar catequese porque se exprimiam em 22 línguas diversas e 50 dialectos.
A Senhora tão atraente, pura e amável, era tão diferente dos seus deuses e deusas! Colocada sobre o Sol e rodeada de raios, indicava que o seu poder era maior que o do Sol, que os índios adoravam.
A Lua debaixo dos pés privava-lhes que a deusa Lua nada era perante aquela Senhora. O traje azul-escuro tinha 46 estrelas de ouro, portanto era mais que as estrelas, por eles também adoradas. Mas tal Senhora não era Deus, pois estava com as mãos juntas e a  cabeça inclinada perante um Ser invisível, superior.
Trazia ao pescoço um  cordão com uma cruz, a mesma cruz que os missionários lhes pregavam.
Estas quatro aparições e os prodígios que as acompanharam deram origem ao maior êxito missionário de toda a História da Igreja. Em seis anos converteram-se oito milhões de índios, mais de um milhão por ano. Houve dias em que se baptizaram 15 mil.
Quinze mil é também a média de peregrinos que cada dia vai visitar e venerar Nossa Senhora. Cada ano são cinco milhões as pessoas que ali acorrem, tornando Guadalupe o segundo lugar religioso mais visitado do mundo, isto é, logo a seguir a Roma, ultrapassando mesmo Fátima e Lurdes.
O Papa Leão XIII por meio de um seu Legado, coroou Nossa Senhora de Guadalupe a 12 de Outubro de 1875; a 12 de Outubro de 1945, o papa Pio XII declarou-a Padroeira de toda a América, e Paulo VI concedeu-lhe a Rosa de Ouro em 1968.
A 27 de Janeiro de 1979, na sua Viagem Apostólica ao México, o papa João Paulo II visitou este Santuário, consagrando a Nossa Senhora de Guadalupe toda a América Latina, da qual. Ela é a Padroeira. Eis algumas palavras dessa oração de Consagração.
«Os primeiros missiorios chegados à América, provenientes de terras de eminente tradição mariana, juntamente com os rudimentos da fé cristã, foram ensinando o amor a Ti, Mãe de Jesus e de todos os homens. E desde que o índio JOÃO DIOGO falou da doce Senhora de Tepeyac, Tu, Mãe de Guadalupe, entras de modo determinante na vida cristã do povo do México...  Salve, Mãe do México! Mãe da América Latina».
       
   


Joana Francisca de Chantal, Santa





Ver site www.santiebeati.it, em 13 de Agosto

 Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

JOANA FRANCISCA FRÉMYOT, baronesa de Chantal, tinha trinta e oito anos de idade e era viúva havia dez anos, quando fundou a Ordem da Visitação. Os seus oito anos de vida conjugal em Bourbily tinham sido felizes; diz-se que «os dois esposos ofereciam o modelo mais perfeito de matrimónio que se pode imaginar e se amavam com ternura extraordínária». Tendo perdido o marido em consequência dum acidente de caça, a Senhora de Chantal foi fixar residência em Monthelon, perto de Autun, França, com o sogro, um velho excêntrico que, apoiado por uma governanta mal humorada, causou muitos desgostos a JOANA. Apesar disso, esta conservou-se sempre paciente, amável, esquecendo-se de si mesma e preocupando-se apenas com a educação dos filhos e com auxiliar os infelizes. Tratava por sua mão os doentes mais repugnantes e atendia aos pedintes mais importunos. «Meu Deus, dizia ela, eu bato sem cessar à porta da vossa misericórdia, gostaria de ser repelida à segunda ou à terceira vez?». Resolvida  a entregar-se inteiramente  a Deus, recusou todos os partidos que se lhe ofereceram e entrou para a Ordem Terceira Franciscana.
Em 1604, a baronesa de Chantal, encontrava-se com São FRANCISCO DE SALES em casa de seu pai, Benigno Frémyot, presidente do parlamento da Borgonha, em Dijon. Aí começou a desenvolver-se uma das mais belas amizades que se têm conhecido. Em 1607 resolveram fundar um Instituto «onde nenhum rigor afastasse os fracos e os enfermos de tentarem aperfeiçoar-se no amor divino». Assim nasceu a Visitação, cuja primeira casa foi fundada em Annecy pela Senhora de Chantal, três anos depois. Dos quatro filhos que lhe restavam, a menina mais velha casou-se e as outras duas acompanharam-na para o convento, a fim de completarem a sua educação. Quanto ao filho, que tinha então 15 anos e mais tarde viria a ser o pai de Madame de Sévignè, atravessou-se na soleira da porta quando chegou o momento da despedida; a mãe teve de lhe saltar por cima do corpo para seguir a sua vocação.
A longa vida religiosa da Senhora de Chantal foi cheia de trabalhos, sofrimentos e consolações; nascida em 1572, morreu em Moulins, no dia 13 de Dezembro de 1641. Nessa data, já existiam em França, 90 casas da sua Ordem. São FRANCISCO DE SALES nunca abandonou a filha espiritual; sobreviveu-lhe ela 19 anos e repousa a seu lado na capela da Visitação, em Annecy.


 


Epímaco, Alexandre, Santos, e, 
Amonária, Mercúria, Dionísia e outras, Santas

  



Comemoração dos santos mártires de Alexandria, EPÍMACO e ALEXANDRE que, no tempo do imperador Décio, depois de longa prisão e vários tormentos, foram queimados vivos por causa da sua fé em Cristo. Com eles sofreram, o martírio as santas AMONÁRIA virgem, MERCÚRIA, DIONÍSIA e outras, temendo o juiz sentir-se vencido pela coragem das mulheres e receando que, embora usasse contra elas os mais inauditos suplícios, não conseguisse vencer a sua constância, ordenou que fossem imediatamente degoladas. (3250)





Espiridião de Trimithonte, Santo



Na ilha de Chipre, Santo  ESPIRIDIÃO bispo verdadeiro pastor das ovelhas, cujos feitos admiráveis estavam na boca de todos. (348)


   

Finiano de Clonard, Santo



Em Clonard, na Hibérnia, actual Irlanda, São FINIANO abade que fundou muitos mosteiros e foi pai e mestre de uma grande multidão de monges. (549)




Corentino de Quimper, Beato
    


Em Quimper, na Bretanha Menor, hoje França, São CORENTINO venerado como o primeiro bispo desta cidade. (séc. VII)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

CORENTINO é considerado o primeiro bispo de Quimper, em França. Terá pertencido ao número de emigrantes britânicas que, nos séculos V e VI, fugiram diante dos invasores saxões e se refugiaram na Bretanha? As narrativas dos seus biógrafos assim o pretendem , mas não merecem grande crédito. O que se pode admitir é que este Santo gozou sempre de grande veneração entre os bretões, operou numerosos milagres em seu favor e foi um dos que desenvolveram a fé cristã nessa região.
Os seus dois principais biógrafos são religiosos que se lhe seguiram: ALBERTO MAGNO dominicano de Morlaix e o Beato JULIAO MAUNOIR, missionário jesuíta que escrevia em versos latinos. Este último derramou o seu lirismo pela terra da Bretanha evangelizada por São CORENTINO e pela língua armórica, que este usava nos seus sermões:
«Foi esta veneranda língua que vos serviu de meio, ó grande apóstolo, para implantar aqui a fé. Desde há treze séculos, essa língua, de que vos servistes para pregar Jesus Cristo, nunca foi manchada com qualquer infidelidade e está ainda por nascer o primeiro que veja um bretão, no seu falar, ensinar coisa diferente da religião católica. Há na vossa diocese, para lá do cabo Sizun, uma ilha chamada Sein, onde nenhum animal venenoso consegue viver; é a imagem desta terra abençoada, regada com o vosso suor, a qual nunca produziu o menor veneno contrário aos sentimentos da nossa mãe, a Santa Igreja».
   



Israel de Le Dorat, Santo     



Em Le Dorat, território de Limoges, na Aquitânia, França, Santo ISRAEL presbitero e cónego regrante, que prestou grande ajuda ao bispo na pregação da palavra de Deus. (1014)

Vicelino de Oldenburg, Santo


  
    
Em Neumunster, Holstein, Alemanha, o dia natal de São VICELINO bispo de Oldenburg, que se dedicou totalmente à evangelização dos Eslavos. (1154)



Bártolo Buonpedóni, Beato



Em Célloli, Etrúria, hoje na Toscana, Itália, o Beato BÁRTOLO BUONPEDÓNI presbitero que atingido pela lepra aos 60 anos, obteve dispensa da paróquia e, vestindo o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, se retirou numa leprosaria, onde atendia pacientemente a todos os que ali se encontravam recluídos. (1300)




Conrado de Óffida, Beato

 

Em Bástia, perto de Assis, na Úmbria, Itália, o beato CONRADO DE ÓFFIDA presbitero da Ordem dos Menores que amou e buscou a humildade e a primitiva pobreza da Ordem. (1306)


Tiago Capócci, Beato


Em Nápoles, Campânia,. Itália, a comemoração do Beato TIAGO CAPÓCCI bispo que sendo eremita de Santo Agostinho foi chamado a dirigir a Igreja de Benevento e depois a de Nápoles, iluminando-as com  a sua sabedoria, doutrina e prudência. (1308)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O, de Braga:

TIAGO CAPÓCCIO, nascido em Viterbo em data que não se pode determinar, foi admitido muito jovem nos eremitas de Santo Agostinho, no convento da Santíssima Trindade da sua cidade natal. Depois da profissão, foi seguir os cursos de teologia na Universidade de Paris e teve por condiscípulo EGÍDIO COLONNA (ou GIL DE ROMA), o mais ilustre Doutor da sua Congregação. E TIAGO DE VITERBO também lá se ilustrou e foi chamado o Doutor especulativo; houve quem pretendesse ter sido ele aluno de São TOMÁS DE AQUINO, mas dificilmente permitem as datas que tal coisa se afirme: o Doutor ANGÉLICO saiu de Paris em 1261, e TIAGO DE VITERBO só se doutorou em 1291.
Segundo afirma BARTOLOMEU DE CÁPUA, TIAGO CAPPÓCIO depôs no processo de canonização de TOMÁS DE AQUINO e deu o testemunho seguinte: «Creio que o nosso Salvador enviou a este mundo, para o iluminar, primeiro o apóstolo São PAULO, em seguida AGOSTINHO e por último Frei TOMÁS, que não terá igual até ao fim  dos séculos».
A celebridade de TIAGO DE VITERBO no ensino foi considerável. Em 1302, BONIFÁCIO VIII chamou-o para a sé de Benevento. A pedido do rei, foi transferido em Dezembro de 1303 para a sé de Nápoles. Os historiadores colocam-lhe a morte em 1308. O seu culto memorável foi confirmado por São PIO X em 1911.
  
 

Simão Phan Dac Hoa, Santo

 


Em Hué, no Anam, hoje Vietname, São SIMÃO PHAN DAC HOA mártir que, sendo médico e pai de familia, insigne pela caridade para com os pobres, foi aprisionado no tempo do imperador Minh Mang por ter dado hospedagem aos missionários e, depois de sofrer longo tempo de cativeiro e frequentes flagelações, finalmente degolado consumou o seu martirio. (1840)


Pio Bartosik, Beato

    


Perto de Cracóvia, na Polónia o Beato PIO BARTOSIK presbitero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir que, durante a ocupação militar da Polónia por um regime estrangeiro hostil a Deus, desfalecido pelas torturas no campo de concentração de Auschwitz, consumou o seu martirio por Cristo. (1941)




...  e, A i n d a ...




Arnaldo Martín, Beato



Ammirevole per la cultura, lo zelo e la fede, il Beato Arnaldo Martin, visse nel convento di Sant'Eulalia in Lérida (Spagna).Di una grandissima generosità verso i poveri ed i pellegrini che li ristorava soccorrendoli nelle loro più urgenti necessità vedendo, in ognuno di loro il Signore. Colmo di virtù e meriti ora gode lui stesso ristorandosi nella visione di Cristo, per l'eternità.
L'Ordine lo festeggia il 12 dicemb
re
Bertoara, Santa

Bertoara è la fondatrice di un monastero femminile di Notre Dame de Sales a Bourges, a cui diede la regola di San Colombano. Di questo monastero, del quale ormai non è rimasta alcuna traccia, fu la prima badessa.
Di nobile stirpe franca, Santa Bertoara è vissuta nella prima metà del VII secolo.
La tradizione ci ha tramandato che conduceva gli ammalati davanti a San Austresegilio, vescovo e patrono della città, perché gli benedisse e amministrasse loro i sacramenti.
Numerose leggende fiorirono attorno alla vita del santo, e proprio in queste viene ricordata Santa Bertoara.
Il nome della santa badessa viene riportato ben due volte, nei resoconti manoscritti sui miracoli di San Austresegilio. Il primo è riferito alla guarigione un paralitico e l’altro nei confronti di una ragazza che con l’eucarestia venne salvata dalla possessione del demonio.
In passato Santa Bertoara secondo gli antichi veniva festeggiata il 4 dicembre, oggi nella diocesi di Bouges la sua festa è stata fissata al 12 dicembre.

Eulália de Ásti, Santa

La diocesi piemontese di Asti commemora in data odierna Santa Eulalia, personaggio alquanto incerto dal punto di vista storico.
E’ ritenuta contemporanea di San Secondo d’Asti e del vescovo Sant’Evasio, alcune fonti collocano comunque la sua vita tra il II ed il IV secolo. Un tempo il suo corpo era posto nella chiesa astigiana dei Santi Apostoli. Ogni anno veniva portata solennemente in processione. In seguito alla distruzione di tale chiesa nel XVI secolo, le sue reliquie per ordine di papa Giulio III vennero riposte nella chiesa di Santa Maria Nuova dei Canonici Lateranensi.
Il calendario liturgico della Regione Pastorale Piemontese, che la ricorda quale vergine e martire, riporta al 12 dicembre il suo “culto locale” riservato alla chiesa di Santa Maria Nuova in Asti e non specifica l’epoca in cui sarebbe vissuta la santa.
In passato, però, tale calendario liturgico commemorava Santa Eulalia di Asti al 16 novembre, solo come martire e non come vergine, insieme ai santi vescovi Aniano ed Anastasio, indicandoli quali vissuti tutti e tre nel V secolo.


Giovanni de Josa e Bertrando de Mas, Beatos

 


Santi religiosi mercedari, i Beati Giovanni de Josa e Bertrando de Mas, erano nel loro convento di Santa Maria d'Arguines in Spagna, quando dei saccheggiatori mori entrarono in chiesa. Subito i due padri esposero le loro vite in difesa della divina Eucaristia affinché non fosse profanata, ma barbaramente furono tormentati e torturati dai nemici della fede di Cristo fino a meritare la corona eterna dei martiri. Era l'anno 1446.
L'Ordine Ii festeggia il 12 dicembre. 

Martino Sanz, Beato


Nel convento della Mercede di Santa Maria d'Arguines in Spagna, il Beato Martino Sanz, condusse una vita esemplare di virtù e zelo. Fu anche commendatore dello stesso convento e dopo aver accumulato non poche opere sante e meriti morì famoso per santità.
L'Ordine lo festeggia il 12 dicembre.».
Pribyslava, Beata 




Già la più antica Vita paleoslava di s. Venceslao del sec. X, narra che il duca Vratislao, padre di Venceslao e Boleslao, aveva anche quattro figlie, poi sposate ai duchi vicini. Una era Pribyslava, che con grande probabilità sposò il duca dei Croati, popolazione finitima ai Boemi. Altri particolari fornisce la Vita et Passio di s. Venceslao e s. Ludmilla, opera del cosiddetto Cristiano (fine del sec. X), che ne indica anche il nome.
Secondo questa fonte Pribyslava viveva una vita molto pia e dopo la morte prematura del marito « prese il sacro velo », il che sembrerebbe indicare che entrò nel monastero delle Benedettine di S. Giorgio dentro il castello di Praga, fondato verso il 970 ed unico a quel tempo in Boemia. Secondo Cristiano, qualche tempo dopo la morte di Venceslao, Pribyslava ritrovò a Boleslav, nel luogo stesso del martirio, tra la chiesa dei SS. Cosma e Damiano e un albero, l'orecchio che gli era stato tagliato durante il supplizio. Secondo il monaco cassinese Lorenzo, autore di una Vita di s. Venceslao, si sarebbe trattato invece di parte della mano. A contatto col corpo del santo, l'orecchio, secondo le antiche narrazioni ricordate nelle leggende, si riattaccò alla testa.
Pribyslava fu anche presente alla esumazione del corpo di suo fratello dalla tomba originale nel castello di Praga, avvenuta dopo un certo tempo; nello stesso castello fu anch'essa sepolta, probabilmente nel cimitero in vicinanza della rotonda di S. Vito, fondata da Venceslao. Nel 1367, dopo la solenne consacrazione della cappella di S. Venceslao ancor oggi incorporata alla cattedrale gotica di S. Vito, « la venerabile e pia signora Pribyslava », fu, insieme con Podiven, domestico di s. Venceslao, sepolta dentro la cattedrale alle soglie della cappella. Le ossa furono esumate nel 1673, quando s'incominciò a completare la cattedrale gotica in stile barocco, e collocate dall'arcivescovo di Praga, Breuner, in un reliquiario d'argento in forma di ramo di lauro; quando questo fu confiscato, furono riposte in un'urna di legno.
L'asserzione del cronista boemo Venceslao Hajek di Libocany (1541), secondo cui Pribyslava trascorse la sua vita a Jablonné v Podjestédi, dove fu anche sepolta nella chiesa ai piedi del monte Kra-tina, non trova conferma nelle fonti antiche; evidentemente si tratta di una erronea identificazione di Pribyslava con la beata Zdislava (sec. XIII) che realmente visse in quei luoghi, a Lemberg. Tutte le notizie delle più antiche leggende di s. Venceslao su Pribyslava sono ripetute anche nelle altre sue Vitae medievali (Oriente iam sole, Ut annuncietur) e nelle cronache boeme, tra cui quella in versi del cosiddetto Dalimil (inizio del sec. XIV).
Nel periodo barocco (1602) lo storico gesuita Bohuslao Balbin inseri Pribyslava nel suo libro sui santi di Boemia (Bohemia sonda), tra coloro che, anche se non ancora canonizzati o beatificati, erano tuttavia venerati o chiamati « santi » e « beati » (par. 5). Nella più recente letteratura agiografica Pribyslava è generalmente chiamata « beata » o « venerabile », benché non si abbia notizia di un'approvazione ufficiale del suo culto da parte delle autorità ecclesiastiche. Come giorno della sua festa, si indica il 12 dic.
Nell'iconografia medievale Pribyslava è sempre rappresentata nei cicli delle illustrazioni della Vita di s. Venceslao nell'atto di riattaccare l'orecchio tagliato alla testa del fratello esanime. Più di recente (sec. XX) Pribyslava ha trovato anche una rappresentazione individuale in abiti ducali con un reliquiario nella mano destra. Cosi per es. nell'opera di Francesco Bilek e Bfetislav Storm.

Valerico, Santo 





Nel Santuario della Consolata di Torino sono venerate le reliquie dell'Abate S. Valerico, proclamato Compatrono della Città durante l'epidemia di peste del 1598. Dal "Chronicon Novaliciense" (scritto da un monaco anonimo nel 1060 circa, ora conservato nell'Archivio di Stato di Torino) apprendiamo che le sue spoglie furono portate in città nel 906 dai Benedettini, i quali, fuggiti dalla Novalesa a causa delle scorribande saracene, trovarono rifugio nell'Abbazia di S. Andrea (oggi è il noto santuario mariano).
Valerico nacque nel 565 nell' Auvergne, una regione montuosa del centro della Francia. La sua era una famiglia di umili pastori che non aveva certo il denaro per farlo studiare. Il nostro pastorello però si ingegnò: fece incidere su alcune tavolette di legno le lettere dell'alfabeto e, badando solitario al gregge, cominciò a leggere imparando a memoria un salterio che si era fatto prestare. Partecipando in modo più attivo alle sacre funzioni sbocciò la vocazione religiosa. Poco distante sorgeva un monastero benedettino in cui vi era uno zio e Valerico pensò a quel luogo come la dimora ideale per trascorrere in preghiera il resto della vita. Di nascosto dai genitori vi chiese asilo ma dovette subito lottare contro il padre che non si rassegnava a perderlo. Anche i monaci cercarono di persuaderlo a mutare idea ma, irremovibile, diede prova della propria vocazione.
Era un modello di umiltà, bontà, mitezza, candore di vita. Per un assurdo controsenso questi doni fecero sì che per tutta la vita dovesse poi trasferirsi da un'abbazia ad un altra perché, giunto in un luogo, diffondendosi la fama della sua santità, era compromessa la tranquillità sua e dei confratelli. Per qualche tempo visse nel monastero di St. Germain d' Auxerre dove, tra l’altro, divenne il padre spirituale di Bobone, un nobile del luogo. Questi, abbracciando poi la regola benedettina, seguì il maestro nel successivo trasferimento a Luxeuil (Borgogna) in cui il celebre S. Colombano d'Irlanda (fondatore in seguito dell'Abbazia di Bobbio presso Piacenza) era a capo di circa duecento monaci. Il nostro Valerico ebbe inizialmente l'incarico di ortolano ma il suo carisma non tardò a manifestarsi procurandogli incarichi di responsabilità. S. Colombano esigeva un severo stile di vita: un'equilibrata combinazione di preghiera e lavoro, seguendo appieno il motto "ora et labora". Tappa successiva fu il Monastero di Fontanes dove la sua saggezza gli valse l'amicizia del Re Teodorico che tornò utile contro l'usurpazione delle terre dell'abbazia ad opera di signorotti locali.
Testimoniò sempre il Vangelo andando incontro a coloro che ancora non conoscevano Gesù. Insieme ad un compagno di nome Valdoleno si diresse verso nord alla corte di Clotario, Re di Soissons, dove erano ancora presenti molti pagani. Ottenne un luogo solitario, in una boscaglia ombrosa, in cui fondare un nuovo cenobio: questa località era detta Leuconaus e si affacciava sul canale della Manica. Anche qui, autentica calamita, attirò a sé quanti avevano sete di Dio.
Ebbe il dono dei miracoli, della profezia, di scrutare i cuori. Donò la sanità a un paralitico di nome Blitmondo che, professata la Regola, diverrà suo successore nella carica di Abate. L'Abbazia si ingrandì anche grazie all'aiuto del Re Dagoberto. Le giornate trascorrevano intense: lunghi viaggi, spesso a piedi, per portare a tutti la Lieta Novella, alternati a ritiri solitari di preghiera. Operò molte conversioni, risvegliò la fede sopita nei villaggi in cui predicava, tanto che si metteva poi mano alla costruzione di edifici sacri o alla ristrutturazione di quelli in abbandono.
Consumò tutta la propria esistenza al servizio della Chiesa con gli occhi rivolti sempre all'Altissimo.
Una settimana prima di morire indicò ai fratelli il luogo in cui voleva che la nuda terra accogliesse il proprio stanco corpo mortale: sotto la quercia in cui amava maggiormente colloquiare col suo Dio. La chiamata venne il 12 dicembre 622, aveva 57 anni. Oggi è ancora ricordato come l'Apostolo "delle scogliere" e due cittadine portano il suo nome: St. Valery en Caux e St. Valery sur Somme.
Un anno dopo la morte il monastero venne devastato dai pagani, il Vescovo di Amiens si preoccupò che non andassero profanate le sacre spoglie. Il 1° aprile 628 fu costruita una prima cappella che divenne meta di pellegrinaggi. Il corpo vi rimase per circa due secoli ma, aumentando i pericoli di profanazione, l'abate Domniverto della Novalesa in Valsusa reclamò a sé le reliquie col permesso di Carlomagno (Chronicon III 15). Nel 906 furono trasferite definitivamente a Torino.
Nella capitale subalpina il culto sarà costante per raggiungere l'apice nel 1598 allorquando fu eletto Compatrono della Città contro le pestilenze: memorabile la processione con le reliquie per le vie cittadine e tra i lazzaretti che accoglievano i contagiati. Proprio il 12 dicembre di quell'anno Papa Clemente VIII approvò il culto.
Il Consiglio Comunale il 17 giugno 1599 rese pubblica riconoscenza al santo finanziando la costruzione di un nuovo altare di patronato municipale, nel 1601 Don Lorenzo Surio scrisse una biografia. Il suo patrocinio venne nuovamente invocato, insieme a quello di S. Rocco, nel 1629 e nel 1657 quando la peste tornò a mietere vittime.
Nel 1898 una nuova campana intitolata a S. Valerico venne collocata nell'imponente campanile del Santuario costruito poco dopo l'arrivo delle sue reliquie in città. Queste sono oggi venerate nella cappella a lui dedicata, la prima a sinistra di quelle realizzate nel 1904 durante la ristrutturazione del Santuario voluta dal Rettore Beato Giuseppe Allamano.


ORAZIONE A S. VALERICO ABATE

O glorioso S. Valerico, che per mirabile disposizione di Dio foste eletto a special protettore dei Torinesi nelle epidemie, dalle quali i nostri padri ricorrendo a Voi furono prodigiosamente liberati, continuate anche a noi la vostra protezione nelle tante miserie che ci affliggono. Liberateci dai mali del corpo e più ancora da quelli dell’anima. Dissipate lo spirito d’indifferenza e d’incredulità che offusca le menti e inaridisce i cuori di tanti nostri fratelli, e fate che fiorisca tra noi quello spirito di fede e di pietà che è l’unico sollievo e conforto nelle sventure e fonte di gaudio per l’eternità. Amen. 



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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016) 




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