segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Nº 3221 - SÉRIE DE 2017 - (248) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE SETEMBRO DE 2017 - DÉCIMO ANO

Feliz Ano de 2017





Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



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Nº  3 2 2 1



Série - 2017 - (nº 2 4 8)


4 de SETEMBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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MOISÉS, Santo
Antigo Testamento



 

Comemoração de Sao MOISÉS profeta que Deus escolheu para libertar o seu povo do Egipto e conduzi-lo à terra prometida; no monte Sinai revelou-lhe o seu nome, dizendo: «Eu sou o que sou», e deu-lhe a lei que devia reger a vida do povo eleito. este servo de Deus morreu com avançada idade no monte Nebo, na terra de Moab, diante da terra da promessa.

Texto do livro SANTOS DE  CADA DIA, da editorial A. O. de Braga

MOISÉS e ABRAÃO constituem as duas personagens centrais do Antigo Testamento. MOISÉS, o libertador do povo eleito, o mediador da Aliança renovada do Sinai e, em conformidade com  ela, o organizador da teocracia hebraica. Tal foi a importância dele na história de Israel que muitas vezes o Messias é interpretado como reencarnação do grande «Profeta» por antonomásia, do Testamento Antigo. Os dias do Êxodo tinham ficado como os tempos heroicos da história de Israel, e o principal protagonista de tais gestas, MOISÉS, ficou na memória de todas as gerações como o amigo de Deus por excelência.
Já o seu nascimento está marcado com o sinal de predilecção divina. Oriundo da tribo de LEVI, foi abandonado pela mãe numa cestinha de junco no Nilo. A perseguição contra os israelitas chegou ao ponto culminante, e as mães hebreias tinham de privar-se dos seus  filhos varões, cuja extinção estava decretada pelas autoridades egípcias. São os tempos de reacção contra os Semitas. Tinham passado os anos da dominação dos Hiksos, de origem asiática, que protegiam os estrangeiros oriundos de Canaã e da Fenícia, porque os ajudavam a manter sujeitos os egípcios. JOSÉ, o cananeu descendente de JACOB, tinha conseguido subir, protegido por esta situação de privilégio para os Semitas, atè às mais altas dignidades do estado egípcio. À sua sombra tinham os hebreus prosperado desmedidamente na parte oriental do Delta, de tal maneira que chegaram a criar um problema aos nativos súbditos do Faraó. Ao impor-se outra dinastia, de procedência claramente egípcia, generalizou-se uma politica de perseguição contra os estrangeiros semitas, qur tinha  colaborado com os odiados Hiksos. Vítimas desta política sectária foram, entre outros, os Hebreus, que pacificamente se dedicavam à criação de rebanhos em Gósen. A opressão ultrapassava toda a medida, e Deus ia intervir milagrosamente para salvar o seu povo ligado à promessa de bênção dada ao grande antepassado ABRAÃO. Para isso era necessário preparar instrumento da sua especial providência. A Bíblia insiste nestas intervenções milagrosas de Deus na vida de MOISÉS. O menino foi recolhido por uma princesa egípcia, que o levou para a corte do Faraó como filho adoptivo, dando-lhe o nome de "Mossu" ou MOISÉS, que em egípcio parece significar simplesmente «menino». Lá cresceu, formado segundo a requintada educação cortesã. A alma egípcia distingue-se pela delicadeza e bondade. Conhecemos muitas composições literárias cheias de beleza estilística e de profundos pensamentos. talvez o menino hebreu tenha tido nas mãos os maravilhosos «Ensinamentos de Amenheme», que deixarão vestígios na literatura hebraica.
A vida de MOISÉS na corte era mole e distraída, entre cânticos de harpistas e recitações de versos pelos escribas. Mas aos ouvidos ressoavam-lhe os gritos de dor dos seus compatriotas que estavam entregues a trabalhos forçados na construção duma cidade residencial que ficará com o nome do fundador Ramsés II (1238-1232 antes de Cristo). Os capatazes egípcios impunham horas esgotantes de trabalho e empregavam o cacete com demasiada frequência. Por outro lado, os egípcios desprezavam os de origem estrangeira e tornavam-lhes a vida impossivel. Um, dia, o jovem cortesão, MOISÉS viu um egípcio esbofetear um compatriota seu. O sangue ferveu-lhe nas veias, e num momento de fúria matou o egípcio agressor. Para evitar consequências, enterrou-lhe o cadáver na areia. Mas o facto propalou-se porque o hebreu, em cuja defesa interviera, tornou-o do domínio público. O assunto era gravíssimo e MOISÉS teve de sair da corte para não cair nas mãos da polícia egípcia. A península do Sinai com as suas estepes era o melhor lugar para fugir às pesquisas dos Egípcios. Saindo da zona oriental do Delta, onde estava a corte do Faraó, bastavam-lhe umas horas de caminho para encontrar-se em terras de ninguém.
O jovem hebreu teve de adaptar-se à nova vida, muito distinta da complicação da corte faraónica. Durante anos será o beduíno que leva os rebanhos dum lugar para o outro em busca de pastos. Depressa entrou em relações com um xeque-beduino, que era também, como MELQUISEDEC, sacerdote da sua tribo. Da experiência dele se aproveitará mais tarde para organizar a vida civil dos Israelitas. O momento culminante da vida agitada de MOISÉS pelas estepes sinaíticas é aquele em que o Deus de Israel lhe apareceu como sarça ardente com a declaração solene: «Eu sou o Deus do teu pai, o Deus de ABRAÃO, o Deus de ISAAC e o Deus de JACOB». Desde esse momento terá MOISÉS de encarregar-se duma árdua missão, a de salvar os seus compatriotas da pressão egípcia. Sem dúvida tinha MOISÉS ouvido falar entre os seus das bençãos especiais que Deus tinha prometido aos seus antepassados, os gloriosos patriarcas ABRAÃO, ISAAC e JACOB. Agora declarou-se Deus solenemente ligado aos seus antepassados gloriosos. Mas o nome de «Deus (Eloim) de ABRAÃO...» parece-lhe demasiado genérico para, em nome d'Ele, se apresentar como o libertador dos seus compatriotas,  assim  perguntou a Deus pelo seu nome especifico, que lhe autenticasse a missão recebida. Na sua estada entre os Egípcios tinha ouvido falar dos diversos nomes dos seus deuses, e por isso agora quer que o seu «Deus» lhe revele o nome concreto que defina personalidade. A resposta por parte de Deus não podia ser mais evasiva: à pergunta inquisitorial cheia de curiosidade vã: «Tu quem és?», espondeu: «Eu sou Aquele que sou». Deus quis rodear de mistério o seu nome para não Se materializar, sendo entendido de modo sensível, conforme a qualquer noção baseada no imaginar. Desde esse momento «Aquele que sou (Iavé)» será a melhor definição duma transcendência divina. No Decálogo proibir-se-á apresentar sensivelmente o Deus dos israelitas, que se quis definir misteriosamente como «Aquele que sou».
Agora começa novo período na vida de MOISÉS. Por ordem do seu Deus, há-de voltar ao Egipto para convencer o faraó da necessidade de o povo israelita sair para o deserto. Nos planos de Deus, Israel deve isolar-se dos outros povos até adquirir nova consciência religiosa e nacional. Nos anos de estada no país do Nilo  tinha-se deixado contaminar pelos cultos idolátricos e era preciso despertar nele a saudade das suas antigas tradições patriarcais na terra de Canaã, a qual lhes ia ser entregue como herança. Para isso, nada melhor que levá-lo ás estepes do Sinai para lhe fazer esquecer as idolatrias do Egipto e entusiasmá-lo com a «terra que mana leite e mel» de Canaã. A missão de MOISÉS é dificil. O Faraó resistia a desprender-se daqueles semitas de que necessitava para as suas obras de construção; mas, por fim, depois dos milagres das pragas, permitiu que os israelitas partissem para o deserto. MOISÉS decidiu a partida e no mês de Abib (Nisã) os seus compatriotas celebram a festa agrícola da Páscoa, que nesse ano tinha carácter de despedida, e iria ficar como memória do fim imposto à escravidão egípcia. Saíram os israelitas às escondidas com os despojos dos Egípcios, a caminho do deserto.
O êxodo não foi despercebido. O Faraó revogou a licença e enviou um destacamento armado para os obrigar a voltar. A sorte estava lançada, e MOISÉS não permitiu aos seus regressarem; assim, animou-os a correrem para a estepe, mas chegou um momento em que não podiam ir mais longe. Diante deles estendia-se o mar que lhes impedia a marcha. De novo salvou o caso a intervenção taumatúrgica de MOISÉS, IAVÉ mandou um vento tempestuoso, e a água retirou-se de tal maneira que os Hebreus pudessem passar a pé enxuto. Atrás, o exército do faraó começou a persegui-lo sem dar conta do maravilhoso da retirada da água, julgando ter sido única e simplesmente questão do baixar da maré; mas, depois dos israelitas passarem, a água voltou de novo e afogou os soldados e carros do faraó. É o grande portento da passagem do Mar Vermelho, que ficará como símbolo da protecção de Iavé ao sue povo. Durante gerações, cantarão os israelitas o grande milagre, que se deu nos tempos dos faraós da 19ª dinastia (século XIII antes de Cristo)
Passado o Mar Vermelho, penetraram os israelitas na península do Sinai, até chegarem a uma grande montanha, que iria criar eco na tradição israelita. A nova legislação, que concretizaria a teocracia hebraica, surgiu no cimo deste monte onde Iavé se manifestou a MOISÉS como «um amigo a outro amigo». Ali se estabeleceram, com  efeito, as bases da nova teocracia: por um lado, Israel devia reconhecer Iavé, como Deus único, comprometendo-se a aguardar os seus preceitos, e por outro, Iavé prometia protegê-lo como povo, no decorrer da história.
Todavia, este pacto foi violado muitas vezes já nos dias da peregrinação no deserto. O povo hebraico prosseguiu inclinado à idolatria, levantando ao pé do Sinai um bezerro de ouro para o adorar. Na passagem pelo deserto, israel mostrou-se povo de dura cerviz. Multiplicavam-se os milagres (o maná, as codornizes, a água do rochedo), mas à primeira contrariedade os Hebreus queriam abandonar o seu Deus e voltar para o Egipto. Foi o chefe MOISÉS que teve de enfrentar esta obstinação materialista. Durante uma geração, esteve a sua vida consagrada a modelar a alma nacional e religiosa dum povo rude e recalcitrante e, quando se encontrava já para entrar na terra da promissão, morreu fazendo as suas últimas recomendações de fidelidade a Iavé. Por uma falta misteriosa, que a Bíblia não especifica, o grande libertador dos israelitas foi privado de entrar em Canaã, termo da longa peregrinação pelo deserto.
A lembrança dele permaneceu viva no povo de Israel: «Não tornou a haver em Israel um profeta como MOISÉS, a quem Iavé conheceu frente a frente». É a síntese que faz dele o autor do Deuteronómio. A sua obra, a «Lei», constituiu a base da vida religiosa e politica do povo eleito até aos tempos do Messias. Jesus Cristo dirá que não veio aboli-la, mas aperfeiçoá-la no seu pleno sentido espiritualista e ético. É a melhor consagração duma obra legislativa que girava à volta do destino excepcional dum povo, de que havia de sair o Salvador do mundo. Na visão do Tabor, MOISÉS - símbolo da lei do testamento Antigo - e ELIAS - simbolo do profetismo - constituem a escolta de honra do Deus Messiânico. por isso a Igreja cristã, que se considera a herdeira do «Israel das promessas» sentiu sempre grande veneração pelo grande Legislador e Profeta do Antigo Testamento.



ROSA DE VITERBO, Santa




Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

ROSA nasceu em Viterbo, Itália, em 1235. Seus pais eram excelentes  cristãos, gente pobre. Já no principio da infância de ROSA, todos perceberam que Deus tinha grandes planos sobre ela. Na verdade, é assombroso como junta o sobrenatural com o natural. Em vez de entregar-se aos jogos próprios da idade, passava horas diante das imagens dos Santos, especialmente se eram da Virgem Maria. Impressionava a atenção com que ouvia seus pais quando falavam, das coisas de Deus. Desde muito pequena, sentiu grandes desejos de viver na solidão, anseios que na prática nunca se realizaram. Sempre foi enamorada da penitência. Os viterbianos habituaram-se a ver pelas ruas uma menina que andava sempre descalça e com  desordem no cabelo. Grandes eram as suas austeridades na comida, chegando a passar dias inteiros  com um pedaço de pão. Pão que muitas vezes ia parar na boca dos pobres, outro dos seus «fraquinhos»; corria atrás dos pobres e, com imenso carinho, oferecia-lhes tudo quanto tinha.
Em Viterbo havia um convento de religiosas, chamado de São Damião. Às portas delas bateu a nossa heroína, mas inutilmente, porque era pobre e muito nova. Então decide transformar a própria casa em claustro. Nele se excedia santamente nas penitências corporais, chegando a disciplinar-se até perder os sentidos. Os de sua casa esforçavam-se por afastá-la de tal caminho, mas é tanta a graça humano-divina a reflectir-se em toda a sua pessoa, que a todos convence. As horas de oração sucediam-se sem parar.
Aos 8 anos, vítima das penitências, contrai gravíssima doença, que dura 15 meses. Foi milagrosamente curada por Nossa Senhora, que a mandou tomar o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, o que na realidade fez. Nesse dia começou a vida de apóstola. Ao sair da igreja pregou com grande fervor sobre a Paixão e sobre os pecados dos homens; todos voltaram compungidos para casa, enquanto ela regressava à solidão. Dias e dias a cidade inteira ouviu-lhe atónita as pregações. Dificilmente compreenderemos hoje o ardor com que as multidões medievais iam atrás de qualquer pregador da palavra de Deus, as conversões que se davam e as reconciliações públicas que provocou, por exemplo, Santo ANTÓNIO. Mais ainda, se o pregador era uma menina de poucos anos...
Não lhe faltaram contradições nem sofrimentos Os partidários do imperador Frederico II, inimigos da Santa Sé, depressa se puseram a atacá-la. Depois das mofas e das calúnias, veio o desterro. Tudo isto serviu para que resplandecesse a têmpera daquela menina, que, da mesma maneira que os apóstolos noutro tempo, disse que não podia deixar de pregar a divina palavra. E a Providência valeu-se da malicia dos seus perseguidores para a semente da verdade frutificar noutras terras. Com os pais teve de sair, de noite, de Viterbo, quando a neve enchia os caminhos. Esgotados pelo cansaço e sofrimento, chegaram no dia seguinte a Soriano. Mas os sofrimentos físicos foram ainda o menos: muito mais se angustiou vendo a dissolução moral da gente que ficava conhecendo. Prosseguiu lá a pregação, e os sermões conseguiram, no fim de alguns meses, numerosas conversões. Vêm ouvi-la também homens e mulheres das aldeias vizinhas. A estes anunciou um dia a morte de Frederico II. No fim da vida, este imperador reconciliara-se com a Igreja.~
E foi ela também, procurar ouvintes: ao menos cinco povoações ouviram, espantadas e finalmente convencidas, a voz daquela menina que atraia já com a presença ou, se era necessário, confirmava a pregação com milagres. Um dos defeitos que se atribuem com razão à Idade Média, é a excessiva credulidade com que admitia os factos extraordinários. Hoje, os biógrafos da nossa Santa recusam alguns dos milagres que lhe foram atribuídos; mas sem dúvida nenhuma fez grandes milagres; nem doutro modo se explica o redemoinho espiritual que a sua passagem levantou em toda a parte. Toda a sua vida, aliás, era um milagre. Dezoito meses depois de sair da sua terra, pôde regressar, já depois da morte de Frederico II. Toda a gente veio receber a conterrânea extraordinária, contente aquela de recuperar um tesouro, que mais apreciava agora, depois de o ter perdido.
Apesar dos triunfos apostólicos, a sua alma ansiava pela solidão, para se entregar inteiramente à oração e à penitência. É a história constante de todos os verdadeiros apóstolos. São BERNARDO escrevera pouco antes que o apóstolo deve ser concha repleta e não simples canal.
Pela segunda vez experimenta ROSA entrar num, convento. Agora o mosteiro tem o bonito nome de Santa Maria das Rosas. Mas pela segunda vez lhe fecham as portas do claustro. Deus não a destinava para a vida religiosa. E por conselho do confessor, decide mais uma vez transformar a própria casa no claustro sonhado; mas desta vez terá de preocupar-se com a santificação de outras almas. Algumas amigas suas de Viterbo juntam-se a ela para guardar silêncio, cantar salmos e ouvir as suas exortações espirituais. Devido à constante afluência de mais e mais jovens, o confessor de ROSA compra-lhes um terreno perto de Santa Maria das Rosas. A comunidade tomou a Regra da Ordem Terceira de São Francisco. Mas de novo as pequenezas humanas estorvaram a obra de Deus. INOCÊNCIO IV suprimiu a nova comunidade, por indicação das religiosas de São Damião.
O biógrafo de São FRANCISCO, TOMÁS DE CELANO, diz que «ele recebeu a morte cantando». Canto de alegria foi também a morte de ROSA. Gasta bem cedo com  as penitências e o apostolado, preparou-se para ir ao encontro do Esposo das virgens. Ao receber o viático, ficou muito tempo em altíssima contemplação. Quando voltou a si, administraram-lhe a Unção dos Enfermos. Pediu perdão a Deus de todos os pecados e despediu.-se das pessoas de família, com a requintada caridade de sempre. Jesus, Maria, foram as suas últimas palavras. Tinha 17 anos e 10 meses. Faleceu a 6 de Março de 1252.
É representada a receber a Sagrada Comunhão junto dum altar, e ainda a ver em sonhos os instrumentos da Paixão.
Qual a lição de ROSA?
 Diria que é lição de sobrenaturalismo. O nosso século XX, céptico diante do extraordinário e excessivamente enamorado do humano, bom é que recorde ter Deus preferência acentuada pelos instrumentos inadequados, a fim de com  eles obter as suas vitórias. Em, particular, deveriam recordar frequentemente a vida e obra de ROSA DE VITERBO todos os que se dedicam ao apostolado.

NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

Texto da WIKIPÉDIA

Nossa Senhora da Consolação é uma antiga devoção mariana da Igreja Católica Romana que se diz vir dos tempos dos Santos Apóstolos. A tradição narra que Santa Mónica de Tagaste, a mãe de Santo Agostinho, recorria a Nossa Senhora nas desolações provocadas por seu marido e depois com a vida desregrada do filho Agostinho, de temperamento difícil, que insistia em ficar longe da religião.


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Os Reverendos Padres Agostinhos celebram hoje a solenidade de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO, Sob este título é a Santíssima Virgem Orago da freguesia de Alvados, concelho de Porto de Mós, distrito e diocese de Leiria. Algumas edições do missal romano traziam a missa votiva de NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO para o sábado a seguir à festa de Santo AGOSTINHO. Há uma SENHORA DA CORREIA, DA CINTURA DE OURO OU DA CONSOLAÇÃO. A confraria com estes nomes, instituída na Igreja do Pópulo, em Braga, pelos eremitas de santo AGOSTINHO, simbolizava a devoção comum a NOSSA SENHORA, a Santa MÓNICA e a Santo AGOSTINHO
Há uma capela na freguesia de Siolim, concelho de Bardez, na antiga Índia Portuguesa. E existe uma NOSSA SENHORA CONSOLADORA DOS AFLITOS, da mesma maneira que é invocada NOSSA SENHORA DA CONSOLATA.



MARCELO de Chalon-sur-Saone, Santo


Em Cabillonum, na Gália Lionense, hoje Chalon-sur-Saone, França, São MARCELO mártir. (séc. III)


BONIFÁCIO I, Santo


Em Roma, no cemitério de Máximo, junto à Via Salária, o sepultamento de São BONIFÁCIO I, papa que conseguiu resolver muitas controvérsias sobre a disciplina eclesiástica. (422)


CALÉTRICO de Chartres, Santo

         

Em Chartres na Nêustria, hoje França, São CALÉTRICO bispo. (573)



IDA de Heresfeld, Santa



Em Heresfeld, na Saxónia, hoje Alemanha, Santa IDA viúva do duque Egberto, insigne pela sua caridade para com os pobres e oração assídua. (825)


FREDALDO de Mende, Santo


  
Em Mende, na Aquitânia, hoje França, São FREDALDO bispo e mártir. (séc. IX)


IRMGARDA ou IRMENGARDA de Colónia, Santa



Em Colónia, na Lotaríngia, Alemanha, Santa IRMGARDA ou IRMENGARDA condessa de Sochtein, que ofereceu todos os seus bens para a construção de igrejas. (1089)


ROSÁLIA de PalermoSanta




Em Palermo, na Sicília, Itália, Santa ROSÁLIA virgem de quem se narra ter seguido vida solitária no monte Peregrino. (séc. XII)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Santa ROSÁLIA é padroeira de Palermo, e os habitantes desta cidade de Sicília celebram anualmente duas festas em sua honra. Uma delas foi elevada à categoria de dia santo de guarda por PIO XI, em 1927. É solenizada com uma procissão de pompa extraordinária e anunciada com tiros de canhão. Colocadas sobre um carro gigantesco, cheio de músicos e puxado por quarenta mulas, as relíquias da santa  percorrem as ruas da cidade entre orações, cânticos e aclamações. A parte mais alta do carro chega ao telhado das casas; estralejam foguetes por toda a parte; os músicos tocam sem cessar as suas trombetas e, durante os cinco dias de festas, reina indescritível entusiasmo.
A santa de Palermo, que é assim venerada, passa por ter livrado a sua terra natal da peste em 1625 e por ter operado depois numerosos milagres.
Diz a Lenda que nasceu cerca do ano de 1130, na corte de Rogério II, rei da Sicília, sendo seu pai Sinibaldo, descendente de CARLOS MAGNO.
Como a beleza constituía perigo para a sua alma, a Santíssima Virgem apareceu-lhe e aconselhou-a a deixar o mundo. ROSÁLIA tinha completado catorze anos. Levando consigo o crucifixo, as disciplinas e alguns livros, saiu de noite da casa paterna. Dois anjos, um armado de cavaleiro e outro disfarçado de peregrino, esperavam-na para a acompanharem ate ao monte Quisquita, onde a deixaram à entrada duma gruta, encoberta pelas árvores e cercada de neve. Aí esteve escondida a menina durante alguns meses, até que os anjos vieram preveni-la de que era procurada pelos pais e, por isso, devia fugir para outro sítio. Levaram-na então para o cimo do monte Pellegrino. Diz-se que ROSÁLIA passou ali os últimos dezasseis anos de vida, entregando-se às mais duras penitências e sendo alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu por 1160, com a idade de trinta anos; o corpo, procurado durante muito tempo sem resultado, foi finalmente encontrado no século XVII, enterrado numa urna de cristal de rocha. É a descoberta destas relíquias que se comemora com a procissão acima referida.




CATARINA MATTEIBeata



Em Caramagna, no Piemonte, Itália, a Beata CATARINA MATTEI virgem, religiosa das Irmãs da Penitência de São Domingos que suportou com admirável caridade e grande virtude a longa enfermidade, as calúnias e todas as tentações. (1547)

NICOLAU RUSCABeato

  

Em Thúsis, Récia, hoje na Suíça, o Beato NICOLAU RUSCA presbitero e mártir, homem de profunda cultura e generosa dedicação pastoral, que morreu vítima dos conflitos político-religiosos do seu tempo. (1618)


CIPIÃO JERÓNIMO BRIGEÁT DE LAMBERT, Beato


Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o Beato CIPIÃO JERÓNIMO BRIGEÁT DE LAMBERT presbitero e mártir, cónego de Avranches que, na perseguição religiosa durante a revolução francesa, por causa dom sacerdócio foi aprisionado na galera em condições desumanas e aí morreu de fome e inanição. (1794)

MARIA DE SANTA CECÍLIA ROMANA 
(Maria Dina Bélanger)Beata



Em Silery, Québec, Canadá, a Beata MARIA DE SANTA CECÍLIA ROMANA (Maria Dina Bélanger) virgem da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria, que suportou durante vários anos uma grave enfermidade confiando só em Deus. (1929)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O seu nome de família é DINA BÉLANGER. Nasceu em Quebeque, Canadá, a 30 de Abril de 1897, de pais cristianíssimos, que a levaram a baptizar no mesmo dia e lhe impuseram os nomes de MARIA, MARGARIDA, DINA, ADELAIDE. As mais das vezes, era chamada DINA. Recebeu uma educação austera, longe de todas as frivolidades mundanas. A piedosíssima mãe ensinou-a a rezar desde o colo materno. Por isso não é de estranhar que aos 13 anos fosse admitida na Associação das Filhas de Maria e se consagrasse a Nossa Senhora, segundo a doutrina de São LUÍS GRIGNION DE MONFORT. Fez os estudos nos colégios da Congregação de Nossa Senhora.
Aos nove anos, começou a aprender a tocar harpa e fez tais progressos que aos onze recebeu o diploma, embora continuasse depois (1916-1918)  a estudar música com as religiosas de Jesus e Maria, cuja fundadora foi a Beata CLAUDINA THÈVENET (1774-1837). Em 1918 voltou para casa e lá ficou até que, a 11 de Agosto de 1921, ingressou no noviciado destas religiosas, em Sillery. Nos três anos de permanência  no seio da família, deu bastantes concertos musicais em reuniões e ajuntamentos, sem contudo se descuidar dos deveres para com Deus e aperfeiçoamento da própria alma.
A sua vida pode, pois, dividir-se em duas partes: 24 anos no mundo e 8 no convento. Mas tanto uma como a outra dominadas pelo desejo de agradar ao Senhor em tudo e sempre. De facto, aos 14 anos fez voto de virgindade e quando começou a primeira guerra mundial ofereceu-se como vítima de expiação.
No convento, os seus ardentíssimos desejos eram de ser mártir, vítima e apóstola. A 23 de Outubro de 1924 com licença do director espiritual e da Superiora, fez voto de agir com perfeição em pensamentos, desejos, palavras e acções por toda a vida.
Ao descobrir que esta diante de uma alma de predilecção, a Superiora pediu-lhe para escrever a sua autobiografia. Desta forma, após a sua morte, que ocorreu no dia 4 de setembro de 1929, as prodigiosas graças que recebera de Deus e as heroicas virtudes da humilde religiosa tornaram-se amplamente conhecidas. Passou a ser invocada, e já no dia 4 de Setembro de 1939 se dava o grande milagre que, depois de rigorosíssimas investigações, foi aprovado pelos professores consultados pela Santa Sé, de forma que o Santo Padre autorizou a publicação do respectivo decreto no dia 10 de Julho de 1990. Isto levou à beatificação da serva de Deus no dia 20 de Março de 1993.
AAS 81 (1989) 1262-60; 82 (1990) 1636-38: L'OSS. ROM. 28-3-1993


JOSÉ PASCOAL CARDA SAPORTA, Beato




Em Oropesa, Castellón, Espanha, o Beato JOSÉ PASCOAL CARDA SAPORTA presbnitero da Irmandade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, em ódio à religião foi conduzido ao glorioso marrio. (1936)


FRANCISCO SENDRA IVARES, Beato

  

Em Teulada, Alicante, Espanha, o Beato FRANCISCO SENDRA IVARS presbitero e mártir, que padeceu o martírio na mesma perseguição contra a fé. (1936)



BERNARDO DE LUGAR NUEVO DE FENOLLET (José Belda Grau), Beato



Em Génovês, Valência, Espanha, o beato BERNARDO DE LUGAR NUEVO DE FENOLLET (José Bleda Grau) religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que na mesma perseguição venceu gloriosamente o seu combate por Cristo. (1936)



JOSÉ DE JESUS MARIA 
(José Vicente Hormaechea y Apoitis)Beato

 

Em Villanueva del Arzobispo, Jaén, Espanha, o Beato JOSÉ DE JESUS MARIA (José Vicente Hormaechea y Apoitis) presbitero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir. (1936)






 ... E AINDA  ...

CÂNDIDA DE NÁPOLESSanta



Secondo la leggenda era un'anziana donna del paese, afflitta da una grave infermità; allorché l'apostolo Pietro passò dalla città campana per raggiungere Roma, la santa lo supplicò di guarirla, promettendogli in cambio la sua adesione al Cristianesimo. Pietro compì dunque un esorcismo, risanando finalmente la donna. A prodigio compiuto, Candida decise di convocare anche un suo amico malato, Aspreno, il quale ricevette anch'egli la guarigione da parte dell'apostolo, venendo infine nominato, al momento della sua partenza, vescovo di Napoli. Candida morì nel 78, probabilmente martire nella sua città natale, al tempo dell'imperatore Vespasiano (68-79)
JOSÉSanto



Figlio di Giacobbe e di Rachele, annoverato tra i grandi patriarchi dell’Antico Testamento, divenne il vice del faraone egiziano. La sua festa, traente origine dal Martirologio Gerosolimitano, si celebrava a Gerusalemme il 4 settembre..


GIUSEPPE TONIOLOBeato



Professore di economia politica, fu uno dei maggiori ideologi della politica dei cattolici italiani e uno degli artefici del loro inserimento nella vita pubblica.
Giuseppe Toniolo nacque a Treviso il 7 marzo 1845; si laureò in giurisprudenza a Padova nel 1867, rimase nello stesso Ateneo in qualità di assistente, sino al 1872, trasferendosi successivamente prima a Venezia, dove insegnò Economia Politica, poi a Modena e infine a Pisa, quale docente universitario ordinario, incarico che occupò fino alla sua morte avvenuta nel 1918.
È necessario dare uno sguardo alla società politica in cui si trovò ad operare; dopo la Rivoluzione Francese ed il periodo napoleonico, che avevano sconvolto la Francia e l’intera Europa e dopo il Congresso di Vienna del 1815, si auspicò un ritorno all’antico legame fra la Chiesa e la società civile, che l’Illuminismo aveva incominciato a distinguere.
Ma il potere civile, sostenuto dalle dottrine della sovranità nazionale, diventava sempre più autonomo dalla vita religiosa; verso la metà del secolo, il filosofo danese Soren Kirkegaard (1813-1855), ritenendo ancora possibile la cristianità, notò che questa aveva abolito il cristianesimo senza accorgersene, quindi bisognava operare affinché il cristianesimo venisse reintrodotto nella cristianità.
Il mutato rapporto fra autorità civile e autorità religiosa, spinse molti cattolici di vari Paesi d’Europa, ad organizzarsi in movimenti di attiva opposizione alla nuova realtà politica e il 20 e 21 agosto 1863, fu organizzato a Malines in Belgio, il primo Congresso Cattolico Internazionale, al quale parteciparono le varie Associazioni sorte in Europa, tranne l’Italia rappresentata solo da quattro laici e due monsignori.
Questo perché in Italia tutto fu complicato dalla “Questione Romana”, e in particolare dal potere temporale del papato su una parte del territorio italiano, rivendicato dal Regno d’Italia costituitosi nel 1862; creando così una frattura nella coscienza di molti cattolici.
I laici italiani erano aggregati in associazioni limitate alle plurisecolari confraternite, con scopi di una particolare devozione religiosa, mutuo aiuto fra soci e attuando opere di carità.
Ormai era tempo di un nuovo associazionismo cattolico e nel 1867 in occasione del terzo Congresso di Malines, la prestigiosa rivista gesuita “La Civiltà Cattolica”, incitò i cattolici italiani, a formare associazioni, coalizioni, congressi, perché “questi mezzi sono, posto lo stato presente della società, efficacissimi”, non si poteva lasciarli agli avversari del cattolicesimo che se ne avvalevano contro.
E già il 29 giugno 1867, sorse la “Società della Gioventù Cattolica Italiana”, primo nucleo della successiva “Azione Cattolica Italiana”; intanto gli eventi politici precipitarono con la breccia di Porta Pia a Roma del 29 settembre 1870, la protesta di papa Pio IX che si chiuse in Vaticano; poi nel 1871 l’Italia emise le Leggi delle Guarentigie che assicuravano gli onori sovrani al pontefice e il godimento del Vaticano; nel luglio 1871 Roma divenne capitale d’Italia.
L’11 ottobre 1874 i contrasti non erano per niente finiti e il papa con il “non expedit”, vietò ai cattolici di candidarsi o di recarsi alle urne, trasformato nel divieto assoluto (non licet) del 29 gennaio 1877.
Dopo l’Azione Cattolica, sorsero in Italia una miriade di società, pie unioni, circoli, opere sociali, con una conseguente dispersione di energie, che resero necessaria la costituzione di un organismo coordinatore nel rispetto delle singole autonomie.
Il 26 settembre 1875, durante il secondo Congresso generale dei cattolici italiani, si creò l’”Opera dei Congressi e dei Comitati cattolici”, il cui primo Presidente fu Giovanni Acquaderni, fondatore con il conte Mario Fani, dell’Azione Cattolica.
Nella scia di questa Organizzazione, il 29 dicembre 1889 durante un convegno a Padova, venne costituita l’”Unione cattolica per gli studi sociali”, il cui presidente e fondatore fu il professor Giuseppe  Toniolo, il quale nel 1893, la dotò del periodico “Rivista internazionale di scienze sociali e discipline ausiliarie”.
Ormai si era in un periodo pieno di fermenti politici, religiosi e culturali; il pensiero marxista spostava l’attenzione sulle condizioni delle masse proletarie, denunciandone le disagiate condizioni di vita e di lavoro, inoltre in campo economico, le idee di utilitarismo e di liberismo economico, sostenevano dannoso per la stabilità, qualunque intervento che potesse influire sull’azione delle componenti macroeconomiche; senza dimenticare che era il periodo della famosa enciclica sociale “Rerum Novarum” di papa Leone XIII, con la quale la Chiesa prendeva ufficialmente posizione in merito alla situazione operaia di quel tempo.
Giuseppe Toniolo, elaborò così una sua teoria, personale, sociologica, affermante il prevalere dell’etica e dello spirito cristiano sulle dure leggi dell’economia.
Propose una soluzione del problema sociale, che rifiutava sia l’“individualismo” del sistema capitalistico, che il “collettivismo” esasperato, propagato dal socialismo, attraverso la costituzione di corporazioni di padroni e lavoratori, riconosciute dallo Stato.
Nei suoi numerosi scritti, il Toniolo propose varie soluzioni: il riposo festivo, la limitazione delle ore lavorative, la difesa della piccola proprietà, la tutela del lavoro delle donne e dei ragazzi.
Dal punto di vista religioso, Giuseppe Toniolo fu fautore di unazione più decisa dei cattolici in campo sociale, al fine di una loro determinante partecipazione all’evoluzione storica di quegli anni, da qui le sue tante fondazioni.
Dal 1894 divenne uno degli animatori del movimento della “democrazia cristiana”, le cui basi furono esposte nel cosiddetto ‘programma di Milano’, con principi e proposte per il rinnovamento in senso cristiano della società.
Nel 1897 l’Opera dei Congressi, controllava 588 Casse Rurali, 668 Società Operaie, 708 Sezioni di giovani, una forza consistente, alla cui ombra sorgevano e si sviluppavano molte iniziative di forte impegno sociale.
Fondandosi sui suoi studi di storia economica medioevale della Toscana, oppose ai marxisti l’importanza dei fattori etici e spirituali sullo sviluppo dell’economia e difese il valore economico-sociale della religione, conciliando così fede e scienza.
Nel 1908 pubblicò il “trattato di economia sociale”, opera fondamentale per l’incidenza che ebbe sul nuovo movimento sociale cattolico italiano all’inizio del Novecento, che ben presto, sviluppò il sindacalismo cattolico (detto ‘bianco’ per distinguerlo da quello diretto da ‘rossi’); i cattolici dopo la sospensione del “non expedit” parteciperanno in massa alle lezioni del 1913, ottenendo per la prima volta dopo l’Unità d’Italia, una ventina di deputati cattolici.
Oltre alla sua opera fondamentale già citata, Toniolo scrisse: “La democrazia cristiana” (1900); “Il socialismo nella storia della civiltà“ (1902); “L’odierno problema sociologico” (1905); “L’unione popolare tra i cattolici d’Italia” (1908).
Degno sposo e padre di famiglia, professore emerito e apprezzato nell’Università, dirigente e fondatore di opere sociali, scrittore fecondo di economia e sociologia, cristiano tutto d’un pezzo e fedele alla Chiesa, stimato dai pontefici del suo tempo, amico e consigliere del Beato Bartolo Longo, nella fondazione del Santuario e opere annesse di Pompei; morì fra il cordoglio generale, il 7 ottobre 1918 a Pisa.
Il 7 gennaio 1951 fu introdotta la Causa per la sua beatificazione e il 14 giugno 1971 fu emesso il decreto sulle sue virtù con il titolo di ‘venerabile’.
E' stato beatificato a Roma, Basilica San Paolo Fuori le mura, il 29 aprile 2012.
La sua memoria liturgica è stata fissata al 4 settembre, giorno del matrimonio.

PIETRO DE SAN GIACOMOBeato



Originario di Navarra (Spagna), il Beato Pietro di San Giacomo, fu un mercedario che condusse una vita esemplare. Trovandosi in Africa nella città di Algeri liberò 150 prigionieri dalla schiavitù dei saraceni.Infine pieno di Virtù rese l'anima a Dio nell'anno 1307.
L'Ordine lo festeggia il 4 settembre.
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las






Foz do Douro

ANTÓNIO FONSECA

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