Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 2 2 7
Série - 2017 - (nº 2 5 4)
10 de SETEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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NICOLAU DE TOLENTINO, Santo
Em Tolentino, no Piceno, hoje nas Marcas, Itália, São NICOLAU presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho que era homem de rigorosíssima abstinência e assídua oração , severo para consigo e clemente para com os outros, e muitas vezes impunha a si mesmo a satisfação do pecado dos outros. (1305)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Até 1800 mais ou menos, este São NICOLAU foi um dos grandes santos da cristandade, com muito espalhado culto, verdadeiramente popular; o seu crédito (humano) parece ter diminuído muito desde essa altura.
Nasceu por 1245, nas Marcas, Itália. Segundo o seu biógrafo contemporâneo, PEDRO DE MONTE TUBIANO, os seus pais estavam tristes por não terem filhos; foram convidados em sonhos a ir em peregrinação a Bári, onde São NICOLAU DE MIRA apareceu prometendo-lhes um menino. Por gratidão, ele foi chamado NICOLAU no baptismo. Estando já velho e doente, contou ao enfermeiro que, sendo muito novo, via o Menino Jesus na hóstia da elevação.
Pelos 20 anos, sendo já cónego, foi conquistado pela pregação dum eremita de Santo Agostinho e entrou nessa Ordem. Mostrou-se muito zeloso e mortificado. Ordenando-se padre por 1270, foi enviado para o eremitério de Pêsaro. Era tão fervoroso que celebrava Missa todos os dias, diz-nos o seu referido biógrafo. Sendo hebdomadário, isto é, encarregado de celebrar a Missa conventual durante um hebdómada (quer dizer, uma semana), viu certo dia uma alma do purgatório que lhe pedia celebrasse por ela. Desculpou-se: sendo hebdomadário, não podia. A alma insistiu e mostrou-lhe uma multidão desses espíritos ávidos de socorro. De manhã, pediu ao prior licença de celebrar pelos defuntos durante a semana. Passados sete dias, a sombra suplicante reapareceu com alegria para agradecer: ela e várias outras tinham sido libertadas, graças às celebrações dele.
Veio para Tolentino, vila das Marcas. Um dia visitou um primo seu, prior dum priorado confortável. Este insistiu para que deixasse uma vida miserável e se viesse fixar junto dele. NICOLAU pôs-se a rezar na Igreja desse mosteiro. Ora apareceram-lhe 20 jovens vestidos de branco e com os rostos resplandecentes. Cantavam: «Em Tolentino, em Tolentino, em Tolentino, será o teu fim. Mantém-te na tua vocação! Nela estará a tua salvação! » E NICOLAU, afastando o primo tentador, tomou logo o caminho de Tolentino. retomou a vida austera no mosteiro dos eremitas donde vinha. Devia aí passar os últimos 30 anos da vida, de 1275 a 1305.
Comia tão pouco que ficou doente. O seu prior quis-lhe dar um pouco de carne mas em vão. Chamou-se o prior geral. NICOLAU, vencido pela santa obediência que professara, consentiu e engoliu um pedacinho: «Já obedeci, não me aborreçam mais com gulodices». E Deus curou-o. Jejuava a pão e água às segundas, quartas e sextas, e aos sábados em honra de Maria Santíssima. Tanta austeridade trouxe-lhe dores articulares do estômago e da cabeça e ainda perturbações na vista. Perguntava a si mesmo se tanto rigor agradava ou não a Deus, mas o Senhor apareceu-lhe em sonhos e confortou-o.
Caindo ele de novo doente, curou-se, por indicação de Nossa Senhora, comendo um pedaço de pão molhado em água, depois de fazer o sinal da cruz. Daí veio o costume de benzer pães em, honra de São NICOLAU, destinados a robustecer os fracos. NICOLAU trazia sobre a pele cadeias metálicas, tecidos ásperos e irritantes. Rezava entre as horas canónicas, a que era notavelmente fiel: de completas ao canto do galo, de matinas até à aurora, da Missa (se não tinha confissões) até terça, e de noa até vésperas (se não tinha obrigações impostas pela obediência). Rezava na Igreja, perto de um altar, ou na cela.
Nesta dispusera duas lajes: uma para se ajoelhar; a outra, em caso de cansaço, para apoiar os ante fracos; o frio destas pedras livrava-o da sonolência. E o demónio apresentou-se um dia: «Eu sou Belial, para espicaçar a tua santidade». Tinha-lhe escondido parte da túnica, quando o eremita estava ocupado em cosê-la. Uma noite. Belial tanto maltratou NICOLAU que os irmãos, despertados com o barulho, tiveram de levar o ferido para a cama. Desde então precisou de um bastão para andar. Esta invalidez não o impedia de visitar os pobres e os doentes. Tinha o segredo das palavras animadoras. Quando pregava, o auditório ficava contentíssimo. No confessionário oferecia a alguns cumprir a penitência em vez deles. dava às vezes uma penitência mínima por uma falta considerável. O importante era, para ele, o movimento de contrição sincera.
Era apertado para ele, largo para os outros. Punha o bem comum acima dos seus interesses particulares. O seu biógrafo Pedro conta várias curas que ele obteve do céu. Detém-se demoradamente a falar dum astro maravilhoso que brilhou por cima do Santo nos seus últimos anos e lhe iluminou o túmulo algum tempo. Durante os seus seis últimos meses, NICOLAU ouviu cada noite, antes de matinas, anjos a cantar. Quando sentiu a morte próxima, mandou vir os irmãos, rogou que lhe perdoassem e suplicou ao prior que lhe concedesse o Viático, contra Belial. recebeu a absolvição e a Eucaristia. Foi colocada à sua vista uma relíquia da cruz.
Algumas das nossas fontes atribuem ao moribundo dizeres muito poéticos: «Com este omnipotente bastão, serei capaz de atravessar o Jordão desta vida, passar o rio do paraíso transparente como cristal, e chegar à árvore da vida de Jesus Cristo». Beijou a relíquia e depois disse ao enfermeiro: «Sobretudo não te esqueças de me entoar ao ouvido Dirupisti vincula mea (Quebraste as minhas cadeias, e imolar-vos-ei um sacrifício de louvor - Slm 115, 16). Fraco como estou, se nada pudesse dizer de mim mesmo, poderia ao menos rezar este texto, de cor, ó meu Senhor». A voz do moribundo tornava-se alegre e como que transfigurada. Perguntavam-lhe: «Donde vem essa alegria, meu padre? - Respondeu: «Deus está presente, e meu Deus Jesus Cristo, com sua Mãe e o nosso pai AGOSTINHO, que me diz: "Bravo, bom e fiel servo!» (cfr. Mt 25,m 23). Estes belos textos litúrgicos, cantados outrora na esperança, cantava-os agora face a face. Os irmãos rezaram as orações dos agonizantes, e ele entregou-se a Deus como Cristo na cruz (Lc 23, 46): ergueu as mãos para o céu, levantou os olhos para a relíquia da cruz e entregou a alma ao Senhor com um ar sossegado e alegre.
O Papa de Avinhão, JOÃO XXII, não pôde, por causa da morte (1334), fazer a canonização. Só o canonizou EUGÉNIO IV, em 1447.
Em Constantinopla,. hoje Istambul, Turquia, Santa PULQUÉRIA que defendeu e propagou a verdadeira fé. (453)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
«É a vós que se deve a supressão dos escândalos suscitados pelo espírito do mal, graças ao vosso esforço, toda a terra está presentemente unida na mesma confissão de fé». Foi com estas palavras que o Papa São LEÃO prestou homenagem à imperatriz PULQUÉRIA, digna neta de TEODÓSIO MAGNO. Tinha ela sido baptizada por JOÃO CRISÓSTOMO em Constantinopla e, muito nova ainda, tinha feito voto de virgindade, juntamente com as duas irmãs mais novas. Quando morreu Arcádio, seu pai, foi proclamada «augusta», tendo apenas quinze anos, e passou a governar, sob a tutela de TEODÓSIO II, dois anos mais novo do que ela: em 414, assumiu todas as responsabilidades do governo. Raras vezes se viu tanta prudência aliada a tamanha precocidade; o Império do oriente gozou da maior tranquilidade durante o seu governo.
Quando TEODÓSIO II chegou aos vinte anos, PULQUÉRIA concorreu para que ele desposasse ATENAIS, filha dum filósofo pagão de Atenas e tão formosa como erudita. Baptizada com o nome de EUDÓXIA, a principio ela sujeitou-se ao ascendente que PULQUÉRIA exercia sobre o ânimo do seu marido, mas, com o andar dos tempos, passou a ressentir-se disso, perseguiu a cunhada e obrigou-a a retirar-se para o campo. PULQUÉRIA conservou-se afastada durante três anos, até que, em 450, São LEÃO lhe pediu encarecidamente que viesse em auxílio da ortodoxia ameaçada. Condenado pelo exílio de Éfeso em 431, o patriarca ÊUTIQUES tinham, com efeito, caído nas boas graças do imperador, e a heresia triunfava então, com a sua pessoa, na sé de Constantinopla. Bastou que PULQUÉRIA aparecesse na corte para acabar com os abusos de que era vítima seu irmão e conseguir que o concilio de Calcedónia condenasse o Eutiquianismo e os seus adeptos.
Entretanto deu-se a morte de Teodósio e o afastamento de Eudóxia, o que tornou PULQUÉRIA senhora absoluta do Império, ameaçado nessa altura por Átila. A fim de estabilizar a sua autoridade, PULQUÉRIA resolveu casar com o general Marciano, oito anos mais novo do que ela, e só teve que se felicitar pela resolução que tomou, pois Marciano respeitou o seu voto de continência, perseguiu os partidários de Nestório e de Êutiques, e obrigou Átila a afastar-se das fronteiras.
Faleceu Santa PULQUÉRIA em 433.
Em Alexandria, no Egipto, São NEMÉSIO que, caluniosamente denunciado de ser ladrão, foi absolvido deste crime; mas depois, durante a perseguição do imperador Décio, acusado perante o juiz Emiliano de ser cristão, foi submetido a numerosas torturas e condenado à fogueira com outros ladrões, à semelhança do divino Salvador, que suportou a cruz com os ladrões. (251)
NEMESIANO, FÉLIX, LÚCIO, outro FÉLIX, LITEU, POLIANO, VÍTOR. JÁDER e DATIVO, Santos
Comemoração dos santos NEMESIANO e companheiros FÉLIX, LÚCIO, outro FÉLIX, LITEU, POLIANO, VÍTOR, JÁDER e DATIVO - bispos, presbiteros e diáconos - que na África Setentrional durante a violenta perseguição nos tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, por Cristo foram duramente flagelados depois encadeados e enviados para as minas, onde, entretanto eram exortados com cartas de São CIPRIANO a suportar firmemente o cativeiro e a observar os mandamentos do Senhor. (257-258)
AGÁBIO DE NOVARA, Santo
Em Novara, na Ligúria, hoje nio Piemonte, Itália, santo AGÁBIO bispo. (séc. V)
SÁLVIO DE ALBI, Santo
Em Albi, na Aquitânia, França, São SÁLVIO bispo que do claustro foi chamado para esta sede contra a sua vontade e, durante a epidemia da peste, como bom pastor, nunca abandonou a cidade. (584)
TEODARDO DE TONGRES, Santo
Em Speyer, na Renânia da Austrásia, hoje na Alemanha, a paixão de São TEODARDO bispo de Tongres e mártir, que foi morto quando se dirigia ao rei Quilderico. (670)
Em Avranches, na Nêustria, hoje França, Santo AUTBERTO bispo por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São MIGUEL ARCANJO na ilha de Mont-Tombe. (725)
No mosteiro de Lucédio, junto de Vercelas, no Piemonte, Itália, o beato OGLÉRIO abade da Ordem Cisterciense. (1214)
52 MÁRTIRES DE NAGASÁQUI, Beatos
A Nagasaki in Giappone, beati Sebastiano Kimura, della Compagnia di Gesù, Francesco Morales, dell’Ordine dei Predicatori, sacerdoti, e cinquanta compagni, martiri, che, sacerdoti, religiosi, coniugi, giovani, catechisti, vedove e bambini, morirono per Cristo su un colle davanti a una grande folla tra crudeli torture.
ALFONSO DE MENA, Beato
Nato da una nobile famiglia nella Vecchia Castiglia, entrò nell'Ordine di san Domenico a Salamanca. Intorno al 1598, insieme ad un gruppo di giovani padri domenicani, guidati dal b. Francesco Morales, giunse a Manila. Apprese subito il cinese e lavorò per la conversione dei mercanti cinesi, molto numerosi a Manila. Nel 1602 iniziò il suo fecondissimo apostolato in Giappone, soprattutto fondando le Confraternite del S. Rosario e fortificando la fede cristiana di molti giapponesi durante le feroci persecuzioni. Nel 1619 fu arrestato, e dopo alcuni anni trascorsi nelle tristi carceri di Omura, ricevette la palma del martirio, venendo arso vivo a Nagasaki il 10 settembre 1622, insieme a molti suoi confratelli.
ÂNGELO DE ORSÚCCI, Beato
Angelo Orsucci, nato a Lucca l’8 maggio 1573, al battesimo fu chiamato Michele. A soli tredici anni, lasciando senza rimpianto le dolcezze della sua nobile famiglia, vestì le bianche lane Gusmane nell’illustre Convento di S. Romano di Lucca. Si dette con santo entusiasmo all’acquisto della virtù e della scienza sacra. I superiori avrebbero voluto applicarlo all’insegnamento, ma Angelo confidò loro il suo grande desiderio di andare a portare la luce del Vangelo in missione. Fra le tante cose che si opponevano ai suoi disegni vi era l’affetto dei suoi, che non potevano rassegnarsi a perderlo per sempre. Su tutto però vinse la costanza e l’ardore del futuro martire, e, nel 1601, lo troviamo già in Messico in piena attività missionaria. Egli era comunemente chiamato il “Santo”. Recatosi successivamente nelle Filippine. Poté ottenere finalmente d’essere inviato in Giappone, dove l’empio Imperatore Xonguno aveva aperta l’era dei martiri. Dopo solo quattro mesi, il 13 dicembre 1618, fu scoperto e messo in carcere. Ecco come ne dava notizia alla famiglia: “Io sono contentissimo per il favore che Nostro Signore mi ha fatto e non cambierei questa prigione con i maggiori palazzi di Roma". Il 10 settembre 1622, assieme ai suoi compagni, fu condannato alle fiamme. Mentre tra gli ardori del fuoco cantava il “Te Deum”, come assorto in estasi, fu visto librarsi tra le fiamme e andare a confortare i compagni di martirio. Angelo fa parte di una splendida falange di 205 martiri, guidati dal Beato Alfonso Navarrete. Appartenevano all’Ordine altri dieci sacerdoti, quattro chierici professi, cinque fratelli cooperatori, venticinque terziari e sessantasette iscritti alla Confraternita del Rosario. La loro solenne beatificazione avvenne nel 1867 per mano del Beato Papa Pio IX. Il calendario dell’Ordine ricorda al 6 novembre l’eroica testimonianza di questi suoi figli, unendoli agli altri martiri in Oriente. In data odierna, in Italia, tradizionalmente si continua a ricordare il Beato Angelo, unico italiano del gruppo.
ANTÓNIO e MADALENA SANGA, Beatos
l Sanga nacque nel 1567 da una famiglia giapponese del Gami distintasi per la professione cristiana. 11 Battesimo gli fu conferito in Sacai da Luigi Flores. All'età di nove anni entrò nel seminario dei Gesuiti per compiere gli studi e per prepararsi ad essere accettato nella Compagnia di Gesù, ma la malferma salute e le continue malattie non gli permisero di terminare i due anni di noviziato, per cui fu dimesso con suo grande rincrescimento. L'ansia apostolica tuttavia non gli venne meno nella vita laicale. Ristabilitosi discretamente sposò la nobile M., battezzata fin da bambina in Sacai da Organtino; il matrimonio fu allietato dalla nascita di figli.
Il S. svolse poi una continua attività di catechista, mettendosi al servizio sia dei Gesuiti sia dei Domenicani. In seguito, essendosi spontaneamente presentato al governatore Gonrocu e avendo denunciato la propria qualità di propagandista cristiano (le leggi persecutorie emanate nel 1614 proibivano tale attività), fu associato alle carceri di Nagasaki assieme alla moglie M., donna di grande virtù. Durante la prigionia non cessò l'apostolato e in una lettera scritta al provinciale dei Gesuiti per essere iscritto come « servo » della Compagnia (domanda accolta), cosi narrava: « da che sto in questo carcere, ho fatto il Battesimo a trentadue infedeli, insegnate le orazioni a molti e fatto animo a quelli che erano stati imprigionati con me per la causa di Cristo ». Fu arso vivo nella grande strage operata in Nagasaki il 10 sett. 1622; la moglie M. fu decapitata lo stesso giorno. Vennero beatificati nel 1867 da Pio IX. La festa si celebra il 10 settembre.
VIRGEM MARIA DELLA VITA, Beata
Il culto della Madonna della Vita si collega con l'omonimo ospedale fondato nell'anno 1289 ad opera della Compagnia dei Battuti, presenti in Bologna dal 1261. Nel santuario a Lei dedicato, tra il 1370 e il 1380 Simone dei Crocefissi affrescò l'immagine della B.Vergine, rimasta coperta durante i lavori di ristrutturazione negli anni 1454-1502, e casualmente ritrovata fra l'esultanza del popolo bolognese il 10 settembre 1614. Essa raffigura Maria Madre e Regina mentre accosta il suo volto alla guancia di Gesù, secondo l'iconografia della Glycophilousa o Madre di tenerezza.
Lo stretto legame tra l'originaria attività ospedaliera e la devozione dei confratelli era espressa anche dal motto iscritto sotto la doppia croce: "Vitam dat nobis crux tua, Christe Jesu" (la tua croce ci dona la vita, o Cristo Gesù). Santa Maria della Vita, patrona degli ospedali della città di Bologna, ha un formulario proprio dalla riforma del Calendario del 1964
CARLO SPÍNOLA, Beato
Carlo Spinola, figlio di Ottavio dei conti di Tassarolo, nacque nel 1564, non si sa bene se a Genova oppure a Praga, dove il padre era al sevizio di Rodolfo II d’Asburgo. Trascorse la sua giovinezza, ospite dello zio Filippo vescovo di Nola, impegnandosi negli studi classici e nelle pratiche dell’arte cavalleresca.
A 20 anni, saputo del martirio del gesuita Rodolfo Acquaviva in India, entrò in crisi d’identità, che sfociò nella scelta di entrare nella Compagnia di Gesù (21 dicembre 1584). Fece il noviziato a Napoli ed a Lecce, sotto la guida di s. Bernardino Realino, ebbe come compagno di studi s. Luigi Gonzaga, compì gli studi filosofici e teologici venendo ordinato sacerdote nel 1594 a Milano.
Due anni dopo nel 1596, nonostante la contrarietà della famiglia, chiese ed ottenne di partire per le Missioni in Giappone, partì il 10 aprile, ma il viaggio ebbe una sorte avventurosa, una tempesta lo portò sulle coste del Brasile e poi venne imprigionato dagli inglesi che lo trasferirono in Inghilterra.
Ritornato libero a Lisbona, ripartì con un compagno Angelo de Angelis per il Giappone, dove giunse a Nagasaki nel 1602 dopo un viaggio altrettanto tormentato per una grave malattia che lo colpì e dopo aver toccato i porti di Goa e Macao. Per 11 anni, dopo averne impiegato alcuni ad apprendere la lingua locale, operò un intenso apostolato nelle regioni di Arie e Meaco, istituendo una efficace scuola di catechisti e convertendo battezzandoli circa cinquemila giapponesi.
Fu nominato procuratore della provincia gesuitica e poi vicario del padre Provinciale Valentino Carvalho nel 1611. Allo scoppio della persecuzione contro i cristiani del 1614, dovette vivere in clandestinità sotto falso nome, non ubbidendo all’ordine di espulsione e cambiando in continuazione il domicilio per non essere scoperto, espletava la sua missione sacerdotale di notte, girando nelle case dei cristiani, confessando, insegnando e celebrando la Messa; finché dietro una segnalazione fu sorpreso il 14 dicembre 1618, insieme ad un catechista Giovanni Kingocu e ad un altro cristiano Ambrogio Fernándes, nella casa di Domenico Jorge, il quale morirà martire un anno dopo, mentre sua moglie Isabella e suo figlio Ignazio, vennero arrestati ed imprigionati insieme a padre Carlo Spinola e gli altri.
Trascorse quattro lunghissimi anni in una prigione, che chiamarla così era un lusso, in condizioni disumane, insieme ad altre vittime della persecuzione scatenata dallo ‘shogun’ Ieyasu e dai suoi successori; la causa era da ricercarsi nella gelosia dei numerosi bonzi buddisti, che minacciavano la vendetta degli dei locali, negli intrighi dei calvinisti olandesi, del timore di un eccessivo influsso della Spagna e Portogallo di cui i missionari erano ritenuti emissari; si calcola che nel 1614 allo scoppio di questa persecuzione, i cristiani giapponesi fossero diventati circa trecentomila.
Questa persecuzione durò per molti decenni facendo numerosissime vittime fra i missionari europei e fra gli stessi fedeli, la cui comunità venne quasi completamente distrutta.
Ai prigionieri come Carlo Spinola, non venne concessa che una sola coperta e nient’altro, nel carcere di Suzuta, sopra una vetta di montagna, esposti a tutti i venti, dandogli come cibo un po’ di riso e due sardine, giusto per tenerli in vita ma senza soddisfare la fame.
Costretti a restare in un tugurio estremamente sporco, perché costretti a soddisfare i loro bisogni corporali là dentro, in un puzzo insopportabile; impossibilitati a lavarsi i miseri vestiti o di farli asciugare al sole.
Il padre gesuita, nonostante fosse affetto per molto tempo da varie malattie, impossibilitato a curarle, fu di conforto continuo ai suoi compagni di prigionia appartenenti anche ad altri Ordini religiosi, accolse nella Compagnia di Gesù, in quelle condizioni, quattro catechisti giapponesi.
Agli inizi di settembre 1622, fu preso insieme ad altri 23 compagni di prigionia e condotti a Nagasaki, per ordine del governatore Gonrocu, lì uniti ad altri provenienti dalle locali carceri furono messi a morte; il 10 settembre 1622 ne furono arsi vivi sulle colline 22 e altri 30 decapitati.
Carlo Spinola fu bruciato a fuoco lento ma per le sofferenze che già l’avevano debilitato, morì per primo. Già legato al palo intonò il canto di lode a Dio e rivolgendosi ai magistrati giapponesi dichiarò che la sua presenza in Giappone era dettata solo dall’amore di annunciare il Vangelo e da nessun interesse umano; salutò la vedova Isabella e il figlio Ignazio da lui battezzato, che stavano subendo il martirio insieme a lui. Le sue ceneri furono disperse in mare.
Papa Pio IX il 7 luglio 1867 lo beatificò insieme ad altri 204 martiri che rappresentanti delle migliaia di uccisi, avevano dato la vita per Cristo in quella terra lontana.
FRANCESCO DE MORALES, Beato
Nato a Madrid, entrò nel convento domenicano di Valladolid. Nel 1602 fu a capo del primo gruppo di cinque domenicani che mise piede in Giappone. Grande fu l'accoglienza del popolo e dello stesso imperatore, che volle conoscerli subito. Ma la gelosia dei bonzi fece credere che si sarebbero abbattuti sul paese grandi mali a causa dell'ingresso dei missionari, perciò l'imperatore iniziò a proibire ai suoi vassalli di convertirsi a Cristo. Nel 1614 la persecuzione si intensificò: l'imperatore intimò a tutti i missionari cattolici di lasciare il paese sotto pena di morte. Il beato Francesco vi rimase insieme a molti altri confratelli esercitando un fecondissimo apostolato. Nel 1619 fu arrestato e tenuto prigioniero fino al 10 settembre 1622, quando subì il martirio a Nagasaki insieme a 27 cristiani giapponesi e 25 missionari.
GIACINTO ORFANEL, Beato
Nato in Aragona, nel 1594 entrò nel convento di Barcellona. Rinunciando all'insegnamento per cui era molto dotato, chiese di partire per le missioni nelle Filippine. Dopo alcuni anni trascorsi a Manila, nel 1607 entrò in Giappone. Riuscì a rimanere in questo paese, nonostante che dal 1614 infuriasse una violenta persecuzione anticristiana. Fra pericoli, stenti e gravi malattie, percorse con zelo apostolico molte province del Giappone amministrando i sacramenti e rianimando i cristiani intimoriti e apostati. Mentre si prodigava per il bene dei cristiani, un apostata lo tradì. Fu catturato e condotto nel carcere di Nagasaki. Qui fu accolto da altri numerosi confessori della fede con il canto del Te Deum. Dopo un anno e quattro mesi di prigionia, subì insieme a loro il martirio il 10 settembre 1622: erano 27 cristiani giapponesi e 25 missionari
GIUSEPPE SAN JACINTO, Beato
Nato a Villarejo de Salvanez vicino Toledo, entrato nell'Ordine si trasferì in Giappone nel 1607, dove fu vicario provinciale. Fondò i conventi a Meaco e a Ozaca. Venne arrestato insieme al suo catechista Alessio il 17 agosto 1621. Ricevette la palma del martirio il 10 settembre 1622 sulla collina di Nagasaki con altri cinquantuno cristiani, tra cui i domenicani Angelo Orsucci e Giacinto Orfanell. Prima di morire predicò ai Giapponesi circostanti, esortandoli a convertirsi a Gesù Cristo
MARIA TANAURA, Beata
Questa giapponese di Nagasaki, amica di Takeya Ines, fu incarcerata per aver aiutato i missionari stranieri violando le leggi dello Stato che proibivano l'ospitalità e l'aiuto ai propagandisti del Cristianesimo. Dopo un periodo di dura prigionia subì la decapitazione il 10 settembre 1622 all'età di quarantacinque anni. Con lei subirono il martirio una cinquantina di giapponesi e stranieri (il "grande martirio"). Il 6 luglio del 1867 Pio IX ne proclamò la beatificazione: la festa si celebra il 10 settembre.
MARIA SCHOUN YACHIDA, Beata
Giovanni era nativo di Meaco; si trasferì da giovane a Nagasaki ove ricevette l'educazione cristiana ed il battesimo dai padri della Compagnia di Gesù. Dopo il matrimonio con Maria, dalla quale ebbe figli, continuò a dare valido aiuto ai padri della Compagnia nella diffusione del Vangelo. Quando nel 1614 la persecuzione scoppiò feroce contro i missionari cristiani stranieri, espulsi dal paese, Giovanni ne ospitò alcuni ben sapendo il rischio a cui si esponeva, giacché la legge puniva con la morte i giapponesi trovati rei di tale violazione. Fra i suoi ospiti ebbe Alfonso de Mena . Il 15 marzo 1619 il missionario venne qui scoperto ed imprigionato. La stessa sorte subì Giovanni che venne rinchiuso nelle carceri di Nagasaki. Il 17 nov. fu interrogato dal governatore Gonrocu che tentò di fargli rinnegare la fede. Il giorno seguente con altri quattro compagni fu arso vivo sulla collina di Nagasaki. Le ossa furono spezzate e gettate assieme a quelle dei suoi compagni di martirio in mare; i cristiani riuscirono a ripescarne alcune. La moglie Maria fu decapitata il 10 sett. 1622. Pio IX li beatificò nel lugl. 1867
MENODORA, METRODORA e NINFODORA, Santas
L'unica passio pubblicata sino ad oggi è quella della raccolta di Simeone Metafraste al 10 sett. La notizia dei sinas-sari bizantini in questo stesso giorno non ne è che un breve riassunto, pur conservando le poche notizie storiche che la passio poteva fornire; ma già Tillemont aveva notato lo scarso valore di questa composizione.
Secondo queste fonti le tre sorelle Menodora, Metrodora e Ninfodora (notare la composizione simmetrica di questi tre nomi), avendo abbandonato il loro paese d'origine in Bitinia, vennero a stabilirsi presso Pithia, non lontano da una fonte: era l'epoca della persecuzione di Massimiano Galerio.
Denunciate al governatore Frontone per la loro fede cristiana, furono portate dinanzi al tribunale, interrogate e torturate. Per prima fu martirizzata Menodora, ma la vista del cadavere della sorella non indebolì Metrodora e Ninfodora, come avevano sperato i giudici, anzi le rafforzò nel loro coraggio di confessare la propria fede ed esse furono, a loro volta, martirizzate.
Sempre secondo le stesse fonti, il culto delle tre sorelle, sepolte insieme, non sarebbe venuto meno, tanto più poi che era mantenuto vivo dai miracoli da loro operati.
Secondo A. Mufid Mansel, la fonte (con i bagni caldi) presso la quale, a detta della passio, si erano ritirate le tre sorelle, sarebbe da identificarsi con quella di Drepanon-Helenopolis in Bitinia e le tre ninfe che si vedevano sui monumenti accanto ad Eracle, come protettrici della fonte, sarebbero precisamente divenute, all'epoca cristiana, le tre martiri Menodora, Metrodora e Ninfodora.
Non sembra che si sia conservato il ricordo della chiesa in cui si pretendeva fossero conservate le reliquie delle tre sorelle, e, d'altra parte, il loro culto non è uscito dall'ambito della Chiesa bizantina. Si dovette attendere il XVI sec. per vedere la memoria delle tre martiri, introdotte, forse attraverso il cosiddetto Menologio del card. Sirleto, nel Martirologio del Galesini; Baronio ne introdusse un breve elogio nel Martirologio Romano.
Lo scarso fondamento storico della passio dispensa anche dal porre il problema se la reliquia conservata nella cattedrale di Cesena « os grande ex corpore S. Metrodorae », appartenga o meno alla santa omonima compresa in questo gruppo.
MIGUEL BEATO SANCHEZ, Beato
Il 10 aprile 1911 a La Villa de Don Fadrique, precisamente in Calle Toledo 3, nacquero due gemelli: Miguel e Domingo, figli di Miguel Beato López e Andrea Sánchez Villanueva. I coniugi, cristiani devoti ed abili lavoratori, ebbero in tutto sette figli: Juan, Maria Esperanza (morti giovani), Miguel, Domingo (morto a tre anni d’età), Maria Teresa, Maria Dolores e Jesús.
Due giorni dopo la nascita, Miguel venne battezzato nella chiesa parrocchiale del paese, dedicata all’Assunzione della Vergine Maria. Lì completò la sua iniziazione cristiana ricevendo, come d’uso all’epoca, prima la Cresima, per mano del Vescovo ausiliare di Toledo monsignor Juan Bautista Luís Pérez, il 14 giugno 1916, poi, nella primavera de 1917, l’Eucaristia.
A casa era sempre pronto ad ubbidire ai genitori e ad accollarsi i favori che venivano chiesti ai suoi fratelli, quando questi si rifiutavano di compierli.
La religiosità della famiglia fu terreno fertile per numerose vocazioni: le tre figlie femmine entrarono nell’Istituto Secolare “Alleanza in Gesù per Maria”, fondato da padre Antonio Amundarain, mentre Miguel sentiva da tempo l’attrazione verso il sacerdozio. Sua sorella Maria Teresa ha raccontato che lo vedeva giocare a celebrare la Messa, usando due bavaglini a mo’ di casula, presso gli altarini che costruiva in giro per casa. I nonni e gli zii speravano che Juan, il primogenito, entrasse in Seminario, ma quando costui dichiarò di non averne l’intenzione, Miguelillo, come lo chiamavano i suoi cari, intervenne: «Io, nonna, io sarò prete!».
Nel 1923 giunse a La Villa un giovane e zelante sacerdote, che si accorse subito delle inclinazioni di Miguel, all’epoca dodicenne; dopo averlo preparato con cura, lo condusse presso il Seminario Minore di Toledo, intitolato a san Tommaso di Villanova. Il ragazzo si fece notare subito per la sua religiosità, ma anche per il suo buon carattere, che l’aiutò a farsi molti amici. Inoltre, se vedeva qualche compagno in difficoltà, era subito pronto ad aiutarlo. Per quanto riguarda il suo percorso di studi, frequentò lodevolmente quattro anni di Latino e Umanità, tre di Filosofia e cinque di Teologia.
Venne poi il momento di ricevere i vari gradi dell’Ordine Sacro: il 20, 21 e 22 dicembre 1934 la Tonsura e gli Ordini Minori, mentre il 16 giugno 1935 fu la volta del Suddiaconato. Tutti gli furono impartiti dal cardinal Isidro Gomá y Tomás, Arcivescovo di Toledo e Primate di Spagna. Benché avesse completato gli studi per tempo, non poté ricevere gli Ordini Maggiori nel 1935 perché avrebbe dovuto compiere il servizio militare, ma venne riformato alla visita medica. Trascorse il periodo d’attesa forzata dedicandosi a risistemare la biblioteca dell’Arcivescovo, che lo ringraziò omaggiandolo di alcune sue opere letterarie.
Finalmente venne il momento giusto: l’8 marzo 1936 Miguel divenne diacono e l’11 aprile, un giorno dopo il suo compleanno, sacerdote. Fra i suoi compagni d’ordinazione ce ne furono due, suoi compaesani, che come lui incontrarono il martirio: don Ambenio Diaz-Maroto e don Telesforo Hidalgo.
Don Miguel celebrò la sua Prima Messa il 21 aprile, all’altar maggiore della sua parrocchia nativa. Nonostante concelebrassero una ventina di sacerdoti, non poté fare la Messa cantata, dato che in paese tirava già aria di rivoluzione. La sua gioia, però, era ugualmente immensa. Tre giorni prima, il 18, aveva ricevuto la sua prima destinazione: vicario nella medesima chiesa, per assistere il parroco, don Francisco López-Gasco Fernández-Largo.
Iniziò subito il suo ministero, con l’unico scopo di portare a salvezza le anime che gli erano state affidate. Lavorò instancabilmente con i giovani della locale Azione Cattolica ed organizzò spettacoli teatrali, conferenze religiose e ritiri spirituali solo per far sì che i suoi fedeli avessero la vita in abbondanza. Era anche molto attento alla catechesi e trascorreva lunghe ore nel confessionale. Per aiutare i lavoratori nei campi, andava personalmente a portare loro l’Eucaristia e visitava frequentemente gli ammalati.
Con lo scoppio della guerra civile, il 18 luglio, la chiesa venne chiusa. Il parroco affidò a don Miguel il compito di custodire in casa propria le Sacre Specie, in modo tale da poter continuare a comunicare i fedeli e ad assistere i bisognosi. Il 3 agosto, però, don Francisco venne catturato e, sei giorni più tardi, ucciso. Il giovane vicario avvertì che presto sarebbe giunta la sua ora: celebrò la sua ultima Messa proprio nel giorno in cui il suo confratello otteneva il martirio.
Ogni giorno, ha dichiarato la sorella Maria Teresa, lo vedeva pregare in ginocchio, prima con un Padre nostro, poi con queste parole: «Signore, se hai bisogno della mia vita per salvare la Spagna, eccola. Che io sia vittima, mai traditore».
A chi l’invitava a smettere la talare e nascondersi in abiti civili fra i contadini, rispose: «Non me la toglierò finché non si tingerà di sangue». Quando seppe che quella di don Francisco era stata oltraggiata dai miliziani, accettò di togliersela a malincuore, indossando però un grembiule per non andare vestito come la gente comune.
Quando seppe che il Santissimo Cristo del Consuelo, patrono di La Villa, fu tra le prime immagini ad essere profanate, commentò amaramente: «Il meglio da farsi è radunare tutto e bruciarlo per evitare una simile profanazione».
Al mattino del 5 settembre 1936, i miliziani vennero a cercarlo in casa sua: si presentò loro spontaneamente. A mezzogiorno tornò a casa per mangiare, come pure l’indomani, ma dopo il 6 i suoi familiari non lo rividero più: era iniziata la sua Passione. Don Miguel fu sottoposto ad un interrogatorio, ma le sue uniche risposte erano: «Sì, Dio c’è, credo in Dio» e «Viva Cristo Re». Venne poi rivestito come ad impersonare Gesù in una rappresentazione della Via Crucis e schernito dai suoi persecutori.
Costretto ad un nuovo interrogatorio, non si comportò diversamente, perciò fu gettato in un porcile e gli venne tagliata la lingua, dato che si rifiutava di pronunciare bestemmie. Quelli che gli portarono da mangiare l’insultarono: «Su, chiama il tuo Dio, che tanto ami e che ti è vicino. Perché non viene ad aiutarti?».
L’8 settembre fu condotto presso un’altra abitazione, dove si oppose a chi voleva fargli oltraggiare il Crocifisso. Due giorni più tardi, riferisce una testimone oculare, gli esecutori lo stavano dando per morto, ma, quando l’udirono sospirare: «Ah, Dio mio!» lo riempirono di bastonate, finché ebbe appena la forza di pronunciare: «Ah, madre mia!».
Venne seppellito in un campo detto “La Veguilla”, vicino alla città, con una mano stretta a pugno lasciata scoperta. Un pastore lo ritrovò grazie a quel segno, divorato probabilmente dai cani.
Nel 1939 i suoi resti mortali furono esumati e traslati nel presbiterio della chiesa dell’Assunzione a La Villa de Don Fadrique.
PAOLO e MARIA TANACA, Beatos
Settembre, il mese degli sposi…santi? Sembrerebbe proprio di sì ed inoltre la maggior parte di essi è concentrata al giorno 10. Diciamo subito che si tratta esclusivamente di sposi martiri e per lo più sono giapponesi, una nazione che ha pagato un altissimo tributo di sangue per la fede, grazie al quale, forse, il cristianesimo è sopravvissuto in quella terra. Fin dal secolo XVI a Nagasaki era sorta la prima consistente comunità cattolica del Giappone. A Nagasaki, il 5 febbraio 1597, danno la vita per Cristo trentasei martiri (sei missionari francescani, tre gesuiti giapponesi, ventisette laici), canonizzati da Pio IX nel 1862. Quando riprende la persecuzione nel 1637 vengono uccisi addirittura trentacinquemila cristiani. Poi la giovane comunità vive, per così dire, nelle catacombe, separata dal resto della cattolicità e senza sacerdoti; ma non si estingue. Nel 1865 il padre Petitjean scopre questa “Chiesa clandestina”, che si fa da lui riconoscere dopo essersi accertata che egli è celibe, che è devoto di Maria e obbedisce al Papa di Roma; da allora la vita sacramentale può riprendere regolarmente. Nel 1889 è proclamata in Giappone la piena libertà religiosa, e tutto rifiorisce. Il 15 giugno 1891 viene eretta canonicamente la diocesi di Nagasaki, che nel 1927 accoglie come pastore monsignor Hayasaka, che è il primo vescovo giapponese ed è consacrato personalmente da Pio XI. L’ultima ecatombe di cattolici giapponesi avviene il 6 agosto 1945: infatti, tra le vittime della bomba atomica su Nagasaki, scomparvero in un sol giorno i due terzi della vivace comunità cattolica giapponese. Una comunità quasi azzerata con la violenza per due volte in tre secoli, che tuttavia sopravvive, fondandosi anche sull’esempio dei suoi martiri. Questa settimana vogliamo far memoria di Paolo e Maria Tanaca, che sono imprigionati a Nagasaki perché colpevoli di non aver denunciato la presenza in casa loro di alcuni missionari, come impone la legge. Il fatto è che Paolo e Maria non se li son trovati in casa come sgraditi ospiti, ma hanno loro aperto le porte, proprio nel tentativo di salvare quei missionari dalla persecuzione. Tentano in tutte le maniere di farli abiurare ed alla fine il governatore ordina la loro decapitazione, che viene eseguita il 10 settembre 1622, sulla collina di Nagasaki, insieme ad altri 50 loro fratelli di fede. La coppia è stata beatificata da Pio IX il 7 maggio 1867, insieme ad altri 203 martiri della medesima persecuzione. Nello stesso giorno subiscono il martirio Paolo Nangaichi, la moglie Tecla ed il loro figlio Paolo. Per essi, oltre all’accusa di aver ospitato i missionari, anche quella di aver collaborato alla diffusione del Vangelo. Paolo è condannato ad essere arso vivo, la moglie e il figlio sono decapitati. Altra coppia, martirizzata lo stesso giorno, è quella di Antonio e Maddalena Sanga. Lui, cresciuto in seminario e poi uscitone per problemi di salute, si dedica con passione all’attività catechistica, si sposa e diventa papà. Professa con coraggio la sua fede, al punto di autodenunciarsi come cristiano alle autorità. Imprigionato insieme alla moglie, riesce anche se in catene, a battezzare 32 cristiani, a far pregare e ad incoraggiare quanti passano nella sua cella. Anche lui viene arso vivo e la moglie decapitata, perché in nessuna maniera sono riusciti a farli rinunciare dal credere in Cristo. Stessa sorte tocca a Maria Xoum, decapitata lo stesso giorno, che solo per un caso non viene festeggiata insieme al marito Giovanni: era già stato ucciso tre anni prima, il 18 novembre 1619, sempre per aver dato ospitalità ai missionari, ma insieme sono stati beatificati da Pio IX. Un ultimo ammirato pensiero ad un’intera famiglia, quella di Giovanni e Tecla Hasimoto: lui viene ucciso il 6 ottobre1619, alcune ore dopo Tecla viene crocifissa e arsa viva: insieme a lei hanno legato i loro figli, Caterina di 13 anni, Tommaso di 12, Francesco di 8, Pietro di 6 e la più piccola, Ludovica, che di anni ne ha appena 3. Questa famiglia è stata beatificata da Benedetto XVI nel 2008. 'Il cammino di santità compiuto insieme, come coppia, è possibile, è bello, è straordinariamente fecondo ed è fondamentale per il bene della famiglia, della Chiesa e della società”, ha scritto Giovanni Paolo II: che abbia davvero ragione?
Autore: Gianpiero Pettiti
La Chiesa propone alla venerazione ed all’imitazione da parte dei fedeli una folta schiera di coppie di sposi che hanno fatto propri gli ideali evangelici, spesso purtroppo dimenticate, tra le quali ben sedici coppie di nazionalità giapponese come i beati coniugi Paolo e Maria Tanaca, oggetto della presente scheda agiografica.
E’ facilmente comprensibile che purtroppo non siano state tramandate dettagliate informazioni sul loro conto, come d’altronde sin dai tempi antichi l’effusione del sangue in odio alla fede cristiana è sempre stata considerata l’espressione massima dela santità di una persona. Cerchiamo comunque di ricostruire la trama della loro vicenda di martirio.
Paolo era nativo di Tosa nei pressi di Shikoku. Al fine di impedire la permanenza di missionari cristiani in Giapppone, le leggi dello stato punivano severamente chi li ospitava o non ne denunciava la presenza. I coniugi Tanaca non ottemperarono a queste ordinanze e furono imprigionati a Nagasaki per aver ospitato in casa loro alcuni missionari. Dopo aver tentato invano di farli abiurare, il governatore Gonrocu ordinò la loro decapitazione. L’esecuzione della sentenza avvenne il 10 settembre 1622 sulla collina di Nagasaki unitamente ad una cinquantina di altri condannati.
Il sommo pontefice Beato Pio IX beatificò questi santi coniugi il 7 maggio 1867, insieme con un gruppo complessivo di ben 205 martiri in terra giapponese.
PAOLO e TECLA NANGAICHI e filho PAOLO, Beatos
Come molti altri giapponesi dei primi decenni del sec. XVII, la famiglia Nangaichi venne imprigionata e condannata sotto l'imputazione di aver violato la legge che proibiva di prestare aiuto ai missionari cristiani di origine straniera. Nonostante questa legge, Paolo e Tecla avevano dato infatti generosamente la loro collaborazione per la difesa e la diffusione della fede cristiana. Scoperti, furono inviati insieme col figlio Pietro nella prigione di Omura (1619). Quivi rimasero per circa tre anni in condizioni difficilmente descrivibili: ambiente malsano, condizioni igieniche tremende, cibo scarso e pessimo. Unico conforto la presenza di tanti altri fratelli di fede.
Trasferiti a Nagasaki, Paolo fu bruciato vivo (pena riservata secondo l'uso a quelli ritenuti più colpevoli di attività cristiana); la moglie Tecla ed il figlio Pietro, di sette anni, furono invece decapitati. Ciò avvenne il 10 sett. 1622. Pio IX li beatificò il 6 lugl. 1867.
RICARDO DE SANTANA, Beato
Il futuro martire del Giappone Riccardo di S. Anna era scampato ad una morte violenta quand’era bambino. Grazie all’intercessione della madre della Vergine Maria era sopravissuto alle gravi ferite causate da un lupo e proprio in segno di ringraziamento aggiunse al suo nome quello della santa. Era nato in Belgio, ad Ham sur Heure, nel 1585 ma, giovanissimo, si trasferì a Bruxelles per apprendere la professione di sarto. A diciannove anni ebbe una grave crisi religiosa dovuta alla tragica morte di un coetaneo e decise di entrare tra i Minori francescani di Nivelles. Riccardo fece la professione il 22 aprile 1605.
Il giovane frate aveva già alle spalle l’esperienza di un’attività professionale e, ritenuto abile negli affari, fu mandato dai superiori a Roma per il disbrigo di alcune pratiche. Nella città eterna invece incontrò un gruppo di religiosi che si apprestavano a partire per evangelizzare il Giappone. Frate Riccardo aderì al progetto pieno di entusiasmo.
Il viaggio verso l’estremo oriente fu lungo e faticoso. La prima meta fu il Messico, poi le Filippine (1611) dove si fermò due anni per perfezionare gli studi di filosofia e teologia e poter essere ordinato sacerdote. Giunse quindi finalmente in Giappone ma purtroppo, nel paese, il clima verso i missionari era molto ostile e il frate fu costretto a tornare a Manila. Due anni dopo si recò nuovamente nel paese “del sol levante”, spacciandosi per mercante. Esercitò il suo ministero tra molti pericoli, prodigandosi per i cristiani che erano costretti a vivere la propria fede nella clandestinità. Avvertito da un frate domenicano che la sua attività era ormai a conoscenza delle autorità e che correva un serio pericolo di vita, Riccardo non volle fuggire e rimase tra i suoi fedeli. Fu arrestato proprio mentre confessava. Rinchiuso nelle carceri di Nagasaki e poi in quelle di Omura, condivise la prigionia con alcuni cristiani ed ebbe, almeno, il conforto di condividere con essi alcuni momenti di preghiera. Trasferito nuovamente a Nagasaki (settembre 1622), con alcuni compagni, incatenato come una bestia, passò la notte precedente al martirio in una gabbia, sotto una pioggia torrenziale. Il mattino seguente, legato ad un palo, fu arso a fuoco lento insieme ad altri ventuno compagni. Altri trenta vennero invece decapitati. I Martiri del Giappone furono beatificati da Papa Pio IX nel 1867. Riccardo di Sant’Anna è commemorato nel giorno della sua morte avvenuta il 10 settembre 1622.
SOSTENE DE CALCEDÓNIA, Santo
Sostene e Vittore, compagni di martirio
La vita cristiana è segnata dal dono della Spirito Santo il quale, parlando in noi, ci fa riconoscere Dio come Padre. Lo Spirito di Gesù è il dono che se accolto dalla nostra libertà, legandoci a Cristo, ci lega al suo destino: la santità. Infatti dice la preghiera Eucaristica III: "Padre santo fonte di ogni santità”, è il Padre che in Cristo per opera dello Spirito, accolto dalla nostra libertà, ci santifica. Così ognuno di noi potrà dire come l’apostolo Paolo: “Per la grazia di Dio sono quello che sono, e la sua grazia in me non è stata vana”.
Lo Spirito Santo, la grazia di Dio, è concesso a tutti, è dono gratuito di Dio, è dono uguale per tutti, perché è uno e indivisibile. Ciò che crea diversità è soltanto causato dalla risposta della libertà di ciascuno. E’ qui solo che c’è differenza tra noi tutti e i Santi.
Sostene è santo, cioè esempio per noi di vita cristiana, perché ha risposto liberamente e prontamente alla grazia di Dio. Fu l’esempio di Eufemia che interrogò il cuore del giovane soldato. Lo Spirito Santo che dava coraggio ad Eufemia, così da renderla testimone della fede in Gesù, guidò la coscienza di Sostene che confessò la sua fede in Cristo riconoscendolo suo unico Signore e Re.
La Chiesa, secondo la sua Tradizione, venera i Santi e tiene in onore le loro Reliquie e le loro immagini; nelle feste dei Santi proclama le meraviglie di Cristo nei suoi Servi e propone ai fedeli esempi da imitare. San Sostene martire è per noi un esempio da imitare.
I primi Santi venerati nella Chiesa sono proprio i Martiri (=testimoni): quegli uomini e quelle donne che sparsero il loro sangue per restare fedeli a Cristo che per tutti aveva sacrificato la sua vita sulla croce. "Nessuno ha un amore più grande di questo: dare la vita per i propri amici".
Gesù aveva preannunciato le persecuzioni per i suoi discepoli: "Io vi mando come agnelli in mezzo ai lupi... Sarete condotti davanti ai governatori e ai re per causa mia, per dare testimonianza a loro ed ai pagani. E quando sarete consegnati nelle loro mani, non preoccupatevi di come o di che cosa dovrete dire: non siete, infatti, voi a parlare, ma lo Spirito del Padre che parla per voi".
La storia della Chiesa, di tutti i tempi e di tutti i luoghi, dall’età apostolica ai giorni nostri, è stata segnata dalla testimonianza di innumerevoli cristiani che sono stati arrestati, torturati ed uccisi in odio a Cristo. Il martirio è sempre stato ritenuto dai cristiani un dono, una grazia, un privilegio, la pienezza del Battesimo, perché si è “battezzati nelle morte di Cristo”. Il Concilio Vaticano II così insegna: “Fin dai primi tempi alcuni cristiani sono stati chiamati a dare questa suprema testimonianza d’amore davanti a tutti, e anche davanti ai persecutori, e altri ancora vi saranno chiamati. Il martirio rende il discepolo simile al suo Maestro che accettò liberamente la morte per salvare il mondo, e lo conferma anche lui nell’effusione del sangue; perciò il martirio è stimato dalla Chiesa come dono esimio e prova suprema di carità”.
Furono soprattutto i primi quattro secoli della Chiesa ad essere caratterizzati da feroci persecuzioni che seminarono testimoni a non finire, che rivelarono la forza dello Spirito del Padre tanto che Tertulliano diceva ai pagani: ”Il sangue dei martiri è sempre seme di cristiani”. Così avvenne anche per Sostene di Calcedonia: la sua vita santa fu il frutto della divina grazia per la testimonianza di santa Eufemia.
È il IV secolo che vide i natali di Sostene, in una famiglia pagana, a Calcedonia in Bitinia, terra dell’odierna Turchia. Nulla si sa della sua fanciullezza. Possiamo solo affermare che si arruolo nell’esercito romano sotto il comando di Massimiano Erculeo e riportò numerose vittorie. Visse in un periodo di aspre persecuzioni contro i cristiani: la prima sotto il regno di Decio e poi di Diocleziano. Nella sua vita sicuramente senti parlare dei cristiani, ma ne gusto la fede e la fermezza solo accostando la giovane Eufemia che doveva, per comando ricevuto, martirizzare. Sostene rimase colpito dalla fede e dalla forza che si sprigionava da una così fragile giovane. Sicuramente in cuor suo si sarà domandato da dove le veniva una tale forza, chi era quel dio per il quale si potevano sopportare così atroci tormenti. Possiamo immaginare il travaglio interiore del giovane soldato e la sua ricerca di una risposta alle tante domande che la coscienza gli poneva. Così anche lui come un novello Paolo ebbe in Eufemia la via di Damasco: ascoltò la voce di quel Dio che in Eufemia gli parlava. Non era un dio come quello dei suoi padri, un dio padrone, ma un Dio Padre, che lo amava e che nel suo immenso amore aveva dato il suo Figlio che anche per lui era morto e risorto. Ecco la forza e la speranza che animava la giovane vergine di Calcedonia!
Aveva così scoperto il vero Dio, il Creatore e Signore dell’Universo. Non trascorse molto tempo che anche lui fu scoperto cristiano e come santa Eufemia fu chiamato a testimoniare pubblicamente la sua fede.
Governava in quel tempo la Bitinia il console Prisco. Egli lo fece arrestare quale cristiano e rinchiudere in carcere. Era la prova della fedeltà a Cristo, ma fu solo l’inizio. Fu sottoposto a ripetuti interrogatori con i quali il console sperava di persuaderlo dalla fede in Gesù. Sostene fu irremovibile. Dalle parole persuasive e dalle promesse di ricchezza ed onore si passo alle torture. Venne fustigato, poi dilaniato da uncini, ma tutto questo non vinse la sua fede, anzi egli lodava Dio che lo rendeva degno di soffrire per il suo Nome. Altre prove lo attendono. Venne gettato alle belve feroci, ma per grazia divina superò anche questa prova. La sua fine però era segnata: fu preparata una catasta di legna e acceso un immenso fuoco. Sostene fu condotto per essere arso vivo. Però anche lui, come Eufemia, aveva così fermamente testimoniato la fede in Gesù che ebbe il primo frutto della sua testimonianza: un compagno nell’ultima prova, Vittore . I due dopo aver scambiato il bacio di pace furono gettati nel rogo testimoniando così fino al sangue la loro fedeltà a Cristo. Fu questa la loro vittoria: i discepoli sono conformati al Maestro. Sostene e Vittore ci insegnano il modo eroico di morire per Gesù, ognuno di noi è chiamato forse anche, per grazia divina, a questa sorte, ma sicuramente è chiamato a dar testimonianza della propria fede in Gesù nella CARITÀ: “Aspirate ai carismi più grandi! E io vi mostrerò una via migliore di tutte. Se anche parlassi le lingue degli uomini e degli Angeli, ma non avessi la carità, sono come un bronzo che risuona o un cembalo che tintinna... La carità è paziente, è benigna la carità; non è invidiosa la carità, non si vanta, non si gonfia, non manca di rispetto, non cerca il suo interesse, non si adira, non tiene conto del male ricevuto, non gode dell’ingiustizia, ma si compiace della verità. Tutto copre, tutto crede, tutto spera, tutto sopporta. La carità non avrà mai fine...”
VITTORE DE CALCEDÓNIA, Santo
Sostene e Vittore, compagni di martirio
La vita cristiana è segnata dal dono della Spirito Santo il quale, parlando in noi, ci fa riconoscere Dio come Padre. Lo Spirito di Gesù è il dono che se accolto dalla nostra libertà, legandoci a Cristo, ci lega al suo destino: la santità. Infatti dice la preghiera Eucaristica III: "Padre santo fonte di ogni santità”, è il Padre che in Cristo per opera dello Spirito, accolto dalla nostra libertà, ci santifica. Così ognuno di noi potrà dire come l’apostolo Paolo: “Per la grazia di Dio sono quello che sono, e la sua grazia in me non è stata vana”.
Lo Spirito Santo, la grazia di Dio, è concesso a tutti, è dono gratuito di Dio, è dono uguale per tutti, perché è uno e indivisibile. Ciò che crea diversità è soltanto causato dalla risposta della libertà di ciascuno. E’ qui solo che c’è differenza tra noi tutti e i Santi.
Sostene è santo, cioè esempio per noi di vita cristiana, perché ha risposto liberamente e prontamente alla grazia di Dio. Fu l’esempio di Eufemia che interrogò il cuore del giovane soldato. Lo Spirito Santo che dava coraggio ad Eufemia, così da renderla testimone della fede in Gesù, guidò la coscienza di Sostene che confessò la sua fede in Cristo riconoscendolo suo unico Signore e Re.
La Chiesa, secondo la sua Tradizione, venera i Santi e tiene in onore le loro Reliquie e le loro immagini; nelle feste dei Santi proclama le meraviglie di Cristo nei suoi Servi e propone ai fedeli esempi da imitare. San Sostene martire è per noi un esempio da imitare.
I primi Santi venerati nella Chiesa sono proprio i Martiri (=testimoni): quegli uomini e quelle donne che sparsero il loro sangue per restare fedeli a Cristo che per tutti aveva sacrificato la sua vita sulla croce. "Nessuno ha un amore più grande di questo: dare la vita per i propri amici".
Gesù aveva preannunciato le persecuzioni per i suoi discepoli: "Io vi mando come agnelli in mezzo ai lupi... Sarete condotti davanti ai governatori e ai re per causa mia, per dare testimonianza a loro ed ai pagani. E quando sarete consegnati nelle loro mani, non preoccupatevi di come o di che cosa dovrete dire: non siete, infatti, voi a parlare, ma lo Spirito del Padre che parla per voi".
La storia della Chiesa, di tutti i tempi e di tutti i luoghi, dall’età apostolica ai giorni nostri, è stata segnata dalla testimonianza di innumerevoli cristiani che sono stati arrestati, torturati ed uccisi in odio a Cristo. Il martirio è sempre stato ritenuto dai cristiani un dono, una grazia, un privilegio, la pienezza del Battesimo, perché si è “battezzati nelle morte di Cristo”. Il Concilio Vaticano II così insegna: “Fin dai primi tempi alcuni cristiani sono stati chiamati a dare questa suprema testimonianza d’amore davanti a tutti, e anche davanti ai persecutori, e altri ancora vi saranno chiamati. Il martirio rende il discepolo simile al suo Maestro che accettò liberamente la morte per salvare il mondo, e lo conferma anche lui nell’effusione del sangue; perciò il martirio è stimato dalla Chiesa come dono esimio e prova suprema di carità”.
Furono soprattutto i primi quattro secoli della Chiesa ad essere caratterizzati da feroci persecuzioni che seminarono testimoni a non finire, che rivelarono la forza dello Spirito del Padre tanto che Tertulliano diceva ai pagani: ”Il sangue dei martiri è sempre seme di cristiani”. Così avvenne anche per Sostene di Calcedonia: la sua vita santa fu il frutto della divina grazia per la testimonianza di santa Eufemia.
È il IV secolo che vide i natali di Sostene, in una famiglia pagana, a Calcedonia in Bitinia, terra dell’odierna Turchia. Nulla si sa della sua fanciullezza. Possiamo solo affermare che si arruolo nell’esercito romano sotto il comando di Massimiano Erculeo e riportò numerose vittorie. Visse in un periodo di aspre persecuzioni contro i cristiani: la prima sotto il regno di Decio e poi di Diocleziano. Nella sua vita sicuramente senti parlare dei cristiani, ma ne gusto la fede e la fermezza solo accostando la giovane Eufemia che doveva, per comando ricevuto, martirizzare. Sostene rimase colpito dalla fede e dalla forza che si sprigionava da una così fragile giovane. Sicuramente in cuor suo si sarà domandato da dove le veniva una tale forza, chi era quel dio per il quale si potevano sopportare così atroci tormenti. Possiamo immaginare il travaglio interiore del giovane soldato e la sua ricerca di una risposta alle tante domande che la coscienza gli poneva. Così anche lui come un novello Paolo ebbe in Eufemia la via di Damasco: ascoltò la voce di quel Dio che in Eufemia gli parlava. Non era un dio come quello dei suoi padri, un dio padrone, ma un Dio Padre, che lo amava e che nel suo immenso amore aveva dato il suo Figlio che anche per lui era morto e risorto. Ecco la forza e la speranza che animava la giovane vergine di Calcedonia!
Aveva così scoperto il vero Dio, il Creatore e Signore dell’Universo. Non trascorse molto tempo che anche lui fu scoperto cristiano e come santa Eufemia fu chiamato a testimoniare pubblicamente la sua fede.
Governava in quel tempo la Bitinia il console Prisco. Egli lo fece arrestare quale cristiano e rinchiudere in carcere. Era la prova della fedeltà a Cristo, ma fu solo l’inizio. Fu sottoposto a ripetuti interrogatori con i quali il console sperava di persuaderlo dalla fede in Gesù. Sostene fu irremovibile. Dalle parole persuasive e dalle promesse di ricchezza ed onore si passo alle torture. Venne fustigato, poi dilaniato da uncini, ma tutto questo non vinse la sua fede, anzi egli lodava Dio che lo rendeva degno di soffrire per il suo Nome. Altre prove lo attendono. Venne gettato alle belve feroci, ma per grazia divina superò anche questa prova. La sua fine però era segnata: fu preparata una catasta di legna e acceso un immenso fuoco. Sostene fu condotto per essere arso vivo. Però anche lui, come Eufemia, aveva così fermamente testimoniato la fede in Gesù che ebbe il primo frutto della sua testimonianza: un compagno nell’ultima prova, Vittore . I due dopo aver scambiato il bacio di pace furono gettati nel rogo testimoniando così fino al sangue la loro fedeltà a Cristo. Fu questa la loro vittoria: i discepoli sono conformati al Maestro. Sostene e Vittore ci insegnano il modo eroico di morire per Gesù, ognuno di noi è chiamato forse anche, per grazia divina, a questa sorte, ma sicuramente è chiamato a dar testimonianza della propria fede in Gesù nella CARITÀ: “Aspirate ai carismi più grandi! E io vi mostrerò una via migliore di tutte. Se anche parlassi le lingue degli uomini e degli Angeli, ma non avessi la carità, sono come un bronzo che risuona o un cembalo che tintinna... La carità è paziente, è benigna la carità; non è invidiosa la carità, non si vanta, non si gonfia, non manca di rispetto, non cerca il suo interesse, non si adira, non tiene conto del male ricevuto, non gode dell’ingiustizia, ma si compiace della verità. Tutto copre, tutto crede, tutto spera, tutto sopporta. La carità non avrà mai fine...”
Sacerdote (1245-1305)
Em Tolentino, no Piceno, hoje nas Marcas, Itália, São NICOLAU presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho que era homem de rigorosíssima abstinência e assídua oração , severo para consigo e clemente para com os outros, e muitas vezes impunha a si mesmo a satisfação do pecado dos outros. (1305)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Até 1800 mais ou menos, este São NICOLAU foi um dos grandes santos da cristandade, com muito espalhado culto, verdadeiramente popular; o seu crédito (humano) parece ter diminuído muito desde essa altura.
Nasceu por 1245, nas Marcas, Itália. Segundo o seu biógrafo contemporâneo, PEDRO DE MONTE TUBIANO, os seus pais estavam tristes por não terem filhos; foram convidados em sonhos a ir em peregrinação a Bári, onde São NICOLAU DE MIRA apareceu prometendo-lhes um menino. Por gratidão, ele foi chamado NICOLAU no baptismo. Estando já velho e doente, contou ao enfermeiro que, sendo muito novo, via o Menino Jesus na hóstia da elevação.
Pelos 20 anos, sendo já cónego, foi conquistado pela pregação dum eremita de Santo Agostinho e entrou nessa Ordem. Mostrou-se muito zeloso e mortificado. Ordenando-se padre por 1270, foi enviado para o eremitério de Pêsaro. Era tão fervoroso que celebrava Missa todos os dias, diz-nos o seu referido biógrafo. Sendo hebdomadário, isto é, encarregado de celebrar a Missa conventual durante um hebdómada (quer dizer, uma semana), viu certo dia uma alma do purgatório que lhe pedia celebrasse por ela. Desculpou-se: sendo hebdomadário, não podia. A alma insistiu e mostrou-lhe uma multidão desses espíritos ávidos de socorro. De manhã, pediu ao prior licença de celebrar pelos defuntos durante a semana. Passados sete dias, a sombra suplicante reapareceu com alegria para agradecer: ela e várias outras tinham sido libertadas, graças às celebrações dele.
Veio para Tolentino, vila das Marcas. Um dia visitou um primo seu, prior dum priorado confortável. Este insistiu para que deixasse uma vida miserável e se viesse fixar junto dele. NICOLAU pôs-se a rezar na Igreja desse mosteiro. Ora apareceram-lhe 20 jovens vestidos de branco e com os rostos resplandecentes. Cantavam: «Em Tolentino, em Tolentino, em Tolentino, será o teu fim. Mantém-te na tua vocação! Nela estará a tua salvação! » E NICOLAU, afastando o primo tentador, tomou logo o caminho de Tolentino. retomou a vida austera no mosteiro dos eremitas donde vinha. Devia aí passar os últimos 30 anos da vida, de 1275 a 1305.
Comia tão pouco que ficou doente. O seu prior quis-lhe dar um pouco de carne mas em vão. Chamou-se o prior geral. NICOLAU, vencido pela santa obediência que professara, consentiu e engoliu um pedacinho: «Já obedeci, não me aborreçam mais com gulodices». E Deus curou-o. Jejuava a pão e água às segundas, quartas e sextas, e aos sábados em honra de Maria Santíssima. Tanta austeridade trouxe-lhe dores articulares do estômago e da cabeça e ainda perturbações na vista. Perguntava a si mesmo se tanto rigor agradava ou não a Deus, mas o Senhor apareceu-lhe em sonhos e confortou-o.
Caindo ele de novo doente, curou-se, por indicação de Nossa Senhora, comendo um pedaço de pão molhado em água, depois de fazer o sinal da cruz. Daí veio o costume de benzer pães em, honra de São NICOLAU, destinados a robustecer os fracos. NICOLAU trazia sobre a pele cadeias metálicas, tecidos ásperos e irritantes. Rezava entre as horas canónicas, a que era notavelmente fiel: de completas ao canto do galo, de matinas até à aurora, da Missa (se não tinha confissões) até terça, e de noa até vésperas (se não tinha obrigações impostas pela obediência). Rezava na Igreja, perto de um altar, ou na cela.
Nesta dispusera duas lajes: uma para se ajoelhar; a outra, em caso de cansaço, para apoiar os ante fracos; o frio destas pedras livrava-o da sonolência. E o demónio apresentou-se um dia: «Eu sou Belial, para espicaçar a tua santidade». Tinha-lhe escondido parte da túnica, quando o eremita estava ocupado em cosê-la. Uma noite. Belial tanto maltratou NICOLAU que os irmãos, despertados com o barulho, tiveram de levar o ferido para a cama. Desde então precisou de um bastão para andar. Esta invalidez não o impedia de visitar os pobres e os doentes. Tinha o segredo das palavras animadoras. Quando pregava, o auditório ficava contentíssimo. No confessionário oferecia a alguns cumprir a penitência em vez deles. dava às vezes uma penitência mínima por uma falta considerável. O importante era, para ele, o movimento de contrição sincera.
Era apertado para ele, largo para os outros. Punha o bem comum acima dos seus interesses particulares. O seu biógrafo Pedro conta várias curas que ele obteve do céu. Detém-se demoradamente a falar dum astro maravilhoso que brilhou por cima do Santo nos seus últimos anos e lhe iluminou o túmulo algum tempo. Durante os seus seis últimos meses, NICOLAU ouviu cada noite, antes de matinas, anjos a cantar. Quando sentiu a morte próxima, mandou vir os irmãos, rogou que lhe perdoassem e suplicou ao prior que lhe concedesse o Viático, contra Belial. recebeu a absolvição e a Eucaristia. Foi colocada à sua vista uma relíquia da cruz.
Algumas das nossas fontes atribuem ao moribundo dizeres muito poéticos: «Com este omnipotente bastão, serei capaz de atravessar o Jordão desta vida, passar o rio do paraíso transparente como cristal, e chegar à árvore da vida de Jesus Cristo». Beijou a relíquia e depois disse ao enfermeiro: «Sobretudo não te esqueças de me entoar ao ouvido Dirupisti vincula mea (Quebraste as minhas cadeias, e imolar-vos-ei um sacrifício de louvor - Slm 115, 16). Fraco como estou, se nada pudesse dizer de mim mesmo, poderia ao menos rezar este texto, de cor, ó meu Senhor». A voz do moribundo tornava-se alegre e como que transfigurada. Perguntavam-lhe: «Donde vem essa alegria, meu padre? - Respondeu: «Deus está presente, e meu Deus Jesus Cristo, com sua Mãe e o nosso pai AGOSTINHO, que me diz: "Bravo, bom e fiel servo!» (cfr. Mt 25,m 23). Estes belos textos litúrgicos, cantados outrora na esperança, cantava-os agora face a face. Os irmãos rezaram as orações dos agonizantes, e ele entregou-se a Deus como Cristo na cruz (Lc 23, 46): ergueu as mãos para o céu, levantou os olhos para a relíquia da cruz e entregou a alma ao Senhor com um ar sossegado e alegre.
O Papa de Avinhão, JOÃO XXII, não pôde, por causa da morte (1334), fazer a canonização. Só o canonizou EUGÉNIO IV, em 1447.
PULQUÉRIA, Santa
Em Constantinopla,. hoje Istambul, Turquia, Santa PULQUÉRIA que defendeu e propagou a verdadeira fé. (453)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
«É a vós que se deve a supressão dos escândalos suscitados pelo espírito do mal, graças ao vosso esforço, toda a terra está presentemente unida na mesma confissão de fé». Foi com estas palavras que o Papa São LEÃO prestou homenagem à imperatriz PULQUÉRIA, digna neta de TEODÓSIO MAGNO. Tinha ela sido baptizada por JOÃO CRISÓSTOMO em Constantinopla e, muito nova ainda, tinha feito voto de virgindade, juntamente com as duas irmãs mais novas. Quando morreu Arcádio, seu pai, foi proclamada «augusta», tendo apenas quinze anos, e passou a governar, sob a tutela de TEODÓSIO II, dois anos mais novo do que ela: em 414, assumiu todas as responsabilidades do governo. Raras vezes se viu tanta prudência aliada a tamanha precocidade; o Império do oriente gozou da maior tranquilidade durante o seu governo.
Quando TEODÓSIO II chegou aos vinte anos, PULQUÉRIA concorreu para que ele desposasse ATENAIS, filha dum filósofo pagão de Atenas e tão formosa como erudita. Baptizada com o nome de EUDÓXIA, a principio ela sujeitou-se ao ascendente que PULQUÉRIA exercia sobre o ânimo do seu marido, mas, com o andar dos tempos, passou a ressentir-se disso, perseguiu a cunhada e obrigou-a a retirar-se para o campo. PULQUÉRIA conservou-se afastada durante três anos, até que, em 450, São LEÃO lhe pediu encarecidamente que viesse em auxílio da ortodoxia ameaçada. Condenado pelo exílio de Éfeso em 431, o patriarca ÊUTIQUES tinham, com efeito, caído nas boas graças do imperador, e a heresia triunfava então, com a sua pessoa, na sé de Constantinopla. Bastou que PULQUÉRIA aparecesse na corte para acabar com os abusos de que era vítima seu irmão e conseguir que o concilio de Calcedónia condenasse o Eutiquianismo e os seus adeptos.
Entretanto deu-se a morte de Teodósio e o afastamento de Eudóxia, o que tornou PULQUÉRIA senhora absoluta do Império, ameaçado nessa altura por Átila. A fim de estabilizar a sua autoridade, PULQUÉRIA resolveu casar com o general Marciano, oito anos mais novo do que ela, e só teve que se felicitar pela resolução que tomou, pois Marciano respeitou o seu voto de continência, perseguiu os partidários de Nestório e de Êutiques, e obrigou Átila a afastar-se das fronteiras.
Faleceu Santa PULQUÉRIA em 433.
NEMÉSIO DE ALEXANDRIA, Santo
Em Alexandria, no Egipto, São NEMÉSIO que, caluniosamente denunciado de ser ladrão, foi absolvido deste crime; mas depois, durante a perseguição do imperador Décio, acusado perante o juiz Emiliano de ser cristão, foi submetido a numerosas torturas e condenado à fogueira com outros ladrões, à semelhança do divino Salvador, que suportou a cruz com os ladrões. (251)
NEMESIANO, FÉLIX, LÚCIO, outro FÉLIX, LITEU, POLIANO, VÍTOR. JÁDER e DATIVO, Santos
Comemoração dos santos NEMESIANO e companheiros FÉLIX, LÚCIO, outro FÉLIX, LITEU, POLIANO, VÍTOR, JÁDER e DATIVO - bispos, presbiteros e diáconos - que na África Setentrional durante a violenta perseguição nos tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, por Cristo foram duramente flagelados depois encadeados e enviados para as minas, onde, entretanto eram exortados com cartas de São CIPRIANO a suportar firmemente o cativeiro e a observar os mandamentos do Senhor. (257-258)
AGÁBIO DE NOVARA, Santo
Em Novara, na Ligúria, hoje nio Piemonte, Itália, santo AGÁBIO bispo. (séc. V)
SÁLVIO DE ALBI, Santo
Em Albi, na Aquitânia, França, São SÁLVIO bispo que do claustro foi chamado para esta sede contra a sua vontade e, durante a epidemia da peste, como bom pastor, nunca abandonou a cidade. (584)
TEODARDO DE TONGRES, Santo
Em Speyer, na Renânia da Austrásia, hoje na Alemanha, a paixão de São TEODARDO bispo de Tongres e mártir, que foi morto quando se dirigia ao rei Quilderico. (670)
AUTBERTO DE AVRANCHES, Santo
Em Avranches, na Nêustria, hoje França, Santo AUTBERTO bispo por cuja iniciativa se desenvolveu o culto de São MIGUEL ARCANJO na ilha de Mont-Tombe. (725)
OGLÉRIO DE LUCÉDIO, Beato
No mosteiro de Lucédio, junto de Vercelas, no Piemonte, Itália, o beato OGLÉRIO abade da Ordem Cisterciense. (1214)
SEBASTIÃO KIMURA, FRANCISCO MORALES e 50 companheiros ÂNGELO ORSÚCCI, AFONSO DE MENA, JOSÉ DE SÃO JACINTO DE SALVANÊS, JACINTO ORFANEL, presbiteros da Ordem dos Pregadores; e DOMINGOS DO ROSÁRIO E ALEIXO, religiosos da mesma Ordem; RICARDO DE SANTA ANA e PEDRO DE ÁVILA, presbiteros da Ordem dos Frades Menores, e VICENTE DE SÃO JOSÉ religioso da mesma Ordem; CARLOS SPÍNOLA presbitero da Companhia de Jesus, e GONÇALO FUSAI, ANTÓNIO KIUNI, TOMÁS DO ROSÁRIO, TOMÁS AKAHOSHI, PEDRO SAMPO, MIGUEL SHUMPO, LUÍS KAWARA, JOÃO CHUGOKU, religiosos da mesma Ordem; LEÃO DE SATSUMA, LUZIA DE FREITAS; ANTÓNIO SANGA, catequista e MADALENA esposos; ANTÓNIO COREANO, catequista e MARIA, esposos com seus filhos JOÃO e PEDRO; PAULO NAGAISHI e TECLA esposos, com seu filho PEDRO; PAULO TANAKA e MARIA esposos; DOMINGOS YAMADA e CLARA esposos; ISABEL FERNÁNDEZ viúva do Beato DOMINGOS JORGE com seu filho INÁCIO; MARIA viúva do Beato ANDRÉ TOKUAN; INÊS viúva do beato COSME TAKEIA; MARIA viúva do Beato JOÃO SHOUN; DOMINGA OGATA, MARIA TANAURA, APOLÓNIA e CATARINA, viúvas; DOMINGOS NAKANO, filho do Beato MATIAS NAKANO; BARTOLOMEU KAWANO SCHICHIEMON; DAMIÃO YAMICHI TANDA e seu filho MIGUEL; TOMÁS SCHICHIRO, RUFO ISHIMOTO, CLEMENTE (Bósio) VOM e seu filho ANTÓNIO, Beatos
Em Nagasáqui no Japão, os beatos SEBASTIÃO KIMURA da Companhia de Jesus e FRANCISCO MORALES da Ordem dos Pregadores presbiteros e 50 companheiros mártires ÂNGELO ORSÚCCI, AFONSO DE MENA, JOSÉ DE SÃO JACINTO DE SALVANÊS, JACINTO ORFANEL, presbiteros da Ordem dos Pregadores; e DOMINGOS DO ROSÁRIO E ALEIXO, religiosos da mesma Ordem; RICARDO DE SANTA ANA e PEDRO DE ÁVILA, presbiteros da Ordem dos Frades Menores, e VICENTE DE SÃO JOSÉ religioso da mesma Ordem; CARLOS SPÍNOLA presbitero da Companhia de Jesus, e GONÇALO FUSAI, ANTÓNIO KIUNI, TOMÁS DO ROSÁRIO, TOMÁS AKAHOSHI, PEDRO SAMPO, MIGUEL SHUMPO, LUÍS KAWARA, JOÃO CHUGOKU, religiosos da mesma Ordem; LEÃO DE SATSUMA, LUZIA DE FREITAS; ANTÓNIO SANGA, catequista e MADALENA esposos; ANTÓNIO COREANO, catequista e MARIA, esposos com seus filhos JOÃO e PEDRO; PAULO NAGAISHI e TECLA esposos, com seu filho PEDRO; PAULO TANAKA e MARIA esposos; DOMINGOS YAMADA e CLARA esposos; ISABEL FERNÁNDEZ viúva do Beato DOMINGOS JORGE com seu filho INÁCIO; MARIA viúva do Beato ANDRÉ TOKUAN; INÊS viúva do beato COSME TAKEIA; MARIA viúva do Beato JOÃO SHOUN; DOMINGA OGATA, MARIA TANAURA, APOLÓNIA e CATARINA, viúvas; DOMINGOS NAKANO, filho do Beato MATIAS NAKANO; BARTOLOMEU KAWANO SCHICHIEMON; DAMIÃO YAMICHI TANDA e seu filho MIGUEL; TOMÁS SCHICHIRO, RUFO ISHIMOTO, CLEMENTE (Bósio) VOM e seu filho ANTÓNIO, - presbiteros, religiosos, esposos, jovens, catequistas, viúvas e crianças - que, numa colina diante de uma grande multidão sofreram crudelíssimos tormentos e morreram por Cristo. (1622)
AMBRÓSIO EDUARDO BARLOW, Santo
Em Londres, Inglaterra, Santo AMBRÓSIO EDUARDO BARLOW presbitero da Ordem de São Bento e mártir que, durante 24 anos confirmou na fé e na piedade os católicos da região de Lencastre e, preso quando pregava no dia da Páscoa do Senhor, durante o reinado de Carlos I foi condenado à morte por causa do sacerdócio e enforcado no patíbulo de Tyburn. (1641)
Em Nagasáqui no Japão, os beatos SEBASTIÃO KIMURA da Companhia de Jesus e FRANCISCO MORALES da Ordem dos Pregadores presbiteros e 50 companheiros mártires ÂNGELO ORSÚCCI, AFONSO DE MENA, JOSÉ DE SÃO JACINTO DE SALVANÊS, JACINTO ORFANEL, presbiteros da Ordem dos Pregadores; e DOMINGOS DO ROSÁRIO E ALEIXO, religiosos da mesma Ordem; RICARDO DE SANTA ANA e PEDRO DE ÁVILA, presbiteros da Ordem dos Frades Menores, e VICENTE DE SÃO JOSÉ religioso da mesma Ordem; CARLOS SPÍNOLA presbitero da Companhia de Jesus, e GONÇALO FUSAI, ANTÓNIO KIUNI, TOMÁS DO ROSÁRIO, TOMÁS AKAHOSHI, PEDRO SAMPO, MIGUEL SHUMPO, LUÍS KAWARA, JOÃO CHUGOKU, religiosos da mesma Ordem; LEÃO DE SATSUMA, LUZIA DE FREITAS; ANTÓNIO SANGA, catequista e MADALENA esposos; ANTÓNIO COREANO, catequista e MARIA, esposos com seus filhos JOÃO e PEDRO; PAULO NAGAISHI e TECLA esposos, com seu filho PEDRO; PAULO TANAKA e MARIA esposos; DOMINGOS YAMADA e CLARA esposos; ISABEL FERNÁNDEZ viúva do Beato DOMINGOS JORGE com seu filho INÁCIO; MARIA viúva do Beato ANDRÉ TOKUAN; INÊS viúva do beato COSME TAKEIA; MARIA viúva do Beato JOÃO SHOUN; DOMINGA OGATA, MARIA TANAURA, APOLÓNIA e CATARINA, viúvas; DOMINGOS NAKANO, filho do Beato MATIAS NAKANO; BARTOLOMEU KAWANO SCHICHIEMON; DAMIÃO YAMICHI TANDA e seu filho MIGUEL; TOMÁS SCHICHIRO, RUFO ISHIMOTO, CLEMENTE (Bósio) VOM e seu filho ANTÓNIO, - presbiteros, religiosos, esposos, jovens, catequistas, viúvas e crianças - que, numa colina diante de uma grande multidão sofreram crudelíssimos tormentos e morreram por Cristo. (1622)
AMBRÓSIO EDUARDO BARLOW, Santo
Em Londres, Inglaterra, Santo AMBRÓSIO EDUARDO BARLOW presbitero da Ordem de São Bento e mártir que, durante 24 anos confirmou na fé e na piedade os católicos da região de Lencastre e, preso quando pregava no dia da Páscoa do Senhor, durante o reinado de Carlos I foi condenado à morte por causa do sacerdócio e enforcado no patíbulo de Tyburn. (1641)
TIAGO GAGNOT, Beato
Num barco ancorado ao largo de Rochefort, França, o beato TIAGO GAGNOT presbitero da Ordem dos Carmelitas e mártir que, durante a revolução francesa encerrado na sórdida galera em condições desumanas por causa do sacerdócio, enquanto assistia aos companheiros de cativeiro enfermos, morreu consumido pela enfermidade. (1794)
LEÔNCIO ARCE URRÚTIA, Beato
Em Madrid, Espanha o beato LEÔNCIO ARCE URRÚTIA presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)
... E AINDA ...
52 MÁRTIRES DE NAGASÁQUI, Beatos
A Nagasaki in Giappone, beati Sebastiano Kimura, della Compagnia di Gesù, Francesco Morales, dell’Ordine dei Predicatori, sacerdoti, e cinquanta compagni, martiri, che, sacerdoti, religiosi, coniugi, giovani, catechisti, vedove e bambini, morirono per Cristo su un colle davanti a una grande folla tra crudeli torture.
ALFONSO DE MENA, Beato
Nato da una nobile famiglia nella Vecchia Castiglia, entrò nell'Ordine di san Domenico a Salamanca. Intorno al 1598, insieme ad un gruppo di giovani padri domenicani, guidati dal b. Francesco Morales, giunse a Manila. Apprese subito il cinese e lavorò per la conversione dei mercanti cinesi, molto numerosi a Manila. Nel 1602 iniziò il suo fecondissimo apostolato in Giappone, soprattutto fondando le Confraternite del S. Rosario e fortificando la fede cristiana di molti giapponesi durante le feroci persecuzioni. Nel 1619 fu arrestato, e dopo alcuni anni trascorsi nelle tristi carceri di Omura, ricevette la palma del martirio, venendo arso vivo a Nagasaki il 10 settembre 1622, insieme a molti suoi confratelli.
ÂNGELO DE ORSÚCCI, Beato
Angelo Orsucci, nato a Lucca l’8 maggio 1573, al battesimo fu chiamato Michele. A soli tredici anni, lasciando senza rimpianto le dolcezze della sua nobile famiglia, vestì le bianche lane Gusmane nell’illustre Convento di S. Romano di Lucca. Si dette con santo entusiasmo all’acquisto della virtù e della scienza sacra. I superiori avrebbero voluto applicarlo all’insegnamento, ma Angelo confidò loro il suo grande desiderio di andare a portare la luce del Vangelo in missione. Fra le tante cose che si opponevano ai suoi disegni vi era l’affetto dei suoi, che non potevano rassegnarsi a perderlo per sempre. Su tutto però vinse la costanza e l’ardore del futuro martire, e, nel 1601, lo troviamo già in Messico in piena attività missionaria. Egli era comunemente chiamato il “Santo”. Recatosi successivamente nelle Filippine. Poté ottenere finalmente d’essere inviato in Giappone, dove l’empio Imperatore Xonguno aveva aperta l’era dei martiri. Dopo solo quattro mesi, il 13 dicembre 1618, fu scoperto e messo in carcere. Ecco come ne dava notizia alla famiglia: “Io sono contentissimo per il favore che Nostro Signore mi ha fatto e non cambierei questa prigione con i maggiori palazzi di Roma". Il 10 settembre 1622, assieme ai suoi compagni, fu condannato alle fiamme. Mentre tra gli ardori del fuoco cantava il “Te Deum”, come assorto in estasi, fu visto librarsi tra le fiamme e andare a confortare i compagni di martirio. Angelo fa parte di una splendida falange di 205 martiri, guidati dal Beato Alfonso Navarrete. Appartenevano all’Ordine altri dieci sacerdoti, quattro chierici professi, cinque fratelli cooperatori, venticinque terziari e sessantasette iscritti alla Confraternita del Rosario. La loro solenne beatificazione avvenne nel 1867 per mano del Beato Papa Pio IX. Il calendario dell’Ordine ricorda al 6 novembre l’eroica testimonianza di questi suoi figli, unendoli agli altri martiri in Oriente. In data odierna, in Italia, tradizionalmente si continua a ricordare il Beato Angelo, unico italiano del gruppo.
ANTÓNIO e MADALENA SANGA, Beatos
l Sanga nacque nel 1567 da una famiglia giapponese del Gami distintasi per la professione cristiana. 11 Battesimo gli fu conferito in Sacai da Luigi Flores. All'età di nove anni entrò nel seminario dei Gesuiti per compiere gli studi e per prepararsi ad essere accettato nella Compagnia di Gesù, ma la malferma salute e le continue malattie non gli permisero di terminare i due anni di noviziato, per cui fu dimesso con suo grande rincrescimento. L'ansia apostolica tuttavia non gli venne meno nella vita laicale. Ristabilitosi discretamente sposò la nobile M., battezzata fin da bambina in Sacai da Organtino; il matrimonio fu allietato dalla nascita di figli.
Il S. svolse poi una continua attività di catechista, mettendosi al servizio sia dei Gesuiti sia dei Domenicani. In seguito, essendosi spontaneamente presentato al governatore Gonrocu e avendo denunciato la propria qualità di propagandista cristiano (le leggi persecutorie emanate nel 1614 proibivano tale attività), fu associato alle carceri di Nagasaki assieme alla moglie M., donna di grande virtù. Durante la prigionia non cessò l'apostolato e in una lettera scritta al provinciale dei Gesuiti per essere iscritto come « servo » della Compagnia (domanda accolta), cosi narrava: « da che sto in questo carcere, ho fatto il Battesimo a trentadue infedeli, insegnate le orazioni a molti e fatto animo a quelli che erano stati imprigionati con me per la causa di Cristo ». Fu arso vivo nella grande strage operata in Nagasaki il 10 sett. 1622; la moglie M. fu decapitata lo stesso giorno. Vennero beatificati nel 1867 da Pio IX. La festa si celebra il 10 settembre.
VIRGEM MARIA DELLA VITA, Beata
Il culto della Madonna della Vita si collega con l'omonimo ospedale fondato nell'anno 1289 ad opera della Compagnia dei Battuti, presenti in Bologna dal 1261. Nel santuario a Lei dedicato, tra il 1370 e il 1380 Simone dei Crocefissi affrescò l'immagine della B.Vergine, rimasta coperta durante i lavori di ristrutturazione negli anni 1454-1502, e casualmente ritrovata fra l'esultanza del popolo bolognese il 10 settembre 1614. Essa raffigura Maria Madre e Regina mentre accosta il suo volto alla guancia di Gesù, secondo l'iconografia della Glycophilousa o Madre di tenerezza.
Lo stretto legame tra l'originaria attività ospedaliera e la devozione dei confratelli era espressa anche dal motto iscritto sotto la doppia croce: "Vitam dat nobis crux tua, Christe Jesu" (la tua croce ci dona la vita, o Cristo Gesù). Santa Maria della Vita, patrona degli ospedali della città di Bologna, ha un formulario proprio dalla riforma del Calendario del 1964
CARLO SPÍNOLA, Beato
Carlo Spinola, figlio di Ottavio dei conti di Tassarolo, nacque nel 1564, non si sa bene se a Genova oppure a Praga, dove il padre era al sevizio di Rodolfo II d’Asburgo. Trascorse la sua giovinezza, ospite dello zio Filippo vescovo di Nola, impegnandosi negli studi classici e nelle pratiche dell’arte cavalleresca.
A 20 anni, saputo del martirio del gesuita Rodolfo Acquaviva in India, entrò in crisi d’identità, che sfociò nella scelta di entrare nella Compagnia di Gesù (21 dicembre 1584). Fece il noviziato a Napoli ed a Lecce, sotto la guida di s. Bernardino Realino, ebbe come compagno di studi s. Luigi Gonzaga, compì gli studi filosofici e teologici venendo ordinato sacerdote nel 1594 a Milano.
Due anni dopo nel 1596, nonostante la contrarietà della famiglia, chiese ed ottenne di partire per le Missioni in Giappone, partì il 10 aprile, ma il viaggio ebbe una sorte avventurosa, una tempesta lo portò sulle coste del Brasile e poi venne imprigionato dagli inglesi che lo trasferirono in Inghilterra.
Ritornato libero a Lisbona, ripartì con un compagno Angelo de Angelis per il Giappone, dove giunse a Nagasaki nel 1602 dopo un viaggio altrettanto tormentato per una grave malattia che lo colpì e dopo aver toccato i porti di Goa e Macao. Per 11 anni, dopo averne impiegato alcuni ad apprendere la lingua locale, operò un intenso apostolato nelle regioni di Arie e Meaco, istituendo una efficace scuola di catechisti e convertendo battezzandoli circa cinquemila giapponesi.
Fu nominato procuratore della provincia gesuitica e poi vicario del padre Provinciale Valentino Carvalho nel 1611. Allo scoppio della persecuzione contro i cristiani del 1614, dovette vivere in clandestinità sotto falso nome, non ubbidendo all’ordine di espulsione e cambiando in continuazione il domicilio per non essere scoperto, espletava la sua missione sacerdotale di notte, girando nelle case dei cristiani, confessando, insegnando e celebrando la Messa; finché dietro una segnalazione fu sorpreso il 14 dicembre 1618, insieme ad un catechista Giovanni Kingocu e ad un altro cristiano Ambrogio Fernándes, nella casa di Domenico Jorge, il quale morirà martire un anno dopo, mentre sua moglie Isabella e suo figlio Ignazio, vennero arrestati ed imprigionati insieme a padre Carlo Spinola e gli altri.
Trascorse quattro lunghissimi anni in una prigione, che chiamarla così era un lusso, in condizioni disumane, insieme ad altre vittime della persecuzione scatenata dallo ‘shogun’ Ieyasu e dai suoi successori; la causa era da ricercarsi nella gelosia dei numerosi bonzi buddisti, che minacciavano la vendetta degli dei locali, negli intrighi dei calvinisti olandesi, del timore di un eccessivo influsso della Spagna e Portogallo di cui i missionari erano ritenuti emissari; si calcola che nel 1614 allo scoppio di questa persecuzione, i cristiani giapponesi fossero diventati circa trecentomila.
Questa persecuzione durò per molti decenni facendo numerosissime vittime fra i missionari europei e fra gli stessi fedeli, la cui comunità venne quasi completamente distrutta.
Ai prigionieri come Carlo Spinola, non venne concessa che una sola coperta e nient’altro, nel carcere di Suzuta, sopra una vetta di montagna, esposti a tutti i venti, dandogli come cibo un po’ di riso e due sardine, giusto per tenerli in vita ma senza soddisfare la fame.
Costretti a restare in un tugurio estremamente sporco, perché costretti a soddisfare i loro bisogni corporali là dentro, in un puzzo insopportabile; impossibilitati a lavarsi i miseri vestiti o di farli asciugare al sole.
Il padre gesuita, nonostante fosse affetto per molto tempo da varie malattie, impossibilitato a curarle, fu di conforto continuo ai suoi compagni di prigionia appartenenti anche ad altri Ordini religiosi, accolse nella Compagnia di Gesù, in quelle condizioni, quattro catechisti giapponesi.
Agli inizi di settembre 1622, fu preso insieme ad altri 23 compagni di prigionia e condotti a Nagasaki, per ordine del governatore Gonrocu, lì uniti ad altri provenienti dalle locali carceri furono messi a morte; il 10 settembre 1622 ne furono arsi vivi sulle colline 22 e altri 30 decapitati.
Carlo Spinola fu bruciato a fuoco lento ma per le sofferenze che già l’avevano debilitato, morì per primo. Già legato al palo intonò il canto di lode a Dio e rivolgendosi ai magistrati giapponesi dichiarò che la sua presenza in Giappone era dettata solo dall’amore di annunciare il Vangelo e da nessun interesse umano; salutò la vedova Isabella e il figlio Ignazio da lui battezzato, che stavano subendo il martirio insieme a lui. Le sue ceneri furono disperse in mare.
Papa Pio IX il 7 luglio 1867 lo beatificò insieme ad altri 204 martiri che rappresentanti delle migliaia di uccisi, avevano dato la vita per Cristo in quella terra lontana.
FRANCESCO DE MORALES, Beato
Nato a Madrid, entrò nel convento domenicano di Valladolid. Nel 1602 fu a capo del primo gruppo di cinque domenicani che mise piede in Giappone. Grande fu l'accoglienza del popolo e dello stesso imperatore, che volle conoscerli subito. Ma la gelosia dei bonzi fece credere che si sarebbero abbattuti sul paese grandi mali a causa dell'ingresso dei missionari, perciò l'imperatore iniziò a proibire ai suoi vassalli di convertirsi a Cristo. Nel 1614 la persecuzione si intensificò: l'imperatore intimò a tutti i missionari cattolici di lasciare il paese sotto pena di morte. Il beato Francesco vi rimase insieme a molti altri confratelli esercitando un fecondissimo apostolato. Nel 1619 fu arrestato e tenuto prigioniero fino al 10 settembre 1622, quando subì il martirio a Nagasaki insieme a 27 cristiani giapponesi e 25 missionari.
GIACINTO ORFANEL, Beato
Nato in Aragona, nel 1594 entrò nel convento di Barcellona. Rinunciando all'insegnamento per cui era molto dotato, chiese di partire per le missioni nelle Filippine. Dopo alcuni anni trascorsi a Manila, nel 1607 entrò in Giappone. Riuscì a rimanere in questo paese, nonostante che dal 1614 infuriasse una violenta persecuzione anticristiana. Fra pericoli, stenti e gravi malattie, percorse con zelo apostolico molte province del Giappone amministrando i sacramenti e rianimando i cristiani intimoriti e apostati. Mentre si prodigava per il bene dei cristiani, un apostata lo tradì. Fu catturato e condotto nel carcere di Nagasaki. Qui fu accolto da altri numerosi confessori della fede con il canto del Te Deum. Dopo un anno e quattro mesi di prigionia, subì insieme a loro il martirio il 10 settembre 1622: erano 27 cristiani giapponesi e 25 missionari
GIUSEPPE SAN JACINTO, Beato
Nato a Villarejo de Salvanez vicino Toledo, entrato nell'Ordine si trasferì in Giappone nel 1607, dove fu vicario provinciale. Fondò i conventi a Meaco e a Ozaca. Venne arrestato insieme al suo catechista Alessio il 17 agosto 1621. Ricevette la palma del martirio il 10 settembre 1622 sulla collina di Nagasaki con altri cinquantuno cristiani, tra cui i domenicani Angelo Orsucci e Giacinto Orfanell. Prima di morire predicò ai Giapponesi circostanti, esortandoli a convertirsi a Gesù Cristo
MARIA TANAURA, Beata
Questa giapponese di Nagasaki, amica di Takeya Ines, fu incarcerata per aver aiutato i missionari stranieri violando le leggi dello Stato che proibivano l'ospitalità e l'aiuto ai propagandisti del Cristianesimo. Dopo un periodo di dura prigionia subì la decapitazione il 10 settembre 1622 all'età di quarantacinque anni. Con lei subirono il martirio una cinquantina di giapponesi e stranieri (il "grande martirio"). Il 6 luglio del 1867 Pio IX ne proclamò la beatificazione: la festa si celebra il 10 settembre.
MARIA SCHOUN YACHIDA, Beata
Giovanni era nativo di Meaco; si trasferì da giovane a Nagasaki ove ricevette l'educazione cristiana ed il battesimo dai padri della Compagnia di Gesù. Dopo il matrimonio con Maria, dalla quale ebbe figli, continuò a dare valido aiuto ai padri della Compagnia nella diffusione del Vangelo. Quando nel 1614 la persecuzione scoppiò feroce contro i missionari cristiani stranieri, espulsi dal paese, Giovanni ne ospitò alcuni ben sapendo il rischio a cui si esponeva, giacché la legge puniva con la morte i giapponesi trovati rei di tale violazione. Fra i suoi ospiti ebbe Alfonso de Mena . Il 15 marzo 1619 il missionario venne qui scoperto ed imprigionato. La stessa sorte subì Giovanni che venne rinchiuso nelle carceri di Nagasaki. Il 17 nov. fu interrogato dal governatore Gonrocu che tentò di fargli rinnegare la fede. Il giorno seguente con altri quattro compagni fu arso vivo sulla collina di Nagasaki. Le ossa furono spezzate e gettate assieme a quelle dei suoi compagni di martirio in mare; i cristiani riuscirono a ripescarne alcune. La moglie Maria fu decapitata il 10 sett. 1622. Pio IX li beatificò nel lugl. 1867
MENODORA, METRODORA e NINFODORA, Santas
L'unica passio pubblicata sino ad oggi è quella della raccolta di Simeone Metafraste al 10 sett. La notizia dei sinas-sari bizantini in questo stesso giorno non ne è che un breve riassunto, pur conservando le poche notizie storiche che la passio poteva fornire; ma già Tillemont aveva notato lo scarso valore di questa composizione.
Secondo queste fonti le tre sorelle Menodora, Metrodora e Ninfodora (notare la composizione simmetrica di questi tre nomi), avendo abbandonato il loro paese d'origine in Bitinia, vennero a stabilirsi presso Pithia, non lontano da una fonte: era l'epoca della persecuzione di Massimiano Galerio.
Denunciate al governatore Frontone per la loro fede cristiana, furono portate dinanzi al tribunale, interrogate e torturate. Per prima fu martirizzata Menodora, ma la vista del cadavere della sorella non indebolì Metrodora e Ninfodora, come avevano sperato i giudici, anzi le rafforzò nel loro coraggio di confessare la propria fede ed esse furono, a loro volta, martirizzate.
Sempre secondo le stesse fonti, il culto delle tre sorelle, sepolte insieme, non sarebbe venuto meno, tanto più poi che era mantenuto vivo dai miracoli da loro operati.
Secondo A. Mufid Mansel, la fonte (con i bagni caldi) presso la quale, a detta della passio, si erano ritirate le tre sorelle, sarebbe da identificarsi con quella di Drepanon-Helenopolis in Bitinia e le tre ninfe che si vedevano sui monumenti accanto ad Eracle, come protettrici della fonte, sarebbero precisamente divenute, all'epoca cristiana, le tre martiri Menodora, Metrodora e Ninfodora.
Non sembra che si sia conservato il ricordo della chiesa in cui si pretendeva fossero conservate le reliquie delle tre sorelle, e, d'altra parte, il loro culto non è uscito dall'ambito della Chiesa bizantina. Si dovette attendere il XVI sec. per vedere la memoria delle tre martiri, introdotte, forse attraverso il cosiddetto Menologio del card. Sirleto, nel Martirologio del Galesini; Baronio ne introdusse un breve elogio nel Martirologio Romano.
Lo scarso fondamento storico della passio dispensa anche dal porre il problema se la reliquia conservata nella cattedrale di Cesena « os grande ex corpore S. Metrodorae », appartenga o meno alla santa omonima compresa in questo gruppo.
MIGUEL BEATO SANCHEZ, Beato
Il 10 aprile 1911 a La Villa de Don Fadrique, precisamente in Calle Toledo 3, nacquero due gemelli: Miguel e Domingo, figli di Miguel Beato López e Andrea Sánchez Villanueva. I coniugi, cristiani devoti ed abili lavoratori, ebbero in tutto sette figli: Juan, Maria Esperanza (morti giovani), Miguel, Domingo (morto a tre anni d’età), Maria Teresa, Maria Dolores e Jesús.
Due giorni dopo la nascita, Miguel venne battezzato nella chiesa parrocchiale del paese, dedicata all’Assunzione della Vergine Maria. Lì completò la sua iniziazione cristiana ricevendo, come d’uso all’epoca, prima la Cresima, per mano del Vescovo ausiliare di Toledo monsignor Juan Bautista Luís Pérez, il 14 giugno 1916, poi, nella primavera de 1917, l’Eucaristia.
A casa era sempre pronto ad ubbidire ai genitori e ad accollarsi i favori che venivano chiesti ai suoi fratelli, quando questi si rifiutavano di compierli.
La religiosità della famiglia fu terreno fertile per numerose vocazioni: le tre figlie femmine entrarono nell’Istituto Secolare “Alleanza in Gesù per Maria”, fondato da padre Antonio Amundarain, mentre Miguel sentiva da tempo l’attrazione verso il sacerdozio. Sua sorella Maria Teresa ha raccontato che lo vedeva giocare a celebrare la Messa, usando due bavaglini a mo’ di casula, presso gli altarini che costruiva in giro per casa. I nonni e gli zii speravano che Juan, il primogenito, entrasse in Seminario, ma quando costui dichiarò di non averne l’intenzione, Miguelillo, come lo chiamavano i suoi cari, intervenne: «Io, nonna, io sarò prete!».
Nel 1923 giunse a La Villa un giovane e zelante sacerdote, che si accorse subito delle inclinazioni di Miguel, all’epoca dodicenne; dopo averlo preparato con cura, lo condusse presso il Seminario Minore di Toledo, intitolato a san Tommaso di Villanova. Il ragazzo si fece notare subito per la sua religiosità, ma anche per il suo buon carattere, che l’aiutò a farsi molti amici. Inoltre, se vedeva qualche compagno in difficoltà, era subito pronto ad aiutarlo. Per quanto riguarda il suo percorso di studi, frequentò lodevolmente quattro anni di Latino e Umanità, tre di Filosofia e cinque di Teologia.
Venne poi il momento di ricevere i vari gradi dell’Ordine Sacro: il 20, 21 e 22 dicembre 1934 la Tonsura e gli Ordini Minori, mentre il 16 giugno 1935 fu la volta del Suddiaconato. Tutti gli furono impartiti dal cardinal Isidro Gomá y Tomás, Arcivescovo di Toledo e Primate di Spagna. Benché avesse completato gli studi per tempo, non poté ricevere gli Ordini Maggiori nel 1935 perché avrebbe dovuto compiere il servizio militare, ma venne riformato alla visita medica. Trascorse il periodo d’attesa forzata dedicandosi a risistemare la biblioteca dell’Arcivescovo, che lo ringraziò omaggiandolo di alcune sue opere letterarie.
Finalmente venne il momento giusto: l’8 marzo 1936 Miguel divenne diacono e l’11 aprile, un giorno dopo il suo compleanno, sacerdote. Fra i suoi compagni d’ordinazione ce ne furono due, suoi compaesani, che come lui incontrarono il martirio: don Ambenio Diaz-Maroto e don Telesforo Hidalgo.
Don Miguel celebrò la sua Prima Messa il 21 aprile, all’altar maggiore della sua parrocchia nativa. Nonostante concelebrassero una ventina di sacerdoti, non poté fare la Messa cantata, dato che in paese tirava già aria di rivoluzione. La sua gioia, però, era ugualmente immensa. Tre giorni prima, il 18, aveva ricevuto la sua prima destinazione: vicario nella medesima chiesa, per assistere il parroco, don Francisco López-Gasco Fernández-Largo.
Iniziò subito il suo ministero, con l’unico scopo di portare a salvezza le anime che gli erano state affidate. Lavorò instancabilmente con i giovani della locale Azione Cattolica ed organizzò spettacoli teatrali, conferenze religiose e ritiri spirituali solo per far sì che i suoi fedeli avessero la vita in abbondanza. Era anche molto attento alla catechesi e trascorreva lunghe ore nel confessionale. Per aiutare i lavoratori nei campi, andava personalmente a portare loro l’Eucaristia e visitava frequentemente gli ammalati.
Con lo scoppio della guerra civile, il 18 luglio, la chiesa venne chiusa. Il parroco affidò a don Miguel il compito di custodire in casa propria le Sacre Specie, in modo tale da poter continuare a comunicare i fedeli e ad assistere i bisognosi. Il 3 agosto, però, don Francisco venne catturato e, sei giorni più tardi, ucciso. Il giovane vicario avvertì che presto sarebbe giunta la sua ora: celebrò la sua ultima Messa proprio nel giorno in cui il suo confratello otteneva il martirio.
Ogni giorno, ha dichiarato la sorella Maria Teresa, lo vedeva pregare in ginocchio, prima con un Padre nostro, poi con queste parole: «Signore, se hai bisogno della mia vita per salvare la Spagna, eccola. Che io sia vittima, mai traditore».
A chi l’invitava a smettere la talare e nascondersi in abiti civili fra i contadini, rispose: «Non me la toglierò finché non si tingerà di sangue». Quando seppe che quella di don Francisco era stata oltraggiata dai miliziani, accettò di togliersela a malincuore, indossando però un grembiule per non andare vestito come la gente comune.
Quando seppe che il Santissimo Cristo del Consuelo, patrono di La Villa, fu tra le prime immagini ad essere profanate, commentò amaramente: «Il meglio da farsi è radunare tutto e bruciarlo per evitare una simile profanazione».
Al mattino del 5 settembre 1936, i miliziani vennero a cercarlo in casa sua: si presentò loro spontaneamente. A mezzogiorno tornò a casa per mangiare, come pure l’indomani, ma dopo il 6 i suoi familiari non lo rividero più: era iniziata la sua Passione. Don Miguel fu sottoposto ad un interrogatorio, ma le sue uniche risposte erano: «Sì, Dio c’è, credo in Dio» e «Viva Cristo Re». Venne poi rivestito come ad impersonare Gesù in una rappresentazione della Via Crucis e schernito dai suoi persecutori.
Costretto ad un nuovo interrogatorio, non si comportò diversamente, perciò fu gettato in un porcile e gli venne tagliata la lingua, dato che si rifiutava di pronunciare bestemmie. Quelli che gli portarono da mangiare l’insultarono: «Su, chiama il tuo Dio, che tanto ami e che ti è vicino. Perché non viene ad aiutarti?».
L’8 settembre fu condotto presso un’altra abitazione, dove si oppose a chi voleva fargli oltraggiare il Crocifisso. Due giorni più tardi, riferisce una testimone oculare, gli esecutori lo stavano dando per morto, ma, quando l’udirono sospirare: «Ah, Dio mio!» lo riempirono di bastonate, finché ebbe appena la forza di pronunciare: «Ah, madre mia!».
Venne seppellito in un campo detto “La Veguilla”, vicino alla città, con una mano stretta a pugno lasciata scoperta. Un pastore lo ritrovò grazie a quel segno, divorato probabilmente dai cani.
Nel 1939 i suoi resti mortali furono esumati e traslati nel presbiterio della chiesa dell’Assunzione a La Villa de Don Fadrique.
PAOLO e MARIA TANACA, Beatos
Settembre, il mese degli sposi…santi? Sembrerebbe proprio di sì ed inoltre la maggior parte di essi è concentrata al giorno 10. Diciamo subito che si tratta esclusivamente di sposi martiri e per lo più sono giapponesi, una nazione che ha pagato un altissimo tributo di sangue per la fede, grazie al quale, forse, il cristianesimo è sopravvissuto in quella terra. Fin dal secolo XVI a Nagasaki era sorta la prima consistente comunità cattolica del Giappone. A Nagasaki, il 5 febbraio 1597, danno la vita per Cristo trentasei martiri (sei missionari francescani, tre gesuiti giapponesi, ventisette laici), canonizzati da Pio IX nel 1862. Quando riprende la persecuzione nel 1637 vengono uccisi addirittura trentacinquemila cristiani. Poi la giovane comunità vive, per così dire, nelle catacombe, separata dal resto della cattolicità e senza sacerdoti; ma non si estingue. Nel 1865 il padre Petitjean scopre questa “Chiesa clandestina”, che si fa da lui riconoscere dopo essersi accertata che egli è celibe, che è devoto di Maria e obbedisce al Papa di Roma; da allora la vita sacramentale può riprendere regolarmente. Nel 1889 è proclamata in Giappone la piena libertà religiosa, e tutto rifiorisce. Il 15 giugno 1891 viene eretta canonicamente la diocesi di Nagasaki, che nel 1927 accoglie come pastore monsignor Hayasaka, che è il primo vescovo giapponese ed è consacrato personalmente da Pio XI. L’ultima ecatombe di cattolici giapponesi avviene il 6 agosto 1945: infatti, tra le vittime della bomba atomica su Nagasaki, scomparvero in un sol giorno i due terzi della vivace comunità cattolica giapponese. Una comunità quasi azzerata con la violenza per due volte in tre secoli, che tuttavia sopravvive, fondandosi anche sull’esempio dei suoi martiri. Questa settimana vogliamo far memoria di Paolo e Maria Tanaca, che sono imprigionati a Nagasaki perché colpevoli di non aver denunciato la presenza in casa loro di alcuni missionari, come impone la legge. Il fatto è che Paolo e Maria non se li son trovati in casa come sgraditi ospiti, ma hanno loro aperto le porte, proprio nel tentativo di salvare quei missionari dalla persecuzione. Tentano in tutte le maniere di farli abiurare ed alla fine il governatore ordina la loro decapitazione, che viene eseguita il 10 settembre 1622, sulla collina di Nagasaki, insieme ad altri 50 loro fratelli di fede. La coppia è stata beatificata da Pio IX il 7 maggio 1867, insieme ad altri 203 martiri della medesima persecuzione. Nello stesso giorno subiscono il martirio Paolo Nangaichi, la moglie Tecla ed il loro figlio Paolo. Per essi, oltre all’accusa di aver ospitato i missionari, anche quella di aver collaborato alla diffusione del Vangelo. Paolo è condannato ad essere arso vivo, la moglie e il figlio sono decapitati. Altra coppia, martirizzata lo stesso giorno, è quella di Antonio e Maddalena Sanga. Lui, cresciuto in seminario e poi uscitone per problemi di salute, si dedica con passione all’attività catechistica, si sposa e diventa papà. Professa con coraggio la sua fede, al punto di autodenunciarsi come cristiano alle autorità. Imprigionato insieme alla moglie, riesce anche se in catene, a battezzare 32 cristiani, a far pregare e ad incoraggiare quanti passano nella sua cella. Anche lui viene arso vivo e la moglie decapitata, perché in nessuna maniera sono riusciti a farli rinunciare dal credere in Cristo. Stessa sorte tocca a Maria Xoum, decapitata lo stesso giorno, che solo per un caso non viene festeggiata insieme al marito Giovanni: era già stato ucciso tre anni prima, il 18 novembre 1619, sempre per aver dato ospitalità ai missionari, ma insieme sono stati beatificati da Pio IX. Un ultimo ammirato pensiero ad un’intera famiglia, quella di Giovanni e Tecla Hasimoto: lui viene ucciso il 6 ottobre1619, alcune ore dopo Tecla viene crocifissa e arsa viva: insieme a lei hanno legato i loro figli, Caterina di 13 anni, Tommaso di 12, Francesco di 8, Pietro di 6 e la più piccola, Ludovica, che di anni ne ha appena 3. Questa famiglia è stata beatificata da Benedetto XVI nel 2008. 'Il cammino di santità compiuto insieme, come coppia, è possibile, è bello, è straordinariamente fecondo ed è fondamentale per il bene della famiglia, della Chiesa e della società”, ha scritto Giovanni Paolo II: che abbia davvero ragione?
Autore: Gianpiero Pettiti
La Chiesa propone alla venerazione ed all’imitazione da parte dei fedeli una folta schiera di coppie di sposi che hanno fatto propri gli ideali evangelici, spesso purtroppo dimenticate, tra le quali ben sedici coppie di nazionalità giapponese come i beati coniugi Paolo e Maria Tanaca, oggetto della presente scheda agiografica.
E’ facilmente comprensibile che purtroppo non siano state tramandate dettagliate informazioni sul loro conto, come d’altronde sin dai tempi antichi l’effusione del sangue in odio alla fede cristiana è sempre stata considerata l’espressione massima dela santità di una persona. Cerchiamo comunque di ricostruire la trama della loro vicenda di martirio.
Paolo era nativo di Tosa nei pressi di Shikoku. Al fine di impedire la permanenza di missionari cristiani in Giapppone, le leggi dello stato punivano severamente chi li ospitava o non ne denunciava la presenza. I coniugi Tanaca non ottemperarono a queste ordinanze e furono imprigionati a Nagasaki per aver ospitato in casa loro alcuni missionari. Dopo aver tentato invano di farli abiurare, il governatore Gonrocu ordinò la loro decapitazione. L’esecuzione della sentenza avvenne il 10 settembre 1622 sulla collina di Nagasaki unitamente ad una cinquantina di altri condannati.
Il sommo pontefice Beato Pio IX beatificò questi santi coniugi il 7 maggio 1867, insieme con un gruppo complessivo di ben 205 martiri in terra giapponese.
PAOLO e TECLA NANGAICHI e filho PAOLO, Beatos
Come molti altri giapponesi dei primi decenni del sec. XVII, la famiglia Nangaichi venne imprigionata e condannata sotto l'imputazione di aver violato la legge che proibiva di prestare aiuto ai missionari cristiani di origine straniera. Nonostante questa legge, Paolo e Tecla avevano dato infatti generosamente la loro collaborazione per la difesa e la diffusione della fede cristiana. Scoperti, furono inviati insieme col figlio Pietro nella prigione di Omura (1619). Quivi rimasero per circa tre anni in condizioni difficilmente descrivibili: ambiente malsano, condizioni igieniche tremende, cibo scarso e pessimo. Unico conforto la presenza di tanti altri fratelli di fede.
Trasferiti a Nagasaki, Paolo fu bruciato vivo (pena riservata secondo l'uso a quelli ritenuti più colpevoli di attività cristiana); la moglie Tecla ed il figlio Pietro, di sette anni, furono invece decapitati. Ciò avvenne il 10 sett. 1622. Pio IX li beatificò il 6 lugl. 1867.
RICARDO DE SANTANA, Beato
Il futuro martire del Giappone Riccardo di S. Anna era scampato ad una morte violenta quand’era bambino. Grazie all’intercessione della madre della Vergine Maria era sopravissuto alle gravi ferite causate da un lupo e proprio in segno di ringraziamento aggiunse al suo nome quello della santa. Era nato in Belgio, ad Ham sur Heure, nel 1585 ma, giovanissimo, si trasferì a Bruxelles per apprendere la professione di sarto. A diciannove anni ebbe una grave crisi religiosa dovuta alla tragica morte di un coetaneo e decise di entrare tra i Minori francescani di Nivelles. Riccardo fece la professione il 22 aprile 1605.
Il giovane frate aveva già alle spalle l’esperienza di un’attività professionale e, ritenuto abile negli affari, fu mandato dai superiori a Roma per il disbrigo di alcune pratiche. Nella città eterna invece incontrò un gruppo di religiosi che si apprestavano a partire per evangelizzare il Giappone. Frate Riccardo aderì al progetto pieno di entusiasmo.
Il viaggio verso l’estremo oriente fu lungo e faticoso. La prima meta fu il Messico, poi le Filippine (1611) dove si fermò due anni per perfezionare gli studi di filosofia e teologia e poter essere ordinato sacerdote. Giunse quindi finalmente in Giappone ma purtroppo, nel paese, il clima verso i missionari era molto ostile e il frate fu costretto a tornare a Manila. Due anni dopo si recò nuovamente nel paese “del sol levante”, spacciandosi per mercante. Esercitò il suo ministero tra molti pericoli, prodigandosi per i cristiani che erano costretti a vivere la propria fede nella clandestinità. Avvertito da un frate domenicano che la sua attività era ormai a conoscenza delle autorità e che correva un serio pericolo di vita, Riccardo non volle fuggire e rimase tra i suoi fedeli. Fu arrestato proprio mentre confessava. Rinchiuso nelle carceri di Nagasaki e poi in quelle di Omura, condivise la prigionia con alcuni cristiani ed ebbe, almeno, il conforto di condividere con essi alcuni momenti di preghiera. Trasferito nuovamente a Nagasaki (settembre 1622), con alcuni compagni, incatenato come una bestia, passò la notte precedente al martirio in una gabbia, sotto una pioggia torrenziale. Il mattino seguente, legato ad un palo, fu arso a fuoco lento insieme ad altri ventuno compagni. Altri trenta vennero invece decapitati. I Martiri del Giappone furono beatificati da Papa Pio IX nel 1867. Riccardo di Sant’Anna è commemorato nel giorno della sua morte avvenuta il 10 settembre 1622.
SOSTENE DE CALCEDÓNIA, Santo
Sostene e Vittore, compagni di martirio
La vita cristiana è segnata dal dono della Spirito Santo il quale, parlando in noi, ci fa riconoscere Dio come Padre. Lo Spirito di Gesù è il dono che se accolto dalla nostra libertà, legandoci a Cristo, ci lega al suo destino: la santità. Infatti dice la preghiera Eucaristica III: "Padre santo fonte di ogni santità”, è il Padre che in Cristo per opera dello Spirito, accolto dalla nostra libertà, ci santifica. Così ognuno di noi potrà dire come l’apostolo Paolo: “Per la grazia di Dio sono quello che sono, e la sua grazia in me non è stata vana”.
Lo Spirito Santo, la grazia di Dio, è concesso a tutti, è dono gratuito di Dio, è dono uguale per tutti, perché è uno e indivisibile. Ciò che crea diversità è soltanto causato dalla risposta della libertà di ciascuno. E’ qui solo che c’è differenza tra noi tutti e i Santi.
Sostene è santo, cioè esempio per noi di vita cristiana, perché ha risposto liberamente e prontamente alla grazia di Dio. Fu l’esempio di Eufemia che interrogò il cuore del giovane soldato. Lo Spirito Santo che dava coraggio ad Eufemia, così da renderla testimone della fede in Gesù, guidò la coscienza di Sostene che confessò la sua fede in Cristo riconoscendolo suo unico Signore e Re.
La Chiesa, secondo la sua Tradizione, venera i Santi e tiene in onore le loro Reliquie e le loro immagini; nelle feste dei Santi proclama le meraviglie di Cristo nei suoi Servi e propone ai fedeli esempi da imitare. San Sostene martire è per noi un esempio da imitare.
I primi Santi venerati nella Chiesa sono proprio i Martiri (=testimoni): quegli uomini e quelle donne che sparsero il loro sangue per restare fedeli a Cristo che per tutti aveva sacrificato la sua vita sulla croce. "Nessuno ha un amore più grande di questo: dare la vita per i propri amici".
Gesù aveva preannunciato le persecuzioni per i suoi discepoli: "Io vi mando come agnelli in mezzo ai lupi... Sarete condotti davanti ai governatori e ai re per causa mia, per dare testimonianza a loro ed ai pagani. E quando sarete consegnati nelle loro mani, non preoccupatevi di come o di che cosa dovrete dire: non siete, infatti, voi a parlare, ma lo Spirito del Padre che parla per voi".
La storia della Chiesa, di tutti i tempi e di tutti i luoghi, dall’età apostolica ai giorni nostri, è stata segnata dalla testimonianza di innumerevoli cristiani che sono stati arrestati, torturati ed uccisi in odio a Cristo. Il martirio è sempre stato ritenuto dai cristiani un dono, una grazia, un privilegio, la pienezza del Battesimo, perché si è “battezzati nelle morte di Cristo”. Il Concilio Vaticano II così insegna: “Fin dai primi tempi alcuni cristiani sono stati chiamati a dare questa suprema testimonianza d’amore davanti a tutti, e anche davanti ai persecutori, e altri ancora vi saranno chiamati. Il martirio rende il discepolo simile al suo Maestro che accettò liberamente la morte per salvare il mondo, e lo conferma anche lui nell’effusione del sangue; perciò il martirio è stimato dalla Chiesa come dono esimio e prova suprema di carità”.
Furono soprattutto i primi quattro secoli della Chiesa ad essere caratterizzati da feroci persecuzioni che seminarono testimoni a non finire, che rivelarono la forza dello Spirito del Padre tanto che Tertulliano diceva ai pagani: ”Il sangue dei martiri è sempre seme di cristiani”. Così avvenne anche per Sostene di Calcedonia: la sua vita santa fu il frutto della divina grazia per la testimonianza di santa Eufemia.
È il IV secolo che vide i natali di Sostene, in una famiglia pagana, a Calcedonia in Bitinia, terra dell’odierna Turchia. Nulla si sa della sua fanciullezza. Possiamo solo affermare che si arruolo nell’esercito romano sotto il comando di Massimiano Erculeo e riportò numerose vittorie. Visse in un periodo di aspre persecuzioni contro i cristiani: la prima sotto il regno di Decio e poi di Diocleziano. Nella sua vita sicuramente senti parlare dei cristiani, ma ne gusto la fede e la fermezza solo accostando la giovane Eufemia che doveva, per comando ricevuto, martirizzare. Sostene rimase colpito dalla fede e dalla forza che si sprigionava da una così fragile giovane. Sicuramente in cuor suo si sarà domandato da dove le veniva una tale forza, chi era quel dio per il quale si potevano sopportare così atroci tormenti. Possiamo immaginare il travaglio interiore del giovane soldato e la sua ricerca di una risposta alle tante domande che la coscienza gli poneva. Così anche lui come un novello Paolo ebbe in Eufemia la via di Damasco: ascoltò la voce di quel Dio che in Eufemia gli parlava. Non era un dio come quello dei suoi padri, un dio padrone, ma un Dio Padre, che lo amava e che nel suo immenso amore aveva dato il suo Figlio che anche per lui era morto e risorto. Ecco la forza e la speranza che animava la giovane vergine di Calcedonia!
Aveva così scoperto il vero Dio, il Creatore e Signore dell’Universo. Non trascorse molto tempo che anche lui fu scoperto cristiano e come santa Eufemia fu chiamato a testimoniare pubblicamente la sua fede.
Governava in quel tempo la Bitinia il console Prisco. Egli lo fece arrestare quale cristiano e rinchiudere in carcere. Era la prova della fedeltà a Cristo, ma fu solo l’inizio. Fu sottoposto a ripetuti interrogatori con i quali il console sperava di persuaderlo dalla fede in Gesù. Sostene fu irremovibile. Dalle parole persuasive e dalle promesse di ricchezza ed onore si passo alle torture. Venne fustigato, poi dilaniato da uncini, ma tutto questo non vinse la sua fede, anzi egli lodava Dio che lo rendeva degno di soffrire per il suo Nome. Altre prove lo attendono. Venne gettato alle belve feroci, ma per grazia divina superò anche questa prova. La sua fine però era segnata: fu preparata una catasta di legna e acceso un immenso fuoco. Sostene fu condotto per essere arso vivo. Però anche lui, come Eufemia, aveva così fermamente testimoniato la fede in Gesù che ebbe il primo frutto della sua testimonianza: un compagno nell’ultima prova, Vittore . I due dopo aver scambiato il bacio di pace furono gettati nel rogo testimoniando così fino al sangue la loro fedeltà a Cristo. Fu questa la loro vittoria: i discepoli sono conformati al Maestro. Sostene e Vittore ci insegnano il modo eroico di morire per Gesù, ognuno di noi è chiamato forse anche, per grazia divina, a questa sorte, ma sicuramente è chiamato a dar testimonianza della propria fede in Gesù nella CARITÀ: “Aspirate ai carismi più grandi! E io vi mostrerò una via migliore di tutte. Se anche parlassi le lingue degli uomini e degli Angeli, ma non avessi la carità, sono come un bronzo che risuona o un cembalo che tintinna... La carità è paziente, è benigna la carità; non è invidiosa la carità, non si vanta, non si gonfia, non manca di rispetto, non cerca il suo interesse, non si adira, non tiene conto del male ricevuto, non gode dell’ingiustizia, ma si compiace della verità. Tutto copre, tutto crede, tutto spera, tutto sopporta. La carità non avrà mai fine...”
VITTORE DE CALCEDÓNIA, Santo
Sostene e Vittore, compagni di martirio
La vita cristiana è segnata dal dono della Spirito Santo il quale, parlando in noi, ci fa riconoscere Dio come Padre. Lo Spirito di Gesù è il dono che se accolto dalla nostra libertà, legandoci a Cristo, ci lega al suo destino: la santità. Infatti dice la preghiera Eucaristica III: "Padre santo fonte di ogni santità”, è il Padre che in Cristo per opera dello Spirito, accolto dalla nostra libertà, ci santifica. Così ognuno di noi potrà dire come l’apostolo Paolo: “Per la grazia di Dio sono quello che sono, e la sua grazia in me non è stata vana”.
Lo Spirito Santo, la grazia di Dio, è concesso a tutti, è dono gratuito di Dio, è dono uguale per tutti, perché è uno e indivisibile. Ciò che crea diversità è soltanto causato dalla risposta della libertà di ciascuno. E’ qui solo che c’è differenza tra noi tutti e i Santi.
Sostene è santo, cioè esempio per noi di vita cristiana, perché ha risposto liberamente e prontamente alla grazia di Dio. Fu l’esempio di Eufemia che interrogò il cuore del giovane soldato. Lo Spirito Santo che dava coraggio ad Eufemia, così da renderla testimone della fede in Gesù, guidò la coscienza di Sostene che confessò la sua fede in Cristo riconoscendolo suo unico Signore e Re.
La Chiesa, secondo la sua Tradizione, venera i Santi e tiene in onore le loro Reliquie e le loro immagini; nelle feste dei Santi proclama le meraviglie di Cristo nei suoi Servi e propone ai fedeli esempi da imitare. San Sostene martire è per noi un esempio da imitare.
I primi Santi venerati nella Chiesa sono proprio i Martiri (=testimoni): quegli uomini e quelle donne che sparsero il loro sangue per restare fedeli a Cristo che per tutti aveva sacrificato la sua vita sulla croce. "Nessuno ha un amore più grande di questo: dare la vita per i propri amici".
Gesù aveva preannunciato le persecuzioni per i suoi discepoli: "Io vi mando come agnelli in mezzo ai lupi... Sarete condotti davanti ai governatori e ai re per causa mia, per dare testimonianza a loro ed ai pagani. E quando sarete consegnati nelle loro mani, non preoccupatevi di come o di che cosa dovrete dire: non siete, infatti, voi a parlare, ma lo Spirito del Padre che parla per voi".
La storia della Chiesa, di tutti i tempi e di tutti i luoghi, dall’età apostolica ai giorni nostri, è stata segnata dalla testimonianza di innumerevoli cristiani che sono stati arrestati, torturati ed uccisi in odio a Cristo. Il martirio è sempre stato ritenuto dai cristiani un dono, una grazia, un privilegio, la pienezza del Battesimo, perché si è “battezzati nelle morte di Cristo”. Il Concilio Vaticano II così insegna: “Fin dai primi tempi alcuni cristiani sono stati chiamati a dare questa suprema testimonianza d’amore davanti a tutti, e anche davanti ai persecutori, e altri ancora vi saranno chiamati. Il martirio rende il discepolo simile al suo Maestro che accettò liberamente la morte per salvare il mondo, e lo conferma anche lui nell’effusione del sangue; perciò il martirio è stimato dalla Chiesa come dono esimio e prova suprema di carità”.
Furono soprattutto i primi quattro secoli della Chiesa ad essere caratterizzati da feroci persecuzioni che seminarono testimoni a non finire, che rivelarono la forza dello Spirito del Padre tanto che Tertulliano diceva ai pagani: ”Il sangue dei martiri è sempre seme di cristiani”. Così avvenne anche per Sostene di Calcedonia: la sua vita santa fu il frutto della divina grazia per la testimonianza di santa Eufemia.
È il IV secolo che vide i natali di Sostene, in una famiglia pagana, a Calcedonia in Bitinia, terra dell’odierna Turchia. Nulla si sa della sua fanciullezza. Possiamo solo affermare che si arruolo nell’esercito romano sotto il comando di Massimiano Erculeo e riportò numerose vittorie. Visse in un periodo di aspre persecuzioni contro i cristiani: la prima sotto il regno di Decio e poi di Diocleziano. Nella sua vita sicuramente senti parlare dei cristiani, ma ne gusto la fede e la fermezza solo accostando la giovane Eufemia che doveva, per comando ricevuto, martirizzare. Sostene rimase colpito dalla fede e dalla forza che si sprigionava da una così fragile giovane. Sicuramente in cuor suo si sarà domandato da dove le veniva una tale forza, chi era quel dio per il quale si potevano sopportare così atroci tormenti. Possiamo immaginare il travaglio interiore del giovane soldato e la sua ricerca di una risposta alle tante domande che la coscienza gli poneva. Così anche lui come un novello Paolo ebbe in Eufemia la via di Damasco: ascoltò la voce di quel Dio che in Eufemia gli parlava. Non era un dio come quello dei suoi padri, un dio padrone, ma un Dio Padre, che lo amava e che nel suo immenso amore aveva dato il suo Figlio che anche per lui era morto e risorto. Ecco la forza e la speranza che animava la giovane vergine di Calcedonia!
Aveva così scoperto il vero Dio, il Creatore e Signore dell’Universo. Non trascorse molto tempo che anche lui fu scoperto cristiano e come santa Eufemia fu chiamato a testimoniare pubblicamente la sua fede.
Governava in quel tempo la Bitinia il console Prisco. Egli lo fece arrestare quale cristiano e rinchiudere in carcere. Era la prova della fedeltà a Cristo, ma fu solo l’inizio. Fu sottoposto a ripetuti interrogatori con i quali il console sperava di persuaderlo dalla fede in Gesù. Sostene fu irremovibile. Dalle parole persuasive e dalle promesse di ricchezza ed onore si passo alle torture. Venne fustigato, poi dilaniato da uncini, ma tutto questo non vinse la sua fede, anzi egli lodava Dio che lo rendeva degno di soffrire per il suo Nome. Altre prove lo attendono. Venne gettato alle belve feroci, ma per grazia divina superò anche questa prova. La sua fine però era segnata: fu preparata una catasta di legna e acceso un immenso fuoco. Sostene fu condotto per essere arso vivo. Però anche lui, come Eufemia, aveva così fermamente testimoniato la fede in Gesù che ebbe il primo frutto della sua testimonianza: un compagno nell’ultima prova, Vittore . I due dopo aver scambiato il bacio di pace furono gettati nel rogo testimoniando così fino al sangue la loro fedeltà a Cristo. Fu questa la loro vittoria: i discepoli sono conformati al Maestro. Sostene e Vittore ci insegnano il modo eroico di morire per Gesù, ognuno di noi è chiamato forse anche, per grazia divina, a questa sorte, ma sicuramente è chiamato a dar testimonianza della propria fede in Gesù nella CARITÀ: “Aspirate ai carismi più grandi! E io vi mostrerò una via migliore di tutte. Se anche parlassi le lingue degli uomini e degli Angeli, ma non avessi la carità, sono come un bronzo che risuona o un cembalo che tintinna... La carità è paziente, è benigna la carità; non è invidiosa la carità, non si vanta, non si gonfia, non manca di rispetto, non cerca il suo interesse, non si adira, non tiene conto del male ricevuto, non gode dell’ingiustizia, ma si compiace della verità. Tutto copre, tutto crede, tutto spera, tutto sopporta. La carità non avrà mai fine...”
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Foz do Douro
ANTÓNIO FONSECA
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