Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3010
Série - 2017 - (nº 36)
5 de FEVEREIRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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Águeda ou Ágata, Santa
Memória de Santa ÁGUEDA ou ÁGATA virgem e mártir que, em Catânia na Sicília, ainda jovem, no furor da perseguição conservou através do martírio a pureza do corpo e a integridade da fé, dando testemunho de Cristo Senhor. (251)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O culto de Santa ÁGUEDA ou ÁGATA, virgem e mártir siciliana, é antiquíssimo. O seu nome figura no 1º Cânone da Missa e em Roma chegou a haver mais de doze igrejas a ela dedicadas. Infelizmente as Actas do seu martírio são tardias e o autor delas propôs-se escrever um romance edificante e maravilhosos, mais que uma história. O fundo, todavia, deve conservar-se, sobretudo quando as respostas da Santa estão em plena concordância com o tempo e a psicologia dos primeiros mártires.
As Actas chegaram a nós em duas recensões gregas e numa latina. As três relações concordam em quase tudo, exceptuados pequenos pormenores, e parecem derivar duma origem comum, pouco autorizada também, embora com mais traços históricos. O tempo em que padeceu a Santa, é necessário colocá-lo no império de Décio, no seu terceiro consulado, isto é, no ano de 251, Santa ÁGUEDA era natural da Catânia - Sicília, Itália e de família nobre e rica. desde pequena conheceu o Evangelho e entusiasmou-se pelo ideal da pureza que dedicou a Cristo, como flor de brancura e aroma singular.
Foi presa pelos soldados de Quinciano, procônsul da Sicília. Nas Actas há respostas e perguntas que têm o selo de autenticidade.
- "Qual é a tua condição?"- pergunta-lhe Quinciano.
- "Sou de condição livre e de nobre nascimento, e disto oferece testemunho toda a minha linhagem".
- "Se és nobre e de ilustre família, porque te entregas à vida dos escravos?"
- "Sou serva de Cristo, e por isso de condição servil".
- "Se na realidade fosses nobre, envergonhar-te-ias de falar dessa maneira".
As tentações e penas, a que foi submetida, foram muitas e dolorosíssimas. Foi entregue a uma velha pervertida, chamada Afrodisia, que procurou enganá-la e precipitá-la pelo desfiladeiro do vício. Trinta dias esteve ÁGUEDA com ela, submetida a torturas morais indizíveis. Mas saiu mais pura e mais firme no seu propósito.
Firme na condição de cristã, foi esbofeteada pelos lictores de Quinciano e encerrada num lôbrego calaboiço.
- "Que resolveste a propósito da tua salvação?" - perguntou-lhe o juiz.
- "A minha salvação é Cristo".
- "Insensata, pensa de novo, renega a Cristo e comigo partilharás honras e riquezas".
- "És tu que deves renegar os teus deuses de pedra e de madeira, se queres libertar-te da morte eterna".
Enquanto a açoitavam barbaramente, era-lhe dito:
- "Muda de resolução e farei cessar imediatamente o suplício".
Como ÁGUEDA se mantinha firme na confissão da fé, foi submetida ao ecúleo, desconjuntaram-lhe os ossos, aplicaram-lhe lâminas ardentes de ferro e cortaram-lhe os seios, depois de os terem dilacerado com garfos de ferro.
Encerrada na prisão, teve visões e consolações extraordinárias, e o anjo do Senhor, segundo as Actas, curou-a milagrosamente de todas as feridas, No dia seguinte, apresentaram-na de novo ao Procônsul e foi arrastada sobre um pavimento semeado de vidros e carvões acesos, Houve um furioso tremor de terra que assustou a cidade e os verdugos. Encerrada na prisão, morreu de joelhos, entre fervorosas orações.
Um hino falsamente atribuído a São DÁMASO, de autor posterior ao ilustre Papa ibérico, recolhe com devoção e arte as glórias da Virgem siciliana:
Hoje brilha o dia de ÁGUEDA, ilustre virgem;
Cristo une-a consigo e coroa-a com duplo diadema.
De ilustre prosápia, formosa e bela;
mais ilustre, porém, pelas obras e pela fé,
reconhece a vaidade da prosperidade terrena
e sujeita o coração aos divinos preceitos.
Bastante mais forte que os seus cruéis verdugos,
expôs os membros aos açoites.
A fortaleza do seu coração
mostra-a claramente o seu peito torturado.
Ao cárcere, que se converteu em delicioso paraíso,
desce o pastor PEDRO para confortar a sua ovelhinha.
Cobrando novo alento e acesa em novo zelo,
alegre corre para os açoites.
A multidão pagã que foge amedrontada, diante
do fogo do Enta, recebe as consolações de ÁGUEDA.
A todos os que recorrem fiéis à sua protecção
extingue-lhes ÁGUEDA os ardores da concupiscência.
Agora que ela, como esposa, resplandece no céu,
interceda perante o Senhor, por nós miseráveis.
E queira, sim, enquanto nós lhe celebramos a festa,
ser-nos propícia a todos quantos desferimos as suas glórias.
Jacob, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
JACOB, filho de ISAAC e de REBECA, atraiu as preferências divinas já antes do nascimento (Rm 9, 10-13); saiu do seio da mãe segurando o calcanhar do irmão ESAÚ, como se o quisesse suplantar; dai lhe veio o nome de JACOB. Na verdade comprou a ESAÚ o direito de primogenitura, surpreendeu a benção paterna, destinada ao mais velho, em circunstâncias que os Padres da Igreja declaram verdadeiramente misteriosas, apesar de elas não deixarem de merecer censura (Gén 27-36). de costumes amáveis, JACOB gostava de viver na tenda dos pais, tinha a predilecção da mãe REBECA sobretudo por causa das promessas divinas que lhe diziam respeito. depois da benção profética de ISAAC, a vida de JACOB encerra dois períodos:
1º Desde a fuga para a Mesopotâmia até ao regresso a Canaã (Gn 28-33) - Para escapar à vingança de ESAÚ e se casar dentro da parentela, JACOB fugiu para Harrán. Em casa de seu tio LABÃO, durante vinte anos de trabalhos e decepções, expiou por si e pela mãe a trapaça de que usou; mas se ele se viu abandonado pelos homens, Deus mostra-Se visivelmente seu protector. Logo que transpôs o Jordão, o Senhor apareceu-lhe perto de Betel (Luz), prometeu-lhe velar por que não corresse perigo e reconduzi-lo à terra dos seus pais. Durante a permanência em Harrán, casou-se com as duas filhas de LABÃO, LIA e RAQUEL, as quais, com suas escravas, lhe dão onze filhos e uma filha chamada DINA; adquire ele fabulosas riquezas, a ponto de excitar a inveja de LABÃO. Por ordem de Deus, volta a Canaã, protegido pelo Senhor, mas contra LABÃO que o persegue e contra ESAÚ que lhe vem ao encontro. Apresenta-se ao seu lado uma legião de anjos para lhe garantir o socorro do céu. Nas margens do rio, JACOB trava misterioso combate com Deus, de que lhe vem o seu nome de ISRAEL. A entrevista com ESAÚ é muito cordial; JACOB atravessa em seguida o Jordão, demora-se algum tempo em Siquém e em Betel, põe-se a caminho para Mambré, onde vive o pai ISAAC, chora durante este trajecto a morte de RAQUEL, que, na altura de morrer, dá à luz BENJAMIM. Torna a ver o idoso pai ISAAC , que não tarda que morra.
2º Desde a volta a Canaã até à sua morte (Gn 34-50) - No segundo período da sua vida, JACOB passa para segundo plano, e os acontecimentos contados pela Sagrada Escritura são agrupados à volta de JOSÉ, que se torna a personalidade dominante. As provas não faltam a JACOB; vêm-lhe das dissensões dentro da família, dos crimes de vários dos seus filhos e sobretudo da perda de JOSÉ. Na vida deste último, como na história dos patriarcas, manifesta-se a intervenção de Deus, JACOB, passados muitos anos, encontra o filho que chorara como morto; adopta os dois filhos de JOSÉ, MANASSÉS e EFRAIM, a quem, dá os mesmos direitos que aos seus verdadeiros filhos na formação das doze tribos, testemunhando preferência pelo mais novo. Por último pronuncia, antes de morrer, uma última benção sobre os seus doze filhos, anunciando a sorte da descendência deles e acentuando pela última vez a sua predilecção por JOSÉ. estre fecha os olhos do seu velho pai, manda embalsamar-lhe o corpo e trata de que o transportem da terra de Gessén ao país de Canaã, para que seja sepultado em Hebron.
VÁRIOS SANTOS MÁRTIRES
No Ponto, território da actual Turquia, a comemoração de vários santos mártires na perseguição do imperador Maximiano; uns submergidos em chumbo derretido, outros atormentados com canas agudas por entre as unhas e a carne e com muitos e repetidos suplícios, mereceram, do Senhor a palma e a coroa de glória por tão ilustre martírio. (séc. III)
AVITO, Santo
Em Vienne, na Gália Lionense, hoje França, Santo AVITO bispo cuja fé e actividade pastoral, no tempo do rei Gondebaldo, defendeu as Gálias da heresia ariana. (518)
INGENUÍNO, Santo
Em Sabiona, na Récia, no actual Alto Ádige, Itália, São INGENUÍNO que foi o primeiro bispo desta cidade. (605)
LUCAS, Santo
na Lucânia, hoje Basilicata, Itália, São LUCAS abade segundo os Padres Orientais que observou uma intensa vida monástica, primeiramente na Sicília, sua terra natal; depois em vários lugares por causa da invasão dos Sarracenos; finalmente, morreu perto de Armento, no mosteiro dos Santos Elias e Anastásio de Carnone, por ele fundado. (995)
SABAS o Jovem, Santo
na Lucânia, hoje Basilicata, Itália, São LUCAS abade segundo os Padres Orientais que observou uma intensa vida monástica, primeiramente na Sicília, sua terra natal; depois em vários lugares por causa da invasão dos Sarracenos; finalmente, morreu perto de Armento, no mosteiro dos Santos Elias e Anastásio de Carnone, por ele fundado. (995)
SABAS o Jovem, Santo
Em Roma, no mosteiro de São Cesário, São SABAS O JOVEM, monge que com o seu irmão MACÁRIO durante a incursão dos Sarracenos propagou incansavelmente a vida cenobítica nas regiões da Calábria e da Lucânia. (995)
ALBUÍNO, Santo
Em Bressanone, Trento, hoje Trentino - Alto Ádige, Itália, a comemoração de Santo ALBUÍNO bispo que transferiu para esta cidade a sede episcopal de Sabiona. (1005)
ADELAIDE, Santa
Em Colónia na Lotaríngia, Alemanha, Santa ADELAIDE (Alice) DE VILICH, primeira abadessa do mosteiro de Vilich, no qual introduziu a Regra de São bento e, posteriormente, abadessa também do mosteiro de Santa Maria de Colónia, onde morreu. (1015)
PAULO MIKI e 25 companheiros JOÃO DE GOTO SOAN, TIAGO KISAI, religiosos da Companhia de Jesus; PEDRO BAPTISTA BLÁSQUEZ, MARTINHO DA ASCENSÃO AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, presbiteros da Ordem dos Frades Menores; FILIPE DE JESUS DE LAS CASAS, GONÇALO GARCIA, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL DE LA PARILLA, religiosos da mesma Ordem; LEÃO KARASUMA, PEDRO SUKEJIRO, COSME TAKEYA, PAULO IBARAKI, TOMÉ DANGI, PAULO SUZUKI, catequistas; LUÍS IBARAKI, ANTÓNIO, MIGUEL KOZAKI e TOMÉ, seu filho, BOAVENTURA, GABRIEL, JOÃO KINUYA, MATIAS, FRANCISCO DE MEAKO, JOAQUIM SAKAKIBARA, FRANCISCO ADAUCTO, Santos
Em Nagasaki, no Japão, a paixão dos santos PAULO MIKI e 25 companheiros, JOÃO DE GOTO SOAN, TIAGO KISAI, religiosos da Companhia de Jesus; PEDRO BAPTISTA BLÁSQUEZ, MARTINHO DA ASCENSÃO AGUIRRE, FRANCISCO BLANCO, presbiteros da Ordem dos Frades Menores; FILIPE DE JESUS DE LAS CASAS, GONÇALO GARCIA, FRANCISCO DE SÃO MIGUEL DE LA PARILLA, religiosos da mesma Ordem; LEÃO KARASUMA, PEDRO SUKEJIRO, COSME TAKEYA, PAULO IBARAKI, TOMÉ DANGI, PAULO SUZUKI, catequistas; LUÍS IBARAKI, ANTÓNIO, MIGUEL KOZAKI e TOMÉ, seu filho, BOAVENTURA, GABRIEL, JOÃO KINUYA, MATIAS, FRANCISCO DE MEAKO, JOAQUIM SAKAKIBARA, FRANCISCO ADAUCTO, neófitos, mártires, cuja memória se celebra amanhã, dia 6 de Fevereiro. (1597)
FRANCISCA MÉZIERE, Beata
Em Laval, França, a Beata FRANCISCA MÉZIERE virgem e mártir, que se dedicou à educação das crianças e ao cuidado dos enfermos e, durante a Revolução Francesa foi assassinada em ódio á fé. (1794)
ISABEL CANÓRI MORA, Beata
Em Roma, a Beata ISABEL CANÓRI MORA mãe de família que depois de ter sofrido muito tempo, com invencível caridade e paciência, a infidelidade de seu esposo, as angústias económicas e as cruéis hostilidades dos parentes, ofereceu a vida ao Senhor pela conversão, salvação, paz e santificação dos pecadores, agregando-se à Ordem Terceira da Santíssima Trindade. (1825)
JESUS MÉNDEZ, Santo
Em Valtiervilla, localidade do México, São JESUS MÉNDEZ presbitero e mártir, que morreu pelo reino de Cristo na perseguição mexicana. (1928)
... e ainda ...
DOMICIANO, Santo
Secondo una leggenda del sec. XII o XIII, sarebbe vissuto in Carinzia verso la fine del paganesimo e avrebbe dedicato al culto dei santi un tempio pagano a Millstadt in Austria. La leggenda, che è senza fondamento, nacque per una serie di interpretazioni false di Beda e di altre fonti locali. Il suo culto toccò l’apice dal sec. XIII al XVIII. E’ ricordato il 5 febbraio
EULÁLIA PINOS, Beata
Nata da nobile famiglia, la Beata Eulalia Pinos, rinunciò alla vita secolare e ricchezze entrando fra le mercedarie di Barcellona e fu anch’essa una delle prime a seguire Santa Maria di Cervellon, ricevendo l’abito dal Beato Bernardo da Corbara. Insigne per molte virtù aprì le sue mani ai poveri e abbracciando la Santa croce con una morte preziosa volò al regno celeste.
L’Ordine la festeggia il 5 febbraio
GENIAL, Santo
SStoria del Culto
Quella successiva alla Riforma protestante fu una fase storica, in cui studiosi e dottori della Chiesa, come Cesare Baronio (Sora 1538 - Roma 1607), cardinale e storico che scrisse una monumentale storia della Chiesa per confutare i contenuti delle “Centurie di Magdeburgo” ed Antonio Bosio (1629-1652), il “Colombo della Catacombe” a cui è dovuta la mappatura dei cimiteri romani, riaffermano e rinsaldano la fede, la centralità vaticana e le proprie radici storiche, riscoprendo il Paleocristianesimo. Dalle fondamenta della Città Eterna, da quelle Catacombe in cui “di notte, mentre il sonno assopiva i rimorsi degl’imperatori e del popolo di Roma, i generosi fedeli raccoglievano il Sangue e i Corpi dei Martiri, rimasti esposti nel giorno al pubblico ludibrio, e con gelosa cura li depositavano.... (Solimena)”, parte l’operazione di rinsaldare la fede, minacciata dalla Riforma, irradiando in tutto il mondo cattolico le ossa e il sangue di questi primi eroi del Cristianesimo.
In questo periodo, gli Aiellesi, dopo le sciagure provocate dal terremoto del 1638, cantate in una poesia di Giuseppe Di Valle, si sentono indifesi contro la forza devastante della natura. Sentono il bisogno di farsi proteggere.
L’occasione si offre con Alderano Cybo, cardinale molto influente della famiglia allora feudataria di Aiello. A lui chiedono di intercedere per ottenere qualche reliquia di santo martire. E le ottengono nel 1667 quando arrivano ad Aiello quelle di Geniale, un giovane che muore tra il I e III secolo d.C. da martire “a testimonianza dell’Evangelo, di quell’Evangelo – scrive il Solimena nel libro sul patrono aiellese, ripubblicato nel 1992 dall’editore Brenner – ch’è il più santo ed il più giusto di tutti i codici dell’umanità”.
Purtroppo però, come ebbe ad evidenziare lo stesso Solimena, e come risulta dagli studi dei Bollantisti, “nel Martirologio non si parla del Martire nostro. L’omissione – spiega – potrebbe attribuirsi al fatto che in certi giorni era così grande il numero dei Martiri, da riuscire difficile e qualche volta impossibile il prenderne nota”.
Tuttavia, questa circostanza nulla toglie alla venerazione delle spoglie del santo, sostenuta negli anni cinquanta, in occasione di una visita pastorale, anche dal vescovo di Tropea, Monsignor Agostino Saba (Aiello faceva parte sino a quegli anni di quella Curia vescovile, mentre ora fa parte della Diocesi Cosenza-Bisignano).
I resti mortali del martire cristiano erano state estratte dalle Catacombe di S. Lorenzo, per ordine di Papa Alessandro VII, il 4 di maggio del 1656 e consegnati in custodia al cardinale Alderano Cybo, sino a quando non vennero concesse (atto notarile del 10 giugno 1656) alla “terra di Aiello”, dove giunsero il 26 luglio del 1667. La “capsula quadrata”, contenente le reliquie e la boccia con il sangue del martire, era partita da Roma per Napoli e consegnate a Padre Francesco da Pietramala del Monastero dei Padri Zoccolanti di Santa Maria delle Grazie a cui era destinata. Da Napoli, via mare, arrivarono ad Amantea. Depositata sulla spiaggia, fu oggetto di contesa tra alcuni amanteani che volevano appropriarsene, ed una eroica donna aiellese a nome Tarquinia Ferrise. Lì avvennero i primi miracoli: la cassa, durante il tentativo degli amanteani di sollevarla, divenne tanto pesante che solo Tarquinia riuscì a sollevare e portare ad Aiello, liberandosi, nel medesimo tempo, anche dal demonio da cui era posseduta. Qui giunta, la cassa viene portata nella Chiesa del Monastero di Santa Chiara, ma ci volle il 6 maggio del 1668, con l’arrivo del Vicario generale di Tropea, Don Orazio D’Amato, inviato dall’allora vescovo titolare, monsignor Luigi De Morales Agostiniano Spagnolo, per constatare che i sigilli erano intatti e nominare Geniale patrono di Aiello Calabro. Le reliquie furono così portate fuori le mura della città, nel Convento dei Zoccolanti e depositate nella Cappella gentilizia Cybo, dove rimasero sino al 1808.
Il simulacro fu costruito con tre serrature, le chiavi furono consegnate rispettivamente al Guardiano del Convento, al Vicario Foraneo e al Sindaco di Aiello.
Da allora ogni prima domenica di maggio si celebra la festa di S. Geniale, Patrono di Aiello. E dalla quella data inizia la lunga serie di “miracoli” del Santo Patrono, non solo a favore degli Aiellesi, ma di tutti i paesi del Circondario che ne divennero così molto devoti. A partire dal 1783, anno del sisma disastroso, si comincia a festeggiare anche come ex voto il 5 di febbraio, per avere, il patrono, preservato la città e limitato i danni del terribile "tremuoto". Un'altra festa solenne si tiene ad Aiello C., dal 1668, nella prima domenica di maggio.
A partire dal 1808, e per volere dei fedeli, la Statua del Patrono fu custodita nella chiesa Matrice dove attualmente si trova.
La Ricognizione delle Reliquie
Nel mese di novembre del 2003, si è conclusa – con il patrocinio ed il contributo dell’Amministrazione Comunale - la Ricognizione Canonica sul 'corpo santo' di Geniale martire, voluta da monsignor Giuseppe Agostino, Metropolita di Cosenza-Bisignano. Un atto questo che si colloca, come è scritto nella relazione di don Enzo Gabrieli, presidente della Commissione diocesana di Ricognizione, "nel cammino che la nostra Chiesa locale sta facendo, per la riscoperta e la valorizzazione della memoria dei Santi e dei Martiri".
La Commissione, di cui ha fatto parte, tra gli altri, anche il Rev. Don Ortensio Amendola, parroco di Santa Maria Maggiore (dove sono custodite le Reliquie), ha provveduto in 6 sessioni a catalogare ed esaminare i resti di Geniale. Dall’analisi medica è risultato che le ossa appartenenti ad un giovinetto (14/16 anni) di 160/170 cm, rinvenute nel simulacro, erano dignitosamente conservate e munite di autentica. Oltre alle ossa sono stati rinvenuti altri reperti (tra questi il frammento di muro in malta e resti dell’ampolla in vetro contenente il sangue del martire, provenienti dalla catacomba di S. Lorenzo in Roma). Le ossa repertate sono state poste in un’urna sigillata. Così gli altri reperti, messi in una urna, esterna al simulacro, anch’essa munita di sigillo arcivescovile.
Il Restauro
Con il finanziamento della famiglia Solferino, da sempre devota al patrono, nel 2004 è stato effettuato il restauro (descialbatura e disinfestazione) del busto reliquiario del Martire.
Il busto consiste in un pregevole opera di bottega partenopea della prima metà del 1700, nella cui predella sono ospitate le reliquie del Santo Martire. Raffigura un giovinetto dalle armoniose ed aggraziate fattezze, in abiti romani in atteggiamento orante e incoronato da un angelo.
Le operazioni di restauro – affidate alla ditta “Daniela del Francia” di Roma – si sono rese possibili grazie ai nulla osta della Curia e della Soprintendenza ai beni artistici di Cosenza ed al supporto dell’Assessorato alla Cultura del Comune.
Bibliografia
Per la storia del culto:
• “San Geniale Martire” di Scipione Solimena, Palmi 1902;
• Atti Conferenza sul Culto di S. Geniale – Aiello maggio 2003 (Relazione di Fausto Cozzetto, docente di Storia Moderna dell’Università della Calabria);
• Mostra documentale Archivio di Stato di Cosenza, Aiello aprile 2003 (Documentazione notarile dell’epoca, conservata presso l’Archivio, diretto dalla dott.ssa Anna Maria Fazio);
Per la Ricognizione:
• Relatio Recognitionis Reliquiarium Geniali Martyris – a cura della Arcidiocesi di Cosenza-Bisignano – Commissione per la Ricognizione sulle Reliquie;
• Conferenza sulla Ricognizione – dicembre 2003 (relatori: Don Enzo Gabrieli, presidente Commissione e vicepostulatore causa dei Santi; Don Ortensio Amendola, parroco di Santa Maria Maggiore; Elisabetta Mazzei, storico delle Religioni; sindaco di Aiello Calabro, Francesco Iacucci; assessore cultura comune, Bruno Pino).
Autore: Bruno Pino
Santi Martiri del Ponto
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Martirologio Romano: Nel Ponto, commemorazione di molti santi martiri nella persecuzione dell’imperatore Massimiano, i quali, alcuni cosparsi di piombo fuso, altri torturati con canne appuntite conficcate nelle unghie e straziati da vari e ripetuti supplizi, con la loro gloriosa passione ottennero dal Signore la palma e la corona
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Porto - Labirinto no parque de São Roque.
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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