quarta-feira, 8 de maio de 2013

Nº 1644 - (128-13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - Quarta-feira - 8 de Maio de 2013 - 5º ano

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Nº 1644 - (128-13) – 1ª Página




Quarta-feira - 8 de Maio de 2013

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Nº 1644-1 - (126-13)


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E U  S O U



AQUELE  QUE  SOU



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NOSSA SENHORA MEDIANEIRA
Festividade
O glorioso título de Maria Medianeira, que é celebrado nalgumas dioceses, exprime o papel da maternal intercessão que a Santíssima Virgem desempenha junto do seu divino Filho em favor dos filhos da terra. Este privilégio de Nossa Senhora funda-se na sua dupla maternidade  natural  a respeito de Jesus  espiritual, em relação com os homens. A Virgem Maria adquiriu esta última à custa de ter cooperado na obra da redenção, cooperação que esteve num íntimo sofrer, ligado com a vida e o sacrifício do Salvador  Em troca, recebeu a potência de alcançar e distribuir todas as graças destinadas aos homens.

I – História da crença na mediação mariana

1º A Sagrada Escritura – As origens desta doutrina encontram se no Génesis, na célebre passagem que trata da brilhante desforra da mulher e da sua posteridade sobre a serpente  A Bíblia proclama aí a mediação da Santíssima Virgem, anunciando que por ela nos viria o Vencedor do demónio e se operaria a reconciliação do homem com  Deus.
Mas é o Evangelho  naturalmente  que anuncia os mistérios relacionados com a mediação de Maria: a anunciação  a visitação  o nascimento  as bodas de Canaã, e sobretudo o Calvário, onde a Virgem Santíssima sofre com Jesus e nos é dada por Mãe.

2º A Tradição –
1. Dos tempos apostólicos até ao principio do século V – Antes do édito de Constantino (313), a história, por causa sem dúvida das perseguições  não abunda muito em documentos escritos. Todavia, os Diálogos de São Justino (165) oferecem uma das argumentações fundamentais da mediação mariana:  a antítese entre Eva e Maria, fazendo par com a que se realiza entre Adão e Cristo. Aparece também em Santo Ireneu (200). Mas, a partir dos fins das perseguições  constituem multidão os documentos que provam a confiança bem estabelecida do povo cristão para com  Maria.
No século IV, a antítese é retomada por São Cirilo de Jerusalém  Santo Efrém, Santo Epifânio, São Jerónimo e São João Crisóstomo. Santo Ambrósio escreve: «Maria gerou o autor da salvação  Operou a salvação do mundo e concebeu a redenção de todos».
2. Do século V ao século XII  -  Ao decorrer este período são afirmadas, com ainda maior energia e autoridade, a maternidade espiritual e a mediação universal de Maria. Santo Agostinho (430): «Maria é mãe de todos os membros da nossa cabeça, Jesus Cristo».
Pelo  Concílio de Éfeso (431), é a Virgem Maria proclamada Mãe de Deus, título que está na base da 
nossa doutrina.
No século VIII, São Beda Venerável desenvolve a mesma verdade. Mais tarde, São Pedro Damião (1072) e Santo Anselmo (1109). Mas São Bernardo (1153), o mais célebre panegirista da Virgem Maria, é incansável a este propósito. «Deus, afirma ele, quis que nós tivéssemos tudo por Maria». Faz da Medianeira « pescoço» do Corpo místico: chama-lhe aqueduto das graças, etc.
3. Do século XIII aos nossos dias - Notam-se, especialmente a contar do século XVI, afirmações muito explicitas da cooperação de Maria na nossa redenção. São as principais testemunhas, Santo Alberto Magno (1280) e São Tomás de Aquino (1274). Este último ensina que a Virgem deu o próprio consentimento à encarnação, em nome da humanidade inteira.
Nos séculos XVI e XVII, os ataques dos protestantes são a ocasião de estudos mais aprofundados da mediação mariana. Fazem-se ouvir Boussuet, o Padre António Vieira e tantos outros oradores e escritores.
No século XIX, idêntico ensinamento é dado em geral pelos teólogos: assim Ventura, o cardeal Pie, Terrien, Bittremieux e outros. E no século XX, particularmente Bover e Aldama.
Os próprios Sumos Pontífices têm claramente afirmado a cooperação de Maria para a nossa redenção, a sua mediação e o seu papel no distribuir as graças. Assim Pio IV (em 1476), Bento XIV (1758); Leão XIII, que escreveu várias encíclicas tocando a mediação de Maria em numerosas passagens.  Eis dois trechos de encíclicas diferentes: «Da mesma maneira que não se pode chegar ao Pai senão pelo Filho, também não se pode chegar a Jesus Cristo senão por Sua Mãe»; «A Virgem é digna e bem aceite Medianeira, junto do Medianeiro». Desde São Pio X até João Paulo II, não houve pontífice que não tenha trazido a sua pedra para o edifício da mediação universal de Maria.

II  -  O testemunho da arte através dos séculos

O facto da ligação espiritual ou mística que existe entre os textos e as imagens, traz-nos precioso socorro, sobretudo para as origens, em que tanto faltam os testemunhos explícitos.
As catacumbas conservaram-nos frescos do século II que representam a Virgem Maria com  os braços em cruz, a interceder pela Igreja (figurada por São Pedro e São Paulo) e a rogar por todos os filhos dela. Estas Virgens, chamadas Orantes, encontram-se nos séculos seguintes, variando entre si. No século X, a Auxiliadora figura em moedas. Nos séculos das catedrais góticas (XII e XIII), há esculturas, que todos conhecem, de eloquência genial. Mais tarde  vidreiros e santeiros miniaturistas,  reproduzem à porfia as lendas dos «milagres de Nossa Senhora». Canções e poesias desenvolvem abundantemente esses temas; citemos ao menos Dante, no século XIV. Os símbolos são inumeráveis  o manto protector da Mãe de Todos; a fonte da vida; o tinteiro da predestinação oferecido pela Virgem ao Menino Jesus; o livro da vida; a janela e a porta do céu; a chave e a escada do paraíso  Por fim, no além, a Virgem com a balança  advogada no julgamento.

III - O Magistério da Igreja e a meditação até aos anos de 1950

O Cardeal Mercier dirigiu, em 1921, uma carta ao episcopado do mundo inteiro com a finalidade de provocar um movimento em favor do reconhecimento dogmático desta verdade.
Diante dos progressos da devoção a Maria medianeira, Pio XI instituiu uma comissão de estudo; dos trabalhos dela concluiu-se que esta doutrina está afirmada na revelação. Um teólogo de renome julgava, nessa altura, que a doutrina da Mediação de Maria tinha chegado à maturidade e podia ser elevada a dogma.

Parece tudo isto, escrevia-se há uns trinta anos, sinal percursor da definição  E acrescentava-se: A época em que vivemos, em que abundam as intervenções da Santíssima Virgem, época que se chama «idade mariana», verá talvez esse conhecimento, que seria bem glorioso para Maria, nossa Mãe.
Este parece ser também o sentido mais profundo da mensagem de Fátima: mostrar ao mundo a função transcendente e insubstituível de Maria na obra da salvação  É o que a Pastorinha Jacinta recomendava na despedida à sua prima Lúcia: «Diz a toda a gente que Deus nos concede as graças por meio do Coração Imaculado de Maria; que lhas peçam a Ela; que peçam a paz ao Coração Imaculado de Maria, que Deus lha entregou a Ela».


BONIFÁCIO, Santo
Papa (615)


Bonifácio IV, nascido em Valéria, nos Abruzzos, Itália, filho de João, médico, professou a vida monástica em São Sebastião de Roma. Sucedeu a Bonifácio III em 607, depois duma vacatura de 10 meses. Vendo as boas disposições do imperador Focas a respeito dos pontífices romanos, pediu e obteve o reconhecimento oficial do primado da Sé de Roma sobre a de Constantinopla. O mesmo Focas, com quem mantinha boas relações  cedeu-lhe o Panteão de Roma, construído por Marco Agripa, 27 anos antes de Cristo, refeito pelo imperador Adriano e ainda restaurado depois. Escapara à demolição dos templos gentios pelos cristãos  e Bonifácio consagrou-o ao culto em honra da Virgem Maria e de todos os mártires, a 13 de maio de 609.(*)  É o primeiro exemplo conhecido dum templo pagão transformado em Igreja.

Em 27 de Fevereiro de 610, reuniu Bonifácio em Roma um sínodo dos bispos da Itália  em que se tratou «da vida e do repouso dos monges». A presença de Mellit, bispo de Londres, alargou o debate.  O Papa convidou-o a tomar lugar no concílio, dando isto ocasião para se falar dos assuntos da Igreja na Inglaterra. Foi decretado «que se podiam elevar à dignidade sacerdotal os monges que tivessem as qualidades requeridas, e que nada impedia que eles fossem aplicados no ministério de ligar e desligar». E foi posto termo aos usos celtas.

Voltando à Inglaterra, Mellit trouxe os decretos do sínodo, uma concessão de privilégios ao mosteiro de Dover, concedidos em atenção a Santo Agostinho de Cantuária que o tinha fundado, e três cartas do Papa: para o arcebispo de Cantuária, para o rei e para a "nação dos Anglos". Nessa altura, o monge Columbano dirigiu ao papa uma carta cheia de censuras e lições, que hoje passaria por insolente.

Bonifácio IV foi pontífice piedoso e empenhado na manutenção da disciplina. No seu tempo houve grande miséria em Roma, por causa da fome, da peste e das inundações.  Jerusalém caiu em poder dos Persas em 614. A 8 de Maio do ano seguinte morria ele, recebendo sepultura debaixo do altar de São Tomé, na antiga Basílica Vaticana.


BENTO II, Santo
Papa (685)


Bento, romano de nascimento, esteve ligado ao serviço da Igreja desde anos muito juvenis. Aplicou-se de maneira especial ao estudo da Sagrada Escritura e do canto eclesiástico  considerava esta última função como aprendizagem do que fazem os santos no céu. De sincera piedade, foi elevado ao sacerdócio e teve grande parte no serviço da Igreja no tempo dos papas Agatão e Leão II; sucessor deste último em 683, não pôde ser entronizado no ano seguinte, porque, segundo o uso de então, teve de esperar que o imperador Constantino Pogonat lhe confirmasse a eleição  Mostrou muito zelo em conseguir que fossem recebidos por toda a parte os decretos do 3º Concílio de Constantinopla (680-681) contra os monotelitas, que afirmavam a existência de uma só vontade em Cristo. Os bispos da Espanha,  reunidos em Toledo, enviaram, com uma cópia do decreto deles, uma exposição do que pensavam sobre o ponto controverso. Ainda que reconheciam duas vontades em Jesus Cristo,  Bento achou todavia que as expressões deles não eram suficientemente claras; pediu-lhes que se explicassem de maneira que não deixassem qualquer dúvida sobre a ortodoxia; fizeram-no durante o 15º Concílio de Toledo. Bento II esforçou-se também por trazer a melhores sentimentos Macário, patriarca de Antioquia  que fora deposto por motivo de heresia. . 

Para evitar no futuro longas demoras na coroação dos papas, foi decidido, de acordo com o Imperador,  que esta confirmação deixaria de ser necessária.  O Imperador tinha grande veneração por Bento; quis que os seus dois filhos, Justiniano e Heráclito, fossem adoptados pelo Papa: para isto mandou um anel do cabelo de cada um. O Papa trabalhou muito na conversão dos hereges, na reparação e ornamentação dos edifícios materiais. O seu excessivamente curto pontificado, que foi só de dez meses, foi caracterizado por uma multidão de boas obras. Viu-se brilharem nele a humildade  a doçura, a paciência,  a mortificação e o amor dos pobres. Morreu a 7 de maio de 685 e foi enterrado em São Pedro do Vaticano.  O nome dele está ainda inscrito a 8 de Maio no martirológio romano.


FRANCISCA ULRICA NISCH
Religiosa (1882-1913)

Entre aqueles que o Senhor distinguiu com  especial amor, e que o mundo desconhece e despreza, há-de contar-se Ulrica Nish, Irmã da Caridade de Santa Cruz de Ingenbohl. A sua vida decorreu obscura, humilde e ignorada do mundo. Mas Deus, que exalta os humildes, permitiu que a fama das suas virtudes em breve se estendesse ao longe.  Na homilia da beatificação  assim se lhe referiu João Paulo II:

«Nela se cumpriram as condições das bem-aventuranças do Evangelho nos 31 anos do seu peregrinar neste mundo. Quem conhece a sua vida, é levado a admirar a grande pobreza da sua infância,  o seu serviço no último lugar... A pureza e coração permitia-lhe ver nas coisas pequenas da vida a mão paterna e bondosa de Deus e acolher cada hora da vida com o agradecimento próprio de uma criança».

A Irmã Ulrica veio à luz do mundo em Oberdorf-Mittelbiberach (Alemanha), a 18 de Setembro de 1882, e foi baptizada no dia seguinte com o nome de Francisca. Passou os primeiros anos com a avó e com uma tia. Viveu na pobreza e, como filha mais velha, sobre ela caiu boa parte dos trabalhos domésticos, dando já então provas de maturidade e de muita piedade com a frequente assistência à santa missa.

Feito o curso escolar obrigatório e adquiridos os indispensáveis rudimentos, entrou como empregada doméstica ao serviço de parentes e de outras famílias  na Alemanha e na Suiça, conquistando a admiração de todos com o seu procedimento correcto e particularmente com o exemplo de uma singular piedade.

Entretanto, ia ganhando raízes a ideia da vocação religiosa. Até que um dia, por motivo de grave doença, em 1901, ao contactar com a vida exemplar das Irmãs do hospital, decidiu abraçar o seu Instituto e nele entrou em Hegne, a 7 de Outubro de 1904

A Irmã Ulrica - tal era o seu nome em religião - , feitos os primeiros votos em 1907, foi logo enviada, como ajudante de cozinha, para Buhl e mais tarde para Baden-Baden. Desde o começo, entregou-se toda inteira às tarefas mais humildes e obscuras. Era infatigável e sabia unir o trabalho com uma devoção ardente ao Crucifixo e ao Sacrário.

Em toda a sua vida religiosa deu mostras de singulares virtudes. Foi exemplo de humildade, de paciência e simplicidade. Foi fiel na observância regular e na oração diária. Sobressaiu na caridade, aconselhando e animando a todos. Soube, enfim, impregnar de espírito sobrenatural o trabalho mais obscuro, elevando-o à dignidade de frutuoso apostolado.

Na homilia da beatificação, João Paulo II acrescenta ainda:

«O amor de Deus não encontrou oposição alguma  nem no seu pensamento  nem nos seus sentimentos, nem na sua vontade... Possuía um "coração puro", ao qual já na vida terrena se lhe tinha concedido "ver a Deus" na união mística. Uma oração contínua acompanhava o seu trabalho e o seu descanso. "Para ela tudo era oração", afirma um observador profundamente maravilhado».

Uma alma assim, toda entregue à vontade de Deus em constante oração, e favorecida com particulares graças místicas, vivia mais no Céu do que na terra. E o chamamento divino não tardou. Gastas as forças em lenta enfermidade, deu entrada em 1912 no hospital de Santa Isabel de Hegne, onde veio a falecer aos 31 anos, a 8 de maio de 1913.

A beatificação teve lugar no dia 1 de Novembro de 1987.

AAS 77 (1985) 335-8; 80 (1988) 7-11.

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MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA






  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos







  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”







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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.


    A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:

    Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memoriam.
  • Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.


    António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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