quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Nº 1742 - (225-13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - 4 de Setembro de 2013 - 5º ano

Nº 1742
4 DE SETEMBRO DE 2013
Meus caros Amigos (autores de blogues que subscrevo e vejo de vez em quando – aos subscritores deste blogue (e do VAMOS LÁ SABER COMO É…) – aos que recebem por email directamente, e, finalmente a todos os outros que possam dar uma vista de olhos mais ou menos demorada, pelos meus escritos); a todos agradeço a boa vontade que têm demonstrado ao ler diariamente os textos que venho aqui debitando desde 7 de Novembro de 2008, nem sempre com a actualidade exigível e muitas vezes com falhas de qualquer jaez, sejam elas técnicas ou pessoais. Como sabem, ultimamente têm-me surgido diversos problemas técnicos que têm impedido o contacto diário – VEJA-SE A ÚLTIMA INTERRUPÇÃO que ocorreu em 18 de Julho que originou a suspensão total até princípios do mês de Agosto. Mesmo depois de recuperar alguns atrasos e já durante a semana corrente, é que consegui finalmente actualizar esta página. Quanto às restantes páginas – O ANTIGO TESTAMENTO  -  A RELIGIÃO DE JESUS  -  ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS – IN MEMORIAM – SALMOS –; espero com a ajuda de DEUS, que possa retomá-las já a partir de hoje. Também no que se refere ao blogue VAMOS LÁ SABER COMO É, ainda não me foi possível, apesar de várias tentativas, reactivá-lo: Talvez o possa fazer a partir de hoje, Deus o permita: Igualmente tenho descurado a consulta ao meu correio: – antoniofonseca1940@hotmail.com
antoniofonseca40@gmail.com
as redes sociais FACEBOOK, YOUTUBE, etc., etc. .
Prometo, que logo que o possa fazer  (E SÓ O FAREI APÓS REGULARIZAR OS MEUS BLOGS…), entrarei de facto, lendo e respondendo (se for caso disso, claro) no referido correio.
A todos, renovo, as minhas maiores desculpas e os meus agradecimentos. 

ANTÓNIO FONSECA


e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com
e-mail dos blogues:  antoniofonseca40@gmail.com
Nº 1742 - (225-13) – 1ª Página

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E U   S O U


AQUELE   QUE   SOU
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IN:  Livro dos Santos de Cada dia, de WWW.JESUÍTAS.PT
MOISÉS, Santo



Moisés, Santo

Antigo Testamento


Moisés e Abraão constituem as duas personagens centrais do Antigo Testamento. Moisés, o libertador do povo eleito, o mediador da Aliança renovada do Sinai e, em conformidade com ela, o organizador da teocracia hebraica. Tal foi a importância dele na história de Israel que muitas vezes o Messias é interpretado como reencarnação do grande «Profeta» por antonomásia, do Testamento Antigo. Os dias do Êxodo tinham ficado como os tempos heróicos da história de Israel, e o principal protagonista de tais gestas, Moisés, ficou na memória de todas as gerações como o amigo de Deus, por excelência.
Já o seu nascimento está marcado com o sinal de predilecção divina. Oriundo da tribo de Levi, foi abandonado pela mãe numa cestinha de junco no Nilo. A perseguição contra os israelitas chegou ao ponto culminante, e as mães hebreias tinham de privar-se dos seus filhos varões, cuja extinção estava decretada pelas autoridades egípcias.  São os tempos de reacção contra os Semitas. Tinham passado os anos da dominação dos Hiksos, de origem asiática, que protegiam os estrangeiros oriundos de Canaã e da Fenícia,  porque os ajudavam a manter sujeitos os egípcios.  José, o cananeu descendente de Jacob, tinha conseguido subir, protegido por esta situação de privilégio para os Semitas, até às mais altas dignidades do Estado egípcio. À sua sombra tinham os Hebreus prosperado desmedidamente na parte oriental do Delta, de tal maneira que chegaram a criar um problema aos nativos súbditos do Faraó. Ao impor-se outra dinastia, de procedência claramente egípcia, generalizou-se uma política de perseguição contra os estrangeiros semitas, que tinham colaborado com os odiados Hiksos. Vítimas dessa política sectária foram, entre outros, os hebreus, que pacificamente se dedicavam à criação de rebanhos em Gósen. A opressão ultrapassava toda a medida, e Deus ia intervir milagrosamente para salvar o seu povo ligado à promessa de bênção dada ao grande antepassado Abraão. Para isso era necessário preparar instrumento da sua especial providência. A Bíblia insiste nestas intervenções milagrosas de Deus na vida de Moisés. O menino foi recolhido por uma princesa egípcia, que o levou para a corte do faraó como filho adoptivo, dando-lhe o nome de «Mossu» ou Moisés, que em em egípcio parece significar simplesmente «menino». Lá cresceu, formado segundo a requintada educação cortesã. A alma egípcia distingue-se pela delicadeza e bondade. Conhecemos muitas composições literárias cheias de beleza estilística e de profundos pensamentos. Talvez o menino hebreu tenha tido nas mãos os maravilhosos «Ensinamentos de Amenheme», que deixarão vestígios na literatura hebraica.
A vida de Moisés na corte era mole e distraída  entre cânticos de harpistas e recitações de versos pelos escribas. Mas aos ouvidos ressoavam-lhe os gritos de dor dos seus compatriotas que estavam entregues a trabalhos forçados na construção duma cidade residencial que ficará com o nome do fundador, Ramsés II (1238-1232 antes de Cristo). os capatazes egípcios impunham horas esgotantes de trabalho e empregavam o cacete com demasiada frequência. Por outro lado, os egípcios desprezavam os de origem estrangeira e tornavam-lhes a vida impossível. Um dia, o jovem cortesão Moisés viu um egípcio esbofetear um compatriota seu. O Sangue ferveu-lhe nas veias, e num momento de fúria matou o egípcio agressor. Para evitar consequências, enterrou-lhe o cadáver na areia. Mas o facto propalou-se porque o hebreu, em cuja defesa interviera, tornou-o do domínio público. O assunto era gravíssimo e, Moisés teve de sair da corte para não cair nas mãos da polícia egípcia. A península do Sinai com as suas estepes era o melhor lugar para fugir às pesquisas dos Egípcios. Saindo da zona oriental do Delta, onde estava a corte do faraó, bastavam-lhe umas horas de caminho para encontrar-se em terras de ninguém.
O jovem hebreu teve de adaptar-se à nova vida, muita distinta da complicação da corte faraónica. Durante anos será o beduíno que leva os rebanhos dum lugar para o outro em busca de pastos. Depressa entrou em relações com um xeque-beduíno, que era também, como Melquisedec, sacerdote da sua tribo. Da experiência dele se aproveitará mais tarde para organizar a vida civil dos israelitas. O momento culminante da vida agitada de Moisés pelas estepes sinaiticas é aquele em que o Deus de Israel lhe apareceu como sarça ardente com a declaração solene: «Eu sou o Deus do teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob». Desde esse momento terá Moisés de encarregar-se duma árdua missão, a de salvar os seus compatriotas da opressão egípcia. Sem dúvida tinha Moisés ouvido falar entre os seus das bênçãos especiais que Deus tinha prometido aos seus antepassados, os gloriosos patriarcas Abraão, Isaac e Jacob. Agora declarou-se Deus solenemente ligado aos seus antepassados gloriosos. Mas o nome de «Deus (Eloim) de Abraão...» parece-lhe demasiado genérico para, em nome d'Ele, se apresentar como libertador dos seus compatriotas, e assim perguntou a Deus pelo seu nome específico, que lhe autenticasse a missão recebida. Na sua estada entre os Egípcios tinha ouvido falar dos diversos nomes dos seus deuses, e por isso agora quer que o seu «Deus» lhe revele o nome concreto que defina personalidade. A resposta por parte de Deus não podia ser mais evasiva: à pergunta inquisitorial cheia de curiosidade vã: «Tu quem és?» respondeu: «EU SOU AQUELE QUE SOU». Deus quis rodear de mistério o seu nome para não Se materializar, sendo entendido de modo sensível,  conforme a qualquer noção baseada no imaginar. Desce esse momento «AQUELE QUE SOU» (IAVÉ) será o melhor definição da transcendência divina. No Decálogo proibir-se-á apresentar sensivelmente o Deus dos israelitas, que se quis definir misteriosamente como «AQUELE QUE SOU».
Agora começa novo período na vida de Moisés. Por ordem do seu Deus, há-de voltar ao Egipto para convencer o Faraó da necessidade de o povo israelita sair para o deserto. Nos planos de Deus, Israel deve isolar-se dos outros povos até adquirir nova consciência religiosa e nacional. Nos anos de estada no país do Nilo tinha-se deixado contaminar pelos cultos idolátricos e era preciso despertar nele a saudade das suas antigas tradições patriarcais  na terra de Canaã, a qual lhes ia ser entregue como herança. Para isso, nada melhor que levá-lo às estepes do Sinai para lhe fazer esquecer as idolatrias do Egipto e entusiasmá-lo com a «terra que mana leite e mel» de Canaã. A missão de Moisés é difícil.  O faraó resistia a desprender-se daqueles semitas de que necessitava para as suas obras de construção; mas, por fim, depois dos milagres das pragas, permitiu que os israelitas partissem para o deserto. Moisés decidiu a partida e no mês de Abib (Nisã) os seus compatriotas celebraram a festa agrícola da Páscoa, que nesse ano tinha carácter de despedida, e iria ficar como memória do fim imposto à escravidão egípcia. Saíram  os israelitas às escondidas com os despojos dos Egípcios,  a caminho do deserto.

O êxodo não foi despercebido. O faraó revogou a licença e enviou um destacamento armado para os obrigar a voltar. A sorte estava lançada, e Moisés não permitiu aos seus regressarem; assim, animou-os a correrem para a estepe, mas chegou um  momento em que não podiam ir mais longe. Diante deles estendia-se o mar que lhes impedia a marcha. De novo salvou o caso a intervenção taumatúrgica de Moisés. Iavé mandou um vento tempestuoso, e a água retirou-se de tal maneira que os Hebreus puderam passar a pé enxuto. Atrás, o exército do Faraó começou a persegui-lo sem dar conta do maravilhoso da retirada da água, julgando ter sido única e simplesmente questão do baixar da maré: mas, depois, os israelitas passarem, a água voltou de novo e afogou os soldados e carros do faraó. É o grande portento da passagem do mar Vermelho, que ficará como símbolo da protecção de Iavé ao seu povo. Durante gerações, cantarão os israelitas o grande milagre, que se deu nos tempos dos faraós da 19ª dinastia (século XIII antes de Cristo).
Passado o Mar Vermelho, penetraram os israelitas na península do Sinai, até chegarem a uma grande montanha, que iria criar eco na tradição israelita. A nova legislação, que concretizaria a teocracia hebraica, surgiu no cimo deste monte onde Iavé se manifestou a Moisés como «um amigo a outro amigo». Ali se estabeleceram, com efeito, as bases da nova teocracia: por um lado, Israel devia reconhecer Iavé como Deus único, comprometendo-se a guardar os seus preceitos; e por outro, Iavé prometia protegê-lo como povo, no decorrer da história. Todavia, este pacto foi violado muitas vezes já nos dias da peregrinação no deserto. O povo hebraico prosseguiu inclinado à idolatria, levantando ao pé do Sinai um bezerro de ouro para o adorar. Na passagem pelo deserto, Israel mostrou-se povo de dura cerviz. Multiplicavam-se os milagres ( o maná, as codornizes, a água do rochedo), mas à primeira contrariedade os Hebreus queriam abandonar o seu Deus e voltar para o Egipto. Foi o chefe Moisés que teve de enfrentar esta obstinação  materialista. Durante uma geração, esteve a sua vida consagrada a modelar a alma nacional e religiosa dum povo rude e recalcitrante e, quando se encontrava já para entrar na terra de promissão, morreu fazendo as últimas recomendações de fidelidade a Iavé. Por uma falta misteriosa  que a Bíblia não especificas, o grande libertador dos israelitas foi privado de entrar em Canaã, termo da longa peregrinação pelo deserto.
A lembrança dele permaneceu viva no povo de Israel. «Não tornou a haver em Israel um profeta como Moisés, a quem Iavé conheceu frente a frente». É a síntese que dele faz o autor do Deuteronómio. A sua obra, a «Lei», constituiu a base da vida religiosa e política do povo eleito até aos tempos do Messias. Jesus Cristo dirá que não veio aboli-la, mas aperfeiçoá-la no seu pleno sentido espiritualista e ético. É a melhor consagração duma obra legislativa que girava à volta do destino excepcional dum povo, de que havia de sair o salvador do Mundo. Na visão do Tabor, Moiséssímbolo da lei do Testamento Antigo - e Elias - símbolo do profetismo .- constituem a escolta de honra do Deus-Messias. Por isso a Igreja cristã, que se considera a herdeira do «Israel das promessas», sentiu sempre grande veneração pelo grande Legislador e Profeta do Antigo Testamento.

ROSA DE VITERBO, Santa
Virgem (1235-1252)

Rosa nasceu em Viterbo, Itália, em 1235. Seus pais eram excelentes cristãos, gente pobre. Já no principio da infância de Rosa, todos perceberam que Deus tinha grandes planos sobre ela. Na verdade,  assombroso como junta o sobrenatural com o natural. Em vez de entregar-se aos jogos próprios da idade, passava horas diante das imagens dos santos, especialmente se eram da Virgem Maria. Impressionava a atenção com que ouvia seus pais quando falavam de coisas de Deus. Desde muito pequena , sentiu grandes desejos de viver na solidão, anseios que na prática nunca se realizaram. Sempre foi enamorada da penitência. Os viterbianos habituaram-se a ver pelas ruas, uma menina que andava sempre descalça e com, desordem no cabelo. Grandes eram as suas austeridades na comida, chegando a passar dias inteiros com um pedaço de pão. Pão que muitas vezes ia parar na boca dos pobres, outro dos seus «fraquinhos»: corria atrás dos pobres e, com imenso carinho, oferecia-lhes tudo quanto tinha.
Em Viterbo havia um convento de religiosas, chamado de São Damião. às portas delas bateu a nossa heroína  mas inutilmente  porque era pobre e muito nova. Então decide transformar a própria casa em claustro. Nele se excedia santamente nas penitências corporais, chegando a disciplinar-se até perder os sentidos. Os de sua casa esforçavam-se por afastá-la de tal caminho, mas é tanta a graça humano-divina a reflectir-se em toda a sua pessoa, que a todos convence. E as horas de oração sucediam-se sem parar.
Aos 8 anos, vítima das penitências, contrai gravíssima doença, que dura 15 meses. Foi milagrosamente curada por Nossa Senhora, que a mandou tomar o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, o que na realidade fez. Nesse dia começou a vida de apóstola. Ao sair da igreja pregou com grande fervor sobre a Paixão e sobre os pecados dos homens; todos voltaram compungidos para casa, enquanto ela regressava à solidão. Dias e dias a cidade inteira ouviu-lhe atónita as pregações. Dificilmente compreendemos hoje o ardor com que as multidões medievais iam atrás de qualquer pregador da +palavra de Deus, as conversões que se davam e as reconciliações públicas que provocou, por exemplo, Santo António. Mais ainda, se o pregador era uma menina de poucos anos.
Não lhe faltaram contradições nem sofrimentos. Os partidários do imperador Frederico II, inimigos da Santa Sé, depressa se puseram a atacá-la. Depois das mofas e das calúnias, veio o desterro. Tudo isto serviu para que resplandecesse a têmpera daquela menina, que, da mesma maneira que os apóstolos noutro tempo, disse que não podia de deixar de pregar a divina palavra. E a Providência valeu-se da malícia dos seus perseguidores para a semente da verdade frutificar noutras terras. Com os pais teve de sair, de noite, de Viterbo, quando a neve enchia os caminhos. Esgotados pelo cansaço e sofrimento, chegaram no dia seguinte a Soriano. Mas os sofrimentos físicos foram  ainda o menos: muito mais se angustiou vendo a dissolução moral da gente que ficava conhecendo. Prosseguiu lá a pregação, e os sermões conseguiram, no fim de alguns meses, numerosas conversões. Vêm ouvi-la também homens e mulheres das aldeias vizinhas.  A estes anunciou um dia a morte de Frederico II. No fim da vida, este imperador reconciliava-se com a Igreja.
E foi, ela também, procurar ouvintes; ao menos cinco povoações ouviram, espantadas e finalmente convencidas , a voz daquela menina que atraia já com a presença ou, se era necessário, confirmava a pregação com  milagres. Um dos defeitos que se atribuem com razão à Idade Média, é a excessiva credulidade com que admitia os factos extraordinários. Hoje, os biógrafos da nossa Santa recusam alguns dos milagres que lhe foram atribuídos; mas sem dúvida nenhuma fez grande milagres; nem doutro modo se explica o redemoinho espiritual que a sua passagem levantou em toda a parte. Toda a sua vida, aliás, era um milagre.
Dezoito meses depois de sair da sua terra, pôde regressar, já depois da morte de Frederico II. Toda agente veio receber a conterrânea extraordinária , contente aquela de recuperar um tesouro, que mais apreciava agora, depois de o ter perdido.
Apesar dos triunfos apostólicos  a sua alma ansiava pela solidão, para se entregar inteiramente à oração e à penitência. É a história constante de todos os verdadeiros apóstolos. São Bernardo escrevera pouco antes que o apóstolo deve ser concha repleta e não simples canal.
Pela segunda vez experimenta Rosa entrar num convento. Agora o mosteiro tem o bonito nome de Santa Maria das Rosas. Mas pela segunda vez lhe fecham as portas do claustro. Deus não a destinava para a vida religiosa. E por conselho do confessor, decide mais uma vez transformar a própria casa no claustro sonhado; mas desta vez terá de preocupar-se com a santificação de outras almas. Algumas amigas suas de Viterbo juntam-se a ela para guardar silêncio, cantar salmos e ouvir as suas exortações espirituais. Devido à constante afluência de mais e mais jovens, o confessor de Rosa compra-lhes um terreno perto de Santa Maria das Rosas. A comunidade tomou a regra da Ordem Terceira de São Francisco. Mas de novo as pequenezas humanas estorvaram a obra de Deus. Inocêncio IV suprimiu a nova comunidade, por indicação das religiosas de São Damião.
O biógrafo de São Francisco, Tomás de Celano, diz que «ele recebeu a morte cantando». Canto de alegria foi também a morte de Rosa. Gasta bem, cedo com as penitências e o apostolado, preparou-se para ir ao encontro do Esposo das virgens. Ao receber o Viático, ficou muito tempo em altíssima contemplação. Quando voltou a si, administraram-lhe a unção dos enfermos. Pediu perdão a Deus de todos os pecados e despediu-se das pessoas de família com a requintada caridade de sempre. Jesus, Maria foram as suas últimas palavras. Tinha 17 anos e 10 meses. Faleceu a 6 de Março de 1252. 
É representada a receber a sagrada comunhão junto dum altar, e ainda a ver em sonhos os instrumentos da Paixão.
Qual a lição de Rosa? Diria que é a lição de sobrenaturalismo. O nosso século XX, céptico diante do extraordinário e excessivamente enamorado do humano, bem é que recorde ter Deus preferência acentuada pelos instrumentos inadequados, a fim de com eles obter as suas vitórias. Em particular, deveriam recordar frequentemente a vida e obra de Rosa de Viterbo todos os que se dedicam ao apostolado.

Nossa Senhora da Consolação
Festividade


Os Reverendos Padres Agostinhos celebram hoje a solenidade de Nossa Senhora da Consolação. Sob este título é a Santíssima Virgem orago da freguesia de Alvados, concelho de Porto de Mós, distrito e diocese de Leiria. Algumas edições do missal romano traziam a missa votiva de Nossa Senhora da Consolação para o sábado a seguir à festa de Santo Agostinho. Há uma Senhora da Correia, da Cintura de Ouro ou da Consolação. A confraria com estes nomes, instituída na igreja do Pópulo, em Braga, pelos eremitas de Santo Agostinho, simbolizava a devoção comum a Nossa Senhora, a Santa Mónica e a Santo Agostinho. Há uma capela na freguesia de Nogueiró, Braga, e outra capela de Nossa Senhora da Consolação dos Perseguidos, na freguesia de Siolim, concelho de Bardez, na antiga Índia Portuguesa. E existe uma Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, da mesma maneira que é convocada Nossa Senhora da Consolata.

ROSÁLIA, Santa

Rosalía, Santa

século XIII



Santa Rosália é a padroeira de Palermo, e os habitantes desta cidade da Sicília celebram anualmente duas festas em sua honra. Uma delas foi elevada à categoria de dia santo de guarda  por Pio XI, em 1927. É solenizada com uma procissão de pompa extraordinária e anunciada com tiros de canhão. Colocada sobre um carro gigantesco, cheio de músicos e puxado por quarenta mulas, as relíquias da santa percorrem as ruas da cidade entre orações, cânticos e aclamações. A parte mais alta do carro chega ao telhado das casas; estralejam  foguetes por toda a parte; os músicos tocam sem  cessar as suas trombetas e, durante os cinco dias de festas, reina indescritível entusiasmo.

A santa de Palermo, que é assim venerada, passa por ter livrado a sua terra natal da peste em 1625 e por ter operado depois numerosos milagres.
Diz a Lenda que nasceu cerca do ano de 1130, na corte de Rogério II, rei da Sicília, sendo seu pai Sinibaldo, descendente de Carlos Magno.
Como a beleza constituía perigo para a sua alma, a Santíssima Virgem apareceu-lhe e aconselhou-a a deixar o mundo. Rosália tinha completado catorze anos. levando consigo o crucifixo, as disciplinas e alguns livros, saiu de noite da casa paterna. Dois anjos, um armado de cavaleiro e outro disfarçado de peregrino, esperavam-na para a acompanharem até ao monte Quisquita, onde a deixaram à entrada duma gruta, encoberta pelas árvores e cercada de neve. Aí esteve escondida a menina durante alguns meses, até que os anjos vieram preveni-la de que era procurada pelos pais e, por isso, devia fugir para outro sítio. Levaram-na então para o cimo do monte Pellegrino. Diz-se que Rosália passou ali os últimos dezasseis anos de vida, entregando-se às mais duras penitências e sendo alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu por 1160, com a idade de trinta anos; o corpo, procurado durante muito tempo sem resultado, foi finalmente encontrado no século XVII, encerrado numa urna de cristal de rocha. É a descoberta destas relíquias que se comemora com a procissão acima referida.

MARIA DE SANTA CECÍLIA ROMANA, Beata
Religiosa (1897-1929)


O seu nome de família é Dina Bélanger. Nasceu em Quebeque, no Canadá, a 30 de Abril de 1897, de pais cristianíssimos, que a levaram a baptizar no mesmo dia e lhe impuseram os nomes de Maria, Margarida, Dina, Adelaide. As mais das vezes, era chamada Dina. Recebeu uma educação austera, longe de todas as frivolidades mundanas. A piedosissima mãe ensinou-a a rezar desde o colo materno. Por isso não é de estranhar que aos 13 anos fosse admitida na Associação das Filhas de Maria e se consagrasse a Nossa Senhora, segundo a doutrina de São Luís Grignion de Monfort. fez os estudos nos colégios da Congregação de Nossa Senhora.
Aos nove anos, começou a aprender a tocar harpa e fez tais progressos que aos onze recebeu o diploma, embora continuasse depois (1916-1918) a estudar música com as religiosas de Jesus e Maria, cuja fundadora foi a Beata Claudina Thévenet (1774-1837). Em 1918 voltou para casa e lá ficou até que, a 11 de Agosto de 1921, ingressou no noviciado destas religiosas, em Sillery. Nos três anos de permanência no seio da família, deu bastantes concertos musicais em reuniões e ajuntamentos, sem contudo se descuidar dos deveres para com Deus e aperfeiçoamento da própria alma.
A sua vida pôde, pois, dividir-se em duas partes: 24 anos no mundo e 8 no convento. Mas tanto uma como outra dominadas pelo desejo de agradar ao Senhor em tudo e sempre. De facto, aos 14 anos fez voto de virgindade e quando começou a primeira guerra mundial ofereceu-se como vítima de expiação.
No convento, os seus ardentissimos desejos eram de ser mártir, vítima e apóstola. A 23 de Outubro de 1924, com licença do director espiritual e da Superiora, fez voto de agir com  perfeição em pensamentos, desejos, palavras e acções por toda a vida.
Ao descobrir que estava diante de uma alma de predilecção, a Superiora pediu-lhe para escrever a sua autobiografia. Desta forma, após a sua morte, que ocorreu no dia 4 de Setembro de 1929, as prodigiosas graças que recebera de Deus e as heróicas virtudes da humilde religiosa tornaram-se amplamente conhecidas. Passou a ser invocada , e já no dia 4 de Setembro de 1939 se da um grande milagre que, depois de rigorosíssimas investigações, foi aprovado pelos professores consultados pela Santa Sé, de formas que o Santo Padre autorizou a publicação do respectivo decreto no dia 10 de Julho de 1990. Isto levou à beatificação da Serva de Deus no dia 20 de Março de 1993.
AAS 81 (1989) 1262-66; 82 (1990) 1636-80: L'OSS. ROM. 28.3.1993




Bonifacio I, Santo
XLII Papa
Bonifacio I, Santo




Martirologio Romano:
En Roma, en el cementerio de Máximo, en vía Salaria Nueva, sepultura de san Bonifacio I, papa, que trabajó para solucionar muchas controversias sobre disciplina eclesiástica (422).

Etimología: Bonifacio = que hace el bien. Viene de la lengua latina.

Elegido el 28 diciembre del 418; falleció en Roma, el 4 de septiembre del 422. Poco se conoce de su vida previa a su elección. El "Liber Pontificalis" lo llama un romano, e hijo del presbítero Jocundus. Se cree que ge ordenado por el Papa Damasus I (366-384) y que fue representante de Inocencio I en Constantinopla (c. 405).

A la muerte del Papa Zosimus, la Iglesia Romana entró en el quinto de sus cismas, con el resultado de dobles elecciones papales que perturbaron su paz durante las primeras centurias. Poco después de las exequias de Zosimus, el 27 diciembre, 418, una facción del clero romano formada principalmente por diáconos, tomó la basílica de Lateran y eligió como papa al Archidiácono Eulalius. El alto clero intentó entrar, pero fue violentamente rechazado por una chusma de partidarios de Eulalian.

Al día siguiente, ellos se reunieron en la iglesia de Theodora y eligieron como Papa, contra su voluntad, al anciano Bonifacio, un sacerdote muy estimado por su caridad, conocimientos, y buen carácter. El domingo 29 diciembre, fueron consagrados los dos, Bonifacio en la Basílica de San Marcelo, apoyado por nueve obispos provinciales y unos setenta sacerdotes; Eulalius en la basílica de Lateran en presencia de los diáconos, unos pocos sacerdotes y el Obispo de Ostia que fue convocado desde su lecho de enfermo para ayudar en la ordenación. Los dos procedieron a actuar como papas, y Roma comenzó a vivir en una tumultuosa confusión por el ruido producido por las facciones de ambos rivales. El Prefecto de Roma, Symmachus, hostil a Bonifacio, informó el problema al Emperador Honorius de Ravenna, y aseguró la confirmación imperial de la elección de Eulalius. Bonifacio fue expulsado de la ciudad. Sus partidarios, sin embargo, lograron hacerse oír por el emperador que convocó a un sínodo de obispos italianos en Ravenna para reunir a los papas rivales y discutir la situación (febrero, marzo, 419). Incapaz de alcanzar una decisión, el sínodo tomó unas pocas decisiones prácticas pendientes hasta un concilio general de obispos italianos, galos y africanos, a ser convocados en mayo para solucionar la dificultad. Pidió que ambos demandantes dejaran Roma hasta que se alcanzara una decisión, y prohibió el retorno bajo pena de condenación. Como Pascua, el 30 de marzo, estaba acercándose, Achilleus, Obispo de Spoleto, fue delegado para encabezar los servicios Pascuales en la vacante sede romana. Bonifacio fue enviado, aparentemente, al cementerio de Santa Felicitas en la Vía Salaria, y Eulalius a Antium. El 18 marzo, Eulalius volvió audazmente a Roma, reunió a sus partidarios avivando nuevamente la disputa, y rechazó con desprecio las órdenes del prefecto para dejar la ciudad; tomó la basílica de Lateran el sábado Santo (29 marzo), decidido a presidir las ceremonias pascuales. Las tropas imperiales fueron convocadas para deponerlo y hacer posible para Achilleus dirigir los servicios. El emperador, profundamente indignado con estos procedimientos, se negó a considerar nuevamente las demandas de Eulalius reconociéndose a Bonifacio como Papa legítimo (3 de abril, 418). Este último volvió a Roma el 10 abril y ge aclamado por el pueblo. Eulalius fue designado Obispo de Nepi en Toscana o de alguna sede en Campania, según los contradictorios datos de las fuentes del "Liber Pontificalis". El cisma había durado quince semanas. A comienzos de 420, la crítica enfermedad del papa, animó a los partidarios de Eulalius a hacer otro intento. Ya recuperado, Bonifacio pidió al emperador (1o. de julio, 420) prever alguna manera de evitar un nuevo cisma en el caso de su muerte. Honorius promulgó una ley estableciendo que, en el caso de elecciones Papales disputadas, no debe reconocerse ningún candidato, y debe efectuarse una nueva elección.

El reino de Bonifacio fue marcado por el gran celo y actividad en organizar la disciplina y la autoridad. Revirtió la política de su predecesor de dotar a ciertos obispos Occidentales con poderes extraordinarios del vicariato papal. Zosimus había dado a Patroclus, Obispo de Arles, extensa jurisdicción en las provincias de Viena y Narbonne, y lo había hecho intermediario entre estas provincias y la Sede Apostólica. Bonifacio disminuyó estos derechos primados y restauró los poderes metropolitanos de los obispos principales de provincias. Así él respaldó a Hilary, Arzobispo de Narbonne, en su elección de un obispo de la sede vacante de Lodeve, contra Patroclus que intentó designar a otro (422). Así, también, insistió para que Maximus, Obispo de Valencia, fuera juzgado por sus supuestos crímenes, no por un primado, sino por un sínodo de obispos galos, y prometió sostener su decisión (419). Bonifacio tuvo éxito en las dificultades de Zosimus con la Iglesia africana con respecto a las apelaciones a Roma y, en particular, en el caso de Apiarius. El Concilio de Cartago, habiendo escuchado las presentaciones de los delegados de Zosimus, envió a Bonifacio el 31 mayo, 419, una carta en respuesta al commonitorium de su predecesor. Declaraba que el concilio había sido incapaz de verificar los cánones que los delegados habían citado como de Nicena, pero que más tarde resultaron ser de Sardican. Estaba de acuerdo, sin embargo en observarlos hasta que pudiera efectuarse la comprobación. Esta carta se cita a menudo para ilustrar la actitud desafiante de la Iglesia africana ante la Sede Romana. Un estudio imparcial de la misma, sin embargo, debe llevar a una conclusión no más extrema que la de Dom Chapman: "fue escrita con considerable irritación, aunque en un muy estudiado tono moderado"(Revisión de Dublín. Julio, 1901, 109-119). Los africanos estaban irritados ante la insolencia de los delegados de Zosimus y se indignaron por ser instados a obedecer leyes que pensaron no tenían una consistente fuerza en Roma. Esto ellos se lo manifestaron a Bonifacio directamente; todavía, lejos de repudiar su autoridad, le prometieron obedecer las leyes sospechosas, mientras que reconocieron la función del Papa como guardián de la disciplina de la Iglesia. En 422 Bonifacio recibió la apelación de Anthony de Fussula que, a través de los esfuerzos de San Agustín, había sido depuesto por un sínodo provincial de Numidia, y decidió que debía ser restaurado en el caso de que su inocencia se estableciera. Bonifacio apoyó ardientemente a San Agustín en su combate contra el Pelagianismo. Habiendo recibido dos cartas de Pelagian que calumniaban a Agustín, se las envió. En reconocimiento de esta lealtad Agustín dedicó a Bonifacio su respuesta, contenida en "Contra das Epístolas Pelagianoruin Libri quatuor".

En el Este, mantuvo celosamente su jurisdicción sobre las provincias eclesiásticas de Illyricurn, sobre las que el Patriarca de Constantinopla estaba intentando afianzar el mando a causa de volverse una parte del imperio Oriental. El Obispo de Thessalonica había sido constituido vicario papal en este territorio, mientras ejercía su jurisdicción por encima de los metropolitanos y obispos. Por las cartas a Rufus, el titular contemporáneo de la sede, Bonifacio vigiló estrechamente los intereses de la iglesia de Illyrian e insistió en la obediencia a Roma. En 421, el descontento expresado por ciertos obispos, a causa de la negativa del Papa para confirmar la elección de Perigines como Obispo de Corinto a menos que el candidato fuera reconocido por Rufus, sirvió como pretexto para que el joven emperador Theodosius II concediera el dominio eclesiástico de Illyricurn al Patriarca de Constantinopla (14 julio, 421). Bonifacio protestó ante Honorius por la violación de los derechos de su sede, y prevaleció sobre él, que instó a Theodosius para que rescinda su promulgación. La ley no fue promulgada, pero permaneció en los códigos de Theodosian (439) y Justiniano (534) y causó muchos problemas a los papas subsiguientes. Por una carta del 11 marzo, 422, Bonifacio prohibió la consagración en Illyricum de cualquier obispo que Rufus no hubiera reconocido. Bonifacio renovó la legislación del Papa Soter, prohibiendo a las mujeres tocar los sagrados linos o intervenir en el quemado de incienso. Dio fuerza a las leyes que prohibían a los esclavos ser clérigos. Fue enterrado en el cementerio de Maximus en la Vía Salaria, cerca de la tumba de su favorito, San. Felicitas en cuyo honor y en gratitud por su ayuda, le había erigido un oratorio encima del cementerio que lleva su nombre.

Ida de Herzfeld, Santa
Viuda
Ida de Herzfeld, Santa

Ida de Herzfeld, Santa



Martirologio Romano:
En Herzfeld, de Sajonia (Alemania), santa Ida, viuda del duque Ecberto, insigne por su asidua oración y caridad para con los pobres.

Etimología: Ida = la que es laboriosa, del germánico

Santa Ida de Herzfeld era bisnieta de Carlomagno y creció en su corte.

Por arreglo del emperador, se casó con Lord Egbert (Ecberto). Tuvo un hijo: Warin, que entró como monje en Corvey.

Se quedó viuda en 811, siendo muy joven. No se volvió a casar, y dedicó el resto de su vida al cuidado de los pobres.

Hizo construir una iglesia en Hofstadt, Westfalia, y el convento de Herzfeld. Murió en 813 por causas naturales; la enterraron en el convento de Herzfeld.

Fue canonizada el 26 de noviembre de 980. 

Marcelo de Chalons-sur-Saone, Santo
Mártir
Marcelo de Chalons-sur-Saone, Santo


Martirologio Romano: En Chalons-sur-Saone, en la Galia Lugdunense, san Marcelo, mártir (s. III-IV)

Etimología: Marcelo = pequeño martillo, del latín



La matanza de los mártires de Lyon, con el obispo San Potino a la cabeza, tuvo lugar durante la persecución de Marco Aurelio, en el año 177. Fue por entonces cuando Marcelo, un sacerdote, recibió un aviso del cielo como dice su "passio" y consiguió escapar de la muerte y refugiarse en Chalon-sur-Saône. 

Ahí recibió hospedaje por parte de un pagano y, en cuanto Marcelo vio que su benefactor quemaba incienso ante las imágenes de Marte, Mercurio y Minerva, se propuso demostrarle su error y tras una serie de pláticas, le convirtió al cristianismo.

Cierto día, Marcelo emprendió un viaje hacia al norte y en el camino se encontró con la comitiva del gobernador Prisco, quien le invitó a un banquete en su casa. Marcelo aceptó en convite y se trasladó a la casa del gobernador; pero al caer en la cuenta de que Prisco y sus invitados se disponían a realizar algunos ritos religiosos paganos, se disculpó de tomar parte en la celebración, porque él era cristiano.

Semejante declaración causó estupor entre los presentes que, indignados, se precipitaron sobre el sacerdote para matarle ahí mismo, mediante el feroz procedimiento de atarle a dos troncos de árboles jóvenes doblados y mantenidos en tensión para que, al soltarlos, desmembraran al mártir.

El gobernador ordenó a Marcelo que hiciese un acto de adoración ante una estatua de Saturno y como el sacerdote se negó rotundamente, Prisco ordenó que le mataran sin recurrir al procedimiento de los arbolillos jóvenes, porque era demasiado rápido. En consecuencia, se llevaron a Marcelo a las orillas del río Saône, lo enterraron hasta el pecho en la tierra apretada y ahí le dejaron, inmovilizado y abandonado a su suerte. A los tres días, murió de hambre y sed.

Alban Butler menciona, junto con San Marcelo, al mártir San Valeriano, a quien se nombra el 15 de septiembre en el Martirologio Romano. Se dice que Valeriano huyó de la prisión al mismo tiempo que Marcelo y que fue decapitado por causa de la fe en Tournus, cerca de Autum.

Irmgarda (Irma) de Süchteln, Santa
Condesa
Irmgarda (Irma) de Süchteln, Santa

Irmgarda (Irma) de Süchteln, Santa



Martirologio Romano: En Colonia, de la Lotaringia, santa Irmgarda, condesa de Süchteln, que utilizó sus bienes en la construcción de iglesias (c. 1089).


Irma Santa Irma Condesa de Süchteln, pertenecía probablemente a la familia ducal de Luxemburgo. Murió en olor de santidad en Colonia y sus restos reposan detrás del altar mayor de la catedral de esta ciudad.
 

Catalina Mattei de Racconigi, Beata
Virgen
Catalina Mattei de Racconigi, Beata

Catalina Mattei de Racconigi, Beata




Martirologio Romano: En Carmagnoles, del Piamonte, en Italia, beata Catalina Mattei, virgen, religiosa de las Hermanas de Penitencia de Santo Domingo, que, viviendo con una salud muy precaria, soportó con admirable caridad y abundancia de virtudes las calumnias humanas y todo tipo de tentaciones (1547).


La Beata piamontesa Catalina Racconi fue una viva copia de Santa Catalina de Siena, a quien, por una celeste visión, adoptó como maestra. Catalina tenía quince años cuando se le apareció la Santísima Virgen, que tomando la mano de la joven, la unió a la del Divino Redentor, diciendo: "Te doy por esposo a mi Hijo, en fe, esperanza y caridad".

En otra visión, apareciéndosele la Santísima Virgen con hábito dominico, le mandó que entrara en la Tercera Orden, prediciendo que en corto tiempo los hermanos abrirían un convento en Racconigi.

Jesús enriqueció a su esposa con gracias extraordinarias y un sin número de favores. La imprimió con los santos estigmas, le ciñó una corona de espinas.

Su sóla esperanza fue siempre Jesús, tras los dolores, humillaciones, y calumnias de que fue objeto.

Con su palabra iluminada y sus oraciones, condujo innumerables almas a Dios.

Se ofreció como víctima para obtener una tregua de las continuas guerras que asolaban su patria y fue escuchada.

Murió en Caramagna, donde se había refugiado para sustraerse de los ímpetus de sus detractores, el 4 de septiembre de 1547. Según sus deseos, su cuerpo fue depositado en la iglesia parroquial de los Dominicos en Garessio.

El Papa Pío VII, el 9 de abril de 1808 ratificó su culto, concediendole Misa y Oficio propios
 


Nicolás Rusca, Beato
Sacerdote y mártir
Nicolás Rusca, Beato

Sacerdote y Mártir

Martirologio Romano: En Thusis, Suiza, Beato Nicolás Rusca, sacerdote de la diócesis de Como, a quien enemigos de la fe lo torturarab hasta la muerte. ( 1618)

Fecha de beatificación: 21 de abril de 2013, durante el pontificado de S.S. Francisco

Nacido en la tesinence comuna de Bedano (Suiza), que en aquel entonces estaba bajo dominio milanés. Sus padres fueron Giovanni Antonio Rusca y Daria Quadrio, ambos pertenecientes a nobles familias de Lariano (Italia) y Tesino (Suiza).

Estudió en Pavía, luego en Roma y finalmente se traslado al Colegio helvético de Milán bajo la protección de Carlo Borromeo. Se dice que Borromeo, impresionado por el joven seminarista, le dijo: "Hijo mío, hay que pelear la buena batalla, compite tu carrera. Por ti ha sido repuesta la corona de justicia, corona que te entregará aquel día el justo Juez".

Ordenado sacerdote el 23 de mayo de 1587, el obispo de Como Gianantonio Volpi lo coloca por primera vez en la ciudad de Sessa (Suiza) y luego fue electo arcipreste de Sondrio (Italia).

Estamos en el año 1590, son tiempos muy difíciles, tanto por el contraste entre católicos y protestantes -como resultado de la propagación de las reformas zuingliana1 y calvinista entre los Grisones a la que estaban sujetos Valtelina, Chiavenna y Bormio-, como por la fuerte decadencia de las propias instituciones eclesiásticas tradicionales.

Rusca era un sacerdote de la cultura profunda y generosa entrega pastoral, guió con gran equilibrio y moderación a la comunidad católica de Sondrio, influyendo en toda la Valtellina.

Esto no le impidió, sin embargo, ser víctima inocente de los conflictos, cada vez mayores, (sobre todo en la República de Tres Ligas2) entre las diversas facciones políticas y religiosas.

Nicolás Rusca fue detenido en 1618 y encarcelado en Thusis, donde terminaban normalmente todos los católicos acusados de algún supuesto delito político. Fue juzgado por un tribunal parcializado, representante de un determinado grupo político-religioso.

El proceso incluía, en esos tiempos, una dosis considerable de torturas, que Rusca sufrió con una constancia superior a las fuerzas humanas hasta que el 4 de septiembre de 1618, al repetirse el martirio del potro expiró, al no poder ya resistir tal tormento.

S.S. Benedicto XVI firmó el 19 de diciembre de 2011 el decreto con el cual se reconoce el martirio de este Siervo de Dios, lo cual permitirá su próxima beatificación que se realizará, Dios mediante, el 21 de abril de 2013.
responsable de la traducción: Xavier Villalta


NOTAS:
1 Reforma protestante iniciada por Ulrico Zuinglio y que dio inicio a la Iglesia Reformada Suiza.

2 República de las Tres Ligas, o sencillamente Tres Ligas, fue una alianza acordada en 1471 entre la Liga de la Casa de Dios (formada por los representantes de 6 valles y de la ciudad de Coria), la Liga de las Diez Jurisdicciones (integrada por diversas comunidades alpinas) y la Liga Gris (formada en el Rin anterior, región de Raetia). Al fundarse la República Helvética en 1803, pasó a ser conocido como el cantón de los Grisones.

Buenaventura Muñoz Martínez, Beato
Mártir, 4 de septiembre
Buenaventura Muñoz Martínez, Beato
Buenaventura Muñoz Martínez, Beato

Clérigo y Mártir

Martirologio Romano: En diversos lugares de Murcia, España, Beato Antonio (en el siglo Miguel Faúndez López), sacerdote profeso de la Orden de los Hermanos Menores y tres compañeros, asesinados por odio a la fe. ( 1936)

Fecha de Beatificación: 13 de octubre de 2013, durante el pontificado de S.S. Francisco.
Fr. Buenaventura (Baltasar Mariano Muñoz Martínez) Clérigo profeso de la Orden de Frailes Menores. Nació el 7 de diciembre de 1912 en Santa Cruz en la provincia de Murcia, siendo bautizado con el nombre de Baltasar Mariano.

En 1930 ingresó en el noviciado de los Frailes Menores, adoptando el nombre de Buenaventura, y en el año 1935 profesó los votos solemnes o perpetuos.

El 24 de julio de 1936, a causa de la incipiente persecución religiosa, se refugió en la casa de su familia. En las primeras horas del día 4 de septiembre fue arrestado en casa de sus padres y conducido al lugar del martirio, junto con el sacerdote diocesano D. Pedro Sánchez Barba. Su cuerpo ensangrentado y con la sonrisa en el rostro, fue encontrado por sus hermanos algunas horas después en el lugar conocido por "Cuello de la Tinaja"

Este grupo de mártires está integrado por:

1. ANTONIO (MIGUEL FAÚNDEZ LÓPEZ), sacerdote profeso, Orden Frailes Menores
nacimiento: 23 Julio 1907, en La Hiniesta, Zamora (España)
martirio: 19 Septiembre 1936 en Bullas, Murcia (España)

2. BUENAVENTURA (BALTASAR MARIANO MUÑOZ MARTÍNEZ), clérigo profeso, Orden Frailes Menores
nacimiento: 7 Diciembre 1912 en Santa Cruz, Murcia (España)
martirio: 4 Septiembre 1936 en Cuello de Tinaja, Murcia (España)

3. PEDRO SÁNCHEZ BARBA, sacerdote diocesano y terciario franciscano
nacimiento: 1 Junio 1895 en Llano de Brujas, Murcia (España)
martirio: 4 Septiembre 1936 en Cuelo de Tinaja, Murcia (España)

4. FULGENCIO MARTÍNEZ GARCÍA, sacerdote diocesano y terciario franciscano
nacimiento: 14 Agosto 1911 en Ribera de Molina, Murcia (España)
martirio: 4 Octubre de 1936 en Espinardo, Murcia (España)

Pedro Sánchez Barba, Beato
Sacerdote y mártir, 4 de septiembre
Pedro Sánchez Barba, Beato
Pedro Sánchez Barba, Beato

Sacerdote Mártir

Martirologio Romano: En diversos lugares de Murcia, España, Beato Antonio (en el siglo Miguel Faúndez López), sacerdote profeso de la Orden de los Hermanos Menores y tres compañeros, asesinados por odio a la fe ( 1936)

Fecha de Beatificación: 13 de octubre de 2013, durante el pontificado de S.S. Francisco.
Nació en Llano de Brujas el 1 de Julio de 1895, segundo de siete hermanos. Sus padres José y Encarnación educaron a sus hijos en la piedad y vida cristiana dando ejemplo de Amor a Dios y al prójimo. Bautizado el día 2, Visitación de la Virgen, en la Iglesia de Nuestra Señora de Las Lágrimas. Confirmado por el Sr. Obispo de Cartagena Tomás Bryan y Livermore.

Estudió en el Seminario de Murcia, ordenado sacerdote el 14 de Junio de 1919 fue nombrado Administrador del Seminario San José, de “La Verdad” y Consiliario de la Confederación Católica Agraria, fundada en Murcia secundando los deseos de la Iglesia en el campo social.

Ecónomo de San Bartolomé desde el año 1931. Su celo sacerdotal por la instrucción religiosa de sus feligreses le llevó a cuidar la homilía y los Círculos de Estudio con jóvenes siendo su Parroquia de las primeras donde se implantó y organizó la incipiente Acción Católica.

Socorría a los pobres al igual que procuraba que las mujeres de mala vida volvieran a la honradez y vida cristiana. Muy penitente de seminarista y de sacerdote usaba cilicios para mortificar su cuerpo. Sacerdote de gran vida interior, en unos Ejercicios Espirituales, pidió a Dios la gracia del martirio. Llevado de este anhelo de perfección, ingresó muy joven en la Tercera Orden de San Francisco, cuyo cordón llevaba siempre ceñido interiormente a la cintura. Pulcro y cuidadoso de presentarse de un modo decoroso y digno del sacerdote.

Cuando fueron a incendiar el edificio de “La Verdad”, se mostró fiel a su deber no queriendo abandonar su puesto. Al ser quemada la puerta de San Lorenzo, temió por la de San Bartolomé y se quedó en vela toda la noche con algunos jóvenes de Acción Católica. Decía: “Lo que sea de la Iglesia será de mi”.

La noche del 3 al 4 de Septiembre, hombres armados fueron a casa de sus padres, en Llano de Brujas y, habiéndose llevado previamente a dos de sus hermanos,-José y Fulgencio-, volvieron por él. Al proponerle que renegara de su condición de sacerdote dijo: “Eso jamás. Mi Fe y mi vocación valen más que mi vida”. Entre blasfemias e injurias le llevaron a la muerte según la orden dada de matarle a él y al religioso franciscano Fray Buenaventura Muñoz Martínez O.F.M. Soltaron a José pero a Fulgencio no.

Instigados a que dijeran que eran fascistas, D. Pedro contestó: “Nosotros de fascistas nada; a mí si me queréis matar como sacerdote… pero a este hermano mío os pido que lo dejéis para que cuide de mi madre anciana, que necesita de él”. Dispararon contra los tres pero Fulgencio no murió siendo testigo de excepción de todo lo que aconteció.

A D. Pedro lo mataron por ser sacerdote. Aceptó la muerte como un testimonio de amor a Cristo y de perseverancia en su fe como lo había pedido en los Ejercicios Espirituales. Había dicho a sus amigos: “Buscar yo la muerte no; pero si nos la dan, ¡Qué mejor dicha!”

Este grupo de mártires está integrado por:

1. ANTONIO (MIGUEL FAÚNDEZ LÓPEZ), sacerdote profeso, Orden Frailes Menores
nacimiento: 23 Julio 1907, en La Hiniesta, Zamora (España)
martirio: 19 Septiembre 1936 en Bullas, Murcia (España)

2. BUENAVENTURA (BALTASAR MARIANO MUÑOZ MARTÍNEZ), clérigo profeso, Orden Frailes Menores
nacimiento: 7 Diciembre 1912 en Santa Cruz, Murcia (España)
martirio: 4 Septiembre 1936 en Cuello de Tinaja, Murcia (España)

3. PEDRO SÁNCHEZ BARBA, sacerdote diocesano y terciario franciscano
nacimiento: 1 Junio 1895 en Llano de Brujas, Murcia (España)
martirio: 4 Septiembre 1936 en Cuelo de Tinaja, Murcia (España)

4. FULGENCIO MARTÍNEZ GARCÍA, sacerdote diocesano y terciario franciscano
nacimiento: 14 Agosto 1911 en Ribera de Molina, Murcia (España)
martirio: 4 Octubre de 1936 en Espinardo, Murcia (España)

93159 > Beato Bernardo da Lugar Nuevo de Fenollet (José Bleda Grau) Religioso e martire 4 settembre MR

89042 > San Bonifacio I Papa 4 settembre MR

69010 > San Caletrico di Chartres Vescovo 4 settembre MR

95904 > Santa Candida di Napoli 4 settembre

90799 > Beata Caterina Mattei da Racconigi Domenicana 4 settembre MR

93462 > Beato Francesco Sendra Ivars Sacerdote e martire 4 settembre MR

69020 > San Fredardo (Fredaldo) di Mende Vescovo 4 settembre MR

92557 > San Giuseppe Patriarca, figlio di Giacobbe 4 settembre

95730 > Beato Giuseppe di Gesù e Maria (José Vicente Hormaechea y Apoitia) Sacerdote trinitario, martire 4 settembre

69060 > Beato Giuseppe Pasquale Carda Saporta Sacerdote e martire 4 settembre MR

91888 > Sant' Ida di Herzfeld Vedova 4 settembre MR

69030 > Sant' Irmengarda (Irmgarda) di Suchteln 4 settembre MR

93492 > San Marcello di Chalon-sur-Saone Martire 4 settembre MR

92540 > Beata Maria di S. Cecilia Romana (Maria Dina Bélanger) Vergine 4 settembre MR

69000 > San Mosè Profeta 4 settembre MR

95587 > Beato Nicola Rusca Sacerdote e martire 4 settembre

94588 > Beato Pietro di San Giacomo Merceario 4 settembre

69050 > Santa Rosalia Vergine, eremita di Palermo 4 settembre MR

69040 > Beato Scipione Gerolamo Brigeat de Lambert Martire 4 settembre MR








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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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    ATENÇÃO:
  • Enquanto não ficar regularizada a publicação deste blogue, as NOTAS que vinham aqui sendo publicadas, estarão suspensas SINE DIE,
  • Motivo pelo qual não vejo justificação para as continuar a publicar, enquanto tal não suceder, pois também os outros textos terão de sofrer alterações, ou melhor, têm de ser devidamente actualizados (pois apesar de tudo, estou esperançado em que possa resolver os problemas técnicos dentro do mais breve espaço de tempo possível).
  • Prevenindo novas suspensões que possam vir a acontecer, vou tentar agendar as publicações diárias desta 1ª rubrica SANTOS DE CADA DIA, e à medida que me for possível, tentarei também recuperar as restantes rubricas, pelo menos e PARA JÁ até ao fim do corrente mês de Setembro.
  • Não estranhem, portanto, que diariamente possam vir a ser publicados números atrasados das restantes páginas, (alguns deles, no mesmo dia, embora em horas diferentes).
  • Depois se verá, se Deus quiser e se me permitir continuar esta tarefa a que meti ombros há quase seis anos.
  • BENDITO SEJA DEUS.
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    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...