Feliz Ano de 2017
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 4 0
Série - 2017 - (nº 2 6 7)
23 de SETEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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LINO, Santo
Papa e Mártir (76)
Em Roma, a comemoração de São LINO, papa, a quem, segundo o testemunho de Santo IRENEU os Apóstolos confirmaram o episcopado da Igreja fundada na Urbe e que São PAULO recorda como seu companheiro. (séc. I)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nota: É FÉLIX IV ou III (355-358) foi ou não verdadeiro papa. Referimo-nos a quem esteve à frente ad Igreja desde o ano 526 até ao ano 530.
Desaparecido PEDRO, assume o supremo pontificado, à frente da Igreja Romana e Universal, LINO, certamente o presbitero mais qualificado e a PEDRO ligado ao anúncio de Jesus. É provável que o novo pontífice seja o mesmo que aparece nomeado por São PAULO quando escreve a TIMÓTEO: «Saúdam-te ÉUBULO, PRUDENTE, LINO e CLÁUDIA e todos os irmãos (2 Tim 4, 21).
Sabemos pelo Liber Pontificalis ter ordenado às mulheres, em conformidade com, São PAULO (1 Cor 11, 10), cobrir a cabeça com um véu nas assembleias religiosas - preceito que vigoraria até aos nossos dias.
Sabe-se ainda que presidiu a duas ordenações , ordenando 15 bispos e 18 sacerdotes, o que confirma o costume primitivo: antes da organização em dioceses e paróquias - dada a escassez de cristãos - os bispos presidiam directamente na catequização e celebração da Eucaristia, servindo-se dos sacerdotes como simples auxiliares.
Durante o seu pontificado, verificar-se-ia, no ano 70, a destruição de Jerusalém pelas tropas de Tito, tal como Cristo predissera.
Quando em Junho de 71, Tito sobre ao Capitólio em triunfo, os cristãos contemplariam com assombro, o candelabro de sete braços e o Livro da lei levados entre os despojos. mas eles sabiam que tudo estava a começar de novo e que o Senhor estaria com a sua Igreja até ao fim dos tempos.
Morreu decapitado em Roma, pelo ano de 76, por maquinação dos sacerdotes pagãos contra cujos ídolos pregava.
Segundo o Liber Pontificalis, foi sepultado junto ao túmulo de São PEDRO, sendo o seu nome incluido no Cânone romano da Missa, logo a seguir aos Apóstolos.
TECLA, Santa
Em Roma, a comemoração de São LINO, papa, a quem, segundo o testemunho de Santo IRENEU os Apóstolos confirmaram o episcopado da Igreja fundada na Urbe e que São PAULO recorda como seu companheiro. (séc. I)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nota: É FÉLIX IV ou III (355-358) foi ou não verdadeiro papa. Referimo-nos a quem esteve à frente ad Igreja desde o ano 526 até ao ano 530.
Desaparecido PEDRO, assume o supremo pontificado, à frente da Igreja Romana e Universal, LINO, certamente o presbitero mais qualificado e a PEDRO ligado ao anúncio de Jesus. É provável que o novo pontífice seja o mesmo que aparece nomeado por São PAULO quando escreve a TIMÓTEO: «Saúdam-te ÉUBULO, PRUDENTE, LINO e CLÁUDIA e todos os irmãos (2 Tim 4, 21).
Sabemos pelo Liber Pontificalis ter ordenado às mulheres, em conformidade com, São PAULO (1 Cor 11, 10), cobrir a cabeça com um véu nas assembleias religiosas - preceito que vigoraria até aos nossos dias.
Sabe-se ainda que presidiu a duas ordenações , ordenando 15 bispos e 18 sacerdotes, o que confirma o costume primitivo: antes da organização em dioceses e paróquias - dada a escassez de cristãos - os bispos presidiam directamente na catequização e celebração da Eucaristia, servindo-se dos sacerdotes como simples auxiliares.
Durante o seu pontificado, verificar-se-ia, no ano 70, a destruição de Jerusalém pelas tropas de Tito, tal como Cristo predissera.
Quando em Junho de 71, Tito sobre ao Capitólio em triunfo, os cristãos contemplariam com assombro, o candelabro de sete braços e o Livro da lei levados entre os despojos. mas eles sabiam que tudo estava a começar de novo e que o Senhor estaria com a sua Igreja até ao fim dos tempos.
Morreu decapitado em Roma, pelo ano de 76, por maquinação dos sacerdotes pagãos contra cujos ídolos pregava.
Segundo o Liber Pontificalis, foi sepultado junto ao túmulo de São PEDRO, sendo o seu nome incluido no Cânone romano da Missa, logo a seguir aos Apóstolos.
TECLA, Santa
Virgem (fim século I)
Texto de Livro SANTOS DE CADA DIA, de Editorial A. O. de Braga:
Não houve nome mais célebre na antiguidade cristã: dizer duma mulher que era outra TECLA era reconhecer-lhe as mais elevadas virtudes. Assim se exprimiam São JERÓNIMO para louvar Santa MELÂNIA e São GREGÓRIO NISSENO para exaltar a santidade de MACRINA sua irmã.
As informações que a respeito de Santa TECLA se encontram nos antigos Padres são tiradas das Actas de Paulo e TECLA, documento apócrifo do 2º século, que já Santo AGOSTINHO afirmava ter sido interpolado e falsificado.
Convertida por São PAULO, TECLA viveu durante algum tempo em Icónio (na Licaónia, actual Turquia). Sofreu muitas tribulações para se conservar fiel à fé e ao voto de virgindade que tinha pronunciado, e acabou tranquilamente a vida em Selêucia, onde o seu túmulo foi venerado desde o século IV. Nada mais se sabe ao certo desta virgem ilustre, venerada tanto na Igreja Grega como na Romana, exaltada por Santo EPIFÂNIO, São JOÃO CRISÓSTOMO, São METÓDIO DE OLIMPO e Santo AMBRÓSIO, a qual era invocada pela liturgia, à cabeceira dos moribundos, na seguinte oração:
«Senhor, que livrastes a bem-aventurada TECLA virgem e mártir, de três tormentos cruéis, nós Vos suplicamos que na vossa bondade Vos digneis libertar esta alma e conceder-lhe a graça de gozar convosco dos bens celestiais. Ámen».
Os três tormentos mencionados nesta prece são: a fogueira, os leões e as serpentes, aos quais, segundo dizem as Actas de Paulo, TECLA foi condenada e que não lhe causaram qualquer mal. Fiz-se que a deixaram finalmente morrer em paz, ao terminar o século I.
Memória de São PIO PIETRELCINA (Francisco Forgione) presbitero da Ordem dos Frades menores Capuchinhos, que no convento de San Giovanni Rotondo, na Apúlia, Itália, se consagrou assiduamente à direcção espiritual dos fiéis e à reconciliação dos penitentes , e foi tão grande a sua providente dedicação aos pobres e aos necessitados, que neste dia terminou a sua peregrinação terrena verdadeiramente configurado com Cristo crucificado. (1968)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:
Este grande seguidor de São FRANCISCO DE ASSIS nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, arquidiocese de Benevento. Foi baptizado no dia seguinte, sendo-lhe dado o nome de FRANCISCO. recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.
Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficando a chamar-se FREI PIO. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907 (há 110 anos...) a dos votos solenes.
Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida em 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com a sua família até 1016, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte.
Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre PIO viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direcção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da suá actividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, davam-se conta da sua grande espiritualidade.
No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fundação da «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa Alívio do Sofrimento) que foi inaugurada no dia 5 de maio de 1956.
Para o Padre PIO, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: «Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus». A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriorsa de Deus.
Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem da esperança e da confiança total em Deus, como, com as palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele.
O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios;
a caridade era o principio inspirador do seu dia;
amar a Deus e fazê-Lo amar.
A sua particular preocupação:
crescer e fazer crescer na caridade.
A máxima expressão da sua caridade para com o próximo, vemo-la no acolhimento prestado por ele, durante mais de 50 anos, às inúmeras pessoas que acorriam ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia um assédio: procuravam-no na Igreja, na sacristia, no convento. E ele a todos acolhia, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial.
Nele refulgiu também a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma. Ao longo de vários anos suportou, com serenidade admirável, as dores das suas chagas.
Quando o seu serviço sacerdotal esteve submetido a investigações, sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Frente a acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores directos e de sua própria consciência.
Considerava-se sinceramente inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de misérias e ao mesmo tempo contemplado pelos favores divinos. No meio de tanta admiração do mundo, ele repetia:
«Quero ser apenas um pobre frade que reza».
Desde a juventude, a sua saúde não foi muito boa e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de setembro de 1968 aos 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente.
No dia 20 de fevereiro de 1971, apenas três anos depois da sua morte, PAULO VI, dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse:
«Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas porquê? Por ser, talvez, um, filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição? Não! Porque celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até à noite e era - como dizê-lo? - a imagem impressa dos estigmas de Nosso Senhor. Era um homem de oração e sofrimentos».
Já gozava de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das almas, mas nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenómeno eclesial, espalhado por todo o mundo e entre todas as categorias de pessoas.
No dia 2 de Maio de 1999, durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, Sua Santidade JOÃO PAULO II, declarou Beato o Venerável Servo de Deus PIO DE PIETRELCINA, estabelecendo o dia 23 de Setembro como data da sua festa litúrgica. O mesmo JOÃO PAULO II viria a canonizá-lo no dia 16 de Junho de 2002.
O Padre PIO foi um generoso dispensador da misericórdia divina, estando sempre disponível para todos através do acolhimento, da direcção espiritual, e sobretudo da administração do sacramento da Penitência.
De facto, a razão última da eficácia apostólica do Padre PIO, a raiz profunda de tanta fecundidade espiritual encontra-se na íntima e constante união com Deus de que eram testemunhas eloquentes as longas horas passadas em oração. Estava profundamente convencido de que «a oração é a melhor arma que possuímos, uma chave que abre o Coração de Deus».
«Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (Gal 6, 14).
Tal como o apóstolo PAULO, o Padre PIO colocou no centro da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou, imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito:
«Estou crucificado com Cristo, já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 19)
Os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.
ZACARIAS e ISABEL, Santos
Comemoração dos santos ZACARIAS e ISABEL pais de São JOÃO BAPTISTA, Precursor do Senhor Jesus. ISABEL, quando recebeu em sua casa MARIA sua parente, cheia do Espírito Santo saudou a Mãe do Senhor como bendita entre as mulheres. ZACARIAS sacerdote, cheio de Espírito profético, ante o nascimento do filho, louvou a Deus Redentor e anunciou a próxima vinda de Cristo, que procede do alto como sol nascente.
SÓSIO ou SOSSO ou SOSSIO , Santo
Em Campo Miseno, na Campânia, Itália, São SÓSIO, ou SOSSO ou SOSSIO diácono e mártir que como refere o papa São SÍMACO desejando proteger da morte o seu bispo, conseguiu também ele no martírio com igual preço a mesma glória. (305)
CONSTÂNCIO DE ANCONA, Santo
Em Ancona, no Piceno, hoje nas Marcvas, Itália, a comemoração de São CONSTÂNCIO porteiro da igreja que resplandeceu mais pela humildade que pelo dom de milagres. (séc. V)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:
O dominicano PEDRO CALO (1348) parece bem ter sido o primeiro a tratar CONSTÂNCIO como santo na sua colecção de lendas. PEDRO DE NATALIBUS (depois de 1400) imitou o seu predecessor e BARÓNIO levou CONSTÂNCIO a figurar no martirológio romano.
A fonte única da Vida de CONSTÂNCIO é uma passagem do primeiro livro dos Diálogos de São GREGÓRIO, que refere dois episódios contados por um antigo monge de Ancona que veio a ser bispo.
Segundo esta fonte CONSTÂNCIO era sacristão da Igreja de Santo ESTEVÃO DE ANCONA. A sua vida era tão exemplar que nessas redondezas consideravam-no como santo, mas não se gloriava com isso e aspirava unicamente à felicidade do céu. Um dia veio a faltar azeite para as lâmpadas. CONSTÂNCIO encheu-as todas de água e depois colocou-lhes os pavios, que acendeu; deu-se o milagre e a água ardeu como azeite!
Mas São GREGÓRIO louva ainda mais CONSTÂNCIO por causa da sua humildade. Um aldeão, atraído pela sua fama, veio visitá-lo; encontrou-o encarrapitado num banco, entregue à reparação de lâmpadas; e ficou tão pasmado com o seu exterior desprezível que exclamou:
«Eu julgava que ia ver um grande homem, mas ele nada tem de homem !» Ouvindo esta reflexão, CONSTÂNCIO , cheio de felicidade, desceu do seu palanque e abraçou o campónio, agradecendo-lhe:
«Tu és o único a julgar-me com exactidão».
O interlocutor de São GREGÓRIO, PEDRO, observa que a santidade de CONSTÂNCIO é ainda mais admirável na humildade do que nos milagres.
Ignora-se o dia da morte dele, no século V. O seu corpo, transportaram-no para a Igreja de São BASILIO em Veneza.
CRISTÓBAL, ANTÓNIO e JUAN
"OS TRÊS MENINOS"
MÁRTIRES MEXICANOS, Beatos
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
Durante a sua 47ª Viagem apostólica, JOÃO PAULO II, no dia 6 de Maio de 1990, elevou às honras da beatificação, entre outros, os «Três Meninos» mártires da fé. Nessa altura, assim se exprimiu o Vigário de Cristo:
«Com imensa alegria proclamei também Beatos os três meninos mártires de Tlaxcala: CRISTÓBAL, ANTÓNIO e JUAN. Na sua tenra idade, eles foram atraídos pela palavra e pelo testemunho dos missionários e tornarem-se colaboradores seus, como catequistas de outros indígenas. São um exemplo sublime e magistral de que a evangelização é uma tarefa de todo o Povo de Deus, sem que ninguém fique excluído, nem sequer as crianças.
Com a Igreja de Tlaxcala e do México, é-me grato poder oferecer a toda a América Latina e à Igreja universal este exemplo de piedade infantil, de generosidade apostólica e missionária, coroada pela graça do martírio».
Em Iona, ilha da Escócia, santo ADAMNANO presbitero e abade homem muito experiente no conhecimento da sagrada Escritura e incansável promotor da unidade e da paz, que, tanto na Escócia como na Irlanda, persuadiu muitos com a sua pregação a celebrar a Páscoa segundo a tradição romana. (704)
Na África Setentrional, os santos ANDRÉ, JOÃO, PEDRO e ANTÓNIO mártires, os quais, capturados em Siracusa na Sicília, Itália foram deportados e submetidos ao suplício pelos Mouros. (881)
Em Veneza, Véneto, Itália, o beato PEDRO ACOTANTO monge que recusou humildemente o cargo de abade e preferiu viver recluso no mosteiro. (1187)
HELENA DUGLIÓLI DALL'ÓLIO, Beata
Em Bolonha, na Emília-Romanha, Itália, a beata HELENA DUGLIÓLI DALL'OLIO que, depois de um matrimónio vivido em grande harmonia com o esposo, quando ficou viúva e viveu uma vida exemplar. (1520)
CRISTÓVÃO, ANTÓNIO e JOÃO, Santos
Em Tlaxcala, no México, os beatos CRISTÓVÃO, ANTÓNIO e JOÃO mártires, que, no tempo da primeira evangelização da América, aderiram, com alegria à fé cristã e por isso foram espancados até à morte pelos seus concidadãos. 1527 - 1529)
GUILHERME WAY, Beato
Em Kingston, nas margens do Tamisa, Inglaterra, o beato GUILHERME WAY presbitero e mártir que, no reinado de Isabel I por ter entrado na Inglaterra como sacerdote foi condenado à morte e enforcado no patíbulo. (1588)
Figlio di Oswulf, Alfwold succedette sul trono di Northumbria a Aethelred, figlio di Moll Aetchwald, cacciato in esilio nel 779, probabilmente per aver fatto assassinare alcuni nobili della sua corte. Dopo aver assistito nel 787 al concilio di Northumbria, Alfwold il 23 sett. 788 o 789 fu ucciso a Scytlecester, vittima di una congiura ordita dal nobile Sicgan. Il suo corpo, trasportato ad Hexham (Northumberland), fu sepolto con grandi onori nella chiesa di S. Andrea apostolo, e sul luogo della sua morte, indicato secondo la leggenda da una luce miracolosa, fu eretta una chiesa in onore di s. Cutberto, vescovo e di s. Oswald, re e martire. Il Ferrari, sulla scorta della prima edizione del Martirologio Anglicano, celebrò Alfwold come martire il 6 apr., sotto il nome di Ethelwold. Ma nella seconda edizione del citato Martirologio, la festa di Alfwold passò al 23 sett., data della sua morte. Questa trasposizione, apparentemente ingiustificata, denota una qualche incertezza circa il culto di Alfwold, di cui, tra l'altro, non esiste alcuna prova sicura : infatti la chiesa che sorse sul luogo dove Alfwold fu ucciso, non fu dedicata a lui, ma ad altri. I Bollandisti sono piuttosto propensi a non accettare il culto di Alfwold.
FRANCISCO DE PAULA VÍCTOR, Beato
Don Francisco de Paula Victor nacque il 12 aprile del 1827 nella Vila da Campanha da Princesa (Minas Gerais). Figlio naturale della schiava nera Lourença Justiniana de Jesus, ebbe come madrina di battesimo la sua stessa padrona donna Marianna de Santa Barbara Ferreira.
Avviato al mestiere di sarto, Victor sognava di diventare sacerdote, ma era un sogno proibito al punto che si sentì dire che il giorno in cui sarebbe diventato prete le galline avrebbero avuto i denti. Si era in pieno regime schiavista e agli schiavi, in particolare quelli neri, non solo era proibito accedere a qualsiasi incarico pubblico sia civile che ecclesiastico, ma persino di studiare.
L’aspirazione di Victor ebbe una felice congiuntura nell’aiuto della madrina-padrona e nella determinazione di mons. Antonio Viçoso, vescovo di Mariana, convinto abolizionista. Iniziato agli studi dal vecchio parroco di Campanha don Antonio Felipe de Araujo, Victor fu ammesso al Seminario di Mariana. Qui sopportò con pazienza l’ostilità e le discriminazioni degli altri seminaristi al punto da diventare loro servitore. Uno di loro scrisse che, nonostante tutto, Victor sperava, sperava sempre. Con la sua umiltà e determinazione alla fine li conquistò tutti. Superati con indulto gli impedimenti canonici, il 14 giugno del 1851 fu ordinato sacerdote. Gran parte dei bianchi, tuttavia, non accettava che un ex schiavo nero potesse essere un prete, e rifiutava persino di ricevere da lui la comunione. Così quando il 18 giugno dell’anno successivo fu mandato a Tres Pontas con l’incarico di vice-parroco, ci fu grande sconcerto e riserve tra la popolazione.
L’umiltà e la pazienza con il sostegno vigoroso di un sconfinato amore a Gesù Cristo portarono don Victor non solo ad essere accettato ma addirittura ad essere “idolatrato” dai suoi parrocchiani. Fu parroco di Tres Pontas per oltre un cinquantennio, cioè fino alla morte avvenuta il 23 settembre del 1905.
Fu sepolto nella sua chiesa parrocchiale, nel 1999 si procedette alla ricognizione canonica e i resti mortali furono posti in un nuovo sarcofago.
Alla cura e guida delle anime aggiunse la costruzione del Collegio “Sacra Famiglia”, in cui fu anche professore, per avviare agli studi poveri e ricchi, bianchi e neri, convinto che la cultura insieme alla fede potessero fondare una società nuova. Costruì la più grande chiesa del Minas Gerais: Nossa Senhora d’Ajuda. La carità lo contraddistinse in modo particolare, vivendo personalmente una povertà assoluta. Il diavolo lo temette come esorcista al punto da scongiurare di chiamare “quel brutto negro dalle labbra pronunciate”!
L’eredità spirituale e culturale lasciata da don Victor costituisce la peculiarità di Tres Pontas e dei territori limitrofi, e grande è la venerazione che i fedeli gli tributano in attesa che sia riconosciuto ufficialmente dalla Chiesa come il “santo delle cose impossibili”.
Venerata a Seleucia (la moderna Selefkie in Asia Minore) è la santa, fra le molte che portano questo nome, di cui si posseggono i documenti più antichi e il cui culto ha avuto una diffusione straordinaria sia in Oriente che in Occidente.
Ciò nonostante un destino di oscurità storica copre la sua personalità; la colpa di ciò è del presbitero dell’Asia Minore che, secondo Tertulliano aveva composto per affetto verso s. Paolo, un romanzo fantastico sui suoi viaggi e sulla conversione della vergine Tecla a Iconio (Anatolia, Turchia), Questi Acta Pauli et Theclae degli ultimi trent’anni del II secolo, benché riconosciuti falsi dallo stesso autore, (che per questo fu deposto dall’ufficio) e rifiutati nel Decreto Gelasianum, hanno riempito tutte le successive recensioni sulla vita di Tecla che ci sono giunte.
L’eccessiva leggendarietà del racconto della sua vita, è in contrasto comunque con la citazione della sua esistenza fuor di ogni dubbio espressa dai martirologi antichi e dai monumenti esistenti in ogni epoca.
Commemorata nel Martirologio Geronimiano con la dizione “s. Tecla d’Oriente”, nei sinassari bizantini è citata come “protomartire” al 24 settembre e alla stessa data è iscritta nel Calendario marmoreo napoletano. Innumerevoli menzioni vi sono nei libri liturgici greci e latini come pure nelle opere dei Padri sia orientali che occidentali.
Santuari in suo onore sorsero in tutto il mondo antico perfino in Puglia e Milano, dipinti, statue, ipogei, lapidi, affreschi sono sparsi in tutto il mondo allora conosciuto specie in Spagna e Germania, tutti raffiguranti momenti e simboli del suo leggendario martirio. La si vede quasi sempre con un leone a fianco per la tortura subita con le belve e una colonna con il fuoco alla base, simbolo del suo martirio.
Altra leggenda vuole che la santa vivente negli ultimi anni della sua vita in grotte sotto una collina, all’approssimarsi dei nemici, era penetrata nella roccia che si era rinchiusa su di lei.
Il suo culto fiorì proprio in quella zona presso Seleucia, il cui vescovo Basilio, verso la metà del V sec., scrisse due libri sulla vita e i miracoli di Tecla.
In Italia abbiamo una statua nel Duomo di Milano e un grande quadro del Tiepolo (sec. XVIII) a Santa Tecla d’Este nella chiesa a lei intitolata quale patrona del paese e in ricordo dello scampato pericolo di una pestilenza.
Il nome è tuttora molto usato specie nei paesi di lingua tedesca.
Nella diocesi di Milano la sua memoria si celebra il 24 settembre.
ULPIA VICTÓRIA, Santa
Fin dal 1634 erano state ritrovate in Chiusi le catacombe di S. Mustiola (sec. III); ad esse, nell'anno 1848, si aggiunsero le catacombe di s. Caterina, situate sotto una collina, lungo la Via Cassia. Da queste catacombe furono estratti alcuni "corpi santi", tra cui quello di Ulpia. La sua tomba era situata nell'angolo della parete di fondo del cubicolo, nel punto dove inizia l'ambulacro segnato col numero 10 nella planimetria annessa ad una dissertazione tenuta sull'argomento dall'archeologo Domenico Bartoliní, il 10 luglio 1852. Varie e discordanti sono state le supposizioni fatte dai diversi studiosi sulle origini, sull'epoca e sulle attività svolte in vita da questa presunta martire. Il 4 luglio 1852 fu redatto un processo verbale per la traslazione delle reliquie di s. Ulpia, di s. Quinto Velio Giuliano, di s. Luciano e di s. Nerania dalle catacombe di s. Caterina alla cattedrale di Chiusi, mentre il vescovo, con suo decreto del 30 giugno 1852, aveva riconosciuto l'autenticità delle reliquie e le aveva dichiarate appartenenti ai suddetti martiri della fede cristiana in Chiusi. Il papa Pio IX concesse, con Decreto della Congregazione dei Riti del 13 giugno 1853, la Messa propria solenne da celebrarsi nei giorni festivi di detti santi martiri, lasciando al vescovo la facoltà di fissarne la data. La festa in un primo tempo si celebrava il mercoledì di Pentecoste e solo piú tardi fu fissata al 23 settembre. Durante il colera dell'anno 1855 Chiusi fu l'unico centro abitato che nella zona fu quasi risparmiato dal morbo. Gli abitanti attribuirono il fatto alla protezione dei loro santi martiri ed in particolare di s. Ulpia.
Texto de Livro SANTOS DE CADA DIA, de Editorial A. O. de Braga:
Não houve nome mais célebre na antiguidade cristã: dizer duma mulher que era outra TECLA era reconhecer-lhe as mais elevadas virtudes. Assim se exprimiam São JERÓNIMO para louvar Santa MELÂNIA e São GREGÓRIO NISSENO para exaltar a santidade de MACRINA sua irmã.
As informações que a respeito de Santa TECLA se encontram nos antigos Padres são tiradas das Actas de Paulo e TECLA, documento apócrifo do 2º século, que já Santo AGOSTINHO afirmava ter sido interpolado e falsificado.
Convertida por São PAULO, TECLA viveu durante algum tempo em Icónio (na Licaónia, actual Turquia). Sofreu muitas tribulações para se conservar fiel à fé e ao voto de virgindade que tinha pronunciado, e acabou tranquilamente a vida em Selêucia, onde o seu túmulo foi venerado desde o século IV. Nada mais se sabe ao certo desta virgem ilustre, venerada tanto na Igreja Grega como na Romana, exaltada por Santo EPIFÂNIO, São JOÃO CRISÓSTOMO, São METÓDIO DE OLIMPO e Santo AMBRÓSIO, a qual era invocada pela liturgia, à cabeceira dos moribundos, na seguinte oração:
«Senhor, que livrastes a bem-aventurada TECLA virgem e mártir, de três tormentos cruéis, nós Vos suplicamos que na vossa bondade Vos digneis libertar esta alma e conceder-lhe a graça de gozar convosco dos bens celestiais. Ámen».
Os três tormentos mencionados nesta prece são: a fogueira, os leões e as serpentes, aos quais, segundo dizem as Actas de Paulo, TECLA foi condenada e que não lhe causaram qualquer mal. Fiz-se que a deixaram finalmente morrer em paz, ao terminar o século I.
PIO DE PIETRELCINA (Francisco Forgione)
"PADRE PIO" , Santo
"PADRE PIO" , Santo
Memória de São PIO PIETRELCINA (Francisco Forgione) presbitero da Ordem dos Frades menores Capuchinhos, que no convento de San Giovanni Rotondo, na Apúlia, Itália, se consagrou assiduamente à direcção espiritual dos fiéis e à reconciliação dos penitentes , e foi tão grande a sua providente dedicação aos pobres e aos necessitados, que neste dia terminou a sua peregrinação terrena verdadeiramente configurado com Cristo crucificado. (1968)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:
Este grande seguidor de São FRANCISCO DE ASSIS nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, arquidiocese de Benevento. Foi baptizado no dia seguinte, sendo-lhe dado o nome de FRANCISCO. recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.
Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficando a chamar-se FREI PIO. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907 (há 110 anos...) a dos votos solenes.
Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida em 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com a sua família até 1016, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte.
Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre PIO viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direcção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da suá actividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, davam-se conta da sua grande espiritualidade.
No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fundação da «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa Alívio do Sofrimento) que foi inaugurada no dia 5 de maio de 1956.
Para o Padre PIO, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: «Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus». A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriorsa de Deus.
Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem da esperança e da confiança total em Deus, como, com as palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele.
O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios;
a caridade era o principio inspirador do seu dia;
amar a Deus e fazê-Lo amar.
A sua particular preocupação:
crescer e fazer crescer na caridade.
A máxima expressão da sua caridade para com o próximo, vemo-la no acolhimento prestado por ele, durante mais de 50 anos, às inúmeras pessoas que acorriam ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia um assédio: procuravam-no na Igreja, na sacristia, no convento. E ele a todos acolhia, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial.
Nele refulgiu também a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma. Ao longo de vários anos suportou, com serenidade admirável, as dores das suas chagas.
Quando o seu serviço sacerdotal esteve submetido a investigações, sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Frente a acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores directos e de sua própria consciência.
Considerava-se sinceramente inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de misérias e ao mesmo tempo contemplado pelos favores divinos. No meio de tanta admiração do mundo, ele repetia:
«Quero ser apenas um pobre frade que reza».
Desde a juventude, a sua saúde não foi muito boa e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de setembro de 1968 aos 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente.
No dia 20 de fevereiro de 1971, apenas três anos depois da sua morte, PAULO VI, dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse:
«Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas porquê? Por ser, talvez, um, filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição? Não! Porque celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até à noite e era - como dizê-lo? - a imagem impressa dos estigmas de Nosso Senhor. Era um homem de oração e sofrimentos».
Já gozava de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das almas, mas nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenómeno eclesial, espalhado por todo o mundo e entre todas as categorias de pessoas.
No dia 2 de Maio de 1999, durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, Sua Santidade JOÃO PAULO II, declarou Beato o Venerável Servo de Deus PIO DE PIETRELCINA, estabelecendo o dia 23 de Setembro como data da sua festa litúrgica. O mesmo JOÃO PAULO II viria a canonizá-lo no dia 16 de Junho de 2002.
O Padre PIO foi um generoso dispensador da misericórdia divina, estando sempre disponível para todos através do acolhimento, da direcção espiritual, e sobretudo da administração do sacramento da Penitência.
De facto, a razão última da eficácia apostólica do Padre PIO, a raiz profunda de tanta fecundidade espiritual encontra-se na íntima e constante união com Deus de que eram testemunhas eloquentes as longas horas passadas em oração. Estava profundamente convencido de que «a oração é a melhor arma que possuímos, uma chave que abre o Coração de Deus».
«Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (Gal 6, 14).
Tal como o apóstolo PAULO, o Padre PIO colocou no centro da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou, imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito:
«Estou crucificado com Cristo, já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 19)
Os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.
ZACARIAS e ISABEL, Santos
Comemoração dos santos ZACARIAS e ISABEL pais de São JOÃO BAPTISTA, Precursor do Senhor Jesus. ISABEL, quando recebeu em sua casa MARIA sua parente, cheia do Espírito Santo saudou a Mãe do Senhor como bendita entre as mulheres. ZACARIAS sacerdote, cheio de Espírito profético, ante o nascimento do filho, louvou a Deus Redentor e anunciou a próxima vinda de Cristo, que procede do alto como sol nascente.
SÓSIO ou SOSSO ou SOSSIO , Santo
Em Campo Miseno, na Campânia, Itália, São SÓSIO, ou SOSSO ou SOSSIO diácono e mártir que como refere o papa São SÍMACO desejando proteger da morte o seu bispo, conseguiu também ele no martírio com igual preço a mesma glória. (305)
CONSTÂNCIO DE ANCONA, Santo
Em Ancona, no Piceno, hoje nas Marcvas, Itália, a comemoração de São CONSTÂNCIO porteiro da igreja que resplandeceu mais pela humildade que pelo dom de milagres. (séc. V)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A.O. de Braga:
O dominicano PEDRO CALO (1348) parece bem ter sido o primeiro a tratar CONSTÂNCIO como santo na sua colecção de lendas. PEDRO DE NATALIBUS (depois de 1400) imitou o seu predecessor e BARÓNIO levou CONSTÂNCIO a figurar no martirológio romano.
A fonte única da Vida de CONSTÂNCIO é uma passagem do primeiro livro dos Diálogos de São GREGÓRIO, que refere dois episódios contados por um antigo monge de Ancona que veio a ser bispo.
Segundo esta fonte CONSTÂNCIO era sacristão da Igreja de Santo ESTEVÃO DE ANCONA. A sua vida era tão exemplar que nessas redondezas consideravam-no como santo, mas não se gloriava com isso e aspirava unicamente à felicidade do céu. Um dia veio a faltar azeite para as lâmpadas. CONSTÂNCIO encheu-as todas de água e depois colocou-lhes os pavios, que acendeu; deu-se o milagre e a água ardeu como azeite!
Mas São GREGÓRIO louva ainda mais CONSTÂNCIO por causa da sua humildade. Um aldeão, atraído pela sua fama, veio visitá-lo; encontrou-o encarrapitado num banco, entregue à reparação de lâmpadas; e ficou tão pasmado com o seu exterior desprezível que exclamou:
«Eu julgava que ia ver um grande homem, mas ele nada tem de homem !» Ouvindo esta reflexão, CONSTÂNCIO , cheio de felicidade, desceu do seu palanque e abraçou o campónio, agradecendo-lhe:
«Tu és o único a julgar-me com exactidão».
O interlocutor de São GREGÓRIO, PEDRO, observa que a santidade de CONSTÂNCIO é ainda mais admirável na humildade do que nos milagres.
Ignora-se o dia da morte dele, no século V. O seu corpo, transportaram-no para a Igreja de São BASILIO em Veneza.
CRISTÓBAL, ANTÓNIO e JUAN
"OS TRÊS MENINOS"
MÁRTIRES MEXICANOS, Beatos
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
Durante a sua 47ª Viagem apostólica, JOÃO PAULO II, no dia 6 de Maio de 1990, elevou às honras da beatificação, entre outros, os «Três Meninos» mártires da fé. Nessa altura, assim se exprimiu o Vigário de Cristo:
«Com imensa alegria proclamei também Beatos os três meninos mártires de Tlaxcala: CRISTÓBAL, ANTÓNIO e JUAN. Na sua tenra idade, eles foram atraídos pela palavra e pelo testemunho dos missionários e tornarem-se colaboradores seus, como catequistas de outros indígenas. São um exemplo sublime e magistral de que a evangelização é uma tarefa de todo o Povo de Deus, sem que ninguém fique excluído, nem sequer as crianças.
Com a Igreja de Tlaxcala e do México, é-me grato poder oferecer a toda a América Latina e à Igreja universal este exemplo de piedade infantil, de generosidade apostólica e missionária, coroada pela graça do martírio».
CRISTÓBAL ou melhor, CRISTÓVÃO, que nasceu em 1514 ou 1515, foi baptizado quando contava cerca de dez anos. Compreendeu logo que devia ser «porta-Cristo» junto dos seus parentes que viviam no vício e na idolatria. Fez tudo o que pôde pela conversão do pai. Ele, porém, homem violento, e ainda por cima instigado pelas mulheres com quem vivia, resolveu matar o próprio filho. E assim, em 1527, num dia de festa em família, começou a feri-lo desumanamente e com graves feridas atirou-o para o meio da fogueira. Todavia CRISTÓVÃO com os olhos fixos nos bens eternos, orava a Deus e à Santíssima Virgem. terminada a noite das espantosas dores, chamou pelo pai e, sussurrando-lhe palavras de perdão, adormeceu no Senhor.
ANTONIO e JOÃO nasceram entre 1516 e 1517. Receberam o baptismo e ficaram em casa dos missionários franciscanos, sujeitando-se à sua disciplina e procurando imitá-los. Em 1529 acompanharam o Irmão BERNARDINO MINAYA O. P. numa missão de evangelização. pelo caminho, os dois jovens começaram a destruir todos os ídolos que encontravam. Isto provocou a ira dos autóctones, que os assassinaram.
AAS 83 (1991) 455-7; L'OSS. ROM.13.5.1990
ADAMNANO DE IONA, Santo
ANTONIO e JOÃO nasceram entre 1516 e 1517. Receberam o baptismo e ficaram em casa dos missionários franciscanos, sujeitando-se à sua disciplina e procurando imitá-los. Em 1529 acompanharam o Irmão BERNARDINO MINAYA O. P. numa missão de evangelização. pelo caminho, os dois jovens começaram a destruir todos os ídolos que encontravam. Isto provocou a ira dos autóctones, que os assassinaram.
AAS 83 (1991) 455-7; L'OSS. ROM.13.5.1990
ADAMNANO DE IONA, Santo
Em Iona, ilha da Escócia, santo ADAMNANO presbitero e abade homem muito experiente no conhecimento da sagrada Escritura e incansável promotor da unidade e da paz, que, tanto na Escócia como na Irlanda, persuadiu muitos com a sua pregação a celebrar a Páscoa segundo a tradição romana. (704)
ANDRÉ, JOÃO, PEDRO e ANTÓNIO, Santos
Na África Setentrional, os santos ANDRÉ, JOÃO, PEDRO e ANTÓNIO mártires, os quais, capturados em Siracusa na Sicília, Itália foram deportados e submetidos ao suplício pelos Mouros. (881)
PEDRO ACOTANTO, Beato
Em Veneza, Véneto, Itália, o beato PEDRO ACOTANTO monge que recusou humildemente o cargo de abade e preferiu viver recluso no mosteiro. (1187)
HELENA DUGLIÓLI DALL'ÓLIO, Beata
Em Bolonha, na Emília-Romanha, Itália, a beata HELENA DUGLIÓLI DALL'OLIO que, depois de um matrimónio vivido em grande harmonia com o esposo, quando ficou viúva e viveu uma vida exemplar. (1520)
CRISTÓVÃO, ANTÓNIO e JOÃO, Santos
Em Tlaxcala, no México, os beatos CRISTÓVÃO, ANTÓNIO e JOÃO mártires, que, no tempo da primeira evangelização da América, aderiram, com alegria à fé cristã e por isso foram espancados até à morte pelos seus concidadãos. 1527 - 1529)
GUILHERME WAY, Beato
Em Kingston, nas margens do Tamisa, Inglaterra, o beato GUILHERME WAY presbitero e mártir que, no reinado de Isabel I por ter entrado na Inglaterra como sacerdote foi condenado à morte e enforcado no patíbulo. (1588)
MARIA EMÍLIA TAVERNIÉR GAMELIN, Beata
Em Montreál, Quebec, Canadá, a Beata MARIA EMÍLIA TAVERNIER GAMELIN religiosa que, depois de perder o esposo e os filhos se dedicou à assistência dos necessitados e fundou a Congregação das Irmãs da Providência, em favor dos órfãos, dos anciãos e dos deficientes mentais. (1851)
VICENTE BALLESTER FAR, Beato
Em Benisa, Valência, Espanha, o Beato VICENTE BALLESTER FAR presbitero e mártir que no tempo da perseguição religiosa, enfrentou gloriosamente o combate por Cristo. (1936)
SOFIA XIMÉNEZ XIMÉNEZ,
MARIA DA PURIFICAÇÃO DE SÃO JOSÉ
(Maria da Purificação Ximénez Ximénez) e
MARIA DE SANTA SOFIA
(Maria Josefa del Rio Messa), Beatas
Em Benicalap, Valência, Espanha, as beatas SOFIA XIMÉNEZ XIMÉNEZ mãe de família, MARIA DA PURIFICAÇÃO DE SÃO JOSÉ (Maria da Purificação Ximénez Ximénez) e MARIA DE SANTA SOFIA (Maria Josefa del Rio Messa) virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade, mártires quem, pelo combate do martírio, alcançaram a imperecível coroa de glória. (1936)
BERNARDINA JABLONSKA, Beata
Em Cracóvia, na Polónia, a Beata BERNARDINA JABLONSKA virgem fundadora da Congregação das Irmãs Servas dos Pobres que foi sempre solícita para com os pobres e os enfermos. (1940)
JOSÉ STANEK, Beato
Em Varsóvia, na Polónia, o Beato JOSÉ STANEK presbitero da Sociedade do Apostolado Católico e mártir que, durante a guerra sofreu o martírio enforcado pelos perseguidores da fé cristã. (1944)
Em Montreál, Quebec, Canadá, a Beata MARIA EMÍLIA TAVERNIER GAMELIN religiosa que, depois de perder o esposo e os filhos se dedicou à assistência dos necessitados e fundou a Congregação das Irmãs da Providência, em favor dos órfãos, dos anciãos e dos deficientes mentais. (1851)
VICENTE BALLESTER FAR, Beato
Em Benisa, Valência, Espanha, o Beato VICENTE BALLESTER FAR presbitero e mártir que no tempo da perseguição religiosa, enfrentou gloriosamente o combate por Cristo. (1936)
SOFIA XIMÉNEZ XIMÉNEZ,
MARIA DA PURIFICAÇÃO DE SÃO JOSÉ
(Maria da Purificação Ximénez Ximénez) e
MARIA DE SANTA SOFIA
(Maria Josefa del Rio Messa), Beatas
Em Benicalap, Valência, Espanha, as beatas SOFIA XIMÉNEZ XIMÉNEZ mãe de família, MARIA DA PURIFICAÇÃO DE SÃO JOSÉ (Maria da Purificação Ximénez Ximénez) e MARIA DE SANTA SOFIA (Maria Josefa del Rio Messa) virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade, mártires quem, pelo combate do martírio, alcançaram a imperecível coroa de glória. (1936)
BERNARDINA JABLONSKA, Beata
Em Cracóvia, na Polónia, a Beata BERNARDINA JABLONSKA virgem fundadora da Congregação das Irmãs Servas dos Pobres que foi sempre solícita para com os pobres e os enfermos. (1940)
JOSÉ STANEK, Beato
Em Varsóvia, na Polónia, o Beato JOSÉ STANEK presbitero da Sociedade do Apostolado Católico e mártir que, durante a guerra sofreu o martírio enforcado pelos perseguidores da fé cristã. (1944)
... E AINDA ...
ALFWOLD DE NORTHÚMBRIA, Santo
Figlio di Oswulf, Alfwold succedette sul trono di Northumbria a Aethelred, figlio di Moll Aetchwald, cacciato in esilio nel 779, probabilmente per aver fatto assassinare alcuni nobili della sua corte. Dopo aver assistito nel 787 al concilio di Northumbria, Alfwold il 23 sett. 788 o 789 fu ucciso a Scytlecester, vittima di una congiura ordita dal nobile Sicgan. Il suo corpo, trasportato ad Hexham (Northumberland), fu sepolto con grandi onori nella chiesa di S. Andrea apostolo, e sul luogo della sua morte, indicato secondo la leggenda da una luce miracolosa, fu eretta una chiesa in onore di s. Cutberto, vescovo e di s. Oswald, re e martire. Il Ferrari, sulla scorta della prima edizione del Martirologio Anglicano, celebrò Alfwold come martire il 6 apr., sotto il nome di Ethelwold. Ma nella seconda edizione del citato Martirologio, la festa di Alfwold passò al 23 sett., data della sua morte. Questa trasposizione, apparentemente ingiustificata, denota una qualche incertezza circa il culto di Alfwold, di cui, tra l'altro, non esiste alcuna prova sicura : infatti la chiesa che sorse sul luogo dove Alfwold fu ucciso, non fu dedicata a lui, ma ad altri. I Bollandisti sono piuttosto propensi a non accettare il culto di Alfwold.
FRANCISCO DE PAULA VÍCTOR, Beato
Don Francisco de Paula Victor nacque il 12 aprile del 1827 nella Vila da Campanha da Princesa (Minas Gerais). Figlio naturale della schiava nera Lourença Justiniana de Jesus, ebbe come madrina di battesimo la sua stessa padrona donna Marianna de Santa Barbara Ferreira.
Avviato al mestiere di sarto, Victor sognava di diventare sacerdote, ma era un sogno proibito al punto che si sentì dire che il giorno in cui sarebbe diventato prete le galline avrebbero avuto i denti. Si era in pieno regime schiavista e agli schiavi, in particolare quelli neri, non solo era proibito accedere a qualsiasi incarico pubblico sia civile che ecclesiastico, ma persino di studiare.
L’aspirazione di Victor ebbe una felice congiuntura nell’aiuto della madrina-padrona e nella determinazione di mons. Antonio Viçoso, vescovo di Mariana, convinto abolizionista. Iniziato agli studi dal vecchio parroco di Campanha don Antonio Felipe de Araujo, Victor fu ammesso al Seminario di Mariana. Qui sopportò con pazienza l’ostilità e le discriminazioni degli altri seminaristi al punto da diventare loro servitore. Uno di loro scrisse che, nonostante tutto, Victor sperava, sperava sempre. Con la sua umiltà e determinazione alla fine li conquistò tutti. Superati con indulto gli impedimenti canonici, il 14 giugno del 1851 fu ordinato sacerdote. Gran parte dei bianchi, tuttavia, non accettava che un ex schiavo nero potesse essere un prete, e rifiutava persino di ricevere da lui la comunione. Così quando il 18 giugno dell’anno successivo fu mandato a Tres Pontas con l’incarico di vice-parroco, ci fu grande sconcerto e riserve tra la popolazione.
L’umiltà e la pazienza con il sostegno vigoroso di un sconfinato amore a Gesù Cristo portarono don Victor non solo ad essere accettato ma addirittura ad essere “idolatrato” dai suoi parrocchiani. Fu parroco di Tres Pontas per oltre un cinquantennio, cioè fino alla morte avvenuta il 23 settembre del 1905.
Fu sepolto nella sua chiesa parrocchiale, nel 1999 si procedette alla ricognizione canonica e i resti mortali furono posti in un nuovo sarcofago.
Alla cura e guida delle anime aggiunse la costruzione del Collegio “Sacra Famiglia”, in cui fu anche professore, per avviare agli studi poveri e ricchi, bianchi e neri, convinto che la cultura insieme alla fede potessero fondare una società nuova. Costruì la più grande chiesa del Minas Gerais: Nossa Senhora d’Ajuda. La carità lo contraddistinse in modo particolare, vivendo personalmente una povertà assoluta. Il diavolo lo temette come esorcista al punto da scongiurare di chiamare “quel brutto negro dalle labbra pronunciate”!
L’eredità spirituale e culturale lasciata da don Victor costituisce la peculiarità di Tres Pontas e dei territori limitrofi, e grande è la venerazione che i fedeli gli tributano in attesa che sia riconosciuto ufficialmente dalla Chiesa come il “santo delle cose impossibili”.
REBECCA, Santa
Nipote, moglie, cugina, madre di patriarchi, Rebecca è una delle più interessanti figure femminili della Bibbia; essa quasi come un filo d’unione, è presente nel racconto biblico, che narra di Abramo del quale era nipote, di Isacco suo cugino e poi sposo, di Giacobbe ed Esaù dei quali era la madre.
Rebecca il cui nome in ebraico “Ribqah” ha il significato di ‘corda’ e in senso figurato “che avvince con la sua bellezza”, compare per la prima volta nel Libro della Genesi al cap. 24,15, ripetendosi sporadicamente fino al cap. 28.
Il patriarca Abramo, molto vecchio e avanzato negli anni, essendo stato benedetto da Dio in ogni cosa, decise di dare una moglie al figlio Isacco per assicurare una discendenza alla sua stirpe; così incaricò il capo dei suoi servi Eliezer, persona di grande fiducia, di cercare una sposa adatta, escludendo le donne della terra di Canaan, i cui abitanti erano dediti al culto degli idoli; anzi secondo il principio dell’endogamia, in uso presso le tribù seminomadi, la donna doveva appartenere ad una tribù dalle comuni origini dello sposo.
Quindi il servo si avviò, con una carovana di dieci cammelli e con molti doni, verso la regione dell’alta Mesopotamia, dov’era la parentela di Abramo, giungendovi verso sera.
Si recò al pozzo, luogo preferito abitualmente nel mondo orientale, per conversare, riunirsi, contrattare e incontrarsi; per il suo simbolismo di fecondità e di vita, il pozzo era considerato il luogo ideale presso il quale combinare un matrimonio.
Qui mentre attendeva, che le donne e le fanciulle come di consueto, a sera venissero ad attingere l’acqua, il servo pregò il Signore di dare un segno per riconoscere la futura sposa di Isacco, anzi è lui stesso a stabilirlo “Ebbene la giovinetta alla quale dirò ‘Abbassa per favore la tua anfora e lasciami bere’ e quella dirà ‘Bevi e anche ai tuoi cammelli darò da bere’, sarà quella che tu hai destinata al tuo servo Isacco, e da questo conoscerò che tu hai usato benevolenza al mio padrone!”.
Così sin dal primo approccio deve essere chiaro, che sarà Dio a guidarlo nella scelta, perché la donna che sarà moglie del futuro patriarca Isacco, fa’ parte anch’essa del disegno e della promessa divina.
E mentre era in attesa, ecco avvicinarsi al pozzo ad attingere l’acqua, la giovinetta di nome Rebecca, che era figlia di Betuel, a sua volta figlio di Milca e di Nacor, fratello di Abramo; avvenente di aspetto, vergine, gradevole nei modi; Rebecca risalì con l’anfora riempita, allora Eliezer le andò incontro chiedendole per favore un po’ d’acqua da bere; la ragazza subito gli porse l’anfora dicendo: “Bevi, signor mio!. Anche per i tuoi cammelli attingerò, finché abbiano bevuto abbastanza”.
E così fece, versando nell’abbeveratoio per gli animali, l’acqua rimasta nell’anfora e ritornando al pozzo per riempirla di nuovo, finché non si fosse colmato a sufficienza per dissetare i cammelli.
Il servo di Abramo rimase sul bordo ad ammirare l’operato della ragazza, convinto che quella era la sposa cercata; le offrì dei doni in oro e Rebecca si presentò dicendo della sua parentela e lo invitò a riposarsi per la notte nella sua casa.
Ritornata dai suoi, Rebecca mostrò alla madre e al fratello maggiore Labano, i doni ricevuti; la figura del fratello Labano entra nel racconto biblico con l’atteggiamento del padrone di casa, nonostante fosse ancora vivo il padre Betel; egli mette in atto la prassi del “fratiarcato”, cioè il predominio del fratello maggiore nei confronti delle sorelle ancora nubili, pertanto Labano si recò al pozzo, dov’era il servo di Abramo in attesa e lo invitò con cortesia ad essere ospite con tutta la carovana nella sua casa.
Con atto di umiltà e servizio nei confronti dell’ospite, Labano fece la lavanda dei piedi e diede il via alla cena dell’accoglienza.
Ma Eliezer volle prima dire il motivo della sua presenza, cominciando con il raccontare le vicende del suo padrone Abramo, che aveva avuto da Sara sterile, l’atteso erede Isacco; si vede che pur essendo Labano e Rebecca pronipoti di Abramo, non erano informati sui dettagli della vita del loro zio; allora le distanze erano abissali e i contatti difficili.
Poi il servo proseguì nel raccontare l’incarico ricevuto di trovare una sposa per Isacco, fra la parentela di Abramo e il suo giuramento di adempiere a ciò; inoltre l’incontro al pozzo con Rebecca e la convinzione che il Signore avesse disposto tutto ciò.
A questo punto il servo domandò ai familiari se la giovane verrà concessa ad Isacco; la risposta affermativa venne non solo da Labano il fratello, ma anche dal padre Betuel, inserito a questo punto nel racconto biblico: “È dal Signore che la cosa procede, non possiamo parlarti né in male né in bene. Ecco Rebecca davanti a te; prendila e và e sia la moglie del figlio del tuo padrone, così come ha parlato il Signore”.
Il giorno dopo, Eliezer volle ripartire per tornare da Abramo e avuto il consenso anche di Rebecca, lasciò la casa che l’aveva ospitato, seguito da lei accompagnata solo dalla balia.
I suoi familiari nel salutarla proferirono l’antica rituale benedizione: “O tu, sorella nostra, diventa migliaia di miriadi e la tua stirpe conquisti la porta dei suoi nemici!”.
Il racconto della Bibbia si sposta poi nel deserto meridionale del Negheb, con Isacco che stava rientrando dalla zona del pozzo di Lacai-Roi, il quale alzando gli occhi vide all’orizzonte avvicinarsi la carovana do Eliezer; anche Rebecca lo vide, scivolò dal cammello e domandò al suo accompagnatore chi fosse quell’uomo che veniva loro incontro e il servo rispose: “È il mio padrone”, allora Rebecca si coprì il viso con il velo che nascondeva il viso delle donne.
Dopo aver ascoltato dal servo tutto l’accaduto, Isacco accompagnò la cugina Rebecca nella tenda che era stata di sua madre Sara, perché ormai era lei la ‘principessa’ del clan; poi la prese come moglie e l’amò.
Termina così il lungo capitolo 24 della Genesi, tutto dedicato alla figura di Rebecca; poi si continua a parlare di lei in modo più diradato nei capitoli seguenti.
Quando sposò Rebecca, Isacco aveva 40 anni e come già successo per sua madre Sara, moglie di Abramo, anche la sua sposa dopo molti anni non gli dava figli, pertanto supplicò il Signore per lei e Dio l’esaudì e Rebecca divenne incinta a 60 anni.
Questo essere sterile delle mogli dei patriarchi e più un fatto simbolico che reale, il cui valore sta ad indicare che i futuri figli, saranno un dono straordinario del Signore; così fu per Abramo e Sara riguardo il figlio Isacco; per Isacco e Rebecca per i gemelli Esaù e Giacobbe; per Giacobbe e Rachele per il figlio Giuseppe, ecc.
Rebecca ebbe una gravidanza abbastanza pesante, perché i due gemelli si urtavano l’un l’altro dentro di lei; alla sua domanda perché ciò avveniva, il Signore rispose. “Due nazioni sono nel tuo grembo e due popoli dalle tue viscere si separeranno. Un popolo prevarrà sull’altro popolo e il maggiore servirà il minore”.
Al parto nacquero due gemelli, il primo uscì rossiccio di peli e fu chiamato Esaù, il secondo uscì nell’atto di trattenere il fratello per il calcagno e fu chiamato Giacobbe.
Una volta cresciuti, questi due gemelli prenderanno professioni diverse come diversi erano i loro caratteri; Esaù era un forte cacciatore e per questo preferito da Isacco, Giacobbe invece amava la tranquillità della tenda e preferito da Rebecca.
A questo punto ci fermiamo con il racconto biblico, che prosegue con la storia propria di Esaù e Giacobbe e degli episodi che caratterizzarono i loro rapporti, come il cedere del diritto di primogenitura da parte di Esaù, per un piatto di lenticchie; l’inganno per ottenere la ‘benedizione’ di Isacco ormai cieco, su Giacobbe al posto del fratello, ecc.
Rebecca ormai anziana, compare in secondo piano a fianco del figlio Giacobbe, nell’atto di spingerlo a ricevere la benedizione del padre-patriarca al posto di Esaù; poi ancora la si incontra mentre saluta e benedice Giacobbe mandato a Paddan-Aram, nella casa di suo fratello Labano, per sfuggire all’ira e vendetta del fratello Esaù.
Isacco morì verso i 180 anni, di Rebecca non viene detto che età avesse quando morì, certamente meno del marito, che come tutti i patriarchi, furono benedetti da Dio con una lunga vita, proprio per il loro compito di guida del popolo di Dio.
E anche Rebecca come le altre mogli di patriarchi, fu portatrice della benedizione divina, pertanto fu seppellita nella tomba di Makpela a Hebron, in terra di Canaan, accanto ad Abramo, Sara e Isacco suo marito.
Per tradizione Rebecca, considerata fra le figure sante e benedette della Bibbia, viene ricordata il 23 settembre, giorno della celebrazione anche di un’omonima martire spagnola del I secolo.
Si può aggiungere che nella liturgia Romana, essa viene ricordata anche il 24 dicembre, insieme a tutti i santi antenati di Cristo del Vecchio Testamento.
Rebecca il cui nome in ebraico “Ribqah” ha il significato di ‘corda’ e in senso figurato “che avvince con la sua bellezza”, compare per la prima volta nel Libro della Genesi al cap. 24,15, ripetendosi sporadicamente fino al cap. 28.
Il patriarca Abramo, molto vecchio e avanzato negli anni, essendo stato benedetto da Dio in ogni cosa, decise di dare una moglie al figlio Isacco per assicurare una discendenza alla sua stirpe; così incaricò il capo dei suoi servi Eliezer, persona di grande fiducia, di cercare una sposa adatta, escludendo le donne della terra di Canaan, i cui abitanti erano dediti al culto degli idoli; anzi secondo il principio dell’endogamia, in uso presso le tribù seminomadi, la donna doveva appartenere ad una tribù dalle comuni origini dello sposo.
Quindi il servo si avviò, con una carovana di dieci cammelli e con molti doni, verso la regione dell’alta Mesopotamia, dov’era la parentela di Abramo, giungendovi verso sera.
Si recò al pozzo, luogo preferito abitualmente nel mondo orientale, per conversare, riunirsi, contrattare e incontrarsi; per il suo simbolismo di fecondità e di vita, il pozzo era considerato il luogo ideale presso il quale combinare un matrimonio.
Qui mentre attendeva, che le donne e le fanciulle come di consueto, a sera venissero ad attingere l’acqua, il servo pregò il Signore di dare un segno per riconoscere la futura sposa di Isacco, anzi è lui stesso a stabilirlo “Ebbene la giovinetta alla quale dirò ‘Abbassa per favore la tua anfora e lasciami bere’ e quella dirà ‘Bevi e anche ai tuoi cammelli darò da bere’, sarà quella che tu hai destinata al tuo servo Isacco, e da questo conoscerò che tu hai usato benevolenza al mio padrone!”.
Così sin dal primo approccio deve essere chiaro, che sarà Dio a guidarlo nella scelta, perché la donna che sarà moglie del futuro patriarca Isacco, fa’ parte anch’essa del disegno e della promessa divina.
E mentre era in attesa, ecco avvicinarsi al pozzo ad attingere l’acqua, la giovinetta di nome Rebecca, che era figlia di Betuel, a sua volta figlio di Milca e di Nacor, fratello di Abramo; avvenente di aspetto, vergine, gradevole nei modi; Rebecca risalì con l’anfora riempita, allora Eliezer le andò incontro chiedendole per favore un po’ d’acqua da bere; la ragazza subito gli porse l’anfora dicendo: “Bevi, signor mio!. Anche per i tuoi cammelli attingerò, finché abbiano bevuto abbastanza”.
E così fece, versando nell’abbeveratoio per gli animali, l’acqua rimasta nell’anfora e ritornando al pozzo per riempirla di nuovo, finché non si fosse colmato a sufficienza per dissetare i cammelli.
Il servo di Abramo rimase sul bordo ad ammirare l’operato della ragazza, convinto che quella era la sposa cercata; le offrì dei doni in oro e Rebecca si presentò dicendo della sua parentela e lo invitò a riposarsi per la notte nella sua casa.
Ritornata dai suoi, Rebecca mostrò alla madre e al fratello maggiore Labano, i doni ricevuti; la figura del fratello Labano entra nel racconto biblico con l’atteggiamento del padrone di casa, nonostante fosse ancora vivo il padre Betel; egli mette in atto la prassi del “fratiarcato”, cioè il predominio del fratello maggiore nei confronti delle sorelle ancora nubili, pertanto Labano si recò al pozzo, dov’era il servo di Abramo in attesa e lo invitò con cortesia ad essere ospite con tutta la carovana nella sua casa.
Con atto di umiltà e servizio nei confronti dell’ospite, Labano fece la lavanda dei piedi e diede il via alla cena dell’accoglienza.
Ma Eliezer volle prima dire il motivo della sua presenza, cominciando con il raccontare le vicende del suo padrone Abramo, che aveva avuto da Sara sterile, l’atteso erede Isacco; si vede che pur essendo Labano e Rebecca pronipoti di Abramo, non erano informati sui dettagli della vita del loro zio; allora le distanze erano abissali e i contatti difficili.
Poi il servo proseguì nel raccontare l’incarico ricevuto di trovare una sposa per Isacco, fra la parentela di Abramo e il suo giuramento di adempiere a ciò; inoltre l’incontro al pozzo con Rebecca e la convinzione che il Signore avesse disposto tutto ciò.
A questo punto il servo domandò ai familiari se la giovane verrà concessa ad Isacco; la risposta affermativa venne non solo da Labano il fratello, ma anche dal padre Betuel, inserito a questo punto nel racconto biblico: “È dal Signore che la cosa procede, non possiamo parlarti né in male né in bene. Ecco Rebecca davanti a te; prendila e và e sia la moglie del figlio del tuo padrone, così come ha parlato il Signore”.
Il giorno dopo, Eliezer volle ripartire per tornare da Abramo e avuto il consenso anche di Rebecca, lasciò la casa che l’aveva ospitato, seguito da lei accompagnata solo dalla balia.
I suoi familiari nel salutarla proferirono l’antica rituale benedizione: “O tu, sorella nostra, diventa migliaia di miriadi e la tua stirpe conquisti la porta dei suoi nemici!”.
Il racconto della Bibbia si sposta poi nel deserto meridionale del Negheb, con Isacco che stava rientrando dalla zona del pozzo di Lacai-Roi, il quale alzando gli occhi vide all’orizzonte avvicinarsi la carovana do Eliezer; anche Rebecca lo vide, scivolò dal cammello e domandò al suo accompagnatore chi fosse quell’uomo che veniva loro incontro e il servo rispose: “È il mio padrone”, allora Rebecca si coprì il viso con il velo che nascondeva il viso delle donne.
Dopo aver ascoltato dal servo tutto l’accaduto, Isacco accompagnò la cugina Rebecca nella tenda che era stata di sua madre Sara, perché ormai era lei la ‘principessa’ del clan; poi la prese come moglie e l’amò.
Termina così il lungo capitolo 24 della Genesi, tutto dedicato alla figura di Rebecca; poi si continua a parlare di lei in modo più diradato nei capitoli seguenti.
Quando sposò Rebecca, Isacco aveva 40 anni e come già successo per sua madre Sara, moglie di Abramo, anche la sua sposa dopo molti anni non gli dava figli, pertanto supplicò il Signore per lei e Dio l’esaudì e Rebecca divenne incinta a 60 anni.
Questo essere sterile delle mogli dei patriarchi e più un fatto simbolico che reale, il cui valore sta ad indicare che i futuri figli, saranno un dono straordinario del Signore; così fu per Abramo e Sara riguardo il figlio Isacco; per Isacco e Rebecca per i gemelli Esaù e Giacobbe; per Giacobbe e Rachele per il figlio Giuseppe, ecc.
Rebecca ebbe una gravidanza abbastanza pesante, perché i due gemelli si urtavano l’un l’altro dentro di lei; alla sua domanda perché ciò avveniva, il Signore rispose. “Due nazioni sono nel tuo grembo e due popoli dalle tue viscere si separeranno. Un popolo prevarrà sull’altro popolo e il maggiore servirà il minore”.
Al parto nacquero due gemelli, il primo uscì rossiccio di peli e fu chiamato Esaù, il secondo uscì nell’atto di trattenere il fratello per il calcagno e fu chiamato Giacobbe.
Una volta cresciuti, questi due gemelli prenderanno professioni diverse come diversi erano i loro caratteri; Esaù era un forte cacciatore e per questo preferito da Isacco, Giacobbe invece amava la tranquillità della tenda e preferito da Rebecca.
A questo punto ci fermiamo con il racconto biblico, che prosegue con la storia propria di Esaù e Giacobbe e degli episodi che caratterizzarono i loro rapporti, come il cedere del diritto di primogenitura da parte di Esaù, per un piatto di lenticchie; l’inganno per ottenere la ‘benedizione’ di Isacco ormai cieco, su Giacobbe al posto del fratello, ecc.
Rebecca ormai anziana, compare in secondo piano a fianco del figlio Giacobbe, nell’atto di spingerlo a ricevere la benedizione del padre-patriarca al posto di Esaù; poi ancora la si incontra mentre saluta e benedice Giacobbe mandato a Paddan-Aram, nella casa di suo fratello Labano, per sfuggire all’ira e vendetta del fratello Esaù.
Isacco morì verso i 180 anni, di Rebecca non viene detto che età avesse quando morì, certamente meno del marito, che come tutti i patriarchi, furono benedetti da Dio con una lunga vita, proprio per il loro compito di guida del popolo di Dio.
E anche Rebecca come le altre mogli di patriarchi, fu portatrice della benedizione divina, pertanto fu seppellita nella tomba di Makpela a Hebron, in terra di Canaan, accanto ad Abramo, Sara e Isacco suo marito.
Per tradizione Rebecca, considerata fra le figure sante e benedette della Bibbia, viene ricordata il 23 settembre, giorno della celebrazione anche di un’omonima martire spagnola del I secolo.
Si può aggiungere che nella liturgia Romana, essa viene ricordata anche il 24 dicembre, insieme a tutti i santi antenati di Cristo del Vecchio Testamento.
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TECLA DE ICÓNIO, Santos
Venerata a Seleucia (la moderna Selefkie in Asia Minore) è la santa, fra le molte che portano questo nome, di cui si posseggono i documenti più antichi e il cui culto ha avuto una diffusione straordinaria sia in Oriente che in Occidente.
Ciò nonostante un destino di oscurità storica copre la sua personalità; la colpa di ciò è del presbitero dell’Asia Minore che, secondo Tertulliano aveva composto per affetto verso s. Paolo, un romanzo fantastico sui suoi viaggi e sulla conversione della vergine Tecla a Iconio (Anatolia, Turchia), Questi Acta Pauli et Theclae degli ultimi trent’anni del II secolo, benché riconosciuti falsi dallo stesso autore, (che per questo fu deposto dall’ufficio) e rifiutati nel Decreto Gelasianum, hanno riempito tutte le successive recensioni sulla vita di Tecla che ci sono giunte.
L’eccessiva leggendarietà del racconto della sua vita, è in contrasto comunque con la citazione della sua esistenza fuor di ogni dubbio espressa dai martirologi antichi e dai monumenti esistenti in ogni epoca.
Commemorata nel Martirologio Geronimiano con la dizione “s. Tecla d’Oriente”, nei sinassari bizantini è citata come “protomartire” al 24 settembre e alla stessa data è iscritta nel Calendario marmoreo napoletano. Innumerevoli menzioni vi sono nei libri liturgici greci e latini come pure nelle opere dei Padri sia orientali che occidentali.
Santuari in suo onore sorsero in tutto il mondo antico perfino in Puglia e Milano, dipinti, statue, ipogei, lapidi, affreschi sono sparsi in tutto il mondo allora conosciuto specie in Spagna e Germania, tutti raffiguranti momenti e simboli del suo leggendario martirio. La si vede quasi sempre con un leone a fianco per la tortura subita con le belve e una colonna con il fuoco alla base, simbolo del suo martirio.
Altra leggenda vuole che la santa vivente negli ultimi anni della sua vita in grotte sotto una collina, all’approssimarsi dei nemici, era penetrata nella roccia che si era rinchiusa su di lei.
Il suo culto fiorì proprio in quella zona presso Seleucia, il cui vescovo Basilio, verso la metà del V sec., scrisse due libri sulla vita e i miracoli di Tecla.
In Italia abbiamo una statua nel Duomo di Milano e un grande quadro del Tiepolo (sec. XVIII) a Santa Tecla d’Este nella chiesa a lei intitolata quale patrona del paese e in ricordo dello scampato pericolo di una pestilenza.
Il nome è tuttora molto usato specie nei paesi di lingua tedesca.
Nella diocesi di Milano la sua memoria si celebra il 24 settembre.
ULPIA VICTÓRIA, Santa
Fin dal 1634 erano state ritrovate in Chiusi le catacombe di S. Mustiola (sec. III); ad esse, nell'anno 1848, si aggiunsero le catacombe di s. Caterina, situate sotto una collina, lungo la Via Cassia. Da queste catacombe furono estratti alcuni "corpi santi", tra cui quello di Ulpia. La sua tomba era situata nell'angolo della parete di fondo del cubicolo, nel punto dove inizia l'ambulacro segnato col numero 10 nella planimetria annessa ad una dissertazione tenuta sull'argomento dall'archeologo Domenico Bartoliní, il 10 luglio 1852. Varie e discordanti sono state le supposizioni fatte dai diversi studiosi sulle origini, sull'epoca e sulle attività svolte in vita da questa presunta martire. Il 4 luglio 1852 fu redatto un processo verbale per la traslazione delle reliquie di s. Ulpia, di s. Quinto Velio Giuliano, di s. Luciano e di s. Nerania dalle catacombe di s. Caterina alla cattedrale di Chiusi, mentre il vescovo, con suo decreto del 30 giugno 1852, aveva riconosciuto l'autenticità delle reliquie e le aveva dichiarate appartenenti ai suddetti martiri della fede cristiana in Chiusi. Il papa Pio IX concesse, con Decreto della Congregazione dei Riti del 13 giugno 1853, la Messa propria solenne da celebrarsi nei giorni festivi di detti santi martiri, lasciando al vescovo la facoltà di fissarne la data. La festa in un primo tempo si celebrava il mercoledì di Pentecoste e solo piú tardi fu fissata al 23 settembre. Durante il colera dell'anno 1855 Chiusi fu l'unico centro abitato che nella zona fu quasi risparmiato dal morbo. Gli abitanti attribuirono il fatto alla protezione dei loro santi martiri ed in particolare di s. Ulpia.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Estaçãio de São Bento - PORTO
ANTÓNIO FONSECA
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