sábado, 26 de agosto de 2017

Nº 3212 - SÉRIE DE 2017 - (239) - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE AGOSTO DE 2017 - 10º ANO

Feliz Ano de 2017





Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



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Nº  3 2 1 2



Série - 2017 - (nº 2 3 9)


26 de AGOSTO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, Santa

Fundadora (1809-1865)

Santa MICAELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, fundadora das Adoradoras, é uma das glórias mais ouras de Espanha no século XIX. Nasceu em Madrid, em 1809, quando seu pai combatia, como valente militar, contra os soldados de Napoleão.
Começou a ser educada pela mãe, que se mostrava austera. Teve de aprender a cozinhar e a brunir «por causa do que viesse a acontecer», a pintar, abordar, e a tocar vários instrumentos. Tudo lhes serviu para exercitar mais tarde os planos de Deus no posto que lhe fixara na Igreja. Foi aluna também nas Ursulinas de Pau, França, que, a respeito de romances, manifestavam o mesmo rigor que sua mãe. Dizia ela depois: «Se alguma coisa, por ser boa, me davam, nunca terminava de a ler, porque dizia comigo: se isto é mentira, não sucedeu».
Aos 30 anos perdeu a mãe e ficou herdeira do titulo de Viscondessa de Jorbalán. Onde quer que estivesse, sobressaiu sempre pelo coração grande e caritativo. Em Guadalajara, primeiro criou e sustentou uma escola para 12 crianças, a quem alimentava e vestia. Em 1834 fundou, em Madrid, os grupos de socorro domiciliar e mais tarde o asilo de arrependidas. Para ajudar o irmão, embaixador em Paris, teve de transferir-se para lá, onde se distinguiu pelo desprendimento. Nos terríveis dias de 1847, a sua caridade raiou no heroísmo porque, mesmo tendo de atravessar fossos e barricadas, visitava os pobres e doentes Na Bélgica onde passou em seguida, vestiu, contra a oposição da família, o hábito de Irmã da Caridade.
Em 1848 vemo-la em Madrid, tratando sobretudo do asilo de arrependidas, que será a sua obra máxima. Vivia ainda neste tempo duma maneira muito original: «De manhã, em obras de caridade: o resto do dia, passeios a cavalo ou de carro; e à noite, no teatro, em reuniões e baile. Acrescente-se a isto o luxo excessivo e o primor na mesa». Mas ela mesma nos diz que no teatro usava, debaixo da seda, de ásperos cilícios ou não fazia caso de nada, olhando para a cena com óculos sem vidros. Tinha um cavalo que lhe era muito querido pela fidelidade e elegância. Mas notou que a assaltava a vaidade quando montava nele. «Envergonhei-me de amar tanto o meu cavalo e, para suprimir este apego a uma coisa terrena, mandei-o vender na feira».
Quando voltou a Espanha, em 1848, já tinha voto de repartir os bens com os pobres e fazer tudo o que reconhecesse como vontade de Deus. Mas vestia com luxo. Um dia aproximou-se do confessionário e o padre, que ouviu o ciciar das sedas, disse-lhe inspirado:
 «Vem a senhora demasiado oca para pedir perdão a Deus». 
«São as saias» disse ela. 
«Pois arranje outras», replicou o sacerdote. 
E obedeceu.- «No dia seguinte apresentei-me feita uma saloia; a gente olhava para mim admirada. Passei uma vergonhaça, mas a obediência foi sempre natural em mim». 
«Como vem tão ridícula?» disse o Padre «Tire as sedas e vista-se como essas senhoras virtuosas que vê na igreja». 
Naquele mesmo dia ordenou MICAELA que lhe fizessem um vestido de lã preto e simples.
À medida que se desprende do mundo, vai-se unindo mais à sua obra das recolhidas. Em, 1850 passa a viver com elas. O mundo ri-se e toma-a por doida. Nos círculos da nobreza, no palácio real, fala-se dela e sempre para a ridicularizar, para a caluniar e desprezar. Um primo seu, mordomo no palácio, diz um dia diante da rainha que a sua parenta, a Viscondessa de Jorbalán, endoideceu. Isabel II acreditou à letra e, falando com a duquesa de Gor, disse, compadecendo-se de MICAELA
«Como endoideceu?» - 
«Senhora, não está doida» - 
«Mas, todos o dizem». 
«É que se meteu a salvar raparigas de má vida e por isso chamam-lhe doida, mas não está doida, está muito assisada e é uma santa». - 
«Diga-lhe que apareça, que a desejo ver». 
E desde então houve estreita comunicação entre a Viscondessa e a Rainha.
Enquanto os homens a desprestigiavam e a  criticavam, Deus estava com ela, Tinha graça especial para tratar com aquelas jovens desgraçadas, que o mundo lançava na rua, como quem  lança a ponta de um charuto. Umas vezes era um acto de energia, outras acto de humildade, mas sempre triunfava e se impunha. A uma jovem que se vai embora, pergunta-lhe para onde segue. Respondendo-lhe que para uma casa de mau viver, a Santa deu-lhe um bofetão. «Só minha mãe me castigou assim», disse a fugitiva, lançando-se-lhe aos pés. «Eu vou obedecer à senhora como a ela. Se a minha mãe não tivesse morrido, não me teria perdido».
Outro dia, lança-se a Viscondessa aos pés duma rapariga arisca, rebelde, beija-lhos e desarma-a. «Se tu me não me faltares, eu não te abandonarei!» tinha -lhe dito. E Deus esteve sempre com ela. Uma luz superior dizia-lhe a cada momento o que tinha de fazer e avisava-a dos perigos. Um dia, encontra-se com uma jovem, dá-lhe umas pancadinhas no ombro e leva-a ao seu quarto: 
«Que leva nesses bolsos?» - 
«Nada» -
«Mesmo nada? Você traz veneno». 
Assim era, de facto; a rapariga projectava envenenar a Superiora, na hora de lhe preparar o café.
A obra de Santa MICAELA foi-se impondo em toda a parte. Ao morrer, deixou uma grande família religiosa com o nome de senhoras Adoradoras e Escravas do Santíssimo Sacramento, e sete colégios de desemparadas nas principais cidades de Espanha. Passou dez anos de luta e cinco de actividade construtiva.
No verão de 1865 chegou a Madrid a notícia de várias religiosas da casa de Valência terem sido atacadas pela cólera. A Fundadora decidiu imediatamente ir lá, para consolar e alegrar as suas filhas. Todas se opõem, temendo pela sorte da Madre. Ela insiste todavia e vai. «Os que fazemos as coisas de Deus não temos medo da morte». Dez dias depois de chegar, sentiu-se atacada pela cólera e morreu a 24 de Agosto de 1865. A sua morte foi o holocausto da caridade.


DOMINGOS DA MÃE DE DEUS, Beato

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em 1792, duma família modesta de aldeões dos arredores de Viterbo, Itália. Foi o último de onze filhos. Toda a sua infância foi consagrada aos trabalhos dos campos e foi sozinho que ele aprendeu a ler e a escrever, depois de brevíssima iniciação.
Para escapar ao recrutamento militar, obrigou-se por voto a entrar nos Passionistas. Mas, tendo os institutos religiosos sofrido a supressão, contratou casamento; a seguir, porém, a lutas dolorosas, acabou com o noivado, quando as Ordens estavam já restauradas. Entrou aos 22 anos entre os Passionistas, primeiro como irmão leigo, mas depois como noviço de coro. Foi ordenado sacerdote em Roma, em 1818. Começou por exercer o apostolado na Itália, como pregador, professor de filosofia e de teologia, e depois como superior provincial.
Em 1840 , partiu para Inglaterra, destinado a fundar lá uma provincia do seu Instituto. Revelou-se pioneiro do ecumenismo e foi ele quem recebeu a primeira confissão de Newmann e a abjuração que ele fez do Anglicanismo, a 8 de Outubro de 1845. Trata-se daquele  sábio que veio a morrer muito velho, depois de ter subido ao cardinalato.
Pensava o Padre DOMINGOS que o melhor meio para atraia os irmãos separados até à plenitude da verdade estava em tornar os católicos mais autenticamente cristãos e a Igreja mais conforme com o pensamento do seu Fundador.
Morreu a 27 de Agosto de 1849, em Reading, Inglaterra. Foi beatificado por PAULO VI a 24 de Outubro de 1963.


LIBERATO e companheiros BONIFÁCIO, RÚSTICO, SERVO, ROGATOS, SEPTÍMIO e MÁXIMO, Santos

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Havia uns 50 anos que os Vândalos tinham ocupado a provincia romana de África quando o rei deles, Hunerico (477-484) se pôs a suprimir os bispos e os monges católicos que, segundo julgava, eram os únicos que impediam o povo cristão de abraçar o arianismo.
Os mártires hoje indicados pertenciam a um mosteiro de Gafsa, na Tunísia. Foram arrancados à sua soledade e transportados para Cartago. Era o abade LIBERATO, o diácono BONIFÁCIO, dois subdiáconos, RÚSTICO e SERVO e três simples monges: ROGATOS, SEPTÍMIO e MÁXIMO.
Obrigados a fazerem-se arianos, recusaram-se e forma  lançados na cadeia. Aos carcereiros foi dada ordem de os tratar com dureza para que não tardasse a apostasia; mas eles deixaram-se subornar, e os presos receberam até ao fim a visita dos amigos. Quando chegou a hora de serem julgados, nenhum se deixou intimidar ou seduzir. Ao magistrado, que insistia especialmente com ele, MÁXIMO ainda adolescente, respondeu: «Perdes o tempo. Nem as tuas ameaças nem as tuas promessas conseguirão separar-me dos que me ensinaram a amar e a servir a Deus no mosteiro». Colocaram-nos numa jangada carregada de lenham, para lhes dar a morte nas chamas. mas, tendo-se apagado o fogo, tiveram de os agredir com remos até os lançarem ao mar. Isto no ano de 484.

MARIA DE JESUS CRUCIFICADO 
(Maria Baouardy), Beata




Em Belém, cidade da Terra Santa, a Beata MARIA DE JESUS CRUICIFICADO (Maria Baouardy) virgem da Ordem das Carmelitas Descalças que, enriquecida com dons místicos, uniu à vida contemplativa uma singular caridade. (1878)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Veio ao mundo em Abellin, não longe de Nazaré, 13ª filha do casal Sérgio Baouardy e Maria Chain, a 5 de Janeiro de 1846. Perdendo os pais aos três anos, foi acolhida por um tio paterno que em 1854 a levou para o Egipto. Quando mais tarde a quis dar em casamento, ela recusou com firmeza e cortou o cabelo para desta forma mostrar publicamente que estava decidida a consagrar-se a Jesus Cristo. Fizeram-lhe a vida amarga, mas tudo suportou por amor de Deus.
Andou de casa em casa até que em 1863 chegou a Marselha, como empregada da família Nadjar.
Sentindo-se chamada para a vida consagrada, entrou no Instituto das Irmãs da Compaixão, mas por falta de saúde teve que sair. Tentou de novo na Congregação das Irmãs de São José da Aparição. também aqui sem resultado, porque não a julgaram idônea. Finalmente em Junho de 1867 foi recebida no mosteiro das Carmelitas Descalças com o nome de MARIA DE JESUS CRUCIFICADO. No dia 21 de Agosto de 1870 partiu com outras companheiras para Mangalor, na Índia, a fuim de lá fundar um novo carmelo. Todavia, depois de fazer os votos teve de regressar ao carmelo de França, onde ficou até 1875. nesse ano partiu para Belém, na terra Santa, para fundar outro mosteiro.
Em Agosto de 1878, indo levar água a uns operários que trabalhavam no terreno do Carmelo, caiu desastradamente, partiu um braço e veio a falecer no dia 26 desse mês, com fama de santidade. Foi beatificada por JOÃO PAULO II no dia 13 de Novembro de 1983.
AAS 74 (1982) 355-60; L'OSS. ROM. 20-11-1983


TERESA DE JESUS JORNET IBARS, Santa





Em Líria, cidade de Valência, spanha, Santa TERESA DE JESUS JORNET IBARS virgem que, para a assistência aos anciãos fundou o Instituto das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados. (1897)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Co-fundadora das Irmãzinhas dos Anciãos Abandonados, veio ao mundo em Aytona - Espanha, a 9 de Janeiro de 1843. seus pais, bons cristãos, educaram-na, incutindo-lhe sentimentos cde piedade, trabalho, estudo e prática da caridade. os conselhos paternos penetraram tão fundo na alma da criança que ela, um dia, ao ver um pobre, da janela da casa, chamou-o à mesa.
À medida que foi crescendo em idade, cresceu igualmente nos estudos e na prática das virtudes. Aos 19 anos sentiu o chamamento divino para ingressar na vida consagrada. mas onde? O tio paterno, Francisco de Jesus e Maria Palau Y Quer convidou-a a continuar os estudos na Congregação por ela fundada. Ela foi, mas não era aí que Deus a queria. Houve depois duas ou três tentativas em outros Institutos, mas por um ou por outro motivo, sem resultado. Finalmente, teve conhecimento da obra que o padre SATURNINO LÓPEZ NÓVOA pretendia fundar: uma Congregação que se encarregasse de receber e tratar os anciãos abandonados.
Sentindo ser esse o posto a que Deus a chamava, prontificou-se a abraçar a obra com todo o coração. Tornou-se assim co-fundadora de um Instituto que rapidamente se estendeu por toda a Espanha e pelo estrangeiro. Em 1979 contava 219 casas com 2834 religiosas.
É fácil conjecturar quantos sacrifícios e actos heroicos de paciência e caridade praticou a Serva de Deus no trato de pessoas idosas, repelentes, rabugentas, carentes de tudo. Trabalhou até à morte, que ocorreu em Líria a 26 de Agosto de 1897.
Foi beatificada a 27 de Abril de 1958 e solenemente canonizada no dia 27 de Janeriro de 1974.
AAS 68 (1976) 433-42; DIP 6, 1628-30.



MELQUISEDEC, Santo



Comemoração de São MELQUISEDEC rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo que saudou Abraão, abençoando-o quando regressava da vitória e, oferecendo ao senhor um sacrifício santo, uma vítima imaculada, é considerado como prefiguração de Cristo, rei de paz e de justiça, e, porque é apresentado sem genealogia, preanuncia o sacerdote eterno.


 MAXIMILIANO, Santo



Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, São MAXIMILIANO mártir. (data incerta)



ANASTÁSIO DE SALONA o Lavandaio, Santo



Em Salona, na Dalmácia, hoje Split, na Croácia, Santo ANASTÁSIO pisoeiro, mártir, (data incerta)

VÍTOR DE CESAREIA, Santo

            
Em Cesareia, na Mauritânia, hoje Cherchell, na Argélia, São VÍTOR mártir que, condenado à morte segundo a tradição foi crucificado num sábado. (séc. III)



ALEXANDRE DE BÉRGAMO, Santo






Em Bérgamo, na Transpadânia, hoje Lombardia, Itália, Santo ALEXANDRE mártir. (séc. III)


ELEUTÉRIO DE AUXERRE, Santo


Em Auxerre, na Gália Lionense, hoje França, Santo ELEUTÉRIO bispo. (séc. VI)

JOAQUIM WATANABE JIROZAEMONBeato



  
Em Yatsushiro, Japão, o beato JOAQUIM WATANABE JIROZAEMON pai de família e mártir. (1606)


TIAGO RETOURET,  Beato



Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o Beato TIAGO RETOURET presbitero da Ordem dos Carmelitas e mártir que, durante a revolução francesa, foi arrebatado do convento de Limoges e metido na esquálida galera onde abandonado pelos perseguidores quase sem roupa, morreu de hipotermia. (1794)


JOANA ISABEL BICHIER DES ÂGESSanta



Em La Puye-en-Velay, perto de Poitiers, França, Santa JOANA ISABEL BICHIER DES ÂGES virgem que durante a revolução dfrancesa ajudou Santo ANDRÉ HUBERTO FOURNIER a exercer clandestinamente o seu ministério e, restituida a paz da Igreja, fundou a Congregação das Filhas da Cruz, destinada à educação dos pobres e à assistência aos enfermos. (1838)



AMBRÓSIO DE BENAGUACIL 
(Luís Valls Matamales), Beato


Em Valência, Espanha, o Beato AMBRÓSIO DE BENAGUACIL (Luís Valls Matamales), presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir que, pelo seu sangue derramado durante a perseguição, mereceu entrar no convívio eterno. (1936)

PEDRO DE BENISA (Alexandre Más Ginestar)Beato

  

Em Alberca de Dénia, Alicante, Espanha, o Beato PEDRO DE BENISA (Alexandre Más Ginestar) presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir que, na mesma perseguiição, foi coroado no martírio por Cristo,. (1936)

FÉLIX VIVET TRABAL, Beato



Em Esplugues, Barcelona, Espanha, o beato FÉLIX VIVET TRABAL religioso da Sociedade Salesiana e mártir que, na mesma perseguição mereceu entrar no grande banquete celeste. (1936)

FORTUNATO MERINO VEGAS e 
LUÍS GUTIÉRREZ CALVO, Beatos




Em Málaga, Espanha, os Beatos FORTUNATO MERINO VEGAS  presdbitero e LUÍS GUTIÉRREZ CALVO, religioso, ambos da Ordem de Santo Agostinho e mártires. (1936)

MARIA DOS ANJOS GINARD MARTÍ (Ângela Bendita), Beata



Em Dehesa de la Villa, Madrid, Espanha, a beata MARIA DOS ANJOS GINARD MARTÍ (Ângela Bendita) virgem da Congregação das Irmãs Zeladoras do Culto Eucaristico de Palma de Maiorca e mártir. (1936)


LOURÊNCIA (Leocádia Harasymiv), Beata

 

Na Fortaleza de Kharsk, Tomsk na Sibéria, Rússia, a Beata LOURÊNCIA (Leocádia Harasymiv) virgem da Congregação das Irmãs de São José que, durante a perseguição da fé na sua pátria, foi encarcerada neste campo de concentração, onde a sua constância na fé e a pureza de vida foram coroadas com a sua morte gloriosa. (1952)


MARIA CORSÍNI e LUÍS BELTRAME QUATTROCCHI, Beatos




 ... E AINDA  ...


ALESSANDRO DORDIBeato



Sotto la ruvida scorza del montanaro c’è un uomo dallo stile sbrigativo e senza fronzoli, generoso e disponibile, che non ha paura di “lavorare con le mani” e che ogni giorno si sforza di “credere al Signore che ci manda non per raccogliere, ma per essere suoi testimoni”.
Nasce nel 1931 a Gandellino (Bergamo) e prima ancora di essere prete chiede di entrare nella “Comunità Missionaria del Paradiso”, che prepara i preti per le diocesi che ne sono carenti. Così, subito dopo l’ordinazione, nel 1954 è spedito nel Polesine, che sta faticosamente riemergendo dall’alluvione del 1951 e per questo ha bisogno di riscatto e speranza. Vi resta fino al 1965, quando lo mandano a lavorare tra gli emigrati italiani in Svizzera. Qui resta fino al 1979, facendo anche il prete operaio in una fabbrica di orologi a Le Locle; poi la scelta della missione “ad gentes”: prima strizza l’occhio al Burundi, infine gli preferisce il Perù, che gli sembra il più bisognoso di aiuto. Vi arriva, “con un biglietto aereo di sola andata”, nel 1980, assegnato alla parrocchia del Señor Crucificado a Santa, diocesi di Chimbote: un vasto territorio, poverissimo e sottosviluppato, in cui lui è chiamato a portare pane e Vangelo. Dovendo “decidere quel poco che si può fare per non seminare al vento… “, subito dà priorità alla pastorale familiare e alla preparazione ai sacramenti.
Crea un Centro per la promozione della donna e anche un’associazione per le madri, fornendo loro gli strumenti per piccoli lavori di taglio e cucito, organizzando anche corsi di pronto soccorso, igiene e salute. Le cappelline e le case parrocchiali costruite in tutta la valle del fiume Santa sono un modo per far sentire Dio vicino alla gente. Pienamente convinto che “il missionario non è un conquistatore, ma un servitore ed un amico”, si sforza in tutti i modi di non “presentarsi con una stupida superiorità che impedisce di met¬tersi accanto agli altri come uguale e come servitore”. Talmente “uguale”, ricordano i confratelli, che “indossava le abarcas o ojotas, sandali fatti con i copertoni delle macchine e cinghie di gomma perché voleva usare le stesse calzature della gente comune”. È sobrio anche nel mangiare e nel vestire, fino a non voler comprare la pompa per l’acqua ed a non avere in casa né doccia né acqua corrente.
La sua pastorale incentrata sulla famiglia e sul ruolo della donna è, secondo lui, il miglior antidoto contro le intemperanze di movimenti guerriglieri come Sendero Luminoso, che accusano i missionari stranieri di essere servi dell’imperialismo perché distribuiscono gli aiuti ricevuti dalla Caritas e perché proclamano la giustizia e la verità del Vangelo. Lo capiscono perfettamente anche i guerriglieri, che poco dopo il suo arrivo già sentenziano “Quello lì o se ne va o lo ammazziamo”. Pur sentendo il loro fiato sul collo, non modifica di una virgola la severità dei suoi giudizi sugli abusi e sui loschi affari dei guerriglieri, che gestiscono traffici di prostituzione e giri di droga, tanto che quando in città compare la scritta “straniero, il Perù sarà la tua tomba”, capisce subito che è indirizzata a lui.  “Adesso torno laggiù e mi uccideranno”, dice ai suoi, salutandoli dopo un breve periodo di vacanza in Italia. “La prossima volta non sbaglieremo mira”, gli fanno sapere nei primi mesi del 1991, quando per miracolo sfugge ad un attentato, mentre la macchina su cui viaggia insieme al vescovo viene ridotta ad un colabrodo. I confratelli gli consigliano di tornare in Italia, per aspettare che si calmino le acque e, anche, per curare i suoi polmoni malati, ma pensando ai suoi parrocchiani dice subito: “se li abbandono anch’io, non hanno proprio più nessuno”.
Il 9 agosto 1991 i guerriglieri uccidono due frati polacchi (di cui abbiamo parlato in questa rubrica un paio di mesi fa) a Pariacoto, accusati di "ingannare il popolo con le bibbie e i rosari". Scrive: “La situazione del Perù è angosciosa. Ogni giorno ci chiediamo: a chi toccherà oggi?». La risposta non si fa attendere a lungo: il 25 agosto i guerriglieri gli tendono un’imboscata mentre ritorna da una celebrazione in un villaggio e si sta dirigendo verso un altro per l’ultima messa della giornata. Risparmiano i due catechisti, mentre a lui sparano alla testa e al cuore.
“È un martire della fede”, ha sentenziato la Chiesa, dopo un’accurata indagine, il 3 febbraio 2015. Don Alessandro (per tutti Sandro) Dordi è stato beatificato a Chimbote il 5 dicembre seguente: primo sacerdote diocesano “fidei donum” (cioè “prestato” ad un’altra diocesi) ad essere beato.
Autore: Gianpiero Pettiti



Alessandro Dordi nacque a Gromo San Marino, frazione del comune di Gandelino, in provincia di Bergamo e alta val Seriana, il 22 gennaio 1931. Fu il secondo di una numerosa famiglia, composta in tutto da nove figli. Cresciuto in una comunità montana, tra poche comodità e grandi sacrifici, in una famiglia di fede, maturò il pensiero di diventare prete.
Entrato quindi nel Seminario diocesano di Bergamo, aderì alla Comunità Missionaria del Paradiso, fondata per sostenere le diocesi con carenza di clero e gli emigranti italiani. Il 12 giugno 1954, per l’imposizione delle mani del vescovo di Bergamo Adriano Bernareggi, venne ordinato sacerdote.
A breve distanza dall’ordinazione, insieme al confratello don Antonio Locatelli, partì per Porto Viro, nel Polesine, località duramente provata da una terribile alluvione. La gente del luogo ricorda ancora quel giovane sacerdote in bicicletta, con la veste talare, pronto a correre dovunque ci fosse bisogno, si trattasse di costruire condutture o di sostenere chi credeva di aver perso tutto.
In seguito, fu a Taglio di Donada, nella diocesi di Chioggia, dove restò fino al 1958. Il suo successivo incarico fu quello di parroco a Mea di Contarina, dal 1958 al 1964. Contemporaneamente, fino al 1965, fu direttore della scuola professionale San Giuseppe Operaio (fondata dal già menzionato don Locatelli) a Donada. Quello strumento gli servì per fornire lavoro ai giovani del posto, che altrimenti avrebbero faticato a vivere solo di pesca.
Lasciato il delta del Po nel 1965, trascorse quindi tredici anni in Svizzera (dal 1966 al 1979), a Le Locle, come cappellano degli emigrati italiani. La sua successiva terra di missione non fu il Burundi, cui inizialmente aspirava mentre stava per lasciare la Svizzera, ma il Perù, scelto a seguito di un viaggio in America Latina.
Nel 1980 don Sandro, com’era più conosciuto, s’installò nella parrocchia del Señor Crucificado a Santa, nella regione di Áncash, accettando l’invito dell’allora vescovo della diocesi di Chimbote, monsignor Luis Armando Bambarén Gastelumendi. Gli si prospettava un vasto territorio, che comprendeva il paese di Santa e tutta la valle del Rio Santa fino a Vinzos, 24 km a nord-est.
Da subito diede priorità alla pastorale familiare e alla preparazione ai sacramenti, a costo di percorrere grandi distanze. Grazie all’appoggio di Caritas Spagna, poté attuare un Centro per la promozione della donna e, in seguito, organizzò un’associazione per le madri, per fornire loro gli strumenti per piccoli lavori manuali, taglio e cucito, ma anche corsi di pronto soccorso, igiene e salute.
Tutte le sue realizzazioni, che compresero anche cappelline e case parrocchiali in tutta la valle del fiume Santa, erano un modo per far sentire Dio vicino a quello che, ormai, considerava il suo popolo. Per avere un aiuto in più, fece venire in parrocchia le Suore di Gesù Buon Pastore, dette Pastorelle (uno dei rami femminili della Famiglia Paolina), che per carisma si occupano proprio di sostenere l’attività pastorale dei parroci nelle situazioni più marginali.
L’insistenza di don Sandro sulla famiglia e sul ruolo della donna era, per lui, la miglior forma di lotta contro intemperanze di movimenti guerriglieri come Sendero Luminoso, che accusavano i missionari stranieri di essere servi dell’imperialismo, semplicemente perché distribuivano gli aiuti ricevuti dalla Caritas e perché proclamavano la giustizia e la verità che vengono dal Vangelo.
Quanto a lui, sapeva di essere in pericolo di vita. Nel 1990, lui e monsignor Bambarén si salvarono da una raffica di colpi lungo il fiume Santa, sdraiandosi sul fondo della jeep su cui viaggiavano e facendo velocemente marcia indietro, per allontanarsi dal luogo dell’imboscata. Pochi mesi dopo, gli capitò lo stesso mentre era in casa. L’ultima volta che aveva visitato i suoi, in Italia, li aveva salutati dicendo: «Addio, adesso torno laggiù e mi uccideranno».
Ma il campanello d’allarme più forte, per lui, fu la notizia dell’uccisione dei padri Francescani conventuali Michał Tomaszek e Zbigniew Strzałkowski, il 9 agosto 1991. Così scrisse a un amico sacerdote: «In questi giorni siamo particolarmente angosciati e preoccupati. Sicuramente hai saputo come il 9 di agosto Sendero Luminoso ha ammazzato due sacerdoti della Diocesi di Chimbote. Sono due francescani polacchi che lavoravano in una vallata come la mia: avevano 32 e 34 anni. Puoi immaginare la situazione di ansia in cui viviamo; ci sono inoltre delle minacce chiare di prossime uccisioni. Sendero Luminoso, che con il terrore vuole arrivare al potere, ha preso di mira la Chiesa… La situazione del Perù è angosciosa. Ogni giorno ci chiediamo: a chi toccherà oggi?».
Quella terribile domanda trovò risposta poco più di quindici giorni dopo, alle 17.15 di domenica 25 agosto 1991. Don Sandro stava tornando in camionetta da Vinzos, un villaggio vicino, dove aveva celebrato Messa e amministrato alcuni battesimi, e stava andando a Rinconada, dove avrebbe celebrato l’ultima Eucaristia di quella domenica. Era accompagnato da due catechisti (nelle prime ricostruzioni dell’accaduto, erroneamente identificati come seminaristi) Gilberto Ávalos Tolentino e Orlando Orué Pantoja. Non interruppe il viaggio finché non si trovò impedito da due grandi rocce che bloccavano la strada. Scese dal mezzo, ma venne fermato da due uomini incappucciati: uno portava un fucile, l’altro una pistola.
I suoi accompagnatori lo sentirono chiedere agli aggressori di non far nulla di male contro di loro. Mentre venivano fatti allontanare, sentirono degli spari: il sacerdote era morto, colpito al viso per tre volte, a pochi passi dalla camionetta. Aveva sessant’anni ed era prete da trentasette. Due ore dopo, una delle Pastorelle telefonò a monsignor Lino Belotti, superiore della Comunità del Paradiso e compagno di Seminario della vittima, per riferirgli l’accaduto. L’uccisione venne subito attribuita, da parte della polizia peruviana, ai guerriglieri di Sendero Luminoso.
La salma venne riportata in Italia nel tardo pomeriggio di domenica 1 settembre 1991. I funerali si tennero prima nella cattedrale di Bergamo, officiati dall’allora vescovo monsignor Giulio Oggioni, poi, il giorno successivo, nella chiesa parrocchiale di Gromo San Marino, intitolata a Santa Maria Nascente; fra i concelebranti, c’era anche monsignor Bambarén. Da allora, i resti mortali di don Alessandro riposano nella tomba di famiglia del cimitero del paese, proprio accanto alla parrocchiale.
Il suo ricordo non è mai venuto meno in nessuna delle comunità che hanno visto il suo passaggio. Nel Polesine gli hanno dedicato una cooperativa sociale e, nel 2011, la sua bicicletta è stata incastonata in una statua di bronzo situata a Taglio di Donada, nella piazza che porta il suo nome.
La causa di beatificazione di don Alessandro Dordi, unita a quella dei sopra citati padri Michał Tomaszek e Zbigniew Strzałkowski, si è svolta nella diocesi di Chimbote dal 9 agosto 1996 al 25 agosto 2002, aperta e chiusa da monsignor Bambarén, che già nel giorno dei funerali ne auspicò l’avvio. In contemporanea, si tennero anche le inchieste rogatorie; quella per il sacerdote bergamasco si svolse nella diocesi d’origine, come d’uso. Convalidato il tutto il 24 ottobre 2003, si lavorò alla “Positio super martyrio”, che il 25 novembre 2011 venne consegnata presso la Congregazione vaticana delle Cause dei Santi.
Eppure i consultori teologi, che esaminarono il contenuto della Positio il 14 novembre 2013, chiesero d’indagare meglio se l’uccisione dei Servi di Dio non fosse avvenuta per motivi politici e se non fossero stati coinvolti in azioni di guerriglia. Alla documentazione del processo venne quindi accluso il Rapporto Finale della Commissione per la Verità e per la Riconciliazione sulle vittime della violenza armata interna, pubblicato dal governo Peruviano il 23 agosto 2003.
Il 3 febbraio 2015 la sessione ordinaria dei Cardinali e Vescovi si è riunita per dichiarare se don Alessandro, padre Michał e padre Zbigniew sono stati effettivamente uccisi in odio alla fede. Nella stessa data, ricevendo in udienza privata il Prefetto della Congregazione per le Cause dei Santi, cardinal Angelo Amato, papa Francesco ha autorizzato a promulgare il decreto che li dichiarava ufficialmente martiri; nello stesso gruppo di decreti, c’era anche quello che confermava il martirio di monsignor Romero.
La data stabilita per la beatificazione dei tre martiri è il 5 dicembre 2015, a Chimbote. Tuttavia, l’attuale vescovo del luogo, monsignor Ángel Francisco Simón, è venuto a sapere il 17 luglio 2015 che due fratelli di don Sandro si sono opposti alla ricognizione canonica dei suoi resti, in quanto non hanno mai ricevuto risposte alle lettere con cui domandavano alle autorità peruviane di sanzionare i colpevoli del suo assassinio. Monsignor Bambarén, di passaggio in Italia a settembre, ha cercato di convincerli a procedere all’esumazione, ma senza nessun risultato. Ciò non ha tuttavia ostacolato la celebrazione del rito con cui don Sandro e i due francescani sono stati dichiarati Beati: come infatti dichiara l’Istruzione «Sanctorum Mater», al n. 141, la ricognizione dei resti mortali in vista della beatificazione o della canonizzazione non è più obbligatoria.

EBBA DE COLDINGHAMSanto



La santa Ebba oggi in questione è soprannominata “la vecchia” al fine di non confonderla con una sua omonima, che come lei fu badessa di Coldingham e fu uccisa dai danesi nell’870, detta “la giovane”. Sorella del re di Northumbria Sant’Osvaldo e di Oswy, Ebba “la Vecchia” fuggì in Scozia nel 616 alla morte di suo padre Etelfrith. Oswy tentò allora di combinarne il matrimonio con il sovrano di quel paese, ma lei preferì l’abito religioso. A suo fratello non restò che donarle un terreno, ove ella poté così edificare il monastero di Ebbchester. Trasferitasi poi a Coldingham vi fondò un doppio monastero sul modello di quello di Santa Ilda presso Whitby. Il promontorio su cui sorgeva è tutt’oggi noto come Capo Santa Ebba. Qui la santa non poté che guadagnarsi la fama di donna straordinariamente saggia, anche se dal punto di vista pratico non fu una badessa debitamente efficiente, sia a causa dell’età avanzata che del parecchio tempo trascorso in preghiera. Dopo la morte di Ebba il monastero fu colpito da un grande incendio, a detta dello storico San Beda il Venerabile causato anche dalla distrazione e dalla frivolezza dei suoi abitanti, fattore a sua volta imputabile allo scarso potere esercitato da chi di dovere. Ciò costituisce evidentemente una chiara allusione alla defunta badessa. L’avverarsi dell’incendio profetizzato comportò la scomparsa di tutte le possibili testimonianze relative al primitivo culto di Santa Ebba, anche se i testi riportati dall’Aberdeen Breviari ed i calendari di Durham e Winchcombe sembrano rivelarne un culto abbastanza tardo. Le reliquie della santa vennero rinvenute nell’XI secolo, furono ripartite tra Durham e Coldingham e conseguentemente la sua fama di propagò nei territori di confine tra Scozia ed Inghilterra. Ad Oxford una strada ed una importante chiesa portano ancor oggi il nome di Santa Ebba
EDBERTO (Egberto), Santo
 Dopo aver regnato dal 737 al 758, abdicò e si fece religioso nel monasterodi suo fratello, l’arcivescovo di York, Egberto. Morì il 20 agosto 768. Il Martirologio di Syon ne fa memoria il 25 agosto dello stesso mese, accennando anche ad una festa a York, dove però non si conserva alcuna traccia di culto. Dal Martyrologium Anglicanum di Wilson e dal Menologio di Stanton è commemorato il giorno della morte con la qualifica di santo
EDUARDO CABANAC MAJEM, Beato
Sacerdote e direttore della congregazione mariana della scuola San Pietro Apostolo a Reus. Aveva offerto la sua vita e i suoi beni “por las vocaciones nazarenas”. Tre dei suoi fratelli erano anche religiosi, il Servo di Dio RAIMONDO CABANACH MAJEM e due gesuiti. Aveva preso la sua formazione come modello di San Giovanni Berchmans. Riuscì a portare il Breviario in carcere di Reus e a Tarragona presso la nave-prigione, dove ha pregato con gli altri religiosi con grande gioia e beneficio spirituale. Il 25 agosto 1936 è stato preso anche da "Rio Segre" e, legato mani e piedi con un compagno, è stato ucciso a Vila-rodona lo stesso giorno. Un monumento ricorda ancora il luogo del martirio. Sue spoglie riposano nello stesso cimitero
ERMÍNIA (Ermina), Santa
Secondo la Vita, scritta da Radulfo, vice priore di un monastero presso Reims, Erminia era povera di danaro, ma ricca di pazienza e di umiltà. Trasferitasi a Reims dalla Piccardia, piacque a Dio ed ebbe diverse visioni, narrate nei quattro libri della Vita. Morì il 25 agosto 1396. Sarebbe stata sepolta nella navata della chiesa di S. Paolo, dove si trova al presente il coro dellc monache, sotto una pietra bianca portante la sua immagine e una breve iscrizione. Una relazione delle visioni di Erminia fu inviata da Giovanni Morelli a Parigi, dove fu esaminata da Pietro d'Ailly, superiore del collegio di Navarra, e dal Gerson. Costui avrebbe concluso che il culto di Erminia doveva essere diffuso. La sua festa è ricordata il 25 agosto
 FERMÍN MARTORELL VIES, Beato
 

Sacerdote, vicario e tesoriere della comunità e insegnante di scuola elementare di San Pietro Apostolo a Reus (Tarragona). Grave e austero con se stesso, avendo però rispetto e benevolenza con tutti. Costretto a lasciare la scuola, è stato arrestato, "per essere un prete" per sua stessa ammissione, il 27 luglio 1936 e portato alla nave-prigione "Rio Segre," ancorata nel porto di Tarragona. Lì incontrò tre frati della comunità. Dopo un mese di detenzione sulla barca, il 25 agosto 1936, con un camion, con 16 altri colleghi, tra cui tre sacerdoti della comunità, è stato deportato e ucciso a Vila-rodona intorno le ore 10 del giorno stesso. Sue spoglie riposano in un cimitero nello stesso cimitero

 FRANCISCO LLACH CANDELL, Beato



 Sacerdote, segretario della comunità e della scuola, insegnante di scienze di San Pietro Apostolo di Reus. Aveva una grande preparazione per l'insegnamento, in particolare per la scienza, e possedeva la virtù della pazienza. Imprigionato con altri della comunità religiosa, prima in carcere a Reus, dove ha organizzato un ritiro in preparazione alla morte, il 25 luglio è stato presa alla nave-prigione "Cape Cullera", ancorata nel porto di Tarragona, due giorni dopo nella “Río Segre”." È stato ucciso con 16 altri religiosi a Vila-rodona, il 25 agosto 1936. Sue spoglie riposano nello stesso cimitero


GENÉSIO DE BRESCELLO, Santo

Venerato a Brescello (Reggio Emilia), come vescovo di quell'antica diocesi, sarebbe vissuto tra la fine del IV e gli inizi del V sec., piú o meno contemporaneamente ai grandi vescovi santi delle altre diocesi dell'Emilia occidentale, Savino di Piacenza, Prospero di Reggio, Geminiano di Modena.
Ma nel caso di Genesio tutti i dati derivano da un testo assai sospetto, la Revelatio beati Genesii episcopi, legata alle vicende che determinarono la ricostruzione dell'antica città vescovile, distrutta nel VI sec. durante la guerra gotica. Quando nella seconda metà del X sec. il fondatore della dinastia canossiana, Adalberto Azzo, iniziando la costruzione del castello di Brescello riportò a nuova vita l'antica città, fu naturale rifarsi alle glorie episcopali di un tempo. La Revelatio, composta appunto in quegli anni, intende narrare le fasi di una inventio fatta durante la ricostruzione: il ritrovamento miracoloso del corpo di un dimenticato santo brescellese, la cui santità sarebbe stata dimostrata dai miracoli che precedettero ed accompagnarono l'invenzione, e la cui identità sarebbe stata svelata dall'iscrizione apparsa sulla tomba:

HIC TITUBUS EST VENERABIBIS GENESII

HUIUS BRIXEBEENSIS URBIS EPISCOPI.

Ma troppo sospetto è l'andamento della Revelatio, che non si discosta dai luoghi comuni di mille inventiones di quegli anni, né l'iscrizione può essere antica. Di un Genesio vescovo di Brescello non sappiamo altrimenti nulla, né tanto meno consta un suo culto, antecedente all'inventio. È del resto significativo che i brescellesi siano dovuti ricorrere per il dies natalis al giorno della festa del martire Genesio, il 25 agosto.
Anche l'iscrizione della lamina plumbea già nella chiesa di Brescello, poi—forse nel sec. XVI — passata al Musco Borgiano di Velletri, edita dall'Affò, testimonia unicamente del culto avviato dalla inventio del X sec.
Una grande abbazia benedettina, consacrata a Genesio, sorse comunque allora e fu largamente dotata da Adalberto Azzo e dai suoi successori. Già nel secolo seguente era fiorente e nel 1099 nuove elargizioni in suo favore compì la contessa Matilde in un diploma che ricorda le benevolenze dei suoi avi per la chiesa di S. Genesio.
Nel 1106 Pasquale II assicurò alla fondazione la piú larga immunità con un privilegio che si richiama, nella narratio, alla stessa Revelatio b. Genesii.
Ma nonostante le altissime protezioni e le amplissime elargizioni concesse all'abbazia, il culto per il presunto vescovo di Brescello non ebbe grande fortuna oltre i limiti del territorio brescellese. Nella cittadina emiliana, però, ancora oggi Genesio è venerato come patrono, e le reliquie scoperte nel sec. X vi sono ancora conservate in una cappella della chiesa parrocchiale.


GENÉSIO DE ROMA, Santo



 Quando l'imperatore Diocleziano venne a Roma, fu accolto con la più grande magnificenza. Fra le feste, si diedero pure delle rappresentazioni teatrali, in sua presenza. Uno dei comici principali, Genesio, volle mettere in burla le cerimonie del Battesimo dei Cristiani. Era sicuro di far ridere gli spettatori.
Postosi dunque a letto sul palcoscenico si finse ammalato e si cominciò questo dialogo.
– Ah, miei amici, io sento sopra di me un grave peso, e vorrei ben essere liberato!
– Che faremo per toglierti questo peso?
– Quanto siete mai privi di intendimento! Io sono risoluto di morire cristiano affinché Iddio mi riceva nel suo regno, come quelli che, per assicurare la loro salvezza, hanno rinunziato all'idolatria e alla superstizione.
Allora si chiamarono due attori, uno dei quali rappresentava il prete e l'altro l'esorcista. Venuti al capezzale dell'ammalato gli dissero:
– Perché, figlio, ci fai qui venire?
– Perché desidero ricevere la grazia di Gesù Cristo, e di essere rigenerato, onde potermi liberare dai miei peccati.
Genesio venne allora battezzato e rivestito di una veste bianca come solevano fare i Cristiani: e ciò gli attori lo facevano sempre per burla. Intanto continuando la scena, sopravvennero altri attori vestiti da soldati, i quali si impadronirono di Genesio e lo presentarono all'imperatore per essere interrogato nella stessa maniera con cui s'interrogavano i Cristiani. Fin qui si era creduto che fosse una farsa come era stato nell'intenzione di tutti, ma ben presto imperatore, attori e spettatori conobbero che per Genesio non era più una commedia.
Difatti il comico, rivoltosi improvvisamente al popolo che rideva gustosamente, e con tutta naturalezza e serietà disse:
– Signori e voi tutti che siete qui presenti, ascoltate ciò ch'io sto per dire. Io non ho mai udito pronunziare il nome cristiano senza inorridire e detestare anche quei miei parenti che professavano questa religione. Mi sono istruito nei misteri e nei riti del Cristianesimo unicamente per dileggiarli e per farli disprezzare dagli altri; ma in questo istante tosto che l'acqua ebbe lavato il mio capo ed ebbi risposto ch'io credeva a tutte quelle cose su cui venivo interrogato, ho veduto sopra il mio capo una schiera di Angeli splendenti di luce che leggevano in un libro tutti i peccati da me commessi fin dalla fanciullezza; indi immerso questo libro nell'acqua in cui io ero pure immerso, me lo mostrarono più bianco della neve e senza alcuna traccia di scrittura. Voi dunque, o possente imperatore, voi dunque, o romani che mi ascoltate, voi tutti che vi beffavate con me dei misteri del Cristianesimo, credetemi: Gesù Cristo è il vero Dio, che è la luce e la verità, e che da lui solo potete ottenere il perdono dei vostri peccati.
Udendo queste parole, tutti gli spettatori trasecolarono. Diocleziano, credendosi burlato, lo fece flagellare e lo consegnò al prefetto Plauziano.
Genesio disteso sul cavalletto ebbe rotte le costole e da ultimo fu decapitato. In queste sofferenze il martire andava ripetendo: “Non vi è altro Dio all'infuori di quello che io ebbi la fortuna di conoscere. Io non adoro né servo altro che a lui: a lui solo starò sempre unito, dovessi anche soffrire mille morti”.


JÚLIO e ERMETE, Santos 

I fedeli della Diocesi Nomentana ed in particolare quelli della città sabina di Eretum veneravano anticamente anche i Santi Giulio ed Ermete.
Pochissime sono le notizie che abbiamo di questi 2 martiri. Esse ci vengono date unicamente dal M. Geronimiano nei suoi tre codici Bernese, Epternacense e Wissemburgense. Nel codice Bernese al 25 agosto c’è scritto: “In cimiterio eiusdem Via Nomentana, milliario XVIII…Romae, Natalis S.ti Genesii martir. Iulii Hermetis”.
La citazione è dunque divisa in due parti: la prima riporta l’indicazione topografica ma è priva di nomi,  la seconda invece riporta i nomi dei santi, confusi. Corrispondentemente, negli altri due codici c’è scritto: “E Romae, S.ti Genisi - E Romae, natale S.ti Genesi mart.”.
Dal confronto dei tre documenti del Geronimiano appare subito evidente la confusione dei nomi. Infatti il codice Wissemburghense, nel giorno seguente (26 agosto), assegna San Genesio ad Arles. Il Genesio Romano ed il Genesio Arlesiano sono la stessa persona e cioè il martire della Gallia che ebbe culto anche a Roma, come anche nel resto d’Italia.
Pertanto, Giulio ed Ermete, da non confondersi con altri Santi omonimi, rimangono per Roma ed il codice Bernese, così purificato, può essere così ricostituito: “Romae, in cimiterio Via Nomentana, milliario XVIII, Natalis Iulii et Hermetis” (I. Schuster, Boll. Diocesano uffic. per la Sabina, anno 1917, pag. 191).
Il miglio XVIII è vicinissimo a Eretum ed alla tomba di San Restituto. Molto probabilmente dunque la sepoltura di Giulio ed Ermete si trovava nello stesso posto dove troverà riposo la salma di San Restituto.
Le ossa di Giulio ed Ermete dovettero ben presto essere disperse, per cui venne anche a mancare per loro quella commemorazione liturgica che allora era strettamente sepolcrale. Se così non fosse, non potremo spiegarci mai come in una medesima Basilica sepolcrale si sarebbe sviluppato in maniera rilevante il culto di San Restituto, mentre sui due martiri grava il silenzio più assoluto.


LUIGGI DELLA CONSOLATA (Andrea Bordino), Beato



Bordino era nato da una famiglia di vignaioli a Castellinaldo (Cuneo) il 12 agosto 1922. Più propenso allo sport che allo studio, Andrea (il nome Luigi lo prenderà quando vestirà l’abito religioso), dal fisico atletico, diventa campione di pallone elastico, uno sport molto seguito nelle sue terre e si forma cristianamente fra le mura domestiche, la parrocchia e l’Azione Cattolica. «Tra i filari non sentiva la fatica, nelle gare nessuno riusciva a batterlo e le coetanee non avevano occhi che per lui» ha scritto il giornalista Carlo Cavicchioli.
A Vent’anni Andrea viene reclutato tra gli artiglieri alpini della divisione «Cuneese», destinata al fronte russo. Lui è addetto al vettovagliamento. Ma ecco gli orribili giorni  della  ritirata (le truppe dell’Armir sono accerchiate dalla controffensiva sul Don) in quell’inferno di ghiaccio e di sovrumano dolore che fu la campagna di Russia. La sconfitta e la resa portarono fame, distruzione  e «morte bianca».
Andrea cade prigioniero, insieme a suo fratello Risbaldo, il 26 gennaio 1943. Approda prima agli orrori dei lager siberiani e poi nei campi della Mongolia. Ma non bada a se stesso, bensì agli altri e nel lazzaretto del campo 19/3 di Pactarol si prende cura di infettivi e moribondi. Con i suoi compagni cammina per lande e steppe gelate, su sentieri costeggiati di morti e proprio in quel tempo matura la sua vocazione religiosa.
È fra i pochi a rivedere la sua famiglia, la sua terra e, non più abituato ad un letto, dorme per un po’ sul pavimento: ritornare alla vita non è davvero cosa semplice. Il 23 luglio 1946 bussa alla porta del Cottolengo di Torino. Diventa fratel Luigi della Consolata. Le sue giornate si dipanano nella preghiera e nel servizio ai malati: è l’infermiere più richiesto dal corpo medico e dai pazienti delle corsie, sia per le sue capacità professionali, sia per la sua carica umana, apostolica. Incarna in tutto e per tutto il «Caritas Christi urget nos» del Cottolengo. Il suo atteggiamento verso i malati è lo stesso che ha di fronte all’Eucaristia.
Poi, improvvisa, la malattia. Ha 55 anni quando egli stesso diagnostica la leucemia che lo assale. Inizia un calvario di immane sofferenza, accompagnato dalla sua serena e forte lode a Dio. Morirà il 27 agosto 1977. Il suo biografo, fratel Domenico Carena, nonché vicepostulatore della causa, ha scritto di lui: «Fratel Luigi non ha solo seguito Cristo, ma si è identificato in lui e per questo ne ha irradiato l’amore tra i poveri che ha servito».
La Positio (vita, opere, testimonianze e documenti) è composta da ben 1650 pagine: ad appena 13 anni dalla sua morte (1977) furono interrogati dieci testimoni in 9 sessioni e il 21 gennaio 1991 fu aperto il processo diocesano  e vennero interrogati 48 testimoni de visu in 52 sessioni. Fra i testi 6 sacerdoti, 5 religiosi, 10 religiose e 21 laici. Il processo diocesano si è chiuso il 17 novembre 1993 ed è stato approvato il 20 aprile 1994. Papa Giovanni Paolo II il 12 aprile 2003 ha dichiarato Fratel Luigi “Venerabile”. Infine, sabato 2 maggio 2015, a Torino il Cardinale Angelo Amato, Prefetto della Congregazione per le Cause dei Santi, ha presieduto la cerimonia di beatificazione. La memoria liturgica del novello Beato Luigi Bordino è stata fissata al 25 agosto, anniversario della nascita al Cielo.
Autore: Cristina Siccardi



Andrea Bordino nacque a Castellinaldo (Cuneo) il 12 agosto 1922, a sette anni ricevette la prima comunione e a 13 anni la cresima, completate le scuole elementari, aiutò il padre nel lavoro delle vigne nelle Langhe; atletico ed esuberante, trascorse la sua adolescenza tra la parrocchia ed il lavoro, si formò cristianamente con l’amicizia del viceparroco di Castellinaldo, il quale visto le ottime doti e disponibilità, lo nominò a 19 anni, presidente dell’Azione Cattolica della parrocchia.
Nel gennaio 1942, a 20 anni fu arruolato nell’artiglieria alpina della ‘Cuneense’, coinvolto anche lui nella grande sconsideratezza della II Guerra Mondiale; dovette partire, insieme al fratello per la tristemente famosa “Campagna di Russia”, dove oltre i pericoli e le sofferenze per l’inadeguatezza delle truppe italiane per quel clima gelido, dovette subire l’umiliazione della prigionia, infatti ad un anno dal loro arrivo i due fratelli furono fatti prigionieri a Valuiki e le loro sorti si divisero.
Andrea Bordino fu inviato in Siberia, nel famigerato “Campo 99”; ridotto ad una larva umana, fra tanta disperazione che provocò la morte di decine di migliaia di alpini, si prodigò per quel che poteva, a dare conforto discreto, umano e cristiano ai morenti, sofferenti e sopravvissuti.
Continuò in quest’opera di carità anche quando fu trasferito nell’Uzbekistan, tra gli ammalati agonizzanti isolati nelle baracche perché infetti; rifiutò per due anni ogni vantaggio personale, confortato dalla presenza del ritrovato fratello anch’egli prigioniero e addetto alle cucine.
Con il cessare della guerra, i due fratelli rientrarono in Italia nell’ottobre 1945; le terribili esperienze e la visione della morte di tanti giovani compatrioti, segnarono per sempre Andrea Bordino, che una volta libero e ripreso le forze sufficienti, decise di dedicarsi proprio alle persone colpite dalla malattia e dal dolore, nel suo cuore sbocciò la vocazione alla carità.
Il 23 luglio 1946, bussa così alla porta della “Piccola Casa della Divina Provvidenza” cioè al ‘Cottolengo’ di Torino, con l’intento di donarsi agli altri come laico consacrato.
Il 23 luglio 1947 iniziò il noviziato e nel 1948 emise la professione religiosa fra i Fratelli di s. Giuseppe Cottolengo o ‘Fratelli Cottolenghini’, dediti alla cura e all’assistenza dei tanti ricoverati dell’Istituto, fondato nel 1832 da s. Giuseppe Benedetto Cottolengo, affetti dalle più disparate malattie, deformità e disabilità fisiche e psichiche; assumendo il nome di Fratel Luigi della Consolata.
Frequentò negli anni 1950-51 un corso di scuola infermieristica con grande profitto e incominciò a lavorare nel settore ortopedico e chirurgico del ‘Cottolengo’; infermiere e anestesista di eccezionale bravura, fu pioniere tra i donatori di sangue, divise il proprio tempo con gioia, tra i sofferenti ed i disgraziati che lo circondavano in continuazione.
A sera si dedicava ai poveri che venivano dalla città e dintorni, lavando e curando piaghe di ogni tipo, perché in loro, specie i più gravi, vedeva Gesù sofferente. Dal 1959 al 1967 ebbe dai suoi confratelli e dal cardinale Pellegrino, arcivescovo di Torino, cariche di responsabilità fra i ‘Fratelli Cottolenghini’ e nella direzione della stesso ‘Cottolengo’.
Nel giugno 1975, sentendosi poco bene si sottopose a delle analisi, che diagnosticarono una leucemia mieloide, malattia che egli conosceva bene e il cui esito era fatale. Fratel Luigi senza disperazione, benedisse la Provvidenza con la preghiera cottolenghina “Deo gratias”, per due anni gestì la sua dolorosa malattia come fosse di un altro, finché il 25 agosto 1977 chiuse santamente la sua vita e come atto supremo di donazione offrì le cornee a due non vedenti; erano gli unici organi del suo corpo rimasti sani.
Dal 1993 sono in corso i processi di beatificazione. Del 12 aprile 2003 è il titolo di venerabile di questo gigante dell’anima e del corpo, che venuto dal freddo della Siberia, donò la sua intera vita durata 55 anni, a lenire le sofferenze altrui, specie degli ultimi, nello spirito della carità di Cristo.

PATRÍCIA DE CONSTANTINOPLA, Santa

 

 Le fonti sulla vita di santa Patrizia sono perlopiù scarse e leggendarie. La versione più comune è che fosse una discendente del grande imperatore Costantino, nata a Costantinopoli. Educata a corte dalla nutrice Aglaia, emise i voti di verginità in giovane età e, per rimanere fedele a quel proposito, fuggì dalla città perché l’imperatore Costante II (668-685) suo congiunto le aveva imposto il matrimonio.
Arrivò a Roma insieme ad Aglaia e altre ancelle e, recatasi da papa Liberio, ricevette il velo verginale. Morto il padre, Patrizia ritornò a Costantinopoli: rinunciò a ogni pretesa sulla corona imperiale, distribuì i suoi beni ai poveri e andò in pellegrinaggio verso la Terra Santa. Ma una terribile tempesta la fece naufragare sulle coste di Napoli, precisamente sull’isoletta di Megaride (oggi Castel dell’Ovo). Nel piccolo eremo che vi sorgeva, morì dopo una brevissima malattia.
I funerali, per celeste rivelazione alla nutrice Aglaia, si tennero in modo solenne, con la partecipazione del vescovo, del duca della città e di tanta gente. Il carro col suo corpo, tirato da due torelli senza guida, si arrestò davanti al monastero di Caponapoli dei padri Basiliani, dedicato ai SS. Nicandro e Marciano: in quel luogo, Patrizia aveva profetizzato tempo addietro che sarebbe stata sepolta. I resti rimasero là, insieme alle compagne che l’avevano seguita e che da lei si chiamarono Patriziane o Suore di Santa Patrizia.
Il monastero, trasferiti i monaci Basiliani in quello di San Sebastiano, fu tenuto dalle suore e sotto la regola benedettina ebbe secoli di vita gloriosa. A causa degli eventi storici e politici, nel 1864 le spoglie furono traslate nel monastero di San Gregorio Armeno: rivestite di cera, sono contenute in un’urna pregiata d’oro e d’argento ornata di gemme, posta alla venerazione dei fedeli in una cappella della navata destra della monumentale chiesa del monastero. Il suo culto è portato avanti dalle Suore Crocifisse Adoratrici dell’Eucaristia, venute a risiedere nel monastero dopo l’estinzione delle Patriziane.
La popolazione è sempre accorsa numerosa a venerarla, assistendo stupefatta ai prodigi della liquefazione del sangue e a quello della manna. La manna fu vista trasudare dal sepolcro, come nel caso di altri santi: in particolare, una grande effusione si ebbe il 13 settembre di un anno fra il 1198 e il 1214. Il sangue, invece, sarebbe uscito miracolosamente da un alveolo di un dente che un cavaliere romano, per devozione esagerata, aveva strappato al corpo della santa, morta da qualche secolo.
Dente e sangue sono conservati in un reliquiario di notevole pregio. Nei vari secoli lo scioglimento del sangue è avvenuto con modalità e tempi diversi. Attualmente, dopo le preghiere, si scioglie lungo le pareti dell’ampolla. Questo miracolo è meno conosciuto dell’altra liquefazione che pure avviene a Napoli, cioè quella di san Gennaro, patrono principale della città.
Santa Patrizia è dal 1625 una dei 51 compatroni di Napoli. La sua festa cade il 25 agosto, mentre il martedì è il giorno della settimana che devozionalmente le è collegato.


PEREGRINO, Santo



Al 25 agosto si celebra la festa dei santi martiri Pellegrino, Eusebio, Ponziano, Vincenzo, uccisi a Roma. 
Pertanto la biografia di s. Pellegrino non si isola dagli altri tre martiri, perché le notizie pervenute li accomuna tutti e quattro. Vissero al tempo dell’imperatore Commodo (180-92), convertitosi al Cristianesimo distribuirono ai poveri i loro averi. Quando l’imperatore ordinò un atto pubblico di culto a Giove ed Ercole essi rifiutarono e nel contempo intensificarono la loro diffusione cristiana.
Convertirono anche il senatore Giulio, il quale anch’esso distribuì le sue ricchezze ai poveri ma fu poi condannato a morire di frustate; il gruppo di Eusebio e compagni ne seppellì il corpo con onore, il giudice Vitellio che già aveva condannato Giulio li fece arrestare e sottoporre a crudeli tormenti, ma essi prodigiosamente vennero guariti da un angelo, il fatto visto dal carceriere Antonino, suscitò in questi una conversione che purtroppo finì con la sua condanna a morte. Allora Vitellio ricevuto ordini dall’imperatore, li condannò a morire a colpi di frusta munita di palline di piombo.
Furono seppelliti in una cripta tra la Via Aurelia e quella Trionfale al sesto miglio da Roma.
La loro “Passio” compendiata da Adone e da Usuardo passò nel ‘Martirologio Romano’ al 25 agosto giorno della loro morte. Nel 1196 si ha notizia della deposizione delle loro reliquie insieme a quelle di altri martiri sotto l’altare maggiore della consacranda Basilica di S. Lorenzo in Lucina.
Alcune reliquie dei soli Ponziano ed Eusebio furono poi traslate a Vezelay e a Pothieres in Francia e del solo Ponziano a Lucca nell’omonima chiesa, nel sec. X.

PIETRO DE CALIDIS, Beato



Sollecitato da San Pietro Nolasco adentrare nell'Ordine Mercedario, il BeatoPietro de Calidis, fu un'eminenteredentore del convento di Sant'Antonioabate in Tarragona (Spagna). Inviato ad Algeri in Africa nell'anno 1236liberò una grande quantità di schiavi dalduro giogo dei saraceni e li fortificò nellafede. Morì santamente nel suo convento nel1240.
L'Ordine lo festeggia il 25 agosto

PIETRO VASQUEZ, Beato



Nato nella Galizia in Spagna, entrò nell'Ordine e visse prima a Madrid e poi a Manila. Volle ugualmente trasferirsi in Giappone, nonostante il pericolo di vita, a causa della persecuzione scatenata contro i missionari cattolici stranieri. Il 18 aprile 1623 fu arrestato e imprigionato per aver nascosto il corpo di un suo confratello martire, il b. Ludovico Flòres. Rimase nel carcere di Omura per circa un anno, affrontando con spirito di fede e grande serenità le durissime condizioni della prigionia e i disagi, come appare dalle lettere che scrisse durante questo periodo. Il 25 agosto 1624 fu bruciato vivo

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO





ANTÓNIO FONSECA

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