Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 1 9 5
Série - 2017 - (nº 2 2 2)
9 de AGOSTO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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TERESA BENEDITA DA CRUZ
(EDITH STEIN), Santa
Santa TERESA BENEDITA DA CRUZ (Edite Stein) virgem da Ordem das Carmelitas Descalças e mártir, que nascida e educada na religião judaica, depois de ter ensinado filosofia durante alguns anos entre numerosas tribulações, recebeu no Baptismo uma vida nova em Cristo, prosseguindo-a sob o véu das virgens consagradas, até que, sob um nefasto regime hostil à dignidade humana e cristã, foi exilada e encarcerada no campo de concentração de Auschwitz próximo de Cracóvia, na Polónia, onde foi morta numa câmara de gás. (1942)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau, a 12 de Outubro de 1891, no dia em que a família festejava o «Dia da expiação», a grande festa judaica. Por esta razão, a mãe teve sempre uma predilecção especial por esta filha.
O pai comerciante de madeiras, morreu quando EDITH ainda não tinha completado os 2 anos. A mãe, mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado da família, mas não conseguiu manter os filhos uma fé viva. STEIN perdeu a fé: «Com plena consciência e por livre eleição», há-de dizer ela mais tarde.
Começou a estudar germanística e história, na universidade de Breslau, mas o seu verdadeiro entusiasmo ia para a filosofia; interessavam-lhe também os problemas da mulher.
Em 1913 vai para Gotinga, a fim de assistir às aulas de E. Husserl, do qual há-de ser assistente e com o qual fará o seu doutoramento. Nesta cidade, encontrou também o filósofo Max Scheler e este encontro proporcionou-lhe a atracção para o catolicismo.
Com o estalar da guerra mundial, resolver fazer o curso de enfermeira, tendo prestado serviço num hospital austríaco. Foram tempos difíceis para ela. Quando o hospital militar fechou, seguiu a Husserl que, entretanto, tinha ido para Friburgo.
Por aquele tempo deu-se um facto que alterou a vida de EDITH. O casal Reinach, do qual era muito amiga, tinha-se convertido ao Evangelho. Entretanto o marido morreu, ainda muito jovem, e STEIN estava com muito medo do encontro com a viúva. Com grande surpresa sua, encontrou uma mulher de fé que tinha assumido a morte do marido dentro dessa fé. Como EDITH há-de declarar, esse encontro fez desmoronar a sua irreligiosidade e apareceu a luz de Cristo.
No Outono de 1918, deixou de ser assistente de Husserl e começou a trabalhar por sua conta. desejava obter a habilitação para a livre docência, mas isso , naquele tempo, não era permitido ás mulheres.
EDITH volta para Breslau. Escreve artigos em várias publicações, mas lê também Kierkegaard e os «Exercicios Espirituais de Santo Inácio de Loiola».
No Verão de 1921, visita um casal convertido ao Evangelho. Uma noite encontrou na biblioteca a autobiografia de Santa TERESA de ÁVILA. Leu-a durante a noite. «Quando fechei o livro, disse para mim própria: é esta a verdade», declarou ela mais tarde.
Em Janeiro de 1922, STEIN é baptizada e no dia 2 de Fevereiro desse mesmo ano é crismada pelo bispo de Espira, na capela privada do prelado.
Logo a seguir a conversão, EDITH pretende entrar no Carmelo, mas os seus conselheiros espirituais impedem-na de dar este passo. Aceita então o trabalho de professora no Instituto e Seminário dum convento dominicano. Além disso, e por insistência do abade do convento de Beutron, STEIN faz grandes viagens para dar conferências, em especial sobre temas femininos, e realiza também outros trabalhos: faz traduções de vários autores, escreve também obras filosóficas próprias, etc.
Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra na Instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé.
Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha. EDITH STEIN tem que deixar a docência e ela própria declarou nessa altura: «Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo».
Em 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o mosteiro das Carmelitas de Colónia, passando a chamar-se TERESA BENEDITA DA CRUZ. Em Outubro de 1938 faz a sua profissão perpétua.
Foi precisamente no ano de 1938 que o ódio dos nazis contra os judeus se tornou mais evidente. A superiora do Carmelo (a pedido de EDITH, a fim de não prejudicar as outras Irmãs), fez os possíveis para a levar ao estrangeiro. Na noite de 31 de Dezembro, cruza a fronteira com a Holanda e refugia-se no mosteiro das Carmelitas de Echt.
A 2 de Agosto de 1942 chega a Gestapo. EDITH STEIN encontrava-se na capela com as Irmãs. Dão-lhe cinco minutos para se apresentar, juntamente com a sua irmã ROSA que também tinha sido baptizada na Igreja católica e prestava serviço no convento. As suas últimas palavras foram : «Anda, vamos, pelo nosso povo». As duas mulheres são levadas para o campo de concentração de Westerbock.
O que estava por trás desta detenção e de muitas outras, era a vingança contra o comunicado dos bispos católicos dos Países baixos contra as deportações dos judeus.
No amanhecer de 7 de Agosto, parte, com a irmã e um grupo de 985 judeus, para Auschwitz. No dia 9, a irmã TERESA DA CRUZ juntamente com sua irmã ROSA, morre nas câmaras de gás.
É beatificada a 1 de Maio de 1987, em Colónia, e a 11 de Outubro de 1998 teve lugar a sua canonização, na Praça de São Pedro, em Roma. A 1 de Outubro de 1999, é declarada co-padroeira da Europa, juntamente com santa BRÍGIDA DA SUÉCIA e Santa CATARINA DE SENA.
CARLOS MARIA LEISNER, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga
CARLOS LEISNER nasceu a 28 de Fevereiro de 1915, numa pequena cidade alemã chamada Rees, no baixo Reno, perto do Santuário de Kevelaer, Diocese de Munster, na Westfália.
Desde os 12 anos começa a participar activamente como líder no movimento da Juventude Católica, da qual chegou a ser responsável diocesano. Aos 19 anos, conhece o Movimento de Schonstatt, no qual se integra, através da comunidade dos Teólogos de Schonstatt, e decidindo-se pelo Sacerdócio, entra no seminário da Diocese de Munster, repartindo os seus estudos por Munster e Friburgo.
Pouco depois da sua Ordenação como Diácono aos 25 anos de idade, é-lhe diagnosticada uma tuberculose pulmonar, que obriga a ir para um sanatório na Florestas Negras. nessa altura juntamente com o seu grupo de Teólogos, selou a Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes a Admirável de Schonstatt, no sentido da «Carta Branca».
A posição clara de CARLOS em relação ao nazismo está na origem duma denúncia contra ele, que o levou a ser preso pela Gestapo, a 9 de Novembro de 1939. depois de ter passado pelo campo de concentração de Dachau de Saclisenhausen, perto de Berlim, é transportado para o campo de concentração de Dachau,monde dá entrada a 14 de Dezembro de 1940, sendo-lhe atribuído o número de prisioneiro 22356. Passou aí quatro anos. Durante esse tempo , encontra no padre OTTO PIES S. J. seu companheiro na barraca 26, não só um amigo, mas também um precioso guia espiritual, e começa a integrar o grupo de sacerdotes de Shonstatt que, em torno do sue Fundador; Padre JOSÉ KENTENICH, também prisioneiro, levaram juma vida de intenso heroísmo em torno ao ideal que, no meio do inferno de Dachau, dava sentido às suas vidas: «Vencedor nas cadeias».
A 17 de Dezembro de 1944, Monsenhor GABRIEL PIQUET, bispo francês de Clermont-Ferrand, que se encontrava também prisioneiro em Dachau, obtidas as respectivas licenças, ordenou secretamente como Sacerdote o diácono CARLOS LEISNER que nesse momento se encontrava já quase no limite das suas forças físicas, devido aos maus tratos de que os presos eram vitimas. Assim se compreende que este jovem sacerdote , CARLOS LEISNER não tenha tido forças para voltar a celebrar a Eucaristia, após a sua primeira Missa, a 26 de Dezembro desse ano. Após a saída do campo de concentração, no final da Segunda Grande Guerra, CARLOS veio a falecer a 12 de Agosto de 1945, no Hospital de Planegg nas proximidades de Munique.
SAMUEL DE EDESSA, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga
A nossa fonte é Gennade (depois de 496) no seu livro sobre os Autores eclesiásticos, LXXXII: a obra de SAMUEL (em síriaco) contra os inimigos da Igreja é notável. Tem em vista, sobretudo:
a) os Nestorianos, afirmando ele que o Verbo é Deus-Homem, e não simples homem nascido da Virgem Maria;
b) os Eutiquianos, dizendo que Deus tem a verdadeira carne dos homens e não carne mais ou menos celestial;
c) os Timoteanos, afirmando que o Verbo ficou na sua substância e o homem na sua natureza, que houve união e não mistura para dar a pessoa do Filho de Deus.
Este é provavelmente o SAMUEL que imputou a IBAS, bispo de Edessa, ser Nestoriano, isto pelo ano de 447.
JOÃO DE FERMO e RÚSTICO, Beatos
No monte de Verna, Etrúria, hoje Toscana, Itália, os Beatos JOÃO DE FERMO e RÚSTICO, presbiteros da Ordem dos Pregadores, que viveram isolados e mortificando o corpo com jejuns e admirável espírito de penitência. (1322)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, de Editorial A. O, de Braga:
Era originário de Fermo, nas Marcas, Itália. É chamado sobretudo da Alvérnia (em italiano della Verna) por que viveu vários anos e morreu na solidão onde São FRANCISCO recebeu os estigmas. Nascido em 1259 teve uma infância dominada pelo mistério da Paixão. Chorava de noite até molhar o lençol, à volta da cabeça. Mortificava-se quanto podia, batendo com ramos de urtigas na pele. Chegava a pôr os joelhos em sangue com rápidas genuflexões, batendo na terra dura.
Entrou aos dez anos nos cónegos regulares. tendo encontrado uma velha couraça, subiu à torre para ninguém ver e à força de cortes adaptou-a à sua juvenil estatura , usou-a debaixo do vestuário até que lhe descobriram a sua armadura insólita.
Aos treze anos, passou para os menores franciscanos. Habituara-se a andar a olhar para o céu, o que fazia que tropeçasse e se ferisse nos pés. A um companheiro que lhe recomendava olhasse para os pés, respondeu: «Não devemos, para atender aos pés, não fazer caso do espírito».
Mandado para a Alvérnia , vivia lá em grandes austeridades, jejuando quaresmas em honra do Espírito Santo, de Nossa Senhora e dos Anjos. Durante o Inverno, nãio tinha senão um hábito grosseiro e polainas, e ainda uma capa, obrigatória na Alvérnia. Algumas vezes no Inverno, chegava ao coro, branco como boneco de neve, por que o seu ermitério estava longe. esta habitação não tinha cama, deitava-se no chão duro. Tais austeridades não o impediam de pregar ao povo. Embora não tivesse estudado quase nada, dominava a Sagrada Escritura e sabia tirar dela o que vinha a seu propósito. Morreu ao cabo de 50 anos de vida franciscana, nas primeiras vésperas de São LOURENÇO, no meio dos Irmãos de Alvérnia (9 de Agosto de 1323). Tinha-os exortado a não viverem senão para Cristo - Caminho, Verdade e Vida. Conta-se que São FRANCISCO veio ter com ele para lhe moderar as mortificações e que, por vezes, eram os anjos que lhe faziam companhia.
O seu culto foi aprovado pelo papa LEÃO XIII em 1880.
ROMÃO de Roma, Santo
Em Roma, no cemitério de São Lourenço, à Via Tiburtina, São ROMÃO mártir. (258)
NATEU, Santo
No mosteiro de Achonry, na Irlanda, São NATEU bispo e abade. (séc. VI)
FEDLIMINO, Santo
Em Kilmore, Irlanda, São FEDLIMINO bispo. (séc. VI)
SANTOS MÁRTIRES DE CONSTANTINOPLA -
Giuliano, Marciano, Giovanni, Giacomo, Alessio, Demetrio, Fozio, Pietro, Leonzio, Maria e Gregorio
Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, a comemoração dos SANTOS MÁRTIRES DE CONSTANTINOPLA, Giuliano, Marciano, Giovanni, Giacomo, Alessio, Demetrio, Fozio, Pietro, Leonzio, Maria e Gregorio, que, segundo a tradição foram mortos por terem defendido uma antiga imagem do Salvador colocada na Porta de Bronze, que o imperador Leão o Isáurico mandara destruir. (729)
FALCO de Palena, Beato
Em Palena, na Calábria, hoje nos Abruzos, Itália, o Beato FALCO eremita. (séc. X)
JOÃO DE SALERNO, Beato
Em Florença, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, o beato JOÃO DE SALERNO presbitero da Ordem dos Pregadores que fundou o convento de Santa Maria Novella e lutou corajosamente contra os hereges patarinos. (1242)
JOÃO DE FERMO e RÚSTICO, Beatos
No monte de Verna, Etrúria, hoje Toscana, Itália, os Beatos JOÃO DE FERMO e RÚSTICO, presbiteros da Ordem dos Pregadores, que viveram isolados e mortificando o corpo com jejuns e admirável espírito de penitência. (1322)
RICARDO BERE, Beato
Em Londres, na Inglaterra, o Beato RICARDO BERE presbitero e mártir que por ter permanecido fiel ao Romano Pontífice e defendido o matrimónio cristão, por ordem do rei Henrique VIII morreu juntamente com os seus confrades da Cartuxa desta cidade, extenuado pelas inumanas condições do cárcere suportadas durante muito tempo e pela fome. (1537)
CLÁUDIO RICHARD, Beato
Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o Beato CLÁUDIO RICHARD presbitero da Ordem de São Bento e mártir que, durante a revolução francesa por ser sacerdote, foi arrebatado do mosteiro de Moyen-Moutier e encarcerado na galera, onde morreu contagiado pela enfermidade dos seus companheiros de prisão a quem prestava assistência. (1794)
CÂNDIDA MARIA DE JESUS
(Joana Josefa Cipítria y Barriola). Santa
Em Salamanca, Espanha, Santa CÂNDIDA MARIA DE JESUS (Joana Josefa Cipítria y Barriola) virgem, que fundou a Congregação das Filhas de Jesus para colaborar na obra de educação cristã das crianças. (1912)
MARIANA COPE DE MOLOKAI (Bárbara Kobb), Santa
Em Molokai, ilha do arquipélago do Hawai, Santa MARIANA COPE DE MOLOKAI (Bárbara Kobb) virgem das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco de Siracusa, que se dedicou com extraordinária generosidade ao serviço dos leprosos, aliando o cuidado físico à instrução e conforto espiritual. (1918)
FLORENTINO ASÊNCIO BARROSO, Beato
Em Barbastro, na Espanha, o Beato FLORENTINO ASÊNCIO BARROSO bispo e mártir que, fuzilado pelos milicianos durante a violenta perseguição contra a Igreja com o seu sangue deu testemunho da fé que incessantemente pregava ao povo que lhe foi confiado. (1936)
RÚBEN DE JESUS (Rúben López Aguilar) e 6 companheiros ARTUR (Luís Ayala Niño),
JOÃO BAPTISTA (José Velásquez Peláez), EUGÉNIO AFONSO (António Ramirez Salazar), ESTÊVÃO (Gabriel Maya Gutiérrez), MELQUÍADES (Raimundo Ramirez Zuluaga), GASPAR (Luís Modesto Páez Perdono), Beatos
Em Barcelona, Espanha, os beatos RÚBEN DE JESUS (Rúben López Aguilar) e 6 companheiros ARTUR (Luís Ayala Niño), JOÃO BAPTISTA (José Velásquez Peláez), EUGÉNIO AFONSO (António Ramirez Salazar), ESTÊVÃO (Gabriel Maya Gutiérrez), MELQUÍADES (Raimundo Ramirez Zuluaga), GASPAR (Luís Modesto Páez Perdono), religiosos da Ordem de São João de Deus e mártires que, na mesma perseguição assassinados em ódio à vida religiosa, foram ao encontro do Senhor. (1936)
FAUSTINO OTEIZA SEGURA e
FLORENTINO FILIPE NAYA, Beatos
Em Azanuy, Huesca, Espanha, os beatos FAUSTINO OTEIZA SEGURA presbitero e FLORENTINO FILIPE NAYA religiosos da Ordem dos Clérigos regrantes das Escolas Pias e mártires, que na mesma perseguição morreram por Cristo. (1936)
GUILHERME PLAZA HERNÁNDEZ, Beato
Em Argés, Toledo, Espanha, o beato GUILHERME PLAZA HERNÁNDEZ presbitero da Irmandade dos Sacerdotes Operários e mártir, que foi morto no mesmo dia e no mesmo combate. (1936)
GERMANO MARIA DE CARCAGENTE
(José Maria Garrigues Hernández), Beato
Em Carcaixent ou Carcagente, Valência, Espanha, o Beato GERMANO MARIA (José Maria Garrigues Hernández) presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que na violenta perseguição contra a fé cristã, venceu os suplícios corporais com a sua preciosa morte. (1936)
FRANCISCO LÓPEZ-GASCO FERNÁNDEZ LARGO, Beato
Em Villa de Don Fradique, Toledo, Espanha, o beato FRANCISCO LÓPEZ-GASCO FERNÁNDEZ LARGO, presbitero da diocese de Toledo e mártir. (1936)
JOSÉ MARIA CELAYA BADIOLA, Beato
Em Madrid, Espanha, o Beato JOSÉ MARIA CELAYA BADIOLA religioso da Sociedade Salesiana e mártir,. (1936)
LOURENÇO GABRIEL (José Figueras Rey), Beato
Em Barcelona, Espanha, o beato LOURENÇO GABRIEL (José Figueras Rey) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)
FRANCISCO JAGERSTÃTTER, Beatos
Em Brandeburgo, Alemanha, o beato FRANCISCO JAGERSTÃTTER, Mártir. (1943)
... E AINDA ...
ANTÓNIO MATEO SALAMERO, Beato
Beatificato il 13 ottobre 2013
MAURÍLIO DE ROUEN, Santo
Stranamente non esiste alcuna ‘Vita’ di questo santo, ma alcuni documenti e la testimonianza dei suoi contemporanei, ci danno un quadro soddisfacente per conoscerlo.
Maurilio nacque da nobile famiglia nella diocesi di Reims; studiò nella scuola episcopale di Liegi (oggi Belgio), continuandoli in Sassonia. Tornato in Francia divenne monaco a Fécamp, sicuramente prima del 1030.
Come capitava spesso in quei tempi, Maurilio dopo alcuni anni, chiese al suo abate il permesso di condurre vita eremitica e quindi si spostò in Italia per isolarsi, dedicandosi alla preghiera e al lavoro manuale; con lui si accompagnò il monaco Gerberto, che più tardi divenne oblato di St-Wandrille.
La fama delle loro virtù giunse fino al marchese Bonifacio, il quale ordinò a Maurilio di assumere la guida come abate, di S. Maria in Firenze, ma i monaci scontenti del rigore del nuovo abate, si dice tentarono di avvelenarlo, Maurilio allora sempre accompagnato da Gerberto, se ne tornò a Fécamp.
Nel 1055 il duca di Normandia, Guglielmo il Conquistatore, fece deporre Maugero, arcivescovo di Rouen, per questioni politiche e religiose, facendo nominare al suo posto il monaco Maurilio, dimostrando così di voler collaborare per la riforma del clero, che era un problema contingente nell’XI secolo.
Durante il suo episcopato presiedette vari Concili, convocati principalmente contro il matrimonio dei preti; insieme al duca Guglielmo, tenne una assemblea, ecclesiastica e laica nello stesso tempo, per imporre la “tregua di Dio”, istituto medioevale creato dalla Chiesa per imporre periodi di pace tra famiglie, Comuni, signori feudali, in lotta fra di loro; e poi per organizzare la lotta contro il brigantaggio.
In quel tempo si erigevano magnifici templi e Maurilio poté nel 1063, consacrare la cattedrale di Rouen e nel 1067 la chiesa abbaziale di Jumièges. Il santo monaco-vescovo morì il 9 agosto di quello stesso anno 1067, si racconta una curiosa leggenda, il vescovo sembrava morto e ci si preparava per trasportare il suo corpo in chiesa, quando per un istante la vita ritornò in lui, così egli poté descrivere le visioni dell’aldilà che aveva avuto, luoghi vicino Gerusalemme con una folla di santi e altri con orribili demoni, con visioni terribili di dannati. Maurilio allora era ritornato in vita per avvertire i suoi figli dei pericoli che incombevano sulle anime per una vita macchiata anche di soli peccati veniali; detto ciò il santo vescovo, morì davvero.
La sua tomba nel 1562 fu distrutta dagli Ugonotti; i Martirologi Benedettini lo ricordano al 9 agosto.
Stranamente non esiste alcuna ‘Vita’ di questo santo, ma alcuni documenti e la testimonianza dei suoi contemporanei, ci danno un quadro soddisfacente per conoscerlo.
Maurilio nacque da nobile famiglia nella diocesi di Reims; studiò nella scuola episcopale di Liegi (oggi Belgio), continuandoli in Sassonia. Tornato in Francia divenne monaco a Fécamp, sicuramente prima del 1030.
Come capitava spesso in quei tempi, Maurilio dopo alcuni anni, chiese al suo abate il permesso di condurre vita eremitica e quindi si spostò in Italia per isolarsi, dedicandosi alla preghiera e al lavoro manuale; con lui si accompagnò il monaco Gerberto, che più tardi divenne oblato di St-Wandrille.
La fama delle loro virtù giunse fino al marchese Bonifacio, il quale ordinò a Maurilio di assumere la guida come abate, di S. Maria in Firenze, ma i monaci scontenti del rigore del nuovo abate, si dice tentarono di avvelenarlo, Maurilio allora sempre accompagnato da Gerberto, se ne tornò a Fécamp.
Nel 1055 il duca di Normandia, Guglielmo il Conquistatore, fece deporre Maugero, arcivescovo di Rouen, per questioni politiche e religiose, facendo nominare al suo posto il monaco Maurilio, dimostrando così di voler collaborare per la riforma del clero, che era un problema contingente nell’XI secolo.
Durante il suo episcopato presiedette vari Concili, convocati principalmente contro il matrimonio dei preti; insieme al duca Guglielmo, tenne una assemblea, ecclesiastica e laica nello stesso tempo, per imporre la “tregua di Dio”, istituto medioevale creato dalla Chiesa per imporre periodi di pace tra famiglie, Comuni, signori feudali, in lotta fra di loro; e poi per organizzare la lotta contro il brigantaggio.
In quel tempo si erigevano magnifici templi e Maurilio poté nel 1063, consacrare la cattedrale di Rouen e nel 1067 la chiesa abbaziale di Jumièges. Il santo monaco-vescovo morì il 9 agosto di quello stesso anno 1067, si racconta una curiosa leggenda, il vescovo sembrava morto e ci si preparava per trasportare il suo corpo in chiesa, quando per un istante la vita ritornò in lui, così egli poté descrivere le visioni dell’aldilà che aveva avuto, luoghi vicino Gerusalemme con una folla di santi e altri con orribili demoni, con visioni terribili di dannati. Maurilio allora era ritornato in vita per avvertire i suoi figli dei pericoli che incombevano sulle anime per una vita macchiata anche di soli peccati veniali; detto ciò il santo vescovo, morì davvero.
La sua tomba nel 1562 fu distrutta dagli Ugonotti; i Martirologi Benedettini lo ricordano al 9 agosto.
MICHAL TOMASZEK e
ZBIGNIEW STRAZALKOWSKI, Beatos
“Sono i nuovi santi martiri del Perù”, commenta profeticamente Giovanni Paolo II il 13 agosto 1991, mentre si trova nella “sua” Cracovia per la Gmg, a chi gli comunica il feroce assassinio di alcuni giorni prima, dai contorni ancora incerti e che qualcuno ad arte si premura di subito caricare con sfumature politiche. La profezia si è avverata il 3 febbraio 2015 con il riconoscimento, a meno di 24 anni, del martirio dei due francescani polacchi Sbigneo Strzałkowski e Michele Tomaszek, che il 5 dicembre 2015 sono stati proclamati beati.
Classe 1958 l’uno e 1960 l’altro, insieme hanno studiato e si sono formati come Minori conventuali (i frati di Assisi e di Padova, tanto per intenderci), insieme partono entusiasti e felici, poco dopo l’ordinazione, con destinazione le Ande peruviane. È del 1988, infatti, la decisione dei superiori di aprire la prima missione francescana in Perù, tra le vette della Cordillera Negra, a Pariacoto. Ed è con estrema fiducia che affidano questa pionieristica esperienza a tre confratelli, non tutti ancora trentenni, che hanno entusiasmo da vendere e soprattutto gran spirito di adattamento. Catapultati a 11mila chilometri di distanza dalla loro Polonia, i tre vi arrivano nel 1989 e non si lasciano scoraggiare dalla mancanza di luce elettrica, dall’assenza di una strada che li metta in contatto con il mondo, da una spaventosa siccità che sta flagellando la cordigliera, neppure da un’epidemia di colera imprevista e, allo stesso tempo, prevedibile, date le precarie condizioni igieniche in cui vive la popolazione. Si accorgono anche ben presto della presenza molto attiva sul territorio di “Sendero luminoso”, l’organizzazione armata d’ispirazione maoista che prospera agli inizi degli anni ’90, anche grazie ai finanziamenti derivanti dal narcotraffico.
La povertà diventa il mezzo per farsi accettare in un contesto poverissimo e bisognoso di emancipazione: per quasi tre anni assistono con fraterna solidarietà gli abitanti, dando concretezza, nel quotidiano, a quell’opzione preferenziale per i poveri che i vescovi latinoamericani hanno indicato a Puebla e Medellín. “Nonavevamo mai toccato problematiche legate alla politica. Il nostro lavoro a Pariacoto consisteva nel servire i poveri ed evangelizzare. A noi sembrava di non fare niente per provocare”, ricorda oggi padre Jarek, unico superstite dell’eccidio, salvatosi per puro caso essendo rientrato in Polonia per celebrare il matrimonio della sorella,nell’agosto 1991. La sera del 9 agosto i terroristi di “Sendero luminoso” irrompono nella missione di Pariacoto, cogliendo fra Sbigneo e fra Micheleal termine di una giornata di ordinaria generosità: il primo, dopo l’adorazione eucaristica, attende il confratello per celebrare messae intanto si dedica alla medicazione di un bambino; il secondo si sta dividendotra i giovani del coro, l’incontrodei catechisti, i gruppi di discussione con i ragazzi. Fra Sbigneo ha appena il tempo di mettere in salvo i novizi, presentandosi ai “senderisti”, insieme a fra Michele, come i sacerdoti che questi stanno cercando; subito dopo sono spintonati su una camionetta che parte a velocità sostenuta sotto gli occhi atterriti dei parrocchiani. Li troveranno il giorno successivo, dietro il muro di cinta del cimitero, insieme al sindaco comunista del paese, tutti ferocemente giustiziati; “così muoiono i lacchè dell’imperialismo”, scrivono sul cartello lasciato sui loro corpi insanguinati, come firma di questo assassinio. Nelbreve tragitto i due erano stati sottoposti ad un sommario e grottesco processo e giudicati colpevoli perché il loro aiuto ai poveri frenava la rabbia del popolo e rallentava la rivoluzione.
La loro uccisione, dunque, è unicamente dovuta al fatto che “ingannano il popolo perché distribuiscono alimenti della Caritas, che è imperialismo; con la recita del rosario, il culto dei Santi, la Messa e la lettura della Bibbiapredicano la pace e così addormentano la gente”, sulla base del concetto, già sentito altrove, che “la religione è l’oppio dei popoli”. Non dicono invece che la loro mano perennemente tesa e accoglienteera per i “senderisti” come una minaccia; che sentivano come concorrenza il loro sorriso, solidale e disinteressato; che avvertivano come una costante provocazione i loro occhi sereni e colmi di speranza. Per questo ora sono stati dichiarati “martiri della fede”: per essersi incarnati fino in fondo con il popolo loro affidato fino al punto da dare la vita. Come ha fatto Gesù, il cui mistero di morte e risurrezione proprio in questa settimana stiamo rivivendo.
Autore: Gianpiero Pettiti
Accusati d’ingannare il popolo con le loro bibbie e i loro rosari. Una condanna a morte annunciata ed eseguita dietro al muro del piccolo cimitero di Pariacoto, una cittadina sulle alture peruviane – le Black Mountains – nella diocesi di Chimbote. Padre Michal Tomaszek e padre Zbigniew Strzalkowski, due sacerdoti francescani di origine polacca, furono fucilati dai guerriglieri di “Sendero Luminoso” il 9 agosto 1991. La loro morte venne ricordata pochi giorni dopo da Giovanni Paolo II a Czestochowa, in occasione della Giornata mondiale della gioventù: “Ci sono nuovi martiri in Perù” disse in un momento del raduno. Dopo ventitré anni il processo per la loro beatificazione è entrato nella fase decisiva. Lo ha annunciato Luis Armando Bambarén Gastelumendi, vescovo emerito di Chimbote ed ex presidente della Conferenza episcopale peruviana. Bambarén, gesuita come papa Francesco, ha fatto sapere ai propri concittadini che presto avranno “i primi beati martiri tra i santi del Perù”.
La storia dei due missionari è raccontata nel libro “Hermanos martires” (Frati martiri) pubblicato nel 2011, l’anno in cui la positio è arrivata in Vaticano. L’autore, il giornalista italiano Alberto Friso, preconizza un giorno non troppo lontano in cui si riconoscerà che i due frati morirono in odium fidei. Appartenevano alla Congregazione dei conventuali della provincia di Sant’Antonio a Cracovia. Completati gli studi nel seminario maggiore della loro città partirono per una missione nelle Ande peruviane assieme al sacerdote Jaroslaw Wysoczanski, con l’obiettivo di fondare il primo convento del loro ordine e portare la fede, la speranza e la carità tra i poveri di Pariacoto, uno dei maggiori centri della produzione mondiale di coca destinata a essere trasformata in cocaina. Un commercio straordinariamente florido che garantiva ingenti profitti per i trafficanti quanto magri salari per i coltivatori.
Un pomeriggio d’estate, apparentemente come tanti, alcuni abitanti del posto cominciarono a incidere strani graffiti sui muri degli edifici nella piazza, segnale di un imminente attacco dei terroristi. I frati non cessarono dalle loro attività quotidiane: il coro, il catechismo, etc. Frate Zbigniew curò come sempre anche l’esposizione del Santissimo Sacramento, in attesa dell’arrivo di padre Miguel – così Michal si faceva chiamare per facilità – per la messa del giorno. Alcuni incappucciati arrivarono all’improvviso, li catturarono entrambi (solo loro due perché Zbigniew riuscì a convincere a non toccare i novizi) e li fecero salire su un furgone con le mani legate. Lungo il tragitto il processo sommario: colpevoli perché il loro aiuto ai poveri frenava la rabbia del popolo e rallentava la rivoluzione. Sul banco degli imputati era la carità, “contestata e attaccata come sistema di conservazione dello status quo”, con le parole di Benedetto XVI nella Deus Caritas. Inoltre, l’annuncio del Vangelo della pace scoraggiava i giovani dall’aderire ai gruppi terroristici. Poco dopo, vicino al piccolo cimitero, l’esecuzione assieme ai sindaci di Pariacoto e Pueblo Viejo. Sulla via del ritorno uccisero a colpi di fucile anche il sindaco di Cochabamba.
Autori del massacro furono alcuni uomini di “Sendero Luminoso”, l’organizzazione armata d’ispirazione maoista che agli inizi degli anni ’90 era molto attiva nella regione di Pariacoto, anche grazie ai finanziamenti derivanti dal narcotraffico.
Gli sforzi congiunti dell’allora vescovo di Chimbote e della Conferenza episcopale peruviana hanno dapprima portato all’apertura della fase diocesana, nel giugno del 1995, del processo per la beatificazione dei due missionari francescani. L’iter locale si è concluso nel 2011. Sono stati beatificati a Chimbote (Perù) il 5 dicembre 2015 insieme al Beato Alessandro Dordi.
ZBIGNIEW STRAZALKOWSKI, Beatos
“Sono i nuovi santi martiri del Perù”, commenta profeticamente Giovanni Paolo II il 13 agosto 1991, mentre si trova nella “sua” Cracovia per la Gmg, a chi gli comunica il feroce assassinio di alcuni giorni prima, dai contorni ancora incerti e che qualcuno ad arte si premura di subito caricare con sfumature politiche. La profezia si è avverata il 3 febbraio 2015 con il riconoscimento, a meno di 24 anni, del martirio dei due francescani polacchi Sbigneo Strzałkowski e Michele Tomaszek, che il 5 dicembre 2015 sono stati proclamati beati.
Classe 1958 l’uno e 1960 l’altro, insieme hanno studiato e si sono formati come Minori conventuali (i frati di Assisi e di Padova, tanto per intenderci), insieme partono entusiasti e felici, poco dopo l’ordinazione, con destinazione le Ande peruviane. È del 1988, infatti, la decisione dei superiori di aprire la prima missione francescana in Perù, tra le vette della Cordillera Negra, a Pariacoto. Ed è con estrema fiducia che affidano questa pionieristica esperienza a tre confratelli, non tutti ancora trentenni, che hanno entusiasmo da vendere e soprattutto gran spirito di adattamento. Catapultati a 11mila chilometri di distanza dalla loro Polonia, i tre vi arrivano nel 1989 e non si lasciano scoraggiare dalla mancanza di luce elettrica, dall’assenza di una strada che li metta in contatto con il mondo, da una spaventosa siccità che sta flagellando la cordigliera, neppure da un’epidemia di colera imprevista e, allo stesso tempo, prevedibile, date le precarie condizioni igieniche in cui vive la popolazione. Si accorgono anche ben presto della presenza molto attiva sul territorio di “Sendero luminoso”, l’organizzazione armata d’ispirazione maoista che prospera agli inizi degli anni ’90, anche grazie ai finanziamenti derivanti dal narcotraffico.
La povertà diventa il mezzo per farsi accettare in un contesto poverissimo e bisognoso di emancipazione: per quasi tre anni assistono con fraterna solidarietà gli abitanti, dando concretezza, nel quotidiano, a quell’opzione preferenziale per i poveri che i vescovi latinoamericani hanno indicato a Puebla e Medellín. “Nonavevamo mai toccato problematiche legate alla politica. Il nostro lavoro a Pariacoto consisteva nel servire i poveri ed evangelizzare. A noi sembrava di non fare niente per provocare”, ricorda oggi padre Jarek, unico superstite dell’eccidio, salvatosi per puro caso essendo rientrato in Polonia per celebrare il matrimonio della sorella,nell’agosto 1991. La sera del 9 agosto i terroristi di “Sendero luminoso” irrompono nella missione di Pariacoto, cogliendo fra Sbigneo e fra Micheleal termine di una giornata di ordinaria generosità: il primo, dopo l’adorazione eucaristica, attende il confratello per celebrare messae intanto si dedica alla medicazione di un bambino; il secondo si sta dividendotra i giovani del coro, l’incontrodei catechisti, i gruppi di discussione con i ragazzi. Fra Sbigneo ha appena il tempo di mettere in salvo i novizi, presentandosi ai “senderisti”, insieme a fra Michele, come i sacerdoti che questi stanno cercando; subito dopo sono spintonati su una camionetta che parte a velocità sostenuta sotto gli occhi atterriti dei parrocchiani. Li troveranno il giorno successivo, dietro il muro di cinta del cimitero, insieme al sindaco comunista del paese, tutti ferocemente giustiziati; “così muoiono i lacchè dell’imperialismo”, scrivono sul cartello lasciato sui loro corpi insanguinati, come firma di questo assassinio. Nelbreve tragitto i due erano stati sottoposti ad un sommario e grottesco processo e giudicati colpevoli perché il loro aiuto ai poveri frenava la rabbia del popolo e rallentava la rivoluzione.
La loro uccisione, dunque, è unicamente dovuta al fatto che “ingannano il popolo perché distribuiscono alimenti della Caritas, che è imperialismo; con la recita del rosario, il culto dei Santi, la Messa e la lettura della Bibbiapredicano la pace e così addormentano la gente”, sulla base del concetto, già sentito altrove, che “la religione è l’oppio dei popoli”. Non dicono invece che la loro mano perennemente tesa e accoglienteera per i “senderisti” come una minaccia; che sentivano come concorrenza il loro sorriso, solidale e disinteressato; che avvertivano come una costante provocazione i loro occhi sereni e colmi di speranza. Per questo ora sono stati dichiarati “martiri della fede”: per essersi incarnati fino in fondo con il popolo loro affidato fino al punto da dare la vita. Come ha fatto Gesù, il cui mistero di morte e risurrezione proprio in questa settimana stiamo rivivendo.
Autore: Gianpiero Pettiti
Accusati d’ingannare il popolo con le loro bibbie e i loro rosari. Una condanna a morte annunciata ed eseguita dietro al muro del piccolo cimitero di Pariacoto, una cittadina sulle alture peruviane – le Black Mountains – nella diocesi di Chimbote. Padre Michal Tomaszek e padre Zbigniew Strzalkowski, due sacerdoti francescani di origine polacca, furono fucilati dai guerriglieri di “Sendero Luminoso” il 9 agosto 1991. La loro morte venne ricordata pochi giorni dopo da Giovanni Paolo II a Czestochowa, in occasione della Giornata mondiale della gioventù: “Ci sono nuovi martiri in Perù” disse in un momento del raduno. Dopo ventitré anni il processo per la loro beatificazione è entrato nella fase decisiva. Lo ha annunciato Luis Armando Bambarén Gastelumendi, vescovo emerito di Chimbote ed ex presidente della Conferenza episcopale peruviana. Bambarén, gesuita come papa Francesco, ha fatto sapere ai propri concittadini che presto avranno “i primi beati martiri tra i santi del Perù”.
La storia dei due missionari è raccontata nel libro “Hermanos martires” (Frati martiri) pubblicato nel 2011, l’anno in cui la positio è arrivata in Vaticano. L’autore, il giornalista italiano Alberto Friso, preconizza un giorno non troppo lontano in cui si riconoscerà che i due frati morirono in odium fidei. Appartenevano alla Congregazione dei conventuali della provincia di Sant’Antonio a Cracovia. Completati gli studi nel seminario maggiore della loro città partirono per una missione nelle Ande peruviane assieme al sacerdote Jaroslaw Wysoczanski, con l’obiettivo di fondare il primo convento del loro ordine e portare la fede, la speranza e la carità tra i poveri di Pariacoto, uno dei maggiori centri della produzione mondiale di coca destinata a essere trasformata in cocaina. Un commercio straordinariamente florido che garantiva ingenti profitti per i trafficanti quanto magri salari per i coltivatori.
Un pomeriggio d’estate, apparentemente come tanti, alcuni abitanti del posto cominciarono a incidere strani graffiti sui muri degli edifici nella piazza, segnale di un imminente attacco dei terroristi. I frati non cessarono dalle loro attività quotidiane: il coro, il catechismo, etc. Frate Zbigniew curò come sempre anche l’esposizione del Santissimo Sacramento, in attesa dell’arrivo di padre Miguel – così Michal si faceva chiamare per facilità – per la messa del giorno. Alcuni incappucciati arrivarono all’improvviso, li catturarono entrambi (solo loro due perché Zbigniew riuscì a convincere a non toccare i novizi) e li fecero salire su un furgone con le mani legate. Lungo il tragitto il processo sommario: colpevoli perché il loro aiuto ai poveri frenava la rabbia del popolo e rallentava la rivoluzione. Sul banco degli imputati era la carità, “contestata e attaccata come sistema di conservazione dello status quo”, con le parole di Benedetto XVI nella Deus Caritas. Inoltre, l’annuncio del Vangelo della pace scoraggiava i giovani dall’aderire ai gruppi terroristici. Poco dopo, vicino al piccolo cimitero, l’esecuzione assieme ai sindaci di Pariacoto e Pueblo Viejo. Sulla via del ritorno uccisero a colpi di fucile anche il sindaco di Cochabamba.
Autori del massacro furono alcuni uomini di “Sendero Luminoso”, l’organizzazione armata d’ispirazione maoista che agli inizi degli anni ’90 era molto attiva nella regione di Pariacoto, anche grazie ai finanziamenti derivanti dal narcotraffico.
Gli sforzi congiunti dell’allora vescovo di Chimbote e della Conferenza episcopale peruviana hanno dapprima portato all’apertura della fase diocesana, nel giugno del 1995, del processo per la beatificazione dei due missionari francescani. L’iter locale si è concluso nel 2011. Sono stati beatificati a Chimbote (Perù) il 5 dicembre 2015 insieme al Beato Alessandro Dordi.
NARCISO SITJÁ BASTÉ, Beato
Degno sacerdote. Maestro dei novizi e consigliere generale di San Giuseppe Manyanet e della Congregazione. Era un educatore e un direttore spirituale senza paragone. Asceta e mistico, egli eccelleva nell'esercizio di tutte le virtù religiose, nel ministero della predicazione, nel confessionale e nella promozione della devozione alla Sacra Famiglia. È stato straordinario poeta e compositore. Si rifugio dai suoi famigliari, dove ha continuato ad esercitare il ministero sacerdotale, è stato arrestato e ucciso nella Riera de Sant Andreu la mattina del 9 agosto 1936. I suoi resti, opportunamente identificati dai loro famigliari, sono stati sepolti nel cimitero di S. Andrea de Palomar
ROMANO DE ROMA, Santo
Svariate e valide testimonianze affermano il culto antico di s. Romano martire, collegato in maniera inscindibile al martirio di s. Lorenzo diacono. L’antica ‘Passio Polychronii’ racconta che il legionario Romano, assistendo al martirio di s. Lorenzo sulla catasta accesa, si converte al cristianesimo e lo invita a pregare per lui dicendogli che vede un angelo che allevia i suoi tormenti, nel contempo Decio il procuratore, infuriato per la resistenza di Lorenzo ne sospende il tormento e Romano cercando di operare di nascosto gli si avvicina per porgergli una brocca d’acqua, supplicandolo di volerlo battezzare.
Sorpreso, viene fustigato ma lui senza che alcuno glielo avesse chiesto, grida “sono cristiano!” pertanto viene condannato alla decapitazione che è eseguita fuori Porta Salaria il 9 agosto 258.
Durante la notte il sacerdote Giustino raccoglie il suo corpo e lo seppellisce in una cripta nella zona del Verano. Si è in dubbio se fosse un soldato incaricato di custodire s. Lorenzo prigioniero e poi martirizzato il 10 agosto oppure un soldato che assisteva solo al supplizio.
Il suo culto si estese rapidamente oltre che sulla tomba al Verano, anche nella basilica a lui dedicata fuori Porta Salaria, luogo della sua decapitazione.
Le sue reliquie riposano nella basilica di s. Lorenzo al Verano ma alcune furono traslate nel periodo longobardo a Lucca e altre furono inviate a Ferrara donate alla città e al suo vescovo cardinale Grifone da papa Innocenzo II e attualmente deposte nell’altare di s. Lorenzo in cattedrale.
Il nome deriva dal latino ‘Romanus’ e significa ‘uomo di Roma’.
S. Romano viene invocato contro il pericolo di possessione demoniaca.
FESTA DOS SANTOS DE SOLOVKI, Santos
È stata istituita nel 1992 con il consenso del patriarca di Mosca, Alessio II. I santi dei quali si fa memoria sono: il monaco martire Giobbe di Uscel; i vescovi Filippo II di Mosca, Marcello di Vologda; i monaci Zosima e Sabazio delle Solovki, Germano delle Solovki, Aussenzio, Adriano, Acsio, Alessio, Andrea, Antonio, Basilio, Bassiano di Pertominsk, Gerasimo, Gurio, Damiano di Jur'egore, Dositeo, Eleazaro An-zerskij, Eliseo di Sumy, Efrem il Nero, Giacobbe di Kostroma, Gennaro, Giovanni l'Illuminatore, Giovanni Jarengskij, Giobbe (nello schima Giosuè) Anzerskij, Giona di Pertominsk, Giuseppe I, Giuseppe II, Irinarco, Cassiano di Muezero, Chirico, Longino Jarengskij, Macario, Misaele, Nestore, Niceforo, Onofrio, Saba, Sebastiano, Tarassio, Timoteo (nello schima Teodoro), Ticone, Trifone, Teodulo, Filippo l'Eremita; i «folli per Cristo» Giovanni I delle Solovki, Giovanni II delle Solovki.
La festa ricorre il 9 ago.
SECUNDIANO, MARCELIANO e VERIANO, Santos
Gli Atti del martirio, dei Santi Secondiano, Veriano e Marcelliano, sono stati scritti però circa 150 anni dopo la loro prima attestazione e pur se improntati ad altri documenti di martiri ( c’è una forte simmetria con i fatti narrati negli Atti del martirio di S. Cipriano avvenuto nel 257: prefazione, esilio, processo, sepoltura nel luogo del martirio), alla devozione popolare e sicuramente con intenti non biografici, tuttavia ci consentono di recuperare alcuni elementi di autentica storicità della vita dei tre cristiani. Infatti molti dati temporali, personaggi (imperatore Decio, papa Sisto II) e località geografiche (porto Colonna detto Colonnaccia nei pressi di S. Marinella, Civitavecchia), rammentati nella passio, risultano concordanti e veritieri.
Mettendo insieme, in modo critico, le informazioni dei martirologi e delle tre redazioni della passio, si può affermare che i “Santi martiri tuscanesi” erano tre amici dell’aristocrazia romana colti, con incarichi nell’amministrazione imperiale (per gli Atti Secondiano era un nobile togato e letterato con incarichi imperiali, gli altri ufficiali di prefettura). I loro uffici hanno consentito, ai tre dotti, un contatto diretto con la vita e la fede cristiana alla quale, qualche tempo dopo, aderiranno in modo convinto e incondizionato con la vita e le opere (Secondiano ha partecipato in prima persona a persecuzioni anti cristiane) .
Ricevuto il sacramento del battesimo, vennero confermati nella fede da papa Sisto II, forse per il ruolo che ricoprivano nella società della capitale dell’impero.
Durante la persecuzione di Decio, i tre amici, riconosciuti cristiani, furono invitati a desistere dal prefetto Valeriano; ma poiché questi persistevano nei loro propositi, vennero inviati in esilio a Civitavecchia (Centumcellae), per una eventuale resipiscenza, dal Promoto consolare di Tuscia Quarto. Questi constatato la loro risolutezza nella fede in Cristo, dopo un regolare processo, li condannò alla decapitazione. La condanna venne eseguita nella località Colonnaccia (l’antico porto Colonna nei pressi di S. Marinella) e i loro corpi gettati in mare.
La notte seguente un presbitero di nome Deodato raccolse i corpi dei tre santi uomini e li seppellì nei pressi del luogo del martirio.
Con la costruzione del Duomo di Civitavecchia le reliquie dei martiri vennero traslate nell’edificio sacro.
Nell’alto medioevo le coste italiane, e in particolare quelle dell’alto Lazio, divennero malariche e insicure, sicché le popolazioni si trasferirono nell’entroterra. Nel 648 il vescovo di Tuscania Valeriano per mettere al sicuro le spoglie mortali dei Santi Secondiano, Veriano e Marcelliano, decise di portarli nella sua Cattedrale. La traslazione delle reliquie da Civitavecchia a Tuscania, riportata da diversi autori, è ricca di suggestioni popolari e leggende. Si narra che molte città, della Chiesa di Tuscania, si disputavano il possesso delle reliquie, sicché il vescovo, per porre fine alle contese, propose che, i sacri resti dei tre martiri, fossero posti su un carro trainato da due giovenche e dove queste si fossero fermate li sarebbero rimasti per essere venerati dal popolo. Il carro attraversò Tarquinia, il fiume Marta e infine si diresse verso Tuscania dove seguì “la strada che si inerpica verso il colle della Civita” in cima al quale era posto la “chiesuola” di S. Pietro, qui i giovenchi si fermarono esanimi.
Con l’arrivo delle spoglie dei santi Secondiano, Veriano e Marcelliano la chiesa di S. Pietro fu ampliata nell’attuale splendida basilica romanica e nella cripta furono deposte i resti mortali dei tre uomini, che avevano dato la vita per Cristo, e dichiarati patroni della città.
Nel secolo XVI le reliquie vennero trasferite nella chiesa di S. Lorenzo, perché la popolazione si era trasferita sui poggi occidentali del territorio suburbano, dove rimasero fino al 1971 quando, a causa del terremoto che colpì il centro abitato, furono portate nel monastero delle clarisse della stessa città. Dal 1983, con il restauro del Duomo, le reliquie hanno trovato definitiva sistemazione nella cappella del SS. Sacramento del più importante tempio del centro abitato.
Autore: Alessio Patetta
I nomi di questi martiri si trovano già nel Martirologio Geronimiano al 9 agosto insieme con altri di santi orientali e romani, e conuna indicazione topografica piuttosto oscura. Il cod. Epternacense infatti indica semplicemente in Tuscia; il Wissemburgense, invece li pone in Colonia ed il Bernense infine precisa e specifica «inColon(n)i (=Colonia) Tusciae via Aurelia miliario XV».
Confrontando queste indicazioni con quelle della passio si può stabilire con una certa probabilità, sulle orme del Lanzoni, che i nostri martiri siano stati uccisi a Castrumnovum, detto anche Colonia Iulia Castrumnovurn, una cittadina oggi scomparsa ma che esisteva realmente nella Tuscia romana, sulla via Aurelia, nei pressi dell'odierna S. Marinella. In tal caso però bisogna correggere le XV miglia del Geronimiano con le LXII indicate dalla passio: ma un tale errore di trascrizione di numeri nel Geronimiano non sarebbe insolito.
Più difficile è stabilire chi fossero i nostri martiri e quando siano periti.
La passio infatti, non più antica del sec. VI-VII, ci è stata conservata in tre redazioni alquanto divergenti in certi particolari importanti e non offre notizie molto attendibili. Secondo questo scritto i nostri martiri erano tre dotti amici romanie pagani persecutori. Osservando la fortezza deicristiani e riflettendo sul famoso testo della IVEgloga di Virgilio in cui si parla della Vergine,del celeste fanciullo e del regno di Saturno, improvvisamente si convertirono, furono battezzatidal presbitero Timoteo (nella seconda redazionequesto presbitero è attribuito al titulus Pastoris)e cresimati dal papa Sisto. Arrestati dal prefettoValeriano, per ordine di Decio, furono inviati aCivitavecchia dal consolare di Toscana, QuartoPromoto, che li condannò alla decapitazione il9 agosto e fece gettare i loro corpi in mare. Nellaseconda redazione si specifica che il luogo del supplizio si trovava a sessantadue miglia da Roma,mentre nella terza redazione si aggiunge che quelluogo «appellatur Coloniacum, qui dicitur Colonia».
I corpi dei martiri furono poi raccolti da uncerto Deodato e sepolti nello stesso luogo doveerano stati decapitati; nella terza redazione invecesi dice che il loro culto era localizzato nella basilica di S. Pietro a Tuscania (forse in seguito ad una traslazione?).
Per completare le notizie sui nostri santi diremo che Usuardo per primo li pose nel suo Martirologio al 9 agosto con un latercolo tratto dalla passio che è passato anche nel Martirologio Romano.
In conclusione possiamo dire che i nostri santi sono tre martiri autentici di Castrumnovum, dei quali però niente si conosce di sicuro; ci sembra quindi improbabile l'ipotesi del Delehaye che vorrebbe identificare Secondiano e Veriano con due dei martiri di Albano venerati l'8 agosto.
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Terminal de cruzeiros
Matosinhos.
ANTÓNIO FONSECA
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