Caros Amigos
16º ano com início na edição
Nº 5 102
NOTA:
Hoje inicia-se nova numeração anual
Este é portanto o
69º Número
da Série de 2023
e o Nº 1 2 3
do 16º ano
Todas as biografias podem ser consultadas através dos
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga;
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
Foto de 1-Maio-2022
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 5 2 2 6
10 DE MARÇO DE 2023
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 2 3)
16º A N O
BENDITO E LOUVADO
SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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40 SANTOS MÁRTIRES DE SEBASTE
VIVIANO, MILITÃO, CÂNDIDO, LEÔNCIO, CLÁUDIO, NICOLAU., LISINIACO. TEÓFILO, QUIRÃO, DÓNULO, DOMINICANO, EUNÓICO, SISINIO, HERÁCLIO, ALEXANDRE, JOÃO, ATANÁSIO, VALENTE, HELIANO, ECDÍCIO, ACÁCIO, HÉLIO, TEÓDULO, CIRILO, FLÁVIO, SEVERIANO, VALÉRIO, CUDIÃO, SACERDÃO, PRISCO, EUTÍQUIO, ÊUTIQUES, ESMARAGDO, FILOTIMAN, AÉCIO, XANTETE, ANGIAS, HESÍQUIO, CAIO e GORGÓNIO
(320)
Os 40 MÁRTIRES DE SEBASTE, na Arménia, dão-nos importantíssima lição: a importância sem par da perseverança final. Não basta lutar: é preciso chegar até ao fim, pois não será coroado senão quem termine como bom soldado de Cristo. Eram 40 soldados, todos tinham confessado várias vezes a fé; todos tinham sido presos: todos tinham sofrido vários tormentos; todos, segundo parecia, estavam a tocar com a mão na palma da vitória. Mas, quando faltavam poucos minutos - talvez segundos - para chegar à meta, um fraquejou e perdeu a coroa gloriosa do martírio.
"Quem, depois de deitar a mão ao arado, olha para trás, não é apto para o Reino de Deus" (Lc 9, 62).
Estamos no ano de 320, em Sebaste, durante a perseguição de Licínio, que tinha ficado com a parte oriental do Império Romano. Unido a Constantino, tinha promulgado, em 313, o edicto de Milão, que dav liberdade à Igreja. Mas Licínio continuava na alma a ser pagão, e não se passou muito tempo sem que revelasse por fora o que era interiormente: inimigo acérrimo dos cristãos. Começou proibindo-lhes as reuniões nas igrejas e aos bispos que saíssem dos seus territórios para evangelizar ou celebrar concílios. Confiscou os bens às Comunidades cristãs e até aos particulares, e expulsou da corte e do exército todos os que se recusassem a sacrificar aos ídolos.
Enchiam-se as cadeias de confessores decididos da fé, as montanhas e solidões de fugitivos; aos mais insólitos e refinados suplícios foram sujeitos eclesiásticos, simples cidadãos e militares.,
Em Sebaste, expulsaram do exercito e prenderam 40, entre oficiais e soldados, cujas glórias nos contaram excelsos oradores, como São BASILIO e São GREGÓRIO NISSENO. E os próprios militares escreveram da cadeia uma carta colectiva, que se conserva e foi assinada em nome de todos por Melécio. Com fé viva e serena, falam-nos do desprezo a que votam o mundo e a existência cá na terra, da ressurreição e da vida eterna, considerando-as como facto tangível e quase já conseguido. Como agora sofrem e morrem juntos, escrevem eles, desejem e pedem "aos santos bispos, sacerdotes, diáconos, confessores e a todos os cristãos" que os seus corpos descansem também juntos. Exortam à paz e à união fraterna; despedem-se dos pais, das esposas, dos filhos, das noivas e de todos e cada um dos irmãos das Igrejas a que pertencem.
Tinham recebido a Sagrada Comunhão na cadeia e sentiam-se bem preparados para o último combate, que devia ser terrível, duma crueldade refinada. Antes de serem lançados às chamas, tiveram de passar a noite, imóveis e nus, num tanque gelado, conforme diz Santo EFRÉM. Soprava um vento frio do norte, o gelo ,pegava-se à carne irritante; a pele enroxava e gretava, com horrendo espanto. Os calafrios marcavam a passagem da vida, que se ia, para a entrada lenta da morte.
Naquela angústia e agonia suprema, um infeliz desfaleceu. Correu para as pias de água temperada, que estavam perto, talvez nas termas do ginásio, para reavivarem os que à última hora, saindo do tanque gelado, corressem para elas manifestando apostatar e renunciar à fé em Cristo. Mas o traidor chegou tarde; não conseguiu reagir com a água quente e morreu com perda da vida terrena e, sabe Deus, talvez da salvação eterna.
O guarda do palácio, nessa altura, conversava com o piquete da guarda. De repente levantou os olhos e viu descer do alto uma fila de anjos com coroas nas mãos, os quais pairavam acima dos mártires cristãos. As coroas eram somente 39. Porquê? Pensou então no desertor e, querendo substitui-lo, tirou o vestuário e foi-se lançar no tanque gelado, entre os heróis, exclamando:
"Sou cristão, também eu sou cristão!"
O sol do novo dia encontrou-os todos mortos, excepto um que mais resistira e respirava ainda um pouco. Em cima de carros, foram levados a queimar perto do rio, onde ardia fogueira imensa. A água arrastar-lhes-ia depois os restos e as cinzas. Iam os carro devagar, transportando 39 cadáveres. O soldado que não morrera ficou abandonado, havendo ainda a esperança de que viesse a renegar. Mas estava presente a mãe, muito pobre, diz Santo EFRÉM. Ao ver que o filho abandonado ia faltar o triunfo definitivo da morte por Cristo, cheia de santo entusiasmo, esquecendo se da sua fraqueza tornou-se forte, abraçou elevou o filho, e, ajudada por outra mulher, pegou nele às costas e correu atrás dos carros, até o colocar já morto no meio dos companheiros. Não há nada mais invejável: expiar conduzido pela própria mãe, santa e heroica, e voar ao céu com a palma do martírio.
Chamavam-se os mártires:
VIVIANO, MILITÃO, CÂNDIDO, LEÔNCIO, CLÁUDIO, NICOLAU., LISINIACO. TEÓFILO, QUIRÃO, DÓNULO, DOMINICANO, EUNÓICO, SISINIO, HERÁCLIO, ALEXANDRE, JOÃO, ATANÁSIO, VALENTE, HELIANO, ECDÍCIO, ACÁCIO, HÉLIO, TEÓDULO, CIRILO, FLÁVIO, SEVERIANO, VALÉRIO, CUDIÃO, SACERDÃO, PRISCO, EUTÍQUIO, ÊUTIQUES, ESMARAGDO, FILOTIMAN, AÉCIO, XANTETE, ANGIAS, HESÍQUIO, CAIO e GORGÓNIO.
MACÁRIO DE JERUSALÉM, Santo
Bispo - 335
MACÁRIO, embora pertencente a uma família judaica, foi educado nos sãos preceitos da religião de Jesus Cristo. E subiu ao sacerdócio logo que atingiu a idade necessária. Dois anos depois, tendo vagado a sé de Jerusalém, foi unanimemente aclamado e consagrado bispo e patriarca; isto no ano de 313. Deu exuberantes exemplos de virtude e ciência. Em 321 escreveu uma célebre carta a Santo ALEXANDRE, felicitando-a por ter segunda vez condenado a heresia ariana. Concorreu em 325 ao famoso concílio 1º de Niceia, no qual se distinguiu pela sabedoria profunda. CONSTANTINO e sua mãe HELENA veneraram este santo, que no ano de 329 descobriu, com outros, os sagrados instrumentos da Paixão do nosso Salvador. Os Lugares Santos ficaram sumptuosamente aformoseados por CONSTANTINO a instâncias do santo bispo MACÁRIO. Faleceu no ano de 334.
MARIA EUGÉNIA DE JESUS
(Ana Milleret de Brou), Santa
Virgem - 1898
Em Paris, França, santa MARIA EUGÉNIA DE JESUS (Ana Milleret de Brou) virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Assunção destinada à educação cristã das jovens. (1898)