Caros Amigos
16º ano com início na edição
Nº 5 102
NOTA:
Hoje inicia-se nova numeração anual
Este é portanto o
87º Número
da Série de 2023
e o Nº 1 4 1
do 16º ano
Todas as biografias podem ser consultadas através dos
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga;
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
Foto de 1-Maio-2022
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 5 2 4 4
28 DE MARÇO DE 2023
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 4 1)
16º A N O
BENDITO E LOUVADO
SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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SISTO III, Santo
Papa (440)
São SISTO, terceiro Papa deste nome, era romano e nasceu nos fins do século IV. O zelo com que combateu as heresias do seu tempo., quando ainda era presbitero, e a honra de ser elevado ao sacerdócio num tempo em que somente se ascendia a esta dignidade pelos méritos duma notória virtude, tudo isso faz ver qual foi a regularidade da sua juventude.
Conhecendo os pelagianos, negadores do pecado original, quanta honra imprimiria ao seu partido o simples nome do presbitero SISTO, se se chegasse a divulgar que ele seguia os seus erros, ousaram gabar-se de o terem como protector e chefe. Soube-o o santo, e logo de apressou a desenganar o público.
SISTO não somente anatematizou, à face de todo o povo, o pelagianismo, condenado no Concilio de Éfeso (431), senão que refutou solidamente em suas epístolas os pretendidos dogmas desses hereges, e forçou-os a renunciar aos seus erros. Acompanhou a célebre epístola do papa São ZÓSIMO, sobre a condenação de Pelágio, doutra epistola a Aurélio, bispo de Cartago, e doutra ainda a de Santo AGOSTINHO, que lhe escreveu duas sobre o mesmo assunto, felicitando-o pelo zelo que mostrava..
«Não posso exprimir-vos - diz o santo doutor na primeira - o prazer que me causou a vossa carta. Não me contentei com ler a que enviastes ao santo bispo AURÉLIO; fiz extrair muitas cópias dela para a tornar pública, a fim de todos verem quais são os vosso piedosos sentimentos acerca dos perniciosos dogmas que tendem a aniquilar a graça divina que Deus concede aos pequenos e aos grandes.
Li, com a maior satisfação ainda, o excelente livro que compusestes em defesa da graça de Jesus Cristo; e faço o possível para que todos o leiam. Pois pode haver leitura mais agradável do que uma defesa tão pura da graça de Deus, contra os seus inimigos, e isto da própria boca daquele a quem esses inimigos proclamavam seu protector e corifeu?»
Na segunda carta Santo AGOSTINHO felicita-o por ter sido o primeiro a condenar publicamente os erros de Pelágio, posto que não fosse ainda senão simples sacerdote.
Morto o Papa CELESTINO I, foi nomeado o nosso santo seu sucessor a 26 de Abril do ano 432. Desde o início do pontificado dedicou todos os desvelos a extirpar as perniciosas heresias, que, embora recém-nascidas, faziam gemer toda a Igreja.
O único heresiarca até então existente, Nestório, tinha sido condenado em Roma por São CELESTINO, no ano de 430 e em 431 em Éfeso, pelo concilio geral, que, depondo-o da sua cátedra episcopal, o desterrou para um mosteiro de Antioquia. São SISTO, como Bom Pastor, movido de compaixão por esta ovelha desgarrada, procurou sará-la e reduzi-la ao aprisco da fé; porém, tão inutilmente, que o infeliz heresiarca e seus parciais tiveram a incrível coragem de publicar que o santo pontífice lhes não era contrário. Em breve foi o público desenganado desta calúnia. O nosso santo escreveu a São CIRILO e JOÃO DE ANTIOQUIA, depois que este abandonou o partido de Nestório, cartas de congratulação, exortando-os a trabalhar na conversão dos hereges e a receber caridosamente os que de boa fé voltassem ao grémio da Igreja; mas que se mostrassem inexoráveis com os que perseverassem nos seus erros.
Foi sem dúvida em resultado destas cartas do santo pontífice que o desgraçado Nestório, cada vez mais obstinado na sua impiedade, foi tirado do mosteiro e enviado ao exilio, onde morreu sem dar indicio algum de arrependimento.
São SISTO foi vítima das maiores calúnias. BASSO, pessoa de qualidade mas quase sem religião, acusou o santo pontífice de um delito enorme. Era tão atroz a acusação e, tornando-se pública , produziu tão ruidoso escândalo, que o imperador Valentiniano julgou necessário que se convocasse um concilio onde fosse juridicamente declarada a inocência do santo pontífice e reparada a sua reputação.
Reuniu-se um concilio não ecuménico, formado por 56 bispos, examinou-se a causa, tornou-se patente a inocência de SISTO; e, convencido da calúnia, o acusador foi canonicamente excomungado. Uns meses depois morreu BASSO, com mostras de grande arrependimento; O caritativo SISTO assistiu-lhe com grande amor na sua última enfermidade absolveu-o da excomunhão e administrou-lhe o Sagrado Viático.
É difícil exprimir o ardor e zelo com que este santo Papa se devotou a extinguir à nascença, todas as perniciosas inovações que surgiam a cada dia, ressuscitando ele na Igreja a primitiva piedade e renovando o vigor da disciplina eclesiástica. A Igreja de Ravena deve-lhe a glória de haver tido por bispo São PEDRO CRISÓLOGO.
JULIÃO DE EDANA, famoso pelagiano, desejando compaixão ambiciosa recuperar a sua cadeira episcopal. de que tinha sido justissimamente deposto, procurou reentrar na comunhão da Igreja, fingindo-se convertido e valendo-se de todos os artifícios para disso persuadir a São SISTO; mas o santo pontífice, descobrindo através daquelas aparentes exterioridades a malignidade do herege embusteiro soube manter-se inflexível.
A solicitude pastoral com que atendia ás necessidades de todas as igrejas e os desvelos imensos a que se entregava para prover a tudo, não o impediram de enriquecer com magnificência e liberalidade as igrejas de Roma.
A grande devoção que professava à Santíssima Virgem , moveu-o a reparar a antiga Basílica de Libério, consagrada à augusta Mãe de Deus, que depois se chamou Santa MARIA MAIOR. Enriqueceu-a com um altar de prata maciça com o belo mosaico do arco triunfal, etc..
Deu à igreja de São Pedro um ornamento de prata do peso de quatrocentas libras. Na de São Lourenço erigiu coluna de pórfiro e prata, adornando-a com uma preciosa balaustrada e com uma estátua do santo, de grande preço. Há poucas igrejas antigas em Roma, onde se não conservem monumentos de piedosa magnificência deste grande pontífice.
Por último, depois de ter governado com sabedoria consumada a Santa Sé durante uns oito anos, tão odiado dos hereges como amado e venerado dos fiéis, morreu em Roma no ano de 440.
O santo corpo foio enterrado na catacumba de São Lourenço. Deixou muitas cartas e composições poéticas. Sucedeu-lhe no pontificado São LEÃO MAGNO que tinha aido seu discípulo.
VENTURINO de Bérgamo, Beato
Confessor - 1232
Nasceu em Bérgamo - Lombardia, Itália em 1304 e morreu em Esmirna - Turquia a 28 de Março de 1346.
A carreira deste eloquente dominicano decorreu na época em que os Papas viviam em Avinhão (1309-1377). Desde que ele se pôs a pregar, toda a Itália o quis ouvir. Em Bérgamo, bastou-lhe um sermão para transformar o maior bandido da região num paroquiano edificante. Afirmara do púlpito, segundo o acusaram; que um papa que sai de Roma deixa de ser Papa, e que BENTO XII (1342) tinha por conseguinte de voltar quanto antes para a Cidade Eterna?
O que é certo é que BENTO XII não tardou em exilar VENTURINO para um desconhecido convento em França, destituído de qualquer jurisdição. Mas CLEMENTE VI (1342-1352) pôs fim ao exílio e VENTURINO veio pregar m Avinhão, mostrando teologicamente que os Papas, estejam onde estiverem são sempre Papas. Encarregado de reunir uma cruzada contra os Turcos, morreu em Esmirna com os franceses que tinha levado consigo para os combater.