Feliz Ano de 2017
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 4 7
Série - 2017 - (nº 2 7 4)
30 de SETEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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JERÓNIMO (SOFRÓNIO AURÉLIO), Santo
Memória de São JERÓNIMO presbitero e doutor da Igreja que nascido na Dalmácia, na actual Croácia, estudou em Roma, onde adquiriu uma vastíssima cultura literária e aí recebeu o Baptismo; depois, atraído pelo valor da contemplação e da vida ascética, partiu para o Oriente e foi ordenado presbitero. Regressou a Roma e foi secretário do papa Dâmaso; mais tarde, estabeleceu-se em Belém e retirou-se na vida monástica dedicando-se com exímia competência a traduzir e a explicar a Sagrada Escritura. De modo admirável tomou parte activa nos vários problemas e necessidades da Igreja: finalmente, chegando a uma idade avançada, descansou na paz do Senhor. (420)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
SOFRÓNIO AURÉLIO JERÓNIMO nasceu em Estridona, cidade de fronteira da antiga Jugoslávia, num ano entre 340 e 350. Desde o berço, segundo frase sua, o seu alimento foi leite católico. Depressa, talvez em 354, transferiu-se para Roma, a fim de cursar gramática, retórica e filosofia. Com grande aplicação, frequentou as aulas do gramático Élio Donato e leu com entusiasmo Virgílio e Terêncio.
Estudando em Roma, pagou tributo ao maléfico ambiente que lá reinava. Ele mesmo nos refere com verdadeira dor os desvarios da sua juventude; mas tenha-se em conta a psicologia dos Santos ao confessarem os seus pecados; deve-se pensar que eles foram menos do que dizem. Tanto mais que JERÓNIMO foi sempre entusiasta dos livros, grande preservativo da juventude, como qualquer ocupação séria e constante. Um dos seus ideais mais intensos foi o cuidado de formar uma grande biblioteca. Outra das suas ocupações favoritas, nos anos da sua primeira estada em Roma, e que prova também o seu fundo sério e cristão, foi a de visitar os túmulos dos mártires. Nos domingos, em companhia dos melhores amigos, internava-se pelos labirintos escuros das Catacumbas, contemplava as capelas e esforçava-se por decifrar os epitáfios dos mártires.
Cerca do fim desta permanência em Roma recebeu o baptismo que, segundo o uso então muito corrente, se diferia até idade bastante avançada, São JERONIMO poderia ter então vinte anos.
De Roma encaminhou-se para Tréveros, uma das Academias mais doutas do Ocidente, onde começou a iniciar-se nos estudos teológicos. Mais tarde, vemo-lo em Aquileia numa reunião de clérigos jovens, que o animaram notavelmente e o incitaram na propensão para a virtude e aos anseios da sabedoria. Por 373 ou 374 resolveu lançar-se a uma peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer muito tempo em Antioquia, onde assistiu às conferências apologéticas do bispo APOLINAR DE LAODICEIA e se especializou no estudo da língua grega. Em Antioquia perdeu um dos amigos mais íntimos; sua segunda vista ou a metade da sua alma, assim o classifica o Santo.
Enfastiado do mundo e desejoso de quietação, retirou-se para o deserto de Cálcida a Tebaida da Síria, com o propósito de seguir a vida eremítica. Lá começou os estudos de hebraico, em que o auxiliou um judeu baptizado.
«As fadigas que isto me causou, dirá mais tarde, e os esforços que me custou, só Deus o sabe. Quantas vezes desanimei e quantas voltei atrás e tornei a começar pelo desejo de saber: sei-o eu que passei por isso, e sabem-no também os que viviam na minha companhia. Agora dou graças ao Senhor, agora que recolho os saborosos frutos das raízes amargas dos estudos».
A vida de São JERÓNIMO no deserto de Cálcida deixou-a ele mesmo descrita. Retrata para nós o seu exterior e sobretudo a imagem da sua alma, agitada pelo demónio e consumida pelo amor de Cristo.
«Dentro daquele saco que me deformava os membros, era eu então objecto de susto; o meu exterior inculto dava a minha carne o aspecto da raça etíope. E a todas as horas, lágrimas e soluços... Eu que por temor do inferno me encontrava condenado a tão grande prisão: eu, que não tinha por companheiros senão escorpiões e feras, via-me com frequência entre as danças das jovens de Roma. O jejum debilitava o meu corpo, mas no corpo gelado o coração abrasava-me de desejos: a minha carne era como presságio da minha morte, todavia o incêndio das paixões culposas rebentava nela. No meio deste abandono, lançava-me aos pés de Jesus, regava-os com as lágrimas, enxugava-os com os cabelos e com semanas de jejum procurava domar a carne rebelde... A profundidade dos vales, a aspereza das montanhas e as rochas abruptas eram os locais da minha oração e o calabouço da minha carne miserável. Mas, disto o Senhor é testemunha, depois de chorar muito e contemplar o céu, sucedia-me por vezes ser introduzido dentro dos coros dos anjos. Louco de alegria cantava então:
"Ó soledade, soledade embelezada pelas flores de Cristo! Ó soledade que mais familiarmente gozas e Deus!"»
A alma grande e apostólica de São JERONIMO formou-se na soledade, como a de todos os mais que influíram na história da Igreja. Terminara o seu noviciado. Em 379 recebeu o sacerdócio e pouco depois trasladou-se de Antioquia para Constantinopla, onde ouviu as lições de São GREGÓRIO NAZIANZENO e se ligou por amizade com São GREGÓRIO NISSENO.
Em 382, aceitando o convite do Papa São DÂMASO. assistiu em Roma a um sínodo para solucionar o cisma antioqueno. Esta segunda estada em Roma (383 a 385) influiu decisivamente na futura vida literária de São JERÓNIMO, pois, ajustando-se intimamente ao Papa que o tomou por secretário, recebeu a ordem de rever o texto latino da Sagrada Escritura, que deu como resultado a tradução conhecida com o nome de Vulgata. Enquanto viveu São DÂMASO, JERÓNIMO foi o homem do dia pela ciência, vida de austeridade ascética e influxo junto do papa. Muitas damas da mais alta aristocracia reuniram-se à volta dele, a fim de aprofundar o seu Cristianismo e a sua vida de perfeição.
Em 385, São JERÓNIMO abandona definitivamente Roma e pela segunda vez toma o caminho de Jerusalém. PAULA e EUSTÓQUIO seguem-no e dirigem-se, de Antioquia a visitar os Lugares Santos.Depois de percorrer as colónias monásticas do deserto da Nítria, estabelece-se JERÓNIMO definitivamente em Belém, no ano de 386.
O rico património de PAULA serve para levantar três mosteiros femininos e um masculino, sob a alta direcção de São JERÓNIMO. Nos caminhos e calçadas que levavam a Belém, ergueram-se hospedarias para peregrinos. Viver São JERÓNIMO em Belém 34 anos representa contínua e incansável actividade literária, de oração e de penitência. Tinha grande biblioteca, formada pouco e pouco no decorrer dos anos.
A paz de Belém não foi absoluta. Todas as controvérsias dogmáticas do seu tempo se repercutiam, lá, sendo JERÓNIMO o oráculo do Oriente e do Ocidente. Os correios vão e vêm e o Doutor de Belém para tudo encontra vagar. Um grupo de Pelagianos incendeia-lhe o mosteiro em 414 e põe-lhe em grave perigo a vida. Também lá chegaram as vozes e as lançadas dos Hunos, dos montanheses da Isáuria e de piratas, que obrigam os monges a fugir. JERÓNIMO conservou até aos últimos momentos, clara a inteligência, vigorosa e firme a espada da pena. Faleceu a 30 de Setembro de 419 ou 420. Na Idade Média, era o patrono das Escolas Superiores e Faculdades teológicas.
Santo AGOSTINHO, com quem esteve em constante correspondência, vence-lo-á em profundidade de pensamento, mas não em erudição positiva. São JERÓNIMO foi o mais eficaz polemista da Igreja Católica. É sábio, batalhador e monge de coração. Antes de aceitar o sacerdócio, fez que lhe prometessem que não o obrigariam à cura de almas. Vestido de cilício e enfraquecido pelo jejum, é como uma dessas plantas tropicais que se levantam com espigas no meio do deserto.
Retratam o espírito de São JERÓNIMO estas frases que dirigiu ao Papa:
«Eu mantenho-me unido a Sua Santidade, isto é, à Sé de PEDRO. Sobre esta rocha sei que está fundada a Igreja. Fora da Igreja não há salvação. Aquele que come o Cordeiro fora desta casa é estrangeiro. Quem está fora da Igreja do Senhor, não pode ser puro».
São JERÓNIMO, é sobretudo, notável pela tradução, interpretação e verdadeira devoção à Sagrada Escritura. Por isso é o Padroeiro de todos quantos se dedicam ao estudo da Biblia. Eis algumas das suas palavras, que provam o que fica escrito:
«Cumpro o meu dever, obedecendo aos preceitos de Cristo, que diz: "Examinai as Escrituras e procurai e encontrareis", para que não tenha de ouvir o que foi dito aos judeus: "Estais enganados porque não conheceis as Escrituras nem, o poder de Deus". Se, de facto, como diz o Apóstolo PAULO, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, aquele que não conhece as Escrituras, não conhece o poder de Deus, nem a sua sabedoria. Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo».
Texto do site www.santiebeati.it.
EUSÉBIA DE MARSELHA, Santa
Em Marselha, Provença, França, Santa EUSÉBIA virgem que desde a juventude até à velhice foi sempre fiel serva de Deus. (497)
Em Cantuária, Inglaterra, Santo HONÓRIO bispo que era monge romano quando o papa GREGÓRIO MAGNO o enviou como companheiro de Santo AGOSTINHO para evangelizar a Inglaterra a quem sucedeu nesta sede episcopal. (656)
SIMÃO DE CREPY, Santo
Em Roma, São SIMÃO monge, anteriormente conde de Crepy, França, que renunciando à pátria , ao matrimónio e a tudo, escolheu a vida monástica e depois à vida eremítica nos montes do Jura, chamado muitas vezes a intervir como legado de paz para promover a conciliação entre os príncipes, morreu em Roma e foi sepultado na basílica de São Pedro. (1082)
Em Nusco, na Hirpínia hoje Campânia, Itália, Santo AMADO bispo. (1093)
ISMIDÃO DE DIE, Santo
Em Die, França, Santo ISMIDÃO bispo que, movido pelo seu grande amor aos Lugares Santos fez por duas vezes a piedosa peregrinação a Jerusalém. (1115)
FELÍCIA MEDA, Beata
Em Pêsaro , no Piceno hoje nas Marcas, Itália, a beata FELÍCIA MEDA abadessa da Ordem das Clarissas. (1444)
FRANCISCO DE BORJA, Santo
Em Roma, São FRANCISCO DE BORJA presbitero que depois da morte da esposa, de quem teve oito filhos entrou na Companhia de Jesus e abdicando das honras do mundo e das dignidades eclesiásticas foi eleito Superior Geral da Ordem sendo memorável pela sua austeridade de vida e espírito de oração. (1572)
SOFIA (Sónia) Santa
Memória de São JERÓNIMO presbitero e doutor da Igreja que nascido na Dalmácia, na actual Croácia, estudou em Roma, onde adquiriu uma vastíssima cultura literária e aí recebeu o Baptismo; depois, atraído pelo valor da contemplação e da vida ascética, partiu para o Oriente e foi ordenado presbitero. Regressou a Roma e foi secretário do papa Dâmaso; mais tarde, estabeleceu-se em Belém e retirou-se na vida monástica dedicando-se com exímia competência a traduzir e a explicar a Sagrada Escritura. De modo admirável tomou parte activa nos vários problemas e necessidades da Igreja: finalmente, chegando a uma idade avançada, descansou na paz do Senhor. (420)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
SOFRÓNIO AURÉLIO JERÓNIMO nasceu em Estridona, cidade de fronteira da antiga Jugoslávia, num ano entre 340 e 350. Desde o berço, segundo frase sua, o seu alimento foi leite católico. Depressa, talvez em 354, transferiu-se para Roma, a fim de cursar gramática, retórica e filosofia. Com grande aplicação, frequentou as aulas do gramático Élio Donato e leu com entusiasmo Virgílio e Terêncio.
Estudando em Roma, pagou tributo ao maléfico ambiente que lá reinava. Ele mesmo nos refere com verdadeira dor os desvarios da sua juventude; mas tenha-se em conta a psicologia dos Santos ao confessarem os seus pecados; deve-se pensar que eles foram menos do que dizem. Tanto mais que JERÓNIMO foi sempre entusiasta dos livros, grande preservativo da juventude, como qualquer ocupação séria e constante. Um dos seus ideais mais intensos foi o cuidado de formar uma grande biblioteca. Outra das suas ocupações favoritas, nos anos da sua primeira estada em Roma, e que prova também o seu fundo sério e cristão, foi a de visitar os túmulos dos mártires. Nos domingos, em companhia dos melhores amigos, internava-se pelos labirintos escuros das Catacumbas, contemplava as capelas e esforçava-se por decifrar os epitáfios dos mártires.
Cerca do fim desta permanência em Roma recebeu o baptismo que, segundo o uso então muito corrente, se diferia até idade bastante avançada, São JERONIMO poderia ter então vinte anos.
De Roma encaminhou-se para Tréveros, uma das Academias mais doutas do Ocidente, onde começou a iniciar-se nos estudos teológicos. Mais tarde, vemo-lo em Aquileia numa reunião de clérigos jovens, que o animaram notavelmente e o incitaram na propensão para a virtude e aos anseios da sabedoria. Por 373 ou 374 resolveu lançar-se a uma peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer muito tempo em Antioquia, onde assistiu às conferências apologéticas do bispo APOLINAR DE LAODICEIA e se especializou no estudo da língua grega. Em Antioquia perdeu um dos amigos mais íntimos; sua segunda vista ou a metade da sua alma, assim o classifica o Santo.
Enfastiado do mundo e desejoso de quietação, retirou-se para o deserto de Cálcida a Tebaida da Síria, com o propósito de seguir a vida eremítica. Lá começou os estudos de hebraico, em que o auxiliou um judeu baptizado.
«As fadigas que isto me causou, dirá mais tarde, e os esforços que me custou, só Deus o sabe. Quantas vezes desanimei e quantas voltei atrás e tornei a começar pelo desejo de saber: sei-o eu que passei por isso, e sabem-no também os que viviam na minha companhia. Agora dou graças ao Senhor, agora que recolho os saborosos frutos das raízes amargas dos estudos».
A vida de São JERÓNIMO no deserto de Cálcida deixou-a ele mesmo descrita. Retrata para nós o seu exterior e sobretudo a imagem da sua alma, agitada pelo demónio e consumida pelo amor de Cristo.
«Dentro daquele saco que me deformava os membros, era eu então objecto de susto; o meu exterior inculto dava a minha carne o aspecto da raça etíope. E a todas as horas, lágrimas e soluços... Eu que por temor do inferno me encontrava condenado a tão grande prisão: eu, que não tinha por companheiros senão escorpiões e feras, via-me com frequência entre as danças das jovens de Roma. O jejum debilitava o meu corpo, mas no corpo gelado o coração abrasava-me de desejos: a minha carne era como presságio da minha morte, todavia o incêndio das paixões culposas rebentava nela. No meio deste abandono, lançava-me aos pés de Jesus, regava-os com as lágrimas, enxugava-os com os cabelos e com semanas de jejum procurava domar a carne rebelde... A profundidade dos vales, a aspereza das montanhas e as rochas abruptas eram os locais da minha oração e o calabouço da minha carne miserável. Mas, disto o Senhor é testemunha, depois de chorar muito e contemplar o céu, sucedia-me por vezes ser introduzido dentro dos coros dos anjos. Louco de alegria cantava então:
"Ó soledade, soledade embelezada pelas flores de Cristo! Ó soledade que mais familiarmente gozas e Deus!"»
A alma grande e apostólica de São JERONIMO formou-se na soledade, como a de todos os mais que influíram na história da Igreja. Terminara o seu noviciado. Em 379 recebeu o sacerdócio e pouco depois trasladou-se de Antioquia para Constantinopla, onde ouviu as lições de São GREGÓRIO NAZIANZENO e se ligou por amizade com São GREGÓRIO NISSENO.
Em 382, aceitando o convite do Papa São DÂMASO. assistiu em Roma a um sínodo para solucionar o cisma antioqueno. Esta segunda estada em Roma (383 a 385) influiu decisivamente na futura vida literária de São JERÓNIMO, pois, ajustando-se intimamente ao Papa que o tomou por secretário, recebeu a ordem de rever o texto latino da Sagrada Escritura, que deu como resultado a tradução conhecida com o nome de Vulgata. Enquanto viveu São DÂMASO, JERÓNIMO foi o homem do dia pela ciência, vida de austeridade ascética e influxo junto do papa. Muitas damas da mais alta aristocracia reuniram-se à volta dele, a fim de aprofundar o seu Cristianismo e a sua vida de perfeição.
Em 385, São JERÓNIMO abandona definitivamente Roma e pela segunda vez toma o caminho de Jerusalém. PAULA e EUSTÓQUIO seguem-no e dirigem-se, de Antioquia a visitar os Lugares Santos.Depois de percorrer as colónias monásticas do deserto da Nítria, estabelece-se JERÓNIMO definitivamente em Belém, no ano de 386.
O rico património de PAULA serve para levantar três mosteiros femininos e um masculino, sob a alta direcção de São JERÓNIMO. Nos caminhos e calçadas que levavam a Belém, ergueram-se hospedarias para peregrinos. Viver São JERÓNIMO em Belém 34 anos representa contínua e incansável actividade literária, de oração e de penitência. Tinha grande biblioteca, formada pouco e pouco no decorrer dos anos.
A paz de Belém não foi absoluta. Todas as controvérsias dogmáticas do seu tempo se repercutiam, lá, sendo JERÓNIMO o oráculo do Oriente e do Ocidente. Os correios vão e vêm e o Doutor de Belém para tudo encontra vagar. Um grupo de Pelagianos incendeia-lhe o mosteiro em 414 e põe-lhe em grave perigo a vida. Também lá chegaram as vozes e as lançadas dos Hunos, dos montanheses da Isáuria e de piratas, que obrigam os monges a fugir. JERÓNIMO conservou até aos últimos momentos, clara a inteligência, vigorosa e firme a espada da pena. Faleceu a 30 de Setembro de 419 ou 420. Na Idade Média, era o patrono das Escolas Superiores e Faculdades teológicas.
Santo AGOSTINHO, com quem esteve em constante correspondência, vence-lo-á em profundidade de pensamento, mas não em erudição positiva. São JERÓNIMO foi o mais eficaz polemista da Igreja Católica. É sábio, batalhador e monge de coração. Antes de aceitar o sacerdócio, fez que lhe prometessem que não o obrigariam à cura de almas. Vestido de cilício e enfraquecido pelo jejum, é como uma dessas plantas tropicais que se levantam com espigas no meio do deserto.
Retratam o espírito de São JERÓNIMO estas frases que dirigiu ao Papa:
«Eu mantenho-me unido a Sua Santidade, isto é, à Sé de PEDRO. Sobre esta rocha sei que está fundada a Igreja. Fora da Igreja não há salvação. Aquele que come o Cordeiro fora desta casa é estrangeiro. Quem está fora da Igreja do Senhor, não pode ser puro».
São JERÓNIMO, é sobretudo, notável pela tradução, interpretação e verdadeira devoção à Sagrada Escritura. Por isso é o Padroeiro de todos quantos se dedicam ao estudo da Biblia. Eis algumas das suas palavras, que provam o que fica escrito:
«Cumpro o meu dever, obedecendo aos preceitos de Cristo, que diz: "Examinai as Escrituras e procurai e encontrareis", para que não tenha de ouvir o que foi dito aos judeus: "Estais enganados porque não conheceis as Escrituras nem, o poder de Deus". Se, de facto, como diz o Apóstolo PAULO, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus, aquele que não conhece as Escrituras, não conhece o poder de Deus, nem a sua sabedoria. Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo».
CONFRADO D'ULRACH, Beato
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu por 1175 e faleceu em 1227. Abandonando a rica prebenda de cónego que tinha na Alemanha, fez-se monge em Villers - Bélgica em 1199 e veio a ser abade de Claraval em 1214 e Superior geral de Cister em 1217. Promovido a cardeal em 1219, desempenhou importantes missões em vários países e foi encarregado de pregar a sexta cruzada na Alemanha (1224). Só lhe faltava ser papa. E tê-lo-ia sido, ao que se diz, por morte de HONÓRIO III (1227), se não tivesse impedido o sacro Colégio de votar por ele. Morreu em Roma alguns meses mais tarde, dizendo: «Porque não fiquei eu monge em Villers, lavando cada semana, com regularidade de animal, a louça da cozinha?».
Nasceu por 1175 e faleceu em 1227. Abandonando a rica prebenda de cónego que tinha na Alemanha, fez-se monge em Villers - Bélgica em 1199 e veio a ser abade de Claraval em 1214 e Superior geral de Cister em 1217. Promovido a cardeal em 1219, desempenhou importantes missões em vários países e foi encarregado de pregar a sexta cruzada na Alemanha (1224). Só lhe faltava ser papa. E tê-lo-ia sido, ao que se diz, por morte de HONÓRIO III (1227), se não tivesse impedido o sacro Colégio de votar por ele. Morreu em Roma alguns meses mais tarde, dizendo: «Porque não fiquei eu monge em Villers, lavando cada semana, com regularidade de animal, a louça da cozinha?».
SOFIA (Sónia), FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE Santas
Texto do site www.santiebeati.it.
S. Sofia è venerata insieme alle figlie Pistis, Elpis, Agape, nomi greci che tradotti sono Sapienza, Fede, Speranza, Carità. Tutte e quattro martiri sotto Traiano; la più antica notizia sulla loro esistenza e venerazione risale alla fine del sec. VI, come autore il presbitero Giovanni, il quale raccolse gli olii sui sepolcri dei martiri romani al tempo di s. Gregorio Magno (590-604); egli dice, in contraddizione, che esse erano venerate sulla via Aurelia con nomi greci e sulla via Appia con nomi latini.
E questo alternarsi di conoscenza e citazioni và avanti nei secoli successivi, una volta coi nomi greci e una volta coi nomi latini. Al tempo di papa Paolo I (760), i corpi delle sante martiri, sepolte sulla via Aurelia furono trasferiti nella chiesa di s. Silvestro in Campo Marzio.
I loro nomi furono inseriti al 1° agosto nel Martirologio di Usuardo, mentre nel 1500 il Baronio li inserisce nel Martirologio Romano ma dividendole: le tre figlie al 1° agosto e la madre al 30 settembre. Qualche studioso mette in dubbio l’esistenza reale delle quattro sante, volendo inserirle invece come figure allegoriche delle virtù di cui portavano il nome. Nell’arte hanno avuto un loro spazio abbastanza importante sia in Oriente che in Occidente, in particolare per quanto riguarda s. Sofia che come già detto significa Sapienza Divina, a lei furono intitolate specie in Oriente le più belle e grandi chiese tra cui S. Sofia di Costantinopoli, S. Sofia di Salonicco, S. Sofia di Bulgaria; queste grandi e bellissime realizzazioni dell’arte bizantina erano rivolte non tanto alla figura della santa ma a ciò che lei impersonava cioè la Sapienza Divina.
Il culto della madre e delle tre simboliche figlie Fede, Speranza, Carità è sopravvissuto anche lì dove il Cristianesimo ha subito gli eventi storici come Costantinopoli, Kiev, Novograd, Salonicco dove le grandi chiese intarsiate di mosaici, di troni, corone, scettri d’oro tempestati di gemme, sono ancora oggi visibili.
In Occidente questa regina si è trasformata in una pietosa matrona che protegge le sue figlie sotto il suo mantello, proprio come certe belle raffigurazioni della Madonna della Misericordia, mentre le giovani martiri tengono in mano lo strumento del loro martirio (fornace, clava), Fede ha le mani giunte in preghiera.
Il nome Sofia derivante dal greco Sophia (Sapienza) si diffuse in Occidente prendendo in Russia e Bulgaria il nome di Sonia poi anch’esso diffusosi in Europa.
Agora o texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:
Nada se sabe sobre os primeiros anos de Santa SOFIA. Casou-se com um dos primeiros senadores de Milão. Passados alguns anos, ficou viúva com três filhas, das quais a mais velha tinha apenas doze anos. Distribuiu os seus bens pelos pobres e partiu para Roma, a fim de prestar aios mártires daquela capital os serviços que pudesse. Levou consigo as suas três filhas: FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE. Ia com elas visitar os cristãos prisioneiros, levando-lhes o Sagrado Viático. Depois de martirizados, sepultava-os. Suas filhas, instruídas por exemplo tão nobre, tornaram-se dentro em breve verdadeiras apóstolas e, por mais que uma vez, com suas palavras inflamadas, reanimaram irmãos desfalecidos.
Tanto heroísmo mereceu-lhes serem chamadas ao tribunal de Décio (249-251), que as interrogou, mandando-as em seguida para o cárcere, visto permanecerem fiéis a Jesus. Passado algum tempo foram novamente interrogadas e ameaçadas.
Santa FÉ respondeu: «O meu desejo é sofrer e morrer por confessar a a Cristo». Fizeram-lhe a vontade, açoutando-a e degolando-a.
Santa ESPERANÇA, depois de muitas torturas, foi degolada no mesmo lugar que sua irmã.
Santa CARIDADE, depois de lhe deslocarem todos os membros, foi condenada ao mesmo suplício, sendo acompanhada por sua mãe, Santa SOFIA que a exortava a permanecer constante na fé.
Esta mãe heroica preparava-se para ser também imolada, a fim de se juntar a suas filhas no céu. Mas Décio, levado por suma crueldade, preferiu deixar-lhe a vida, pois sabia que lhe era mais custosa que a morte. Ordenou que levassem a SOFIA os cadáveres mutilados de suas filhas. A generosa mãe sepultou-os ao lado dos outros mártires, não se afastando mais desta sepultura e pedindo constantemente a Deus que lhe concedesse a graça de se ir juntar àquelas que tinha perdido por amor d'Ele. Por último, depois de um martírio de dois meses, entregou sua alma ao Criador sobre o túmulo de suas filhas.
FREDERICO ALBERT, Beato
Em Lanzo, Turim, Itália, o beato FREDERICO ALBERT presbitero que era pároco e, para socorrer os indigentes, fundou a Congregação das Irmãs de São Vicente de Paulo da Imaculada Conceição. (1876)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Fundador das Vicentinas de Maria Imaculada, nasceu em Turim - Itália, a 16 de Outubro de 1820 e morreu em Lanzo Torinese, a 30 de Setembro de 1876. Foi beatificado no dia 30 de Outubro de 1984.
Filho de um alto oficial do exército, estava para entrar na Academia militar quando se sentiu repentinamente chamado à vida sacerdotal. Ordenou-se no dia 10 de Junho de 1843 e foi designado capelão militar. Depois de algum tempo, renunciou a esse posto para se consagrar ao múnus de pastor da paróquia de São Carlos. Em 1852 transferiram-no para a paróquia de Lanzo Torinese, onde permanecerá até à morte.
O Padre FREDERICO conheceu São JOSÉ B. COTTOLENGO, que lhe chamou a atenção para a situação miserável de tantos pobres. Conheceu igualmente São JOSÉ CAFASSO, apóstolo dos presos e condenados à morte; São LEONARDO MURIALDO criador da acção social em Turim; São JOÃO BOSCO, apóstolo da juventude, que o convidou para pregar os exercícios aos jovens do Oratório de Valdocco. Todos estes Santos influíram no espírito do Padre FREDERICO ALBERT, levando-o também a ele a criar obras dignas de menção. Em 1859 abriu um asilo para orfãs abandonadas. Em 1866, acrescentou-lhe uma escola de pedagogia, a fim de as raparigas se prepararem para professoras. Três anos depois, fundou a Congregação das Irmãs de São Vicente da Imaculada Conceição, que mais tarde tomaram o nome de Irmãs Albertinas, para se encarregarem das diversas obras por ele criadas. Elas, por sua vez, posteriormente, alargaram o seu âmbito de acção. Segundo o espírito do Fundador, abriram hospitais , escolas, asilos para órfãos e idosos.
Em 1873, foi eleito Bispo, mas renunciou a essa dignidade e continuou a empenhar-se em obras de carácter social, como colónias agrícolas para proporcionar aos jovens melhores conhecimentos técnicos e, assim, travar o êxodo rural para as cidades.
Morreu tragicamente, caindo de um andaime. por ocasião da sua morte, o Arcebispo de Turim, falando ao clero a respeito do Servo de Deus, asseverou:
«Não é fácil saber que mais admirar neste Pastor de almas: se a piedade, a fé, a humildade, a paciência, a mortificação do corpo e do espírito, o desprendimento, o zelo, a inteligência, a prudência, a doutrina e sobretudo a caridade».
Um ano depois da sua morte, um milagre atribuído à valiosa intercessão do bem-aventurado era sinal evidente que Deus o queria glorificar. Todavia, por motivos vários, o processo só pôde iniciar-se em 1926.
AAS 77 (1985) 1020-23
E questo alternarsi di conoscenza e citazioni và avanti nei secoli successivi, una volta coi nomi greci e una volta coi nomi latini. Al tempo di papa Paolo I (760), i corpi delle sante martiri, sepolte sulla via Aurelia furono trasferiti nella chiesa di s. Silvestro in Campo Marzio.
I loro nomi furono inseriti al 1° agosto nel Martirologio di Usuardo, mentre nel 1500 il Baronio li inserisce nel Martirologio Romano ma dividendole: le tre figlie al 1° agosto e la madre al 30 settembre. Qualche studioso mette in dubbio l’esistenza reale delle quattro sante, volendo inserirle invece come figure allegoriche delle virtù di cui portavano il nome. Nell’arte hanno avuto un loro spazio abbastanza importante sia in Oriente che in Occidente, in particolare per quanto riguarda s. Sofia che come già detto significa Sapienza Divina, a lei furono intitolate specie in Oriente le più belle e grandi chiese tra cui S. Sofia di Costantinopoli, S. Sofia di Salonicco, S. Sofia di Bulgaria; queste grandi e bellissime realizzazioni dell’arte bizantina erano rivolte non tanto alla figura della santa ma a ciò che lei impersonava cioè la Sapienza Divina.
Il culto della madre e delle tre simboliche figlie Fede, Speranza, Carità è sopravvissuto anche lì dove il Cristianesimo ha subito gli eventi storici come Costantinopoli, Kiev, Novograd, Salonicco dove le grandi chiese intarsiate di mosaici, di troni, corone, scettri d’oro tempestati di gemme, sono ancora oggi visibili.
In Occidente questa regina si è trasformata in una pietosa matrona che protegge le sue figlie sotto il suo mantello, proprio come certe belle raffigurazioni della Madonna della Misericordia, mentre le giovani martiri tengono in mano lo strumento del loro martirio (fornace, clava), Fede ha le mani giunte in preghiera.
Il nome Sofia derivante dal greco Sophia (Sapienza) si diffuse in Occidente prendendo in Russia e Bulgaria il nome di Sonia poi anch’esso diffusosi in Europa.
Agora o texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:
Nada se sabe sobre os primeiros anos de Santa SOFIA. Casou-se com um dos primeiros senadores de Milão. Passados alguns anos, ficou viúva com três filhas, das quais a mais velha tinha apenas doze anos. Distribuiu os seus bens pelos pobres e partiu para Roma, a fim de prestar aios mártires daquela capital os serviços que pudesse. Levou consigo as suas três filhas: FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE. Ia com elas visitar os cristãos prisioneiros, levando-lhes o Sagrado Viático. Depois de martirizados, sepultava-os. Suas filhas, instruídas por exemplo tão nobre, tornaram-se dentro em breve verdadeiras apóstolas e, por mais que uma vez, com suas palavras inflamadas, reanimaram irmãos desfalecidos.
Tanto heroísmo mereceu-lhes serem chamadas ao tribunal de Décio (249-251), que as interrogou, mandando-as em seguida para o cárcere, visto permanecerem fiéis a Jesus. Passado algum tempo foram novamente interrogadas e ameaçadas.
Santa FÉ respondeu: «O meu desejo é sofrer e morrer por confessar a a Cristo». Fizeram-lhe a vontade, açoutando-a e degolando-a.
Santa ESPERANÇA, depois de muitas torturas, foi degolada no mesmo lugar que sua irmã.
Santa CARIDADE, depois de lhe deslocarem todos os membros, foi condenada ao mesmo suplício, sendo acompanhada por sua mãe, Santa SOFIA que a exortava a permanecer constante na fé.
Esta mãe heroica preparava-se para ser também imolada, a fim de se juntar a suas filhas no céu. Mas Décio, levado por suma crueldade, preferiu deixar-lhe a vida, pois sabia que lhe era mais custosa que a morte. Ordenou que levassem a SOFIA os cadáveres mutilados de suas filhas. A generosa mãe sepultou-os ao lado dos outros mártires, não se afastando mais desta sepultura e pedindo constantemente a Deus que lhe concedesse a graça de se ir juntar àquelas que tinha perdido por amor d'Ele. Por último, depois de um martírio de dois meses, entregou sua alma ao Criador sobre o túmulo de suas filhas.
FREDERICO ALBERT, Beato
Em Lanzo, Turim, Itália, o beato FREDERICO ALBERT presbitero que era pároco e, para socorrer os indigentes, fundou a Congregação das Irmãs de São Vicente de Paulo da Imaculada Conceição. (1876)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Fundador das Vicentinas de Maria Imaculada, nasceu em Turim - Itália, a 16 de Outubro de 1820 e morreu em Lanzo Torinese, a 30 de Setembro de 1876. Foi beatificado no dia 30 de Outubro de 1984.
Filho de um alto oficial do exército, estava para entrar na Academia militar quando se sentiu repentinamente chamado à vida sacerdotal. Ordenou-se no dia 10 de Junho de 1843 e foi designado capelão militar. Depois de algum tempo, renunciou a esse posto para se consagrar ao múnus de pastor da paróquia de São Carlos. Em 1852 transferiram-no para a paróquia de Lanzo Torinese, onde permanecerá até à morte.
O Padre FREDERICO conheceu São JOSÉ B. COTTOLENGO, que lhe chamou a atenção para a situação miserável de tantos pobres. Conheceu igualmente São JOSÉ CAFASSO, apóstolo dos presos e condenados à morte; São LEONARDO MURIALDO criador da acção social em Turim; São JOÃO BOSCO, apóstolo da juventude, que o convidou para pregar os exercícios aos jovens do Oratório de Valdocco. Todos estes Santos influíram no espírito do Padre FREDERICO ALBERT, levando-o também a ele a criar obras dignas de menção. Em 1859 abriu um asilo para orfãs abandonadas. Em 1866, acrescentou-lhe uma escola de pedagogia, a fim de as raparigas se prepararem para professoras. Três anos depois, fundou a Congregação das Irmãs de São Vicente da Imaculada Conceição, que mais tarde tomaram o nome de Irmãs Albertinas, para se encarregarem das diversas obras por ele criadas. Elas, por sua vez, posteriormente, alargaram o seu âmbito de acção. Segundo o espírito do Fundador, abriram hospitais , escolas, asilos para órfãos e idosos.
Em 1873, foi eleito Bispo, mas renunciou a essa dignidade e continuou a empenhar-se em obras de carácter social, como colónias agrícolas para proporcionar aos jovens melhores conhecimentos técnicos e, assim, travar o êxodo rural para as cidades.
Morreu tragicamente, caindo de um andaime. por ocasião da sua morte, o Arcebispo de Turim, falando ao clero a respeito do Servo de Deus, asseverou:
«Não é fácil saber que mais admirar neste Pastor de almas: se a piedade, a fé, a humildade, a paciência, a mortificação do corpo e do espírito, o desprendimento, o zelo, a inteligência, a prudência, a doutrina e sobretudo a caridade».
Um ano depois da sua morte, um milagre atribuído à valiosa intercessão do bem-aventurado era sinal evidente que Deus o queria glorificar. Todavia, por motivos vários, o processo só pôde iniciar-se em 1926.
AAS 77 (1985) 1020-23
ANTONINO DE PIACENZA, Santo
Em Piacenza, actual Emília-Romanha,. Itália, Santo ANTONINO mártir. (303)
URSO e VÍTOR, Santos
Em Soleure, território dos Helvécios hoje Suiça, Santos URSO e VÍTOR mártires que, segundo a tradição, pertenceram à Legião Tebana. (320)
GREGÓRIO O ILUMINADOR, Santo
GREGÓRIO O ILUMINADOR, Santo
Na Arménia, São GREGÓRIO O ILUMINADOR bispo que depois de ter realizado grandes trabalhos, se retirou numa caverna junto à confluência dos dois ramos do Rio Eufrates e aí descansou em paz. É considerado o Apóstolo dos Arménios. (326)
EUSÉBIA DE MARSELHA, Santa
Em Marselha, Provença, França, Santa EUSÉBIA virgem que desde a juventude até à velhice foi sempre fiel serva de Deus. (497)
HONÓRIO DE CANTUÁRIA, Santo
Em Cantuária, Inglaterra, Santo HONÓRIO bispo que era monge romano quando o papa GREGÓRIO MAGNO o enviou como companheiro de Santo AGOSTINHO para evangelizar a Inglaterra a quem sucedeu nesta sede episcopal. (656)
SIMÃO DE CREPY, Santo
Em Roma, São SIMÃO monge, anteriormente conde de Crepy, França, que renunciando à pátria , ao matrimónio e a tudo, escolheu a vida monástica e depois à vida eremítica nos montes do Jura, chamado muitas vezes a intervir como legado de paz para promover a conciliação entre os príncipes, morreu em Roma e foi sepultado na basílica de São Pedro. (1082)
AMADO DE NUSCO, Santo
Em Nusco, na Hirpínia hoje Campânia, Itália, Santo AMADO bispo. (1093)
ISMIDÃO DE DIE, Santo
Em Die, França, Santo ISMIDÃO bispo que, movido pelo seu grande amor aos Lugares Santos fez por duas vezes a piedosa peregrinação a Jerusalém. (1115)
FELÍCIA MEDA, Beata
Em Pêsaro , no Piceno hoje nas Marcas, Itália, a beata FELÍCIA MEDA abadessa da Ordem das Clarissas. (1444)
FRANCISCO DE BORJA, Santo
Em Roma, São FRANCISCO DE BORJA presbitero que depois da morte da esposa, de quem teve oito filhos entrou na Companhia de Jesus e abdicando das honras do mundo e das dignidades eclesiásticas foi eleito Superior Geral da Ordem sendo memorável pela sua austeridade de vida e espírito de oração. (1572)
JOÃO NICOLAU CORDIER, Beato
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o beato JOÃO NICOLAU CORDIER presbitero e mártir que, depois da extinção da Companhia de Jesus continuou a exercer o ministério sacerdotal na região de Verdun, até que durante a revolução francesa pela sua condição de sacerdote foi encarcerado na sórdida galera morrendo de enfermidade e inanição. (1794)
FREDERICO ALBERT, Beato
Em Lanzo, Turim, Itália, o beato FREDERICO ALBERT presbitero que era pároco e, para socorrer os indigentes, fundou a Congregação das Irmãs de São Vicente de Paulo da Imaculada Conceição. (1876)
TERESA DO MENINO JESUS, Santa
Em Lisieux, França, o dia natal de Santa TERESA DO MENINO JESUS cuja memória se celebra no dia 1 de Outubro
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o beato JOÃO NICOLAU CORDIER presbitero e mártir que, depois da extinção da Companhia de Jesus continuou a exercer o ministério sacerdotal na região de Verdun, até que durante a revolução francesa pela sua condição de sacerdote foi encarcerado na sórdida galera morrendo de enfermidade e inanição. (1794)
FREDERICO ALBERT, Beato
Em Lanzo, Turim, Itália, o beato FREDERICO ALBERT presbitero que era pároco e, para socorrer os indigentes, fundou a Congregação das Irmãs de São Vicente de Paulo da Imaculada Conceição. (1876)
TERESA DO MENINO JESUS, Santa
Em Lisieux, França, o dia natal de Santa TERESA DO MENINO JESUS cuja memória se celebra no dia 1 de Outubro
... E AINDA ...
SOFIA (Sónia) Santa
S. Sofia è venerata insieme alle figlie Pistis, Elpis, Agape, nomi greci che tradotti sono Sapienza, Fede, Speranza, Carità. Tutte e quattro martiri sotto Traiano; la più antica notizia sulla loro esistenza e venerazione risale alla fine del sec. VI, come autore il presbitero Giovanni, il quale raccolse gli olii sui sepolcri dei martiri romani al tempo di s. Gregorio Magno (590-604); egli dice, in contraddizione, che esse erano venerate sulla via Aurelia con nomi greci e sulla via Appia con nomi latini.
E questo alternarsi di conoscenza e citazioni và avanti nei secoli successivi, una volta coi nomi greci e una volta coi nomi latini. Al tempo di papa Paolo I (760), i corpi delle sante martiri, sepolte sulla via Aurelia furono trasferiti nella chiesa di s. Silvestro in Campo Marzio.
I loro nomi furono inseriti al 1° agosto nel Martirologio di Usuardo, mentre nel 1500 il Baronio li inserisce nel Martirologio Romano ma dividendole: le tre figlie al 1° agosto e la madre al 30 settembre. Qualche studioso mette in dubbio l’esistenza reale delle quattro sante, volendo inserirle invece come figure allegoriche delle virtù di cui portavano il nome. Nell’arte hanno avuto un loro spazio abbastanza importante sia in Oriente che in Occidente, in particolare per quanto riguarda s. Sofia che come già detto significa Sapienza Divina, a lei furono intitolate specie in Oriente le più belle e grandi chiese tra cui S. Sofia di Costantinopoli, S. Sofia di Salonicco, S. Sofia di Bulgaria; queste grandi e bellissime realizzazioni dell’arte bizantina erano rivolte non tanto alla figura della santa ma a ciò che lei impersonava cioè la Sapienza Divina.
Il culto della madre e delle tre simboliche figlie Fede, Speranza, Carità è sopravvissuto anche lì dove il Cristianesimo ha subito gli eventi storici come Costantinopoli, Kiev, Novograd, Salonicco dove le grandi chiese intarsiate di mosaici, di troni, corone, scettri d’oro tempestati di gemme, sono ancora oggi visibili.
In Occidente questa regina si è trasformata in una pietosa matrona che protegge le sue figlie sotto il suo mantello, proprio come certe belle raffigurazioni della Madonna della Misericordia, mentre le giovani martiri tengono in mano lo strumento del loro martirio (fornace, clava), Fede ha le mani giunte in preghiera.
Il nome Sofia derivante dal greco Sophia (Sapienza) si diffuse in Occidente prendendo in Russia e Bulgaria il nome di Sonia poi anch’esso diffusosi in Europa.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Ponte da Arrábida
vista dos jardins do Palácio de Cristal - PORTO
ANTÓNIO FONSECA
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