domingo, 19 de março de 2023

Nº 5 235 - SÉRIE DE 2023 - Nº (078) - SANTOS DE CADA DIA - FESTA DE SÃO JOSÉ - 19 DE MARÇO DE 2023 - NÚMERO ( 1 3 2 ) - DO 16º ANO

         Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual



Este é portanto o 

78º  Número

da Série de 2023

e o Nº  1  3  2


do 16º ano



Todas as biografias podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

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Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  2  3  5


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  0 7 8)



 
19  DE MARÇO DE 2023



SANTOS DE CADA DIA

FESTA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO




(Nº  1  3  2)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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FESTA DE SÃO JOSÉ, Santo

Pai adotivo de Jesus Cristo



A Solenidade de São JOSÉ é uma das mais agradáveis para toda a alma devota e cristã. Colocada no principio da Primavera, abre o coração rente à luz e à esperança, ao mesmo tempo que no campo principiam a abrir-se as flores da amendoeira e começam as árvores e a as roseiras a verdecer, novos pássaros a saltar e a inundar, com mos seus trinos alegres, toda a natureza. 
A festa de São JOSÉ atrai hoje ao templo, ao confessionário e à mesa da comunhão muitas almas que viveram um inverno espiritual e despertam agora conscientes do seu destino eterno, das suas obrigações de criaturas de Deus.
A devoção a São JOSÉ desenvolveu-se no povo cristão segundo leis maravilhosas, nas quais não é possível deixar de reconhecer a Providência de Deus que rege a Igreja.
Nos três primeiros séculos convinha que irradiasse com todo o esplendor, sobre o mundo idólatra, a luz da divindade do verbo. Assim, as festas mais antigas do ano litúrgico foram as que se relacionam intimamente com o mistério da salvação e redenção, como a Páscoa, a Epifania e o Baptismo. Desaparecendo o primeiro perigo politeísta e a heresia ariana, a Igreja fixa-se com preferência em relações que existem entre a natureza divina e a natureza humana do redentor, pessoa única, e nascem as festas da natividade, da Apresentação no Templo e da Dormição da Virgem. Este é o período áureo da Mariologia, inaugurado no Concilio de Éfeso (431), e que, durante toda a Idade Média, foi fecundo inspirador de festas, procissões, basílicas e mosteiros dedicados a Nossa Senhora, Mãe de Deus, tanto assim que se uniu o cuilo da Virgem Maria, em íntimo desposório, com  afé católica e ficou sendo o seu distintivo característico.
Como as pinturas mais antigas cristológicas das Catacumbas representam o Menino no seio de sua ;Mãe, assim a piedade da Igreja continua adorá-lO nos braços de Maria Virgem. O católico sabe que a obra-mestra da criação é Ela e que a obra que se lhe tributa, redunda no Artífice divino. Sabe que o mesmo Jesus, como Filho, quis honrar a Maria, e os católicos, neste culto a Maria, não fazemos mais do que seguir as pisadas de respeito e amor dos melhores dos filhos.
Depois da Virgem, vem aquele que, embora não tenha sido pai natural de Jesus, exerceu sobre Ele a autoridade paterna, como pai legal. Este é São JOSÉ, verdadeiro depositário da autoridade do Eterno Pai, revestido do poder paterno dentro da Sagrada Família. O anjo dirige-se a ele em todas as ordens do céu acerca de Jesus, quanto à fugida para o Egipto, ao regresso e à imposição do nome.
O culto litúrgico de São JOSÉ acomoda-se à sua missão providencial de ser o Guarda do Menino e da honra da Mãe. São JOSÉ eclipsa-se em Nazaré numa noite de mais de doze séculos, até a consciência cristã possuir, com segurança e universalidade, as grandes verdades da divindade de Jesus e da virgindade perpétua de Maria. Então entra ele também no céu da Igreja como estrela de primeira grandeza, sempre ao lado de Jesus e de Maria.
Os Padres da Igreja louvaram-no, sempre que o nome dele lhes veio aos lábios ou às penas, São JERÓNIMO louva a virgindade de São JOSÉ. São JOÃO CRISOSTOMO fala com ternura das suas dores e os seus gozos. Santo AGOSTINHO descreve-o como verdadeiro pai de Jesus, com excepção do nascer fisicamente dele.
Em Belém fala-se duma igreja dedicada em sua honra no século IV por Santa HELENA e duma festa geral a partir do século IX. No Ocidente o culto é mais tardio. No século XII encontra-se já entre os beneditinos; a seguir, no século XIII, os Carmelitas propagam-no pela Europa. No século XV, JOÃO GERSON e São BERNARDINO DE SENA são os seus fervorosos propagandistas. No século XVI, santa TERESA DE JESUS parece ter recebido missão especial para dar a conhecer as glórias de São JOSÉ, a sua eficácia no Ceu e o seu patrocínio na terra. Chegou a dizer: «Não me lembro de ter-me dirigido a São JOSÉ, sem que tivesse obtido tudo quanto pedia». Desde então, a luz que envolve a imagem  do bendito Patriarca, com o Menino ao colo e a varinha florida da sua virgindade, cresce constante, como a do Sol desde que sobe do oriente e chega no zénite.
A história exterior de São JOSÉ é curta e simples; a de todo o bom pai de família que se deixa matar para bem da esposa e do filho. São JOSÉ pertencia à tribo de Judá e à casa de DAVID. Embora tivesse sangue de reis, tinha decaído, não sabemos como, e tinha-se estabelecido em Nazaré, aldeia escondida e pobre da Galileia. ;Modesto carpinteiro, o seu ofício era fazer arados de madeira, coimo os que há ainda pouco se usavam na Palestina, e outros utensílios rústicos de gente do campo. São JOSÉ tinha provavelmente um irmão e alguma irmã. que foram pai ou mãe daqueles a quem o Evangelho chama irmãos de Jesus-.
Em Nazaré deve São JOSÉ ter conhecido MARIA, jovem da sua tribo, modesta como ele, espiritual e recolhida. O Espírito Santo uniu aqueles dois corações e eles amaram-se com  o amor mais puro que pode haver entre criaturas de Deus. Combinaram o matrimónio e deram entre si palavra de que haviam de conservar perpétua virgindade. São JOSÉ, homem bondoso, pensou unicamente na felicidade da Virgem que vivia só, sem pais nem irmãos; Deus inspirou-lhe que devia ser o amparo daquela jovem cândida e inocente. 
São JOSÉ não era velho, como o representam geralmente os artistas e no-lo descrevem alguns autores antigos, inspirados nos relatos dos Apóstolos. Se Maria Santíssima tinha quinze anos quando se desposou, São JOSÉ andaria à volta dos vinte, ou trinta quando muito. Nos sarcófagos e nos monumentos dos quatro primeiros séculos, a figura constante de São JOSÉ é a dum jovem imberbe. Os planos de Deus sobre ele eram que fosse o sustentáculo material da Sagrada Família, o amparo da honra da Virgem, e isto exigia um homem em plena idade e forças, e não um velho. A castidade não é fruto precisamente da idade, mas da virtude e da graça, que se mostra muitas vezes mais forte nos jovens que nos anciãos.
Era ele homem justo, como observa São MATEUS, cumpridor exacto da lei. Julgou-se obrigado a não unir se com a  Virgem. Não tinha senão dois caminhos para quebrar os desposórios: ou o legal, que prejudicava Maria, ou o ,privado, rompendo secretamente os seus compromissos. escolheu este caminho, como homem bom que não quer prejudicar em nada seja quem for. Grande virtude a de São JOSÉ. O Anjo do Senhor veio em defesa de Maria e revelou a São JOSÉ o mistério. A sua esposa tinha concebido por virtude do céu. Era  milagre. São JOSÉ acreditou e tomou consigo Maria. desde agora amá-la-ia mais profunda e ternamente. A actividade posterior de São JOSÉ é conhecida ´na viagem a Belém, na fugida para o Egipto e na casita humilde de Nazaré, onde deve ter morrido quando Jesus chegou á idade de poder trabalhar para Si e para a Mãe. Servo bom e fiel, tinha cumprido a sua missão na terra. Falta-lhe ainda entrar no gozo do seu Senhor e de lá, do Céu, ser o Guarda e Patrono da Igreja, a segunda Sagrada Família. Como membros desta nova casa, confiada aos desvelos de São JOSÉ, podemos agoira todos recorrer a ele com fé e certeza de que seremos ouvidos.
É nosso pai também.
A Igreja do Oriente celebra a festa de São JOSÉ desde o século IX, no Domingo a seguir ao Natal: os Coptas comemoram-na no dia 20 de Julho. Os carmelitas introduziram a devoção da Igreja ocidental. Os Franciscanos, em 1399, já festejavam a comemoração do santo Patriarca. SISTO IV (1481) inseriu a festa de São JOSÉ no breviário e no missal romano. GREGÓRIO XV generalizou-a a toda a Igreja. CLEMENTE XI compôs o ofício, com os hinos, para o dia 19 de março e colocou as Missões da China sob a protecção de São JOSÉ, e em 1871 declarou-o padroeiro da Igreja Universal. PIO IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São JOSÉ e em 1871 declarou-o Padroeiro da Igreja Universal. LEÃO XIII e BENTO XV recomendaram aos fiéis a devoção especial a São JOSÉ chegando este último papa a inserir no missal um prefácio próprio. PIO XII estabeleceu , em 1955, a festa de São JOSÉ OPERÁRIO, que ainda agoira tem lugar no 1º de maio. E JOÃO XXIII incluiu o nome de São JOSÉ no cânone, então único, na Missa.



MARCELO CALLO, Beato
1921-1945

A 19 de Março de 1945 morria num campo de concentração alemão um jovem francês, que impressionou vivamente o Coronel Tibodo, apesar de ele já ter assistido à morte de  milhares de prisioneiros. Mas este prisioneiro era diferente. "MARCELO tinha o olhar de um santo", repetirá depois o coronel com insistência e emoção. 
Quem era aquele recluso de 23 anos?
MARCELO CALLO o segundo de nove filhos de um casal profundamente cristão, nasceu em Rennes - França, a 6 de dezembro de 1921. por causa das precárias condições da família, aos 13 anos deixa os estudos e começa a trabalhar como aprendiz de tipógrafo. Um ano antes tinha sido admitido nos escuteiros e em 1936 inscreveu-se na Acção Católica. Estas duas associações marcaram profundamente a alma de MARCELO. Tornaram-no mais atento ás necessidades dos outros e inspiraram-no a ser missionário. Movido pela graça divina e pelo desejo de ser apóstolo, não hesita em dar o passo decisivo que o levará, sem ele suspeitar, ao martírio e às honras dos altares.
Com a invasão da França pelas tropas hitlerianas na segunda guerra mundial, milhares de jovens franceses foram convocados para trabalhar nas fábricas de armas na Alemanha.
MARCELO ofereceu-se para ir em vez de seu irmão, que se preparava para o sacerdócio. Além disso, desejava ser apóstolo entre aqueles que seguiam, como ele próprio declarou em carta para uma tia: «Não é como trabalhador que eu parto, mas sim como missionário». 
Deixou pai. mãe e noiva que tanto amava.
No novo posto de trabalho  começou mediatamente a organizar a Acção católica. por mais cautelosamente que o fizesse, veio a descobrir-se e ele foi preso com vários companheiros, no dia 29 de Abril de 1944.
No campo de concentração mais razão haveria para ser apóstolo entre os infelizes companheiros. Movido por caridade sobrenatural, fazia tudo o que podia para aliviar os mais necessitados. A sua atitude irritou terrivelmente os chefes nazis, que a 22 de Outubro o removeram para "Mathausen" denominado campo da morte. Ali de tal modo o vexaram por todas as formas e feitios que veio a falecer cinco meses depois.,
Os carrascos, todavia, não conseguiram que MARCELO  se irritasse contra eles. É que à força de oração continuada , o Servo de Deus havia alcançado os frutos do Espírito Santo que, segundo São PAULO, são "CARIDADE, ALEGRIA, PAZ, PACIÊNCIA, BENIGNIDADE, BONDADE, FIDELIDADE, MANSIDÃO, TEMPERANÇA" (GL 5, 22-23). 
MARCELO morreu a sorrir. Foi beatificado por JOÃO PAULO II no ndia 4 de Outubro de 1987.
AAS 79 (1987) 1337-42; 80 (1988) 1389-91


JOÃO de Spoleto, Santo
Abade - séc. VI

Em Spoleto na Úmbria, Itália, São JOÃO abade de Parráno, que orientou como pai um grande número de servos de Deus. (séc. VI)

ISNARDO DE CHIAMPO, Beato
Presbitero - 1254

Em Pavia, na Lombardia, Itália, o beato ISNARDO DE CHIAMPO presbitero da Ordem dos Pregadores que fundou  nesta cidade um convento da sua Ordem. (1244)


ANDRÉ GALLERÁNI, Beato
Visitador de enfermos - 1251


Em Sena, Etrúria hoje na Toscana, Itália, o beato ANDRÉ GALERÁNI que visitou e confortou solicitamente os enfermos e os atribulados e congregou vários companheiros na associação dos Irmãos da Misericórdia, para que, como leigos sem votos, se dedicassem ao serviço dos pobres e dos enfermos. (1251)



JOÃO BURÁLLI DE PARMA, Beato
Presbitero - 1289


Em Camerino, no Piceno, hoje nas Marcas - Itália, o beato JOÃO BURÁLLI DE PARMA presbitero da Ordem dos Menores que o papa INOCÊNCIO IV enviou como delegado aos gregos para procurar estabelecer a sua comunhão com os Latinos. (1289)


SIBILINA BISCÓSSI, Beata
Virgem - 1367

Em Pavia, na Lombardia, hoje Toscana, Itália, a beata SIBILINA BISCÓSSI virgem que, ficando cega aos doze anos, passou 65 anos reclusa numa cela contígua à igreja da Ordem dos Pregadores, iluminando com a sua luz interior muitas pessoas que na ela acorriam. (1367)



MARCOS DE MÁRCHIO DE MONTEGALLO, Beato
Presbiterro - 1496


Em Vicenza., no Véneto, Itália, o beato MARCOS DE MÁRCCHIO DE MONTEGALLO presbitero da Ordem dos menores para socorrer a indigência dos pobres, criou a obra denominada Monte de Piedade. (1496)




FÉLIX JOSÉ (José Trilla Lastra), Beato
Religioso - 1936


Em Monistrol de Montserrat, Barcelona, Espanha, o beato FÉLIX JOSÉ (José Trilla Lastra) religioso da Congregação dos Irmãos das escolas Cristãs e mártir . (1936)



NARCISO TURCHAN, Beato
Presbitero e mártir - 1942


Perto de Munique, Baviera - Alemanha, o beato NARCISO TURCHAN presbitero da Ordem dos frades Menoires e mártir que, da Polónia, submetida a um nefasto regime, foi deportado por causa da sua fé para o campo de concentração de Dachau, onde morreu vitimado pelas torturas. (1942)


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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

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