terça-feira, 5 de setembro de 2017

Nº 3222 - SÉRIE DE 2017 - (249) - SANTOS DE CADA DIA - 5 DE SETEMBRO DE 2017 - DÉCIMO ANO

Feliz Ano de 2017





Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



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Nº  3 2 2 2



Série - 2017 - (nº 2 4 9)


5 de SETEMBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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TERESA DE CALCUTÁ (Inês Gonhxa Bojaxhiu), Beata



  

Em Calcutá, na Índia a Beata TERESA (Inês Gonhxa Bojaxhiu) virgem natural da Albânia, que apagou a sede de Cristo abandonado na cruz assistindo com exímia caridade os irmãos mais pobres e fundou as Congregações das Missionárias e dos Missionários da caridade, destinadas inteiramente ao serviço dos enfermos e dos abandonados. (1997)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

AGNES GONXHA BOJAXHIU nasceu, a 27 de Agosto de 1910, em Skoplje - Albânia, e foi baptizada um dias depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Jugoslávia.
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre TERESA não gostava de falar de si própria. Nunca morou na Albânia. Foi educada numa escola estatal da actual Croácia, durante os tristes anos da Primeira Guerra Mundial. Tinha uma voz muito bonita e bem depressa foi escolhida como solista do coro da igreja da sua aldeia, chegando até a dirigir o mesmo coro. Na escola estatal que frequentava, ingressou na Congregação Mariana, onde foi aperfeiçoando a formação cristã, ao mesmo tempo que tomava conhecimento da vida da Igreja e abria o coração às necessidades do mundo. Faziam-lhe particular impressão as caras que os missionários jesuítas da Índia escreviam e eram comentadas em grupo.
Aos dezoito anos, surge-lhe o,pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa-Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, em Rathfarnham, peto de Dublin, Irlanda.
O seu sonho era a Índia, o trabalho missionário junto dos pobres. Sabedoras dessa aspiração da jovem jugoslava , as superioras decidiram que ela fizesse o noviciado já no campo do apostolado. por isso, ao fim de poucos meses de estadia na Irlanda, AGNES partiu para a Índia.
Aqui foi enviada para Darjeelling, local onde as Irmãs do Loreto possuíam um colégio. Ali fez o noviciado. No dia 24 de Maio de 1931, faz a profissão religiosa, tomando o nome de TERESA. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: «a de se parecer com TERESA DE JESUS, a humilde Carmelita de Lisieux».
De Darjeeling passou a Irmã TERESA para Calcutá, a fim de seguir a cerreira docente, no Colégio de Santa Maria, que a Congregação aqui possuía. As alunas estimavam-na muito, porque era uma excelente professora, sempre dedicada e atenta a todos os problemas. Embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com  o que via quando saía à rua: os bairros de lata com cheiros nauseabundos, cheios de crianças, mulheres e velhos famélicos.
O dia 10 de Setembro de 1946, ficou marcado na história das Missionárias da Caridade e, obviamente, no livro da vida de MADRE TERESA como o «dia da inspiração». Numa viagem de comboio ao noviciado do Himalaia, recebe uma claríssima iluminação interior: dedicar a sua vida aos mais pobres dos pobres. No retiro daquele ano, em profunda oração, mais se confirmou no seu espírito que a aspiração que brotava do fundo da sua alma, era a manifestação da vontade de Deus.
Tendo regressado a Calcutá. foi ter com o arcebispo Dom FERNANDO PÉRIER a quem expôs o seu plano . Ele ouviu atentamente e, no fim, disse um não absoluto que não deixava hipóteses para qualquer dúvida. A Irmã TERESA aceitou humildemente a recusa. 
Voltou às lides diárias, que cumpria cada vez com maior dedicação e entusiasmo. O carinho das almas, demonstrado de tantas maneiras, e a amizade das companheiras não lhe fizeram esquecer a imagem horrorosa dos doentes e dos famintos que morriam pelas ruas de Calcutá. Mas, por vezes, apresentava-se-lhe angustiosa esta pergunta: 
não será tudo isto uma tentação do demónio?
Um ano depois, foi ter novamente com o arcebispo. levava na mente o mesmo pedido e no coração a mesma disposição para aceitar, com humildade e alegria, a resposta, qualquer que ela fosse. Dom PÉRIER escutou, mais uma vez, as razões da Irmã TERESA. A sua simplicidade, fervor e persistência convenceram-no de que estava perante uma manifestação da bondade de Deus. por isso, desta vez, aconselhou-a a pedir autorização à Madre Superiora.
A Irmã TERESA escreveu prontamente uma carta, expondo o seu plano. A Superiora viu nessas linhas a expressão da vontade de Deus e intuiu que o que aquela religiosa pedia era algo muito sério e exigente. Por isso, respondeu afirmativamente ao seu pedido.
Em Agosto de 1948, deixou o colégio de Santa Maria e dirigiu-se para Patna a fim de fazer um breve curso de enfermagem que julgava de utilidade para a sua actividade futura. Em 21 de Dezembro de 1948, obtém a nacionalidade indiana.
Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro imundo, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. dez dias depois, eram cerca de cinquenta.
Tendo abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã TERESA comprou um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe na parte do ombro uma pequena cruz. será o seu novo hábito, o vestido duma modesta mulher indiana.
Aos mesmo tempo que dava lições de higiene e de moral, ia de abrigo em abrigo, levando, mais que donativos, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho. Não foi preciso muito tempo para que todos a conhecessem. Quando ela passava, doentes, crianças famintas e sujas, deficientes, gritavam por ela com os olhos inundados de esperança.
Os começos foram muito duros, mas Deus abençoando a obra da Irmã TERESA e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas  antigas alunas, atraídas pelo testemunho daquelas que se chamariam mais tarde Missionárias de Caridade.
A pequena comunidade começou a levar uma vida mais regular, ao mesmo tempo que abriam escolas e visitavam os bairros de lata. As vocações continuaram a afluir. Logo em 1949, começou a escrever as constituições das Missionárias da Caridade, nome que dá à sua Congregação.
Escreve ela:
 «O primeiro trabalho com os doentes e moribundos recolhidos na rua era lavar-lhes o rosto e o corpo. A maior parte não conhecia sequer o sabão e a espuma metia-lhes medo... Nós queremos que eles saibam que há pessoas que os amam verdadeiramente».
A Congregação de Madre Teresa, foi aprovada pela Santa Sé, a 7 de Outubro de 1950. Em Agosto de 1952, abre o Lar infantil SHISHI BAVAN (Casa da Esperança) e inaugura o seu famoso «Lar para Moribundos», em Kalighat, ao qual dedica as suas melhores energias físicas e espirituais. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se de maneira impressionante pela Índia e por todo o mundo. Na Índia, principia por Ranchi e continua por Nova Delhi e Bombaim. Nesta cidade, a Madre TERESA será recebida pelo papa PAULO VI, em 1964.
Em 15 de Junho de 1976, funda, em Nova Iorque, o ramo contemplativo das Missionárias da Caridade, e em Dezembro de 1976, inaugura centros de assistência no México e Guatemala.
A 17 de Outubro de 1979, recebe o Prémio Nobel da Paz. Ainda em 1979, JOÃO PAULO II recebe-a em audiência privada  e torna-se, sem nunca ter estudado diplomacia, na melhor «embaixadora» do papa em todas as nações, fóruns e assembleias de todo o mundo.
A 28 de Junho de 1980, Skoplje nomeia-a «Cidadã Ilustre». Muitas universidades lhe conferiram o título «Honoris causa». Ainda em 1980, recebe a Ordem «Distinguished Public Service Award», nos EUA.
Em 1981, inaugura em Berlim oriental a primeira das suas fundações em países submetidos ao marxismo. Anos mais tarde, será recebida por Mikhail Gorbachov e abrirá uma casa na Rússia. E o mesmo fará em Cuba.
Em 1983, estando em Roma, sofre o primeiro ataque grave do coração. Tinha 73 anos. Foi muito bem atendida e o médico disse-lhe: «A senhora tem coração para mais trinta anos». Tomou isso ao pé da letra e nem a febre alta a fazia descansar.
Em Setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade, pelo capítulo geral da Congregação. Nesse mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, na Casa Branca, a Medalha presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país mais poderoso da terra. participa em Sínodos, como por exemplo o de 1986, e ainda nos Actos do Ano Mariano de 1987 e do Ano Santo da Redenção, bem como nas viagens papais.
Em Agosto de 1987 vai à União Soviética e é condecorada com a Medalha de ouro do Comité Soviético da Paz. Pouco depois, visita a China e a Coreia. Em Agosto de 1989 realiza um dos seus sonhos; abrir uma casa na sua Albânia natal.
Em Setembro de 1989 sofre o seu segundo ataque de coração e corre sério risco de vida, mas recupera e retoma o seu incrível trabalho com mais ardor  e vigor do que antes, apesar da doença.
Em 1990, pede ao papa para ser substituída no seu cargo, mas volta a ser eleita por outros seis anos, até 1996, e o papa torna a confirmá-la.
No dia 5 de Setembro de 1997, depois de sofrer uma última paragem cardíaca foi encontrar-se com o Dono e Senhor da sua vida.
Formou-se uma fila de quilómetros, durante dias a fio, diante da igreja de São Tomé, em Calcutá, onde o seu corpo estava a ser velado.
Ao fim duma semana, como muitos milhares de pessoas ainda queriam dizer-lhe o último adeus, o corpo da Madre foi trasladado para o Estádio Netaji, onde o cardeal Ângelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, celebrou a Missa do corpo presente.
O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo de Mahatma Gandhi foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos Pobres.
Foi beatificada pelo Papa JOÃO PAULO II no dia 19 de Outubro de 2003. Dia Missionário Mundial.





ACONTO, NONO, HERCULANO e TAURINO, Santos


Em Porto Romano, perto de Fiumicino, Itália, os santos ACONTO, NONO, HERCULANO e TAURINO mártires. (data incerta)



QUINTO DE CÁPUA, Santo



Em Cápua, na Campânia, Itália, São QUINTO mártir. (data incerta)


URBANO, TEODORO, MENEDEMO e companheirosSantos



Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, Turquia, os santos mártires URBANO, TEODORO, MENEDEMO e companheiros, clérigos e leigos que por ordem do imperador Valente foram metidos num barco e nele queimados em ódios à  católica. (370)


ALPERTO DE BÚTRIO, Santo

         

Em Tortona, na Ligúria, hoje no Piemonte, Itália, Santo ALPERTO que é considerado o fundador e primeiro abade do mosteiro de Bútrio perto de Pavia. (1073)



BERTINO DE SITHIEU, Santo



No território de Therouanne, na Flandres, hoje em França, São BERTINO abade de Sithieu, que foi sepultado no mosteiro por ele mesmo fundado juntamente com São MUMOLINO e que ficou designado com o seu nome. (698)

Texto do livro SANTOS DE  CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:

O nome do mosteiro de Luxeuil ocorre constantemente na história dos santos de França na época merovíngia. Quase todos com efeito, forma monges, e quase todos os mosteiros desse tempo seguiam a regra de São COLUMBANO de Luxeuil era o modelo. Ela era, como se sabe extremamente severa e obrigava a confissões frequentes, repetidas genuflexões e sinais da cruz, imersões em água gelada, jejuns extenuantes, penitências corporais e outras práticas copiadas do monaquismo irlandês.
Foi em Luxeuil que São BERTINO (do germânico bercht = brilhante) e bem assim MOMELINO e ERBETRAM, seus companheiros de apostolado, receberam a formação religiosa. Diz-se que eram todos três naturais da região de Constança (cidade da actual Alemanha). Em 639 juntaram-se ao seu compatriota e confrade Santo OMER bispo de Thèrouanne, que havia dois anos se dedicava à evangelização da Morínia. Nessa região quase idólatra fundaram, não longe de Thèrouanne e nas margens do rio Aa, numa colina cercada de pântanos, um mosteiro de que MOMELINO foi o primeiro abade. Oito anos depois, fundaram outro na ilha de Sithiu, dedicado primeiro a São PEDRO, passou mais tarde a chamar-se de São BERTINO e deu origem à cidade de Saint-Omer. O nosso santo governou-o durante cerca de sessenta anos, imprimiu-lhe o seu carácter e tornou-o célebre.
Da abadia de São BERTINO saíram 22 santos que a Igreja elevou aos altares, sem contar uma multidão de prelados que honraram o cargo e o país.
À semelhança dos monges irlandeses e dos seus imitadores do Franco Condado, BERTINO praticava austeridades terríveis. Depois de viajar muito e de formar discípulos, que por sua vez fundaram mosteiros, BERTINO morreu pelo ano de 700, cercado pelos seus monges, tendo ultrapassado, segundo se diz, a idade de cem anos. Quanto aos seus amigos de juventude, um, São MOMELINO sucedeu a Santo ELÓI no bispado de Noyon; o outro, EBERTRAM, foi nomeado superior do mosteiro de São QUINTINO, em Vermandois.



JOÃO O BOM DE SIPONTO, Beato



  
Na Dalmácia, hoje na Croácia, o Beato JOÃO O BOM DE SIPONTO abade que edificou o mosteiro de São Miguel no litoral da Dalmácia, frente ao monte Gargáno. (séc. XIII)


VITORINO, Santo

Para os antigos Irlandeses, havia três espécies de martírio: o verde, que era o martírio da mortificação, do arrependimento e da penitência; o branco, que era o martírio da abnegação, da austeridade e da castidade; e, por último, o vermelho, que era o martírio do sacrifício sangrento pela fé.  Ainda que se possa dizer que o verde e o branco estão um pouco a mais, o que é certo é que um mesmo asceta poderia, em rigor, vivê-los todos três sucessivamente e assim embandeirar a alma com as cores actuais da bandeira italiana.
VITORINO, honrado em Amiternum, hoje São VITORINO, perto de Áquila, nos Abruzos, Itália, realizou acaso este prestigioso martírio tricolor? Faltam-nos documentos para lhe decretar o vestuário da imortalidade com palmas sempre verdes, ou para o consagrar com o branco. Mas pelo menos tem ele a púrpura? Parece bem que sim. A paixão dos santos NEREU e AQUILEU que neste particular não se deve talvez rejeitar, fala dum VITORINO mártir perto da localidade chamada Cotilie (Aquae Cutiliae, entre Riéti e Androco). segundo esta indicação, os cristãos de Amiternum recolheram na sua terra o corpo do santo. Encontrou-se de facto em San VITTORINO um cemitério cristão antigo, com um sarcófago que apresenta a inscrição do bispo QUODVULTDEUS dedicada ao «santo mártir VITTORINO». Venera-se São VITORINO em várias localidades da Sabina.
Segundo o martirológio jeronimiano, terá tido dois companheiros, que poderão ter sido MARO e EUTIQUES.



GUILHERME BROWNE, Beato

 

Em Ripon, na Inglaterra, o Beato GUILHERME BROWNE mártir que, condenado à morte, no reinado de Jaime I por ter induzido outras pessoas a aceitar a fé católica foi enforcado e atrozmente esquartejado. (1605)
FLORÊNCIO DUMONTET DE CARDAILLAC, Beato



Num sórdido barco ancorado ao largo de Rochefort, França, o Beato FLORÊNCIO DUMONTET DE CARDAILLAC presbitero e mártir que, condenado à morte por causa do sacerdócio durante a revolução francesa, consumou o seu martírio na enfermidade, vítima da sua grande caridade e zelo na assistência aos companheiros de cativeiro enfermos. (1794)


PEDRO NGUYEN VAN TU e 
JOSÉ HUANG LUONG CANHBeatos

  

Em Nihn Tai, Tonquim, Vietname, os santos mártires PEDRO NGUYEN VAN TU presbitero da Ordem dos Pregadores e JOSÉ HUANG LUONG CANH médico que foram degolados em ódio ao nome de Cristo. (1838)



 ... E AINDA  ...

ANSELMO DE ANCHINBeato



Resse il monastero di Anchin per meno di un anno; morì ca. il 1088. Al suo sepolcro avvennero guarigioni miracolose di infermi. La sua memoria ricorre il 5 settembre.
GENTILE DA MATELICABeato



Il Beato Gentile nacque nel 1290 circa dalla nobile famiglia dei Finaguerra di Matelica (MC). Attratto finn da fanciullo dall'ideale francescano, divenne sacerdote, e dedicò la sua vita alle opere di apostolato nelle varie regioni d'Italia
Desideroso di imitare san Francesco, si ritirò in solitudine e penitenza sul sacro monte della Verna, in Toscana, dove per le sue virtù fu destinato più volte alla guida dei confratelli. Dopo questa intensa preparazione spirituale si recò in terra di missione in Egitto, ma qui le difficoltà nell'apprendimento della lingua araba gli sembravano talmente insuperabili da decidere di far ritorno in patria. Il Signore lo aiutò in modo sorprendente, perché in breve fu in grado di parlare non solo l'arabo, ma anche le lingue delle vicine nazioni. In tal modo fu in grado di portare l'annunzio evangelico in Egitto e nella penisola del Sinai, nei Luoghi Santi, in Turchia ed in Persia. La sua accesa e vibrante predicazione, accompagnata da tanti prodigi, produsse migliaia di conversioni e di battesimi. Ciò destò l'ira dei musulmani, i quali, non potendo sopportare che tanta gente abbracciasse il cristianesimo, durante una predicazione nel territorio di Tauris fu assalito e con un colpo di scimitarra lo decapitarono. Era il 5 settembre 1340. Parte del suo corpo, molto venerato dai cristiani di quelle regioni, fu richiesto dal navigatore e mercante veneziano Nicolò Quirini e trasportato per nave a Venezia ove fu posto nella basilica di Santa Maria Gloriosa dove si venera tuttora.
Pio VI il 2 febbraio 1795 concesse di celebrarne la festa il 5 settembre




MARIA MADALENA DA PAIXÃO (Constança Starace), Beata


Numerose furono le fondatrici che nel diciannovesimo secolo onorarono con le loro numerose realizzazioni le loro città e il loro Paese, esercitando la carità e lasciando una scia luminosa. Fra queste nobili e sante figure annoveriamo madre Maria Maddalena della Passione.
Nacque come Costanza Starace il 5 settembre 1845 a Castellammare di Stabia, prima dei sei figli di una famiglia benestante. Educata cristianamente prima in famiglia, poi in vari convitti, avvertì sin da giovanissima la chiamata di Dio alla vita religiosa; già a 12 anni entrò in convento, ma a 14 anni fu dimessa, perché di salute cagionevole.
Entrò così a far parte di quella grande schiera di donne e giovani che vivevano la consacrazione a Dio pur rimanendo nella loro casa, pregando, soffrendo ed operando nel loro rione o quartiere, irradiando una spiritualità che attirava fedeli in gran numero; il popolo le chiamò “monache di casa”. Esse per lo più erano inserite come Terziarie negli Ordini Mendicanti, ricevendone guida e sostegno spirituale.
Anche nel Meridione d’Italia vi furono esponenti di questo genere, in particolare a Napoli e provincia. Ne citiamo qualcuna: santa Maria Francesca delle Cinque Piaghe, terziaria alcantarina, la “santa dei Quartieri Spagnoli”; la serva di Dio Anastasia Ilario, terziaria domenicana, la “santarella di Posillipo”; la serva di Dio Maria di Gesù Landi, terziaria francescana, fondatrice del Tempio e delle Opere dell’Incoronata Madre del Buon Consiglio a Capodimonte; la venerabile Genoveffa De Troia, terziaria francescana a Foggia; la serva di Dio Maria Angela Crocifissa (Maria Giuda), terziaria francescana del Quartiere Mercato a Napoli; la venerabile Serafina di Dio, terziaria carmelitana a Capri.
Anche Costanza Starace aderì ad un Ordine, divenendo Terziaria dei Servi di Maria, ricevendone l’abito dal vescovo diocesano Francesco Saverio Petagna. Insegnò il catechismo e organizzò la Pia Unione delle Figlie di Maria, poi, sollecitata dal suo vescovo e ottenuta dai genitori una abitazione, l’utilizzò per «ricoverarvi fanciulle pericolanti, facendole assistere da una pia persona, mentre lei si portava spesso in quella casa per istruire le piccole orfane».
Nel 1869, quando le piccole ospiti superavano il numero di 100 unità, Costanza Starace era coadiuvata da un gruppo di Figlie di Maria, di cui alcune vestirono l’abito di Terziarie Serve di Maria e presero a far vita comune con lei. Un paio d’anni dopo, nel 1871, monsignor Petagna nominò Costanza Starace superiora, con il nuovo nome di Maria Maddalena della Passione: nascevano così le Compassioniste Serve di Maria.
La congregazione cominciò a diffondersi, prima nelle Puglie e poi in Campania. Madre Maddalena si dedicò fino alla morte alla formazione spirituale delle sue figlie e alla guida delle attività di apostolato e di assistenza delle case che man mano si moltiplicavano.
Fu assistita e guidata dal nuovo vescovo di Castellammare di Stabia, anch’egli Terziario dei Servi di Maria, il servo di Dio monsignor Vincenzo Maria Sarnelli, che guidò la diocesi dal 1879 al 1897, quando divenne arcivescovo di Napoli.
L’attivismo, la generosità, l’instancabilità del suo operare, subivano nel segreto del suo spirito prove durissime. Dopo la tragedia della Prima Guerra Mondiale, sebbene abbastanza anziana e sfibrata dalle  malattie, si dedicò con inalterata generosità all’assistenza dei più deboli e di quanti, specie orfani, malati o reduci, avessero necessità fisiche e spirituali.
La sua autobiografia, la fittissima corrispondenza epistolare, in particolare le lettere circolari alle sue suore e quelle dirette a monsignor Sarnelli, rivelano un’anima di eccezionale ricchezza umana e spirituale; tutti gli scritti sono stati raccolti in sei volumi, stampati in copie limitate e per uso interno.
Nel 1893 la congregazione delle Suore Compassioniste Serve di Maria ottenne l’aggregazione ufficiale all’Ordine dei Servi di Maria, come era già avvenuto qualche anno prima per un’altra istituzione napoletana installata a Nocera, le Suore Serve di Maria Addolorata, fondate nello stesso periodo dalla Serva di Dio Maria Consiglia dello Spirito Santo, al secolo Emilia Addatis.
Madre Maria Maddalena della Passione morì il 13 dicembre 1921 a Castellammare.Il perdurare della sua fama di santità ha portato all’apertura del suo processo di beatificazione, svolto nella diocesi di Castellammare di Stabia dal 1939 al 1942. Dichiarata Venerabile con decreto del 7 luglio 2003, è stata beatificata nella Concattedrale di Castellammare di Stabia il 15 aprile 2003. I suoi resti sono conservati  nel Santuario del Sacro Cuore e dell’Addolorata a Scanzano.
A conclusione si riportano alcune sue massime:
«Quando non potete parlare all’uomo di Dio, parlate a Dio dell’uomo».
«La virtù è come il sole, che anche tenendo le porte chiuse entra per le fessure».
La festa liturgica della Beata Maria Maddalena della Passione, in base al decreto di beatificazione, è stata fissata al 5 settembre, giorno della sua nascita sulla terra.

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las






Foz do Douro

ANTÓNIO FONSECA

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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