quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Nº 3020 - SÉRIE DE 2017 - (46) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE FEVEREIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso


Caros Amigos:









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Nº 3020


Série - 2017 - (nº 46)

15 de FEVEREIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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FAUSTINO e JOVITA, Santos





Em Bréscia, na Venécia, hoje Lombardia, Itália, os santos FAUSTINO e JOVITA mártires, que depois de muitos combates sustentados pela fé de Cristo, receberam a gloriosa coroa do martírio. (data incerta)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
`

Conta-se que dois irmãos, FAUSTINO e JOVITA, o primeiro sacerdote e o segundo diácono, começaram a pregar o Evangelho em Brixia (ou Bréscia), sua terra natal. Entretanto apareceu na Lombardia, vindo do Oriente, o césar Adriano para suceder ao imperador Trajano. O conde Itálico dirigiu-se ao seu encontro e informou-o do êxito da pregação cristã. Chegando a Bríxia, o novo imperador quis instruir pessoalmente o processo dos dois apóstolos e começou por lhes infligir diversos tormentos. depois, levou-os consigo para Roma e foi renovando, em cada jornada, os interrogatórios e as torturas. Nada conseguiu abalar a constância dos dois irmãos. Por isso Adriano recambiou-os para Bríxia, a fim, de serem decapitados na terra onde tinham exercido o seu zelo (princípios do século II).




CLÁUDIO LA COLOMBIÈRE, Santo




Em Paray-le-Monial na Borgonha, França, São CLÁUDIO LA COLOMBIÈRE presbitero da Companhia de Jesus, homem de intensa oração, que com o seu conselho recto e clarividente, conduziu muitas pessoas ao amor de Deus. (1682)


texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


CLÁUDIO LA COLOMBIÈRE nasceu em São Sinforiano d'Ozon, Ródano - França. Morreu em Paray-le-Monial, a 15 de Fevereiro de 1682. Foi beatificado por Pio XI, a 16 de Junho de 1929 e canonizado por João Paulo II, a 31 de Maio de 1992.

Visto por uma testemunha

Conhecemos o Padre CLÁUDIO LA COLOMBIÈRE principalmente pelas suas obras e pelo testemunho dos que mais perto o acompanharam nos últimos anos da vida. Eis, em resumo, o retrato que dele nos dá o Padre NICOLAU LA PESSE, encarregado de editar os seus Sermões (Lião, 1684): espírito vivo, juízo seguro, fino e penetrante, alma nobre; jeito e graça; distinguia-se sobretudo pela sua maneira de pensar e pela elegância e precisão de expressão. Quando falava com as pessoas, a sua distinção e doçura conquistavam os espíritos e os corações. A união com Deus transparecia no seu rosto e nas suas palavras. A oração era nela habitual. Como era recto e esclarecido, julgava com extrema justiça sobre qualquer assunto que tivesse de tratar.

Visto por ele mesmo

Embora pertencesse a uma família muito cristã, declarou mais tarde: «tinha uma aversão horrorosa à vida que me comprometi a seguir quando entrei para a Companhia de Jesus». Passados 16 anos de vida religiosa, quando se preparava para a última profissão, escrevia: «Senti-me inclinado a imitar a simplicidade de Deus nos meus afectos, amando só a Deus... Mas os meus amigos têm-me amizade, e eu tenho-lhes amizade a eles: vedes que é assim, e eu sinto-o... este sacrifício vai-me custar mais do que o primeiro que fiz deixando pai e mãe».


Homem de sociedade e perfeito religioso

Dotado duma intensa afectividade, nobreza de alma, inteligência penetrante, CLÁUDIO, descendente duma família de notários, sentia muito o valor dos compromissos jurídicos e especialmente dos votos feitos a Deus. O Padre LA PESSE, no prefácio já citado, escreve a este respeito: «Para compendiar uma vida inteiramente santa em poucas palavras, basta-me referir o voto que ele fez, com licença do director espiritual. É um voto capaz de assustar os mais espirituais, e não sei que outros o tenham feito, pelo menos na Companhia de Jesus. Este voto obriga o religioso a uma perfeição mais eminente. Os que conhecem as Constituições Inacianas creio que pensarão como eu, e os outros não deixarão de admirar aquilo que talvez só a meias conhecem». Este voto de observar «as Constituições, as regras comuns, as regras da modéstia e as dos Sacerdotes» meditou o CLÁUDIO durante três ou quatro anos. Foi fruto da eleição dos seus Exercícios de mês, aos 33 anos, tendo 16 anos de vida religiosa. Contrariamente ao que se poderia temer, este voto contribuiu para fazer de CLÁUDIO o homem mais amável possível: «O seu silêncio, a sua conversação, o seu porte, o seu modo de proceder, todo o seu exterior era tão natural e tão consertado que, em qualquer circunstância, parecia um homem de sociedade e um perfeito religioso».


Com Cristo

Este voto não consistia, portanto, essencialmente em praticar minúcias, mas em realizar o ideal do Sacerdote, vivido e descrito por Santo INÁCIO. Se CLÁUDIO desce, com ele, aos mais pequeninos pormenores do comportamento externo, também como ele liga mais importância à atitude interior: a atitude de Cristo, contemplada nos Exercícios e reproduzida por Santo INÁCIO, para os seus religiosos, nas Constituições. Porque lhe parece excelente o retrato, o Padre COLOMBIÉRE adopta-o como programa de santidade, como o próprio mistério de Cristo, abismo de grandeza e de humildade, de obediência e de liberdade. O sentimento de libertação que CLÁUDIO nota várias vezes no Diário espiritual, depois de ter adoptado este ideal, faz-nos crer que ele correspondeu realmente ao chamamento de Cristo. Além disso, foi também um desabrochar para o seu apostolado. Dois anos mais tarde (1677), estando em Londres, notará: «Encontro-me agora numa disposição inteiramente oposta àquela em que me encontrava há dois anos. O temor ocupava-me totalmente e não me sentia nada inclinado ao exercício do zelo, por causa da apreensão em que estava de não poder evitar os perigos da vida activa, para a qual via que a minha vocação me levava. Hoje esse temor desapareceu, e tudo o que h´+a em mim me leve a trabalhar na salvação e santificação das almas. Parece que só por isso é que tenho amor à vida, e só amo a santificação porquanto reconheço que é um meio admirável de ganhar muitos corações para Jesus Cristo». E, alguns dias depois: «Sinto sempre um desejo cada vez mais intenso de me afeiçoar à observância das regras; tenho muito gosto em praticá-las; quanto mais exacto sou na sua observância, tanto mais me parece que entro na perfeita liberdade; é certo que isso não me incomoda nada; pelo contrário este jugo, torna-me por assim dizer, mais leve. Considero isto como a maior graça que recebi em toda a minha vida».

No Coração de Cristo

O discernimento espiritual que usou no seu próprio caso, usou-o também CLÁUDIO no caso de MARGARIDA MARIA. Ajudou-a a chegar à pureza do amor de Deus no total esquecimento de si mesma: «É preciso  que vos lembreis que Deus pede tudo de vós, e não pede nada». Participando da Paixão do Redentor, e solidário com a humanidade pecadora, esforçou-se por penetrar cada vez mais intimamente no Coração de Cristo e por introduzir n'Ele as  almas com a sua direcção e escritos. A missão que recebeu de ser, em Londres, pregador da duquesa de Iorque, futura rainha de Inglaterra, deu-lhe ocasião de exercitar corajosamente um ministério perigoso, de suportar uma prisão onde contraiu a tuberculose, que em três anos havia de vitimar, e de oferecer a Deus, aos quarenta anos, o sacrifício da vida.
 A felicidade de CLÁUDIO LA COLOMBIÈRE ao amor de Cristo tem a marca da sua época e do seu carácter. É austera e afectiva, cheia de doçura e de solidez, lúcida e corajosa, apesar da viveza da sua sensibilidade. Desenvolveu na prática atenta dos Exercícios e das Regras de Santo Inácio notáveis dons de espírito e de coração, até ao ponto de chegar a uma verdadeira elegância no heroísmo.

(Ver apêndice 1, no fim do mês de Junho, Coração de Jesus, e biografia de Santa MARGARIDA MARIA ALACOQUE, 16 de Outubro).




ONÉSIMO, Santo



Comemoração de Santo ONÉSIMO que o apóstolo São PAULO recebeu como escravo fugitivo e na prisão o gerou como filho na fé de Cristo, como o Apóstolo escreveu ao seu amo FILÉMON.



ÍSICO, JOSIPO, ZÓSIMO, BARALO e ÁGAPE, Santos



Em Antioquia, na Síria hoje Antakya, na Turquia, os santos mártires ÍSICO presbitero, JOSIPO, diácono romano ZÓSIMO, BARALO e ÁGAPE virgem. (séc. IV)

GEORGINA, Santa



Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santa GEORGINA virgem. (séc. V)



QUINÍDIO, Santo


Em Vaison, na Gália Lionense, hoje França, São QUINÍDIO bispo. (578)
SEVERO, Santo



No vale de Antrodoco, Valéria, hoje no Lácio, Itália, São SEVERO presbitero cuja memória é evocada pelo papa São GREGÓRIO MAGNO. (séc. VI)

DECOROSO, Santo



Em Cápua, na Campânia, Itália São DECOROSO bispo. (680)

VALFREDO, Santo




Em Palazzolo, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, São VALFREDO abade que depois de ter criado cinco filhos decidiu com a esposa abraçar a vida monástica. (765)


SIGFREDO, Santo



Em Vaxjo, na Suécia, São SIGFREDO bispo que, sendo natural da Inglaterra evangelizou os povos desta região com suma diligência e baptizou em Cristo o próprio rei Olavo. (1045)



ÂNGELO SCARPETTI DE SANSEPOLCRO, Beato



Em Sansepulcro, na Úmbria, hoje Toscana, Itália, o Beato ÂNGELO SCARPETTI presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. (1306)



FREDERICO BACHSTEIN e 13
companheiros Leopoldo, Giovanni, Martinez, 
Simone, Bartolomeo, Dalmasoni, Girolamo, 
Gaspare Daverio, Giacomo e Diego Giovanni,
Giacomo di Augusta,  Clemente, 
Cristoforo Zelt, Giovanni Bodeo (o Rode), Emanuele e GiovanniBeatos



Em Praga, Boémia, os beatos mártires FREDERICO BACHSTEIN presbitero da Ordem dos Frades Menores e 13 companheiros  Leopoldo, Giovanni Martinez, Simone, Bartolomeo Dalmasoni, Girolamo, Gaspare Daverio, Giacomo e Diego-Giovanni,Giacomo di Augusta,  Clemente, Cristoforo Zelt,Giovanni Bodeo (o Rode),Emanuele (boemo, laico, cuoco), Giovanni (boemo, novizio chierico) da mesma Ordem. 


MIGUEL SOPOCKO, Beato



Em Bialystock, Polónia, o Beato MIGUEL SOPOCKO presbitero da diocese de Vilna fundador das Irmãs de Jesus Misericordioso. (1975)




e ainda...

21 MÁRTIRES DA LÍBIA. Santos




Un occidentale non esperto non avrebbe potuto accorgersene. Ma Antonios Aziz Mina, vescovo copto di Giza, cittadina egiziana, nel guardare il video della esecuzione dei ventuno lavoratori cristiani copti uccisi dall’Is ha osservato le labbra dei condannati negli ultimi istanti, e dal labiale ha letto che invocavano il nome di Gesù Cristo. Il vescovo lo ha dichiarato ieri alla Agenzia Fides, ma forse, nell’incendio che si va allargando sulla Libia, e nell’angoscia che da quel Paese riverbera sul Mediterraneo e l’Europa, a qualcuno potrà apparire una notizia minore.
Le “vere” notizie non sono forse i bombardamenti, le città conquistate e perdute, le cupe minacce lanciate dall’Is? E quel labiale invece, solo poche parole afone, subito travolte nel torrente di sangue che sale dal povero corpo di un uomo trucidato.
Eppure a volte proprio nelle parole dette piano sta qualcosa di molto grande. Non sarebbe stato umanamente più comprensibile, in quell’ultimo istante, supplicare pietà, o maledire gli assassini? Per noi europei, nati in una Chiesa non fisicamente minacciata, è ragione quasi di uno sbalordimento quell’estremo invocare Cristo, nell’ultimo istante. Noi, che, quanto alla morte, ci preoccupiamo che sia “dignitosa” e “dolce”, e magari convocata quando noi riteniamo che sia l’ora.
Questa morte dei ventuno giovani copti, non “dignitosa” e atroce, ci colpisce per la statura che assumono le vittime, morendo nell’atto di domandare Cristo.
Statura, anche questo particolare era stato previsto dall’attento regista dell’Is, nel girare quel video sulla riva del mare. Mentre carnefici e vittime camminano verso il luogo dell’esecuzione infatti è evidente come i boia siano stati scelti fra uomini molto alti, e come bassi, accanto a loro, appaiano i prigionieri.
Quasi a evocare tacitamente l’idea che i terroristi siano “grandi”, e le vittime solo “piccoli” uomini; dentro a un mondo sconvolto, giacché non è il nostro Mediterraneo solare, quella spiaggia livida su cui si frangono onde arrossate dal sangue. Ogni dettaglio, quindi, era stato previsto dagli assassini per evocare un mondo “altro”, in cui dominano i boia intabarrati di nero, a cancellarne perfino le umane sembianze. Ma quell’ultimo labiale non lo avevano previsto, e non sono riusciti a censurarlo. Ostinato come il «no» di Asia Bibi all’abiura, fermo come il «no» di Meriam Ibrahim, in Sudan, quando era in prigione, in catene, con un figlio in grembo, e la prospettiva della impiccagione davanti a sé.
Noi cristiani del mondo finora in pace fatichiamo a capire. Ci paiono giganti quelli che muoiono, come ha detto il Papa dei ventuno copti, da martiri. Eppure se guardiamo le facce di quegli stessi prigionieri nel giorno della cattura, in fila, i tratti mediterranei che li fanno non così diversi da molti ragazzi nel nostro Sud, ci paiono uomini come noi, con gli occhi sbarrati di paura. E allora che cosa determina, nell’ultima ora, quella irriducibile fedeltà a Cristo?
Una grazia, forse, e insieme il riconoscere, con assoluta evidenza, nell’ultimo istante, il nome in cui, perfino nella morte, nulla è perduto: famiglia, figli, madri e padri e amori, non annientati ma ritrovati e salvati. Pronunciano davanti alla morte quel nome come un irriducibile «no» al nulla, in cui i boia credono di averli cancellati.



Autore: Marina Corradi





ANTÓNIO MARINI, Beato



Dottore in Sacra Teologia e nella stessa facoltà lettore nell’Università di Parigi, il Beato Antonio Marini fu molto celebre nella dottrina e santità. Nel monastero di Santa Eulalia in Montpellier (Francia), ricco di meriti morì nella pace del Signore.
L’Ordine lo festeggia il 15 febbraio



BARTOLOMEU DALMASONI, Beato


Il 15 febbraio 1601 quattordici frati minori venivano barbaramente martirizzati da una folla inferocita, aizzata dai luterani al servizio del vescovo di Passau Leopoldo, che assalì la chiesa ed il convento di Santa Maria della neve di Praga. Per il fatto di essere cattolici e in odio alla fede,i religiosi vennero denudati e martirizzati in diversi modi. Federico Bachstein, il capogruppo, fu trafitto con una lancia al cuore. Il maggio 2012 Papa Benedetto XVI ha riconosciuto il martirio di questi intrepidi testimoni della fede, tra i quali anche l’italiano Padre Bartolomeo Dalmasoni, nato a Ponte S. Pietro, provincia di Bergamo, curava il restauro della chiesa e del convento, predicatore e confessore, insegnava teologia e teneva i dibattiti religiosio


EUSEO DE SERRAVALLE-SESIA, Santo



È venerato come protettore dei calzolai, il primo a parlare di lui è lo storico di Vercelli, Vercellino Bellini, che visse perlomeno tre secoli dopo il santo, le sue notizie si fondarono su tradizioni orali e su qualche documento esistente ma poi andato distrutto in un incendio. 
Il culto che s. Euseo ha sempre goduto è la prova più lampante della sua esistenza, egli sarebbe vissuto nel secolo XIII o nel XIV, nella zona di Serravalle - Sesia, in provincia di Vercelli, facendo il calzolaio. 
E così è stato sempre rappresentato, nell’atto di aggiustare le scarpe, in pitture precedenti il secolo XVII, esistenti in varie chiese della regione; queste pitture insieme con gli ex-voto e la partecipazione del popolo, costituivano una chiara testimonianza della sua santità, che è evidente riguarda la sua vita eremitica e penitente, non il mestiere professato. 
Si ebbe un miracolo che rivelò a tutti la santa vita di Euseo, era l’ultimo giorno di carnevale, di un anno imprecisato, quando alcune persone mascherate, passando vicino al suo romito, si accorsero che sopra il tugurio erano fioriti tre gigli; giacché si era d’inverno, la cosa suscitò la meraviglia dei presenti, i quali si avvicinarono, trovando il corpo del pio eremita da poco morto. 
Il fatto suscitò commozione fra gli abitanti della zona, che provvidero alla sua sepoltura sullo stesso posto, erigendo da quasi subito una chiesa. Con il passare del tempo, vista l’affluenza dei fedeli e la loro devozione, questa chiesa fu ampliata e altre ne sorsero a lui dedicate nei paesi dei dintorni. 
La sua festa si celebrava l’ultimo giorno di carnevale, fu fissata poi al 15 febbraio.


GASPAR DAVERIO, Beato



Il 15 febbraio 1601 quattordici frati minori venivano barbaramente martirizzati da una folla inferocita, aizzata dai luterani al servizio del vescovo di Passau Leopoldo, che assalì la chiesa ed il convento di Santa Maria della neve di Praga. Per il fatto di essere cattolici e in odio alla fede,i religiosi vennero denudati e martirizzati in diversi modi. Federico Bachstein, il capogruppo, fu trafitto con una lancia al cuore. Il maggio 2012 Papa Benedetto XVI ha riconosciuto il martirio di questi intrepidi testimoni della fede, tra i quali anche l’italiano Fra Gaspare Daverio, nato a Bosto (Varese) il 27 aprile 1584 e ordinato suddiacono nel 1610, talvolta considerato nativo di Busto Arsizio




JOÃO BODEO, beato



Di Giovanni Bodeo (spesso indicato anche come Giovanni Rode, poiché sul cognome c’è un conflitto di attribuzione) non si sa in realtà molto se non che nacque a Mompiano, zona nord di Brescia, e che nel convento francescano di Praga era fratello laico, ortolano e aiutante del sacrestano. Qui fu ucciso a sciabolate e incontrò il suo glorioso martirio insieme a tredici confratelli tra cui altri tre italiani. I frati minori arrivarono in Moravia, Boemia, Slesia e Polonia a partire dal 1228 dall’Italia e dalla Germania e vi fondarono numerosi conventi ma non si conosce il motivo preciso per cui questi quattro religiosi lombardi si trovassero a Praga in quel frangente storico: forse erano missionari oppure le loro famiglie erano emigrate in quella terra dove del resto c’era già una presenza italiana abbastanza consistente.
Il martirio dei quattordici francescani si colloca nel contesto delle estenuanti lotte tra protestanti e cattolici che insanguinarono l’Europa nel XVII secolo, dopo che Rodolfo II, re di Boemia e imperatore aveva concesso la libertà religiosa alle confessioni non cattoliche acuendo, però, così il contrasto tra cattolici e protestanti. Anche in Boemia, poi, dietro a questa lotta ideologica si celavano spesso interessi di potere. I protestanti, infatti, erano sostenuti dall’arciduca Mattia, fratello dell’imperatore, che tramava per spodestare Rodolfo e prenderne il posto.
Le cronache raccontano di un’aggressione senza pari, i corpi dei religiosi furono denudati, tagliati a metà o mutilati ed esposti per quattro giorni nella piazza davanti alla chiesa della Madonna della Neve. Il 15 febbraio del 1611, una grande folla formata da hussiti, calvinisti, luterani e da altri cattolici di schieramento politico diverso fece irruzione nel convento francescano e, nell’arco di quattro ore, dalle 11 alle 15, furono massacrati tutti i frati. Padre Federico Bachstein, nato in Boemia meridionale, più precisamente a Pomerio, uomo dotto e predicatore di fama, era il Vicario del convento e Maestro dei novizi, fu trafitto con una lancia al cuore. Padre Giovanni Martìnez, di nazionalità spagnola, sacrestano e confessore per gli spagnoli che abitavano a Praga, anch’egli dotto e controversista, come sacrista cercava di nascondere il Santissimo e per questo gli furono tagliate la mano destra e la testa. Padre Simone, francese e sacerdote, raccoglieva l’elemosina, ebbe il cranio spaccato con un grosso bastone e il corpo trafitto. Padre Bartolomeo Dalmasoni, nato a Ponte San Pietro (Bergamo), curava il restauro della chiesa e del convento, era sacerdote e fu flagellato e ucciso a sciabolate. Tutti e quattro i sacerdoti della comunità erano predicatori e confessori, insegnavano teologia e tenevano molti dibattiti religiosi. Fra Girolamo Degli Arese, di Milano, diacono, fu trafitto con la spada ai piedi dell'altare della Madonna. Fra Gaspare Daverio, nato a Bosto (Varese), suddiacono, si nascose nel campanile con i novizi Fra Giacomo, tedesco di Augusta, e Diego-Giovanni, boemo, ma tutti furono buttati giù dal tetto della chiesa alla fine del massacro. Fra Clemente, tedesco di Sassia, novizio, ebbe la testa tagliata in due con una scure. Fra Cristoforo Zelt, olandese, cuoco, era il più anziano della comunità. Predisse il martirio tre giorni prima e fu il primo del gruppo a subirlo: con una mazza di ferro gli fracassarono la testa. Fra Didak Jan, tedesco, Fra Emanuele, boemo e Fra Antonio, novizio boemo. Passata la furia omicida, nel nascondimento della notte, Donna Maria Massimiliana, moglie del conte Adamo de Sternberg, e Donna Anna, vedova del vicecancelliere Giovanni Enrico de Pisnice, insieme a due anonimi cittadini si mossero a pietà e, avvolti i cadaveri dei martiri in teli bianchi, li seppellirono nella terra in un luogo vicino all’ingresso del convento.
Il risultato di questa violenza fu che molti degli assassini morirono poco dopo di fame e di peste, Mattia, grazie ai tumulti, riuscì a diventare re di Boemia ma sotto il suo governo il conflitto religioso-politico si inasprì ulteriormente. La lotta tra le parti si concluderà con la battaglia della Montagna Bianca, combattuta nel 1620 e guidata dal nuovo imperatore Ferdinando II che segnò il rafforzamento delle forze cattoliche e la sconfitta definitiva del fronte protestante nelle terre boeme.
La venerazione verso questi testimoni della fede, barbaramente uccisi per la sola colpa di essere religiosi cattolici iniziò sin da subito, così nel 1616 i loro corpi furono sepolti nella chiesa del convento, sotto l'altare di S. Pietro d'Alcantara. Nel 1947 si aprì il processo ordinario sul martirio, il 10 maggio 2012 è stato promulgato il Decreto che li dichiara Venerabili e il 13 ottobre 2012 sono stati proclamati Beati.
Nella diocesi di Brescia la memoria del beato Bodeo si celebra il 13 ottobre.




GIROLAMO DEGLI ARESI, Beato



Il 15 febbraio 1601 quattordici frati minori venivano barbaramente martirizzati da una folla inferocita, aizzata dai luterani al servizio del vescovo di Passau Leopoldo, che assalì la chiesa ed il convento di Santa Maria della neve di Praga. Per il fatto di essere cattolici e in odio alla fede,i religiosi vennero denudati e martirizzati in diversi modi. Federico Bachstein, il capogruppo, fu trafitto con una lancia al cuore. Il maggio 2012 Papa Benedetto XVI ha riconosciuto il martirio di questi intrepidi testimoni della fede, tra i quali anche l’italiano Fra Girolamo degli Arese, di Milano, diacono, ucciso all’età di 24 anni circa.

Wilfredo (Walfredo) della Gherardesca, Santo




A leggere la ‘Vita ‘ di s. Walfrido della Gherardesca, non si può non rimanere stupiti di come molti secoli fa, si riusciva ad operare delle separazioni fra coniugi e sfaldamento delle famiglie, per raggiungere un ideale religioso da parte di uno o di tutti e due i coniugi, con la benedizione anche della Chiesa. 
Walfrido nato a Pisa e vissuto nel secolo VIII, apparteneva alla nobile famiglia toscana della Gherardesca, che in seguito signoreggiò su Pisa nei secoli XII - XIII e il cui primo capo della signoria fu Ugolino della Gherardesca († 1289) la cui triste vicenda e morte fu narrata da Dante nella Divina Commedia. 
Uomo di molte virtù, Walfrido si sposò ed ebbe cinque figli che educò cristianamente; in seguito raggiunto un accordo con la moglie, si ritirò sul Monteverdi in provincia di Pisa, insieme a due compagni: Forte nobile della Corsica e Guidoaldo di Lucca un suo parente, anch’egli sposato e con un figlio. 
Condussero insieme vita eremitica attirando con la fama della loro austerità, anche altri discepoli. Nel luglio 754, egli eresse, con il permesso del vescovo di Pisa, il monastero di S. Pietro di Palazzuolo, ponendolo sotto la Regola di s. Benedetto; lo dotò di beni materiali, sottraendolo ad ogni ingerenza esterna; il tutto è documentato con Atti in copie del sec. XI. 
Walfrido ne divenne il primo abate e quattro dei suoi figli lo seguirono come monaci. Ricevé la Regola e l’esempio della vita monastica da Magno, monaco venuto dal celebre monastero benedettino di S. Vincenzo al Volturno. Non poteva mancare il fondare da parte sua e dei monaci, di un altro monastero poco lontano da Palazzuolo, per le loro mogli che desideravano anch’esse condurre una vita monastica. 
Non tutto filò liscio, il figlio Ginfrido già ordinato sacerdote, ebbe una crisi spirituale per cui lasciò il monastero. Walfrido, padre ed abate, arrabbiato diremmo oggi, minacciò un castigo ed infatti il fuggitivo, non si sa come, perse una falange di un dito. 
Ginfrido colpito da questo fatto, ritornò convertito alla vita monastica, meritando per i suoi meriti successivi, di diventare abate alla morte del padre Walfrido, avvenuta il 15 febbraio 765. 
Successivi miracoli e prodigi avvenuti sulla sua tomba e l’esempio delle sue virtù, fecero scaturire ben presto un culto fra i suoi monaci che si diffuse in tutta la regione. Culto che poi venne confermato con decreto del 12 settembre 1861 da papa Pio IX. 
È ricordato nel Calendario Benedettino e nelle diocesi di Pisa e di Massa Marittima, il 15 febbraio.


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miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




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 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
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